Peças para o próximo leilão

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  • CONDE GUILHERME PRATES   RARA BANDEIRA OFICIAL PAULISTA UTILIZADA PELO GUARDA BANDEIRAS QUE A CONDUZIA A FRENTE DOS  BATALHÕES BANDEIRANTES NA REVOLUÇÃO DE 1932 (VIDE FOTOGRAFIA DOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE). GRANDE E BELA BANDEIRA COSTURADA EM LINHO COM EMBLEMA BORDADO COM AS ARMAS PAULISTAS CRIADAS PELO PINTOR WASTH ROGRIGUES, ADOTADAS EM AGOSTO DE 1932 PELO GOVERNO PEDRO DE TOLEDO . UM ESCUDO VERMELHO E UMA ESPADA COM O PUNHO VOLTADO PARA BAIXO SOBRE O CRUZAMENTO DE UM RAMO DE LOURO, À DIREITA E UM RAMO DE CARVALHO, À ESQUERDA. A LÂMINA SEPARA AS LETRAS "SP". O TIMBRE É UMA ESTRELA EM PRATA. O SUPORTE SÃO DOIS RAMOS DE CAFEEIRO FRUTIFICADOS (A RIQUEZA PAULISTA). PRO SAO PAULO FIANT EXIMIA (POR SÃO PAULO FAÇAM-SE GRANDE COISAS). ESSA BANDEIRA PERTENCEU AO CONDE GUILHERME PRATES QUE CONTAVA COM 40 ANOS DE IDADE QUANDO ECLODIU A REVOLUÇÃO E INTEGROU-SE ÀS TROPAS PAULISTAS NO MOVIMENTO CONTRA A DITADURA VARGAS EM PROL DO RETORNO AO ESTADO CONSITUCIONAL DE DIREITO. LUTOU NO FRONT DA FRENTE NORTE (VALE DO PARAÍBA) SETOR DE CUNHA, PRÓXIMO A SÃO LUIZ DE PARAITINGA. SÃO PAULO, 1932, 82 X 140 CMNOTA: Mesmo com a bandeira paulista tendo sido adotada logo após a proclamação da república não havia culto cívico por parte dos paulistas que preferiam honrar o pavilhão nacional. A Revolução de 32 mudou tudo, o civismo separatista trouxe o culto à Bandeira do Estado, afinal foi uma história que se fez com sangue derramado e muitas vidas perdidas. A Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 1932 ou Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, Brasil, entre os meses de julho e outubro de 1932, que tinha por objetivo a derrubada do governo provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil. Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia de que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A Revolução de 1930 impediu a posse do ex-presidente do estado de São Paulo, Júlio Prestes, na presidência da República e derrubou do poder o presidente da república Washington Luís colocando fim à República Velha, invalidando a Constituição de 1891 e instaurando o governo provisório, chefiado pelo candidato derrotado das eleições de 1930, Getúlio Vargas.Atualmente, o dia 9 de julho, que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de sua história. No total, foram 87 dias de combates (de 9 de julho a 4 de outubro de 1932 - sendo os últimos dois dias depois da rendição paulista), com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2200 mortos, sendo que numerosas cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido aos combates. São Paulo, depois da revolução de 32, voltou a ser governado por paulistas, e, dois anos depois, uma nova constituição foi promulgada, a Constituição de 1934.
  • RARO RELÓGIO DE BOLSO COMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DA INDENPENDÊNCIA DO BRASIL, DITO FICO,  COM CAIXA EM OURO 18K. BELÍSSIMO PROJETO DA CASA DA MOEDA DO BRASIL COM FINANCIAMENTO DO BANCO DO BRASIL, OS RELÓGIOS DE ENCOMENDA CONHECIDOS COMO FICO FORAM CONSTRUÍDOS NA BÉLGICA EM 1920. FOI IDEALIZADO DE FORMA MAGNIFICA PARA VALORIZAR DATAS, EVENTOS E PERSONAGENS DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL EM 1822. FORAM CUNHADO EM NÚMERO DE 5000 UNIDADES EM METAL PRATEADO E RARISSIMAS 200 UNIDADES EM OURO. ESSE RELÓGIO EM PREGÃO É UM DOS 200 EXEMPLARES QUE FORAM ENCOMENDADOS PARA AUTORIDADES E PERSONALIDADES DA ÉPOCA. ESSE EM QUESTÃO, ESTÁ DEDICADO AO CAPITÃO HENRIQUE BRIAND DA SILVA PINTO, INTENDENTE (COMO ERA CONHECIDO O CARGO DE PREFEITO NA ÉPOCA) DA CIDADE DE CARUARÚ NA BAHIA, NA ÉPOCA DO CENTENÁRIO EM 1922. A DEDICATÓRIA DIZ: A HENRIQUE PINTO HOMENAGEM DOS SEUS AMIGOS PELA SUA PROFÍCUA ADMINISTRAÇÃO EM CARUARÚ, 1919-1922,  NESSE RELÓGIO HISTÓRICO, A PALAVRA FICO É ESTAMPADA NA PARTE EXTERNA DO PENDANT. AO REDOR DA CAIXA PRINCIPAL ESTÃO EM RELEVO AS SEGUINTES INSCRIÇÕES: 25 DE MARÇO DE 1825  OUTORGA DA PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL.  13 DE MAIO DE 1888  DATA DA ASSINATURA DA LEI ÁUREA PELA PRINCESA ISABEL E O CONSELHEIRO RODRIGO AUGUSTO DA SILVA EXTINGUINDO A ESCRAVIDÃO NO BRASIL. 15 DE NOV DE 1889  PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA BRASILEIRA POR MARECHAL DEODORO DA FONSECA.  24 DE FEV DE 1891 -PROMULGAÇÃO DA PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO REPUBLICANA DO BRASIL. A PARTE POSTERIOR DA CAIXA POSSUI DUAS TAMPAS, A TAMPA EXTERNA TRAZ EM ALTO RELEVO A IMAGEM DE D. PEDRO I NA CENA DO GRITO DO IPIRANGA E ACIMA DA IMAGEM A INSCRIÇÃO INDEPENDÊNCIA OU MORTE. NOTE-SE QUE JUNTO A FIGURA DE DOM PEDRO I ESTÁ REPRESENTADO O BRIGADEIRO JORDÃO.  AO SE PRESSIONAR A COROA ABRE-SE A TAMPA QUE PROTEGE A MÁQUINA, ESTA TEM O BUSTO DE JOSÉ BONIFÁCIO EM RELEVO E A INSCRIÇÃO GLÓRIA AOS FUNDADORES DA INDEPENDÊNCIA. JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADA E SILVA É CONHECIDO COMO PATRIARCA DA INDEPENDÊNCIA. NELE VÊ-SE AS ARMAS NACIONAIS OU O BRASÃO DE ARMAS DO BRASIL  UM DOS QUATRO SÍMBOLOS OFICIAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, CONFORME ESTABELECE O ART. 13,  1.º, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. O MECANISMO É UM CHRONOMETRE PRIMA A CORDA COM DURAÇÃO DE APROXIMADAMENTE 30 HORAS E 15 RUBIS. O RELÓGIO FOI PRODUZIDO NO GOVERNO DO ENTÃO 11 PRESIDENTE DA REPÚBLICA BRASILEIRA O SENHOR EPITÁCIO LINDOLFO DA SILVA PESSOA, QUE FOI DE 28 DE JULHO DE 1919 A 15 DE NOVEMBRO DE 1922. TUDO REFERENTE A ESSE PERÍODO E A ESSE RELÓGIO SE ENCONTRA NO ARQUIVO NACIONAL, NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, QUE FOI A CASA DA MOEDA DO BRASIL NO PERÍODO DE 1868 A 1884. UM PRÉDIO HISTÓRICO DE CONSTRUÇÃO NEOCLÁSSICA, QUE FOI RESTAURADO PELO BNDES E PELA FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO EM 2001. BÉLGICA, 1920, 53 MM DE DIAMETRO. 110 G
  • IMPERADOR DOM PEDRO II  PRECIOSO RELÓGIO DE BOLSO DITO CAÇADOR COM CAIXA EM  OURO 18K E ESMALTE. TAMPA FRONTAL TEM RESERVA COM RETRATO DE DOM PEDRO II EM ESMALTE PINTADO A PARTIR RETRATO EXCECUTADO POR VICTOR FROND  EM 1860. O IMPERADOR É APRESENTADO CINGINDO  A IMPERIAL ORDEM DO CRUZEIRO DO SUL E O TOSÃO DE OURO. O RETRATO É CERCADO POR LAURÉIS. A TAMPA TRASEIRA TEM BRASÃO DO IMPÉRIO BRASILEIRO EM ESMALTE, ALADO POR RAMOS DE CAFÉ E FUMO SOB COROA IMPERIAL. ESSE RELÓGIO SINGULAR, FOI ADQUIRIDO EM LEILÃO DA CASA LEONE REALIZADO EM 9 DE SETEMBRO DE 1991 ONDE FIGUROU NA CAPA DO CATÁLOGO (VIDE FOTO DO CONVITE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE). MECANISMO NECESSITA REVISÃO E ALGUMAS PERDAS NO ESMALTE DO BRASÃO IMPERIAL. EUROPA, DEC. 1860. 64,5 G.  42 MM DE DIAMETRO.
  • D.PEDRO II  SERVIÇO DE CAÇA. BELO E MUITO RARO PRATO DE SOBREMESA EM PORCELANA, PASTA DURA, OFERECIDO POR NAPOLEÃO III, DA FRANÇA, A D. PEDRO II. ABA PROFUSAMENTE DECORADA POR FAIXA AZUL ENTRE FRISOS A OURO, COM SINGELOS DETALHES FITOMORFOS,. ESPAÇADAS EM QUATRO RESERVAS FLORES E FRUTOS. NA CALDEIRA EXUBERANTE REPRESENTAÇÃO DE FRUTOS DE DAMASCO PRESOS A RAMAGEM. PEÇA DO MESMO SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDA NA PÁGINA 211 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL DE JENNY DREYFUS. SÉCULO XIX. 20,5 CM.
  • IMPERATRIZ DONA AMÉLIA - SEGUNDA IMPERATRIZ DO BRASIL E SEGUNDA CONSORTE DE DOM PEDRO I. RARO PRATO EM PORCELANA DO SERVIÇO DE CASAMENTO. PRATO QUE INTEGROU O SERVIÇO DE CASAMENTO DA SEGUNDA IMPERATRIZ DO BRASIL DONA AMÉLIA DE LEUCHTENBERG. ABA COM BORDA FILETADA EM OURO, DIVIDIDA EM SEIS PARCELAS APARTADAS POR FRISOS LONGITUDINAIS EM OURO. AS PARCELAS SÃO DECORADAS COM RESERVAS CONTENDO ANFORAS, FLORES E GREGAS. CALDEIRA CONTEM RESERVA COM CRIANÇAS EM TRONO DE SALTIMBANDO EM APRESENTAÇÃO. ESSE MESMO SERVIÇO CONTÉM DECORAÇÃO VARIANDO NA CALDEIRA COM FRUTOS, FLORES, PAISAGENS, SEM DECORAÇÃO INTERNA E FRUTEIRAS. Reproduzido à página 177 do livro "Louça da Aristocracia no Brasil", por Jenny Dreyfus. França, DEC. 1830. 23  CM DE DIAMETRO NOTA: Dona Amélia, nossa segunda Imperatriz, teve fugaz passagem na História do Brasil, mas deixou nela bela e perfumada marca. A perda prematura de D. Leopoldina levara D. Pedro I a buscar nas Cortes europeias uma nova consorte, encontrada por seus enviados nessa princesa bávara de 17 anos, que ao nome ilustre de Leuchtenberg somava os predicados de virtude e formosura. Chegada ao Rio de Janeiro em 16 de outubro de 1829, D. Amélia, no dia imediato, recebia com o Imperador a bênção nupcial e era apresentada aos quatro filhos que ele dera a D. Leopoldina. Cheia de afeto, a nova Imperatriz cobriu de abraços carinhosos aquelas crianças que recebia como suas. Dois anos depois, porém, D. Pedro I abdicava, na fundada esperança de assegurar, em torno da pessoa de seu filho, a unidade do novo Império. Dona Amélia perdia assim, de um golpe, a situação de Imperatriz, a Pátria e os filhos que adotara. O devotamento de D. Amélia a D. Pedro, nas vicissitudes que se seguiram, até sua morte em 1834, o benéfico influxo de sua firmeza de caráter sobre o impulsivo esposo, a dedicação à única filha de ambos, D. Maria Amélia, até a morte precoce dela aos 22 anos, o recolhimento austero que se impôs depois no Paço das Janelas Verdes, em Lisboa, já não são partes das Histórias do Brasil, mas fazem pensar no espaço que ela teria ocupado, e no bem que teria feito, se aqui tivesse podido permanecer. Fez questão de se fazer tratar, até sua morte, aos 61 anos, como Imperatriz Viúva do Brasil. Solenemente trasladados para o Brasil, em 1982, seus restos repousam junto aos de D. Pedro I e de D. Leopoldina, no Monumento do Ipiranga. (D. LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA)
  • DOM PEDRO I - SERVIÇO DA ILÚSTRISSIMA CÂMARA OU SERVIÇO FUMO E CAFÉ RARO PRATO EM PORCELANA COM ABA DECORADA COM LUXURIANTE GUIRLANDA COM FLORES COLORIDAS. CALDEIRA DE RAMO DE FUMO E CAFÉ UNIDOS POR CAPRICHADO LAÇO. FOI ENCOMENDADO PELA SENADO DA CORTE PARA SER OFERTADO AO IMPERADOR DOM PEDRO I, QUE EM 1823 CONFERIU AO PARLAMENTO CARIOCA A HONRARIA DO TÍTULO DE ILUSTRÍSSIMA CÂMARA MUNICIPAL(VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE O ANTIGO PRÉDIO DA ILUSTRISSIMA CÂMARA DO RIO DE JANEIRO NA ÉPOCA DE DOM PEDRO I). O ANÚÁRIO DO MUSEU IMPERIAL BRASILEIRO PUBLICADO EM 1942 TRAZ SOBRE ESSE SERVIÇO, AS SEGUINTES INFORMAÇÕES: Ainda desse tempo um belíssimo serviço, também raro nas nossas coleções. É o que pertenceu a ilustríssima Câmara Municipal do Primeiro Reinado, todo branco, borda em cercadura de flores, ramos de fumo e café ao centro. Pinturas a encarnado e verde, lembrando muito a decoração da fábrica Dagoty, têm eles, entretanto, a marca de De Roche 12. Ao que já ouvi dizer de pessoa informada, esse aparelho foi, quase em vésperas da abdicação, presenteado pelo imperador a uma afilhada de batismo, de família afeiçoada ao paço e moradora no caminho velho de Botafogo 13. Em seguida, dispersou-se pelos leilões e antiquários, alcançando os museus e as mãos ciosas dos felizardos que possuem restos dele. MARCA DO DECORADOR DEROCHE NO VERSO. PEÇA IDÊNTICA INTEGRA O ACERVO DO MUSEU IMPERIAL EM PETRÓPOLIS E ENCONTRA-SE REPRODUZIDO A PÁG. 207 DO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL", POR JENNY DREYFUS. INÍCIO DO SÉCULO XIX. 21,5 CM DE DIAMETRO. NOTA: A Câmara Municipal foi desde sempre um órgão prestigiado na administração portuguesa e também na de suas colônias. Era destinada aos cidadãos proeminentes da sociedade. No Rio de Janeiro, sede do Reino Unido nos tempos de Dom João VI e sede da Corte do Império a partir de Dom Pedro I, tão mais importante foi a Câmara do Senado Municipal. Tal foi que em 1823 nas festividade de aniversário do célebre Dia do Fico, o primeiro passo para nossa Independência no ano seguinte, o Imperador achou por bem galardoar a Câmara com o título de ILUSTRÍSSIMA CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO A distinção dos vereadores já se dava com as vestimentas. Havia um traje especial desde as ordenações da restauração de Portugal. No auto de levantamento e juramento do d. João IV, a 1o de dezembro de 1640, lê-se que o presidente da Câmara de Lisboa, conde de Castanhede, compareceu vestido de veludo negro aforrado de tela branca e mangas da mesma cor. No Rio de Janeiro, o traje dos vereadores durante a permanência da corte portuguesa no Brasil e sob o governo de d. Pedro I, até 1828, era composto de casaca, calção e colete pretos, meias brancas e sapatos de fivela. O chapéu de seda preta era desabado e com a frente levantada, guarnecido nas abas de pluma branca; na frente, presilha dourada e laço português. A partir de certa época passaram a usar um penacho de três plumas brancas sobre o laço (Est. 18). A peça mais característica era a capa preta com volta e pala de seda branca bordadas a ouro e prata; jabô de rendas brancas. Empunhavam vara branca e, nos bandos e cortejos desfilavam a cavalo com a montaria ricamente ajaezada, sendo as crinas trançadas com fitas e a cauda enfeitada de laço e de longas fitas de várias cores. O Senado da Câmara tinha sua bandeira e teve diversas. Depois da Independência passou sua insígnia a ser a bandeira imperial em seda adamascada, com franja, e armas bordadas. Tinha como remate a esfera armilar em prata. Sua forma era a de um trapézio retângulo 52. Pela reforma das câmaras municipais, determinada pela lei de 1o de outubro de 1828 seu traje foi abolido. Em 1841, porém, por avisos de 25 de janeiro e 15 de abril, foi declarado que os vereadores do Senado da Câmara do Rio de Janeiro podiam usar de novo as vestiduras antigas com capa de volta nas solenidades, mas não o estandarte e as varas. O decreto no 1.965 de 26 de agosto de 1857 aprovou o uniforme para os vereadores da ilustríssima Câmara Municipal do Rio de Janeiro, conforme modelo anexo reza o decreto. Tal modelo, como os figurinos dos senadores e dutados não foi encontrado. Baseamos a Est. 19 no retrato de Adolfo Bezerra de Meneses e em outros documentos. Como é natural, os uniformes dos vereadores obedeciam às disposições em uso, sendo porém a casaca de cor azul-ferrete. Em grande uniforme, a gola e os canhões eram guarnecidos de galão e de ramos de cafeeiro e tabaco trançados (semelhantes aos dos presidentes de província, mas sem a casa). Era usada aberta, com oito botões, colete e calça de casimira branca, esta, com galão largo; sobre o colete, cinto de pano azul-ferrete com bordados de ramagens e à direita borlas de franja dourada; chapéu armado com presilha de dragão, tope nacional e pluma; espada, luvas e botinas. Em pequeno uniforme, casaca aberta formando lapelas com bordados somente na gola deitada; calça e colete brancos ou azulferrete, chapéu armado sem pluma e o resto conforme o uso. MAS COMO EM NOSSOS DIAS NEM SEMPRE OS ILUSTRES VEREADORES DO RIO DE JANEIRO PORTARAM-SE COM A DIGNADE DO CARGO E FUNÇÃO QUE EXERCEM: A conferência de 28 de abril de 1883 do Conselho de Estado foi convocada para que os seus membros emitissem parecer sobre os graves acontecimentos que se repetiam, com freqüência, na Ilustríssima Câmara Municipal da Corte desde a posse de seus membros, efetuada a 6 de janeiro daquele ano. Segundo os esclarecimentos prestados pelo Ministro de Estado dos Negócios do Império responsável pela administração do Município Neutro quase não se realizavam sessões, por falta de comparecimento da maioria dos vereadores. Além disso gostavam eles o tempo em discussões acaloradas que algumas vezes quase têm chegado a pugilato, tomando parte os expectadores e levantando-se as sessões tumultuariamente. Mesmo com a intervenção da força pública o presidente não conseguia manter a ordem. Nada se resolvia nas reuniões e o maior prejudicando com isso era o Município. Deveria o Conselho sugerir providências destinadas a escolher quais as medidas mais adequados para pôr fim a essa situação. O assunto era bastante delicado, o que levou os conselheiros a examinarem com extrema cautela a matéria. As sugestões apresentadas insistiam, de modo geral, no restabelecimento da autoridade mediante o apelo à intervenção da força material da Polícia e, como último recurso, a suspensão coletiva da Câmara abrindo-se processo para o fim de apurar devidamente a responsabilidade pelos fatos ali ocorridos. Acabou prevalecendo, porém, e foi adotada pelo governo imperial a decisão de suspender a Câmara Municipal, através de Portaria de 30 de novembro de 1883, e convocada a anterior até que se normalizasse a situação. A medida punitiva atingiu uma instituição que datava de 1565, ano da fundação da cidade. Estácio de Sá concedera-lhe, em julho daquele ano, as terras que constituiriam o patrimônio municipal, como era de uso na época. Por alvará de 10 de fevereiro de 1642, pouco tempo depois da restauração da monarquia portuguesa, conseguiria, por concessão real, gozar das mesmas honras e privilégios concedidos à Câmara da cidade do Porto. Quatro meses mais tarde passaria a ostentar o título de Leal, pelo apoio firme dado ao rei D. João IV. Durante a gestão do governador Gomes Freire de Andrada no Rio de Janeiro, recebeu, em 11 de março de 1748, o privilégio de poder denominar-se Senado. Outras regalias lhe seriam atribuídas mais tarde, como o tratamento de Senhoria (6 de fevereiro de 1818) e o de Ilustríssima, honra esta que lhe foi concedida pelo Imperador D. Pedro l, ao comemorar-se, a 9 de janeiro de 1823, o primeiro aniversário da jornada do Fico. Nos acontecimentos relacionados com o movimento da Independência, em 1821 e 1822 desempenhou ela importante papel, embora tivesse à sua frente um português, José Clemente Pereira. Por lei de 1º de outubro de 1828 passou por importante reforma tendo sido aumentado o número de vereadores. Nesse mesmo ano instalara-se, provisoriamente, em uma de suas dependências, o Supremo Tribunal de Justiça, órgão máximo do Poder Judiciário durante o Império. A Ilustríssima Câmara Municipal estava localizada, na época em que ocorreram as irregularidades levadas ao conhecimento do Conselho de Estado, em imóvel situado entre as ruas General Câmara e São Pedro. O prédio fora inaugurado a 2 de dezembro de 1882, em substituição ao antigo, situado no mesmo local. Os vereadores eleitos em 1883 haviam escolhido para as funções de presidente a João Pedro de Miranda. Com a suspensão decretada pelo governo convocou-se a Câmara anterior, cuja presidência tinha sido exercida pelo Dr. José Ferreira Nobre. A Câmara possuía comissões de Fazenda, de Justiça, de Obras, de Saúde, de Instrução, de Matadouro e de Redação, além dos serviços auxiliares que compreendiam Secretaria, Contadoria, Tesouraria, Diretoria das Obras Municipais, Tombamento e Aferição. Vinculavam-se, ainda, a ela, a Biblioteca Municipal, Empresa de Limpeza da Cidade, Empresa Municipal de Limpeza das Chaminés e as Escolas Municipais.
  • DOM PEDRO II SERVIÇO DE CAÇA PRATO EM PORCELANA FRANCESA, ABA AZUL ROYAL E DOURADO; QUATRO RESERVAS, DUAS A DUAS, COM PÁSSAROS E FLORES; CALDEIRA COM RAMO DE FLORES EM POLICROMIA E ARABESCOS DOURADOS. ESSE APARELHO FOI OFERECIDO A DOM PEDRO II PELO IMPERADOR DA FRANÇA NAPOLEÃO III ENTRE 1852 E 1870. REPRODUZIDO À PÁGINA 211 DO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL", POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 26,5 CM DE DIÂMETRO.
  • D. PEDRO II SERVIÇO IMPERIAL  DITO PII GRANDE (DIFERENCIA-SE DO PII GRANDE PELO TAMANHO DA INSCRIÇÃO PII NA PEÇA). PRATO FUNDO EM PORCELANA FRANCESA. NA ABA DO PRATO  O BRASÃO IMPERIAL EM SUAS CORES HERÁLDICAS ENCIMADO POR COROA APLICADOS SOB MANTO CARMESIM E CORDÕES EM OURO. DO BRASÃO PENDE INSIGNIA DA IMPERIAL ORDEM DO CRUZEIRO DO SUL. SOB O BRASÃO A INSCRIÇÃO PII. BORDA DELIMITADA POR FRISO VERDE ESMERALDA E RENDILHADO EM OURO. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO À PÁGINA 214 DO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL" POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 24 CM DE DIÂMETRO. NOTA: Como leiloeiros muitas vezes nos deparamos com a surpresa de nossos clientes principalmente na sala de leilão com o fato de um objeto da Família Imperial Brasileira ser levado à hasta pública. A pergunta recorrente é: Como esse objeto pode ter vindo parar aqui não teria de estar em um museu?. Por isso resolvi escrever um pouco sobre o desfecho da memória física da família Imperial Brasileira após o golpe republicano. Passados 129 anos da fatídica madrugada chuvosa e melancólica em que a Família Imperial embarcou para seu exílio na Europa em 17 de novembro de 1889 rememoramos um fato que aprendemos na escola, Dom Pedro II não pede indenização por suas propriedades perdidas, valores, haveres, apenas dirige ao governo provisório o pedido de um saco com terra do Brasil para pousar sua cabeça quando morresse. Tudo ficou para trás, o elo perdido da monarquia era um corpo insepulto nos corredores e aposentos dos palácios imperiais cheios de suas mobílias e alfaias. A última coisa que os golpistas desejariam era preservar essa memória em um museu. O novo sistema de governo sem legitimidade tratou de tentar varrer a honrada memória de Dom Pedro II e de sua família. Assim rapidamente organizou dezenas de leilões públicos para dar cabo da acusadora lembrança do regime imperial. Tomo a liberdade de transcrever alguns trechos Litiere C. de Oliveira a propósito dos leilões dos paços imperiais: O nono leilão realizado no Paço de São Cristóvão, realizado em 3 de outubro de 1890, começou com uma novidade que ainda hoje não é praticada em nenhum leilão de arte, que foi a venda antecipada, "por conveniência", de 28 lotes, não se sabe a quem nem o motivo! Entre as peças vendidas, destacamos: uma bela pintura a óleo sobre tela, "Vista de Veneza" com moldura veneziana, autor não revelado; três quadros pequenos e uma aquarela; um quadro "Paisagem", o.s.t. de artista ignorado; quatro telas, pontes "St. Pierre et neuf á Toulouse", "Hospício de la Grave" e "Eglise des Jesuites", Toulouse; uma pintura o.s.t. "Claustro de um convento" por M.C., 1843; uma pintura o.s.t. "Peregrino" por L. Moureaux; uma mesa e 12 cadeiras de mogno com assento e encosto de palhinha; duas mesas de mogno para jogo; quatro castiçais de Cristofle; seis antigas cadeiras de jacarandá esculturadas; secretária de mogno com guarnições de bronze dourado e fundo de espelho; outros móveis e diversos quadros e aquarelas. Segundo Francisco Marques dos Santos, "o leilão do Imperador foi como um destes grandes leilões modernos; o entusiasmo não arrefeceu, muito embora não fosse a São Cristóvão um número considerável de pessoas de destaque, justamente aquelas timoratas e outras que imaginavam se comprometer e algumas que, sendo hostis ao novo estado de coisas, não queriam arrostar os desordeiros que espionavam a casa, por própria conta ou de terceiros, fazendo, não raro, achincalhe ao antigo regime. Nesse leilão o que mais se via eram senhoras, formando grupo maior do que em dias anteriores. O leilão atravessou os aposentos particulares do Imperador e aquela gente estava na volúpia de devassar, ver os recantos onde vivia uma família arrebatada de sua Pátria pelo sopro tempestuoso dos acontecimentos políticos. No decorrer do leilão todos os móveis com a coroa imperial ou iniciais dos ex-imperadores adquiriram preços muitas vezes maiores do que a avaliação que lhes fizeram..."Esse nono leilão também ficou marcado por um fato inusitado e talvez inédito na leiloaria brasileira. Ao apregoar um piano de cauda (lote 1747), em caixa de jacarandá e tuia, com escultura e filetes dourados, fabricado por Chickering e comprado pelo Sr. Antônio Rezende por 2:000$000 (US$ 1.080), o leiloeiro Virgílio sentou-se ao piano e executou uma música. O referido piano está hoje no Museu Histórico Nacional. O décimo leilão foi realizado em 7 de outubro e se destacou pela acirrada disputa pelo dormitório da Imperatriz. Somente a cama de jacarandá com coroa esculturada e colchão de crina (lote 2001), foi vendida por preço recorde: 7:000$000 (três mil, setecentos e oitenta Dólares). Enquanto isso a cama onde dormia o Imperador (lote 1980), por ser um móvel modesto, sem coroa, brasão ou iniciais, alcançou apenas o preço de 190$000 (102 Dólares)! Era uma sólida cama de mogno e érable, com acolchoado de crina vegetal e lastro de palhinha. O filho e a governanta alemã do comprador afirmaram, tempos depois, que a cama foi destruída pelos cupins e jogada fora! Outros destaques desse leilão foram: cama de jacarandá que pertenceu à Princesa Isabel quando solteira, com escultura e coroa, comprada pelo Comendador Antônio Rezende por 3:100$000 (US$ 1.673), e que depois foi vendida no leilão do Conde Sebastião de Pinho ao Dr. Castro Maia, cujo filho doou ao Museu Imperial; um lavatório de jacarandá com esculturas, bronze e tampo de mármore (lote 1983), adquirido pelo Sr. A. Rezende por 5:000$000 (US$ 2.700); guarda-roupa de D. Pedro II (lote 1984) vendido por 2:000$000 (US$ 1.512); cadeira de repouso do Imperador (lote 1885) de jacarandá, com escultura, coroa e iniciais comprada pelo Comendador A. Rezende por 3:100:000 (US$ 1.674); entre outros. Realizado no dia 10 de outubro, o décimo primeiro leilão compreendeu os lotes 2001 a 2345, com aproximadamente 650 peças. Até aquele momento os leilões tinham atingido 400 contos de Réis, cerca de 215 mil Dólares, valor muito superior à avaliação inicial de 90:000$000, e ainda faltavam mais de dez pregões. Esse leilão era constituído de objetos que tinham sobrado do dormitório dos imperadores, das salas 40 e 41, galeria, sacristia e tribuna. Entre as peças leiloadas estavam: um oratório de jacarandá esculturado e guarnecido de cornalinas, lápis lazuli e figuras de bronze (lote 2007) que foi comprado pelo Dr. Faro por 3:000$000 (US$ 1.620); uma secretária de bois-rose com placas de porcelana de Sèvres e guarnições de bronze dourado (lote 2135) adquirida pelo Barão de Itacurussá por 7:000$000 (US$ 3.800); guarda roupa de jacarandá com guarnições de bronze dourado, coroa e espelho francês (lote 2034) alienado por 5:000$000 (US$ 2.700) ao Sr. Antônio Resende; uma mobília de jacarandá com 11 peças (lote 2236) vendida ao Sr. Goulart e outros móveis, ricas pinturas, porcelanas, esculturas, muitos objetos de decoração e bibelots, quase todos esses lotes a preços irrisórios. Ao final do décimo primeiro leilão, o último realizado no interior do Paço de São Cristóvão, relata Marques dos Santos: "Depois do leilão da galeria do 2º andar, desceu o leiloeiro ao pavimento térreo, onde estava a capela e suas dependências, que deviam imediatamente desaparecer, para dar lugar ao salão cenográfico do Congresso. O singelo e gracioso templo, concepção de Manoel de Araújo Porto Alegre, ostentava na frontaria Ecce Agnus Dei. Abrangia a nave propriamente dita e a sacristia, em dois compartimentos, além da tribuna, onde o pregão do leiloeiro emudeceu! Ali estacou! Naquele lugar onde tanta gente fora batizada, acrescendo ao nome o apelido de do Paço, onde tanta vez rezaram os Imperadores, em horas alegres e amargas! Já que falamos em capela: ainda vemos em São Cristóvão, no primeiro andar, ao Torreão do Norte, o local onde ficava o altar privado dos Imperadores, cuja abóboda, pintada de azul celeste, deixa ver em pequeno céu, mimosas estrelinhas de prata! Que recordações trazem!" O décimo segundo leilão foi realizado em uma das cocheiras do Paço de São Cristóvão, com os objetos não licitados, não retirados ou que não foram incluídos nos leilões anteriores. Esse leilão foi realizado no dia 20 de outubro, abrangendo 155 lotes. Foram leiloados quadros a óleo, ricos espelhos, estantes de jacarandá e de mogno, porcelanas valiosas, cristais, molduras de quadros que tinham ido para a Europa (!), um telescópio que ficava no terraço do Paço, alguns móveis e outros objetos. O décimo terceiro leilão foi realizado no dia 10 de novembro de 1890 abrangendo as benfeitorias da Quinta da Boa Vista, assim relatado por Francisco Marques dos Santos: Foi arrematante dessas benfeitorias o próprio governo. Supomos que foi o Comendador Bethencourt da Silva quem comprou por 320:000$000, como representante do Ministério do Interior e Justiça as casas ali existentes, habitadas pelos empregados e protegidos da família Imperial, desde o tempo de Dom João. Essa operação foi considerada bastante vantajosa. Segundo a Gazetilha do Jornal do Commércio de 12 de novembro, valia perto de 300:000$000 só a casa do mordomo ou Quinta da Joana, como era conhecida a grande habitação próxima ao portão da Estrada de Ferro, na então Rua Duque de Saxe. Era solidamente construída, com vastas acomodações para família, abundância de água, gaz, aparelhos e magnífico terreno. O edifício que o Imperador construíra de seu bolso para escola mista diurna e noturna, destinada aos filhos dos moradores da Quinta e seus arredores, fora reedificado em 1883 e custara 60 contos de réis. Arrematou-a o Ministério da Instrução Pública por 41:000$000. Cumpre, aliás, notar que o governo sempre fez bom negócio naquilo que comprou, pertencente ao Imperador! Antes dos leilões da Fazenda Imperial de Santa Cruz, um outro foi realizado nas cocheiras do Paço da Cidade, no dia 5 de dezembro, lotes 1 a 14, compreendendo as últimas carruagens que se achavam espalhadas por diversas cocheiras particulares. O destaque foi um rico coche de gala com lanternas de cristal, guarnições de bronze e armas imperiais. Também foi vendido nesse leilão o carro mortuário, com coroa imperial que, entre outros nomes importantes, fez o enterro do General Osório e do Marques do Paraná. Quando a DARGENT LEILÕES leva a pregão objetos como o desta coleção ligados ao cotidiano da Família Imperial Brasileira sempre busca justamente o contrário do que o regime republicano tentou com a venda dos objetos imperiais. Não buscamos esconder, apagar, esmaecer a augusta memória de Dom Pedro II, mas sim exaltar a figura de um patriota e do homem que construiu as bases para o crescimento do Brasil, um sábio reconhecido pelo mundo e injustiçado em seu próprio País.
  • DOM PEDRO I E DOM PEDRO II - SERVIÇO DE GALA FORMIDÁVEL MEDALHÃO EM PORCELANA DO SERVIÇO DE GALA, PRIMEIRO SERVIÇO IMPERIAL BRASILEIRO; ABA VERDE ENTRE FILETES DOURADOS E QUATRO RESERVAS COM FLORES EM POLICROMIA; NO CENTRO O BRASÃO IMPERIAL CINCUNDADO POR FRISO DOURADO; NO REVERSO MARCA DO IMPORTADOR B. WALLERSTEIN E CO - A PARIS / RUA DO OUVIDOR 70 - RIO DE JANEIRO. PEÇA DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDA NA PÁGINA 209 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 22,5 CM DE DIÂMETRONOTA: Existem para esse serviço duas marcas de encomendantes o que faz concluir que este era utilizado pela família imperial desde o primeiro reinado com encomenda para reposição no segundo reinado. Portanto serviu Dom Pedro I e Dom Pedro II.
  • DOM PEDRO I  IMPERADOR DO BRASIL  OST  AUTOR DESCONHECIDO,  DEC. 1830. O IMPERADOR É REPRESENTADO CINGINDO A PLACA DA IMPERIAL ORDEM DO CRUZEIRO. RETRATO IDENTICO A ESTE E CERTAMENTE DO MESMO AUTOR,  PERTENCE AO ACERVO DO PALÁCIO DO ITAMARATY (VIDE EM: https://twitter.com/hitamaraty/status/1369352216553865216)). CHASSI EM PINHO DE RIGA TELA EM CANVAS, MOLDURA REMATADA EM OURO. DEC .1830. 57 X 48 CM (RETRATO COM MOLDURA).
  • MARQUESA DE SANTOS (1797-1867)   DOMITILA DE CASTRO CANTO E MELO  BACCARAT -  MAGNÍFICO CENTRO DE MESA/FLOREIRO EM CRISTAL DE BACCARAT COM LAPIDAÇÃO DITA CONFETE DOUBLE TRANSLÚCIDO COM PASTILHADOS EM AZUL. ESSA GRANDIOSA PEÇA, É ELEVADA SOBRE QUATRO PÉS. EXEMPLARES DESSE SERVIÇO ESTÃO REPRODUZIDOS NAS PÁGINAS 310 E 311 DO LIVRO O CRISTAL NO  IMPÉRIO DO BRASIL POR JORGE GETULIO VEIGA ET AL. FRANÇA, MEADOS DO SEC. XIX. 28 X 15 CM
  • MARQUESA DE SANTOS (1797-1867)   DOMITILA DE CASTRO CANTO E MELO. PESADOS GARFO E FACA EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA ÁUSTRIA, DEC. 1820. DECORAÇÃO ESTILO IMPÉRIO COM PLUMAS HERÁLDICAS. RESERVA COM CAPRICHADO MONOGRAMA MS SOB COROA DE MARQUÊS. INTEGROU O SERVIÇO DE TALHERES DA MARQUESA DE SANTOS ADQUIRIDO PARA  O PALACETE DE MATA PORCOS NO RIO DE JANEIRO. PARTE DESSE SERVIÇO INTEGRA O ACERVO DO MUSEU DA CASA BRASILEIRA (COLEÇÃO CRESPI PRADO). ÁUSTRIA DEC. 1820. 24,5 CM DE COMPRIMENTO. (FACA) NOTA: Nascida na cidade de São Paulo em 27 de dezembro de 1797, Domitila de Castro do Canto e Melo, Titília para os familiares e amigos, era a sétima e penúltima filha do casal João de Castro Canto e Melo, militar açoriano, e Escolástica Bonifácia de Toledo Ribas. Por pai, descendia da nobreza lusitana; pela mãe, das primeiras famílias paulistas. Alta, pele clara e expressivos olhos escuros, Titília casou-se em São Paulo, aos 15 anos, com o alferes Felício Pinto Coelho de Mendonça (1789-1833), de proeminente família mineira dona de lavras de ouro, e mudou-se para Vila Rica. O casamento durou de 1813 a 1819 e gerou três filhos: Francisca, Felício e João, falecido criança. O mineiro de boa família acabou se revelando, após o casamento, um homem violento. Bebia, perdia dinheiro com jogos de azar e maltratava a esposa. A família de Domitila aceitou-a de volta em São Paulo, para onde ela fugiu com os filhos em 1816. Felício conseguiu uma transferência, e os dois buscaram refazer o casamento. Mas as coisas continuaram não dando certo. Tentando vender as terras que o casal havia herdado com a morte da mãe, Felício falsificou a assinatura de Domitila no contrato e depois tentou assassiná-la. Em 6 de março de 1819, armou uma emboscada próximo à bica de Santa Luzia, em São Paulo, onde a esfaqueou. Tentando justificar o crime como legítima defesa da honra, Felício alegaria, sem apresentar provas, que a esposa lhe era infiel. O alferes foi preso e levado para o Rio de Janeiro, e Domitila levou mais de um mês para se restabelecer. A moral da época exigia que ela aguentasse firme ao lado desse homem, mas a tentativa de assassinato foi a gota dágua. Segundo a lei da época, era o suficiente para o divórcio, que só se realizaria cinco anos depois. Abrigada na casa paterna, Domitila ainda teria que lutar pela guarda dos filhos, que o pai de Felício queria que fossem enviados para Minas para serem educados. O então príncipe regente d. Pedro (1798-1834) chegou a São Paulo em agosto de 1822, acompanhado do irmão caçula de Domitila, o alferes Francisco de Castro (1799-1868), que lhe apresentou a família. O príncipe era casado desde 1817 com a arquiduquesa austríaca Leopoldina de Habsburgo (1797-1826). O relacionamento entre d. Pedro e Domitila teve início em 29 de agosto de 1822 e terminou definitivamente em 1829. Sete anos que podem ser acompanhados nas mais de 200 cartas trocadas entre eles e dispersas em arquivos públicos e particulares, nacionais e estrangeiros. Domitila e família mudaram-se para a corte em 1823, onde viveriam sob a proteção de D. Pedro, coroado imperador em dezembro do ano anterior. Em 4 de abril de 1825, após ser afrontada pelas damas de companhia da imperatriz, ela foi nomeada Dama Camarista, posto acima das demais damas do paço. No mesmo ano, em 12 de outubro, foi feita Viscondessa de Santos, e em 12 de outubro de 1826 recebeu o título de Marquesa de Santos, ambos acrescidos com as honras de grandeza. Do relacionamento com d. Pedro I, Domitila teve cinco filhos, sobrevivendo apenas duas meninas: Isabel Maria (1824-1898), reconhecida pelo imperador e feita Duquesa de Goiás, e Maria Isabel (1830-1896), condessa de Iguaçu por casamento. Com a morte da imperatriz d. Leopoldina, d. Pedro buscou uma nova esposa na Europa. Com a aproximação da chegada ao Rio de Janeiro da nova imperatriz brasileira, d. Amélia de Leuchtenberg (1812-1873), Domitila, grávida da última filha do imperador, foi banida pelo amante da corte no segundo semestre de 1829. A Domitila que voltou para a provinciana São Paulo em 1829 era bem diferente da que havia partido para Minas com o marido em 1813. Com bens que incluíam mais de quarenta escravos, tornou-se uma das pessoas mais abastadas da cidade, e isso significava independência. No início de 1833 envolveu-se com o então presidente da Província de São Paulo, Rafael Tobias de Aguiar, riquíssimo sorocabano. O relacionamento foi oficializado somente em 1842 em Sorocaba, durante a Revolução Liberal. Domitila só concordou com o casamento de papel passado quando o destino do companheiro, principal líder do movimento, tornou-se incerto. Diferente dos costumes da época, a Marquesa exigiu que o casamento fosse feito com separação de bens. Assim ela continuaria gerindo a sua própria fortuna, mantendo-se independente financeiramente. Ela partiu sozinha com os filhos de São Paulo para se juntar ao marido em Sorocaba, cruzando à noite o campo no meio da movimentação de dois exércitos. Com o término da revolta, e a consequente fuga de Tobias para o Rio Grande do Sul, Domitila refugiou-se com as crianças e a sogra em um convento de Sorocaba, onde logo assumiu a liderança. Cavou ela mesma uma vala no jardim do prédio para esconder os bens da família e do próprio convento. A sua presença impediu que as tropas governamentais que invadiram a cidade profanassem o local. Como deferência pela marquesa, o Barão de Caxias, futuro Duque (1803-1880), mandou que alguns oficiais a escoltassem para São Paulo, não sem antes escrever para a esposa dando notícias sobre Domitila: Estimei que a marquesa se vá conservando fresca. Na época, ela tinha 44 anos e já havia passado por 14 gestações. Domitila, ao saber que Tobias de Aguiar fora capturado e levado preso para o Rio de Janeiro, partiu para a corte e rogou, por meio de um procurador, para que o imperador d. Pedro II (1825-1891) a deixasse cuidar do companheiro doente. O requerimento foi deferido, e ela pôde morar com o marido na prisão. Meses depois, o imperador anistiou os envolvidos na revolução, e o casal voltou para casa. Ela e Tobias ficaram juntos por 24 anos, até a morte dele, em 1857. Tiveram seis filhos: Rafael, João, Antônio, Brasílico, Gertrudes e Heitor, os dois últimos falecidos na infância. Domitila, sempre lembrada por seu caso de amor com Pedro I, é esquecida quanto ao seu envolvimento nas questões nacionais. Na corte, doara, como brasileira, e brasileira paulista, grande quantia à Guerra da Cisplatina (1825-1828). Quarenta anos depois, durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), abrigou em sua fazenda a tropa que marchava para Mato Grosso, presenteando soldados e oficiais com dinheiro. Extremamente caridosa, foi uma das pessoas que ajudou a Santa Casa de Misericórdia a ter a sua primeira sede própria. Doou dinheiro para a construção da capela do Cemitério da Consolação e de uma casa para dispensário médico. Ninguém concorria em São Paulo com a Marquesa na comemoração do 7 de setembro e do 11 de agosto, dia da implantação dos cursos jurídicos no Brasil. Protetora dos estudantes de Direito, cuidava destes quando adoeciam e recebia-os para refeições e festas em seu palacete na antiga rua do Carmo, atual Roberto Simonsen. Em seus salões, declamou o estudante e poeta Álvares de Azevedo e tocou, entre outros, o pianista Emilio Correa do Lago. Sob os tetos do palacete do Carmo, e às vistas da respeitável matrona, centenas de casamentos entre moças paulistas e futuros bacharéis foram arranjados. Devido a uma enterocolite aguda, a Marquesa de Santos faleceu em seu solar às 16h30 do dia 3 de novembro de 1867, às vésperas de completar 70 anos. Rompendo os padrões de comportamento que se esperava de uma mulher de seu tempo, ao transgredir, chocou a sociedade. Ao mostrar sua força, fez-se respeitada. Seu enterro foi seguido pela elite cultural, econômica e política paulista, com a presença do presidente da província, Saldanha Marinho. O total dos bens inventariados da Marquesa chegou a 1.308:848$600 (um mil, trezentos e oito contos, oitocentos e quarenta e oito mil e seiscentos réis), que daria, atualmente, cerca de cento e vinte milhões de reais. Deixou em testamento dinheiro para a compra das alfaias litúrgicas da capela do cemitério municipal e esmolas para a pobreza envergonhada. Está sepultada no Cemitério da Consolação, onde acabou por se transformar em santa popular. Em seu túmulo, sempre bem cuidado devido a uma promessa feita a ela pelo sanfoneiro Mario Zan, podem ser vistas algumas placas de graças alcançadas.
  • MARQUESA DE SANTOS. DOMITILA DE CASTRO CANTO E MELO (SÃO PAULO, 1797 - 1867). RARO PRATO FUNDO DE LOUÇA INGLESA NA COR VERDE DELIMITADO POR FRISO AZUL COBALTO COM FILETES DOURADOS EM RELEVO. OSTENTA AO CENTRO DA CALDEIRA ROSETA EM AZUL COBALTO COM DETALHES EM DOURADO. EXEMPLAR DO SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO À PÁGINA 523 DO LIVRO "O BRASIL E A CERÂMICA ANTIGA", DE ELDINO DA FONSECA BRANCANTE. INGLATERRA, SÉCULO XVIII/XIX. 26 CM DIAMETRO. NOTA: Referência a esse serviço é apresentada no livro "A Marquesa de Santos" de Paulo Setubal: este serviço, apesar de não ser personalizado, aparece nitidamente descrito em documentos na época do casamento da jovem Domitila de Castro no alvorecer do século XIX. "Era um destramelar de armários, um remexer em empoeiradas arcas, um revirar canastras, um escancarar baús, um arrancar lá do fundo de tudo isso para expor ao sol, os preciosos guardados antigos, as coisas nobres e magníficas, as toalhas de crivo, as rendas de bilros, os panos bordados, a prataria do Reino, as peças de Porcelana. Sobretudo com muitos mimos era um esfregar aquelas pesadas louças de friso azul tão faladas na cidade".
  • RARA CARRUAGEM DO TIPO TILBURY AMERICANO. BANCO COM FORRAÇÃO EM CAPITONE. O ASSENTO CARACTERÍSTICO DESSA CARRUAGEM É  UM ENCOSTO ACOLCHOADO CURVO - MONTADO SOBRE UM PORTA-MALAS INCLINADO., TUDO EM UM ELABORADO SISTEMA DE SUSPENSÃO DE MOLAS DE LÂMINA CURVADAS ACIMA DO EIXO ÚNICO. O TILBURY TEM RODAS GRANDES PARA MOVER-SE RAPIDAMENTE EM ESTRADAS IRREGULARES. UM TILBURY É RÁPIDO, LEVE, ESPORTIVO. PERTENCEU AO CONDE EDUARDO PRATES E EM SUCESSÃO AO SEU FILHO CONDE GUILHERME PRATES. EM MUITO BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO!  UM COCHE DESSE TIPO INTEGRA O ACERVO DO MUSEU DE CARROS DE CAVALO DE GERAZ DO LIMA EM PORTUGAL. INGLATERRA, SEC. XIX. NOTA: A carruagem tilbury (uma carruagem leve, aberta, de duas rodas com ou sem capota) recebeu o nome de seu fabricante, a empresa londrina Tilbury. Suas instalações de construção de carrocerias ficavam em Mount Street. A fabricação deste modelo iniciou-se em 1815 mas seguiu durante todo o sec. XIX. A Tilbury Firm também criou a carruagem Stanhope, em homenagem ao designer de carruagens Fitzroy Stanhope. Tanto o tilbury quanto o Stanhope eram variações do show. A popularidade desses veículos do tipo show deveu-se principalmente ao aumento do esporte de dirigir por homens jovens da moda (The Carriage Journal, Vol 28, 1890). Tilbury, descrito como um "jovem fabricante de rodas e construtor de carruagens", cuja oficina era originalmente na Edgeware Road, originalmente trabalhava com carruagens e também mantinha cavalos de charrete para aluguel diário. Depois de se juntarem a um dos fabricantes de coches mais respeitados da época, o honorável Fitzroy Stanhope, os dois lançaram primeiro o Stanhope e depois o Tibury, que desfrutou de uma popularidade entre os jovens. Com isso, o negócio de Tilbury decolou e ele se mudou para South Street, onde também conseguiu montar um estábulo para coches de aluguel e cavalos de montaria e charrete. A reputação de Tilbury continuou a crescer, de modo que ele acabaria se tornando um dos principais negociantes de caçadores do país e seu local de negócios acabaria se mudando para a mais elegante Mount Street.Tilbury também foi o inventor do Demi Mail Phaeton
  • GRANDE E EXUBERANTE POTICHE EM PORCELANA DECORADO COM VARIADAS E GRADAS FLORES REMATADAS EM OURO. MAGNÍFICA PEÇA!  CHINA, INICIO DO SEC. XX. 40 X 27 CM
  • REINADO QIANLONG - PAR DE MAGNÍFICAS BILHAS COM BACIAS EM PORCELANA CIA DAS INDIAS DECORADAS COM BRASÕES ARMORIAIS EUROPEUS. ARREMATES EM OURO E LINDAS GUIRLANDAS EM ROUGE DE FEUR. PEÇAS FORMIDÁVEIS! CHINA, SEC. XVIII. 28 CM DE ALTURA (BILHAS) E 27 CM DE DIAMETRO (BACIAS). POSSUEM ANTIGOS RESTAUROS PROFISSIONAIS.
  • CIA DAS INDIAS PADRÃO FOLHA DE TABACO VARIANTE FOLHA DE CHÁ  (REINADO QIANLONG 1736-1795)    EX COLEÇÃO CONDE GUILHERME PRATES - RARA SOPEIRA EM PORCELANA CIA DAS INDIAS PADRÃO FOLHA DE TABACO VARIANTE FOLHA DE CHA DECORADO COM ESMALTES DA FAMÍLIA ROSA FORMANDO FOLHAS DE CHÁ. FLORES, INSETOS, FRUTOS CORTADOS. CHINA, SEC. XVIII. 34 CM DE COMPRIMENTO (AUSÊNCIA DE TAMPA E PERDA DE UMA DAS PEGAS LATERAIS)
  • CIA DAS INDIAS CANTÃO - EX COLEÇÃO CONDE GUILHERME PRATES - BELA TRAVESSA OVAL EM PORCELANA UNDERGLAZE DO PERÍODO QIANLONG (1736-1795). BORDA COM BARRADOS EM AZUL. RESERVA COM CENAS LACUSTRES, COM BARCOS, PONTES E PAGODES. PERTENCEU A COLEÇÃO DO CONDE GUILHERME PRATES CHINA, SEC. XVIII. 27 CM DE COMPRIMENTO.
  • COMPANHIA DAS INDIAS  EX COLEÇÃO CONDE GUILHERME PRATES  GRANDE  TRAVESSA EM PORCELANA CHINESA DITA COMPANHIA DAS INDIAS REINADO QIANLONG (1735 -1796). DECORAÇÃO EM AZUL UNDERGLAZE COM PEÔNIAS, CERCAS E LUXURIANTES RAMAGENS REALÇADAS A OURO.  A BASE TEM A DESEJÁVEL FINALIZAÇÃO UNGLAZED (SEM COBERTURA DO ESMALTE) QUE MOSTRA A PASTA RUGOSA DA PORCELANA COM A COR NATURAL DA ARGILA (TÍPICA DA BOA PRODUÇÃO DO PERÍODO QIANLONG). PERTENCEU A COLEÇÃO DO CONDE GUILHERME PRATES. CHINA, MEADOS DO SEC. XVIII. 43 CM DE COMPRIMENTO
  • BARÃO DE ANTONINA  JOÃO DA SILVA MACHADO (1782-1875)  BARÃO COM GRANDEZA DE ANTONINA, GRANDE DO IMPÉRIO, FIDALGO CAVALEIRO DA CASA IMPERIAL, VEADOR HONORÁRIO DA IMPERATRIZ, GRANDE DIGNATÁRIO DA ORDEM DA ROSA, OFICIAL DA ORDEM DO CRUZEIRO. VITRAL EM VIDRO E ESMALTE PRODUZIDO POR CONRADO SORGENICHT REPRESENTANDO BRASÃO DE ARMAS DO BARÃO DE ANTONINA. EM CAMPO DE PRATA, UM LEÃO DE PÚRPURA ARMADO DE GÓLES, TENDO NA GARRA DESTRA UM CATECISMO E UM ROSÁRIO DE OURO E NA ESPADOA UM MACHADO DO MESMO MATERIAL, ACOMPANHADO A SINISTRA POR UM ÍNDIO AO NATURAL, VIRADO PARA ESQUERDA, DEPONDO AS ARMAS, QUE SÃO DE OURO. O BRASÃO É ENCIMADO POR CORONEL DE BARÃO COM HONRAS DE GRANDEZA. O BARÃO DE ANTONINA DESEMPENHOU RELEVANTE PAPEL NA LIGAÇÃO ENTRE SÃO PAULO E O RIO GRANDE DO SUL. DE UM SIMPLES TROPEIRO, SEGUNDO UM SEU BIÓGRAFO, TORNOU-SE ELEMENTO DE PROGRESSO EM SÃO PAULO, POR SEU PERSEVERANTE TRABALHO E VALOR, ALCANÇANDO UMA ILUSTRE POSIÇÃO. ERA TENENTE CORONEL DE MILÍCIAS EM 1829. CORONEL HONORÁRIO DO EXÉRCITO EM 1842, CJEFE DE LEGIÃO E COMMANDANTE SUPERIOR DA GUARDA NACIONAL, FOI DEPUTADO PROVINCIAL POR SÃO PAULO, SENADOR PELA PROVÍNCIA DO PARANÁ EM 1854, DIRETOR DA FÁBRICA DE FERRO DE IPANEMA (QUE ANOS APÓS A MORTE DO BARÃO SERIA VISITADA PELA PRINCESA ISABEL NA OCASIÃO EM QUE ESTEVE NA FAZENDA SANTA GERTRUDES). BRASIL, FINAL DO SEC. XIX. 39 CM DE ALTURA.

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