Peças para o próximo leilão

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  • BELISSIMA CHOCOLATEIRA EM PRATA DE LEI ESTILO E ÉPOCA DONA MARIA I. PEGA EM JACARANDÁ REMATADA EM CARAPETA. TAMPA BASCULANTE. O BICO TAMBÉM TEM TAMPA BASCULANTE QUE EVITA O ARREFECIMENTO DA TEMPERATURA E A ENTRADA DE INSETOS. A TAMPA TEM FEITIO FLORAL .PEÇA DELICADA E BELISSIMA. BRASIL OU PORTUGAL,  INICIO DO SEC. XIX.  20 CM DE ALTURA. 840 G
  • MARQUÊS DO PARANÁ  HONÓRIO HERMETO CARNEIRO LEÃO  UM DOS MAIS IMPORTANTES NOBRES NO PERÍODO DO PRIMEIRO IMPÉRIO E REGÊNCIA. MARCAS DA MANUFATURA REAL DE SEVRES 1842. A MEU VER O MAIS BELO SERVIÇO DA NOBREZA BRASILEIRA. BORDA COM FEITO DE FLOR COM MULTIPLAS PÉTALAS RELEVADAS NA TONALIDADE AZUL REMATADA EM OURO. A CALDEIRA É ANTECEDIDA POR UMA ELABORADA GUIRLANDA EM OURO E NO CENTRO RESERVA COM FLORES DE PINÉLEAS. FABULOSO! EXEMPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NA PÁGINA 297 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, DEC. DE 1840. 22 CM DE DIAMETRONOTA: Nasceu na vila de Jacuí, Minas Gerais, em 11 de janeiro de 1801. Era filho do coronel Nicolau Neto Carneiro Leão e de sua primeira mulher, Joana Severina Augusta de Lemos. Formou-se em direito na Universidade de Coimbra, Portugal, em 1825. Como magistrado, ocupou os cargos de juiz de fora de São Sebastião (1826), auditor da marinha e ouvidor do Rio de Janeiro (1828) e desembargador da Relação de Pernambuco (1829). Ligado inicialmente ao grupo moderado do Partido Liberal, teve extensa carreira política, representando sua província natal como deputado geral por três legislaturas (1830, 1834 e 1838). No conturbado período que teve início com a abdicação de d. Pedro I, em 1831, caracterizado pelo avanço liberal, colocou-se ao lado dos reformistas moderados. Em 1832 posicionou-se contrário à tentativa de Diogo Antônio Feijó, então ministro da Justiça, em transformar a Assembleia Geral em Constituinte, sem a participação do Senado. Teve uma longa carreira na administração imperial, foi ministro da Secretaria de Estado dos Negócios da Justiça (1832 e 1843), dos Negócios Estrangeiros (1843) e da Fazenda (1853 e 1855). No período regencial, em que teve início o chamado movimento Regressista, que pretendeu conter o avanço liberal, fundou o Partido Conservador, ao lado de nomes como Bernardo Pereira de Vasconcelos e Joaquim José Rodrigues Torres. À frente dos conservadores, foi nomeado presidente das províncias do Rio de Janeiro (1841) e Pernambuco (1849), durante o período da Revolução Praieira (1848-1849), tendo anistiado revoltosos que permaneceram na capital. Em 1843 foi indicado senador, pela província de Minas Gerais, e membro do Conselho de Estado, tendo sido ainda presidente do Conselho de Ministros (1853). Foi enviado extraordinário e ministro plenipotenciário em missão especial ao Prata, com o objetivo de conter as ameaças da Confederação Argentina de Juan Manuel Rozas aos interesses brasileiros na região (1851-1852). Recebeu a Ordem do Cruzeiro (1841), a Grã-Cruz da Ordem de Cristo (1851), a Grão-Cruz da Real Ordem Militar, o título de visconde (1852) e, depois, marquês do Paraná (1854). Morreu no Rio de Janeiro, em 3 de setembro de 1856.
  • PALACIANO PAR DE BERGERES DA SEGUNDA METADE DO SEC. XVIII, REINADO LOUIS XV. A FORRAÇÃO ORIGINAL EM AUBUSSON. TAPEÇARIA DE BEAUVAIS COM PINTURAS DE JEAN-BAPTISTE OUDRY, FORNECEDOR DO REI, RECONHECIDO POR SUA PRODUÇÃO SEMPRE COM TEMÁTICA DE REALISTAS ANIMAIS. MADEIRA ENTALHADA COM INSIGNE MAESTRIA, COM ROCAILLES E VOLUTAS PRIMOROSAS. A DECORAÇÃO DOS ENCOSTOS TEM LEÃO E CÃO DE CAÇA. OS ASSENTOS TEM BABUÍNO E RAPOSA.   A ESTRUTURA É SÓLIDA E A TAPEÇARIA TEM ALGUM DESGASTE. FRANÇA, SEC. XVIII. 107(h) X 154 (C) X 64 (P) CM. NOTA: Jean-Baptiste Oudry foi um pintor, gravador e desenhista de tapeçaria rococó francês . Ele é particularmente conhecido por suas imagens naturalísticas de animais e suas peças de caça que representam jogos. O primeiro proprietário da manufatura, Louis Hinard, era natural de Beauvais, produzia tapeçarias florais e foliadas pouco ambiciosas chamadas verdures e tapeçarias de paisagem, conhecidas por anotações casuais em contas reais. Ele foi preso por suas dívidas em 1684, e as oficinas foram assumidas com mais sucesso sob Philippe Behagle, um comerciante fabricante de tapeçaria de Oudenarde , que também havia trabalhado na tradicional cidade de Tournai, com tradição em tecelagem de tapeçaria . Os primeiros sucessos de Behagle foram uma suíte de Conquests of the King (conquistas do rei) que complementou uma suíte contemporânea de Gobelins mostrando episódios da Life of the King (vida do rei. Uma série de Atos dos Apóstolos , seguindo cópias dos desenhos de Rafael , está na catedral de Beauvais . As chamadas tapeçarias de Teniers , à maneira das cenas de vilarejo pintadas por David Teniers, o Jovem , começaram a ser tecidas sob Behagle e continuaram populares, com bordas atualizadas, até o século XVIII, quando teve início a primeira série de arquivos. O grande período da tapeçaria de Beauvais começa com a chegada de Jean-Baptiste Oudry , em 22 de julho de 1726, substituindo o insatisfatório Jacques Duplessis. Quando Mérou foi demitido em 1734 por falsificação de contas, pela primeira vez a manufatura foi dirigida por um artista, já que o financiador de Oudry, Nicolas Besnier, um ourives de Paris, foi sábio o suficiente para não interferir na produção artística, e a parceria durou até 1753. Oudry foi simultaneamente inspetor das obras em Gobelins. Em Beauvais reorganizou a formação dos jovens artesãos e fez desenhos constantemente renovadas: as Novas Caças , a suite dos Prazeres do Campo , as cortinas que ilustram as comédias de Molière's. Conjuntos de coberturas de tapeçaria para móveis de assento foram introduzidos e, em setembro de 1737, foi decidido que o rei da França deveria comprar dois conjuntos de tapeçaria a cada ano, por 10.000 libras , para presentes aos ministros das Relações Exteriores, um anúncio da hegemonia francesa no campo da arte e também uma bela propaganda da qualidade da fabricação de Beauvais. O rei tinha toda a produção dos tradicionis Gobelins à sua disposição, mas como Edith Standen apont, eles eram bastante grandes, bastante solenes e definitivamente antiquados em comparação com a produção de Beauvais . Em 1739, pela primeira vez, desenhos de Beauvais foram exibidos no salão de Paris, outra forma de manter as oficinas de tapeçaria a mostra para o público.
  • RARO CRISTO JANSENISTA EM MARFIM COM CRUZ EM PRATA DE LEI. O BELO CRISTO DE TALHA ERUDITA É REPRESENTADO COM AS MÃOS ERGUIDAS PARA O CÉU SEGUINDO O DOGMA JANSENISTA DE QUE ELE NÃO VEIO PARA SALVAR A TODOS MAS SIM PARA OS ESCOLHIDOS OU PRÉ DESTINADOS. SEGUNDO ESSA HERESIA DISSEMINADA NO SEC. XVII PRINCIPALMENTE NA FRANÇA, NA HOLANDA E NA ITÁLIA CRISTO MORREU NA CRUZ PARA SALVAR OS ESCOLHIDOS POR ISSO O CRISTO JANSENISTA NÃO ABRE OS BRAÇOS PARA ABRAÇAR A TODOS OS HOMENS MAS ERGUE AS MÃOS AOS CÉUS QUE ACOLHE AOS ELEITOS. A CRUZ EM PRATA DE LEI CINZELADA ETRABALHA EM REPUXO TEM GRANDE RESPLENDOR COM CRAVAÇÃO DE CRISÓLITA. O CRISTO EM MARFIM COM POLICROMIA TEM COROA EM PRATA DE LEI. A BASE EM MADEIRA ARSTISTICAMENTE ENTALHADA É REMATADA EM OURO E EM VERMELHO CAMARÃO. O CONJUNTO É SUBLIME, UM FORMIDÁVEL TRABALHO DE ARTIFICE EM OURIVESSARIA ALIADA A VIRTUOSE DO ENTALHE EM MARFIM E MADEIRA. A DOUTRINA JANSENISTA FOI BANIDA AINDA NO SEC. XVII E OS CRISTOS JANSENISTAS FORAM SEGUNDO RECOMENDAÇÃO DO PAPA CLEMENTE XI DESTRUÍDOS. ENTRETANTO ALGUNS SUBSISTEM. NO BRASIL HÁ UM LINDO CRISTO JANSENISTA NA IGREJA DO CONVENTO DOS FRANCISCANOS EM MARECHAL DEODORO/ALAGOAS. NÃO SE SABE COMO ESSA IMAGEM CHEGOU ATÉ AQUELE TEMPLO MAS ACREDITA-SE QUE DESCARTADO NA EUROPA, FOI ENVIADO AO NOVO MUNDO CARENTE DE IMAGENS DEVOCIONAIS. FRANÇA, SEC. XVIII, 60 CM DE ALTURA (TAMANHO DA CRUZ)NOTA: O jansenismo foi um movimento teológico, que se sucedeu principalmente na França, que enfatizou o pecado original, a depravação humana, a necessidade da graça divina e a predestinação. O movimento se originou da obra postumamente publicada do teólogo holandês Cornelius Jansen, que morreu em 1638. Foi popularizada pela primeira vez pelo amigo de Jansen, o abade Jean du Vergier de Hauranne, pela abadia de Saint-Cyran-en-Brenne e depois da morte de Vergier. em 1643, foi liderado por Antoine Arnauld. Nos séculos XVII e XVIII, o jansenismo foi um movimento distinto da Igreja Católica. O centro teológico do movimento era o convento da Abadia de Port-Royal-des-Champs, um paraíso para escritores como du Vergier, Arnauld, Pierre Nicole, Blaise Pascal e Jean Racine.O jansenismo foi criticado por muitos na hierarquia católica, especialmente os jesuítas. Embora os jansenistas se identificassem apenas como seguidores rigorosos dos ensinamentos de Agostinho de Hipona, os jesuítas cunharam o termo jansenismo para identificá-los como tendo afinidades calvinistas. A constituição apostólica Cum Cumione, promulgada pelo Papa Inocencio X em 1653, condenou cinco doutrinas cardinais do jansenismo como heresia - especialmente a relação entre livre arbítrio humano e graça eficaz, em que os ensinamentos de Agostinho, apresentados pelos jansenistas, contradiziam os ensinamentos de Jansen. a escola jesuíta. O Papa Alexandre VII condenou veementemente o jansenismo e juntamente com o Rei da França Luiz XIV combateu e perseguiu aos jansenistas. Por ingerência do Rei, a Sorbona expulsou em 1656 Arnauld e sessenta outros mestres. Entrementes entrou em cena o famoso filósofo e matemático Blaise Pascal. Irmão da monja Jacqueline. Pascal resolveu dedicar sua atenção aos problemas religiosos que fervilhavam no ambiente; assimilou as doutrinas apregoadas por Arnauld e seus adeptos, e colocou sua pena mordaz a serviço dos jansenistas contra os seus adversários, principalmente os jesuítas. Usando o pseudônimo Louis de Montalde, escreveu as suas famosas Cartas Provinciais (1656/7), dirigidas contra a imoralidade da sociedade de Paris e a Companhia de Jesus, tida como laxista em Moral. As sátiras de Pascal foram traduzidas para outras línguas e causaram enorme mal é Companhia. Em 1665 uma Carta Pastoral de quatro bispos franceses recomendou apenas o silêncio obsequioso sem maiores punições aos hereges. O Papa Alexandre VII condenou os quatro bispos e instituiu uma comissão de nove bispos para julgá-los; os quatro prelados protestaram em nome das liberdades galicanas, segundo as quais o Papa não tinha o direito de julgar os bispos do reino. Assim o jansenismo e o nacionalismo francês (galicanismo) se associaram no combate a Roma. Mas, sob o sucessor de Alexandre VII, inesperadamente os quatro bispos assinaram um formulário de sujeição a Santa Sé; ao mesmo tempo, porém, professaram a sua convicção jansenista num protocolo que devia ficar secreto (1668). O Papa deu-se por satisfeito com o gesto público dos quatro prelados e em 1669 concedeu a reconciliação a todos os jansenistas; era a Paz Clementina, que os rebeldes receberam em atitude de triunfo; o Papa Clemente XI teria anulado os atos de seus predecessores e aprovado o silêncio obsequioso.
  • H STERN Anel Maleável em Ouro Amarelo 18k - Aro: 19/ Largura 12mm - Peso: 10  gramas - Ref.:4922
  • CARRUAGEM PARA TRANSPORTE DE PASSAGEIROS - PERÍODO MARQUÊS DE TRÊS RIOS - DOTADA DE SUSPENSÃO. RODAS EM MADEIRA. EM MUITO BOM EESTADO. SEC. XIX.
  • GRANDE  E PORTENTOSA MESA DE JANTAR EM CARVALHO ESTILO NEO RENASCENTISTA. ELENGANTEMENTE ENTALHADA COM CAPRICHADOS LAURÉIS. COM O AUMENTO TEM 480 X 120 CM. EUROPA, SEC. XIX.
  • CONDE EDUARDO PRATES  - RARA CARRUAGEM TONNEAU OU GOVERNESS CART (CARRO DE GOVERNANTA) -  TONNEAU É UMA VIATURA FRANCESA QUE  COMO O PRÓPRIO ANUNCIA DIZ TEM FEITIO DE TONÉU. NA VERDADE  PARA MIM OO CORPO TEM SEMELHANÇA COM O FEITIO DE UMA BIGA ROMANA. SUA CARACTERÍSTICA DISTINTIVA É UM PEQUENO CORPO COM CERCADURA ALTA, COMO UMA BANHEIRA, TEM DOIS ASSENTOS OPOSTOS VOLTADOS PARA DENTRO.  ACOMODAVAM QUATRO PESSOAS EMBORA O ESPAÇO FOSSE MUITO REDUZIDO PARA ACOMODAR QUATRO ADULTOS. NA VERDADE ESSE CARRO É CONHECIDO COMO GOVERNESS CART (CARRO DE GOVERNANTA) PORQUE ERA MUITO EMPREGADO PARA SER CONDUZIDO PELAS GOVERNANTAS DAS CASAS ARISTOCRATICAS NA CONDUÇÃO DAS CRIANÇAS, SEUS TUTELADOS,  FILHOS DOS PROPRIETÁRIOS. O CENTRO TRASEIRO DA CARROCERIA TEM UMA PEQUENA PROTA ARTICULADA COM UM DEGRAU PARA DESCER. RODAS DE TAMANHO MODERADO EQUIPADAS COM GUARDA LAMAS COM SUSPENÇÃO DE MOLAS ELÍPTICAS. O OBJETIVO DA CARRUAGEM ERA SER PUXADO POR UM CAVALO GENTIL O SUFICIENTE PARA SER MANUSEADO POR UMA DAMA. É UM CARRO SEGURO, DIFÍCIL DE VIRAR E DIFICILMENTE PELA ALTURA DA CERCADURA ALGUM PASSEIRO PODERIA CAIR. SENTADA EM UM DOS BANCOS LATERAIS A GOVERNANTA QUE GUIAVA O CARRO PODERIA MUITO BEM MANTER SOB VIGILÂNCIA OS SEUS TUTELADOS. ESTÁ EM EXCEPCIONAIS CONDIÇÕES DE PRESERVAÇÃO NA ESTRUTURA E NO MADEIRAMENTO NECESSITA SOMENTE DA REFORMULAÇÃO DA FORRRAÇÃO INTERNA QUE NECESSARIAMENTE PRECISA SER REFEITA DE TEMPOS EM TEMPOS JÁ QUE SE TRATA DE PRODUTO TEXTIL. OG POZOLLI QUE FOI O MAIOR COLECIONADOR DE CARROS ANTIGOS NO BRASIL, EM UMA VISITA A FAZENDA SANTA GERTRUDES EXPLICOU QUE ESSE CARRO NO BRASIL RECEBEU O EPITITO DE NAMORADEIRA PORQUE COM DIMENSÇOES REDUZIDAS E SEPARAÇÃO DOS BANCOS PODERIA CONDUZIR UMA DAMA E UM PRETENDENTE COM SUPERVISIÇÃO DE UM ACOMPANHANTE. ESTÁ TODO ORIGINAL, ROLAMENTOS FRANCESES, MADEIRA COM MARCHETARIA UMA VERDADEIRA JÓIA! FRANÇA, FINAL DO SEC. XIX. NOTA: O TONNEAU foi um desenvolvimento relativamente tardio em veículos puxados por cavalos , aparecendo por volta de 1900 como um substituto para o dogcart . Era um carrinho leve semelhante ao dogcart, mas seus assentos expostos altos tinham um histórico de segurança ruim para os passageiros, principalmente crianças, que caíam deles.O GOVERNESS CART resolveu essa deficiência do projeto anterior.
  • DOM JOÃO VI  SERVIÇO REAL  DOS CORREIOS  MONTADOS  A JÓIA DAS LOUÇAS BRAGANTINAS  FAZENDA SANTA CRUZ. TRAVESSA OVAL DE PORCELANA CHINESA DA COMPANHIA DAS ÍNDIAS. DECORAÇÃO FAMÍLIA VERDE COM COMPLEMENTOS DECORATIVOS RESERVADOS A PEÇAS DESTINADAS A SERVIÇOS DE FAMÍLIAS REINANTES, COMO A BORDA AZUL COBALTO COM GREGAS DOURADAS. EXISTEM OUTRAS PEÇAS DO SERVIÇO, NO CHATEAU D'EU, NA FRANÇA. O CHATEAU D'EU, TORNOU-SE RESIDÊNCIA DA FAMÍLIA IMPERIAL BRASILEIRA NO EXÍLIO. GASTÃO DE ORLEANS, O CONDE D'EU, RECEBEU PERMISSÃO DE SEUS FAMILIARES PARA RESIDIR NO CASTELO, JUNTO COM SUA ESPOSA, A PRINCESA ISABEL DO BRASIL, E TRÊS FILHOS. OS SEUS DESCENDENTES RESIDIRAM NO CASTELO ATÉ 1945. ADQUIRIDO PELO GOVERNO MUNICIPAL DE SENA MARÍTIMO EM 1961, O CASTELO D'EU REABRIU EM 1973, PASSANDO A ABRIGAR A CASA DA CÂMARA E O CHAMADO MUSÉE LOUIS-PHILIPPE, ESTE ÚLTIMO DESTINADO A PRESERVAR A MEMÓRIA DOS PRÍNCIPES E DA MONARQUIA. EM SEU ACERVO ENCONTRAM-SE PEÇAS PERTENCENTES À FAMÍLIA IMPERIAL BRASILEIRA, NOTADAMENTE PEÇAS DO SERVIÇO DOS CORREIOS MONTADOS. EM 1970, EM SEU PRIMEIRO LEILÃO DE ARTE, LEONE APRESENTOU NA CAPA DE SEU CONVITE E CATÁLOGO UMA SOPEIRA DO MESMO SERVIÇO TOTALMENTE RESTAURADA. A PEÇA BATEU O RECORDE DE PREÇO PARA UMA SOPEIRA COMPANHIA DAS ÍNDIAS, TENDO ATINGIDO O VALOR ARREDONDADO DE U$ 173.000,00 À ÉPOCA CERCA DE (865.000 REAIS). DINASTIA QING (1644-1911). PERÍODO QIANLONG (1736-1795). EXEMPLAR DO SERVIÇO REPRODUZIDO NO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, DE JENNY DREYFUS, NA PÁGINA 89. ÚLTIMO QUARTEL DO SÉCULO XVIII. PROVENIENTE DO ACERVO DA FAMÍLIA IMPERIAL DO BRASIL JENNY DREIFFUS RELATA EM SEU LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA DO BRASIL QUE A SOPEIRA REPRODUZIDA NA PAG. 89 DESSE SERVIÇO FOI UM PRESENTE DO IMPERADOR DOM PEDRO II AO BARÃO DE SANTA MARGARIDA. EX-COLEÇÃO D. PEDRO GASTÃO DE ORLEANS E BRAGANÇA. 36,5 CM.
  • GILLIS VAN CONINXLOO II (1544-1607)   PARÁBOLA DA VIGILANCIA  OLEO SOBRE PLACA DE COBRE. MUITO IMPORTANTE PINTURA DAQUELE QUE SERIA CONSIDERADO O PINTOR DE PAISAGENS MAIS IMPORTANTE A TRABALHAR NO NORTE DA EUROPA NA SEGUNDA METADE DO SEC. XVI. A OBRA RETRATA A PARÁBOLA DA CASA VIGIADA RELATADA EM SÃO MARCOS 13:34-37. DIZEM AS ESCRITURAS: OLHAI, VIGIAI E ORAI; PORQUE NÃO SABEIS QUANDO CHEGARÁ O TEMPO.É COMO SE UM HOMEM, PARTINDO PARA FORA DA TERRA, DEIXASSE A SUA CASA, E DESSE AUTORIDADE AOS SEUS SERVOS, E A CADA UM A SUA OBRA, E MANDASSE AO PORTEIRO QUE VIGIASSE.VIGIAI, POIS, PORQUE NÃO SABEIS QUANDO VIRÁ O SENHOR DA CASA; SE À TARDE, SE À MEIA-NOITE, SE AO CANTAR DO GALO, SE PELA MANHÃ, PARA QUE, VINDO DE IMPROVISO, NÃO VOS ACHE DORMINDO. A PRIMEIRA PARTE DA PINTURA RETRATA OS DOIS COMPORTAMENTOS ALUDIDOS POR CRISTO, EM UMA PARTE DA CENA UM PORTEIRO SEGURA DOIS CÃES AMEAÇADORES QUE AVANÇAM SOBRE A MONTARIA DO SENHOR DA CASA FAZENDO SEU CAVALO EMPINAR. LOGO ATRÁS DO CAVALO UM OUTRO PORTEIRO COM LANÇA E CÃES CHEGA AO CAVALEIRO RAPIDAMENTE DEMONSTRANDO ESTAR VIGILANTE. EM DESTAQUE, NA ESQUERDA DA TELA UM VIGIA SENTADO SOB UMA ÁRVORE REPRESENTADO COMO UM HOMEM VELHO E GORDO MANTÉM A LANÇA ENTRE AS PERNAS E APONTA PARA O GRANDE CÃO QUE SEGURA JUSTIFICANDO QUE ELE NÃO LHE AVISOU DA CHEGADA DO SENHOR. O CÃO  OLHA DISTRAIDAMENTE PARA OUTRA DIREÇÃO. AO FUNDO DA EXUBERANTE FLORESTA PODE-SE VER A CASA  DO  NOBRE CAVALEIROS PARA QUALE RECOMENDOU VIGIA AOS SEUS SERVOS SERVOS. DO LADO DIREITO DO QUADRO UM CAVALEIRO CHEGA A GRANDE CIDADE, UM VELHO HOMEM SENTADO NA ENTRADA OLHA A APONTA  PARA UM CAVALEIRO QUE CHEGA NA CIDADE E É ORIENTADO POR UM  CIDADÃO QUE LHE APONTA O DESTINO A SEGUIR. A MENSAGEM NAS DUAS CENAS É CLARA E OBJETIVA: ESTEJAM ATENTOS, VIGIEM, COMO CRISTO ENSINOU . A OBRA DE GILLIS VAN CONINXLOO II REPETE COM MUITA FREQUENCIA A FÓRMULA: REPRESETAÇÃO DE FLORESTA, UMA CENA DO EVANGELHO (GILLIS ERA CALVINISTA E TEVE DE FUGIR PARA ALEMANHA PARA ESCAPAR DA PERSEGUIÇÃO NOS PAÍSES BAIXOS OCUPADOS PELOS CATÓLICOS ESPANHÓIS) E UMA CIDADE DE REALISMO FANTÁSTICO COM PONTES , ARCOS, CASTELOS, CACHOEIRAS. ESSA É UMA OBRA PRIMA DA PINTURA FLAMENDA DOS ANOS 1500 UM VERDADEIRO TESOURO DA HISTÓRIA DA ARTE. VIDE OUTRO EXEMPLO DE PINTURA NESSE GENERO EXECUTADO POR GILLIS QUE ATINGIU EM LEILÃO A QUANTIA DE R$ 625.000,00 (SESICENTOS E VINTE E CINCO MIL REAIS) https://www.christies.com/en/lot/lot-gillis-van-coninxloo-ii-antwerp-1544-1606-amsterdam-5868430/ ANTUÉRPIA, SEC. XVI. CIRCA DE 1595, 52 X 37 CM  (SOMENTE O TAMANHO DA PLACA) COM A MOLDURA TEM 64 X 49 CMNOTA: Gillis van Coninxloo  é indiscutivelmente o pintor de paisagens mais importante que trabalhou no norte da Europa durante a segunda metade do século XVI e um membro-chave de duas escolas importantes  a Escola de Antuérpia, na qual nasceu; e a Escola Frankenthal, que ajudou a fundar e da qual pode ser considerado o principal artista. Como tal, é um dos artistas flamengos mais interessantes e notáveis da sua geração. Sua mudança de Antuérpia para Frankenthal e, finalmente, para Amsterdã, pertence ao momento em que a migração em grande escala de artistas e outros intelectuais, estimulada pelo tumulto religioso da época, deslocou as correntes de influência artística e cultural, criando novos e canais frutíferos de polinização cruzada entre as tradições da Alemanha e do Norte e do Sul da Holanda. No campo da pintura de paisagem, que nasceu verdadeiramente como um gênero auto-suficiente apenas algumas décadas antes, nos vales rochosos da Valônia de Patinir, essa migração teve um efeito particularmente tremendo; artistas nascidos e formados no sul da Holanda, sob a influência não filtrada de Patinir e seus seguidores (Herri conheceu de Bles e Pieter Bruegel I, principalmente entre eles), exportaram essas inovações para terras vizinhas. Paisagistas como Gillis Hondecoeter, Alexander Kierincx e  acima de tudo  Gillis van Coninxloo pegaram o novo e revolucionário gênero de pintura de paisagem que havia sido cultivado na Flandres durante os anos férteis de meados do século XVI e os trouxeram para as províncias do norte, semeando o sementes do que viria a ser um dos aspectos mais característicos da pintura de paisagem holandesa. que nasceu verdadeiramente como um gênero auto-suficiente apenas algumas décadas antes, nos vales rochosos da Valônia de Patinir, essa migração teve um efeito particularmente tremendo; artistas nascidos e formados no sul da Holanda, sob a influência não filtrada de Patinir e seus seguidores (Herri conheceu de Bles e Pieter Bruegel I, principalmente entre eles), exportaram essas inovações para terras vizinhas. Paisagistas como Gillis Hondecoeter, Alexander Kierincx e  acima de tudo  Gillis van Coninxloo pegaram o novo e revolucionário gênero de pintura de paisagem que havia sido cultivado na Flandres durante os anos férteis de meados do século XVI e os trouxeram para as províncias do norte, semeando o sementes do que viria a ser um dos aspectos mais característicos da pintura de paisagem holandesa. que nasceu verdadeiramente como um gênero auto-suficiente apenas algumas décadas antes, nos vales rochosos da Valônia de Patinir, essa migração teve um efeito particularmente tremendo; artistas nascidos e formados no sul da Holanda, sob a influência não filtrada de Patinir e seus seguidores (Herri conheceu de Bles e Pieter Bruegel I, principalmente entre eles), exportaram essas inovações para terras vizinhas. Paisagistas como Gillis Hondecoeter, Alexander Kierincx e  acima de tudo  Gillis van Coninxloo pegaram o novo e revolucionário gênero de pintura de paisagem que havia sido cultivado na Flandres durante os anos férteis de meados do século XVI e os trouxeram para as províncias do norte, semeando o sementes do que viria a ser um dos aspectos mais característicos da pintura de paisagem holandesa. essa migração teve um efeito particularmente tremendo; artistas nascidos e formados no sul da Holanda, sob a influência não filtrada de Patinir e seus seguidores (Herri conheceu de Bles e Pieter Bruegel I, principalmente entre eles), exportaram essas inovações para terras vizinhas. Paisagistas como Gillis Hondecoeter, Alexander Kierincx e  acima de tudo  Gillis van Coninxloo pegaram o novo e revolucionário gênero de pintura de paisagem que havia sido cultivado na Flandres durante os anos férteis de meados do século XVI e os trouxeram para as províncias do norte, semeando o sementes do que viria a ser um dos aspectos mais característicos da pintura de paisagem holandesa. essa migração teve um efeito particularmente tremendo; artistas nascidos e formados no sul da Holanda, sob a influência não filtrada de Patinir e seus seguidores (Herri conheceu de Bles e Pieter Bruegel I, principalmente entre eles), exportaram essas inovações para terras vizinhas. Paisagistas como Gillis Hondecoeter, Alexander Kierincx e  acima de tudo  Gillis van Coninxloo pegaram o novo e revolucionário gênero de pintura de paisagem que havia sido cultivado na Flandres durante os anos férteis de meados do século XVI e os trouxeram para as províncias do norte, semeando o sementes do que viria a ser um dos aspectos mais característicos da pintura de paisagem holandesa. na influência não filtrada de Patinir e seus seguidores (Herri conheceu de Bles e Pieter Bruegel I principalmente entre eles), exportou essas inovações para terras vizinhas. Paisagistas como Gillis Hondecoeter, Alexander Kierincx e  acima de tudo  Gillis van Coninxloo pegaram o novo e revolucionário gênero de pintura de paisagem que havia sido cultivado na Flandres durante os anos férteis de meados do século XVI e os trouxeram para as províncias do norte, semeando o sementes do que viria a ser um dos aspectos mais característicos da pintura de paisagem holandesa. na influência não filtrada de Patinir e seus seguidores (Herri conheceu de Bles e Pieter Bruegel I principalmente entre eles), exportou essas inovações para terras vizinhas. Paisagistas como Gillis Hondecoeter, Alexander Kierincx e  acima de tudo  Gillis van Coninxloo pegaram o novo e revolucionário gênero de pintura de paisagem que havia sido cultivado na Flandres durante os anos férteis de meados do século XVI e os trouxeram para as províncias do norte, semeando o sementes do que viria a ser um dos aspectos mais característicos da pintura de paisagem holandesa.
  • OPULENTA ERMIDA/ORATÓRIO ARMÁRIO DITO "DE DIZER MISSA"  CONSTRUÍDO EM MADEIRA POLICROMADA E DOURADA DATADA DO ANO DE 1763. ESSA PRINCIPESCA ERMIDA TEM REQUINTADA DECORAÇÃO CHINOISERIE DENOTADA PELO FORMATO E ESTILO DAS EXUBERANTES PINTURAS FLORAIS. PORTAS DUPLAS, COM CIMALHA RECORTADA. AS MAGNIFICAS PINTURAS FLORAIS SOB BALDAQUINO PRESIDEM AS PORTAS QUANDO ABERTAS. AS GRANDES DIMENSÕES DESTE ORATÓRIO PRIVADO (278 X 140) PERMITEM INFERIR TRATAR-SE DE ENCOMENDA PARA CASA SENHORIAL. A PÁRTE INFERI0R DO ARMARIUM SE ABRE PARA CONTER ALFAIAS LITÚRGICAS DE MISSA.  A VIDA NAS FAZENDAS DOS RINCÕES DO BRASIL COLONIAL GIRAVA EM TORNO DOS ORATÓRIOS PRIVADOS, ALI O CRISTÃO NAS OCASIÕES FEILIZES EM QUE RECEBIA CLÉRIGOS VIAJANTES ASSISTIA A CELEBRAÇÃO DE SEUS OFÍCIOS: CASAMENTOS E BATIZADOS NOTADAMENTE. NOS LONGOS PERÍODOS SEM A PRESENÇA DOS SACERDOTES ERAM ESSES ARMÁRIOS ORATÓRIOS O NICHO DE ENTRONIZAÇÃO DAS IMAGENS DE DEVOÇÃO DA FAMÍLIA DOS PROPRIETÁRIOS. SOB MINHA AVALIAÇÃO ESTE É O  MÓVEl PINTADO MAIS EXPLENDOROSO QUE JÁ VI NO BRASIL. SEC. XVIII. 278 X 140 CMNOTA: Esse importante móvel do alto barroco era o que se chamada de oratório de dizer missa. O século XVIII marca com eloquente ação determinado bem estar dos bens mobiliários nas residências civis portuguesas e dos fidalgos nas colônias. Esse avanço se dá em razão do progresso das descobertas ultra marinas que redundaram em euforia externada na profusão do luxo e das maravilhas do oriente na China e na Índia em cujo resplendor se misturava o ouro e a laca conforme descreviam os navegadores portugueses. Assim essa opulência refletiu-se principalmente na cantaria e na talha que ganhou cores e revestiu-se em ouro. Diante da acentuada religiosidade portuguesa houve em um primeiro momento uma tentativa de coibir essas demonstrações de luxo. Dom Sebastião em 1560 lança o édito sobre o luxo do vestuário, da casa e da mesa, reprimindo o luxo. No ciclo seiscentista por essa razão o móvel português é austero, sóbrio nas linhas e talha aplicada. Mas uma exceção ao costume havia: a das obras produzidas para os ofícios religiosos essas sim destinadas a merecedora Glória de Deus. E essa foi a matriz das base do esplendor do mobiliário português setecentista, que culminou em móveis como o oratório de alcova da casa da Madre Paula Teresa da Silva (1701-1766) favorita de Dom João V, rei de Portugal, Vide nos créditos extras desse lote fotos desse móvel presenteado pelo Rei. No Brasil esse exuberante estilo ganhou corpo e força e resultou na explosão de cores realçadas em ouro no luxo das talhas religiosas. A história da manufatura de oratórios domésticos no Brasil ainda permanece em grande parte desconhecida. No entanto, o uso do oratório em residências, sacristias e até mesmo nas ruas era geral. Considerando que os tortuosos caminhos do Brasil, Colônia e Império, muitas vezes impediam o devoto de frequentar a missa, os oratórios possuíam a função de suprir suas necessidades espirituais. Por serem de uso geral, suas tipologias variavam muito, dos pequeninos oratórios, para serem pendurados no pescoço do fiel, às ricas ermidas, que ocupavam um cômodo inteiro das antigas casas de fazenda. os primeiros tempos da América Portuguesa, o grande número de indivíduos que fixaram domicílio em propriedades rurais, frequentemente localizadas a certa distância dos centros urbanos e, por conseguinte, da Igreja Matriz, permitiu a transposição de uma tradição disseminada em várias regiões da Europa e que consistia na ereção de capelas domésticas. A transposição desta tradição, inicialmente materializada em espaços quase sempre muito singelos, salvo raras exceções , iria encontrar forte permanência na nova região mineradora. O armarium, é a tipologia que tornou possível enquadrar o oratório como mobiliário através das características formais. Como observamos no oratório-armário apregoado nesse lote  o mesmo possui a forma de um armário vertical, em madeira, com a base larga, emoldurada e escalonada em frisos; nicho inferior  para guarda de objetos litúrgicos ou, no caso, de livros de oração e objetos devocionais . Ao centro com porta de duas folhas, tendo cada uma pares de almofadas  retangulares, de bordas frisadas, com batente ao meio e dobradiças em metal. Internamente possui no verso de cada almofada, pintura de buquês de flores multicoloridas e demais elementos fitomórficos. Na parte superior temos a presença de uma cimalha larga e escalonada em frisos, com arremates em ouro (arremate em forma de frontão curvo). Tais características formais são próprias do universo do mobiliário setecentista Português, principalmente do mobiliário joanino, porém com forte  e curiosa  influência chinoiserie, justamente pelas pinturas de vasos e compoteiras com flores e elementos fitomórficos. A comparação entre o armário e o oratório-armário  aqui estabelecida se concentra mais na questão externa do que interna, já que as soluções aqui (no Brasil) encontradas tendem sempre ao mais simples, salvo exceções como esta peça. Além disso, a diferença substancial entre o armário e o oratório-armário, além de sua função, evidencia-se também pela estrutura retabular interna que preenche todo o nicho central. O nicho central possui uma estrutura com sustentação em par de pilastras douradas, de bases emolduradas com fustes marmorizados.
  • PEDRO WEINGARTNER (1853-1929) CONVERSA ENTRE HOMENS - OST ASSINADO, LOCALIZADO COMO NA CIDADE DE ROMA E DATADO 1918. 71 X 47 CM (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA) COM A BELA MOLDURA TEM 111 X 88 CM. EXTRAORDINÁRIA OBRA RETRATANDO CENA DE INTERIOR EM CASA SENHORIAL COM PERSONAGENS VESTIDOS A MANEIRA DO PERÍODO DIRETÓRIO  FRANCÊS. EM UMA SALA ELEGANTE SENTADOS EM TORNO DE UMA MESA ESTÃO VÁRIOS HOMENS CONVERSANDO E BEBENDO ANIMADAMENTE. ATRÁS DE UM BIOMBO FURTIVAMENTE DUAS LINDAS MULHERES OUVEM A CONVERSA E SÃO SURPRIENDIDAS POR UM CRIADO QUE ESTÁ SERVINDO BEBIDAS AO GRUPO. A DAMA DE AMARELO OLHA PARA O CRIADO LEVANDO A MÃO AO ROSTO, ENVERGONHADA PELA SITUAÇÃO. O OLHAR DO CRIADO É DE SUSTO E ALHEIA AO FLAGRANTE A MULHER VESTIDA DE ROSA TEM EXPRESSÃO DE CONCENTRAÇÃO COMO QUE A OUVIR UM TRECHO DE CONVERSA QUE LHE INTERESSA. A REPRESENTAÇÃO DO SALÃO POR WINGARTNER É PRECIOSISTA, UM LINDO TAPETE AUBUSSON, PAREDES DECORADAS COM EXUBERANTES PINTURAS, LUSTRE DE CRISTAL E GRANDES JANELAS QUE SE ABREM PARA UM JARDIM. A LUZ CAPTADA NA TELA POR WEINGARTNER É MAGNÍFICA, O  ARTISTA SOUBE ILUMINAR A EXPRESSÃO DOS PERSONAGENS DE MANEIRA QUE PERMITE PERCEBER TODAS AS NUANCES DA CENA: A CONVERSA JOCOSA ENTRE OS HOMENS, A CURIOSIDADE FEMININA, A EXPRESSÃO DO CRIADO QUE DEFINIVAMENTE PASSA A IMPRESSÃO DE QUE JAMAIS GOSTARIA DE TER REALIZADO O FLAGRANTE DA CURIOSIDADE DAS MULHERES. ESSE É O MUNDO DE WINGARTNER, O LUXO E OS ASPECTOS PISCICOLOGICOS DE SEUS RETRATADOS. A MEU VER, WEINGARTNER FOI UM PINTOR QUE SE NOTABILIZOU SOBRETUDO POR ESSA CAPACIDADE, A DE CRIAR ATRAVÉS DE SUA PINTURA EXCEPICONAL NÃO APENAS UM REGISTRO PICTÓRICO, MAS ENREDOS QUE SE DESENROLAM DE FORMA COMPLETA. NOTA: PEDRO WEINGARTNER (1853-1929) nasceu em Porto Alegre no Rio Grande do Sul. Era Filho de imigrantes alemães, trabalha inicialmente como caixeiro-viajante e depois como litógrafo. Em 1879, viaja por conta própria para Hamburgo, na Alemanha, e estuda no Liceu de Artes e Ofícios. Posteriormente, segue para Karlsruhe, cursa a Escola de Belas Artes de Baden, onde é aluno de Ferdinand Keller (1842 - 1922), Theodor Poeckh (1839 - 1921) e Ernst Hildebrandt. No início dos anos 1880, viaja para Paris, estuda com Tony Robert-Fleury (1837 - 1911) e William-Adolphe Bouguereau (1825 - 1905), com quem permanece por três anos. Bouguereau solicita ao IMPERADOR DOM PEDRO II (1825 - 1891) uma bolsa para que o jovem possa continuar seus estudos na Europa. Em 1886, Weingartner passa a residir em Roma, onde permanece por longo período. Viaja constantemente ao Brasil e participa de diversas exposições. Realiza mostra individual no Rio de Janeiro, em 1888, com paisagens e cenas de gênero, que são muito elogiadas pelos críticos brasileiros. De volta ao Brasil, em 1891, torna-se professor da cadeira de desenho figurado na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, no Rio e Janeiro. Realiza diversas viagens ao sul do país, e explora temas regionais, que se tornam freqüentes em sua produção. Viaja novamente para a Itália, entre 1896 e 1902, e posteriormente, entre 1911 e 1920, realizando constantes viagens ao Brasil. Passa a dedicar-se também à técnica da água-forte, da qual é um dos precursores no país.
  • GUANYIN    REINADO QIANLONG.  GRANDE ESCULTURA EM BRONZE POLICROMADO REPRESENTANDO GUANYIN  DE PÉ EM SAMABHANGA. MÃO DIREITA PARA BAIXO EM FORMA DE VITARKAMUDRA. MÃO ESQUERDA SEGURA UM COGUMELO LINGZHI, O COGUMELO DA IMORTALIDADE. VESTÍGIOS DE POLICROMIA E DOURAÇÃO. A FRENTE DA COROA REPRESENTAÇÃO DE BUDHA. CHINA, SEGUNDA METADE DO SEC. XVIII. 72 CM NOTA: No contexto da religião budista chinesa, a bodhisatva Guanyin ou Kuan Yin, Aquela que se preocupa com os gritos do mundo, é a manifestação da divindade do budismo tibetano Avalokiteshvara (sânscrito) ou o Senhor que olha para baixo do céu.Este deus, originalmente masculino, deu origem a várias representações nos países que abraçaram o Budismo. O Budismo chegou à China vindo da Índia na dinastia Han, por volta do ano 100 onde, devido à aceitação por parte de outras religiões chinesas como o Confucionismo e o Taoísmo, depressa se enraizou em todo o país tomando diversas formas e venerando vários deuses. O Budismo perfilha regras morais estritas bem como os ideais de renascimento e de vida após a morte. A arte, como forma de expressão da natureza humana, vai refletir também os ideais religiosos, materializando-se em incontáveis formas. Na China, a figura deste bodisatva, depressa se sincretizou com divindades femininas locais, nomeadamente Taoistas, passando a ser descrita e representada como uma mulher. A partir do século XII, regista-se o aparecimento de representações da divindade já acompanhada pelos seus dois acólitos que a assistem no seu trabalho. De acordo com a lenda chinesa, uma incarnação de Guanyin (os bodisatvas incarnam), terá sido uma virtuosa princesa  Miao Shan  que se queria dedicar à religião indo contra os desejos do pai, um rei da dinastia Zhou (1050-221 a.C.), que pretendia casá-la. Contrariado, o pai condenou-a a uma vida de escravidão e maus tratos. Anos mais tarde, Miao, já bodisatva e retirada para as montanhas, salvou o pai da morte oferecendo-lhe os seus olhos e um braço, de onde resulta a ligação de Guanyin à misericórdia, perdão e compaixão demonstrada para com o pai. A deusa Guanyin é uma das divindades mais populares na China, sendo a representação com os dois acólitos uma das suas cerca de trinta manifestações. Quando representada com uma criança nos braços liga-se ainda com a maternidade ou quando se figura com onze cabeças e mil braços relaciona-se com a proteção de todos os necessitados.. Na arte chinesa tudo o que é representado é simbólico, sendo necessário descodificar os símbolos para se poder compreender as representações na sua totalidade. É o caso desta pequena composição rica em iconografia: Nesta representação Guanyin, que significa também nascida do lótus, surge (tal como os acólitos) sobre uma flor de lótus (padmasana) que representa a pureza. Na mão a deusa ostenta um afasta moscas de crina, símbolo dos monges budistas, representando o compromisso de não matar qualquer ser vivo, mas também aqui, representando o afastar dos problemas, concedido pela sua interceção. É ainda atributo de Guanyin a kalasa, garrafa que contém a água da compaixão que alivia os sofredores. As montanhas (han) são veneradas na China desde a Antiguidade como o local de morada dos imortais  a mítica Penglai, pelo que aparecem muito referenciadas a nível iconográfico. Para comunicar com os deuses, os imperadores chineses mandaram erguer diversos templos nos seus cumes, ainda existentes e muito venerados. A estrutura deste altar, em forma de montanha rodeada de ondas, é especificamente uma referência ao Monte Potalaka, a lendária morada de Guanyin, lugar que, a partir da dinastia Tang, os chineses identificaram fisicamente com o Monte Putuo, uma ilha-montanha localizada na costa da província de Zhejiang (sudoeste da China), pelo que a divindade também é conhecida como a Deusa dos Mares do Sul. Foi nesta ilha que surgiram os dois acólitos, quando a deusa meditava. Esta ilha é uma das quatro montanhas sagradas do budismo chinês, tendo-se tornado, desde então, o centro da devoção a esta deusa, existindo aí inúmeros mosteiros com templos a ela dedicados, ainda hoje venerados. O maior templo dedicado a Guanyin na China é o Templo Donglin, também na região de Xangai, onde se representa uma monumental montanha rochosa nos portões de entrada evocando a sua  morada:  O bordo superior deste altar, formando três cogumelos lingzhi, é uma das caraterísticas da peça que lhe confere originalidade pois não conhecemos mais exemplares com esta forma. Os cogumelos lingzhi são mais uma referência, neste caso à imortalidade da deusa. Atributo dos imortais taoistas, o fungo cresce nas montanhas sagradas sendo a comida que lhes confere a imortalidade.
  • VISCONDE DE GUARATIBA  JOAQUIM ANTONIO FERREIRA (1777  1859)  PRATO EM PORCELANA DE CHARLES PILLIVUYT DECORADO COM FRISO EM OURO, SUCEDIDO POR BARRADO TURQUESA  DELIMITADO  POR FRISO E VOLUTAS EM OURO.  NA CALDEIRA, RESERVA COM MONOGRAMA JAF ENTRELAÇADO E DOURADO. PERTENCEU AO SERVIÇO DO VISCONDE DE GUARATIBA, JOAQUIM ANTONIO FERREIRA (1777  1859). EXEMPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NA PAG. 262 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA DO BRASIL DE JENNY DREYFUS FRANÇA, SEC. XIX. 21 CM DE DIAMETRONOTA: Joaquim Antônio Ferreira, primeiro barão com grandeza e visconde com grandeza de Guaratiba (Valença do Minho, 4 de fevereiro de 1777  Rio de Janeiro, 11 de março de 1859) foi um militar e comerciante luso-brasileiro. Filho de Manuel Gonçalves Ferreira e Joana Francisca Ferreira. Irmão de José Gonçalves Ferreira, que foi casado com Lina de Jesus da Silveira. Veio para o Brasil em 1796, nomeado capitão de ordenanças do Regimento de Minas Novas e depois capitão do 2º Regimento de Milícias da Corte. Passados cinco anos, alegando problemas de saúde, pede reforma do seu posto. Negociante matriculado na Real Junta do Comercio, possuía uma grande fortuna.1 Foi nomeado para a comissão liquidatária apreensões feitas pelos ingleses de propriedade brasileira, na costa de África. Foi um grande traficante de escravos, no período de 1800 a 1830 teria feito 82 expedições à África, sendo responsável por mais de trinta por cento de todas as expedições do trafico negreiro no período.  Com a proibição do tráfico, em 1830, buscou limpar sua reputação, principalmente através da filantropia.  Foi provedor da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro de 1828 a 1829. Durante seu mandato ocorreu uma nova epidemia de varíola no Rio de Janeiro, para enfrentá-la mandou separar os enfermos infectados. Lançou, em 1829, os alicerces da Academia Imperial de Medicina, atualmente Academia Nacional de Medicina. Em 1829 foi agraciado comendador da Imperial Ordem de Cristo, em decreto assinado pelo seu amigo, ministro secretário de Estado nos Negócios do Império, José Clemente Pereira.  Agraciado barão, em 5 de maio de 1844 e visconde, em 2 de dezembro de 1854, também comendador da Imperial Ordem da Rosa, além de cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa. Faleceu solteiro, sendo enterrado em um grande mausoléu no cemitério do Catumbi, sua estátua que adornava o mausoléu hoje faz parte da reserva técnica do Museu Histórico Nacional.
  • GUANYIN  IMPORTANTE ESCULTURA EM MADEIRA DOURADA DO PERÍODO KANGXI DA DINASTIA QING (1654-1722) . É REPRESENTADA COM UM MENINO, A REPRESENTAÇÃO DE GUANYIN SONGZI, A QUE DÁ FILHOS. SOBRE A CABELA UMA AVE FENIX E FLORES DE UMA RAMO DE PEONIAS QUE A DIVINDADE SEGURA. A BASE TEM FEITIO DE ROCHEDO. A DOURAÇÃO FOI REFEITA EM ALGUM PERÍODO JÁ ANTIGO. CHINA, PRINCIPIO DO SEC. XVIII. 76 CM DE ALTURANOTA: GUANYIN  Songzi, é a Guanyin que dá filhos. Os filhos do sexo masculino eram extremamente importantes para a estrutura familiar confuciana. Eles asseguravam não apenas a continuidade da família e do clã, mas também que haveria gerações ininterruptas para realizar os rituais de culto ancestral. O Child-Giving Guanyin foi rezado por adoradores para crianças saudáveis e herdeiros inteligentes do sexo masculino
  • COMPANHIA DAS INDIAS  JARRO PARA GENGIBRE  FINAL DA DINASTIA QING, REINADO GUANGXU (1873)  UM LINDO PAR DE JARROS PARA GENGIBRE COM ESMALTES DA FAMILIA ROSA REPRESENTANDO CIRANÇAS BRINCANDO ENQUANTO MULHERES ARRANJAM FLORES EM UMA MESA. TAMBEM MARIPOSAS SÃO APRESENTADAS. A DECORAÇAO É LINDA ASSIM COMO A PORCELANA COM O DESEJÁVEL TOM BRANCO AZULADO. CHINA, CIRCA DE 1870. 23 X 22 CMNOTA: a China antiga, os potes de gengibre eram usados para armazenar e transportar especiarias e ervas como sal e gengibre; quando esses potes chegaram à Europa, o componente gengibre do nome foi adotado e eles foram apelidados de "frascos de gengibre".Os potes de gengibre nem sempre foram tão populares, principalmente na Europa, e nem sempre foram conhecidos como potes de gengibre. Eles se originaram na China e foram introduzidos pela primeira vez na Europa no século XIX, quando foram empregados como itens ornamentais. Como afirmado anteriormente, os potes de gengibre eram usados na China para armazenar, transportar e armazenar sal, gengibre e óleo. Esses frascos foram feitos em uma variedade de variantes ou padrões brilhantes e menos populares, sendo a combinação de cores azul e branco a mais conhecida e popular. Devido à falta de demanda, as variedades menos populares são difíceis de encontrar.Vale a pena notar que esses frascos não são mais utilizados para sua função original, pelo menos não na Europa e em outras áreas do mundo; eles se tornaram essencialmente itens ornamentais. Os potes de gengibre podem ser reconhecidos não apenas por seu design artístico azul e branco, mas também por sua forma, que vem em vários tamanhos. Na maioria das casas, os jarros são adornados ou exibidos em grupos, mas um único pode ser tão bonito quanto. Uma coisa a ter em mente é que não há restrições sobre como você pode usar potes de gengibre como decoração em sua casa.
  • LINDO PAR DE FRASCOS PARA CHÁ EM PORCELANA DECORADA COM EXUBERANTES ESMALTES AZUIS, VERDES, ROSA, VERMELHOS E LILÁS. BELO FEITIO GOMADO. SOB A TAMPA EXTERNA HÁ AINDA UMA TAMPA INTERNA PARA PRESERVAR A QUALIDADE DAS FOLHAS DE CHÁ. SOB A BASE MARCAS DE FOLHA REMATADA EM OURO COM CARACTERES. JAPÃO INICIO DO SEC. XX
  • IMARI - GRANDE MEDALHÃO EM PORCELANA DECORADO EM ESMALTES AZUIS REPRESENTANDO GALOS SOBRE ROCHEDO A SOMBRA DE CEREJEIRA EM FLOR COM PÁSSROS. TAMBÉM INUMERAS MARIPOSAS. AUSPICIOSA DECORAÇÃO PARA FELICIDADE CONJUGAL . SOB A BASE DECORAÇÃO COM FOLHAS E RAMAGENS DE BAMBÚ. JAPÃO, SEC. XVIII. 38 CM DE DIAMETRO.  NOTA: As invasões da Coréia realizadas no final do século 16 pelas tropas do líder militar Hideyoshi Toyotomi, que então dominava o Japão, possibilitaram um contato direto dos nipônicos com a excelência da cerâmica coreana, que já era apreciada neste país pela técnica superior de fabricação, em especial, a delicada vitrificação. O chefe feudal Nabeshima, que também participara da invasão, forçou o mestre coreano Ri Sampei e seu grupo de ceramistas a virem ao Japão exercer a sua arte. Conta-se que o mestre coreano descobriu um grande depósito de caulim (argila branca) na montanha Izumi, na cidade de Arita, da atual província de Saga, e a partir desse fato começaria pela primeira vez a produção de porcelana branca no Japão, que logo passou a ser comercializada para os outros clãs feudais e também a ser exportada para outros países. Essa produção era escoada pelo porto de Imari, próximo à região fabricante e, por tal razão, a porcelana de Arita passou a ser denominada de Imari. Já as porcelanas de Arita produzidas no século 17 e 18 são especialmente chamadas de Ko-Imari (Imari Antiga). Durante o período em que o Japão manteve-se fechado à relação com outras nações, a partir de 1653, apenas a China e a Holanda mantiveram intercâmbio com o Japão através do porto de Dejima, em Nagasaki, o único ponto em todo o arquipélago que estava aberto ao contato com estrangeiros, ainda assim restrito a esses dois países. Foi por ali que uma enorme quantidade de porcelana de Arita foi exportada para o Ocidente através da Companhia das Índias Orientais Holandesa, que trazia especiarias e retornava com cerâmica e outros produtos orientais muito apreciados, como também a seda. A partir de meados do século 17, as disputas internas durante o final da dinastia Ming criou dificuldades para manter relações comerciais com a China e foi então que se intensificou a importação da porcelana de Arita. Calcula-se que cerca de 2 milhões de peças foram produzidas pelos artesãos da pequena cidade japonesa exclusivamente para serem exportadas para a Europa e outros países. O que elas possuem como característica diferencial é que foram produzidas como modelo de exportação, isto é, com padrões de forma e estilo de pintura de acordo com as encomendas feitas pela companhia holandesa, de modo a agradar os gostos requintados da nobreza ocidental da época.
  • PORCELANA CHINESA DO SEC. XVIII  LINDO MEDALHÃO EM PORCELANA DE EXPORTAÇÃO (CANTÃO) DA SEGUNDA METADE DO SEC. XVIII. ESMALTES EM SUAVE AZUL. O MEDALHÃO TEM NA ABA LINDAS FLORES E RAMAGENS. A CALDEIRA DECORADA COM RESERVAS CONTENDO VÁRIAS CENAS COM PERSONAGENS E ANIMAIS SAGRADOS CHINESES COM CÃO DE FÓ, GARÇA, LEBRES E CÃES. NO CENTRO LINDA MANDALA. CHINA, SEC. XVIII. REINADO QIANLONG. 37 CM DE DIAMETRO
  • CANTON FAMILY ROSE  LINDO PAR DE FLOREIROS EM PORCELANA COM ESMLATES DA FAMÍLIA ROSA APRESENTANDO FRUTOS E RAMAGENS. BASE EM MADEIRA . CHINA, INICIO DO SEC. XX. 41 CM DE ALTURA

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