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  • MARQUESA DE SANTOS  DOMITILA DE CASTRO CANTO E MELLO. PALACIANO TRONO EM MADEIRA EBANIZADA COM INCRUSTRAÇÃO EM MARFIM. ESPALDAR TEM FIGURA  DE GUERREIRO COM ARMADURA GRECO ROMANA E NO  TERÇO FRONTAL INFERIOR FIGURA DE ORADOR. TAMBÉM FLORES, RAMAGENS, MASCARÕES E  GPOTESCOS  COMPLEMENTAM A DECORAÇÃO. OS BRAÇOS SÃO REMATADOS POR FIGURA DE GUARDIÕES ZOOMÓRFICOS. TRAVAS EM BALAÚSTRE. EXEMPLAR DESSE CONJUNTO COMPÕE ACERVO DO MUSEU HISTÓRICO NACIONAL E  ESTÃO REPRODUZIDOS NAS PÁGINAS 160 1 161 DO LIVRO DOMITILA: A VERDADEIRA HISTÓRIA DA MARQUESA DE SANTOS  DE PAULO REZZUTI. ESSE HISTÓRICO TRONO É TESTEMUNHA NÃO SÓ DE UM ROMANCE QUE ESCANDALIZOU A SOCIEDADE BRASILEIRA E A NOBREZA EUROPÉIA EM GERAL MAS TAMBÉM TESTEMUNHOU O INICIO DE NOSSA NAÇÃO. NOTA: Considerado como um dos mais suntuosos palacetes do Brasil Imperial, a Casa da Marquesa de Santos, situado no bairro de São Cristóvão foi uma das mais importantes residências do Rio de Janeiro no primeiro império. Excepcional exemplar da arquitetura do início dos 1800, tombado pelo Iphan, traz em seu traço a harmonia do neoclássico português aliado às novas influências francesas, e foi sobejamente decorado e mobiliado ao longo de suas sucessivas ocupações domésticas. Sua construção está vinculada à mais famosa relação amorosa da história brasileira e que obteve repercussão internacional, pois afetou relações sociais, políticas, diplomáticas e econômicas do Império brasileiro, coincidindo com o processo de Independência. É a propriedade construída pelo imperador Pedro I para a residência de sua amante, a marquesa de Santos, conferindo-lhe o conforto e a representação social de uma Madame Pompadour dos trópicos. Foi nessa área convenientemente pouco habitada e próxima do palácio imperial da Quinta da Boavista que D. Pedro I resolveu instalar sua favorita, Domitila de Castro do Canto e Melo, futura Viscondessa e Marquesa de Santos. Sabe-se que ao chegar de São Paulo ela ocupou umas casas amarelas, cuja localização exata nunca foi definida. É possível que ficassem na Rua de Mataporcos, onde em 1827 aparecem coletados na Décima Urbana em nome da Exma. Marquesa de Santos os imóveis 64 e 66, compostos de loja e sobrado. A instalação de Domitila implicou a ocupação de três chácaras, uma ao lado direito, e duas, do lado esquerdo do Caminho Novo da Boavista. Do lado esquerdo, havia a chácara que era de Francisco Joaquim de Lima, onde ficaram as cocheiras da então Viscondessa de Santos. Contígua a esta estava a chácara.do dr. Theodoro Ferreira de Aguiar, na Rua do Campo de São Cristóvão n. 94, ao pé de um pequeno morro. A chácara já tinha uma casa edificada em sobrado com sótão ao meio, que passaria por obras, como consta da Décima Urbana de 1826. Possivelmente estas são as duas propriedades que D. Pedro I mandou remembrar, reunindo a casa e as cocheiras da Viscondessa. Do lado direito, havia um grande lote com frente para a Rua Nova da Boavista, canto com a Estrada de São Cristóvão, e limitada ao fundo pelo Rio da Joana. A viscondessa foi a primeira foreira desse terreno, onde foi construído o palacete que ficou conhecido como palacete do Caminho Novo, único edifício de sua propriedade que chegou aos dias de hoje no Rio de Janeiro.O palacete da Marquesa de Santos foi construído e decorado sob supervisão direta do imperador D. Pedro I. Em estilo neoclássico, a obra teve participação de diversos profissionais portugueses e franceses. O projeto é tradicionalmente atribuído ao engenheiro Pedro José Pézerat. Nascido em 9 de fevereiro de 1801 em La Guiche, o engenheiro francês só chegaria ao Rio de Janeiro por volta de 1826, quando a volumetria do palacete, com a característica sala oval nos fundos, já aparecia claramente nos mapas de recadastramento urbano. O edifício tem uma longa fachada voltada para a antiga Rua Nova da Boavista, hoje avenida Pedro II, dividida em três corpos. O corpo central é arrematado por um frontão triangular e compreende três vãos, sendo o de entrada no piso térreo mais largo, ladeado por duas janelas de peitoril; no piso nobre apresenta três janelas de sacada com balcão corrido com grade de ferro.Os corpos laterais, separados do central por pilastras de ordem jônica, têm três janelas em cada pavimento, sendo as mais externas do pavimento nobre dotadas de balcões com gradis de ferro. O corpo central corresponde ao grande vestíbulo de entrada, que dá acesso à caixa da escada nobre que ocupa o núcleo da edificação, articulando-se às salas de planta oval localizadas nos fundos. À volta da escada ficam as circulações que dão acesso aos demais cômodos da casa. Este arranjo segue a tipologia das escadas reais descritas por Hélder Carita caracteristicamente português e estruturante da planta e fachada, o que sugere que a traça do palacete tenha sido de um arquiteto português, possivelmente Manuel da Costa. Na fachada lateral voltada para a Quinta da Boavista, ficavam os aposentos da marquesa, permitindo que o imperador a observasse do palácio, e se comunicasse com ela através de sinais. Significativamente, as janelas dos aposentos da Marquesa eram fechadas quando havia desentendimentos entre o casal. O apartamento é composto de um amplo toucador e uma alcova. Em posição simétrica fica o chamado salão da Águia, com uma antessala, aposentos de uso do imperador. As pinturas decorativas originais são atribuídas a Francisco Pedro do Amaral, e Araújo Porto-Alegre afirma que este teria pintado o palacete. A nomenclatura dos cômodos no inventário dos bens de D. Pedro I existentes no palacete quando da abdicação corrobora essa informação, uma vez que as salas são referidas por cor, sugerindo que as paredes eram forradas, e não dotadas de pintura decorativa. Da mesma forma, os estuques são atribuídos aos irmãos Ferrez.O palacete da Marquesa de Santos tinha um belo jardim nos fundos, cujo desenho foi atribuído a Miguel de Frias, major-engenheiro detentor das comendas da Ordem da Rosa e do Cruzeiro.17 D. Pedro I selecionava mudas em seus passeios e visitas, como relata em carta de 1825: Igualmente trouxe a planta deles morangos, a de roseiras de cem folhas e a de hortênsia, que são para a sua chácara, mas enquanto mecê para lá não vai, eu as tratarei para depois irem.O rompimento definitivo da relação dos dois amantes aconteceu pela proximidade do casamento de D. Pedro I com D. Amélia de Leuchtemberg, quando a Marquesa de Santos foi forçada a retornar para São Paulo. Suas propriedades no Rio de Janeiro foram compradas pelo imperador em 13 de agosto de 1829, compreendendo a chácara e o palacete da rua Nova da Boavista, a chácara da rua do Campo de São Cristóvão e as casas amarelas, passando a integrar as propriedades particulares de D. Pedro I. logo após a aquisição do palacete, D, Pedro I o destina oficialmente a abrigar os partidários da causa de sua filha D. Maria II, cujo trono havia sido usurpado pelo tio D. Miguel. A jovem rainha retornava de sua malograda viagem à Europa, desembarcando em 16 de outubro de 1829, juntamente com a sua madrasta, dona Amélia, e seu irmão, o príncipe Augusto de Beauharnais.Designado como Palácio ou Palacete da Rainha, foi onde a monarca ofereceu duas cerimônias de beija-mão. A primeira, em 8 de novembro de 1829, que não foi bem recebida pelos liberais, que consideraram o ato uma afronta à soberania brasileira; e a segunda, em 4 de abril de 1831, por ocasião do seu aniversário de 12 anos.Antes da cerimônia, refletindo o clima de incertezas do I Reinado, a 28 de março de 1831, havia sido finalizado inventário dos móveis que se encontravam no prédio.19 A descrição dos cômodos e seus objetos evidenciam o uso de representação do palacete, com seus ambientes destinados a receber e divertir, com rico mobiliário composto por sofás, mesas, cadeiras em mogno, castiçais, objetos finos, como jarros, vasos, relógios, quadros, estátuas de bronze e espelhos, distribuídos pelas salas destinadas à dança, a conversas e a jogos de bilhar e xadrez, com apoio de sala de toucador das damas, e de retrete. De uso mais privativo, o denominado Toucador de sua Majestade, a Imperatriz, composto por mesa redonda, com tampo de mármore branco, e 6 cadeiras de mogno, mesa e espelho de tremó, quadros, lustre de cristal e castiçais, com cortinado e bambolinas brancas, forrado por alcatifa; esse conjunto sugere um possível remanejamento de mobília trazida da Quinta da Boa Vista. Poucos dias depois do aniversário de D. Maria II, a 7 de abril de 1831, D. Pedro I assinou a abdicação e embarcou para deixar o país. Ele relacionou seus bens a serem vendidos, dos quais o de maior preço foi o palacete chamado da Rainha, estimado em 300:000$000, mobiliado, e 200:000$000, sem mobília,20 atribuindo ao recheio do palacete o expressivo valor de 100.000$000.Em 1834, foi anunciado leilão no palacete de todos os móveis, carruagens, seges, trem das calavarias (sic), por ordem dos procuradores da família Bragança, Samuel & Phillipps. Poucos meses depois, a 24 de setembro de 1834, morreu D. Pedro, e o imóvel passou a integrar seu espólio. Em 1845, a sra. Isabel Heartherly divulgou aluguel do prédio para instalação de seu colégio para moças, contudo, já no ano seguinte, foi anunciado o leilão de sua mobília, por motivo de mudança do estabelecimento para o Largo do Machado. Dois anos depois, é discretamente anunciado leilão, sem identificação do proprietário, do esplendido, vasto e bem construído palacete da Rua do Imperador em São Cristóvão, com grande chácara, tendo 70 braças de frente para a rua, 90 braças para o rio, e 45 de fundos. No mês seguinte, a 15 de outubro de 1847, José Bernardino de Sá, futuro Barão de Vila Nova do Minho, conclui a compra à Duquesa de Bragança, a quem coube o palacete na partilha dos bens de seu falecido marido.
  • H STERN Pulseira em Ouro Amarelo 18k - Tamanho 18x 2.3 cm -  Acompanha estojo e certificado. Peso: 48 gramas - Ref.:4929
  • MONUMENTAL MÓVEL DE FARMÁCIA EM MADEIRA COM MUITO GRANDE PROPORÇÃO E ESMERADO FEITIO. UM MÓVEL DE OFÍCIO MAS QUE FOI CONSTRUÍDO SEGUINDO O PRINCÍPIO DE  SER ANTES DE TUDO HARMONIOSO E ELEGANTE. ESTILO SEGUNDO IMPÉRIO. BRASIL, SEC. XIX. NOTA: O primeiro boticário a trabalhar no Brasil foi contrato por Tomé de Sousa. Ele recebia 15 mil réis por ano para cuidar da caixa de botica. Fugindo da Inquisição, a maioria dos boticários eram cristãos-novos, de origem judaica, como Luis Antunes, que possuía uma botica em Recife, em frente ao Hospital da Misericórdia. Os cirurgiões, que formavam a maior parte dos profissionais de saúde, também atuavam como boticários. No século XVIII, como os boticários não tinham formação em química farmacêutica, os droguistas passaram a controlar o preparo e o comércio dos preparados químicos, como sais, tinturas, extratos e várias preparações de mercúrio. Dessa forma, os Vallabela, droguistas italianos radicados em Lisboa, enriqueceram enviando drogas para o Rio de Janeiro e Bahia. Uma importante fonte de renda para os boticários era o fornecimento para as naus de guerra e fragatas. A preparação das caixas de botica, bem sortidas para as tropas ou em socorro a capitanias com epidemias, podia render boa soma aos boticários. Em função da possibilidade de ganhos que o monopólio da fabricação e comércio de remédios lhes garantia, os boticários foram acusados de zelarem mais pelos próprios interesses que pela saúde dos seus semelhantes.Entre 1707 e 1749, 89 boticários prestaram exames no Brasil. Nas boticas jogava-se e conversava-se muito. Viajantes observaram que nos cafés e em certas boticas se reuniam, de portas cerradas, sociedades particulares para se entregarem apaixonadamente a jogos de cartas e de dados. No século XVIII, discussões políticas ou religiosas, além de simples confabulações, ocorriam nesses locais. Vários boticários eram membros da Sociedade Literária do Rio de Janeiro e usavam o espaço das suas boticas para reuniões em que se discutiam temas proibidos. Não havendo imprensa, as boticas tornavam-se um dos poucos espaços para a divulgação das idéias que viriam a ameaçar o próprio estatuto colonial, abrindo os caminhos que levariam à Independência.No Brasil, a Academia Imperial de Medicina (1829 1889) foi o principal fórum de debates sobre o ensino médico e a saúde pública imperial e a principal trincheira voltada a defender o modelo anátomo-clínico francês e as idéias higienistas. A formação médica no ambiente hospitalar se tornou fundamental.No final do Império, as reformas do ensino médico levantaram a bandeira do ensino experimental. Nesse contexto, a fisiologia experimental e a patologia celular, que viriam a produzir da medicina de laboratório, medicina sem doentes, estavam se consolidando no horizonte da clínica.
  • O BANHO DE DIANA  PRECIOSA TAPEÇARIA DE FLANDRES, SEC. XVI, REPRESENTANDO CENA MITOLÓGICA COM O BANHO DE DIANA. ESSA IMPECÁVEL TAPEÇARIA FOI RESTAURADA NO ATELIER PORTELEKI (RESTAURADORES DE TAPEÇARIAS E TAPETES DO MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO  MASP). TECIDA EM LÃ E SEDA A PORTENTOSA TAPEÇARIA RETRATA UMA CENA CLÁSSICA DA ARTE EUROPÉIA COM O BANHO DE DIANA APÓS A CAÇADA. A DEUSA ESTÁ ACERCADA DE SEUS SERVENTES. ESTÃO RETRATADOS OS ANIMAIS ABATIDOS NA CAÇADA E TAMBÉM FIGURAS DE CÃES CAÇADORES ALUDINDO A COSTUMES EUROPEUS DA ÉPOCA EM QUE FOI URDIDA. NADA HÁ QUE DEPRECIE A TAPEÇARIA, A RESTAURAÇÃO PROFISSIONAL TROUXE DE VOLTA AS MARAVILHOSAS CORES  DOS ARTÍFICES DE FLANDRES. A ÁGUA DO RIACHO FOI TECIDA EM SEDA PARA LHE TRAZER O EFEITO DE TRANSPARENCIA. A TAPEÇARIA FOI CONVENIENTEMENTE FORRADA NO AVESSO PARA CONSERVAÇÃO, NESSA FORRAÇÃO FOI ADICIONADO SISTEMA PARA FIXAÇÃO NA PAREDE COM VELCRO COMO USUAL NOS MUSEUS. O RESTAURO CUSTOU r$ 25.00,00 CONFORME NOTA DO ATELIER PORTELEKI (VIDE CÓPIA DA NOTA NOS CRÉDITOS EXTRAS DO LOTE). OPOTUNIDADE ÚNICA PARA ADQUIRIR UMA TAPEÇARIA DE FLANDRES EM CONDIÇÕES ORIGINAIS . FLANDRES, SEC. XVII, 217 X 310 CMNOTA:  No início do século 16, em Bruxelas, um número crescente de tapeçarias foi produzido para satisfazer as encomendas cada vez maiores. Como a antiga técnica medieval de urdidura alta era muito lenta, ela foi suplantada pelo tear horizontal de urdidura baixa. Isso acelerou o processo por ter pedais para trabalhar os fios da urdidura e simplificou o acesso aos desenhos colocados abaixo do tear. Essas caricaturas, ou seja, os desenhos de trabalho, pertenciam ao tecelão que podia alterá-las como quisesse, emprestar aos colegas ou vendê-las. Duas, três ou quatro cópias eram geralmente tecidas de cada tapeçaria.Entre as oficinas bem estabelecidas estavam as de Pieter van Aelst e Pieter Pannemaker. Van Aelst foi credenciado ao Papa Leão X e três gerações de príncipes reinantes: Maximiliano da Áustria, Filipe, o Belo e Imperador Carlos V. Ele produziu uma série de séries famosas  A Paixão (1507) na Catedral de Trento e na coleção nacional espanhola , a História de Davi no Castelo de Sigmaringen e, o mais famoso de todos, Os Atos dos Apóstolos dos desenhos animados de Rafael. A oficina de Pieter Pannemaker é creditada com a História de David agora no Musée de Cluny, com uma tapeçaria que se pensa ter sido feita para o trono do imperador Carlos V, e com a admirável Última Ceia de 1516 no Museo d'Arte Sacra em Camaiore .O grande sucesso das tapeçarias de Bruxelas em toda a Europa deveu-se em parte às condições contemporâneas. Em 1519 o imperador Carlos V herdou as terras da Borgonha, Áustria, Castela e Aragão tornando-se assim governante do maior império do mundo. Vastas riquezas fluíram para uma corte que dominou a Europa e estabeleceu novos padrões sociais de luxo para o mundo ocidental. Príncipes, dignitários da igreja e da aristocracia competiam entre si para possuir as preciosas tapeçarias narrativas de Flandres. Diante dessa demanda, desenhos no estilo do Hortus Conclusus de Jan van Roome, por mais charmosos e encantadores que fossem, ficaram desatualizados.Um novo estilo veio da Itália, fortemente influenciado pelas caricaturas de Rafael para os Atos dos Apóstolos. A Itália nessa época ainda não era um importante centro de tecelagem. Tecelões itinerantes passaram por Siena, Veneza, Roma, Correggio e Ferrara, mas sua produção era pequena, não mais do que algumas encomendas locais. Houve algumas exceções notáveis  A Paixão no Museo di S. Marco em Veneza, que é atribuída aos desenhos de Zanino di Pietro ou Nicolo di Pietro (1420-1430), uma obra poderosa e expressiva, única em seu gênero. Depois, há a descida da Cruz na Coleção Lenbach e no Museu de Arte de Cleveland, que sem dúvida foi tecida em Ferrara a partir de desenhos de Cosimo Tura, e a elegante Anunciação clássica com as armas de Gonzaga agora no Art Institute of Chicago.Uma série particularmente valiosa é The Months in the Castello Sforzesco em Milão, tecida a partir de desenhos atribuídos a Bramantino. Esta é a primeira série em que a descoberta renascentista do espaço e da perspectiva foi metodicamente incorporada em tapeçarias. Quando o Papa Leão X encarregou Rafael de desenhar as tapeçarias para a Capela Sistina, ele sabia que as caricaturas deveriam ser enviadas para tecelagem à oficina de van Aelst em Bruxelas.A influência de Rafael na arte da tapeçaria foi exaustivamente discutida. É importante perceber que Rafael não pretendia apenas transferir sua arte pictórica para o tear. Seu objetivo era diferente  introduzir símbolos espirituais e figurativos em uma composição equilibrada e racional.A influência que seus cartuns tiveram sobre os artesãos de Bruxelas foi esmagadora. Ele deu o golpe mortal no conceito de 'parede tecida', embora a função monumental da tapeçaria tenha sido preservada. Doravante, a decoração teve que se adequar à estrutura arquitetônica e narrativa às demandas intelectuais do desenho animado.A chegada à Itália dessas tapeçarias da Flandres provocou espanto pela qualidade técnica da tecelagem e também pela exatidão com que a tapeçaria seguiu a pintura original. Esse apreço que cada região tinha pela outra não implicava necessariamente uma compreensão plena: a tecelagem dos Atos (1515-1519) marcava o início de uma longa série de trocas entre os tecelões do norte e os pintores italianos.As obras seguintes foram o Putti perdido em jogo encomendado em Bruxelas por Leão X após caricaturas de Giovanni da Udine, o Grottesche também desenhado por Giovanni da Udine para Leão X (também perdido), a Vida de Cristo por van Aelst de caricaturas da escola de Rafael (Vaticano), e a execução em Bruxelas da Última Ceia por Leonardo da Vinci e oferecida por Francisco 1 ao Papa Clemente VII do Vaticano.As relações entre os tecelões de tapeçarias italianas e de Flandres avançaram ainda mais com as reformas inauguradas por pintores flamengos que haviam trabalhado na Itália  artistas conhecidos como Bernard van Orley (que superintendeu a tecelagem dos Atos dos Apóstolos em Bruxelas), Michiel Coxcie , Pieter Coecke, van Aelst e Jan Vermeyen. Essa mudança de gosto foi gradual e muitas das características mais antigas ainda apareciam  como nas Caçadas de Maximiliano da Áustria, de Bernard van Orley. A adoção da perspectiva renascentista, de visão em profundidade, é contrabalançada por uma composição artificial no fundo da tapeçaria. O objetivo era claramente manter as antigas práticas de tecelagem, que pareciam nativas da tapeçaria, ao mesmo tempo em que incorporavam os novos elementos.Gostos contemporâneos e tradicionais foram combinados na obra de Pieter Coecke, na História de São Paulo (Viena) e nos Sete Pecados Capitais (Madri). As caricaturas de Michiel Coxcie são mais parecidas com Raphael. A primeira tapeçaria tecida de sua História do Gênesis está no Museu Wawel, em Cracóvia, embora aqui o artesão tenha se esforçado demais para obter uma expressão que não compreendeu completamente.Os efeitos totais da nova maneira não foram imediatamente evidentes. Jan Vermeyen, que projetou a conquista formal de Túnis encomendada pelo imperador Carlos V (1554), voltou-se para temas maneiristas em seu Vertumnus e Pomona. Ele usou desenhos após a 'escola de pérgola' que se seguiu em Bruxelas no estúdio de Wilhelm Pannemaker ao mesmo tempo que Putti at Play (Madrid).Willem Pannemaker, filho de Pieter, foi um dos mais importantes tecelões de tapeçarias de Flandres que trabalhavam em Bruxelas. Abastecendo as cortes dos imperadores Carlos V e Filipe II, produziu algumas séries bem conhecidas, como a Conquista de Túnis, os Sete Pecados Capitais, uma cópia da História de Jacó de van Orley e o maravilhoso Verdure com Folhagem Grande com as armas de o imperador Carlos V de (Viena).A partir de 1528 a atribuição das várias séries a diferentes oficinas tornou-se mais fácil. Este foi o ano em que o município de Bruxelas instruiu as várias oficinas a utilizarem duas marcas, uma para a cidade (um escudo vermelho entre dois Bs, as iniciais de Bruxelas e Brabante) e uma pessoal. Estas marcas não são todas identificáveis, embora sejam conhecidas as dos principais tecelões de tapeçarias da Flandres.
  • ROLEX OYSTER PERPETUAL LADY-DATEJUST PRESIDENT - PRECIOSO RELÓGIO FEMININO COM BRACELETE PRESIDENTE EM OURO 18 K . MOSTRADOR EM OURO VELHO COM CALENDÁRIO.FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO, 26 MM DE DIAMETRO. ELEGANTE JÓIA DA ALTA RELOJOARIA MUNDIAL EM ESTADO DE NOVO, NO ESTOJO ORIGINAL. 72,4 G.
  • MARIE LAURENCIN - DES FEMMES ET UN CHIEN OLEO SOBRE CANVAS. ASSINADO PELA ARTISTA NO CANTO INFERIOR DIREITO. EX COLEÇÃO ALFREDO DANNENBERG. RICAMENTE EMOLDURADA (OBRA DE LAURECIN EXISTENTE NO BRASIL NA COLEÇÃO EVA KLABIN TEM MOLDURA MUITO SEMELHANTE A ESTA). . AS PRIMEIRAS OBRAS DE LAUCENCIN A SEREM APRESENTADAS NO BRASIL FORAM TRAZIDAS POR DONA OLÍVIA GUEDES PENTEADO TIA DE DONA BEATRIZ PENTEADO DA SILVA PRADO QUE AS EXPOS NO SALÃO DE ARTE MODERNA DE SÃO PAULO CRIADO POR ELA EM 1923. NESSA OCASIÃO ALÉM DE LAURENCIN FORAM TAMBÉM APRESENTADAS OBRAS DE OUTRO CUBISTA FAMOSO, PABLO PICASSO. FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 51 X 63 CM (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA) COM A MOLDURA TEM 70 X 87 CM.NOTA: Laurencin nasceu em Paris, onde foi criada por sua mãe. Durante o período da I Grande Guerra, Laurencin deixou a frança e foi para a Espanha com seu marido alemão Barão Otto von Waëtjen. O casal viveu junto em Düsseldorf por alguns anos. No entanto, em 1920, após se divorciar, Laurencin voltou à Paris. Nos primeiros anos do século XX, Laurencin ocupou um papel muito importante dentro da vanguarda francesa. Neste mesmo período, envolveu-se em um relacionamento amoroso com o poeta Guillaume Apollinaire, e tornou-se sua musa. A artista também é lembrada como a única mulher cubista. Apesar de sua obra ser claramente influenciada por Pablo Picasso e Georges Braque, ela desenvolveu uma visão própria da abstração que freqüentemente se centralizava na representação da mulher e de comunidades femininas. A evolução do trabalho de Laurencin apresenta uma tentativa de inovar através do uso de uma estétoca feminina específica com o uso de pastéis e formas curvilíneas. Tanto em sua pintura quanto em seus desenhos e impressões, Laurencin continuou a explorar temas femininos e aquilo que ela considerava desta forma até sua morte. Em 1983, no centésimo aniversário do nascimento da artista, o Museu Marie Laurencin foi aberto na prefeitura de Nagano, no Japão. Atualmente, a casa hospeda mais de 500 trabalhos de autoria dela, bem como um arquivo.
  • GOAT CART - CARRUAGEM DE CARNEIRO - ENCANTADORA CARRUAGEM DE PEQUENA DIMENSÃO PARA USO  INFANTIL COM TRAÇÃO DE UM CARNEIRO. DELICADA  E VIRTUOSAMENTE EXECUTADA ESSA PEQUENA CARRUAGEM É DOTADA DE PORTA RELHO, ESTRIBO EM METAL E DEBAIXO DO BANCO DO PASSAGEIRO REPRESENTAÇÃO DE UMA LIRA EM METAL. NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE VIDE UMA ANTIGA FOTOGRAFIA DE UM SHEEP CART NO INICIO DO SEC. XX.NOTA: Na virada do século XX, os carroceiros de cabras tinham concessões em parques públicos e privados, oferecendo passeios para crianças  por uma moeda. Frequentemente chamadas de carruagens de cabra, as carroças também apareciam em desfiles como versões em miniatura das carruagens.  Os carrinhos de cabra da moda eram  puxados por cabras angorá e caxemira, Um brinquedo de Natal popular em 1907 era um carrinho duplo puxado por uma cabra para bonecas.
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS  -  JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA (1821-1893)  GRANDE E FAUSTOSA MESA DE APRSENTAÇÃO  CONSTRUÍDA EM JACARANDÁ COM ARREMATES EM RÁDICA AVERMELHADA SIMULANDO TARTARUGA. FEITIO OVAL.  NOS QUATRO LADOS  ESCUDOS ARMORIAIS COM AS INICIAS TR SOB CORONEL DE MARQUÊS. GUARNECEU A SALA DE VISITAS DA FAZENDA SANTA GERTRUDES, AINDA QUANDO JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA ERA BARÃO A MOBÍLIA JÁ EXISTIA E COM ELA RECEBEU A FAMÍLIA IMPERIAL BRASILEIRA EM 1884 NO TOUR DA PRINCESA ISABEL, CONDE DEU E PRÍNCIPES INFANTES.  O BRASÃO FOI MODIFICADO NA DECADA DE 1880 PARA COMPORTAR A COROA DE MARQUÊS QUE SUBSTITUIU A INSCRIÇÃO B. DE TRÊS RIOS. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! INGLATERRA, SEC. XIX. NOTA: PRIMEIRO E ÚNICO BARÃO, CONDE E MARQUÊS DE TRÊS RIOS. O MARQUÊS FOI PROVEDOR DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO.FEZ GENEROSOS DONATIVOS ÀS INSTITUIÇÕES DE CARIDADE.FOI PRESIDENTE DA COMPANHIA PAULISTA, CONSTRUTORA DA ESTRADA DE FERRO JUNDIAÍ A CAMPINAS.FOI TAMBÉM UM DOS FUNDADORES DO BANCO COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE SÃO PAULO.MEMBRO PROEMINENTE DO PARTIDO LIBERAL, O QUAL CHEFIOU, FOI ELEITO POR DIVERSAS VEZES DEPUTADO PROVINCIAL POR SÃO PAULO, TENDO OCUPADO EM TRÊS PERÍODOS A PRESIDÊNCIA DA PROVÍNCIA. FILHO DE FRANCISCO EGÍDIO DE SOUSA ARANHA E DE SUA PRIMA MARIA LUZIA DE SOUSA ARANHA, VISCONDESSA DE CAMPINAS, CASOU-SE EM PRIMEIRAS NÚPCIAS, EM 30 DE NOVEMBRO DE 1842, COM ANA FRANCISCA DE PONTES(VIÚVA DO CAPITÃO ANTÔNIO JOSÉ DA SILVA), NASCIDA EM CAMPINAS, EM 1822 ONDE FALECEU EM 16 DE AGOSTO DE 1875,SENDO FILHA DE JOSÉ PEREIRA DE PONTES E CECÍLIA BARBOSA DE ALMEIDA. O SOLAR DO MARQUÊS DE TRÊS RIOS, NA CIDADE DE SÃO PAULO, FOI ONDE RECEBEU A FAMÍLIA IMPERIAL ,O CONDE D'EU, A PRINCESA ISABEL E TRÊS FILHOS QUE HOSPEDOU. CONSTRUÍDO ENTRE OS ANOS DE 1850 E 1860, POSTERIORMENTE,FOI ADAPTADO COMO SEDE DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, EM 1894.EM CAMPINAS, NO SOLAR DO LARGO DA CATEDRAL, FORAM RECEBIDOS, EM OCASIÕES DIFERENTES O IMPERADOR DOM PEDRO II A PRINCESA IMPERIAL D. ISABEL DE BRAGANÇA, TAMBÉM O CONDE DEU E OS FILHOS DO CASAL (EM 1884). NESSA MESMA VIAGEM HOSPEDOU A PRINCESA ISABEL E SUA FAMÍLIA NA FAZENDA SANTA GERTRUDES.
  • PRATEIRO DE LORENA   IMPORTANTE PAR DE CANDELABROS EM PRATA DE LEI DECORADO COM CORBÉLIAS DE FLORES E PALMÁCEAS . REVERSÍVEL PARA CASTIÇAIS DE BANQUETE. RAROS E IMPORTANTES 5150 G 45 CM DE ALTURA 5 LUMES
  • SEVRES  PALACIANO RELÓGIO DE GRANDE DIMENSÃO EM PORCELANA DE SEVRES COM FORMIDÁVEL BRONZERIA ORMOLU. SEM DÚVIDA O MAIS BONITO QUE APREGOAMOS ATÉ ESSA DATA. COM LATERAIS ARRENDODAS DECORADA COM FIGURAS DE FAISÕES DE UM LADO E PAVÕES DO OUTRO. NA PARTE SUPERIOR DOIS LINDOS QUERUBINS EM BRONZE ORMOLU SEGURAM LAURÉU E SÃO CERCADOS POR PÁSSAROS. O MOSTRADOR ESMALTADO TEM AS HORAS NA TONALIDADE AZUL. ENCIMANDO O MOSTRADOR EM CADA UM DOS LADOS MEDALHÕES COM FIGURAS FEMININAS PROVAVELMENTE PRINCESAS DA FRANÇA. NA PARTE INFERIOR PLACAGEM COM REPRESENTAÇÃO DE CRIANÇAS EM FOLGUEDOS. A RESERVA COM AS CRIANÇAS É ALADA POR DUAS PLACAS LONGITUDINAIS COM GUIRLANDAS FLORAIS. A MÁQUINA ESTA EM FUNCIONAMENTO E TEM SONERIA A CADA MEIA HORA. TODAS ESSAS CARACTERÍSTICAS FAZEM DESSE RELÓGIO UMA PEÇA IMPAR E DIGNA DE ALTO COLECIONAISMO DA PRODUÇÃO DE SÉVRES. FRANÇA, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX., 50 X 41 CM
  • CONDE EDUARDO PRATES  RARA CARRUAGEM LIGEIRA DO TIPO TYLBORI MODELO CONHECIDO COMO QUEEN VICTORIA. POSSUI MONOGRAMA ENTRELAÇADO EP SOB COROA DE CONDE (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE FOTOGRAFIA DO CONDE EDUARDO PRATES SENDO CONDUZIDO NA PROPRIEDADE NA VIRADA DO SEX. XIX NESSE MESMO COCHE APREGOADO).  O VICTORIA É UM TIPO DE CARRUAGEM ABERTA DE QUATRO RODAS SEM PORTA, PUXADO POR UM ÚNICO CAVALO. NOMEADO POR CONTA DE UM MODELO UTILIZADO PELA RAINHA VITORIA DA INGLATERRA, FOI POSSIVELMENTE BASEADO EM UM FAETON FEITO PARA O REI GEORGE IV EM 1844. TORNOU-SE ENTÃO UM ESTILO ELEGANTE DE CARRUAGEM PARA SENHORAS QUE PASSEIAM NO PARQUE. O VICTORIA TEM CARROCERIA BAIXA COM ASSENTO VOLTADO PARA A FRENTE PARA DOIS PASSAGEIROS SOB CAPOTA RETRÁTIL E BANCO DO COCHEIRO ELEVADO EM ESTRUTURA DE FERRO. O NOME TILBORY DERIVA DO INVENTOR GREGOR TILBURY. COMEÇARAM A CIRCULAR NO RIO DE JANEIRO EM 1830. ESSA ELEGANTE CARRUAGEM ASSIM COMO OUTROS FAZIAM PARTE DA ROTINA DA FAMÍLIA PRATES DESDE O CONDE EDUARDO ATÉ A DE SEUS DESCENDENTES. COMO JÁ VIMOS OS PRATES TEM FORTE LIGAÇÃO COM ESPORTES LIGADOS À EQUITAÇÃO E TAMBÉM GOSTO PELO USO DAS ELEGANTES CARRUAGENS DE PASSEIO. VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE ANTIGAS FOTOGRAFIAS DA FAMÍLIA PRATES EM SEUS COCHES. EM MUITO BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO! APTA PARA O USO! FRANÇA, SEC. XIX.
  • BACCARAT - RESPLANDECENTE LUSTRE EM CRISTAL DE BACCARAT . DOZE BRAÇOS  E SEIS LUMES. REMATADO POR SEIS MAGNIFICAS CÚPULAS  EM CRISTAL LAPIDADO. SEIS BRAÇOS TEM ARREMATES DO TIPO PONTA DE LANÇA. GRANDE BACIA EM CRISTAL ENCERRA  A PARTE INFERIOR  DO  LUSTRE. GUARNECE A ANTESALA DO QUARTO PRINCIPAL, DA SEDE DA FAZENDA SANTA GERTRUDES, APOSENTO QUE SERVIU AO MARQUÊS DE TRÊS RIOS, AO CONDE EDUARDO PRATES  E AO CONDE GUILHERME PRATES. MAJESTOSO E BEILISSIMO! FRANÇA, FINAL  DO SEC. XIX. 120 X 88 CM.
  • BRIGADEIRO MANUEL RODRIGUES JORDÃO (1781 -1827)  -  LINDA MESA DE APARATO RICAMENTE EXECUTADA EM MARCHETARIA FORMANDO BRASÃO DO REINO UNIDO DO BRASIL, PORTUGAL E ALGARVES. O BRASÃO É REMATADO POR LAURÉU. O FUSTE É MAGNIFICO, ENGROSSADO NO MEIO POR REQUINTADA PINHA. ASSENTE SOBRE TRÊS PÉS CURVOS. O TAMPO ALTERNA BARRADOS COM LAURÉIS, FLORES E FIGURAS GEOMÉTRICAS  EMBUTIDAS ALTERNANDO TONS CLAROS E ESCUROS. AO CENTRO RESERVA COM MAJESTOSO BRASÃO DO REINO  UNIDO DE BRASIL, PORTUGAL E ALGARVES.  BRASIL, CIRCA DE 1820. SEC. XVIII. 80 X 73 CMNOTA: No Rio de Janeiro, o Brasil é elevado à condição de "Reino Unido a Portugal e Algarves", depois unidas em um só escudo as três armas de Portugal, Brasil e Algarves, sendo mantida a mesma bandeira. A intenção é de que a monarquia portuguesa, transferida para o Brasil, esteja formalmente representada no Congresso de Viena, Áustria, onde se reorganiza o mapa político da Europa após a derrota de Napoleão Bonaparte. As concessões liberais e inteligentes deixam de embaraçar o progresso da colônia rica, acalmam os patriotas e dilatam o domínio português, ameaçado e vacilante no fim do século XVIII.
  • DOM PEDRO I E DOM PEDRO II - SERVIÇO DE GALA FORMIDÁVEL MEDALHÃO EM PORCELANA DO SERVIÇO DE GALA, PRIMEIRO SERVIÇO IMPERIAL BRASILEIRO; ABA VERDE ENTRE FILETES DOURADOS E QUATRO RESERVAS COM FLORES EM POLICROMIA; NO CENTRO O BRASÃO IMPERIAL CINCUNDADO POR FRISO DOURADO; NO REVERSO MARCA DO IMPORTADOR B. WALLERSTEIN E CO - A PARIS / RUA DO OUVIDOR 70 - RIO DE JANEIRO. PEÇA DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDA NA PÁGINA 209 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 22,5 CM DE DIÂMETRONOTA: Existem para esse serviço duas marcas de encomendantes o que faz concluir que este era utilizado pela família imperial desde o primeiro reinado com encomenda para reposição no segundo reinado. Portanto serviu Dom Pedro I e Dom Pedro II.
  • IMPERADOR DOM PEDRO II  PRECIOSO RELÓGIO DE BOLSO DITO CAÇADOR COM CAIXA EM  OURO 18K E ESMALTE. TAMPA FRONTAL TEM RESERVA COM RETRATO DE DOM PEDRO II EM ESMALTE PINTADO A PARTIR RETRATO EXCECUTADO POR VICTOR FROND  EM 1860. O IMPERADOR É APRESENTADO CINGINDO  A IMPERIAL ORDEM DO CRUZEIRO DO SUL E O TOSÃO DE OURO. O RETRATO É CERCADO POR LAURÉIS. A TAMPA TRASEIRA TEM BRASÃO DO IMPÉRIO BRASILEIRO EM ESMALTE, ALADO POR RAMOS DE CAFÉ E FUMO SOB COROA IMPERIAL. ESSE RELÓGIO SINGULAR, FOI ADQUIRIDO EM LEILÃO DA CASA LEONE REALIZADO EM 9 DE SETEMBRO DE 1991 ONDE FIGUROU NA CAPA DO CATÁLOGO (VIDE FOTO DO CONVITE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE). MECANISMO NECESSITA REVISÃO E ALGUMAS PERDAS NO ESMALTE DO BRASÃO IMPERIAL. EUROPA, DEC. 1860. 64,5 G.  42 MM DE DIAMETRO.
  • LINDO VELEIRO DITO SKIFF CONSTRUIDO EM MADEIRA. PRIMOROSA FORNITURE DO INICIO DO SEC. XX. ESSE AUTENTICO E BEM CONSERVADO SKIFF PERTENCEU AO CONDE GUILHERME PRATES E ERA UTILIZADO PARA LAZER NO GRANDE LAGO AO FUNDO DO PALACETE SEDE DA FAZENDA SANTA GERTRUDES. ESSE MESMO LAGO ONDE A PRINCESA ISABEL EM 1884 ESCREVEU EM SEU DIÁRIO TER PASSADO UMA TARDE DE DESCANSO E DIVERSÃO PESCANDO COM SEUS FILHOS OS PRÍNCIPES INFANTES. O BARCO ESTÁ BATIZADO COMO MAINUMBI QUE EM LINGUA TUPI GUARANI SIGNIFICA BEIJA FLOR. INICIO DO SEC. XX. NOTA: A palavra "skiff"  está relacionada a navio e tem uma etimologia complicada: vem do inglês médio skif , que deriva do francês antigo esquif , que por sua vez deriva do italiano antigo schifo , que é ele próprio de origem germânica (alemão Schiff ) . "Ship" vem do inglês antigo "scip", que tem o mesmo predecessor germânico.  esquife podia ser movido tanto por velas quanto por remos . A denominação skiff é para se referir a um pequeno barco aberto de fundo chato com uma proa pontiaguda e uma popa plana
  • GRANDIOSO PAR DE GALOS DE COMBATE EM PRATA DE LEI. O MAIS BONITO PAR QUE JÁ VI. INCRÍVEIS CINZELADOS QUE CONFEREM AS AVES REALISMO NATURAL DESTACADO PELA GRANDE DIMENSÃO. MARCAS DE CONTRASTE 925 E PRATEIRO JLS. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX. 46 CM DE COMPRIMENTO. 2440 G
  • CONDE EDUARDO PRATES E EM SUCESSÃO O CONDE GUILHERME PRATES  VIATURA DO TIPO BREAK DE CHASSE (BREAK DE CAÇA). BELISSIMA CARRUAGEM DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS PUXADA POR DOIS CAVALOS. ERA UM COUPÊ QUE ORIGINALMENTE DEVERIA PRESTAR-SE AO MANUSEIO DE GUARDA CAÇAS QUE CARREGAVA PARA OS CAÇADORES DESPORTISTAS  OS BATEDORES,  CÃES DE CAÇA, ARMAS E DEPOIS DAS CAÇADAS O PRODUTO DA CAÇA. DOTADO DE UM FREIO DE TIRO SOB O BANCO DO CONDUTOR E TAMBÉM COM ESPAÇO PARA UM LACAIO. NA PARTE TRASEIRA DOIS BANCOS LONGITUDINAIS ACOMODAVAM OS PASSAGEIROS.  JÁ NO SÉCULO XX O CONDE GUILHERME PRATES TORNOU ESSE BRAKE UMA VIATURA DE TRASNPORTE DE EMPREGADOS ( MULHERES E CRIANÇAS) ATÉ AS LAVOURAS PARA APANHAR CAFÉ (DESSA ÉPOCA EXISTE NA CARROCERIA O MONOGRAMA GP  EDUARDO PRATES). DOTADO DE QUATRO RODAS PARA TRAÇÃO TEM A PARTICULARIDADE DE POSSUIR NA INSERÇÃO DO VARÃO COM O CHASSIS UMA QUINTA RODA LONGITUDINAL QUE CONFERE MOVIMENTO ROTACIONAL AO VARÃO PERMINTINDO MANOBRAS SUAVES E SEGURAS. DOTADO DE UMA PORTA TRASEIRA COM ESTRIBO EM METAL. FRANÇA, SEC. XIX.
  • GRANDIOSO CÁLICE PURIFICATÓRIO E PATENA EM PRATA DE LEI OITOCENTISTA. COPO TEM A BASE DECORADA COM ELEMENTOS VEGETALISTAS RELEVADOS. TAMBÉM RESERVAS COM REPRESENTAÇÃO DE ARMA CHRISTI SENDO: A ESPONJA QUE LEVOU VINAGRE AOS LÁBIOS DO SALVADOR QUANDO PEDIU ÁGUA, A LANÇA QUE PERFUROU O PEITO DE CRISTO APÓS RENDER O ESPÍRITO, A PALMA QUE LHE OFERTARAM COMO CETRO PARA ESCANECER  A SUA REALEZA, OS CRAVOS DA CRUCIFICAÇÃO E A PRÓPRIA CRUZ DA CRUCIFICAÇÃO.   A BASE É TAMBÉM DECORADA COM REQUINTADOS ELEMENTOS EUCARÍSTICOS COMO CACHOS DE UVA E FEIXES DE ESPIGAS.  INTERIOR COM SUAVE VERMEIL. FUSTE ROSQUEÁVEL E BASE CAMPANULAR. BRASIL, MEADOS DO SEC. XIX. 27 CM DE ALTURANOTA: Arma Christi, literalmente Armas de Cristo, ou Instrumentos da Paixão são os objetos associados à Paixão de Jesus Cristo no contexto do simbolismo e arte cristãos. Estes objetos são tratados como símbolos heráldicos e também como as armas que Cristo utilizou para obter sua vitória sobre Satã. A mais importante, a cruz, foi introduzida no contexto da arte cristã já no século IV como a "crux invicta", um símbolo da vitória. Coletivamente, elas desfrutam de uma longa tradição na iconografia, remontando ao século IX. O Saltério de Utrecht, de 830, é um exemplo e é um reflexo do aumento do interesse teológico nos sofrimentos de Cristo1. O poema em inglês médio "Arma Christi", que apareceu antes do final do século XIV, sobreviveu em quinze manuscritos diferentes, um atestado de sua popularidade, dos quais sete aparecem em rolos de formato pouco usual, destinados a serem mostrados na igreja como um auxílio visual para a congregação. Manuscritos sobre as "Arma Christi" estão geralmente decorados com ilustrações dos instrumentos, cuja visão, segundo os textos, é suficiente a indulgência de um certo número de dias no Purgatório vindouro. Relíquias dos mais importantes itens tem uma longa história e remontam à época em que a imperatriz bizantina Helena descobriu na Terra Santa a Vera Cruz no início do século IV. Relíquias que alegam ser a Santa Lança, Santa Esponja, Santo Cálice e pregos da Cruz foram todas veneradas antes do ano 1000 e se espalharam nos séculos seguintes. Houve uma onda de novas relíquias no ocidente na época das Cruzadas e uma outra conforme os instrumentos foram se tornando cada vez mais proeminentes na literatura e nas práticas do século XIV. Na arte, os instrumentos ou circundam a imagem de Cristo em temas andachtsbilder, como o Varão das Dores, ou aparecem sozinhos geralmente a imagem da face de Cristo no Véu de Verônica como o ponto focal da imagem. Em ambos os casos , o objetivo da representação é simbolizar os sofrimentos de Cristo durante sua Paixão. Os instrumentos tinham a avantagem prática de serem muito mais fáceis de reproduzir por artistas menos capazes do que figuras humanas e eram, indubitavelmente, deixados para que os auxiliares pintassem. Possivelmente, a mais antiga representação do instrumentos isolados num espaço pictorial é um desenho num manuscrito germânico de cerca de 1175, onde eles aparece de um dos lados do Cristo em Majestade. Em livros devocionais, os instrumentos são, na Baixa Idade Média, mostrados um por vez, acompanhados de um dos muitos textos que as meditações devocionais nos quais o instrumento em questão foi utilizado.Representações artísticas dos instrumentos da Paixão podem incluir diversas combinações dos itens da lista a seguinte, apesar de a cruz estar quase sempre presente. Um grupo primário, dos instrumentos quase sempre presentes, é chamado de "instrumentos maiores": A cruz na qual Jesus foi crucificado (Vera Cruz), sozinha ou juntamente com as cruzes dos dois ladrões. A Coroa de Espinhos, O pilar ou coluna onde Jesus foi amarrado durante sua flagelação. O chicote (ou chicotes) utilizado(s) para desferir as 39 chicotadas. A Santa Esponja que, espetada numa vara, foi utilizada para dar bile e vinagre de beber a Jesus. A Santa Lança com a qual um soldado romano infligiu o golpe de misericórdia (a última das Cinco Chagas) em Jesus. Os pregos ou cravos utilizados nas mãos e nos pés de Jesus. O Véu de Verônica. Outros instrumentos comuns, chamados de "instrumentos menores", são: A caniço entregue a Jesus para servir zombeteiramente como seu "cetro". A vestimenta púrpura que foi colocada em Jesus também como zombaria. O Titulus Crucis, a placa que foi pregada na cruz, possivelmente inscrita com as letras "INRI" (em latim: Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum). O Santo Cálice, o cálice utilizado por Jesus durante a Última Ceia e que, segundo algumas tradições, José de Arimateia utilizou para coletar o sangue de Jesus durante a crucificação. A Sacra Túnica de Jesus. Os dados utilizados pelos soldados para decidir quem levaria a túnica de Jesus. O galo que cantou depois da terceira negação de Pedro. A vasilha utilizada para manter a bile e o vinagre que foram dados a Jesus durante a crucificação. A escada utilizada durante a Deposição da Cruz. O martelo utilizado para pregar Jesus na cruz. O alicate utilizado para remover os pregos depois. O vaso de mirra utilizado para ungir Jesus. O Santo Sudário. O sol e a lua, representando a escuridão da crucificação. As trinta moedas de prata (ou o saco de dinheiro), o preço pago pela traição de Judas Iscariotes. A mão que esbofeteou Jesus. As correntes e cordas que o prenderam durante a sua noite aprisionado. As tochas, espadas e cajados que os soldados utilizaram durante a Prisão de Jesus. A espada utilizada por Pedro para cortar a orelha do servo do sumo-sacerdote. Por vezes, uma orelha humana também é representada. Às vezes, cabeças de figuras conhecidas da Paixão são mostradas, incluindo Judas, Caifás ou alguém zombando Jesus e cuspindo em seu rosto.
  • SULKY   CONDE GUILHERME PRATES - CARRUAGEM LIGEIRA PARA CORRIDA OU PROVAS DE ADESTRAMENTO. ESSA RARO SULKY ERA DE PROPRIEDADE DO CONDE GUILHERME PRATES UM ARISTOCRATA QUE TEVE OS ESPORTES EQUESTRES COMO  UMA DAS PAIXÕES DE SUA VIDA. ESTRUTURA EM METAL, RODAS RAIADAS. ASSISTA A UM VÍDEO SOBRE CORRIDAS COM SULKIES EM:  https://www.youtube.com/watch?v=EUKGOeCpy4Q  EUA, INICIO DO SEC. XX.

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