Peças para o próximo leilão

256 Itens encontrados

Página:

  • BACCARAT - DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES  (1818-1900)  PAI DO CONDE DE PRATES. CASADO COM DONA INOCÊNCIA DA SILVA PRATES, SENDO ESTA FILHA DOS BARÕES DE ANTONINA. BACCARAT  LINDO DECANTER EM CRISTAL DE BACCARAT FINAMENTE LAPIDADO COM GUARNIÇÃO EM PRATA DE LEI. MARCAS DE CONTASTE CABEÇA DE MINERVA. CORPO LAPIDADO COM GARGALO SERRILHADO. NO BOJO MONOGRAMA FP ENTRELAÇADO, MARCA DE PERTENÇA DO DR. FIDÊNCIO PRATES, PAI DO CONDE DE PRATES. DUAS VEZES DEPUTADO PELA ASSEMBLÉIA GERAL NA LEGISLATURA DO IMPÉRIO. LENTE DA FACULDADE DE MEDICINA DO RIO DE JANEIRO. FRANÇA, MEADOS DO SEC. XIX. 31 CM DE ALTURANOTA: Fidêncio Nepomuceno Prates,  residia no bairro da Luz, em São Paulo. Era Bacharel em Letras, e em Ciências Físicas e Doutor em Medicina pela Faculdade de Paris, tendo ocupado espaço na política imperial como deputado provincial, entre 1848 e 1859, e deputado geral, entre 1853 e 1856. Era filho do Capitão Fidélis Nepomuceno Prates, grande estancieiro Rio Grandense, em sua propriedade em São Gabriel era grande criador de muares com os quais abastecia a província de São Paulo.  Décadas mais tarde, a sete de maio de 1887, foi nomeado Comendador da Ordem da Rosa. Fidélis e Fidêncio Nepomuceno Prates eram, além de sobrinhos-netos, genros de João da Silva Machado, o Barão de Antonina, outro morador do bairro da Luz. Fidélis havia casado com Ana da Silva Machado e Fidêncio com Inocência Júlia da Silva Machado, ambas filhas do barão. O Barão de Antonina, além de ocupar várias colocações nos corpos das Ordenanças, chegou ao comando superior da Guarda Nacional. Neste posto, envolveu-se com a Revolta Liberal de Sorocaba em 1842, sendo que por sua atuação para unificar a elite local em torno do governo central. Atuou em diversos cargos políticos. Iniciou como vereador na Vila do Príncipe (próximo a Curitiba) em 1821; foi conselheiro no Conselho Geral da presidência de São Paulo na legislatura 1830-1833; ocupou o cargo de deputado provincial por São Paulo por quatro legislaturas (1835-1836, 1838-1840, 1840-1841 e 1841-1843) além de ter ocupado a vice presidência da província de São Paulo, entre 1838-1839. Em 1853, aos 70 anos, foi eleito Senador pelo Paraná. Em 1855, foi condecorado com a Ordem da Rosa. O Barão de Antonina era irmão de Francisco de Paula e Silva, o barão do Ibicuí que, portanto, também era tio-avô de Fidélis, Fidêncio e seus outros irmãos.Vê-se, portanto, que os Prates estavam ligados à política imperial. E essa ligação se amplia quando observamos as relações familiares mais extensas. Balbina Alexandrina da Silva Machado, filha do Barão de Antonina, casou-se com Luiz Pereira de Campos Vergueiro, filho de Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, cafeicultor paulista, conhecido como o liberal Senador Vergueiro (dono da Fazenda Ibicaba e vizinho da Fazenda Santa Gertrudes). As relações familiares ampliaram assim o espaço de circulação dos Prates, família à qual Francisco adentrou através do matrimônio com Carolina.
  • PRATA DE LEI SETECENTISTA - FORMIDÁVEL CAFETEIRA EM PRATA DE LEI . ESTILO E ÉPOCA DONA MARIA I. MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DE LISBOA (L COROADO) DATAVEL A PARTIR DE 1788. PRATEIRO JOSÉ ANDRÉ DE OLIVEIRA (PAG 139). ROBUSTA E DE MAGNIFICA EXECUÇÃO ESSA ELEGANTE CAFETERIA TEM DECORAÇÃO COM ANÉIS CONCÊNTRICOS NA PARTE CENTRAL DO BOJO. ALÇA EM MADEIRA. PORTUGAL, SEC. XVIII, 30 CM DE ALTURA. 1035 G
  • PRATA DE LEI BRASILEIRA DO PERÍDO SETECENTISTA - IMPORTANTE CAFETEIRA  SETECENTISTA EM PRATA DE LEI BATIDA E CINZELADA,  ESTILO DONA MARIA I. DE ELEGANTE CONSTRUÇÃO E REQUINTADA DECORAÇÃO EM TUDO SE DIFERENCIA DA PRODUÇÃO DE PRATA NO BRASIL NO PERÍODO EM QUESTÃO. EQUIPARA-SE EM QUALIDADE AS MELHORES PRODUÇÕES PORGUESAS DO PERÍODO. DELICADA GUIRLANDA GEOMÉTRICA  COMO A UTILIZADA POR VERSACE DECORA O BOJO. SOBRE A GUIRLANDA UM CAPRICHADO PEROLADO. FEITIO ALONGADO E PEGA EM MADEIRA DECORADA EM CARAPETA. A INSERÇÃO DA ALÇA NO BULE SE DÁ COM LINDO TRABALHO SIMULANDO FOLHA CINZELADA. A BASE TEM TAMBÉM DECORAÇÃO EM PEROLADO. NA BASE INICIAIS PROVAVELMENTE DO PRATEIRO DC. BRASIL, SEGUNDA METADE DO SEC. XVIII. 32 CM DE ALTURA. 865 G
  • MAGNIFICENTE CAFETEIRA DE GRANDES DIMENSÕES EM PRATA DE LEI. CONSTRASTES  PARA CIDADE DO PORTO, INICIO DO SEC. XIX. MARCAS DO PRATEIRO DESCRITAS POR MOITINHO PAG 214 DATAVEL A PARTIR DE 1810. ELEGANTE FEITIO. CORPO DECORADO COM CERCADURA DE ENROLAMENTOS VEGETALISTAS EM RELEVO. TERÇO INFERIOR COM CANELURAS. ASA EM MADEIRA NO FEITIO DE CARRAPETA. BASE EM PLATEAU. ASSENTE SOBRE QUATRO PÉS. PEÇA DE COLEÇÃO! PORTUGAL, INICIO DO SEC. XIX. 34 CM DE ALTURA. 1410G
  • FABULOSO TINTEIRO EM PRATA DE LEI BATIDA, REPUXADA E CINZELADA, COM FEITIO DE CONCHA SOBRE O QUAL POUSA CISNE COM SUAS ASAS ABERTAS. DOTADO DE DOIS FRASCOS PARA TINTAS, AREEIRO E DOIS PORTA PENAS. MARCAS DE PRATEIRO PORTUGUÊS ATUANTE NO RIO DE JANEIRO NO PRÍNCIPIO DO SEC. XIX, REFERENCIADO POR MOITINHO COMO PESEUDO CONTRASTE DO PORTO. SEGUNDO MOITINHO ESSA MESMA MARCA FOI ENCONTRADA EM UMA URNA OFERTADA AO CONSELHEIRO JOSÉ DA SILVA CARVALHO, MINISTRO NO PERÍODO REGENCIAL, NO ANO DE 1835 QUANDO DE SUA SAÍDA DO MINISTÉRIO. PEÇA  REALMENTE FORMIDÁVEL! BRASIL, INICIO DO SEC. XIX. 970 G
  • TRADIÇÃO BANDEIRISTA  LINDA E ROBUSTA FARINHEIRA EM PRATA DE LEI BATIDA COM CORPO LISO E MONOGRAMA BMM ENTRELAÇADO. MANUFATURA BRASILEIRA DO PERÍODO SETECENTISTA. ESSA MAGNIFICA FARINHEIRA ASSIM COMO AS FORMIDÁVEIS TAMBULADEIRAS E OUTROS GÊNEROS DE ULTENSÍLIOS CONSTRUÍDOS EM PRATA DE LEI SÃO FREQUENTEMENTE ASSOCIADAS AOS BANDEIRANTES QUE DESBRAVARAM O BRASIL. NOTE-SE ENTRETANTO QUE NÃO ERAM DESTINADOS AO USO NAS EXPEDIÇÕES, E SIM PARA GUARNECER AS CASAS DOS BANDEIRANTES NAS VILAS. ERAM SINÔNIMO DE PRESTÍGIO E SUCESSO EM SEUS EMPREENDIMENTOS EXPLORATÓRIOS. OS OBJETOS ERAM CONFECCIONADOS POR PRATEIROS LOCAIS COM O METAL OBTIDO NAS MINAS DESCOBERTAS PELAS BANDEIRAS OU AINDA RECEBIDO COMO PAGAMENTO PELOS INDIOS QUE ESCRAVIZAVAM E VENDIAM. PEÇA MAGNIFICA REALMENTE DIGNA DE MUSEU! BRASIL, SEC. XVIII. 15,5 CM DE DIAMETRO. 250 GNOTA: A colonização do Brasil começou de fato a partir de 1530, quando D. João III em 1534 criou o sistema das capitanias hereditárias, nomeando capitães donatários para governá-las; doando terras através das sesmarias, nomeando funcionários para as vilas que começavam a surgir, além de incentivando a ida de famílias para colonizar aquelas vastas terras. Ao mesmo tempo que os colonos fundavam vilas e formavam roçados, ainda havia o incentivo de adentrar o interior, chamado de sertão, a fim de descobrir riquezas minerais ali escondidas. A fim de contornar o problema causado pelo estabelecimento dos povoamentos somente no litoral e atraso do desenvolvimento da colônia causado por isso, em 1548, D. João III criou o Governo-Geral e nomeou o político e militar Tomé de Sousa (1503-1579) para assumir como governador-geral do Brasil. No ano de 1549 ele chegou a Capitania da Bahia onde fundou a cidade de Salvador a primeira capital do Brasil. Uma das missões de Tomé, era explorar os sertões para descobrir riquezas e mapear o interior do território colonial. Em 1553 no final de seu mandato, ele ordenou a inciativa da entrada que ficara sob o comando do espanhol Francisco Bruzo de Espinosa com o objetivo de desbravar os sertões da Bahia. A entrada que contou com centenas de integrantes, conseguira chegar ao rio São Francisco naquela ocasião, e indo até mais além deste no que viria a ser território de Minas Gerais onde fora fundada a Vila de Espinosa. A partir dessa entrada em 1554, outras entradas seriam promovidas pelo restante da colônia, incentivando os sertanistas como ficariam conhecidos estes homens, a desbravarem as terras interioranas em busca de riquezas, de se caçar indígenas para a escravidão, de montar missões religiosas para a catequização destes. Os motivos de impulsionar tais homens a desbravar os sertões atrás de riquezas minerais era o fato que eles haviam visto índios usando ouro; além dos indígenas também contarem histórias sobre minas de ouro e prata, e o fato de que em 1534, Francisco Pizarro havia conquistado o Império Inca, conseguindo para a Coroa Espanhola, dezenas de toneladas em ouro e prata, e posteriormente descobriram a localização destas minas, e muitas destas ficavam localizadas em Potosi no chamado Alto Peru que hoje é a Bolívia. Sabendo que o Brasil estava no mesmo continente que o Peru, logo embora não se soubesse exatamente a distância até elas. Em 8 de setembro de 1553, o lugar-tenente Antonio de Oliveira e Brás Cubas, ordenados por Martim Afonso de Sousa, conseguiram com sua entrada, subir a Serra do Mar e alcançaram o planalto de Piratininga, fundando a Vila de Santo André da Borda do Campo. A vila fora fundada a partir da localização do povoado que João Ramalho havia erigido anos antes. Com a fundação da vila, Antonio de Oliveira, mudou-se para lá com sua esposa D. Genebra Leitão e o restante da família, além de levarem consigo, outras famílias vindas das vilas de São Vicente e Santos. E no ano seguinte os jesuítas padre Manuel da Nóbrega e o irmão José de Anchieta, junto com outros jesuítas, bandeirantes e o apoio do cacique Tibiriça, fundaram o Colégio de São Paulo do Campo do Piratininga a 25 de janeiro de 1554. Um povoado se formou em torno do colégio jesuítico e rapidamente cresceu em pouco tempo. Em 1560, o então governador-geral Mem de Sá (1500-1572), ordenou a criação da Vila de São Paulo do Piratininga, ordenando que a população da Vila de Santo André se muda-se para a nova vila, a qual se tornaria o principal centro urbano do planalto piratininguense, mesmo assim, a população da vila não vivia em condições prósperas. Não obstante, as vilas de São Vicente e Santos ainda eram mais prósperas do que São Paulo, pois essas participavam da produção e comércio do açúcar, o "ouro branco" da época. Somando-se a isso a proximidade com o mar, isso facilitava a vinda de mercadorias da África, de outros cantos da colônia e da própria metrópole. Os habitantes do planalto tinham que ir ao litoral comprar mercadorias que faltavam em suas terras (roupas, móveis, utensílios, objetos, armas, etc.). No entanto, a medida que Pernambuco, Paraíba, Bahia e Rio de Janeiro despontavam no cultivo canavieiro, a produção açucareira de São Vicente fora ofuscada, isso obrigou parte da população da capitania a procurar outro meio de subsistência. Além disso, em 1562 São Paulo sofrera um terrível ataque dos Tupinambás e outras tribos, que formavam a Confederação dos Tamoios os quais de 1554 a 1567 causaram problemas a ocupação colonial naquela região. Uma das soluções que alguns particulares encontraram, era arriscar se aventurar pelos sertões em busca das supostas minas de ouro e prata que se diziam existir no interior do continente; por outro lado, outros preferiram ir caçar os indígenas e vendê-los como escravos, pois embora São Vicente e Santos fossem portos movimentados, não recebiam tantos escravos africanos como na região norte (nesse caso norte, representa o atual nordeste, e sul o atual sudeste), logo, grande parte da mão de obra escrava da capitania, era indígena, e em alguns casos as bandeiras também vendiam índios para capitanias vizinhas. Logo, aqueles homens que haviam formados milícias para se defenderem dos ataques, decidiram organizar expedições para adentrar o sertão atrás de riquezas, de desbravar ou devassar, termo utilizado na época; e para se capturar os indígenas. As bandeiras eram criadas. A vila de São Paulo só viria a se tornar um centro importante por volta do século XVII, mesmo assim ainda se manteria como uma vila "atrasada" até o século XIX, quando começaria a se desenvolver rapidamente graças ao café. Pois embora, as bandeiras fizessem lucro, tal lucro ficava entre particulares, e após a descoberta das minas, muitos deixaram São Paulo para lá irem morar. As primeiras bandeiras eram armadas (organizadas) pelos seus próprios líderes, no entanto, com o passar do tempo, alguns homens ricos, se uniam para financiar a expedição, e não necessariamente eles participavam da bandeira, mas contratavam um homem experiente que conhece-se as matas e os costumes indígenas para liderar a expedição, então dependendo do investimento feito, comprava-se armas, equipamentos, mantimentos, medicamentos e convocava-se o restante dos membros da expedição, os quais geralmente eram homens entre os seus 15 e 35 anos, atrás de fazerem riqueza e fama; homens de coragem e força, pois a selva era implacável. Alguns bandeirantes que começaram ainda cedo sua carreira, por exemplo, foram Bartolomeu Bueno da Silva Filho (Anhanguera II) e Antônio Pires de Campo, ambos participaram de bandeiras armadas por seus pais, quando tinham apenas quatorze anos. Francisco Dias da Silva tinha dezesseis anos quando participou de sua primeira bandeira, armada por um tio seu. Outros bandeirantes dedicavam quase a vida toda as bandeiras, as quais se tornavam para eles um estilo de vida; Manuel de Campos Bicudo participou de pelo menos vinte e quatro bandeiras, Fernando Dias Paes Leme fora até o fim da vida um bandeirante, vindo a falecer durante uma bandeira, tendo na época mais de 64 anos. Domingo Jorge Velho, embora tenha se aposentado na velhice, seguiu até essa, sendo um bandeirante. Além de conter homens livres, as bandeiras também tinham como membros, "índios amansados", usando um termo da época. Tais indígenas, eram cristãos e sabiam falar português, em geral eles eram os guias da expedição, pois muitos conheciam as trilhas e rotas de viagem pelas matas, pois não existiam estradas propriamente falando; seguia-se o curso de rios, ou trilhas, que para olhos desapercebidos passariam em branco, daí a necessidade de se terem pessoas (no caso os índios) que conhecessem aquelas rotas. O fato de muitas bandeiras conterem índios é interessante, pois na literatura tradicional, se conveniou a ideia de que os bandeirantes fossem apenas brancos, mas na realidade, haviam muitos mestiços, principalmente caboclos ou mamelucos (ambos os termos designam os mestiços de branco com índio), além de haver índios puros mesmo, e em alguns casos mais raros, negros. Além disso, era comum muitos bandeirantes falarem a língua geral, língua esta que originalmente era um dialeto tupi, que com a introdução da língua portuguesa, fora misturada a este dialeto. Pelo fato de conviver muito com os indígenas, alguns bandeirantes falavam mais em língua geral do que em português.
  • ESCRAVO DE GANHO OU MULATO DE CAPOTE  RICA  SALVA EM PRATA DE LEI  ESTILO DONA MARIA I BATIDA E CINZELADA. BORDA DECORADA COM PEROLADOS. ABA COM LINDAS FLORES RELEVADAS. CENTRO TEM DECORAÇÃO CARACTERÍSTICA DA PRODUÇÃO DO PRIMEIRO QUARTEL DO SEC. XIX REALIZADA PELOS ARTIFICES DENOMINADOS MULATOS DE CAPOTE. QUE ERAM ESCRAVOS DE GANHO OU ESCRAVOS LIBERTOS QUE NA SOCIEDADE BRASILEIRA ASSUMIRAM OFÍCIOS ESPECIALIZADOS NOTADAMENTE OS DE ARTÍFICES MANUAIS COMO MARCENEIROS, OURIVES E PEDREIROS.  DELICADA GUIRLANDA DE FLORES, BOTÕES FLORAIS E RAMAGENS. CENTRO TEM RESERVA COM PINHEIROS E CERCA. ASSENTE SOBRE TRÊS PÉS VAZADOS COM CAPRICHADAS FLORES E PEROLADOS. TRATA-SE DE OBRA DE OURIVESSARIA DITA DE ESCRAVO DE GANHO, O TRABALHO DE ELEVADO RIGOR ARTÍSTICO REVELA TRATAR-SE DE OFICIAL EXPERIENTE E COM APURADA TÉCNICA. NA PAGINA 177 DO LIVRO O OFÍCIO DA PRATA NO BRASIL DE HUMBERTO FRANCESCHI O AUTOR DESCREVE COM PROPRIEDADE A PRODUÇÃO E O OFÍCIO DOS MULATOS DE CAPOTE. QUE EM SUA MAIORIA NÃO ESTAVAM PRESOS A ENSINAMENTOS ACADÊMICOS, DESENVOLVERAM UMA GAMA DE TRABALHO QUE OS LEVOU A PRODUZIR TANTO FORMAS SIMPLES E PURAS QUANTO SOLUÇÕES ENGENHOSAS PARA ARREMATE DE PEÇAS DE PADRÃO ERUDITO. BRASIL, PRIMEIRO QUARTEL DO SEC. XIX. 18,5 CM DE DIAMETRONOTA: As classes ou corporações de ofícios, remanescentes da idade média, suprimidas no Brasil durante o período colonial floresceram no império nascente após a independência. As ordenações do reino vedavam o oficio dos oficiais mecânicos para os infames pela raça ou por crimes. judeus mouros cristãos novos, degradados ciganos mulatos livres chamados mulatos de capote. Os ofícios eram embandeirados: pedreiros, carpinteiros de casas, canteiros, marceneiros e ladrilhadores, pertenciam a irmandade de São José. Os ourives eram da irmandade de santo Elói. Qualquer um que exercesse a profissão fora dessas agremiações exercia de forma ilegal e marginal. Logo após a independência os ofícios foram estimulados e os mulatos de capote formaram uma casta de artífices que atendiam as necessidades da sociedade e uma nova nobreza nacional. Ainda antes dos negros escravos na Bahia começarem a se organizar em irmandades. No Rio de Janeiro os pardos livres que podiam vestir-se como brancos e por isso eram chamados de "mulatos de capote" que obtiveram dos frades beneditinos o direito de cultuar seu patrono São Brás reunidos em confraria própria. Os escravos de ganho, no contexto do Brasil colonial e do Império, eram escravos obrigados pelos seus senhores a realizar algum tipo de trabalho nas ruas, levando para casa ao fim do dia uma soma de dinheiro previamente estipulada. Foi relativamente comum este tipo de escravo conseguir formar um pecúlio, que empregava na compra de sua liberdade, pagando ao senhor por sua alforria. Embora conhecida desde o século XVII nas áreas urbanas, na época do Império a prática foi mais controlada pelo estado, que concedia licença aos proprietários para o seu uso. As principais atividades a que se dedicavam eram as de carregadores, doceiras e pequenos consertos, embora alguns senhores induzissem as escravas à prostituição, o que era proibido por lei. Esses escravos, apesar de que podiam ser terrivelmente punidos se não arrecadassem os valores exigidos pelos seus senhores, tinham certas vantagens sobre os outros tipos de escravos, isso porque tinham maior mobilidade, fazendo com que tivessem mais possibilidades de circulação do que os escravos das áreas rurais e mineradoras.  A ourivesaria foi o ofício que concentrou o maior número de oficiais de origem negra. Os conhecimentos trazidos do continente africano, aliados à alta demanda por joias e adornos, tornou lucrativo o aluguel de escravos oficiais de ourivesaria. As joias crioulas que ornamentavam os pulsos, colos e orelhas das negras das irmandades baianas e mineiras atestam a presença do artífice negro nas corporações de ourives.
  • JAMES COOK (1728-1779)  - A VOYAGE TOWARDS SOUTH POL E, AND ROUND THE WORLD IN TWO VOLUMES. THIRD EDITIONS. COOK, Capitão James (1728-1779). Uma Viagem ao Pólo Sul e à Volta do Mundo. Realizou nas Naus de Sua Majestade a Resolução e a Aventura, nos Anos 1772, 1773, 1774 e 1775... a terceira edição. Londres: W. Strahan e T. Cadell, 1779. COOK, Capitão James (1728-1779). Uma Viagem ao Pólo Sul e à Volta do Mundo. Realizou nas Naus de Sua Majestade a, nos Anos 1772, 1773, 1774 e 1775... a terceira edição. Londres: W. Strahan e T. Cadell, 1779. 2 volumes, quarto (282 x 222mm). Frontispício de retrato do navegador  gravado no volume I, 63 mapas, gráficos e placas gravadas, dos quais 31 de página dupla e tabela tipográfica dobrável de vocabulário no final do vol. II (manchas e deslocamentos, uma capa solta). NOTA: É praticamente impossível exagerar a importância dessas viagens ou resumi-las. O propósito original da renomada primeira viagem de Cook era simplesmente observar o trânsito de Vênus. Isso foi realizado no Taiti, mas seis meses foram gastos na costa da Nova Zelândia, que foi circunavegada e mapeada pela primeira vez, assim como a costa leste da Austrália. É claro que foi Cook quem nomeou New South Wales e os naturalistas da expedição que nomearam Botany Bay. A segunda viagem desmentiu o mito da existência de um continente mais ao sul e fez a primeira travessia do Círculo Antártico. Numerosas explorações adicionais foram realizadas e descobertas feitas, incluindo as Novas Hébridas, Nova Caldônia e Geórgia do Sul. O conhecimento do Pacífico Sul ganhou uma base sólida pela primeira vez e os mapas feitos então permanecem válidos hoje. A viagem final foi direcionada principalmente para a busca de uma Passagem Noroeste do Pacífico, culminando com a morte de Cook nas ilhas havaianas. Um Relato das Viagens. Realizadas pela Ordem de Sua Presente Majestade para Fazer Descobertas no Hemisfério Sul, e Sucessivamente Realizadas pelo Comodoro Byron, Capitão Wallis, Capitão Carteret e Capitão Cook, no Dolphin, the Swallow, and the Endeavour: Extraído dos diários mantidos pelos vários comandantes e dos papéis de Joseph Banks
  • EXTREMAMENTE RARA PUBLICAÇÃO:  JAMES COOK  An Account of the Voyages .Undertaken by the Order of His Present Majesty for Making Discoveries in the Southern Hemisphere, and Successively Performed by Commodore Byron, Captain Wallis, Captain Carteret, and Captain Cook, in the Dolphin, the Swallow, and the Endeavour: Drawn Up from the Journals which Were Kept by the Several Commanders, and from the Papers of Joseph Banks. Três volumes. DESCOBERTAS NO HEMISFÉRIO SUL  SEGUNDA EDIÇÃO. IMPRESSO PARA W. LANE, LEADENHALL STREET, EM 1781. MK BEDDIE O EDITOR MAIS IMPORTANTE DAS OBRAS COM OS RELATOS DAS VIAGENS DE COOK AFIRMA QUE A SEGUNDA EDIÇÃO, DO  RELATO DA SEGUNDA VIAGEM DE COOK  ASSIM COM A  PRIMEIRA EDIÇÃO É DE EXTREMA RARIDADE". FOI PUBLICADO ORIGINALMENTE EM 1776, UM ANO ANTES DO RELATO OFICIAL. CONTÉM OS TRÊS VOLUMES COM CAPAS EM COURO.  VIDE PREÇO INTERNACIONAL OBTIDO POR ESSA OBRA EM LEILÃO DA IMPORTANTE CASA BONHANS: https://www.bonhams.com/auction/21102/lot/22/cook-james-second-voyage-a-voyage-round-the-world-in-the-years-mdcclxxii-lxxiii-lxxiv-lxxv-by-captain-james-cook-commander-of-his-majestys-bark-the-resolution-drawn-up-from-authentic-papers-by-an-officer-on-board-1781/ . O lote de uma segunda edição como esta alcançou R$ 50.000,00    NOTA: É praticamente impossível exagerar a importância dessas viagens ou resumi-las. O propósito original da renomada primeira viagem de Cook era simplesmente observar o trânsito de Vênus. Isso foi realizado no Taiti, mas seis meses foram gastos na costa da Nova Zelândia, que foi circunavegada e mapeada pela primeira vez, assim como a costa leste da Austrália. É claro que foi Cook quem nomeou New South Wales e os naturalistas da expedição que nomearam Botany Bay. A segunda viagem desmentiu o mito da existência de um continente mais ao sul e fez a primeira travessia do Círculo Antártico. Numerosas explorações adicionais foram realizadas e descobertas feitas, incluindo as Novas Hébridas, Nova Caldônia e Geórgia do Sul. O conhecimento do Pacífico Sul ganhou uma base sólida pela primeira vez e os mapas feitos então permanecem válidos hoje. A viagem final foi direcionada principalmente para a busca de uma Passagem Noroeste do Pacífico, culminando com a morte de Cook nas ilhas havaianas. Um Relato das Viagens. Realizadas pela Ordem de Sua Presente Majestade para Fazer Descobertas no Hemisfério Sul, e Sucessivamente Realizadas pelo Comodoro Byron, Capitão Wallis, Capitão Carteret e Capitão Cook, no Dolphin, the Swallow, and the Endeavour: Extraído dos diários mantidos pelos vários comandantes e dos papéis de Joseph Banks
  • BACCARAT  LUXUOSO CONJUNTO PARA CRISTAL COM GUARNIÇÃO EM BRONZE ORMOLU. É IMPRESSIONANTE A QUALIDADE DO CINZELADO DO BRONZE, ASSEMELHANDO-SE A UMA JÓIA EM OURO. REQUINTADA DECORAÇÃO COM GUIRLANDAS, PEIXES, VASOS FLORAIS. ESTILO E ÉPOCA IMPÉRIO. COMPOSTO POR MATA BORRÃO, SINETE, ESPÁTULA, TINTEIRO, PENA EM MAGNIFICO PORTA CORRESPONDÊNCIAS. TODAS AS PEÇAS EM CRISTAL E BRONZE. EXCEPCIONAL ESTADO DE CONSERVAÇÃO!  FRANÇA, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. 23 CM DE COMPRIMENTO (ESPÁTULA)
  • A VIAGEM AO OCEANO PACÍFICO  CAPITÃO JAMES COOK  A VOYAGE TO THE PACIFIC OCEAN BY DE COMMAND OF HIS MAJESTY, FOR MAKING DISCOVERIES IN THE NORTHERN HEMISPHERE (Cook (James e James King). Uma Viagem ao Oceano Pacífico. Empreendido, por Comando de Sua Majestade para fazer Descobertas no Hemisfério Norte. PRIMEIRA EDIÇÃO, COMPLETA, VOLUMES I, II E I. DATADA DE 1784. RARISSIMA PUBLICAÇÃO COM COTAÇÃO INTERNACIONAL. VIDE LEILAO INTERNACIONAL ONDE UMA PUBLICAÇÃO SEMELHANTE PORÉM SEM A CAPA ORIGINAL SER VENDIDA POR R$ 12800,00 CAPA EM COURO, MUITO BOM ESTADO! sERÃO APREGOADOS EM SEQUENCIA A ESSE LOTE OS OUTROS VOLUMES DA PUBLICAÇÃO DAS VIAGENS COMPLETAS DE JAMES COOK UMA OBRA SINGULAR, IMPORTANTE E MUITISSIMO RARA. INGLATERRA, 1784.  NOTA: Essa viagem foi empreendida para determinar a posição e extensão do lado oeste da América do Norte; sua distância da Ásia; e a Praticidade de uma Passagem do Norte para a Europa. Realizado sob a direção dos capitães Cook, Clarke e Gore, em His Majesty's Ships the Resolution and Discovery. Nos anos 1776, 1777, 1778, 1779 e 1780, 1ª edição, 3 volumes, Londres: W. e A. Strahan, 1784, 24 mapas e planos gravados (alguns dobráveis), tonificação ocasionais. NOTA: É praticamente impossível exagerar a importância dessas viagens ou resumi-las. O propósito original da renomada primeira viagem de Cook era simplesmente observar o trânsito de Vênus. Isso foi realizado no Taiti, mas seis meses foram gastos na costa da Nova Zelândia, que foi circunavegada e mapeada pela primeira vez, assim como a costa leste da Austrália. É claro que foi Cook quem nomeou New South Wales e os naturalistas da expedição que nomearam Botany Bay. A segunda viagem desmentiu o mito da existência de um continente mais ao sul e fez a primeira travessia do Círculo Antártico. Numerosas explorações adicionais foram realizadas e descobertas feitas, incluindo as Novas Hébridas, Nova Caldônia e Geórgia do Sul. O conhecimento do Pacífico Sul ganhou uma base sólida pela primeira vez e os mapas feitos então permanecem válidos hoje. A viagem final foi direcionada principalmente para a busca de uma Passagem Noroeste do Pacífico, culminando com a morte de Cook nas ilhas havaianas. Um Relato das Viagens. Realizadas pela Ordem de Sua Presente Majestade para Fazer Descobertas no Hemisfério Sul, e Sucessivamente Realizadas pelo Comodoro Byron, Capitão Wallis, Capitão Carteret e Capitão Cook, no Dolphin, the Swallow, and the Endeavour: Extraído dos diários mantidos pelos vários comandantes e dos papéis de Joseph Banks
  • CONDE DO PINHAL - ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO (PIRACICABA, 23 DE AGOSTO DE 1827 SÃO CARLOS, 11 DE MARÇO DE 1901)  ILUMINURA SOBRE PERGAMINHO COM O BRASÃO DOS ARRUDA BOTELHO, DO CONDE DO PINHAL, EM SUAS CORES HERÁLIDICAS CONFORME EXPEDIDO E ARQUIVADO PELO REI DE ARMAS DE DOM PEDRO II NA SEGUNDA METADE DO SEC. XIX,  LUÍS ALEIXO BOULANGER. CONTÉM AS ARMAS DOS BOTELHO QUE SÃO: EM CAMPO DE OURO QUATRO BANDAS DE GÓLES E QUATRO EM VERMELHO. TIMBRE UM LEÃO EM OURO SOBRE ELMO. PAQUIFE EM PLUMAS HERÁLDICAS. LEMA QUERO, POSSO E MANDO. BRASIL, SEC. XIX. 33,5 X 23,5 CM  NOTA: O Cartório de Nobreza e Fidalguia era um serviço burocrático da Corte Brasileira. Estava subordinado à Mordomia da Casa Imperial, com origens que remontavam a uma determinação feita pelo Príncipe Regente D. João VI, logo que chegou ao Brasil, em 1808. Consistia no lançamento em um livro apropriado, do registro do teor dos decretos das titulações de nobreza feitas pelo Imperador.Ao funcionário encarregado do ato desses lançamentos - geralmente o escrivão de perfilhamentos -, era dado o nome de Escrivão de Nobreza e Fidalguia, e era também da sua competência a expedição das Cartas de Nobreza e Fidalguia, documento que, assinado pelo Imperador e por um dos Ministros de Estado, certificava e comunicava a graça da mercê ao recebedor.Existiu também o cargo de Rei de Armas Principal, que tinha suas funções ligadas ao Cartório de Nobreza e Fidalguia. A ele estavam sujeitas as conferências dos pedidos de brasões, seus registros históricos e documentais, provas de veracidades genealógicas e o respeito das regras da Heráldica. Era esse quem desenhava as armas e expedia, assinando ele mesmo, as Cartas de Brasões. Geralmente belos documentos, caprichosamente caligrafados e artisticamente iluminados, em forma de folhetos encadernados ou diploma.Apesar de grande partes dos nobres brasileiros não terem ascendência nobre, muitos forjavam documentos que aferiam consanguinidade a casas ancestrais, razão pela qual um grande número de brasões brasileiros apresentam desenhos de famílias tradicionais portuguesas. Ainda assim, encontram-se vários exemplos de heráldica original, com desenhos inspirados na fauna, flora e tipos do país.Foi escrivão de nobreza e fidalguia durante muitos anos Possidônio Carneiro da Fonseca Costa, que no fim da vida enlouqueceu. Morreu em 1854, aos 38 anos. Os livros e papéis que estavam em seu poder, que remontavam do período joanino ao Primeiro Reinado, estão desaparecidos.Posteriormente foi nomeado como Rei de Armas Luís Aleixo Boulanger, reconhecido artista franco-português, professor imperial de caligrafia de D. Pedro II, de suas irmãs e de suas filhas. Boulanger, ao longo dos anos, tentou incansavelmente recuperar o teor das antigas cartas expedidas, razão de só existir, até o ano de 1872, um único livro sobre o período anterior à sua magistratura, que continha apenas 121 registros de títulos e brasões, especialmente os que constavam no chamado Livro VI do cartório. Uma cópia desses registros foi enviada ao visconde de Sanches de Baena. É com base nessa recolha de Boulanger, nos apontamentos do visconde de Sanches de Baena, e na documentação existente no Arquivo Nacional, que os barões de Vasconcelos iniciaram o seu Arquivo Nobiliárquico Brasileiro.Há que se salientar que diversos fatores contribuíram para que se adotassem para o desenho das armas da nobiliarquia brasileira elementos da heráldica francesa, como mesmo o formato padrão dos escudos: a influência dos ideais franceses à altura da Independência, a presença de renomados artistas neoclassicistas franceses, como Debret (idealizador das armas imperiais), e a administração de Boulanger no Cartório de Nobreza e Fidalguia.
  • CONDESSA DO PINHAL - DONA ANNA CAROLINA DE MELLO OLIVEIRA (1841-1945)  RETRATO EMOLDURADO DA CONDESSA DO PINHAL COM SUA FILHA, NETA E TRINETA. SÃO PAULO, DEC. 1940. 23 X 16 CMNOTA: A Sra.  D. Anna Carolina de Oliveira e Arruda Botelho, Condessa do Pinhal, nasceu em Campinas no dia 5 de Novembro de 1841, sendo seus pais os Viscondes do Rio Claro. Em 23 de abril de 1862 casou-se com Antonio Carlos de Arruda Botelho, mais tarde, Barão, Visconde e Conde do Pinhal com grandeza do Império, falecido em 11-03-1901. Da sua numerosa descendência constam 12 filhos e um enteado. 64 netos, 63 bisnetos e 6 tataranetos.
  • CONDE DO PINHAL - ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO (PIRACICABA, 23 DE AGOSTO DE 1827 SÃO CARLOS, 11 DE MARÇO DE 1901) POT DE CRÈME EM PORCELANA BRANCA REMATADA EM OURO COM RESERVA CONTENDO MONOGRAMA CP ENTRELAÇADO SOB CORONEL DE CONDE. PERTENCEU AO SERVIÇO DOS CONDES DO PINHAL. PEÇA DESSE CONJUNTO INTEGRA O ACERVO DO MUSEU HISTÓRICO DE POÇOS DE CALDAS.  PEÇA DESSE CONJUNTO INTEGRA O ACERVO DO MUSEU HISTÓRICO DE POÇOS DE CALDAS. SEGUNDA METADE DO SEC. XIX.  10 CM DE ALTURA.Pot de crème, é um creme de sobremesa francês criado no século XVII. O nome "pote de creme" se refere também às xícaras de porcelana em que a sobremesa é servida. Ao elencarmos uma sobremesa verdadeiramente antiga e tradicional mas ao mesmo tempo símbolo de uma época de elegância e requinte, dificilmente deixaríamos de incluir a  famosa iguaria francesa cujo charmoso recipiente leva o mesmo nome: pot de crème.  Sobre as cremeiras: As cremeiras conhecidas como pot de creme são um precioso  item de colecionador - assim como o rico e suave tesouro que continham a sobremesa das mesas aristocráticas com apogeu no sec. XIX. Elas há muito encantam os apreciadores. Poucas sobremesas justificam sua própria criação de porcelana, mas o pote de crème cup resistiu ao teste do tempo. Esses potes minúsculos, criados para a sobremesa cremosa de chocolate, têm apenas cerca de  8 ou 9 cm de altura.  Foram usadas  em mesas europeias e americanas formais durante os séculos 18 e 19. Viveram seu auge na segunda metade do sec. XIX. Requintadas mesas de sobremesa luxuosamente montadas como mesas de apoio as grandes mesas de banquete continham os doces apresentados a russa após as refeições. Os suportes eram conduzidos pelos criados que serviam individualmente aos comensais. O tilintar desses potes quando o suporte é movimentado eram um charme a parte.   Eles eram  feitos em conjuntos acompanhados por uma bandeja combinando com os potes. A maioria dos potes de creme também tem um remate delicado na tampa.  Como o copo é muito pequeno, uma colher pequena é usada para comer essa delícia com tampa. Os copos Pot de crème foram originalmente fabricados por várias empresas europeias. De meados de 1700 até o início de 1900, alguns dos melhores exemplos vieram de Sèvres, Meissen , Wedgwood e Worcester .  Com a simplificação dos serviços no sec. XX e a introdução de novas sobremesas os pots de creme caíram em desuso são hoje em sua maioria lindas peças decorativas.
  • CONDE DO PINHAL - ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO (PIRACICABA, 23 DE AGOSTO DE 1827 SÃO CARLOS, 11 DE MARÇO DE 1901) POT DE CRÈME EM PORCELANA BRANCA REMATADA EM OURO COM RESERVA CONTENDO MONOGRAMA CP ENTRELAÇADO SOB CORONEL DE CONDE. PERTENCEU AO SERVIÇO DOS CONDES DO PINHAL. PEÇA DESSE CONJUNTO INTEGRA O ACERVO DO MUSEU HISTÓRICO DE POÇOS DE CALDAS.  PEÇA DESSE CONJUNTO INTEGRA O ACERVO DO MUSEU HISTÓRICO DE POÇOS DE CALDAS. SEGUNDA METADE DO SEC. XIX.  10 CM DE ALTURA.Pot de crème, é um creme de sobremesa francês criado no século XVII. O nome "pote de creme" se refere também às xícaras de porcelana em que a sobremesa é servida. Ao elencarmos uma sobremesa verdadeiramente antiga e tradicional mas ao mesmo tempo símbolo de uma época de elegância e requinte, dificilmente deixaríamos de incluir a  famosa iguaria francesa cujo charmoso recipiente leva o mesmo nome: pot de crème.  Sobre as cremeiras: As cremeiras conhecidas como pot de creme são um precioso  item de colecionador - assim como o rico e suave tesouro que continham a sobremesa das mesas aristocráticas com apogeu no sec. XIX. Elas há muito encantam os apreciadores. Poucas sobremesas justificam sua própria criação de porcelana, mas o pote de crème cup resistiu ao teste do tempo. Esses potes minúsculos, criados para a sobremesa cremosa de chocolate, têm apenas cerca de  8 ou 9 cm de altura.  Foram usadas  em mesas europeias e americanas formais durante os séculos 18 e 19. Viveram seu auge na segunda metade do sec. XIX. Requintadas mesas de sobremesa luxuosamente montadas como mesas de apoio as grandes mesas de banquete continham os doces apresentados a russa após as refeições. Os suportes eram conduzidos pelos criados que serviam individualmente aos comensais. O tilintar desses potes quando o suporte é movimentado eram um charme a parte.   Eles eram  feitos em conjuntos acompanhados por uma bandeja combinando com os potes. A maioria dos potes de creme também tem um remate delicado na tampa.  Como o copo é muito pequeno, uma colher pequena é usada para comer essa delícia com tampa. Os copos Pot de crème foram originalmente fabricados por várias empresas europeias. De meados de 1700 até o início de 1900, alguns dos melhores exemplos vieram de Sèvres, Meissen , Wedgwood e Worcester .  Com a simplificação dos serviços no sec. XX e a introdução de novas sobremesas os pots de creme caíram em desuso são hoje em sua maioria lindas peças decorativas.
  • CONDE DO PINHAL - ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO (PIRACICABA, 23 DE AGOSTO DE 1827 SÃO CARLOS, 11 DE MARÇO DE 1901) POT DE CRÈME EM PORCELANA BRANCA REMATADA EM OURO COM RESERVA CONTENDO MONOGRAMA CP ENTRELAÇADO SOB CORONEL DE CONDE. PERTENCEU AO SERVIÇO DOS CONDES DO PINHAL. SEGUNDA METADE DO SEC. XIX.  10 CM DE ALTURA.NOTA: Nasceu o Conde do Pinhal em Piracicaba a 23 de agosto de 1827 e faleceu em sua fazenda do Pinhal, Município de São Carlos em 11 de março de 1901. Casado em primeiras núpcias em 1852, com Francisca Theodora Coelho, falecida em 10 de março de 1862, filha de Frutuoso José Coelho, natural de Portugal, casado com Antonia Silva Ferraz, natural de Piracicaba. Neta materna de Antonio Leme da Silva e Escolástica Pais de Oliveira. Bisneta materna de João da Silva Cerqueira, casado com Maria da Cruz e de Francisco Pais de Oliveira, casado com Antonia Ferraz de Arruda. Casou-se em segundas núpcias, em 23 de abril de 1863, com Anna Carolina de Mello Oliveira, Condessa do Pinhal, filha dos Viscondes de Rio Claro, José Estanislau de Oliveira e da Viscondessa Elisa de Mello Franco, com grande geração (13 filhos), sendo um de seu primeiro casamento. Terceiro filho do Coronel Carlos José Botelho e segundo Senhor da Fazenda Pinhal, herdada de seu pai. Grande do Império, Barão, Visconde e Conde, Comendador da Ordem da Rosa, chefe do Partido Liberal em São Paulo, Deputado Provincial Geral, Presidente da Assembléia da Província de São Paulo, candidato em lista tríplice senatorial e membro da 1ª Constituinte Republicana Paulista. Em 1886, o Imperador D. Pedro II, na sua excursão a São Paulo, fez questão de se fazer acompanhar pelo Conde do Pinhal, em plena situação do Partido Conservador, querendo assim demonstrar publicamente a sua estima pelo chefe do Partido Liberal. Foi eleito Deputado em 1882 e tal era o seu prestígio pessoal e político, que o elegeram presidente da Câmara dos Deputados, dirigindo a Assembléia Provincial durante dois anos, em que tomaram parte, Prudente de Morais, Rangel Pestana, Campos Salles, Costa Junior, Martinho Prado Junior, Frederico Abranches, Antônio Prado e outros Conservadores e Republicanos. Em 1885, o então Visconde do Pinhal apresentou um projeto que foi aprovado, destinado ao levantamento de cartas geográficas, topográficas, itinerárias, geológicas e agrícolas da Província de São Paulo. A província líder do Império era apenas conhecida geograficamente naquele tempo (1880) até Rio Claro e o estado líder da República, 25 anos depois, era apenas geograficamente conhecido, em 1905, até Bauru. Foi preciso um descendente do Conde do Pinhal, o senador Dr. Carlos J. Botelho, na qualidade de Secretário da Agricultura, Viação e Obras Públicas do Estado de São Paulo, com a sua energia férrea, mandar concluir com sacrifícios de vidas, o levantamento geográfico dessa imensa e rica região desconhecida, habitada pelos índios. (Alta Paulista, Noroeste e Alta Sorocabana). Em 1888, o Conde do Pinhal foi eleito Deputado Geral. Depois de proclamada a República, o Conde do Pinhal afastou-se da atividade política e foi com esforço que seus amigos o trouxeram de novo para vir colaborar na organização do Estado, fazendo parte da Constituinte como Senador, retirando-se definitivamente da política em 1893. Espírito adiantado e trabalhador incansável, o Conde do Pinhal quis prolongar a Estrada de Ferro Paulista, de Rio Claro, ponto final, até São Carlos e Araraquara e posteriormente até Jaboticabal, criando os ramais de Jaú, Água Vermelha e Ribeirão Bonito. No dia 15 de outubro de 1881 foi oficialmente batida a primeira estaca, zero (0) no extremo da estação de Rio Claro, início da Estrada de Ferro Rio Claro, vendida em 1889 à Rio Claro Railway Co. companhia inglesa que por sua vez a revendeu à Cia Paulista de Estrada de Ferro. Fundou em 1856, com a colaboração de seus irmãos Carlos José, João Carlos, Paulino Carlos, Bento Carlos, Joaquim de Meira e seus cunhados Major Rodrigues Freire e Major João Baptista de Arruda e Jesuíno de Arruda (lavrador e contribuinte para a fundação da cidade), em terras da Sesmaria do Pinhal, a cidade de São Carlos.
  • CONDE DO PINHAL - ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO (PIRACICABA, 23 DE AGOSTO DE 1827 SÃO CARLOS, 11 DE MARÇO DE 1901) POT DE CRÈME EM PORCELANA BRANCA REMATADA EM OURO COM RESERVA CONTENDO MONOGRAMA CP ENTRELAÇADO SOB CORONEL DE CONDE. PERTENCEU AO SERVIÇO DOS CONDES DO PINHAL. PEÇA DESSE CONJUNTO INTEGRA O ACERVO DO MUSEU HISTÓRICO DE POÇOS DE CALDAS.SEGUNDA METADE DO SEC. XIX.  10 CM DE ALTURA.NOTA: Pot de crème, é um creme de sobremesa francês criado no século XVII. O nome "pote de creme" se refere também às xícaras de porcelana em que a sobremesa é servida. Ao elencarmos uma sobremesa verdadeiramente antiga e tradicional mas ao mesmo tempo símbolo de uma época de elegância e requinte, dificilmente deixaríamos de incluir a  famosa iguaria francesa cujo charmoso recipiente leva o mesmo nome: pot de crème.  Sobre as cremeiras: As cremeiras conhecidas como pot de creme são um precioso  item de colecionador - assim como o rico e suave tesouro que continham a sobremesa das mesas aristocráticas com apogeu no sec. XIX. Elas há muito encantam os apreciadores. Poucas sobremesas justificam sua própria criação de porcelana, mas o pote de crème cup resistiu ao teste do tempo. Esses potes minúsculos, criados para a sobremesa cremosa de chocolate, têm apenas cerca de  8 ou 9 cm de altura.  Foram usadas  em mesas europeias e americanas formais durante os séculos 18 e 19. Viveram seu auge na segunda metade do sec. XIX. Requintadas mesas de sobremesa luxuosamente montadas como mesas de apoio as grandes mesas de banquete continham os doces apresentados a russa após as refeições. Os suportes eram conduzidos pelos criados que serviam individualmente aos comensais. O tilintar desses potes quando o suporte é movimentado eram um charme a parte.   Eles eram  feitos em conjuntos acompanhados por uma bandeja combinando com os potes. A maioria dos potes de creme também tem um remate delicado na tampa.  Como o copo é muito pequeno, uma colher pequena é usada para comer essa delícia com tampa. Os copos Pot de crème foram originalmente fabricados por várias empresas europeias. De meados de 1700 até o início de 1900, alguns dos melhores exemplos vieram de Sèvres, Meissen , Wedgwood e Worcester .  Com a simplificação dos serviços no sec. XX e a introdução de novas sobremesas os pots de creme caíram em desuso são hoje em sua maioria lindas peças decorativas.
  • CONDE DO PINHAL  ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO (PIRACICABA, 23 DE AGOSTO DE 1827 SÃO CARLOS, 11 DE MARÇO DE 1901) - GRANDE TABULEIRO EM METAL BRANCO ESPESSURADO A PRATA DA MANUFATURA GÁLIA. BORDA COM GODRÕNS E EM RESERVA NO CENTRO MONOGRAMA CP ENTRELAÇADO SOBRE COROA DE CONDE. GUARNECEU A CASA DO PINHAL, RESIDÊNCIA DO TITULAR DESSE NOME. FRANÇA, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. 74 CM DE COMPRIMENTO. NOTA: Nasceu o Conde do Pinhal em Piracicaba a 23 de agosto de 1827 e faleceu em sua fazenda do Pinhal, Município de São Carlos em 11 de março de 1901. Casado em primeiras núpcias em 1852, com Francisca Theodora Coelho, falecida em 10 de março de 1862, filha de Frutuoso José Coelho, natural de Portugal, casado com Antonia Silva Ferraz, natural de Piracicaba. Neta materna de Antonio Leme da Silva e Escolástica Pais de Oliveira. Bisneta materna de João da Silva Cerqueira, casado com Maria da Cruz e de Francisco Pais de Oliveira, casado com Antonia Ferraz de Arruda. Casou-se em segundas núpcias, em 23 de abril de 1863, com Anna Carolina de Mello Oliveira, Condessa do Pinhal, filha dos Viscondes de Rio Claro, José Estanislau de Oliveira e da Viscondessa Elisa de Mello Franco, com grande geração (13 filhos), sendo um de seu primeiro casamento. Terceiro filho do Coronel Carlos José Botelho e segundo Senhor da Fazenda Pinhal, herdada de seu pai. Grande do Império, Barão, Visconde e Conde, Comendador da Ordem da Rosa, chefe do Partido Liberal em São Paulo, Deputado Provincial Geral, Presidente da Assembléia da Província de São Paulo, candidato em lista tríplice senatorial e membro da 1ª Constituinte Republicana Paulista. Em 1886, o Imperador D. Pedro II, na sua excursão a São Paulo, fez questão de se fazer acompanhar pelo Conde do Pinhal, em plena situação do Partido Conservador, querendo assim demonstrar publicamente a sua estima pelo chefe do Partido Liberal. Foi eleito Deputado em 1882 e tal era o seu prestígio pessoal e político, que o elegeram presidente da Câmara dos Deputados, dirigindo a Assembléia Provincial durante dois anos, em que tomaram parte, Prudente de Morais, Rangel Pestana, Campos Salles, Costa Junior, Martinho Prado Junior, Frederico Abranches, Antônio Prado e outros Conservadores e Republicanos. Em 1885, o então Visconde do Pinhal apresentou um projeto que foi aprovado, destinado ao levantamento de cartas geográficas, topográficas, itinerárias, geológicas e agrícolas da Província de São Paulo. A província líder do Império era apenas conhecida geograficamente naquele tempo (1880) até Rio Claro e o estado líder da República, 25 anos depois, era apenas geograficamente conhecido, em 1905, até Bauru. Foi preciso um descendente do Conde do Pinhal, o senador Dr. Carlos J. Botelho, na qualidade de Secretário da Agricultura, Viação e Obras Públicas do Estado de São Paulo, com a sua energia férrea, mandar concluir com sacrifícios de vidas, o levantamento geográfico dessa imensa e rica região desconhecida, habitada pelos índios. (Alta Paulista, Noroeste e Alta Sorocabana). Em 1888, o Conde do Pinhal foi eleito Deputado Geral. Depois de proclamada a República, o Conde do Pinhal afastou-se da atividade política e foi com esforço que seus amigos o trouxeram de novo para vir colaborar na organização do Estado, fazendo parte da Constituinte como Senador, retirando-se definitivamente da política em 1893. Espírito adiantado e trabalhador incansável, o Conde do Pinhal quis prolongar a Estrada de Ferro Paulista, de Rio Claro, ponto final, até São Carlos e Araraquara e posteriormente até Jaboticabal, criando os ramais de Jaú, Água Vermelha e Ribeirão Bonito. No dia 15 de outubro de 1881 foi oficialmente batida a primeira estaca, zero (0) no extremo da estação de Rio Claro, início da Estrada de Ferro Rio Claro, vendida em 1889 à Rio Claro Railway Co. companhia inglesa que por sua vez a revendeu à Cia Paulista de Estrada de Ferro. Fundou em 1856, com a colaboração de seus irmãos Carlos José, João Carlos, Paulino Carlos, Bento Carlos, Joaquim de Meira e seus cunhados Major Rodrigues Freire e Major João Baptista de Arruda e Jesuíno de Arruda (lavrador e contribuinte para a fundação da cidade), em terras da Sesmaria do Pinhal, a cidade de São Carlos.
  • VELHO PARIS - MARAVILHOSO FLOREIRO EM PORCELANA COM FUNDO ROSE. ARREMATES EM OURO. ESTILO E ÉPOCA IMPÉRIO. DECORADO COM LINDA RESERVA APRESENTANDO DUAS FIGURAS DE MENINAS LOURAS QUE CARREGAM ENTRE ELAS, UMA MENINA NEGRA SENTADA SOBRE UMA CORBÉLIA DE FLORES. FRANÇA, SEC. XIX. 34 CM DE ALTURA
  • BACCARAT  PAR DE PALACIANOS FLOREIROS EM OPALINA AZUL DE BACCARAT COM GUARNIÇÃO EM BRONZE ORMOLU. A DECORAÇÃ0 CHINOISERIE APRESENTA PERSONAGENS, VEGETAÇÃO, PAGODES E FLORES. A TECNICA É INCRÍVEL COM ESMALTES OURO E AS ROUPAS DOS PERSONAGEM E OS PAGODES É CONSTRUIDA EM NÁCAR NATURAL (ABALONE). SÃO DIGNOS DE COLEÇÃO! FRANÇA, SEC. XIX. 40 CM DE ALTURA

256 Itens encontrados

Página: