Peças para o próximo leilão

251 Itens encontrados

Página:

  • FAIANÇA DAS CALDAS DA RAINHA - GERMANO LUIS DA SILVA - LINDO  JARRO EM  CERÂMICA EM FORMATO  DE PEIXE COM DECORAÇÃO POLICROMADA.  BELISSIMA PRODUÇÃO EVOCATIVA DAS PEÇAS MOLDADAS E POLICROMADAS EM MAJÓLICA DA CERAMICA CALDENSE. EVOCA TAMBÉM  CLARAMENTE A JARRA, COM SARDINHEIRAS ESTILIZADAS , MODELADA PELO ESCULTOR COSTA MOTA (SOBRINHO) (1877-1956) ENTRE 1908 E 1916, QUANDO DESEMPENHOU O CARGO DE DIRETOR TÉCNICO E ARTÍSTICO DA FÁBRICA DE FAIANÇAS DAS CALDAS DA RAINHA, UM PERÍODO CORRESPONDENTE À ADMINISTRAÇÃO DE GODINHO LEAL (DATAS DESCONHECIDAS). MARCAS DA MANUFATURA SOB A BASE.  PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX. 30 CM DE ALTURANOTA:  As Faianças Germano devem esta denominação a Germano Luís da Silva (1890-1957), antigo aprendiz de Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905) e ceramista mencionado na já referida brochura Caldas da Rainha, Roteiro-Guia, de 1926.
  • VIÚVA LAMEGO  PAR DE GRANDES FLOREIROS EM FAIANÇA VIDRADA DECORADA COM ESMALTE UNDERGLAZE AZUL REPRESENTANDO CARAVELAS E EXUBERANTES ROCAILLE VEGETALISTAS. BASE COM CRUZES DE MALTA A TODA VOLTA ENTRE GUIRLANDAS DE FLORES DE LIZ. LISBOA, FINAL DO SEC. XIX OU INICIO DO SEC. XX. 50 CM DE ALTURA. NOTA: Ao longo de cinco séculos, a arte porguesa em cerâmica tem sido uma forma de expressão nos mais variados contextos. Mais do que uma opção estética, o azulejo português e os artefatos de cerâmica de aparato como os grandes vasos são o reflexo de influências culturais, sociais e económicas inseparáveis da História do país. A produção desses artigos  em Portugal data de meados do século XVI, contudo, é no século XIX, que esta indústria se afirma definitivamente. A crescente procura oriunda do Brasil de louças e azulejos portugueses, ideais para proteger os edifícios do clima quente e húmido, levou ao aparecimento de fábricas de cerâmica por todo o país. Fundada em 1849, a Viúva Lamego foi uma das primeiras. Nos primeiros tempos, a fábrica produzia sobretudo artigos utilitários em barro vermelho, azulejos em barro branco e alguma faiança. Com a chegada do século XX, o azulejo tornou-se o principal produto da Viúva Lamego, já então uma fábrica virada para os artistas, com ateliers de trabalho que colocava à sua disposição. A partir dos anos 1930, um dos pilares da Viúva Lamego foi a colaboração com artistas plásticos, que viram potencial criativo nas características do azulejo e na decoração da louça.  Nos anos 1930, a componente industrial foi mudada para a Palma de Baixo.
  • FÁBRICA DE DEVESAS - JOSÉ P. VALENTE - GRANDE PINHA ESTATUÁRIA EM FAIANÇA DE DEVESAS .  NA TONALIDADE BRANCA É DECORADA A TODA VOLTA COM GUIRLANDA RELEVADA EM AMARELO. TAMBÉM FESTÕES E ESTRELAS.  BASE TEM INSCRIÇÕES EM AZUL DA FÁBRICA DE DEVESAS E DO FABRICANTE JOSÉ P VALENTE. PORTUGAL, SEC. XIX. 40 CM DE ALTURA
  • FÁBRICA DE SANTO ANTÔNIO DO PORTO - PAR DE LINDAS PINHAS EM CERÂMICA PRODUZIDAS NA FÁBRICA DE SANTO ANTÔNIO DO PORTO EM PORTUGAL. SEC. XIX. 44 CM DE ALTURA (COM RESTAUROS PROFISSIONAIS)NOTA: A Fábrica de Santo António de Vale da Piedade foi fundada em 1784 pelo Genovês Jerónimo Rossi, vice-cônsul da Sardenha no Porto, na quinta de Vale Piedade em Vila Nova de Gaia e teve um período inicial de grande desenvolvimento industrial, exportando grandes quantidades da sua produção para a América. No início do Século XIX, tal como todos os fabricantes sofreu um importante golpe com as perturbações causadas pelas invasões francesas e pela posterior abertura dos mercados nacional e ultramarino aos produtos ingleses. Em 1814 a Fabrica está decadência. Rossi morre em 1821, mas as suas filhas continuam a explorar a fábrica e pedem renovação do alvará que obtém em 1825. Depois dessa data, a fábrica passa a ser explorada por Francisco da Rocha Soares, de Miragaia, até 1833. Em 1852 encontra-se na posse de João de Araújo Lima, um dos industriais mais dinâmicos da sua época, fundador da Associação Industrial Portuense e acolhe muitos operários especializados que deixaram a unidade de Miragaia quando esta fechou. Posteriormente à morte de Araújo Lima (1861), já sob a direcção de João do Rio (seu cunhado e administrador até 1886) introduziram-se modificações que levaram à produção de peças de ornamentação em relevo para interiores e exteriores. Provavelmente esta peça representando o continente africano é desse período da administração João do Rio, pois apresentam as marcas estampilhadas a azul tipícas dessa época (conforme se pode ler no Itinerário da Faiança do Porto e Gaia. Lisboa: IMC, 2001, p 290)A Fábrica continuou a sua existência até 1930
  • FABRICA DE DEVESAS  MAJESTOSO PAR DE ESCULTURAS EM CERÂMICA DE DEVESAS EM VILA NOVA DE GAIA REPRESENTANDO FIGURAS DE LEÕES GUARDIÕES REPRESENTADOS EM POSIÇÃO DE GUARDA TENDO SOBRE UMA DAS PATAS UMA ESFERA REPRESENTANDO O MUNDO. UMA DERIVAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO CHINESA DOS CÃES  DE FÓ. UM PAR IDÊNTICO A ESSE AINDA GUARDA OS PORTÕES DE ENTRADA DA RUÍNA DA FÁBRICA DE DEVESAS EM VILA NOVA DE GAIA. PORTUGAL, SEC. XIX (COM RESTAURO PROFISSIONAL). 73 X 69 CMNOTA: A estatuária para exteriores das Devesas, pelo maior naturalismo da sua figuração e pelas expressões menos arreigadas a cânones e modelos previamente estabelecidos, ganha competitividade, pela qualidade e perfeição, relativamente às restantes fábricas, nomeadamente a de Santo António do Vale da Piedade. O espírito empreendedor do seu proprietário, António Almeida da Costa, leva-o a sediar as suas empresas junto de boas vias de comunicação, que facilmente lhe permitam um eficaz escoamento dos seus produtos, bem como a sua exportação, principalmente para o Brasil. Tendo em vista alcançar uma maior visibilidade para o seu trabalho, procede à impressão de catálogos, exemplificativos de toda a sua produção. A presença em exposições industriais, nacionais e estrangeiras, permite uma divulgação e conhecimento das suas peças, como foi o caso da Exposição Universal de Paris, em 1900, na qual recebeu uma medalha de prata. A FÁBRICA DE DEVESAS foi fundada em meados da década de 1860 e , durante décadas, foi gerida por uma sociedade constituída por António Almeida da Costa (canteiro ornatista), José Joaquim Teixeira Lopes (estatuário e ceramista) e Feliciano Rodrigues da Rocha (canteiro ornatista). Terá sido a mais importante produtora de artefatos cerâmicos para aplicação na Arquitetura no país. Até 1915, ano da morte de António Almeida da Costa, a fábrica dominou o espectro da produção de azulejaria de fachada, de estatuária e outra ornamentação cerâmica para platibandas e jardins. Nas oficinas de Vila Nova de Gaia ou do Porto - onde ainda hoje existe o edifício da fábrica, na Rua José Falcão - produziram-se ainda artefatos em ferro fundidos e em bronze, aquinaria, cantarias de mármore, túmulos, ornatos para tetos em estuque, e outros. A fábrica dispunha ainda de uma sucursal junto à Estação Ferroviária da Pampilhosa do Botão, onde se produziam materiais de construção. Foi premiada em várias exposições nacionais e internacionais, em finais do século XIX e inícios do século XX. Depois da morte de António Almeida Costa, em 1915, e de José Joaquim Teixeira Lopes, em 1918, a fábrica das Devesas entra num longo processo de declínio, abdicando da produção de obras de arte e passando a dedicar-se essencialmente ao fabrico de materiais para a construção civil. A fábrica encerra definitivamente na década de 1980.
  • CONDE GUILHERME PRATES  - DOIS RETRATOS EM MOLDURA DUPLA APRESENTANDO O CONDE GUILHERME PRATES COM UNIFORMES PAULISTAS DA REVOLUÇÃO DE 1932. 27 X 19 CM
  • CONDE GUILHERME PRATES - RETRATO DO CONDE GUILHERME DE PRATES UNIFORMIZADO LOGO APÓS SEU ALISTAMENTO JUNTO AS TROPAS  REVOLUCIONÁRIAS PAULISTAS (2. R.C.S ) REGIMENTO DE CAVALARIA ESPECIAL FORMADO PELOS MEMBROS DA SOCIEDADE HÍPICA PAULISTA, CINGE UNIFORME E O QUEPE APREGOADO NO LOTE ANTERIOR. 1932. 26 CM DE ALTURA
  • CAPACETE DE SOLDADO DAS TROPAS CONSTITUCIONALISTAS PAULISTAS USADAS NOO FRONT DE BATALHA DA REVOLUÇÃO DE 1932. CONSTRUIDO EM AÇO, COM RESQUICIOS DA PINTURA DE CAMUFLAGEM VERDE. CONSTRUÍDO A PARTIR DE MODELO DOS CAPACETES DO EXÉRCITO INGLÊS UTILIZADOS NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL.  SÃO PAULO, 1932. 29,5 CM DE COMPRIMENTO
  • CONDE GUILHERME PRATES - REVOLUÇÃO DE 1932 - RETRATO EMOLDURADO DO CONDE GUILHERME PRATES VESTINDO UNIFORME DE SOLDADO E PORTANDO FUZIL DURANTE A REVOLUÇÃO DE 1932 QUANDO ALISTOU-SE NO 2. B.C.S , REGIMENTO FORMADO POR SOCIEDADE HÍPICA PAULISTA, DA QUAL O CONDE ERA SÓCIO DE NÚMERO 1. 20 CM DE ALTURA.
  • CONDE GUILHERME PRATES  REVOLUÇÃO DE 1932. RARO CARTAZ EMOLDURADO  IDEALIZADO PELO ARTISTA ARCHIMEDES DUTRA (VIDE IRMÃOS DUTRA) COM A INSCRIÇÃO DESTA CASA PARTIU O SOLDADO DA LEI. TEM O NOME DO CONDE GUILHERME PRATES. TAMBÉM AS SIGLAS MMDC E O LEMA PELA LEI E PELA ORDEM. NO VERSO O CONDE GUILHERME ESCREVEU DE PUNHO : 1932 9 DE JULHO   28 DE SETEMBRO REVOLUÇÃO PAULISTA E ASSINA SOLDADO GUILHERME PRATES.  34 X 24 CMNOTA: ESSES CARTAZES ERAM ENTREGUES AOS SOLDADOS NO MOMENTO DO ALISTAMENTO
  • UMBERTO DELLA LATTA (1883-1961) NOSSA BANDEIRA CROMOLITHOGRAFIA COM POEMA NOSSA BANDEIRA DE GUILHERME DA ALMEIDA, UM LIBELO DA REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932. COMO UM DOS PRECURSORES DA PUBLICIDADE NO BRASIL UMBERTO DELLA LATTA COLOCOU SEU TRABALHO A DISPOSIÇÃO DA CAUSA REVOLUCIONÁRIA PAULISTA. ASSINADO DE PUNHO PELO ARTISTA. TAMBEM QUATRO REPRODUÇÕES DO POEMA IMPRESSAS NO ESFORÇO DE GUERRA COMO PROPAGANDA PELA MULTIGRÁFICA. BRASIL, 1932 41 X 29 CM (CROMOLITHOGRAFIA)NOTA: Umberto Della Latta (1883-1961). Esse ilustrador, pintor e gravurista, nascido na Itália e formado pela Real Academia de Belas Artes de Lucca, é considerado um dos pioneiros da vinculação entre publicidade e gravura no Brasil. Fez parte de um grupo de artistas que alavancou a gravura, tanto nos periódicos, quanto em livros, sendo responsável por inúmeras capas de revistas e livros, como também por ilustrações que significaram um novo patamar nessa área (AYALA, 1980). Suas pinturas, em tela, tiveram muita repercussão, sendo parte integrante de muitas exposições que se realizaram no Brasil e no Exterior. Muitas delas estão, ainda hoje, presentes em leilões de obras de arte e com cotações elevadas. POEMA NOSSA BANDEIRA: NOSSA BANDEIRA Poesia de Guilherme de Almeida: Bandeira da minha terra,Bandeira das treze listas.São treze lanças de guerra.Cercando o chão dos Paulistas!Prece alternada, responsoEntre a cor branca e a cor preta:Velas de Martim Afonso,Sotaina do Padre Anchieta!Bandeira de Bandeirantes,Branca e rota de tal sorte,Que entre os rasgões tremulantes,Mostrou a sombra da morte.Riscos negros sobre a prata:São como o rastro sombrio,Que na água deixava a chataDas Monções, subindo o rio.Página branca pautadaPor Deus numa hora suprema,Para que, um dia, uma espadaSobre ela escrevesse um poema:Poema do nosso orgulho(Eu vibro quando me lembro)Que vai de nove de julhoA vinte e oito de setembro!Mapa de pátria guerreiraTraçado pela Vitória:Cada lista é uma trincheira;Cada trincheira é uma glória! Tiras retas, firmesQuando o inimigo surge à frente,São barras de aço guardandoNossa terra e nossa gente.São dois rápidos brilhosDo trem de ferro que passa:Faixa negra dos seus trilhosFaixa branca da fumaça.Fuligem das oficinas;Cal que as cidades empoa;Fumo negro das usinasEstirado na garoa!Linhas que avançam; há nelas,Correndo num mesmo fito,O impulso das paralelasQue procuram o infinito.É desfile de operários; É o cafezal alinhado;São filas de voluntários;São sulcos do nosso arado!Bandeira que é o nosso espelho!Bandeira que é a nossa pista!Que traz no topo vermelho,O coração do Paulista!
  • CONDE GUILHERME PRATES - CONJUNTO PARA ESCRITÓRIO COMPOSTO POR  PESO DE PAPEL EM MÁRMORE NERO PORTORO COM EMBLEMA EM METAL CONTENDO ENCASTOADO O BRASÃO DE SÃO PAULO DURANTE A REVOLUÇÃO DE 1932 .  UM ESCUDO VERMELHO E UMA ESPADA COM O PUNHO VOLTADO PARA BAIXO SOBRE O CRUZAMENTO DE UM RAMO DE LOURO, À DIREITA E UM RAMO DE CARVALHO, À ESQUERDA. A LÂMINA SEPARA AS LETRAS "SP". O TIMBRE É UMA ESTRELA EM PRATA. O SUPORTE SÃO DOIS RAMOS DE CAFEEIRO FRUTIFICADOS (A RIQUEZA PAULISTA). PRO SAO PAULO FIANT EXIMIA (POR SÃO PAULO FAÇAM-SE GRANDE COISAS). TAMBÉM UMA ESPÁTULA PARA CARTAS COM PEGA FEITA POR UMA BALA DE FUZIL REMATADA PELO BRASÃO DE SÃO PAULO. DEC. 30. 8,5 CM DE DIAMETRO (PESO DE PAPEL)
  • TERÇADO DE PRANCHA DA  GUARDA CÍVICA PAULISTA, DO FINAL DO SEC. XIX. FOI UTILIZADO NA REVOLUÇÃO DE 1932. PUNHO TEM GUARDA COM INSCRIÇÃO RETICULADA S PAULO. NO RICASSO HÁ GRAVAÇÃO DOS DOIS LADOS, S PAULO EM UM DELES E DO OUTRO  BS 2874. BRASIL, FINAL DO SEC. XIX. 76 CM DE COMPRIMENTONOTA:  A antiga Guarda Cívica da Capital, setor da Força Pública (atual PMESP), criada ainda no século XIX, em 1896. Era uma Unidade tipicamente policial, especializada em policiamento ostensivo, patrulhava a Capital (e, na década de 1910, as cidades de Campinas-SP e Santos-SP). Atuando na vigilância em todos os aspectos, eram os primeiros policiais a terem contato com as ocorrências (incêndios, salvamentos, prisões, acidentes, etc.). Os praças da Guarda Cívica utilizavam como instrumento de defesa pessoal um tipo de espadim (ou refle), armamento pérfuro- contundente. Não mais atendendo as necessidades da grande urbanização da cidade, com o aumentando dos conflitos sociais, o espadim foi substituído pelo bastão (cassetete). Tais introduções foram influenciadas pela I Missão de Instrução Militar do Exército Francês na Força Pública, que atuou entre 1906 e 1914. Além de padronizarem procedimentos, os gauleses simplificavam e reduziam o número de fardamentos, diferenciados apenas pela colocação de instrumentárias especiais para determinados eventos (coberturas, platinas, luvas etc.).
  • IMPORTANTE ALBUM DE FOTOGRAFIA COM DEZENAS DE RETRATOS FOTOGRÁFICOS DE AUTORIA DO CONDE GUILHERME PRATES  DO REGIMENTO DE CAVALARIA DA SOCIEDADE HIPICA PAULISTA (2. R.C.S.) . O CONDE GUILHERME REGISTROU ATRAVÉS DESSE PRECIOSO ARQUIVO FOTOGRÁFICO A PASSAGEM DO REGIMENTO POR VÁRIAS CIDADES DA FRENTE NORTE ONDE ERAM ACLAMADOS PELOS POPULARES EM GRANDES AJUNTAMENTOS, O TREINAMENTO NO CAMPO, O DESLOCAMENTO EM SEUS CAVALOS PELAS ESTRADAS, O DIA A DIA COM MINÚCIAS COMO O BANHO DOS SOLDADOS, CUIDADO COM OS CAVALOS ETC. PELA QUANTIDADE E PELA RIQUEZA DE DETALHES UM DOS MAIS IMPORTANTES REGISTROS FOTOGRÁFICOS DO PERÍODO DA REVOLUÇÃO EXISTENTES. SÃO PAULO, 1932.
  • CONDE GUILHERME PRATES  RARO QUEPE DE SOLDADO DA REVOLUÇÃO DE 1932 PERTENCENTE AO CONDE GUILHERME PRATES. ARMAS DO REGIMENTO DE CAVALARIA, AO QUAL SE INTEGROU ALISTANDO-SE NO  2.  R.C.S, CORPO DE CAVALARIA CONSTITUÍDO POR SÓCIOS DA SOCIEDADE HÍPICA PAULISTA QUE ATUOU NO FRONT NORTE DE BATALHA, UMA DAS MAIS ATIVAS FRENTES DO CONFLITO. ASSINATURA DO PROPRIETÁRIO  NA PARTE INTERIOR DO QUEPE ASSIM COMO O ANO 1932. EXCELENTE CONDIÇÃO! SÃO PAULO, 1932, 25 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: Frente Norte ou do Vale do Paraíba: esta região foi uma dasprincipais áreas de combate, uma vez que abriria caminho em direção do Distrito Federal (Rio de Janeiro) e faziafronteira ainda com Minas Gerais. A região foi tomada pelos paulistas a partir de 10 de julho de 1932 sob ocomando do coronel Euclydes Figueiredo e foi palco de importantes batalhas, em particular no túnel da Estradade Ferro Central do Brasil, na Serra da Mantiqueira, próximo a cidade de Cruzeiro, ponto estratégico entrefronteiras estaduais. Assim como foi a primeira frente formada, foi a última a cessar fogo, sendo que Figueiredorecusou a rendição e partiu para o sul, tentando reorganizar as tropas, mas acabou preso em Santa Catarina e,depois, exilado.
  • CONDE GUILHERME PRATES   RARA BANDEIRA OFICIAL PAULISTA UTILIZADA PELO GUARDA BANDEIRAS QUE A CONDUZIA A FRENTE DOS  BATALHÕES BANDEIRANTES NA REVOLUÇÃO DE 1932 (VIDE FOTOGRAFIA DOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE). GRANDE E BELA BANDEIRA COSTURADA EM LINHO COM EMBLEMA BORDADO COM AS ARMAS PAULISTAS CRIADAS PELO PINTOR WASTH ROGRIGUES, ADOTADAS EM AGOSTO DE 1932 PELO GOVERNO PEDRO DE TOLEDO . UM ESCUDO VERMELHO E UMA ESPADA COM O PUNHO VOLTADO PARA BAIXO SOBRE O CRUZAMENTO DE UM RAMO DE LOURO, À DIREITA E UM RAMO DE CARVALHO, À ESQUERDA. A LÂMINA SEPARA AS LETRAS "SP". O TIMBRE É UMA ESTRELA EM PRATA. O SUPORTE SÃO DOIS RAMOS DE CAFEEIRO FRUTIFICADOS (A RIQUEZA PAULISTA). PRO SAO PAULO FIANT EXIMIA (POR SÃO PAULO FAÇAM-SE GRANDE COISAS). ESSA BANDEIRA PERTENCEU AO CONDE GUILHERME PRATES QUE CONTAVA COM 40 ANOS DE IDADE QUANDO ECLODIU A REVOLUÇÃO E INTEGROU-SE ÀS TROPAS PAULISTAS NO MOVIMENTO CONTRA A DITADURA VARGAS EM PROL DO RETORNO AO ESTADO CONSITUCIONAL DE DIREITO. LUTOU NO FRONT DA FRENTE NORTE (VALE DO PARAÍBA) SETOR DE CUNHA, PRÓXIMO A SÃO LUIZ DE PARAITINGA. SÃO PAULO, 1932, 82 X 140 CMNOTA: Mesmo com a bandeira paulista tendo sido adotada logo após a proclamação da república não havia culto cívico por parte dos paulistas que preferiam honrar o pavilhão nacional. A Revolução de 32 mudou tudo, o civismo separatista trouxe o culto à Bandeira do Estado, afinal foi uma história que se fez com sangue derramado e muitas vidas perdidas. A Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 1932 ou Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, Brasil, entre os meses de julho e outubro de 1932, que tinha por objetivo a derrubada do governo provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil. Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia de que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A Revolução de 1930 impediu a posse do ex-presidente do estado de São Paulo, Júlio Prestes, na presidência da República e derrubou do poder o presidente da república Washington Luís colocando fim à República Velha, invalidando a Constituição de 1891 e instaurando o governo provisório, chefiado pelo candidato derrotado das eleições de 1930, Getúlio Vargas.Atualmente, o dia 9 de julho, que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de sua história. No total, foram 87 dias de combates (de 9 de julho a 4 de outubro de 1932 - sendo os últimos dois dias depois da rendição paulista), com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2200 mortos, sendo que numerosas cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido aos combates. São Paulo, depois da revolução de 32, voltou a ser governado por paulistas, e, dois anos depois, uma nova constituição foi promulgada, a Constituição de 1934.
  • RARO RELÓGIO DE BOLSO COMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DA INDENPENDÊNCIA DO BRASIL, DITO FICO,  COM CAIXA EM OURO 18K. BELÍSSIMO PROJETO DA CASA DA MOEDA DO BRASIL COM FINANCIAMENTO DO BANCO DO BRASIL, OS RELÓGIOS DE ENCOMENDA CONHECIDOS COMO FICO FORAM CONSTRUÍDOS NA BÉLGICA EM 1920. FOI IDEALIZADO DE FORMA MAGNIFICA PARA VALORIZAR DATAS, EVENTOS E PERSONAGENS DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL EM 1822. FORAM CUNHADO EM NÚMERO DE 5000 UNIDADES EM METAL PRATEADO E RARISSIMAS 200 UNIDADES EM OURO. ESSE RELÓGIO EM PREGÃO É UM DOS 200 EXEMPLARES QUE FORAM ENCOMENDADOS PARA AUTORIDADES E PERSONALIDADES DA ÉPOCA. ESSE EM QUESTÃO, ESTÁ DEDICADO AO CAPITÃO HENRIQUE BRIAND DA SILVA PINTO, INTENDENTE (COMO ERA CONHECIDO O CARGO DE PREFEITO NA ÉPOCA) DA CIDADE DE CARUARÚ NA BAHIA, NA ÉPOCA DO CENTENÁRIO EM 1922. A DEDICATÓRIA DIZ: A HENRIQUE PINTO HOMENAGEM DOS SEUS AMIGOS PELA SUA PROFÍCUA ADMINISTRAÇÃO EM CARUARÚ, 1919-1922,  NESSE RELÓGIO HISTÓRICO, A PALAVRA FICO É ESTAMPADA NA PARTE EXTERNA DO PENDANT. AO REDOR DA CAIXA PRINCIPAL ESTÃO EM RELEVO AS SEGUINTES INSCRIÇÕES: 25 DE MARÇO DE 1825  OUTORGA DA PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL.  13 DE MAIO DE 1888  DATA DA ASSINATURA DA LEI ÁUREA PELA PRINCESA ISABEL E O CONSELHEIRO RODRIGO AUGUSTO DA SILVA EXTINGUINDO A ESCRAVIDÃO NO BRASIL. 15 DE NOV DE 1889  PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA BRASILEIRA POR MARECHAL DEODORO DA FONSECA.  24 DE FEV DE 1891 -PROMULGAÇÃO DA PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO REPUBLICANA DO BRASIL. A PARTE POSTERIOR DA CAIXA POSSUI DUAS TAMPAS, A TAMPA EXTERNA TRAZ EM ALTO RELEVO A IMAGEM DE D. PEDRO I NA CENA DO GRITO DO IPIRANGA E ACIMA DA IMAGEM A INSCRIÇÃO INDEPENDÊNCIA OU MORTE. NOTE-SE QUE JUNTO A FIGURA DE DOM PEDRO I ESTÁ REPRESENTADO O BRIGADEIRO JORDÃO.  AO SE PRESSIONAR A COROA ABRE-SE A TAMPA QUE PROTEGE A MÁQUINA, ESTA TEM O BUSTO DE JOSÉ BONIFÁCIO EM RELEVO E A INSCRIÇÃO GLÓRIA AOS FUNDADORES DA INDEPENDÊNCIA. JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADA E SILVA É CONHECIDO COMO PATRIARCA DA INDEPENDÊNCIA. NELE VÊ-SE AS ARMAS NACIONAIS OU O BRASÃO DE ARMAS DO BRASIL  UM DOS QUATRO SÍMBOLOS OFICIAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, CONFORME ESTABELECE O ART. 13,  1.º, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. O MECANISMO É UM CHRONOMETRE PRIMA A CORDA COM DURAÇÃO DE APROXIMADAMENTE 30 HORAS E 15 RUBIS. O RELÓGIO FOI PRODUZIDO NO GOVERNO DO ENTÃO 11 PRESIDENTE DA REPÚBLICA BRASILEIRA O SENHOR EPITÁCIO LINDOLFO DA SILVA PESSOA, QUE FOI DE 28 DE JULHO DE 1919 A 15 DE NOVEMBRO DE 1922. TUDO REFERENTE A ESSE PERÍODO E A ESSE RELÓGIO SE ENCONTRA NO ARQUIVO NACIONAL, NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, QUE FOI A CASA DA MOEDA DO BRASIL NO PERÍODO DE 1868 A 1884. UM PRÉDIO HISTÓRICO DE CONSTRUÇÃO NEOCLÁSSICA, QUE FOI RESTAURADO PELO BNDES E PELA FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO EM 2001. BÉLGICA, 1920, 53 MM DE DIAMETRO. 110 G
  • IMPERADOR DOM PEDRO II  PRECIOSO RELÓGIO DE BOLSO DITO CAÇADOR COM CAIXA EM  OURO 18K E ESMALTE. TAMPA FRONTAL TEM RESERVA COM RETRATO DE DOM PEDRO II EM ESMALTE PINTADO A PARTIR RETRATO EXCECUTADO POR VICTOR FROND  EM 1860. O IMPERADOR É APRESENTADO CINGINDO  A IMPERIAL ORDEM DO CRUZEIRO DO SUL E O TOSÃO DE OURO. O RETRATO É CERCADO POR LAURÉIS. A TAMPA TRASEIRA TEM BRASÃO DO IMPÉRIO BRASILEIRO EM ESMALTE, ALADO POR RAMOS DE CAFÉ E FUMO SOB COROA IMPERIAL. ESSE RELÓGIO SINGULAR, FOI ADQUIRIDO EM LEILÃO DA CASA LEONE REALIZADO EM 9 DE SETEMBRO DE 1991 ONDE FIGUROU NA CAPA DO CATÁLOGO (VIDE FOTO DO CONVITE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE). MECANISMO NECESSITA REVISÃO E ALGUMAS PERDAS NO ESMALTE DO BRASÃO IMPERIAL. EUROPA, DEC. 1860. 64,5 G.  42 MM DE DIAMETRO.
  • D.PEDRO II  SERVIÇO DE CAÇA. BELO E MUITO RARO PRATO DE SOBREMESA EM PORCELANA, PASTA DURA, OFERECIDO POR NAPOLEÃO III, DA FRANÇA, A D. PEDRO II. ABA PROFUSAMENTE DECORADA POR FAIXA AZUL ENTRE FRISOS A OURO, COM SINGELOS DETALHES FITOMORFOS,. ESPAÇADAS EM QUATRO RESERVAS FLORES E FRUTOS. NA CALDEIRA EXUBERANTE REPRESENTAÇÃO DE FRUTOS DE DAMASCO PRESOS A RAMAGEM. PEÇA DO MESMO SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDA NA PÁGINA 211 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL DE JENNY DREYFUS. SÉCULO XIX. 20,5 CM.
  • IMPERATRIZ DONA AMÉLIA - SEGUNDA IMPERATRIZ DO BRASIL E SEGUNDA CONSORTE DE DOM PEDRO I. RARO PRATO EM PORCELANA DO SERVIÇO DE CASAMENTO. PRATO QUE INTEGROU O SERVIÇO DE CASAMENTO DA SEGUNDA IMPERATRIZ DO BRASIL DONA AMÉLIA DE LEUCHTENBERG. ABA COM BORDA FILETADA EM OURO, DIVIDIDA EM SEIS PARCELAS APARTADAS POR FRISOS LONGITUDINAIS EM OURO. AS PARCELAS SÃO DECORADAS COM RESERVAS CONTENDO ANFORAS, FLORES E GREGAS. CALDEIRA CONTEM RESERVA COM CRIANÇAS EM TRONO DE SALTIMBANDO EM APRESENTAÇÃO. ESSE MESMO SERVIÇO CONTÉM DECORAÇÃO VARIANDO NA CALDEIRA COM FRUTOS, FLORES, PAISAGENS, SEM DECORAÇÃO INTERNA E FRUTEIRAS. Reproduzido à página 177 do livro "Louça da Aristocracia no Brasil", por Jenny Dreyfus. França, DEC. 1830. 23  CM DE DIAMETRO NOTA: Dona Amélia, nossa segunda Imperatriz, teve fugaz passagem na História do Brasil, mas deixou nela bela e perfumada marca. A perda prematura de D. Leopoldina levara D. Pedro I a buscar nas Cortes europeias uma nova consorte, encontrada por seus enviados nessa princesa bávara de 17 anos, que ao nome ilustre de Leuchtenberg somava os predicados de virtude e formosura. Chegada ao Rio de Janeiro em 16 de outubro de 1829, D. Amélia, no dia imediato, recebia com o Imperador a bênção nupcial e era apresentada aos quatro filhos que ele dera a D. Leopoldina. Cheia de afeto, a nova Imperatriz cobriu de abraços carinhosos aquelas crianças que recebia como suas. Dois anos depois, porém, D. Pedro I abdicava, na fundada esperança de assegurar, em torno da pessoa de seu filho, a unidade do novo Império. Dona Amélia perdia assim, de um golpe, a situação de Imperatriz, a Pátria e os filhos que adotara. O devotamento de D. Amélia a D. Pedro, nas vicissitudes que se seguiram, até sua morte em 1834, o benéfico influxo de sua firmeza de caráter sobre o impulsivo esposo, a dedicação à única filha de ambos, D. Maria Amélia, até a morte precoce dela aos 22 anos, o recolhimento austero que se impôs depois no Paço das Janelas Verdes, em Lisboa, já não são partes das Histórias do Brasil, mas fazem pensar no espaço que ela teria ocupado, e no bem que teria feito, se aqui tivesse podido permanecer. Fez questão de se fazer tratar, até sua morte, aos 61 anos, como Imperatriz Viúva do Brasil. Solenemente trasladados para o Brasil, em 1982, seus restos repousam junto aos de D. Pedro I e de D. Leopoldina, no Monumento do Ipiranga. (D. LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA)

251 Itens encontrados

Página: