Peças para o próximo leilão

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  • CANDIDO PORTINARI  GRAVURA A ÁGUA FORTE SOBRE PAPEL. NUMERADA 22 EM UMA TIRAGEM TOTAL DE 25 EXEMPLARES. REPRODUZIDA NO  RAISONNÉ DO ARTISTA. POSSUI NO VERSO EXPERTISE DE AUTENTICAÇÃO POR LUIZ PORTINARI, IRMÃO DO ARTISTA  COM FIRMA RECONHECIDA EM CARTÓRIO E DATADA DE 21 DE NOVEMBRO DE 1984. COM MOLDURA: 34 X 40 CM . SOMENTE A CHAPA TEM 18 X 25 CMNOTA: Candido Portinari nasce em 30 de dezembro de 1903, numa fazenda de café perto do pequeno povoado de Brodowski, no estado de São Paulo. Filho de imigrantes italianos, de origem humilde, tem uma infância pobre. Recebe apenas a instrução primária. Desde criança manifesta sua vocação artística. Começa a pintar aos 9 anos. E  do cafezal às Nações Unidas  ele se torna um dos maiores pintores do seu tempo.Aos quinze anos parte para o Rio de Janeiro. Matricula-se na Escola Nacional de Belas-Artes. Em 1928 conquista o Prêmio de Viagem à Europa, com o Retrato de Olegário Mariano. Esse fato é um marco decisivo na trajetória artística e existencial do jovem pintor. Permanece em Paris durante todo o ano de 1930. A distância, pode ver melhor a sua terra. Decide: Vou pintar aquela gente com aquela roupa e com aquela corPortinari retorna, saudoso de sua pátria, em 1931. Põe em prática a decisão de retratar nas suas telas o Brasil  a história, o povo, a cultura, a flora, a fauna... Seus quadros, gravuras, murais revelam a alma brasileira. Preocupado, também, com aqueles que sofrem, Portinari mostra em cores fortes a pobreza, as dificuldades, a dor. Sua expressão plástica, aos poucos, vai superando o academicismo de sua formação, fundindo a ciência antiga da pintura a uma personalidade experimentalista moderna. Segundo o escritor Antonio Callado, sua obra constitui um monumental livro de arte que ensina os brasileiros a amarem mais sua terra. Companheiro de poetas, escritores, jornalistas, diplomatas, Candido Portinari participa da elite intelectual brasileira numa época em que se verifica uma notável mudança na atitude estética e na cultura do País. Este seleto grupo reflete, ainda, sobre os problemas do mundo e da realidade nacional. A escalada do nazifascismo e os horrores da guerra, bem como o contato próximo com as históricas mazelas do Brasil reforçam o caráter trágico da vertente social da obra de Portinari e o conduzem à militância política. Filia-se ao Partido Comunista. Candidata-se a deputado federal, a seguir a senador, não se elegendo porém em nenhuma das duas candidaturas. Mais tarde, com o acirramento da repressão política, exila-se por certo tempo no Uruguai. O tema essencial da obra de Candido Portinari é o Homem. Seu aspecto mais conhecido do grande público é a força de sua temática social. Embora menos conhecido, há também o Portinari lírico. Essa outra vertente é povoada por elementos das reminiscências de infância na sua terra natal: os meninos de Brodowski com suas brincadeiras, suas danças, seus cantos; o circo; os namorados; os camponeses... o ser humano em situações de ternura, solidariedade, paz. Pela importância de sua produção estética e pela atuação consciente na vida cultural e política brasileira, Candido Portinari alcança reconhecimento dentro e fora do seu País. Essa afirmação de seu valor se expressa nos diversos convites recebidos de instituições culturais, políticas, religiosas, para realização de exposições e criação de obras; nos prêmios e honrarias obtidos nas mais diferentes partes do mundo; na aura de amizade e respeito construída em torno de sua imagem; no orgulho do povo brasileiro, tão bem representado em sua obra.Candido Portinari morre no dia 6 de fevereiro de 1962, vítima de intoxicação pelas tintas. Na última década de sua existência cria, para a sede da Organização das Nações Unidas, os painéis Guerra e Paz. Na concepção do diretor do Projeto Portinari, João Candido, essa obra-síntese constitui o trabalho maior de toda a vida do pintor. O mais universal, o mais profundo, também, em seu majestoso diálogo entre o trágico e o lírico, entre a fúria e a ternura, entre o drama e a poesia. Na avaliação do artista Enrico Bianco, Guerra e Paz são as duas grandes páginas da emocionante comunicação que o filósofo / pintor entrega à humanidade.
  • DELICADA GARNITURE EM MÁRMORE COM GUARNIÇÃO EM BRONZE ORMOLU ESTILO LOUIS XVI. O INUSITADO DESSE CONJUNTO SÃO AS DIMENSÕES REDUZIDAS., MOSTRADOR ESMALTADO COM DECORAÇÃO DE GUIRLANDA FLORAL. COMPOSTO PELO RELÓGIO E DOIS CASTIÇAIS. PEÇAS MUITO BONITAS E DE MUITO BOA QUALIDADE. MARCAS DA MANUFATURA NO MECANISMO E INDICAÇÃO DE FABRICAÇÃO EM PARIS. FRANÇA, INICIO DO SEC.  XX. 23 CM DE ALTURA (RELOGIO) CHAVE DE CORDA NÃO ACOMPANHA.
  • CÃES DE FÓ - PAR DE ESCULTURAS EM PORCELANA COM ESMALTES DA FAMÍLIA VERDE. REINADO GUANGXU. REPRESENTA UM MACHO COM UM DOS PÉS SOBRE BOLA E UMA FÊMEA COM O PÉ SOBRE A CRIA. MUITO BOA QUALIDADE! CHINA, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. 24 CM DE ALTURANOTA: Os Cães de Fó são os antigos guardiões dos templos budistas, segundo essa filosofia, são divindades ligadas a proteção e participaram da criação do mundo. A associação entre esses cães e Buda é de grande significado. Os Cães de Fó têm a aparência de um leão. O nome dado a esses guardiões é originário da China. Em chinês antigo a palavra Buda é Fó, que levou ao título original, "Cão de Fó". Os Cães de Fó podem ser encontrados já a partir da Dinastia Han. Sua primeira aparição foi na arte chinesa, que remonta a cerca de 208 aC a 221 dC. Especula-se se que os primeiros leões foram levados a China vindos da África e oriente médio, como eram mortos para serem levados os chineses enxergavam os grandes animais como criaturas dóceis e os associavam pela nobreza e tamanho a nobres protetores. Buda foi algumas vezes retratado nas costas da grande besta, mas é mais comum encontrarmos os Cães de Fó exibidos em uma poderosa posição de guarda. A criatura é normalmente apresentada segurando uma lança na sua pata. Esta foi a representação encontrada para desencorajar eventuais demônios e maus espíritos a adentrar os recintos e lugares que guardavam. Os Cães de Fó se apresentam de muitas formas, tamanhos, materiais diferentes, e cores. Seus rostos têm um ar brincalhão, e quase diabólico é seu olhar; seus olhos estão abertos normalmente com uma pequena mancha no meio. Este aspecto ameaçador é o que dá a idéia de proteção contra maus espíritos. É importante ressaltar que o Cão de Fó também é conhecido como o Cão Celestial, e o Cão da Felicidade. O animal é um símbolo de energia e de valor, e é muitas vezes, a maioria delas, representado em casal. O masculino tem aos pés uma bola que simboliza o mundo, enquanto que o feminino se ocupa de um filhote.
  • IMPORTANTE SALVA DE ESMOLAS SEISCENTISTA EM PRATA DE LEI BATIDA. BORDA DECORADA COM PEROLADOS. BASE CIRCULAR COM FEITIO CAMPANULAR. INSERÇÃO DO PÉ COM O CORPO COM ARREMATE SIMULANDO FLOR. PEÇA HISTÓRICA PARA COLECIONADOR! BRASIL, SEC. XVII. 29 CM DE DIAMETRONOTA: As salvas de esmola faziam comumente parte do cotidiano da cristandade até o sec. XIX. Cada irmandade tinha a sua que ficava sobre o altar da irmandade nas igrejas ou era conduzida nas ruas pelos irmãos que coletavam esmolas. Há um texto de Machado de Assis, chamado O Dístico publicado originalmente no periódico A Quinzena, nº. 7, 1º. de julho de 1886 relata o uso cotidiano dessa alfaia: Já lá vão vinte anos, ou ainda vinte e dois. Foi na Rua de S. José, entre onze horas e meio-dia. Vi a alguma distância parado um homem de opa, creio que verde, mas podia ser encarnada. Opa e salva de prata, pedinte de alguma irmandade, que era das Almas ou do Santíssimo Sacramento. Tal encontro era muito comum naqueles anos, tão comum que não me chamaria a atenção, se não fossem duas circunstâncias especiais.... Muitas vezes trazem indicação da irmandade a que pertencem seja por simbologia ou por escrita.
  • GRANDE NAVETA EM PRATA DE LEI OITOCENTISTA.  DECORADA COM BELAS ROCAILLES (FLORES E RAMAGENS) RELEVADAS. NA PARTE SUPERIOR REMATADA POR FIGURA DE DIVINO ESPÍRITO SANTO. BASE COM ELEGANTES GUIRLANDAS. BRASIL, MEADOS DO SEC. XIX. 21 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: A naveta (pequena nave em referência ao seu formato) é o vaso destinado a conter os grãos de incenso que são queimados nas celebrações solenes. A naveta começou a ganhar uma forma de navio durante a Idade Média. Isto ao mesmo tempo significada duas coisas: A primeira é a lembrança da Igreja como a Barca de Pedro. A segunda é que nossa vida espiritual deve ser sempre um caminho, daqui às Mansões Eternas. O navio simboliza esta mobilidade. É conduzida nas procissões por um acólito ou coroinha denominado naveteiro ou naviculário. Chegando à frente do altar, o naveteiro faz uma reverência breve (inclinando apenas a cabeça) e aguarda com o turiferário à direita do altar a chegada do sacerdote e a incensação da cruz e do altar. Nos demais momentos da celebração em que se usa o incenso (Evangelho, Apresentação das Oferendas e Sanctus) o naveteiro igualmente acompanha o turiferário, apresentando a naveta ao sacerdote ou diácono quando necessário. Nas demais celebrações feitas com solenidade em que se utiliza o incenso, o naveteiro também acompanhe o turiferário seguindo as orientações dos livros litúrgicos para cada celebração.
  • GRANDE AMBULA EM PRATA DE LEI BATIDA. INTERIOR COM EXUBERANTE VERMEIL. FUSTE BALAÚSTRE ROSQUEÁVEL. TAMPA ENCIMADA POR CRUZ LATINA COM RESPLENDOR REMATADA EM VERMEIL. DESMONTA EM TRÊS PARTES COMO DEVEM SER AS BOAS AMBULAS BRASILILEIRAS SETECENTISTAS. BRASIL, SEC. XVIII. 29 CM DE ALTURA. 595 GNOTA: As ambulas na liturgia da missa são utilizadas para levar até o fiel a Santa Hóstia seu nome deriva da mesma raiz do latim que deriva os termos ambulante e PERambular é então um veículo que caminha entre os fiéis para ofertar a Hóstia
  • VASO PURIFICATÓRIO - MUITO GRANDE E IMPORTANTE VASO PURIFICATÓRIO EM PRATA DE LEI BATIDA. ESTRUTURA DESMONTÁVEL COMO DEVE SER NA DOS BONS VASOS SETECENTISTAS. IMPRESSIONANTE PELA GRANDE DIMENSÃO. PODE-SE OBSERVAR O BELISSIMO TRABALHO BATIDO NA PRATA TANTO NA PARTE INFERIOR DA BASE, QUANTO NA PARTE INTERNA DO COPO. O FUSTE É HARMONICAMENTE EXECUTADO COM FEITIO DE BALAÚSTRE. PEÇA DIGNA DE MUSEU, CERTAMENTE PERTENCEU A GRANDE IGREJA PAROQUIAL. BRASIL, MEADOS DO SEC. XVIII. 29,5 CM DE ALTURA X 14 CM DE DIAMETRO. 810G.NOTA: Esse elemento de Alfaia era empregado no ritual litúrgico de purificação nas missas até meados do sec. XIX. Esse vaso ou grande cálice representava o símbolo da purificação. Os vasos eram grandes, bojudos, mas seu fuste não poderia ser mais elevado do que os cálices do vinho da eucaristia da missa nem poderiam ser de ouro ou prata dourada. Antes da comunhão o Acólito levava o vaso até os fiéis contendo água e coberto por um pano de linho feito especialmente para esse fim. A água era o elemento da purificação. Antes de receber o corpo do Senhor, cada fiel levava o cálice à boca, depois que tomava a água o Acólito passava o pano de linho na borda do vaso e o oferecia ao próximo fiel. Por volta de 1850 esse ritual foi eliminado da liturgia da missa para evitar a propagação de doenças. Por terem sido abolidos há cerca de 150 anos esses vasos são extremamente raros constituindo-se verdadeiras peças de museu e alto colecionismo.
  • Rico cálice purificatório em prata de lei com vermeil. FORMIDÁVEL TRABALHO BRASILEIRO AINDA DO PERÍODO SETECENTISTA. O VERMEIL ESTÁ EM EXCELENTE ESTADO, PASSA A IMPRESSÃO DE QUE O CÁLICE É FEITO DE OURO. FUSTE TORNEADO EM BALAUSTRE. DESMONTA EM TRÊS PARTES COMO OS BONS CÁLICES DO SEC. XVIII. Brasil, sec. XVIII. 23 cm de altura. 415 G
  • FORMIDÁVEL PAR DE LAMPADAS VOTIVAS EM PRATA DE LEI DE EXCEPCIONAL FATURA. POSSUEM SUPORTE PARA FIXAÇÃO NA PAREDE DE ONDE PENDEM AS CORRENTES QUE SUTENTAM AS DUAS ELEGANTES LÂMPADAS EM FEITIO DE LAMPADÁRIO. BRASIL, SEC. XIX. 45 CM DE ALTURANOTA: LAMPADA VOTIVA é uma Lâmpada em prata, alimentada com azeite ou cera colocada junto ao Sacrário e continuamente acesa, representando a presença de Cristo Eucarístico nas igrejas católicas. Também são usadas nos oratórios familiares e igrejas em cumprimento de voto ou promessa.
  • PERÍODO VITORIANO - WALKER & HALL - GRANDE BISCUIT JAR (JARRO PARA BISCOITOS) EM FINO CRISTAL LAPIDADO COM GUARNIÇÕES EM METAL ESPESSURADO A PRATA. TAMPA TEM PEGA COM FEITIO DE CABRITO MONTÊS. EM RELEVO PEROLADOS E BELOS GUILLOCHES. INGLATERRA, CIRCA DE 1880. 31 CM DE ALTURA
  • PRATA DO RIO DE JANEIRO 10 DINHEIROS - FORMIDÁVEL RESPLENDOR DE GRANDE DIMENSÃO EM PRATA DE LEI COM CONTRASTES  PARA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, 10 DINHEIROS E PRATEIRO ANTONIO JOSÉ MOREIRA SOARES, ATIVO EM MEADOS DO SEC. XIX . O MAGNIFICO RESPLENDO É CONSTRUIDO EM TORNO DE ESTRUTURA CIRCULAR EM PRATA DE LEI ONDE SE LIGAM AS EXTREMIDADES DOS RAIOS QUE CIRCUNDAM A ROSÁCEA CENTRAL REMATADA POR ROCIALLES E CONCHEADOS EM RELEVO E FINALIZADA POR ESTRELA COM PEDRA VERMELHA. UMA PEÇA MAGNIFICA DE OURIVESSARIA BRASILEIRA! MEADOS DO SEC. XIX. 34 CM DE DIAMETRO. 565 G
  • WMF  JUGENDSTIL  PROVALVENTEMENTE ESSE SERÁ O MAIS RARO CONJUNTO WMF DO PERÍODO JUGENDSTIL QUE VOCÊ VERÁ PRINCIPALMENTE CONSIDERANDO O ESTADO IMPECÁVEL. CONJUNTO DE DECANTER EM CRISTAL COM LAPIDAÇÃO CORDIAL E GUARNIÇÃO EM METAL ESPESSURADO A PRATA ACOM SEIS MAGNIFICAS TAÇAS EM METAL ESPESSURADO A PRATA E FUSTES REMATADOS EM MARFIM NATURAL. O CONJUNTO ESTÁ ACOMODADO SOBRE SALVA CIRCULAR TAMBÉM WMF. A PRODUÇÃO DO PERIODO JUGENDSTIL É TRANSICIONAL ENTRE A ART NOUVEAU E ART DECO DATA DOS PRIMEIROS ANOS DO SEC. XX (DECADA DE 1910) UM CONJUNTO FORMIDÁVEL, BELISSIMO E EM OTIMAS CONDIÇÕES. ALEMANHA, 29 CM DE ALTURA (DECANTER)NOTA: Jugendstil é o estilo de arquitetura e design, a chamada arte decorativa na época, semelhante ao Art Nouveau, popular nos países germânicos durante o final do século XIX e princípio do século XX. A Maior coleção de Arte no Estilo Jugendstil está em Riga, Capital da Letônia. O termo "Jugendstil" teve origem em 1896, em referência à revista semanária "Jugend" ("Juventude", em português), fundada por Georg Hirth e Fritz von Ostini. Esse termo está intimamente ligado ao vocabulário germânico do design gráfico, vindo da tradição de impressão e gravura germânica, estilo com um traço bastante gráfico no desenho, bem diferente do estilo naturalistico.
  • PALACIANO PAR DE JARROS EM PORCELANA VELHO PARIS. LUXUOSO FORMATO E DECORAÇÃO. ALÇAS LATERAIS SIMULANDO CAVALOS MARINHOS. BORDA RECORTADA. GRANDES RESERBAS COM CENAS DE INTERIOR REPRESENTANDO CASAIS TRAJANDO-SE AO GOSTO DO SEC. XVIII. EM UMA DELAS, UMA DAMA COM CAVALEIRO DE CAPA E ESPADA NO INTEIROR DE UM SALÃO PALACIANO. NA OUTRA UMA DAMA PARECE RECONFORTAR PERSONAGEM MASCULINO SENTADO DESCONSOLADO EM UMA CADEIRA. NA FACE POSTERIOR OS DOIS VASOS TEM SUNTUOSOS ARRANJOS FLORAIS. OS VASOS SÃO DECORADOS COM RICOS RELEVOS REMATADOS EM OURO. TAMBÉM ESMALTES NA TONALIDADE FUCCIA RECOBERTOS COM CAPRICHADA GUIRLANDA FLORAL EM OURO RELEVADO. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! PEÇAS PARA COLECIONADOR! FRANÇA, SEC. XIX. 34 CM DE ALTURA
  • CAPODIMONTE  DIONISIO E AS BACANTES - GIUSEPPE CAPPE GELLE'- FORMIDAVEL GRUPO ESCULTORICO  DE GRANDE DIMENSÃO EM PASTA DE PORCELANA REPRESENTANDO O DEUS DO VINHO DIONISIO COM BACANTES E QUERUBINS. TAMBÉM NA PARTE POSTERIOR FIGURA DE MENINA COM CESTA DE UVAS OFERECENDO A UM QUERUBIM UM CACHO DO FRUTO. MUITAS JARRAS E TAÇAS VAZIAS SÃO REPRESENTADAS. ASSINADA PELO ARTISTA E NUMERADA. ITALIA, MEADOS DO SEC. XX. 41 CM DE ALTURA
  • FLOW BLUE   BELA LAVANDA EM LOUÇA AZUL BORRÃO DECORADA COM O PADRÃO FOLHAS DE CHÁ. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! INGLATERRA, MEADOS DO SEC. XIX. 31 CM DE DIAMETRO
  • FLOW BLUE  FORMIDÁVEL TRAVESSA EM LOUÇA DITA BORRÃO DE GRANDES DIMENSÕES PADRÃO SHANGAY (O MAIS VALORIZADO PADRÃO DA LOUÇA FLOW BLUE). ESTÁ EM ÓTIMAS CONDIÇÕES! FEITIO FACETADO. DECORADA COM CENA LACUSTRE COM PAGODES, SALGUEIROS E FLORES. O MAIOR TAMANHO DAS TRAVESSAS BORRÃO, COM UMA TONALIDE MARAVILHOSA! INGLATERRA, MEADOS DO SEC. XIX. 45 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: Até o final do século 18, a porcelana chinesa era um produto extremamente procurado na Inglaterra. Os ricos padrões azuis, pintados à mão em um fundo branco brilhante, eram muito caros e limitados à classe mais rica, eram fruto da milenar técnica chinesa de decoração. Demorou mais de 100 anos para os ceramistas ingleses duplicarem a cerâmica vidrada com sal de cobalto que criou o fundo branco brilhante, junto com a aplicação de óxido de cobalto que tornou os padrões do azul oriental tão atraentes. No inicio dos anos 1800, os ceramistas ingleses criaram uma técnica para imprimir um desenho na porcelana chamada transferware. Nesse processo uma placa de cobre é gravada com um desenho e aquecida. O óxido de cobalto é aplicado na placa de cobre gravada. Um lenço de papel úmido é então aplicado à placa de cobre gravada. O papel é retirado da placa de cobre e então aplicado na cerâmica. A peça de cerâmica é colocada na água para que o papel de seda flutue. Os fabricantes viram-se com uma abundância de refugos de fábrica, rejeitados porque o azul transbordou para o branco mais do que o normal, borrando excessivamente as linhas do padrão. A américa do Norte e o Brasil foram um mercado aberto para esses refugos de fábrica. O baixo custo e a beleza dessas peças rejeitadas, de louças azuis e brancas tornaram o Flow Blue popular entre a classe média e a classe trabalhadora. De 1840 a 1870, a popularidade do Flow Blue aumentou e, no final do século 19 e no início do século 20, uma mania de coleta tornou a louça popular e bastante cara. Essa é a louça primitiva utilizada no Brasil pelas famílias abastadas
  • FLOW BLUE  BELO MEDALHÃO EM FAIANÇA MANUFATURA DAVEMPORT. DECORADO COM CENAS ORIENTALISTAS. INGLATERRA, MEADOS DO SEC . XIX. 27 CM DE DIAMETRO
  • FLOW BLUE  CAMBRIDGE CHINA  LINDO MEDALHÃO EM LOUÇA DITA BORRÃO  DECORAÇÃO ORIENTAL COM CENAS LACUSTRES, PAGODES E PERSONAGENS. INGLATERRA, MEADOS DO SEC. XIX. 33 CM DE DIAMETRO
  • DUQUE DE CAXIAS RARÍSSIMO PRATO FUNDO EM PORCELANA PERTENCENTE AO SERVIÇO DO DUQUE DE CAXIAS, LUIZ ALVES DE LIMA E SILVA UM DOS QUATRO DUQUES BRASILEIROS (O ÚNICO SEM SANGUE REAL) . ABA NA TONALIDADE VERDE COM RESERVAS FLORAIS PINTADAS MANUALMENTE. ARREMATES EM OURO. CALDEIRA COM EXUBERANTE RESERVA FLORAL. ESSE SERVIÇO FOI APREGOADO EM LEILÃO EM 1928 ADQUIRIDO PELO COLECIONADOR INACIO AREAL REALIZADO PELO LEILOEIRO DA ÉPOCA, BASTOS DIAS. DEPOIS EM 1983 FOI LEILOADO POR FERNANDO SOARES EM SÃO PAULO ESSA PEÇA EM PREGÃO TAMBÉM ESTÁ REPRODUZIDA NO CATÁLOGO DO LEILÃO REFERIDO ACIMA (O DE FERNANDO SOARES) E FOI REPRODUZIDA EM MATÉRIA DA DÉCADA DE 90 SOBRE INVESTIMENTO EM MERCADO DE ARTES (VIDE FOTOS DA MATÉRIA E DO CATÁLOGO DO LEILÃO). PEÇA DESSE APARELHO ESTA REPRODUZIDA A PÁGINA 209 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA DO BRASIL POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SEC. XIX. 26,5 CM DE DIAMETRONOTA: Luís Alves de Lima e Silva (25/8/1803-7/5/1880) nasce em Vila do Porto da Estrela, em uma família de militares. É declarado cadete aos 5 anos. Em 1823, com apenas 20 anos, participa da campanha pelo reconhecimento da independência na Bahia como tenente. Promovido a capitão, conduz a linha de frente brasileira na Guerra da Cisplatina em 1825. É nomeado major e chefia o batalhão do imperador até 1831. Em 1840 combate os focos de resistência ao governo central no Maranhão e no Piauí. Em recompensa pela pacificação das duas províncias, é elevado ao posto de brigadeiro e recebe o título de barão de Caxias. Como comandante das Armas da Corte, reprime a Revolução Liberal de 1842 em São Paulo e em Minas Gerais e dirige as tropas imperiais contra a Revolta dos Farrapos. Em 1845, dom Pedro II o indica para o Senado pelo Rio Grande do Sul. Lidera as tropas do Exército nas guerras platinas em 1851 e exerce, depois, a Presidência da província gaúcha. Em 1866 chefia as forças brasileiras na Guerra do Paraguai e conquista Assunção em 1869. No mesmo ano recebe o título de duque de Caxias. Morre na cidade de Barão de Juparanã, no Rio de Janeiro. Duque de Caxias (Luís Alves de Lima e Silva) (1803-1880) foi um militar brasileiro. É o Patrono do Exército. Foi um dos maiores vultos da nossa história. Foi chamado de O Pacificador. No dia 25 de agosto, dia do seu nascimento, é comemorado o dia do soldado. Luís Alves de Lima e Silva nasceu na fazenda São Paulo, no Taquaraçu, próximo da Vila Estrela, hoje município de Duque de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, no dia 25 de agosto de 1803. Filho de Francisco de Lima e Silva e de Cândida de Oliveira Belo cresceu em meio a uma família de militares. Seu avô, José Joaquim de Lima e Silva, um militar português, imigrou para o Brasil em 1767 e se instalou no Rio de Janeiro, então capital do país. Seu pai foi brigadeiro do Exército Imperial e membro da Regência-Trina durante a menoridade de Dom Pedro II. No dia 22 de novembro de 1808, o 1.º Regimento de Infantaria de Linha, comandado por seu avô, recebia o novo soldado com cinco anos, apenas uma homenagem a seu avô, o Ministro da Guerra. Entre 1809 e 1817, estudou no Seminário São Joaquim (hoje Colégio Pedro II). Em 1818, Luís Alves entrou para a Escola Militar do Largo do São Francisco, onde permaneceu até 1821. Foi cadete, alferes e tenente. Quando concluiu o curso, foi incorporado ao 1.º Batalhão de Fuzileiros. Em 1822, o Brasil torna-se independente e Luís Alves ingressa no Batalhão do Imperador, comandado por seu tio José Joaquim de Lima e Silva. Em 1823, participou da luta no combate aos soldados portugueses da Bahia que relutavam a aceitar a Independência do país. Com a vitória do Batalhão, Luís Alves foi promovido a Capitão e com 21 anos recebia a Imperial Ordem do Cruzeiro, das mãos de D. Pedro I. Em 1825, Luís Alves foi chamado para mais uma vez manter a unidade nacional, desta vez na Campanha da Cisplatina conflito ocorrido entre o Brasil Império e as Províncias Unidas do Rio da Prata, pela posse da "Província Cisplatina", no Uruguai. Três vezes foi citado por bravura. Ganhou as insígnias de Major e as comendas da Ordem de São Bento de Ávis e a ordem da Rosa. Em 1831, após a abdicação de D. Pedro I, Luís Alves foi um dos poucos que permaneceu ao lado do monarca. Foi chamado pelo ministro da Justiça, Padre Feijó, para organizar o Batalhão Sagrado, para manter a ordem no Rio de Janeiro, evitando a anarquia. Nesse mesmo ano, organizou a Guarda Municipal, que depois foi transformada em Guarda Municipal Permanente. Em 1832 a Guarda Municipal lutou contra a tentativa de derrubar a Regência-Trina, durante a menoridade de Dom Pedro II. No dia 2 de fevereiro de 1833, Duque de Caxias casa-se com Ana Luísa do Loreto Carneiro Vianna de apenas 16 anos, neta da Baronesa de São Salvador de Campos. Em dezembro do mesmo ano nasce Luísa de Loreto. Em 24 de junho de 1836 nasce sua segunda filha, Ana de Loreto. O filho Luís Alves Júnior faleceu na adolescência. Em 1837, com 34 anos, Luís Alves foi promovido a Tenente-Coronel, em seguida, deixou o comando da Guarda Permanente. Em 1839, foi nomeado comandante-geral das forças militares do Maranhão e presidente da Província. Sua missão: sufocar a revolta dos que se opunham ao governo provincial e ocupavam acidade de Caxias. Conhecida como Balaiada, a campanha de Lima e Silva saiu vitoriosa. Em 1841, de volta ao Rio de Janeiro, Luís Alves é promovido a General-Brigadeiro e recebeu o título de Barão de Caxias, referência à cidade que conseguiu pacificar. Em 1842, o Barão de Caxias foi nomeado "Comandante das Armas da Corte", cargo já ocupado por seu pai. Nessa época, eclodiu a revolução liberal em São Paulo e Minas Gerais, que Caxias reprimiu com facilidade e entrou em Sorocaba, onde enfrentou seu antigo chefe, o Padre Feijó. Em Minas Gerais, destacou-se no combate de Santa Luzia, decisivo para a vitória. Ao voltar, reassume o comando das armas, como o Pacificador. Após pacificar três províncias, faltava só o Rio Grande do Sul onde a Guerra dos Farrapos entrava no seu sétimo ano. Foi nomeado "presidente da província do Rio Grande do Sul"e "Comandante das Armas". Reorganizou as forças imperiais e depois de dois anos saiu vitorioso. Com a vitória, na Guerra dos Farrapos, Caxias foi agraciado com o título de Conde, em 2 de abril de 1845 e escolhido para o Senado por Dom Pedro II, mandato que exerceu junto com seu pai. Em 1855 foi nomeado para a Pasta da Guerra e em 1862 para "Presidente do Conselho". Nesse mesmo ano, foi promovido a Marechal Graduado do Exército. Caxias combateu em vários conflitos de fronteira no Sul do Brasil e voltou vitorioso ao Rio de Janeiro, quando, recebeu o título de Marquês. A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado ocorrido na América do Sul, na bacia do rio da Prata, que envolveu Paraguai, Argentina, Uruguai e Brasil. O Paraguai era o país que havia alcançado um certo progresso econômico autônomo e seu presidente Solano López resolveu ampliar o território paraguaio e criar o Paraguai Maior, anexando regiões da Argentina, do Uruguai e do Brasil (como Rio Grande do Sul e Mato Grosso), com o objetivo de conquistar o acesso ao Atlântico. Em 1864, o Paraguai ordenou o aprisionamento do navio brasileiro Marquês de Olinda, no rio Paraguai. A resposta brasileira foi a imediata declaração de guerra ao Paraguai. Em 1865, o Paraguai invadiu o Mato Grosso e o Norte da Argentina, e os governos do Brasil, Argentina e Uruguai criaram a Tríplice Aliança contra Solano López. O Brasil, Argentina e Uruguai contavam com o apoio inglês, recebendo empréstimos para equipar e manter poderosos exércitos. Depois de algumas derrotas, em 1867, Luís Alves de Lima e Silva, então Marquês de Caxias, assumiu o comando das forças militares imperiais, vencendo rapidamente importantes batalhas como as de Itororó, Avaí, Angosturas e Lomas Valentinas, chamadas dezembradas por terem ocorrido no mês de dezembro de 1868. Finalmente Assunção foi ocupada em 5 de janeiro de 1869. Após a vitória do Brasil na Guerra do Paraguai, Caxias com 66 anos recebe o título de Duque, com medalhas e condecorações. No dia 23 de março de 1874 morre sua esposa. Em 1875, o Duque de Caxias foi nomeado, por Dom Pedro II, para a presidência do Conselho de Ministros e assume também o Ministério da Guerra. Era um Gabinete que serviria à princesa Isabel na ausência do Imperador. Em 1877, cansado e doente, Duque de Caxias se retira para a fazenda do Barão de Santa Mônica, de seu genro, hoje Ji-Paraná, Rio de Janeiro. No dia 7 de maio de 1880, às 20 horas e 30 minutos, fechava os olhos para sempre aquele bravo militar e cidadão que vivera no seio do Exército para glória do próprio Exército. No dia seguinte, em trem especial, chegava na Estação do Campo de Santana o seu corpo, vestido com o seu mais modesto uniforme de Marechal de Exército, trazendo ao peito apenas duas das suas numerosas condecorações, as únicas de bronze: a do Mérito Militar e a Geral da Campanha do Paraguai, tudo consoante suas derradeiras vontades expressas. Outros desejos testamentários são respeitados: enterro sem pompa; dispensa de honras militares; o féretro conduzido por seis soldados da Guarnição da Corte, dos mais antigos e de bom comportamento, aos quais deveria ser dada a quantia de trinta cruzeiros (cujos nomes foram imortalizados no pedestal de seu busto, no passadiço do Conjunto Principal antigo da Academia Militar das Agulhas Negras); o enterro custeado pela Irmandade da Santa Cruz dos Militares; e seu corpo não embalsamado. Quantas vezes o caixão foi transportado, suas alças foram seguras por seis Praças de Pré do 1º e do 10º Batalhão de Infantaria. No ato do sepultamento, o grande literato Visconde de Taunay, então Major do Exército, proferiu alocução assim concluída: "Carregaram o seu féretro seis soldados rasos; mas, senhores, esses soldados que circundam a gloriosa cova e a voz que se levanta para falar em nome deles, são o corpo e o espírito de todo o Exército Brasileiro. Representam o preito derradeiro de um reconhecimento inextinguível que nós militares, de norte a sul deste vasto Império, vimos render ao nosso velho Marechal, que nos guiou como General, como protetor, quase como pai, durante 40 anos; soldados e orador, humilde todos em sua esfera, muito pequenos pela valia própria, mas grandes pela elevada homenagem e pela sinceridade da dor". Seu testamento lavrado em 23 de abril de 1874 mostra que esse grande brasileiro que defendeu invictamente o Brasil por tantas vezes e ocupou posições tão importantes morreu sem muitos bens, mas buscando honrar sua pátria e o serviço a ela prestado. Reza o texto de suas últimas vontades expressas: Em Nome de Deus Amém: Eu, Luiz Alves de Lima, Duque de Caxias, achando-me com saúde e meu perfeito juízo, ordeno o meu testamento, da maneira seguinte: sou católico romano, tenho nesta fé vivido, e pretendo morrer. Sou natural do Rio de Janeiro, batizado na freguesia de Inhamerim; filho legítimo do Marechal Francisco de Lima e Silva, e de sua legítima Mulher, dona Mariana Cândida Bello de Lima, ambos já falecidos. Fui casado a face da Igreja com a virtuosa dona Anna Luiza Carneiro Viana de Lima, Duquesa de Caxias, já falecida, de cujo matrimônio restam dois filhos que são Luiza e Anna, as quais se acham casadas; a primeira com Francisco Nicolas Carneiro Nogueira da Gama, e a segunda, com Manoel Carneiro da Silva, as quais são as minhas legítimas herdeiras. Declaro que nomeio meus testamenteiros, em 1º lugar, o meu genro Francisco Nicolas, em 2º meu genro Manoel Carneiro, em 3º meu irmão e amigo, o Visconde de Tocantins, e lhes rogo que aceitem esta testamentária, da qual só darão contas no fim de dois anos. Recomendo a estes que quero que meu enterro seja feito, sem pompa alguma, e só como irmão da Cruz dos Militares, no grau que ali tenho. Dispensando o estado da Casa Imperial, que se costuma a mandar aos que exercem o cargo que tenho. Não desejo mesmo, que se façam convites pro meu enterro, porque os meus amigos que me quiserem fazer este favor, não precisam dessa formalidade e muito menos consintam os meus filhos que eu seja embalsamado. Logo que eu falecer deve o meu testamenteiro fazer saber ao Quartel General, e ao ministro da Guerra que dispenso as honras fúnebres que me pertencem como Marechal do Exército e que só desejo que me mandem seis soldados, escolhidos dos mais antigos, e melhor conduta, dos corpos da Guarnição, pra pegar as argolas do meu caixão, a cada um dos quais o meu testamenteiro, no fim do enterro, dará 30$000 de gratificação. Declaro que deixo ao meu criado, Luiz Alves, quatrocentos mil réis e toda a roupa do meu uso. Deixo ao meu amigo e companheiro de trabalho, João de Souza da Fonseca Costa, como sinal de lembrança, todas as minhas armas, inclusive a espada com que comandei, seis vezes, em campanha, e o cavalo de minha montaria, arreado com os arreios melhores que tiver na ocasião da minha morte. Deixo à minha irmã, a Baronesa de Suruhi, as minhas condecorações de brilhantes da ordem de Pedro I como sinal de lembrança e a meu irmão, o Visconde de Tocantins, meu candieiro de prata, que herdei do meu pai. Deixo meu relógio de ouro com a competente corrente ao Capitão Salustiano de Barros Albuquerque, também como lembrança pela lealdade com que tem me servido como amanuense. Deixo à minha afilhada Anna Eulália de Noronha, casada com o Capitão Noronha, dois contos de réis. Cumpridas estas disposições, que deverão sair da minha terça, tudo o mais que possuo será repartido com as minhas duas filhas Anna e Luiza, acima declaradas. Mais nada tenho a dispor, dou por findo o meu testamento, rogando as justiças do país, que o façam cumprir por ser esta a minha última vontade escrita por mim e assinada. Rio de Janeiro, 23 Abr 1874 - Luis Alves de Lima Duque de Caxias.
  • ESPADA PII GUERRA DO PARAGUAI ESPADA DO PERÍODO IMPERIAL: RARA ESPADA DE INFANTARIA DO IMPÉRIO BRASILEIRO. BAINHA EM METAL, GUARDA DECORADA COM COROA IMPERIAL, ALADA POR RAMO DE CAFÉ E FUMO. AO CENTRO INICIAIS PII ALUSIVAS AO IMPERADOR DOM PEDRO II. PEGA EM MADEIRA REVESTIDA EM COURO. LÂMINA EM AÇO ADAMASCADO DECORADO NAS DUAS FACES. DE UM LADO LAUREL QUE ENVOLVE A COROA IMPERIAL E INSCRIÇÃO PII E NA FACE OPOSTA LAUREL QUE ENVOLVE O BRASÃO DO IMPÉRIO DO BRASIL E A INSCRIÇÃO VIVA O IMPERADOR. ESSE MODELO DE ESPADA FOI ENCOMENDADA PELO EXÉRCITO IMPERIAL BRASILEIRO A ÉPOCA DOS CONFLITOS DA GUERRA DO PARAGUAI NA DÉCADA DE 1860. SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. 91 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América do Sul. Foi travada entre o Paraguai e a Tríplice Aliança, composta pelo Brasil, Argentina e Uruguai. A guerra estendeu-se de dezembro de 1864 a março de 1870. É também chamada Guerra da Tríplice Aliança (Guerra de la Triple Alianza), na Argentina e no Uruguai, e de Guerra Grande, no Paraguai. Em 1864, o Brasil estava envolvido num conflito armado no Uruguai, que pôs fim à guerra civil uruguaia ao depor o governo interino uruguaio de Atanasio Aguirre (sucessor de Bernardo Prudencio Berro), do Partido Blanco e aliado de Francisco Solano López. O ditador paraguaio se opôs à invasão brasileira do Uruguai, porque contrariava seus interesses. O conflito iniciou-se com o aprisionamento no porto de Assunção, em 11 de novembro de 1864, do barco a vapor brasileiro Marquês de Olinda, que transportava o presidente da província de Mato Grosso, Frederico Carneiro de Campos, que nunca chegou a Cuiabá, morrendo em uma prisão paraguaia. Seis semanas depois, o exército do Paraguai sob ordens de Francisco Solano López invadiu pelo sul a província brasileira de Mato Grosso. Antes da intervenção brasileira no Uruguai, Solano López já vinha produzindo material bélico moderno, em preparação para um futuro conflito com a Argentina mitrista, e não com o Império. Solano López alimentava o sonho expansionista e militarista de formar o Grande Paraguai, que abrangeria as regiões argentinas de Corrientes e Entre Rios, o Uruguai, o Rio Grande do Sul, o Mato Grosso e o próprio Paraguai. Objetivando a expansão imperialista, Solano López instalou o serviço militar obrigatório, organizou um exército de 80 000 homens, reaparelhou a Marinha e criou indústrias bélicas. Em maio de 1865, o Paraguai também fez várias incursões armadas em território argentino, com objetivo de conquistar o Rio Grande do Sul. Contra as pretensões do governo paraguaio, o Brasil, a Argentina e o Uruguai reagiram, firmando o acordo militar chamado de Tríplice Aliança. O Império do Brasil, Argentina mitrista e Uruguai florista, aliados, derrotaram o Paraguai após mais de cinco anos de lutas durante os quais o Império enviou em torno de 150 mil homens à guerra. Cerca de 50 mil não voltaram alguns autores asseveram que as mortes no caso do Brasil podem ter alcançado 60 mil se forem incluídos civis, principalmente nas então províncias do Rio Grande do Sul e de Mato Grosso. Argentina e Uruguai sofreram perdas proporcionalmente pesadas mais de 50% de suas tropas faleceram durante a guerra apesar de, em números absolutos, serem menos significativas. Já as perdas humanas sofridas pelo Paraguai são calculadas em até 300 mil pessoas, entre civis e militares, mortos em decorrência dos combates, das epidemias que se alastraram durante a guerra e da fome. A derrota marcou uma reviravolta decisiva na história do Paraguai, tornando-o um dos países mais atrasados da América do Sul, devido ao seu decréscimo populacional, ocupação militar por quase dez anos, pagamento de pesada indenização de guerra, no caso do Brasil até a Segunda Guerra Mundial, e perda de praticamente 40% do território em litígio para o Brasil e Argentina. No pós-guerra, o Paraguai manteve-se sob a hegemonia brasileira. Foi o último de quatro conflitos armados internacionais, na chamada Questão do Prata, em que o Império do Brasil lutou, no século XIX, pela supremacia sul-americana, tendo o primeiro sido a Guerra da Cisplatina, o segundo a Guerra do Prata, e o terceiro a Guerra do Uruguai.

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