Peças para o próximo leilão

830 Itens encontrados

Página:

  • ESPADA PII GUERRA DO PARAGUAI ESPADA DO PERÍODO IMPERIAL: RARA ESPADA DE CAVALARIA DO IMPÉRIO BRASILEIRO. BAINHA EM METAL, GUARDA DECORADA COM COROA IMPERIAL, ALADA POR RAMO DE CAFÉ E FUMO. AO CENTRO INICIAIS PII ALUSIVAS AO IMPERADOR DOM PEDRO II. PEGA EM MADEIRA REVESTIDA EM COURO. LÂMINA EM AÇO ADAMASCADO DECORADO NAS DUAS FACES. DE UM LADO LAUREL QUE ENVOLVE A COROA IMPERIAL E INSCRIÇÃO PII E NA FACE OPOSTA LAUREL QUE ENVOLVE O BRASÃO DO IMPÉRIO DO BRASIL E A INSCRIÇÃO VIVA O IMPERADOR. ESSE MODELO DE ESPADA FOI ENCOMENDADA PELO EXÉRCITO IMPERIAL BRASILEIRO A ÉPOCA DOS CONFLITOS DA GUERRA DO PARAGUAI NA DÉCADA DE 1860. FORMIDÁVEL ESTADO DE CONSERVAÇÃO. BRASIL, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. 99 CM DE COMPRIMENTO.
  • ESPADA PII GUERRA DO PARAGUAI  SABRE DE OFICIAL MODELO M1852.  RARA SABRE DE OFICIAL DE INFANTARIA DO IMPÉRIO BRASILEIRO. BAINHA EM METAL, GUARDA DECORADA COM COROA IMPERIAL RELEVADA , ALADA POR RAMO DE CAFÉ E FUMO. AO CENTRO INICIAIS PII ALUSIVAS AO IMPERADOR DOM PEDRO II. PEGA EM MADEIRA REVESTIDA EM COURO. LÂMINA EM AÇO ADAMASCADO DECORADO NAS DUAS FACES. DE UM LADO LAUREL QUE ENVOLVE A COROA IMPERIAL E INSCRIÇÃO PII E NA FACE OPOSTA LAUREL QUE ENVOLVE O BRASÃO DO IMPÉRIO DO BRASIL E A INSCRIÇÃO VIVA O IMPERADOR. ESSE MODELO DE ESPADA FOI ENCOMENDADA PELO EXÉRCITO IMPERIAL BRASILEIRO A ÉPOCA DOS CONFLITOS DA GUERRA DO PARAGUAI NA DÉCADA DE 1860. FORMIDÁVEL ESTADO DE CONSERVAÇÃO. BRASIL, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. 87 CM DE COMPRIMENTO.
  • PAR DE BELAS DRAGONAS DE INDUMENTÁRIA MILITAR. EUROPA, SEC. XIX. 17 CM DE COMPRIMENTO.
  • DUQUE DE CAXIAS  CARTA DO DUQUE DE CAXIAS (LUIZ LAVES DE LIMA E SILVA) COMO PRESIDENTE DO CONSELHO DE MINISTROS DO GABINETE DE 1875 (CONHECIDO COMO GABINETE CAXIAS) ENDERAÇADA AO MINISTRO DOS NEGÓCIOS DO IMPÉRIO CONSELHEIRO JOSÉ BENTO DA CUNHA E FIGUEIREDO (FUTURO VISCONDE DO BOM CONSELHO).  TRATA-SE DA CARTA DE EXONERAÇÃO DO CONSELHEIRO COMO MINISTRO. REZA O TEXTO DO DOCUMENTO QUE TEM O TIMBRE DO GABINETE DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE MINISTROS: Rio de Janeiro 15 de fevereiro de 1877. Ilustríssimo e Excelentíssimo Sr Conselheiro José bento da Cunha Figueiredo. Remeto a vossa senhoria o Decreto pelo qual Sua Alteza a Princeza Imperial Regente houve por bem condeder a vossa senhoria exoneração do cargo de Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Imperio e comunico a Vossa Excelência que foi indicado para substitui-lo o Deputado Antonio da Costa Pinho e Silva. Vai com minha estima e distinta consideração; De vossa excelência um colega . Duque de Caxias. Trata-se de um raro manuscrito de punho próprio redigido pelo Duque de Caxias, provavelmente como forma de desagravo ao demitido. O documento esta emoldurado.Nota: Caxias exerceu em três ocasiões e por mais de 4 anos descontínuos a chefia do Governo do Brasil ,como Presidente do Conselho de Ministros e cumulativamente como Ministro da Guerra. A 1a vez de 3 set 1856 a 4 mai 1857.A 2a vez de 3 mar 1861 a 24 mai 1863 e a 3a e última vez ,de 22 jan 1875 a 5 jan 1878. Indicado pelo Imperador para presidir o Conselho de Ministros que ele tratava de Ministério e por morte do Marquês do Paraná, assumiu em 3 set 1856,tendo antes rogado ao Imperador que o poupasse por doente e por querer se limitar só a administração do Exército. O Imperador não cedeu e Caxias disciplinado continuou Ministro da Guerra e Chefe de um Gabinete que ele não formara. Em 4 mai 1857 foi substituído por outro Gabinete e passou a ser Conselheiro de Guerra ,função na qual faria muitos projetos como o Plano de Invasão do Paraguai e outro para fazer face a Questão Cristie etc. Em 1861 Gabinete presidido pelo liberal Ângelo Moniz da Silva Ferraz futuro barão de Uruguaiana ,caiu em função de paixões partidárias radicalizadas. E o Imperador procurou um nome de consenso ,acima de partidos e conciliador. E se fixou em Caxias e o chamou mais uma vez ao sacrifício Caxias disciplinado e fiel a sua pátria e ao seu soberano, organizou o Gabinete que viria a garantir a harmonia que se impunha. E em 3 mai 1861 no Senado expôs a Diretriz política do Gabinete: "Os princípios do Gabinete estão indicados pelos precedentes(currículo vitae)das pessoas que dele fazem parte. Os meus colegas e eu somos conhecidos .Por isso penso posso dispensar-me de indicar qual o sentido(rumo) em que dirigimos os negócios da governança(do governo). Entendemos que no presente o pais deseja acima de tudo , a rigorosa observância da Constituição e das leis ,e a mais severa e discreta economia dos dinheiros públicos, atentas as atuais circunstâncias de nosso atual estado financeiro.  Os nossos atos senhores senadores devem valer mais do que aspalavras .Peço a todos que nos julguem por nossos atos ."  Sofreu grande pressão da oposição o seu Gabinete. E resistiu impávido até ele ser afastado por um voto de desconfiança como era usual , sendo susbstituído por Gabinete chefiado por Zacharias de Góes que só resistiu 6 dias , sendo este substituído por Gabinete chefiado pelo Marquês de Olinda -"O Ministério dos Velhos." Em 28 jun 1875 retornou a chefia do Governo com o Ministério São João., assim chamado por formado no dia deste santo. E assim se dirigiu à Assembléia Geral: "Sr Presidente. Chamado ao paço de São Cristovão ,no dia 23 do corrente, fui incumbido por S.M. o Imperador de organizar novo Gabinete de Ministros. Não foi sem muito hesitar que pude resolver-me a aceitar tão árdua tarefa .Porém a minha dedicação à causa pública e ao Chefe do Estado(ao Imperador)não me permitiu escusa. Aceitei pois a honrosa comissão e organizei o Ministério com os cavalheiros que se acham presentes: Visconde do Bom Conselho - Ministro do Império; Visconde de Cavalcanti - Ministro da Justiça; Cotegipe - Ministro dos Estrangeiros e da Fazenda(interino):Barão Pereira Franco - Ministro da Marinha: Thomaz Coelho, Ministro da Agricultura, Comércio e Indústria. O nosso programa de Governo é o seguinte: Manter a paz externa sem quebra da dignidade e direitos do Império. Seremos moderados e justos, observando rigorosamente as leis e resolvendo as questões internas com ânimo desprevinido. Continuaremos a desenvolver a educação e ensino popular e procuraremos obter as providências que podem caber no tempo da presente sessão legislativa. Entre elas mencionarei o orçamento, os auxílios à lavoura e a reforma eleitoral. E por último declararei, se este ministério tiver a honra de presidir as próximas eleições gerais ,fará quanto couber na sua legítima ação para qual a liberdade de voto seja sinceramente mantida .É este o pensamento com que aceitamos o poder nas atuais circunstâncias." Não tocou em problemas políticos pois tinha a missão de pacificar os conservadores deste 1871 divididos com a discussão da lei de 28 setembro. Caxias completou a sua obra pacificadora em prol da Unidade Nacional, ao conseguir por fim a Questão Religiosa ou Questão Episcopo -maçônica, após conseguir que o Imperador assinasse a Anistia, em 17 set 1875 com a ressalva imperial:"Faço votos para que as intenções do Ministério sejam compensadas pelos resultados da Anistia, mas não tenho esperanças disto ." O Imperador era contra a Anistia. A Questão Religiosa surgiu de incidentes entre católicos e maçons, em Pernambuco e Pará. O Chefe do Gabinete era o visconde do Rio Branco, grão mestre da Maçonaria .A Igreja era unida ao Estado. E incidentes entre o Estado e os bispos e entre estes e maçons, culminaram com a condenação pelo Supremo Tribunal a 4 anos de prisão com trabalhos forçados, dos bispos D. Vital de Oliveira ,de Pernambuco e de D. Macedo Costa ,do Pará. E Caxias como Chefe de Governo e contra a idéia do Chefe de Estado ,conseguiu que este assinasse o decreto de Anistia . Caxias como maçon e católico se sentiu a vontade e no dever de mediar esta questão a qual durante os 18 meses de prisão dos bispos tantos estragos fizera ao Estado do Brasil, como viria a se constituir numa das causas da queda do Império em 15 nov 1889. Segundo se conclui, por manifestações feitas a íntimos, Caxias não apreciava a função por desapego ao poder .Ser Chefe do Governo constituía o seu maior sacrificio. O seu Calvário ! E o fazia por obediência a seu soberano quanto este lhe impunha o sacrifício que era compensado com os muitos expressivos avanços que conquistava para o seu Exército de que hoje é patrono. O que talvez no íntimo compensasse o seu calvário. E o desconforto e sofrimentos no exercício da chefia do Governo de que, repetimos, o Exército foi o grande beneficiário, isto fica evidente nas seguintes manifestações a íntimos que vazaram para a posteridade: "Prefiro anos de campanha militar mais dura ,a meses no Ministério ."(Gabinete de Ministros),conforme afirmou ter dele ouvido seu biógrafo monsenhor Pinto de Campos. Ao seu amigo gen Osório escreveu certa feita conforme consta da sua biografia realizada por seu filho e neto: "Hoje(depois da guerra) toda a minha estratégia será empregada em me livrar de alguma pasta (Gabinete de Ministros),de que sempre tive mais medo do que das baterias de Lopes." Durante as crises políticas afastava-se do Paço Imperial, segundo escreveu a familiar, "com medo de alguma atracação(abordagem) do Homem de São Cristóvão." Em 1862 desabafou mais uma vez com seu amigo gen Osório."Não se pode ser ministro (Chefia do Gabinete de Ministros),neste tempo meu amigo, porque os ingratos e os descontentes são muitos ,pois não se pode contentar a todos os pretendentes , e rogo que o Imperador não se lembre de min para tal cargo, pois dele não colho senão desgostos e despesas .E, mesmo o perdimento de algumas amizades velhas ,sem conservar-mos as novas ,porque estas vem com a pasta, ficam com ela ou com quem a rege." Caxias sofria então a grande dor pela perda de seu único filho varão o cadete Luizinho. Mas o Imperador ainda se lembraria dele para a chefia do Governo 13 anos mais tarde, quando teve necessidade de se afastar do Brasil por motivo de viagem e deixar nas rédeas do Governo um homem de sua inteira confiança.Caxias agora sofria a imensa dor e solidão pela perda da esposa .E assim ele narrou em carta à filha mais velha ,mais tarde baronesa de Santa Mônica," a atracação que sofreu do Homem de São Cristovão" para pela 3a e última vez chefiar o Governo do Brasil como Presidente do Conselho de Ministros: "Minha querida filha,17 jul 1875. Só hoje ,que é domingo, me deixaram um instante disponível para responder sua carta de 3 do corrente. Estou minha cara filha ,apesar de todos os meus protestos em contrário, outra vez Ministro da Guerra e Presidente do Conselho. Você deve fazer idéia dos apuros em que me vi para cair nesta asneira(burrice) e creia que quando me meti na sege(carruagem de 2 rodas e um assento para uma pessoa) para ir a São Cristovão a chamado do Imperador ,ia firme em não aceitar. Mas ele assim que me viu me abraçou e disse que não me largava sem que lhe dissesse que aceitava o cargo de ministro(Chefe do Gabinete).E se eu me negasse a fazer-lhe este serviço que ele chamaria os liberais(Partido Liberal) e que haveria de dizer a todos que eu era o responsável pelas conseqüências que daí resultassem . Mas disse-me tudo isto, tendo-me preso com seus braços .Ponderei-lhe minhas circunstâncias ,a minha idade (72 anos) e incapacidade,a nada ele cedeu. Para livrar-me dele era preciso empurrá-lo e isto eu não devia fazer. Abaixei a cabeça e disse que fizesse o que quisesse ,pois eu tinha a consciência de que Ele havia de se arrepender ,porque eu não seria ministro por muito tempo ,pois morreria de trabalho e de desgostos .Mas não atendeu! Disse-me que só fizesse o que pudesse ,mas que não o abandonasse ,porque Ele então também nos abandonaria e se ia embora! Que fazer minha querida Anicota ,senão resignar-me e morrer no meu posto! E acresce que eu já tenho arriscado tantas vezes a minha vida por Ele(o Imperador) que mais uma na idade em que estou pouco sacrifício será. Seu pai que muito a estima Ass: Luiz." Interessante a frisar era a consciência que possuía de haver arriscado sua vida por seu Imperador diversas vezes . Quanto o Imperador retornou de sua longa viagem Caxias ,em 25 jul 1877, escreveu a sua filha ,há pouco baronesa de Santa Mônica, parabenizando-a pelo título de Barão de Santa Mônica concedido ao seu marido Francisco Nicolau Carneiro Nogueira da Gama."O Imperador deverá chegar à noite. Estão acontecendo muitas festas e ninguém esta mais contente do que eu, pois estou resolvido a deixar o governo, pois estou muito velho e cansado e não posso mais trabalhar. Felizmente ainda tenho um resto de saúde." Caxias pediu demissão de suas funções .E D.Pedro II aceitou com a condição de que todo o Ministério também pedisse para que fosse substituído por um Gabinete Liberal organizado por Cansanção Sinimbú, grande adversário político de Caxias . Caxias ao deixar ,em 5 jan 1878 ,o Gabinete e o Ministério da Guerra muito doente, retirou-se então da vida política e social e do Rio de Janeiro para findar seus dias e gastar a pouca saúde que lhe restava na Fazenda Santa Mônica ,na Estação Desengano ,em Valença - RJ, em companhia de sua filha mais velha , para ele a sua Anicota. Ali faleceria em 7 mai 1880.
  • DOM PEDRO II  DECRETO IMPERIAL CONCEDENDO A D. ANNA DE MACDO, VIÚVA DO ENCARRREGADO DE NEGÓCIOS DO BRASIL EM BRUXELLAS ALVARO TEIXEIRA DE MACEDO PENSÃO ANUAL DE 8000$000. TRATA-SE DE UM BELO DOCUMENTO COM FITA E SELO SECO DO IMPÉRIO COM ASSINATURA DO IMPERADOR DOM PEDRO II. DATADO DE 16 DE DEZEMBRO DE 1856. ALVARO TEIXEIRA DE MACÊDO OCUPAVA A POSIÇÃO DE EMBAIXADOR DO BRASIL JUNTO AO REI DOS BELGAS GRANDO FALECEU SUBITAMENTE COM APENAS 42 ANOS DE IDADE. ALÉM DE DIPLOMATA TEIXEIRA DE MELLO ERA UM REPUTADO INTELECTUAL E GRANDE ESCRITOR.  EM MUITO BOM ESTADO!Nota: Há mais de 200 anos nascia Álvaro Teixeira de Macêdo, que foi certamente um dos homens que souberam sustentar na Europa a dignidade na esfera diplomática e estima do nome Brasileiro. No dia 13 de janeiro de 1807, nasceu na cidade do Recife, capital de Pernambuco, Álvaro Teixeira de Macêdo, filho do sargento mór Diogo Teixeira de Macêdo e Anna Mattozo da Camara de Macedo. Era irmão do conselheiro Sérgio Teixeira de Macedo e de do Desembargador Diogo Teixeira de Macedo. Ingressou no Curso Jurídico em Olinda em março de 1829 com 22 anos, na qual teve por companheiros seus dois irmãos Sérgio Teixeira de Macedo e Diogo Teixeira de Macedo. Recebeu o grão de bacharel em ciência Jurídicas e Sociais, por plena aprovação em todos os exames no dia 9 de outubro de 1833. Na reforma da Alfandega do rio de Janeiro teve a nomeação de primeiro escriturário da alfândega da corte, foi depois nomeado adido a legação brasileira em Lisboa, para a qual foi seu irmão Sérgio T. de Macedo nomeado encarregado de negócios em 1834; daí passou por decreto do dia 6 maio de 1836 a secretário da missão em Londres; de Londres passou a encarregado de negócios interino em Vienna da Áustria em 1843; foi secretário da Legação do Brasil em Portugal em 1844; também foi secretário da Legação do Brasil na Áustria em 1845; como secretário da Legação do Brasil em 1846 e deste cargo para igual cargo, porém efetivo, na Bélgica em fins de 1848; Em 15 de junho 1849 passou a ser Encarregado de Negócios na Bélgica. Sua vida era um contínuo sofrer: o estômago era atacado, e depois o cérebro. Sofria dores de cabeça terríveis; perdeu a memória dos fatos recentes, e atuais, posto que guardasse a dos antigos. Tornou-se vesgo, e quase cego, e ainda vitima frequentes síncopes, ou desmaios.  Então, no dia 07 de Dezembro de 1849 às 13 horas, um dos costumados ataques, de que era atormentado, veio à faleceu aos 42 anos, na corte de Bruxelas, na Bélgica, onde residia como encarregado de negócios de S. M. O Imperador do Brasil e durante 13 anos na qualidade de servidor do estado essencialmente na carreira diplomática nas cortes de Lisboa, Londres, Viena da Áustria e Bruxelas, sempre conduzi-o pelos princípios mais ortodoxos da honra e do cavalheirismo. E o seu sepultamento foi conduzido o caixão da igreja paroquial de Saint Josse-ten-Noode, onde fora feita a encomendação e depois enterrado no cemitério da municipalidade com as honras prescritas pelo cerimonial diplomático. Escreveu, desde estudante em Pernambuco, muitas poesias sobre assuntos nacionais e outros como - A Independência: poesia publicada no Dario de Pernambuco de 15 de setembro de 1829, e depois no Jornal do Recife de 6 de dezembro de 1877. - A festa do Baldo: poema misto, dedicado ao ilustríssimo senhor Roberto Lucas em sinal de respeito, amizade e gratidão filial que consagra o autor, seu genro, a tão bom e estimável sogro. Lisboa, 1847, 94 pags. in-8.º - Este poema, que tem oito cantos em verso solto, escrevera o autor contrariado por não passar de secretario de legação, em 1842; acha-se integralmente reproduzido nas Biografias dos poetas pernambucanos, do comendador A. J. do Mello, vol. 3º, de pags. 159 a 220; e o Visconde de Porto-Seguro, que trata tambem deste autor, transcreve o último canto no seu Florilegio da poesia brasileira,e bem que lhe note alguns defeitos, o considera o primeiro poema heroi-comico brasileiro.
  • MUITO RARA MEDALHA CUNHADA EM BRONZE  POR OCASIÃO DO FALECIMENTO DE JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADA E SILVA (1763-1838), O PATRIARCA DA INDEPENDÊNCAI EM 1838. APRESENTA A INSCRIÇÃO NO REVERSO INDEPENDÊNCIA DO BRASIL  - 7 DE SETEMBRO 1822, A MEDALHA FOI CUNHADA POR OCASIÃO DE SEU FALECIMENTO. FOI GRAVADA POR  ZEFERINO FERREZ (*1797 1851). POSSUI NO ANVERSO NO CAMPO A EFÍGIE DO PATRIARCA DA INDEPENDÊNCIA ORLADA PELA INSCRIÇÃO JOSÉ BONIFACIO DE ANDRADA E SILVA E NO EXERGO O NOME DO ARTISTA Z. FERREZ, O REVERSO TEM NO CENTRO ENTRE UMA COROA DE RAMOS A INSCRIÇÃO INDEPENDENCIA DO BRAZIL  - 7 DE SETEMBRO 1822 E NA ORLA NASCEU EM SANTOS A 13 DE JUNHO DE 1763  FALECCEO NO RIO DE JANEIRO A 4 DE ABRIL 1838. CONSTA NOS CATÁLOGOS:  AS MEDALHAS REFERENTES AO IMPÉRIO DO BRAZIL  JULIO MEILI Nº 04.  AS MEDALHAS REFERENTES AO IMPÉRIO DO BRAZIL  JULIO MEILI II E   CATÁLOGO DE MEDALHAS BRASILEIRAS  VISCONDESSA DE CAVALCANTI  Nº 22. BRASIL, 1838, 4,6 CM. 44,6 GNOTA: José Bonifácio de Andrada e Silva (Santos, 13 de junho de 1763 Niterói, 6 de abril de 1838 ) foi um naturalista, estadista e poeta brasileiro. É conhecido pelo epíteto de "Patriarca da Independência" por ter sido uma pessoa decisiva para a Independência do Brasil. Pode-se resumir brevemente sua atuação dizendo que foi ministro do Reino e dos negócios estrangeiros de janeiro de 1822 a julho de 1823. De início, colocou-se em apoio à regência de D. Pedro de Alcântara. Proclamada a Independência, organizou a ação militar contra os focos de resistência à separação de Portugal, e comandou uma política centralizadora. Durante os debates da Assembleia Constituinte, deu-se o rompimento dele e de seus irmãos Martim Francisco Ribeiro de Andrada e Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva com o imperador. Em 16 de julho de 1823, D. Pedro I demitiu o ministério e José Bonifácio passou à oposição. Após o fechamento da Constituinte, em 11 de novembro de 1823, José Bonifácio foi banido e se exilou na França por seis anos. De volta ao Brasil, e reconciliado com o imperador, assumiu a tutoria de seu filho quando Pedro I abdicou, em 1831. Permaneceu como tutor do futuro imperador até 1833, quando foi demitido pelo governo da Regência. Foi o descobridor do elemento químico lítio e por isso é reconhecido também como pai da mineralogia no Brasil.
  • BARÃO DA BOCAINA  -  FRANCISCO DE PAULA VICENTE DE AZEVEDO (1856-1938)   GRANDE E RARA MEDALHA  CUNHADA EM PRATA DE LEI TEOR 900 (CONTRASTADA).  ANVERSO: NO CENTRO A EFÍGIE DO BARÃO E BA ORLA A INSCRIÇÃO FRANCISCO DE PAULA VICENTE DE AZEVEDO  BARÃO DA BOCAINA  8-10-1858   17-10-1938. REVERSO: NO CENTRO O BRASÃO DO BARÃO E NA ORLA A INSCRIÇÃO COMEMORAÇÃO DO Iº CENTENÁRIO  1956.  CONSTA NO CATÁLOGO:  KURT PROBER - CATÁLOGO DE MEDALHAS DA REPÚBLICA PG. 26. 68 MM. 157,30 GNOTA: Francisco de Paula Vicente de Azevedo, primeiro e único Barão de Bocaina (Lorena, 8 de outubro de 1856  São Paulo, 17 de outubro de 1938), foi um fazendeiro , banqueiro. e comerciante. Filho de José Vicente de Azevedo e de Angelina Moreira de Castro Lima, sobrinho pelo,irmã de Joaquim José Moreira Lima, Conde de Moreira Lima, e de Antônio Moreira de Castro Lima, Barão de Castro Lima, e filha de Carlota Moreira de Castro Lima, Viscondessa de Castro Lima. Casou-se com Rosa Bueno Lopes de Oliveira, com a qual teve quatro filhos: Francisco de Paula Vicente de Azevedo, casado com Cecília Galvão Vicente de Azevedo; Lavínia Vicente de Azevedo, solteira e religiosa; José Armando Vicente de Azevedo, solteiro; e o médico dr.Geraldo Vicente de Azevedo, casado com Maria de Lourdes Danso Vicente de Azevedo. Foi comendador da Imperial Ordem da Rosa em 27 de maio de 1884 e agraciado com o título de barão por decreto de 7 de maio de 1887. Fundou o Engenho Central de Lorena, foi diretor da Estrada de Ferro São Paulo-Rio de Janeiro e do Banco Comercial de São Paulo.Em 1901, doou ao Governo da República os terrenos para as construções da Fábrica de Pólvora de Piquete, hoje Fábrica Presidente Vargas, e do Sanatório Militar em Delfim Moreira.
  • DOM PEDRO II GRANDE MEDALHA CUNHADA EM BRONZE REMATADO EM ORMOLU ALUSIVA AO CENTENÁRIO DA MORTE DO IMPERADOR DOM PEDRO II  ANVERSO BUSTO DE DOM PEDRO II COM AS DATAS 1891-1991 E A INSCRIÇÃO CENTENÁRIO DA MORTE DE D. PEDRO II. REVERSO: COROA IMPERIAL E A INSCRIÇÃO: SERENO AGUARDAREI NO MEU JAZIDO A JSUTIÇA DE DEUS NA VOZ DA HISTÓRIA.  9 CM DE DIAMETRO. 212,7 CM
  • MEDALHA DECRETO DE 1901 EM OURO MACIÇO 22K E PASSADOR EM PLATINA. MEDALHA MILITAR- CRIADA PELO DECRETO Nº 4.238, DE 15 DE NOVEMBRO DE 1901, DURANTE O GOVERNO CAMPOS SALLES, OFERTADA POR TRINTA ANOS DE BONS SERVIÇOS. MEDALHA EM OURO 22K, E PASSADOR EM PLATINA (ALUSIVA A 40 ANOS DE SERVIÇOS PRESTADOS). ACONDICIONADA EM SEU ESTOJO ORIGINAL.  9 CM DE COMPRIMENTO COM A FITA, PESO TOTAL DO CONJUNTO 22,3 GR.NOTA: Foi criada pelo Decreto n 4.238, de 15 de Novembro de 1901. Destina-se a recompensar os bons serviços prestados pelos oficiais e praças em serviço ativo. A medalha foi concedida a militares que completavam decênios de bons serviços prestados às forças armadas, devendo os mesmos satisfazer condições tais como ser considerado merecedor por seu Comandante, Chefe ou Diretor e não ter sido punido disciplinarmente por transgressão atentatória à honra pessoal, ao pundonor militar ou ao decoro da classe.A Medalha Militar tem diferentes apresentações, variando com o tempo de serviço computável do militar agraciado. As variações são as seguintes:Medalha Militar de Platina com passador de platina (tempo computável: 50 anos), Medalha Militar de Ouro com passador de platina (tempo computável: 40 anos), Medalha Militar de Ouro com passador de ouro (tempo computável: 30 anos), Medalha Militar de Prata com passador de prata (tempo computável: 20 anos), Medalha Militar de Bronze com passador de bronze (tempo computável: 10 anos)
  • MEDALHAS DO DECRETO DE 1901 EM PRATA DE LEI (20 ANOS DE BONS SERVIÇOS) E BRONZE (10 ANOS DE BONS SERVIÇOS. MEDALHA MILITAR- CRIADA PELO DECRETO Nº 4.238, DE 15 DE NOVEMBRO DE 1901, DURANTE O GOVERNO CAMPOS SALLES. 9 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: Foi criada pelo Decreto n 4.238, de 15 de Novembro de 1901. Destina-se a recompensar os bons serviços prestados pelos oficiais e praças em serviço ativo. A medalha foi concedida a militares que completavam decênios de bons serviços prestados às forças armadas, devendo os mesmos satisfazer condições tais como ser considerado merecedor por seu Comandante, Chefe ou Diretor e não ter sido punido disciplinarmente por transgressão atentatória à honra pessoal, ao pundonor militar ou ao decoro da classe.A Medalha Militar tem diferentes apresentações, variando com o tempo de serviço computável do militar agraciado. As variações são as seguintes:Medalha Militar de Platina com passador de platina (tempo computável: 50 anos), Medalha Militar de Ouro com passador de platina (tempo computável: 40 anos), Medalha Militar de Ouro com passador de ouro (tempo computável: 30 anos), Medalha Militar de Prata com passador de prata (tempo computável: 20 anos), Medalha Militar de Bronze com passador de bronze (tempo computável: 10 anos)R$ 3000,00 RONALDO MORAIS 9870
  • PRATA DE LEI ITALIANA - LINDA CAIXA POUDRIÈRE EM PRATA DE LEI COM ESMALTES REPRESENTANDO CENA CAMPESTRE. A RESERVA É EMOLDURADA POR GUIRLANDA FLORAL RELEVADA  REMATADA POR ESMALTES EM AZUL E VERDE. FACE INFERIOR COM INTRICADA DECORAÇÃO VEGETALISTA EM RELEVO.  INTERIOR COM VERMEIL.. ITALIA, 80 MM DE COMPRIMENTO.
  • DOM PEDRO II E BARÃO DE ITACURUÇÁ (MANOEL MIGUEL MARTINS O GRANDE ARREMATANTE DOS LEILÕES IMPERIAIS APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA). MAGNIFICO PRATO RASO EM PORCELANA COM EXUBERANTE BORDA EM AZUL REMATADA EM OURO COM CACHOS DE UVAS E PARRAS. PALMÁCEAS RELEVADAS COMPLETAM A DECORAÇÃO. CALDEIRA COM LUXURIANTE DECORAÇÃO FLORAL. MARCAS DA CASA COMERCIAL B WALLERSTEIN & CIA IMPORTADORA DO RIO DE JANEIRO. ESSE SERVIÇO HÁ MUITO TEMPO TEM SIDO ALVO DE DISCUSSÕES SOBRE A TITULARIDADE DO ENCOMENDANTE INICIAL. ISSO PROQUE A DECORAÇÃO É IDÊNTICA AO SERVIÇO DE CAÇA DE DOM PEDRO II. ENTRETANTO EM ESTUDO RECENTE CHEGOU-SE AOS ASPECTOS QUE FAZEM REIVINDICAR AO IMPERADOR PEDRO II E SEU SERVIÇO DE CAÇA TAMBÉM ESSE SERVIÇO QUE PERTENCEU POSTERIORMENTE AO BARÃO DE ITACURAÇÁ ADQUIDIRO NO LEILÃO DOS PAÇOS IMPERIAIS. SENÃO VEJAMOS: A MARCA DO IMPORTADOR SOB A LOUÇA É DA  CASA COMERCIAL B WALLERSTEIN & CIA IMPORTADORA DO RIO DE JANEIRO NAS RUA DO OUVIDOR, FORNECEDORES DA CASA IMPERIAL E IDENTICA A MARCA DA LOUÇA DO SERVIÇO DE GALA DE DOM PEDRO I. BERNANDO WALLERSTEIN  ESTABELECEU-SE NA RUA DO OUVIDOR AINDA EM 1828, SOB O NOME DE WALLERSTEIN & CIA,   DURANTE O PRIMEIRO IMPÉRIO APÓS DESVINCULAR-SE DA P SAISSET & CIA COM QUEM TINHA SOCIEDADE. AINDA NA DÉCADA DE 1840, QUANDO O BARÃO DE ITACURUÇÁ SEQUER TINHA NASCIDO MUDOU SUA RAZÃO SOCIAL PARA  B. WALLERSTEIN E M. MASSET PORTANTO ESSA LOUÇA FOI CERTAMENTE ENCOMENDADA NA DECADA DE 1840 NUNCA PELO BARÃO DE ITACURUÇÁ. O FATO DA DECORAÇÃO SER IDÊNTICA A DO SERVIÇO IMPERIAL DE CAÇA  TAMBÉM REFORÇA A UNIDADE DO APARELHO. O LIVRO DA MORDOMIA DO PAÇO DE SÃO CRISTÓVÃO RELATA VÁRIAS ENCOMENDAS DE PORCELANA FEITAS A CASA DE BERNARDO WALLERSTEIN NA DECADA DE 1840:   192$500 A BERNARDO WALLTERSTEIN E CIA., POR QUINHENTOS E DEZESSEIS PRATOS DE PORCELANA FINA 5:132$736 A BERNARDO WALLERSTEIN, POR NOVE DÚZIAS E QUATRO CASAIS DE XÍCARAS DE PORCELANA FINA DOURADA 373$330: A WALLERSTEIN, LOUÇA DE PORCELANA FINA 927$000 A B. WALLERSTEIN, POR QUATRO CAIXAS COM LOUÇA DE PORCELANA FINA 4:848$000 .  FINALMENTE O BARÃO DE ITACURUÇÁ COMO GRANDE ARREMATANTE DOS LEILÕES DO PAÇO APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA ADQUIRIU DENTRE OUTRAS PRECIOSIDADES TODO O SERVIÇO DE PORCELANA DO CASAMENTO DE D. PEDRO I E D. AMÉLIA DE LEUCHTEMBURG ERA UM APRECIADOR DE PORCELANAS IMPERIAIS. SEGUNDO O ANÚARIO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPÓLIS PUBLICADO EM 1944 OS CATÁLOGO DO QUARTO E SEXTO  LEILÕES DO PAÇO DE SÃO CRISTÓVÃO EM 1890 TRAZEM DESCRITOS COMO LOTE 838 A SEGUINTE DESCRIÇÃO:  - 1 SOBERBO SERVIÇO DE FINA PORCELANA FRANCESA, ESMALTE AZUL, OURO, E FINAS PINTURAS, COM 568 PEÇAS PARA JANTAR. ESTÁ AÍ A DESCRIÇÃO DO SERVIÇO IMPERIAL MUITO PROVAVELMENTE ARREMATADO PELO BARÃO DE ITACURUÇÁ. AINDA O LOTE 857 TRAZ A SEGUINTE DESCRIÇÃO: 857 - 1 RIQUÍSSIMO SERVIÇO DE FINÍSSIMA PORCELANA DE SÈVRES COM PRIMOROSAS PINTURAS A ESMALTE E ARMAÇÃO DE BRONZE DOURADO A FOGO, 17 PEÇAS EM VITRINE (PRESENTE DE NAPOLEÃO III À IMPERATRIZ DONA TERESA CRISTINA. ENTÃO O LOTE 857  É O APARELHO PRESENTEADO POR NAPOLEÃO III AOS IMPERADORES E NÃO O DO LOTE NUMERO 838 QUE QUASE INDUBITAVELMENTE É O SERVIÇO ADQUIRIDO PELO BARÃO DE ITACURUÇÁ.  REPRODUZIDO NA PAGINA 274 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL DE JENNY DREYFUS E NA PAGINA 44 DO LIVRO LOUÇA HISTÓRICA MUSEU DE ARTE DA BAHIA. FRANÇA, 22,5 CM DE DIAMETRO.NOTA: Manoel Miguel Martins Barão de Itacurussá, nasceu em10 de novembro de 1831 em Sant'Ana do Itacurusá e faleceu em 01 de janeiro de 1911, filho deJoão Martins e de Gertrudes Margarida. Casou em09 de março de 1867, no Rio de Janeiro, com Jerônyma Eliza de Mesquita, Baronesa de Itacurusá nascida em02 de junho de1851 no Rio de Janeiro/RJ e batizada na Igreja de Santa Rita, e falecida em 24 de setembro de 1917, filha de Jerônymo José de Mesquita Conde de Mesquita e de Elisa Maria de Amorim. Casaram-se em 09 de março de 1867 (portanto Jerônima estava com 16 anos de idade) na Igreja de S. Francisco Xavier. Título nobiliárquico de Barão de Itacurussá outorgado , em 25 de março de 1888, a Manuel Miguel Martins era um título de origem toponímica. Ilha e povoação do Estado do Rio de Janeiro, lugar de onde era natural este titular. Foi um homem riquíssimo, proprietário de terras e capitalista do Rio de Janeiro. Sua esposa a baronesa Jerônima Elisa de Mesquita Martins, era filha do conde de Mesquita e neta do marquês de Bomfim. O Barão foi o grande comprador do Leilão do Paço Imperial, onde além de muitas preciosidades, adquiriu todo o serviço de porcelana do casamento de D. Pedro I e D. Amélia de Leuchtemburg.
  • BARÃO DE SOROCABA  BOAVENTURA DELFIM PEREIRA (1788  1829). CUNHADO DA MARQUESA DE SANTOS, CASADO COM A IRMÃ DELA, MARIA BENEDITA DE CANTO E MELO. A BARONESA TEVE UM ROMANCE COM O IMPERADOR DOM PEDRO I JUSTAMENTE NA ÉPOCA EM QUE A SUA IRMÃ ERA A FAVORITA DO IMPERADOR. MARIA BENEDITA TEVE UM FILHO COM DOM PEDRO I QUE ESTE RECONHECEU POR CARTA EM SEU TESTAMENTO. PARA APROXIMAR-SE DA BARONESA OU PARA ALIVIAR A CONSCIÊNCIA DA TRAIÇÃO FEZ DE BOAVENTURA DELFIM PEREIRA O PRINCIPAL ADMINISTRADOR DOS BENS DA CASA IMPERIAL (AS FAZENDAS IMPERIAIS) E LHE CONFERIU O TÍTULO DE BARÃO. TRÊS BOTÕES DE LIBRÉ DO BARÃO DE SOROCABA - BOAVENTURA DELFIM PEREIRA metal prateado decoração relevada com monograma BS envolto em correia com legenda SPES IN DEO encimado por coronel de barão francêses séc. XIX marcados G. & Cie - PARIS / 28 (1) / SUPERIEUR - FRANCE (2)Dim. - 2,8 cm / 2,8 cm / 1,8 cmNOTA: Em 1827, a nobre Maria Benedita de Canto e Melo passava em sua carruagem na Ladeira da Glória quando foi atacada a tiros. A baronesa de Sorocaba escapou ilesa, mas por toda a corte espalhou-se a história de que a mandante do atentado seria a irmã da vítima, Domitila de Canto e Melo, a marquesa de Santos, amante oficial de dom Pedro I. O motivo? Ciúme. A baronesa também frequentava a cama do Imperador, e, inclusive, teria engravidado do monarca ao mesmo tempo de Domitila. Segundo historiadores, ao contrário do escandaloso romance da marquesa, este caso extraconjugal era tratado com um pouco mais de discrição por dom Pedro, que costumava dar algumas escapadelas para encontrar Maria Benedita. Boaventura Delfim Pereira, Barão de Sorocaba(Lisboa,Encarnação,14 de Junho/Julhode1788/14 de Julhode1789-Rio de Janeiro, c.1829) foi um nobrebrasileiro. Filho de Rodrigo António Pereira Gomes (Santarém,Azoia de Baixo, bap. 1 de Junho de 1751 -?), o qual foiCavaleiroProfesso naOrdem de CristoeFidalgodeCota de Armas(para Pereira e Gomes, comtimbrede Pereira, por Carta de D.Maria I de Portugal/ D.João, Príncipe Regentede 18 de Novembro de 1813, e de sua segunda mulher (Lisboa,São Mamede, 24 de Maio de 1788) Rita Delfina Sanches (Lisboa, São Mamede, 13 de Abril de 1772 -?), filha de Luís José Sanches e de sua mulher Leonor Caetana Joaquina da Silva. Seus avós paternos, João António Pereira (filho de Bernardo Gomes Pereira e de sua mulher Maria Teresa Pereira) e sua mulher Joana Teresa Gomes, eram ambos naturais e moradores da Azoia de Baixo. Seguiu a carreira das armas e passou aoBrasilonde, sendo jáFidalgoda Casa Imperial, recebeu o título de 1.ºBarão de Sorocaba, porDecretode D.Pedro I do Brasilde 12 de Outubro de 1826, tendo usado as Armas de seu pai com Coroa de Barão, foiSuperintendente-Geral dasQuintaseFazendasImperiais, e custodiava aFazenda Imperial de Santa Cruz, residência de veraneio dafamília imperial brasileira, eVeadorda Casa Imperial e de Sua Majestade a ImperatrizMaria Leopoldina de Áustria. EmSão Paulo, a 8 de Julho de 1812, casou comMaria Benedita de Castro Canto e Melo, a Baronesa de Sorocaba, irmã da 1.ª Viscondessa de Santos com Grandeza eMarquesa de Santose do 2.ºVisconde de Castrocom Grandeza, todos filhos do 1.º Visconde de Castro com Grandeza. Do casamento houve descendência, mas o segundo filho,Rodrigo Delfim Pereira, foi sempre considerado como filho ilegítimo de D. Pedro I do Brasil.Sua filha Margarida de Castro Delfim Pereira casou primeira vez com António Alves Gomes Barroso e casou segunda vez comLeopoldo Augusto da Câmara Lima, 1.ºBarão de São Nicolau.
  • BELA ESCULTURA EM BRONZE COM PARTES EM ALABASTRO E BASE EM MÁRMORE. ASSINADA M. JOSÉ. MARCAS DO FUNDIDOR RM. ESTILO E ÉPOCA ART DECO. PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 27 X 27 CM.
  • ALDO CARDARELII  CAMINHO EM FLORESTA  OST. DATADO DE 1983. ASSINADO CANTO INFERIOR DIREITO. RESQUICIOS DE SELO DA GALEIRA DE ARTE RENOT. 25 X 33 CM  (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA. COM ELA:45 X 54 CM NOTA: Aldo Cardarelli (Campinas SP 1915 - idem 1986). Pintor, professor. Inicia seus estudos ainda criança com o pintor veneziano Luís Franco, em Campinas. Mais tarde, frequenta o ateliê de Bernardino de Souza Pereira e de Orlando Tarquínio. Torna-se membro da Academia Brasileira de Belas Artes e da Academia Paulista de Belas-Artes. Leciona desenho e pintura na Faculdade de Arquitetura Mackenzie e na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP), São Paulo. Entre 1940 e 1984, participa de várias edições do Salão Paulista de Belas-Artes.
  • ALDO CARDARELII -  PAISAGEM COSTEIRA  OLEO SOBRE PLACA. DATADO DE 1973. ASSINADO CANTO INFERIOR ESQUERDO. COM DEDICATÓRIA NO VERSO ASSINADA PELO ARTISTA. MUITO BOA MOLDURA. 40 X 22 CM (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA. COM ELA: 50 X 73 CM NOTA: Aldo Cardarelli (Campinas SP 1915 - idem 1986). Pintor, professor. Inicia seus estudos ainda criança com o pintor veneziano Luís Franco, em Campinas. Mais tarde, frequenta o ateliê de Bernardino de Souza Pereira e de Orlando Tarquínio. Torna-se membro da Academia Brasileira de Belas Artes e da Academia Paulista de Belas-Artes. Leciona desenho e pintura na Faculdade de Arquitetura Mackenzie e na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP), São Paulo. Entre 1940 e 1984, participa de várias edições do Salão Paulista de Belas-Artes.
  • ALDO CARDARELII  CAMINHO NO INTERIOR  OSP. DATADO DE 1981. ASSINADO CANTO INFERIOR ESQUERDO, TAMBÉM ASSINADO E LOCALIZADO NO VERSO.  24 X 40 CM  (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA. COM ELA:37 X 54 CM
  • ALDO CARDARELLI  MARINHA COM BARCOS  OSP  ASSINADO E DATADO 8-3-1936. SELO DO ESCRITÓRIO DE ARTE ANTIGO E MODERNO. 36 X 26 CM  (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA. COM ELA: 46 X  37CM
  • FAUSTOSA MESA DE APRESENTAÇÃO ESTILO E ÉPOCA LOUIS XV EM MADEIRA REVESTIDA EM OURO BRUNIDO COM TAMPO EM MÁRMORE BOLEADO. PRIMOROSA FORNITURE DO SEC. XVIII. OS ENTALHES  NA PARTE FRONTAL E TRASEIRA SÃO IDENTICOS COM MAGNIFICAS ROCAILLES E NO CENTRO ESTANDARTE DO REI LOUIS XV COM COROA REAL SOBRE TRÊS FLORES DE LIZ. TAMPO EM MÁRMORE RAJADO CINZA. AS MESAS DE APRESENTAÇÃO ERAM FEITAS PARA CENTRO DOS SALÕES ONDE SERVIAM PARA EXPOSIÇÃO DE PEÇAS IMPORTANTES POR ISSO A DECORAÇÃO É A MESMA A TODA VOLTA. DIFICILMENTE SE VERÁ TRABALHO DE ENTALHE COM TAL QUALIDADE!  FRANÇA, SEC. XVIII. 81 (P) X 130 (C) X 81 (H) CM
  • MAGNÍFICO GOMIL E LAVANDA EM PRATA DE LEI. MARCAS DE CONTRASTE PARA ALEMANHA SEC. XIX. DECORADO COM LINDOS GUILLOCHES. ALÇA DO GOMIL TEM FIGURA DA NEREIDA GALATÉIA SEGURANDO DOPHIN.  PEÇA BELÍSSIMA! ALEMANHA, SEC. XIX. 41 X 39 CM. 2745 GNOTA: Galateia, na mitologia grega, é uma nereida, filha de Nereu e Dóris. Andava em uma carruagem puxada por golfinhos. Seu nome significa "donzela branca". Vivia nas costas da Sicília. Passava seu tempo brincando nas ondas do mar. Certo dia, Galateia se apaixonou pelo pastor Ácis. Um dia a jovem foi vista pelo ciclope Polifemo, que se apaixonou por ela. Este era um dos temíveis e monstruosos ciclopes, gigantes de um só olho, que habitavam aquela ilha. Galateia, porém, era enamorada do belo Ácis, filho do deus Pã e de uma ninfa. Um dia, quando a nereida repousava com seu amante junto ao mar, ambos foram vistos por Polifemo. Este perseguiu Ácis e terminou por esmagá-lo com uma enorme rocha. Galateia reviveu seu amado convertendo-o em um rio de águas límpidas, apelando para a mãe deste, uma ninfa dos rios. Em seguida, lançou-se ao mar, indo viver nas ondas que tocam as areias com suas espumas brancas, sem retornar à terra. Galateia é descrita por Filoxeno como de "cachos dourados". Pigmalião, escultor lendário de Chipre, via tantos defeitos nas mulheres que começou a abominá-las. Certo dia esculpiu uma estátua tão linda que se apaixonou por ela. Pigmalião ficava horas com a estátua, apalpava-a para verificar se estava viva e dava presentes com os quais toda mulher do mundo sempre sonhou. Pigmalião orou a Afrodite, que, compadecida, deu vida à estátua, chamando-a Galatea.

830 Itens encontrados

Página: