Peças para o próximo leilão

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  • SEVRES - RARO CARRIAGE COMPOSTO DITO COMPENDIUM DOTADO DE RELOGIO E BARÔMETRO. ESTE CARRIAGE É UMA PEÇA DE DESIGN ÚNICO E HISTÓRICO, QUE ORIGINALMENTE SERIA USADO PARA MARCAR O TEMPO E MONITORAR O CLIMA DURANTE A VIAGEM. FABRICADAS EM PORCELANA, AS FACES DO RELÓGIO E DO BARÔMETRO FORAM DELICADAMENTE PINTADAS À MÃO, CONTRA O FUNDO CLARO DE "BLEU CELESTE" DE SEVRES. O MOSTRADOR DO RELÓGIO EXIBE ALGARISMOS ROMANOS E NÚMEROS, E O BARÔMETRO APRESENTA NÚMEROS E AS INSCRIÇÕES 'TEMPESTUOSO, CHUVA, MUDANÇA, REGULAR, MUITO SECO'. RICA DECORAÇÃO COM PLACAGENS EM PORCELANA DE SEVRES ESMALTADAS A MÃO. NOS MOSTRADORES FIGURAS DE QUERUBINS E PÁSSAROS. CASAL TRAJADO A MODA RENASCENTISTA CAMINHANDO EM JARDIM NAS LATERAIS. E NO FUNDO JARDINEIRO REGANDO COM UM REGADOR JARDIM DE MANSÃO. TODAS AS CENAS SÃO EMOLDURADAS COM GREGAS EM OURO E FLORES EM ESMALTE. ESTÁ EM IMPECÁVEL ESTADO DE CONSERVAÇÃO E FUNCIONAMENTO! CHAVE ORIGINAL. NA PARTE SUPERIOR MECANISMO APARENTE COM PLACAGENS DE VIDRO BIZOTADO. FABRICAÇÃO NATIONALE DE SÈVRES. FRANÇA, SEC. XIX. 12 X 11 CM.
  • PRATA DE LEI FRANCESA - EXCEPCIONAL CONJUNTO DE TALHERES PARA SERVIÇO DE MANUFATURA FRANCESA EM PRATA DE LEI ACONDIONADO EM  LUXUOSO ESTOJO SIMULANDO COURO DE CROCODILO. MARCAS DA MANUFATURA DO IMPORTANTE PRATEIRO ARMAND GROSS ATIVO EM 1898 NA 156 RUE DU FAUBOURG-SAINT-MARTIN PARIS E SUCESSOR DE FERRY. TAMBÉM CONSTRASTE CABEÇA DE MERCÚRIO. ELEGANTE CONSTRUÇÃO COM ARREMATES EM ROCAILLE. AS PEÇAS SÃO REMATADAS EM VERMEIL E MARFIM. DOTADO DE NOVE PEÇAS SENDO:GARFO E COLHER PARA SALADA EM MARFIM COM CABOS EM PRATA DE LEI, CONJUNTO TRINCHANTE COM GARFO E FACA PARA CARNE , CONCHA E COLHER DE SERVIÇO, COLHER PARA MOLHEIRA, DUAS ESPÁTULAS UMA PARA PEIXE E UMA PARA BOLO BOLO COM PARTE INFERIOR REMATADA EM VERMEIL. FRANÇA, SEC. XIX/XX. 33 CM (CONCHA). 1025 G (PESO TOTAL) SOMENTE O CONJUNTO TRINCHANTE TEM PARTE FUNCIONAL EM METAL (GARFO E LÂMINA)
  • SALVA EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA PRATARIA UNIÃO. GALERIA FENESTRADA, PLANO DECORADO COM CINZELADOS E ASSENTE SOBRE TRÊS PÉS. BRASIL, SEC. XX. 27 CM DE DIAMETRO.
  • BELA ESCULTURA EM PRATA DE LEI MACIÇA REPRESENTANDO FIGURA DE CÃO PASTOR. MARCAS DE CONTRASTE ÁGUIA. GRANDE E DE MUITO BOA EXECUÇÃO! PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX.  14 X 15,5 CM. 600 G
  • MONUMENTAL JARDINIERE OITOCENTISTA EM MAJOLICA DITA MAIOLICA RAFFAELLESCA. ASSENTE EM PEDESTAL DE FIGURAÇÃO TRÍPODE EM MADEIRA ENTALHADA. TRATA-SE PROVAVELMENTE DE PRODUÇÃO DA CIDADE DE DERUTA. SUNTUOSA DECORAÇÃO COM GUIRLANDAS FLORAIS, ROCAILLES E VASOS DE FLORES. ALÇAS LATERAIS COM FEITIO DE DRAGÃO RAFFAELLESCO (PARTE DRAGÃO COM CABEÇA E ASAS, PARTE MULHER COM TORSO E SEIOS E PARTE PEIXE COM A CAUDA). SOB A BASE ESTÁ ASSINADA COM MONOGRAMA DO ARTISTISTA FF. A MESMA DECORAÇÃO DAS ALÇAS ESTÁ REPRODUZIDA NA BASE QUE É ESCULPIDA ARTISTICAMENTE. ASSIM TEMOS TRÊS ELEMENTOS TRÍPODES CONSTITUIDOS DE DRAGÕES RAFFAELESCOS QUE SE UNEM EM UM PLATEAU CIRCULAR ASSENTE SOBRE TRÊS PÉS EM PAPIRO. PEÇA MAJESTOSA, COM BELA DECORAÇÃO, GRANDE DIMENSÃO E REPRESENTATIVA DA BOA PRODUÇÃO DE MAIOLICA ITALIANA.  O MOTIVO LOCAL CARACTERÍSTICO DA MAIOLICA DE DERUTA É A DECORAÃO DE DRAGÃO CONHJECIDO COMO "RAFFAELLESCO", INSPIRADO NOS MURAIS DE RAFAEL . UM EXEMPLO DESTE DRAGÃO NO TRABALHO DE RAFAEL PODE SER VISTO NA PINTURA "SÃO MIGUEL MATANDO O DRAGÃO".  ITÁLIA, SEC. XIX. 73 X 50 CM (SOMENTE A JARDINIERE) COM A BASE 96 CM DE ALTURANOTA: A cidade montanhosa italiana de Deruta é conhecida em todo o mundo por sua cerâmica espetacular. Por mais de seis séculos, os artesãos de Deruta produzem e exportam cerâmica.  O padrão de Raffaellesco foi inspirado pelos afrescos do século XVI de Rafael no palácio do Vaticano. Dizem que o motivo central desse padrão, o dragão, simboliza uma divindade benevolente que trouxe boa sorte aos marinheiros da época. A criatura do mar supostamente resgatou marinheiros presos em uma calmaria, soprando nas velas do navio. Hoje, acredita-se que ter um pedaço de Raffaellesco em sua casa traz bênçãos e boa sorte. Um dos primeiros colecionadores de maiolica registrados foi o inglês Sir Andrew Fountaine (1676-1753). Realizou uma grande turnê que  o levou a Itália em 1701, onde descobriu o que  era conhecido como Maiolica de Rafael. Nas viagens subsequentes ele comprou peças fantásticas de mestres renascentistas como Xanto Avelli, Maestro Giorgio e o artista conhecido como pintor em Caltel Durante. Quando a coleção Fountaine foi vendida em 1884, a aristocracia britânica, novos industriais e museus europeus entraram em uma batalha de lances que arrecadou um total de 91112 libras o equivalente a vários milhões de libras hoje em dia. Isso acirrou sobremaneira o mercado que desde então desperta interesse até os nossos dias.
  • GIOVANNI PANZA  IMPORTANTE ARTISTA DO IMPRESSIONISMO ITALIANO (1894-1989)  PASSEIO PÚBLICO  OST ASSINADO NA PARTE INFERIOR A DIREITA DA TELA. MAGNIFICA OBRA IMPRESSIONISTA RETRATANDO PERSONAGENS VESTIDOS A MANEIRA DO FINAL DO SEC. XVIII CAMINHANDO EM UM PASSEIO PÚBLICO COM ÁRVORES E UMA BELA FONTE. EM PRIMEIRO PLANO, CENA DE GALANTEIO. A OBRA GRANDE E MAGNÍFICA ESTÁ BELISSIMAMENTE EMOLDURADA. ITÁLIA, INICIO DO SEC. XX. 97 X 67 CM (SOMENTE O TAMANHO DA TELA) COM A MOLDURA. 131 X 102 CM (CONSIDERANDO-SE O TAMANHO DA MOLDURA.NOTA: Giovanni Panza (Miseno, 9 de março de 1894 - Napoli, 20 de dezembro de 1989 ) foi um importante pintor do impressionismo italiano . Nascido em uma família de poetas e pintores, ele era sobrinho de Salvatore Postiglione e Luca Postiglione , filhos do pintor Raphael Postiglione, que o apresentou à pintura. Além de pintor, Panza, como seu tio Luke, era também poeta e escritor. Sua pintura permaneceu fiel à natureza da tradição-romântica, perpassando a tradição figurativa da escola napolitana do século XIX. Representava paisagens, figuras, estradas, cenas bucólicas, mercados que ele derivava do cotidiano dos bairros de Nápoles.
  • ROYAL DUX  MUITO GRANDE ESCULTURA EM FAIANÇA POLICROMADA COM FEITIO DE BIGA COM SEU CONDUTOR. MARCAS DA MANUFATURA COM TRIANGULO EM AZUL CONTENDO A LETRA D SOB COROA. ESSA MARCA REPRESENTADA A ADOTADA PELA MANUFATURA SOB O DOMINIO ALEMÃO NA DECADA DE 1940. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! ÁUSTRIA, PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 54 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: Duxer Porzellanmanufaktur, ou Dux Porcelain Manufactory, foi iniciado em 1860 por Eduard Eichler no que era então Duchov, Bohemia. As figuras de cerâmica e porcelana de alta qualidade produzidas lá são agora geralmente referidas pelo nome abreviado "Royal Dux". A propriedade do negócio mudou com frequência nos últimos 150 anos. A Boêmia tornou-se parte da Tchecoslováquia, que por sua vez era controlada primeiro pela Alemanha e depois pela União Soviética. Em 1990, até o nome nacional foi alterado para República Tcheca.
  • ROYAL DUX  MUITO GRANDE ESCULTURA EM FAIANÇA POLICROMADA COM FEITIO DE CESTA COM PERSONAGEM FEMININO ESTILO ART NOUVEAU. MARCAS DA MANUFATURA PARA A DÉCADA DE 1920. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO!  ÁUSTRIA, PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 47 CM DE COMPRIMENTO.
  • ROYAL DUX GRANDE FLOREIRO EM FAIANÇA POLICROMADA ARTISTICAMENTE DECORADO COM FIGURAS REVELEVAS DE PERSONAGEM FEMININO E COLHENDO UVAS QUE SÃO COLOCADAS EM UMA CESTA SUSTENTADA POR QUERUBIM. ESTILO ART NOUVEAU. MARCAS DA MANUFATURA PARA A DÉCADA DE 1940 SOB O DOMÍNIO ALEMÃO. PEGAS LATERAIS COM FEITIO DE PARRAS.  ÁUSTRIA, PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 50  CM DE ALTURA.
  • muito grande resplendor em prata de lei. trabalho erudito de grande qualidade! reserva central com rocailles relevadas. brasil, sec. xviii. 35 x 27 cm
  • IMPORTANTE TURÍBULO DITO BOLA EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONTRASTE B COROADO PARA BAHIA SEC. XVIII. DECORADO COM VOLUTAS E CONCHEADOS ESTILO E ÉPOCA DOM JOÃO V. PEÇA DE GRANDE QUALIDADE COM TODO SABOR DA PRATA DO PERÍODO COLONIAL BRASILEIRO. BAHIA, PRIMEIRA METADE DO SEC. XVIII. 23 X 14 CM. 1050 GNOTA: No Brasil Colonial, a ourivesaria e a prataria começaram à sombra de artífices vindos de Portugal. Suas origens traziam as bases estéticas de sua arte e os seus arraigados sistemas artesanais, pois, desde o século XII sabemos que a Metrópole trabalhava a prata. As primeiras peças de prata, de que se tem conhecimento no Brasil, são as pedidas nas Cartas Avulsas dos Jesuítas (1550/1568). Em 1561, o primeiro Bispo, D. Pero Fernandes Sardinha, teve o cuidado de trazer ornamentos, sinos, peças de prata e outras alfaias do Serviço da Igreja e todo o mais conveniente ao serviço do culto divino. Ainda através das Cartas Avulsas dos Jesuítas sabemos que, por volta de 1568, um devoto ourives, chegado de Portugal, tomou o encargo de fazer para os Padres da Companhia dos Jesuítas, uma custódia coberta de jóias e cadeias de ouro, que os devotos quiseram oferecer trabalho que parecia melhor que em alguns Mosteiros de Lisboa. Parece, portanto, e nisso os historiadores são de unânime opinião, de que estes dados constituem uma espécie de certidão de nascimento dessa arte no Brasil, depois continuada, localmente por artesãos portugueses, seguidos, logo depois, por naturais brasileiros, que deram prosseguimento às coordenadas artísticas e assim foi até o século XIX. No começo do século XVII, entre vários ourives de naturalidade portuguesa, como: Joaquim Soares da Fonseca, de Lisboa; Francisco de Sousa Salgado, de Braga; João Pereira da Silva, de Vila de Caminha e Domingos e Antonio Francisco, de Lisboa, destacaram-se alguns baianos, como Pedro Guerreiro de Aguirre, João de Almeida Pacheco, Manoel de Almeida Pacheco, Antonio dos Santos, Jacinto Ferreira dos Santos, Manoel Pereira de Sousa e outros. Entretanto, Francisco Vieira, o Fanho, de origem portuguesa, é a grande figura da ourivesaria baiana no século XVII. A estes ourives coube a continuidade da arte, aprendida dos mestres portugueses. Todavia, não há vestígios de suas obras, devido à prática de serem destruídas as peças existentes, para com sua matéria serem confeccionadas peças de novo estilo. Como exemplo temos a informação nos arquivos da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, da transformação, em 1706, de dez castiçais velhos em castiçais novos. Em 1742, grande quantidade de prata velha foi igualmente fundida para que dela se fizesse prata nova, também na mesma Santa Casa. Isto acontecia, com muita e lamentável frequência, em todas as ordens religiosas e igrejas, conforme está registrado nos seus livros de atas. Aliás, sabe-se ser este um costume não só brasileiro, mas também de outros países. Só que no Brasil, dado ser relativamente pequeno nosso acervo artístico do século XVII, a carência é ainda maior, privando-nos de uma informação completa e justificando, assim, ser escasso todo um espólio renascentista em favor dum rico espólio barroco. Há disso inúmeros exemplos, cujos registros são conhecidos e essa informação está bem documentada por todos os historiadores especializados, sendo muito curiosa uma ata de reuniões da Mesa da Ordem Terceira de São Francisco em 1803, onde se encarrega o ourives Capitão Joaquim Alberto Conceição Matos, de fazer seis castiçais grandes, de banqueta, da capela. mor, uma cruz e outros quatro castiçais menores para o altar de São Francisco, precisamente com a prata de dez castiçais de banqueta antigos, que os mesários achavam velhos e pesados. Os exemplos são vários. E a destruição dos objetos do século XVII, que hoje seriam preciosos e de incalculável valor, não teria sido somente por motivos de ostentação e até de rivalidade entre as várias Igrejas e Ordens Religiosas, mas, igualmente por causa do seu desgaste, especialmente os turíbulos, dado ao fogo de brasa que guardavam nas cerimônias. São também muito escassos os livros de registro que ficaram nas Ordens Religiosas e nas Igrejas. A umidade e o calor, aliados à insensibilidade que naquele tempo reinava entre alguns mesários, foram responsáveis por essa lacuna. Chegaram até nós apenas as seguintes peças: Cibório em prata dourada (1699), pertencente ao Seminário de Santa Tereza, hoje Museu de Arte Sacra da Universidade Federal da Bahia. Os relicários de Santa Luzia, Santo Amaro e São Bento, pertencentes à Ordem de São Bento. Nossa Senhora das Maravilhas e Nossa Senhora de Guadalupe, imagens de madeira com revestimento de prata, hoje no Museu de Arte Sacra da Universidade Federal da Bahia. No século XVII, copiavam-se os estilos vindos da Metrópole, repetiam-se as fórmulas estéticas e também os objetos, tanto religiosos como profanos. Seguem-se linearmente todas as diretrizes artesanais, inclusive a própria liga ou título, que era de 11 dinheiros ou 10 dinheiros e seis grãos. A matéria prima, o Brasil não possuía. A prata que precisávamos vinha do México, Espanha, ou das minas de Potosí. As caravelas traziam patacas, prata lavrada, ou por lavrar. Vinham pelo Rio da Prata e pelo Amazonas. As pessoas que as traziam pelo Amazonas eram chamadas de peruleiros, por virem diretamente do Peru. Aqui a prata era trocada por chapéus, fazendas, açúcar, etc. Entre essas mercadorias de troca estava também o escravo africano. Salvador, a capital da Colônia, foi seu principal centro comercial. Esse movimento começou no século XVI, atingindo o seu apogeu no século XVII. Além dessa prata vinda do exterior, com freqüência a matéria prima provinha de peças fora de uso, ou cujo estilo não agradava mais e que eram fundidas juntamente pelos ourives, àquela ainda não lavrada e a moedas em circulação. Na realidade, o que não existia era prata nativa. Tinha que vir de fora. O Brasil, como colônia portuguesa, cumpria as leis emanadas da Metrópole, como a de 04 de agosto de 1688, que obrigava a cumprir determinadas condições de título da prata e quilates do ouro. Por essa lei foram criados os cargos de ensaiadores e contrastes, que verificavam em Portugal a qualidade dos metais e faziam a avaliação das peças. No Brasil, com esta mesma finalidade, foi promulgada uma Provisão em Julho de 1718, para que aqui também se cumprisse, fielmente, a determinação legal portuguesa. Havia então, um paralelismo na arte e nas suas conotações fiscais. E assim, o Senado da Câmara da Bahia, nomeou em 21 de março de 1719, os seus dois primeiros ensaiadores, que foram Manoel Lopes da Cunha e Lourenço Ribeiro da Rocha. A marca ou punção de Manoel Lopes da Cunha está registrada como ensaiador de ouro, nos livros de atas do Senado da Câmara, com data de 13 de maio de 1727, onde se diz textualmente se registrou em uma pasta de chumbo, que se guarda neste Senado, a marca da cidade com que há de marcar as obras oficiais deste ofício. Sobre Lourenço Ribeiro da Rocha, consta o seu registro no mesmo livro, em 12 de janeiro de 1725: registrou a marca seguinte (B coroado), que fica impressa em uma pasta de estanho, que se guardará neste mesmo Senado, com a qual há de marcar todas as obras que os mais ourives lavrarem... No século XVIII continua-se a linha portuguesa, tanto estética, quanto oficial. Vivencia-se o barroco, o apogeu da prata portuguesa e brasileira. Idênticas folhas de acanto, volutas com o mesmo movimento, cartelas iguais, conchas semelhantes e, na prataria religiosa, querubins se reproduziam com as mesmas características étnicas de face e cabelo. Examinadas as peças, comparativamente, é possível ver as mesmas técnicas de repuxado, o mesmo trabalho do cinzelado e gravado, a mesma forma da batida e também da fundição. Montadas de forma precisamente igual, confundem-se por vezes ainda as suas origens, quando marca identificadora não as distinguem. Era uma só arte, feita em terras distantes. Existiam também no Brasil os chamados pseudocontrastes, que eram marcas imitando as portuguesas. Isto se explica porque os objetos de prata feitos em Portugal eram, logicamente, mais apreciados e, portanto, mais valorizados. Então os nossos ourives trabalhavam o metal no mesmo estilo, com as mesmas técnicas, davam-lhe idêntico acabamento, em tudo semelhantes ao trabalho dos portugueses. E aí gravavam punções com o P ou L coroado, porém não idênticas às portuguesas, apresentando pequenas diferenças. Essas peças eram vendidas como feitas no Reino. Em decorrência do fausto de sua arte, das facilidades de contatos com altas personalidades civis e religiosas, do valor intrínseco da matéria prima que manuseavam, inclusive das moedas circulantes que lhes entregavam para aproveitamento, o ofício de ourives era o mais destacado dos ofícios mecânicos, a ponto de figurar na principal procissão da época, que era a de Corpus Christi com seus juízes e bandeiras, conforme uso nos hábitos do Reino.
  • JÚLIO CÉSAR  GRANDE HERMA EM PETIT BRONZE REPRESENTANDO O CONSUL ROMANO JÚLIO CÉSAR. SOB A FIGURA ESTÁ LEGENDA LATINICA COM SEU NOME: JULIUS CAESAR. SÉCULO XX. 47 CM DE ALTURA. NOTA: Júlio César (100-44 a.C.) foi um político e militar romano. Além da Gália, dominou a Ásia e incorporou ao império uma vasta faixa do Norte da África. Apoiado pelo Senado tornou-se Pontífice Máximo e Ditador Perpétuo. Júlio César (100-44 a.C.) nasceu em Roma, no ano 100 a.C. Era descendente de uma família de patrícios - a elite romana. Foi educado como todo aristocrata, aprendeu a ser um bom soldado. Dominava o grego e o latim. Atingiu a maioridade aos 16 anos. Foi lutar na Ásia em alguns focos de resistência ao domínio romano. Apesar de sua origem aristocrática, admirava o plebeu Caio Mário, seu tio, que tornara-se um dos chefes do partido democrático. Quando nasceu, a República Romana já era a principal potência do mediterrâneo, e continuava a se expandir. Guerra e pirataria era um meio normal de acumular riquezas. O Senado era o órgão máximo do poder, restrito inicialmente aos patrícios - os nobres de sangue e de terra. As conquistas romanas provocaram grandes transformações na sociedade. O grande número de escravos capturados nas guerras, eram mão de obra gratuita, nas imensas propriedades agrícolas dos aristocratas. Os pequenos lavradores estavam arruinados, não pagavam os impostos e eram escravizados. A população plebeia reivindicava a divisão das terras e o perdão das dívidas. A cidade estava mergulhada no caos. Era o início de uma guerra civil. Todas as mudanças ocorridas na sociedade romana, eram exploradas pelos grupos que lutavam pelo poder. Os filhos de magistrados, tinham fácil acesso a cargos públicos. Júlio César teve sua carreira política financiada pelos cavaleiros e correligionários do partido popular. Seguindo o exemplo de outros políticos, procurou primeiro o prestígio militar. Após ter comandado um exército na Espanha, foi eleito cônsul, o magistrado que administrava a República romana. Era encarregado de propor leis, presidir o senado e as assembleias e, no caso de guerra nomeavam um ditador. Júlio César, Crasso e Pompeu, em 59 a.C., assinaram um pacto secreto, pelo qual formavam uma aliança chamada triunvirato, que durou dez anos. Os três juntos, com o apoio do exército, assumiram o comando de Roma e reduziram o poder do Senado. Planejando monopolizar o poder, Júlio César conseguiu que o Senado o nomeasse procônsul da Província da Gália (atual França). Em 58 a.C., no comando de um numeroso exército, partiu para conquistar toda a região e também as glórias militares para exercer sozinho o poder. Em 56 a.C., um acordo foi firmado entre os três comandantes, César continuaria na Gália, Pompeu seguiria para a Espanha e Crasso ficaria no governo da Síria. Durante o consulado de César, as terras que o estado possuía, foram distribuídas, e foi extinto o partido aristocrático. Em 53 a.C., Crasso morre combatendo na Pérsia. Era o fim do primeiro triunvirato. Mais uma vez instalou-se uma crise política agravada pela ação de bandidos armados que espalhavam o terror em Roma. O Senado então, nomeou Pompeu cônsul único, com a missão de restabelecer a ordem. Júlio César não aceitou submeter-se a Pompeu. Com o apoio das tropas fieis na Gália, invadiu a península Itálica, em 49 a.C. Pompeu e grande parte do Senado refugiaram-se na Grécia. Júlio César os perseguiu. Pompeu chegou ao Egito e foi assassinado pelos ministros do faraó Ptolomeu, para agradar a Júlio César. Ao chegar ao Egito, depõe o faraó e coloca no poder a irmã de Ptolomeu, Cleópatra. O Egito passou a ser um protetorado romano. Em 47 a.C., domina a Ásia. Na África vence os seguidores de Ptolomeu na Batalha de Tapso. De volta à Roma, é recebido triunfalmente. Nos dez anos seguintes, com a aprovação do Senado, torna-se ditador. Júlio César, apoiado pelo Senado e pela plebe, começa a acumular títulos. Torna-se Pontífice Máximo e passa a ser Ditador Perpétuo, o que lhe permitia reformar a Constituição. Para tornar-se rei, aliou-se ao general Marco Antônio, que instigou a plebe contra o senado. Os defensores da República uniram-se sob a liderança de Bruto e Cássio. No dia 15 de março de 44 a.C., Júlio César foi chamado ao Senado. Ao chegar, um grupo de senadores, chefiados por Bruto e Cássio, o matou a punhaladas. Caio Júlio César morreu em Roma, Itália, no dia 15 de março, no ano 44 a.C.
  • BELA COLUNA EM MÁRMORE EUROPEU COM ARREMATES EM METAL DOURADO E DECORAÇÃO COM ELEMENTOS FITORMORFOS RELEVADOS. EUROPA, INICIO DO SEC. XX. 115 CM DE ALTURA. O TOPO QUADRADO TEM 29 X 29 CM
  • PRATA DA ESCOLA MIISSIONEIRA - GRANDE PERFUMADOR SETECENTISTA EM PRATA DE LEI DE ALTO TEOR. ESTILO MISSIONEIRO. DECORADO COM ELEGANTES GUILOCHES. PARTE INFERIOR TERMINA EM SALVA COM SAIA FORMADA POR REQUINTADA GUIRLANDA REMATADA POR BORLAS. ASSENTE SOBRE TRÊS PÉS. NAS LATERAIS POSSUI DOIS PORTA ESSENCIAS COM FEITIO DE BOTÕES FLORAIS COM TAMPAS BASCULANTES. PEÇA DE MUSEU! SEC. XVIII. 25 CM DE ALTURA. 935 GNOTA: PERFUMADORES são uma herança ancestral ibérica que remonta a tradição dos mouros. Eram muito utilizados nas residências da América espanhola e portuguesa. As diversas flagrâncias perfumava, as salas e evitavam na concepção geral a entrada de doenças na casa.
  • MONTBLANC EM PRATA DE LEI  ELEGANTE CANETA EM PRATA DE LEI FONTAIN PEN CONTRASTADA AG 925, CABEÇA DE CÃO E 925 ENTRE UMA BALANÇA.  CORPO EM PRATA DE LEI COM BELOS GUILLOCHES  CANETA TINTEIRO COM PENA EM OURO 14K DECORADA COM RÓDIO. MARCADA COM A INSCRIÇÃO MONTBLANC MEISTERTUCK (SIGNIFICA QUE É OBRA PRIMA DO ARTÍFICE). BELISSIMA CANETA!
  • MONTBLANC STARWALKER MIDNIGHT BLACK  BELA CANETA ESFEROGRÁFICA, COM MECANISMO DE TORÇÃO, CORPO EM RESINA PRECIOSA PRETA, CLIPE E ANÉIS BANHADOS EM PLATINA, TAMPA TRANSPARENTE COM EMBLEMA MONTBLANC FLUTUANTE. 14 CM DE COMPRIMENTO,
  • MONTBLANC MEISTERSTUCK  MINI  - BELA CANETA EM TAMANHO MINI PRÓPRIA PARA CARTEIRA OU BOLSA. CONFECCIONADA EM RESINA PRETA COM DETALHES REVESTIDOS EM OURO. O MODELO POSSUI FORMATO ESFEROGRÁFICO EM TAMANHO PEQUENO E É COROADO PELO EMBLEMA EM ESTRELA BRANCA. 11 CM DE COMPRIMENTO
  • CARTIER - ELEGANTE ISQUEIRO EM METAL ESPESSURADO A OURO 18K. ACONDICIONADO EM SEU ESTOJO ORIGINAL. EM ESTADO DE NOVO! FRANÇA. 7 CM DE ALTURA  I
  • BELO PAR DE CASTIÇAIS EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONTRASTE 833. DECORADOS COM GODRONS RELEVADOS. BRASIL, SEC. XX. 22,5 CM DE ALTURA.
  • CAMPOS AYRES, DIOGENES (1881-1944) -  PAISAGEM COM RIO ATIBAYA  LINDA PAISAGEM EM MINIATURA PINTADA SOBRE ALMOFADA DE MADEIRA. BELA LUMINONSIDADE! NO FUNDO CARIMBO DA COLEÇÃO CELSO MARIA DE MELLO PUPO O MAIOR HISTORIADOR DA CIDADE DE CAMPINAS. OBRA MUITO REPRESENTATIVA DO ARTISTA QUE NOS DIZERES DE JOSÉ DE CASTRO MENDES: "... SEUS QUADROS DE SUAVE COLORIDO, E PRIMOROSA TÉCNICA, FIXAM PREFERENCIALMENTE CENAS DO INTERIOR, DE NOSSA EXUBERANTE NATUREZA, COM SEUS RIOS CAUDALOSOS E ÁGUAS ENCACHOEIRADAS, GÊNERO NO QUAL SE TORNOU MESTRE AFAMADO COMO UM DOS MAIORES PAISAGISTAS NACIONAIS".JOSÉ DE CASTRO MENDES. 27 X 18 CMNOTA: Diógenes de Campos Ayres(Itapetininga,1 de outubrode1881---São Paulo,28 de outubrode1944) foi um pintor, desenhista e professor brasileiro. Beneficiado com bolsa de estudos concedida pelo Pensionato Artístico do Estado de São Pauloem 1909, estudou em Paris na Academia Julian com Henri Roeyer,Robert Fleurye Jean-Paul Laurens. Foi essencialmente um paisagista apreciado por alguns críticos e considerado com menores méritos por outros. Campos Ayres foi alvo de muitas críticas por sempre criar acerca das mesmas temáticas, tendo grandes predileções por pintar águas paradas e correntes, árvores, plantas aquáticas, montanhas, campos e nuvens. Todos esses elementos apareciam em um ambiente de luz difusa. Campos Ayres entrou em contato com a pintura logo na infância. Começou a pintar por conta própria em Avaré, São Paulo, por ser de família originária do interior paulista. No ano de 1906, expôs pela primeira vez, também em são Paulo, na Casa Bevilacquia. Três anos depois, conseguiu uma bolsa e foi estudar no Pensionato Artístico do Estado de São Paulo, que foi regulamentado em 1912. No mesmo ano viajou a Paris, onde desenvolveu suas habilidades na Académie Julian, até 1910, tendo aulas com Tony Robert-Fleury, renomado pintor especializado em retratos, com Paul Albert Laurens, presidente da Sociedade dos Artistas Franceses e com Henry Paul Roeyer, que era um dos integrantes da Escola de Nancy. Vale mencionar que a Escola Nancy tinha grande apresso pelas representações históricas referentes a tradições regionais, bem como pela experiência contida nos centros urbanos. Ao longo desse tempo estudando na capital francesa, Campos Ayres capacitou suas técnicas no exercício da figura, sendo muito influenciado pela paisagem ambiente, onde encontrava inspiração para criar e retratar os locais pelos quais passou. Suas frequentes idas ao famoso Museu do Louvre também o ajudaram a compor suas criações, uma vez que pode entrar em contato com obras de paisagistas locais do século XIX, principalmente com as de Jean-Baptiste-Camille Corot. Em 1914 o pintor volta ao Brasil, expondo individualmente na Casa Mascarani, em São Paulo. Três anos depois se apresenta na Casa Verde e em 1919 dá continuidade aos seus trabalhos, na exposição Autos, que ocorreu na Casa di Franco, uma loja paulista de instrumentos musicais. Nesse mesmo ano, com a repercussão e conhecimento de suas obras, Ayres se destaca, chamando atenção de Monteiro Lobato, que escreve sobre ele em artigo publicado no jornalO Estado de S. Paulo.

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