Peças para o próximo leilão

399 Itens encontrados

Página:

  • JÓIA DE CRIOULA - NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO - RARA IMAGEM DA VIRGEM EM OURO DA PRIMEIRA METADE DO PERÍODO OITOCENTISTA BRASILEIRO. ORIGINALMENTE USADA COMO IMAGEM DEVOCIONAL QUE FICAVA ATADA AO PESCOÇO PENDENDO DE TRANCELIM EM OURO, TEVE O TOPO DA COROA DESGASTADO, JÁ QUE ERA PENDURADA POR ESSA EXTREMIDADE E O USO CONTÍNUO DE MAIS DE UM SÉCULO CAUSOU O DANO MECÂNICO.  A IMAGEM FOI FIXADA EM PLACA DE MARFIM E RICAMENTE EMOLDURADA EM OURO 18K CONTRASTADO. FOI A FORMA DE EXPOR ESSA JÓIA, UM  CONHECIDO ADEREÇO RELIGIOSO TÍPICAMENTE NOMEADO COMO JÓIA DE CRIOULA. ERA MUITO USADO NO BRASIL COLONIAL PRINCIPALMENTE NA REGIÃO DE MINAS GERAIS E BAHIA. A MOLDURA TEM TRIPÉ PARA EXPOSIÇÃO. MAGNIFICO TRABALHO DE OURIVESSARIA. BRASIL, SEC. XVIII/XIX. 6,5 X 5,2 CM. 33 GNOTA: O livro Formas de Liberdade: Gratidão, condicionalidade e incertezas no mundo ...Por Jonis Freire e  María Verónica Secreto traz as informações do inventário da escrava isabel dos santos, da Bahia, na primeira metade do sec. XiX. segundo a publicação a liberta isabel dos santos se distinguiu pelo investimento em jóias. Em seu inventário, foram descritas cerca de 40 peças de ouro lavrado, dentre as quais vários pares de brincos, botões, caixilhos de ouro para breve, imagens de nossa senhora da conceição de pendurar como essa apregoada no presente lote, caixilhos para breve com seu trancelim, cordões grossos de ouro, fios de contas de ouro, corais com contras de ouro e bichinhos engranzados em ouro,. possuir ouro significava naquele contexto liquidez, isto é, a possibilidade de transformá-lo rapidamente em dinheiro.  Rompendo com regras sociais e até leis, mulheres negras que compraram sua alforria encontraram em adornos feitos em ouro e prata a forma mais direta de afirmar sua identidade. Só para se ter uma ideia da ousadia delas, no Brasil do período colonial, os negros eram proibidos de usar tecidos finos e joias. A venda de produtos diversos pelas ruas, principalmente alimentos, foi a forma que elas encontraram não só para comprar a liberdade como também para bancar a ostentação. Eram as chamadas escravas de ganho. Entre os elementos pendentes, em sua maioria também em prata, os mais frequentes são a figa, a chave, as moedas, o cilindro, a romã, o cacho de uvas, o peixe e os dentes de animais, remetendo a diferentes tradições. As jóias das crioulas confeccionadas nos séculos XVIII e XIX, consistem em uma coleção de peças de joalheria, especificamente para serem usadas por mulheres negras ou mestiças, na condição de escravas, alforriadas ou libertas. Estes adornos são hoje, objetos de museu, apresentados como exemplares de um tipo muito particular de joalheria, sempre associados às crenças religiosas de suas usuárias, ou vinculados aos senhores de escravos, como exemplo paradigmático de comportamento destes indivíduos, que adornavam suas escravas com uma quantidade exacerbada de jóias de ouro para exibir poder e riqueza. Os escravos de ganho saíam para trabalhar, em tempo parcial ou integral e deviam entregar ao senhor uma parte previamente acertada entre ambos do dinheiro que recebiam por dia ou por semana. Alguns desses cativos não moravam na casa do seu proprietário. Os exemplos mais marcantes desses escravos ganhadores são os mascates de ambos os sexos, os carregadores que trabalhavam em grupo, os artesãos e as quitandeiras Nas novas condições, a melhor estratégia era acumular em jóia, os valores, que um dia, seriam suficientes para a compra de sua alforria, de seus filhos, de parentes e amigos, ou seja, a compra da sua liberdade e também, a dos seus entes queridos. Ou ainda, participando da rede de solidariedade estabelecida pelos escravos, doando suas jóias para caixa de alforrias (fundos comuns para a libertação de escravos). Esta é a principal razão de se classificar estas peças como um design de resistência, por estes adornos de corpo significarem a sobrevivência ao sistema escravocrata. Assim, a joalheria escrava simboliza a resistência destas mulheres a condição de mercadoria. Usar jóias como acessório era imprescindível à elegância da mulher negra, sendo um fato tão pujante que vários viajantes de passagem pela Bahia foram uníssonos em apontar esta peculiar característica, impactante ao ponto de determinar uma portaria real no ano de 1636: El-Rei, tendo tomado conhecimento do luxo exagerado que as escravas do Estado do Brasil mostram no seu modo de vestir, e a fim de evitar este abuso e o mau exemplo que poderia seguir-se-lhe, Sua Majestade dignou-se decidir que elas não poderiam usar vestidos de seda nem de tecido de cambraia ou de holanda, com ou sem rendas, com ou sem rendas, nem enfeites de ouro e de prata sobre seus vestuários. Com este luxo, as escravas causam uma baixa de moral nas capitanias, pervertem os homens brancos, do que resulta o cruzamento das raças e o aumento sempre crescente do numero de pessoas de cor, o que de modo algum é conveniente (Jóia Escrava: design de resistência Slave Jewel: resistances design- Ana Beatriz Simon Factum)
  • MAGNÍCO PAR DE SUPORTES PARA INCENSO EM EXCEPCIONAL  CLOISONEE COM FEITIO DE FIGURAS FEMININAS, MONTADAS A CAVALO, SEGURANDO FLOR DE LOTUS DE ONDE PARTE BELA FENIX DOURADA. PEÇAS REALMENTE BONITAS E ELEGANTES. CHINA, INICIO DO SEC. XX 45 CM DE ALTURA
  • IMARI  GRANDIOSO MEDALHÃO EM PORCELANA IMARI. BORDA RECORTADA DECORADA COM RESERVAS COM LUXURIANTES JARDINS. AO CENTRO GRTANDE FLOREIRO COM MAGNIFICO ARRANJO. AO FUNDO, DECORADO EM AZUL, REPRESENTAÇÃO DE PÁSSAROS FÊNIX. JAPÃO, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 48 CM DE DIAMETRONOTA: Essa porcelana foi produzida entre os séc. XVIII e até o inicio do XX com a finalidade exclusiva de exportação para os mercados europeus. Sua comercialização se dava através da Companhia das Indias Orientais Holandesa a partir do porto de Arita no Japão. Decorada quase sempre com as tonalidades azul cobalto, vermelho ferro e verde sobre tonalidade branca.
  • IMARI  LINDO MEDALHÃO EM PORCELANA DECORADO NA BORDA COM FRUTOS DE CABAÇA (HYOTAN). TAMBÉM RESERVAS COM PERSONAGENS ADMIRANDO UMA CACHOEIRA. AO CENTRO FIGURA DE CÃO DE FÓ DE CUJA BOCA SAI UM RAMO DE PEÔNIAS. BELA DECORAÇÃO TAMBÉM NO FUNDO DO MEDALHÃO. JAPÃO, SEC. XIX. 40 CM DE DIAMETRONOTA: No Japão, a cabaça, "hyotan", está associada a muitas idéias e lendas auspiciosas. A cabaça está presente nas primeiras crônicas semi-míticas genealógicas, o Kojiki. Nessa crônicas a cabaça é encontrada listada no guia dos nomes das divindades em uma seção intitulada "O nascimento das divindades". A cabaça foi notada após a criação das ilhas japonesas pelo par mítico e primordial Izanagi e Izanami, que governavam os domínios do rio e do mar. A cabaça também simboliza felicidade ou sucesso para as pessoas.  Existem, portanto, vários ditados com a palavra "hyotan". Um conjunto de três cabaças é um símbolo de boa sorte, pois eles emitem o som "san-byoshi sorou" em japonês.  Também um conjunto de seis cabaças é ainda mais auspicioso, porque mu-byou significa saúde. Cabaças também lembram os japoneses de Hideyoshi Toyotomi (1537-1598), um dos mais conhecidos heróis samurais históricos. O estandarte de batalha de Hideyoshi era um motivo de cabaça. Ele acrescentava mais motivos de cabaça à sua bandeira toda vez que vencesse uma batalha. Depois disso, esta bandeira se tornou um famoso símbolo da vitória, o "Sennaribyoutan", que significa mil cabaças crescendo em uma árvore. Esse simbolismo de boa sorte provavelmente decorreu de crenças taoístas.
  • KO-IMARI  RARO PRATO MEDALHÃO COM GALERIA RETICULADA. AS FENESTRAS SÃO DISPOSTAS COM FEITIO DE CÍRCULOS ENTRELAÇADOS. DECORADO NAS CORES ROUGE DE FEUR E AZUL COM ARREMATES EM DOURADO. NO FUNDO PELA DECORAÇÃO DE GUIRLANDA GEOMÉTRICA E MARCA DO ARTÍFICE. JAPÃO, SEC.XIX. 33 CM DE DIAMETRO
  • IMARI-CHINA - RARO PRATO IMARI COM FEITIO DE CONCHA. REQUINTADA DECORAÇÃO CHINOISERIE COM CENA DE CULTIVO EM CAMPO COM DETALHES EM OURO E AO FUNDO PAISAGEM EM GRIZAILLE. DECORADO TAMBÉM NA PARTE INFERIOR. JAPÃO, SEC. XVIII/XIX. 26 CM DE DIAMETRO. NOTA: É nos séculos XVIII e XIX que a produção em porcelana Chinesa e Japonesa reproduzam estilos e marcas de um país em peças de outro. Assim muitas vezes temos a porcelana China Imari (quando os chineses produzem companhia das índias com decoração de Imari japonês) e Imari China (quando os japoneses agregam em sua produção elementos típicos da porcelana chinesa). A explicação para isso é simples, são peças feitas para exportação para o mercado europeu, se o navio parte da China com porcelana para ser vendida na Europa porque não diversificar a carga com porcelana semelhante à produzida no Japão também bastante requisitada ( contrário também é verdadeiro)? Basta pensar nos custos e perigos das viagens náuticas para justificar esse aproveitamento.
  • IMARI - LINDO PRATO MEDALHÃO EM PORCELANA IMARI COM BORDA RECORTADA E MAGNÍFICA DECORAÇÃO FLORAL PREDOMINANTEMENTE ROUGE DE FEUR. CALDEIRA TEM RESERVA COM VASO DECORADO COM FAUSTOSO ARRANJO FLORAL. ARREMATES EM OURO. JAPÃO, SEC. XVIII;XIX. 31 CM DE DIAMETRO
  • IMARI  BELA JARDINEIRA EM PORCELANA IMARI DECORADA COM FLORES E INSETOS. JAPÃO, SEC. XIX. 21,5 CM DE DIAMETRO
  • ELEGANTE CAFETEIRA E AÇUCAREIRO EM PRATA DE LEI. CORPO LISO ASSENTE SOBRE PÉS EM SAPATA ESTILO GEORGIANO. CAFETEIRA DOTADA DE CABO EM MADEIRA. BRASIL. SEC. XX 19 CM DE ALTURA (CAFETEIRA) 460 G
  • REQUINTADO CONJUNTO DE SALEIRO E MOEDOR DE PIMENTAS EM PRATA DE LEI PARA USO Á MESA. DECORADOS COM CENAS DE REFEIÇÃO EM TABERNA. EUROPA, INICIO DO SEC. XX. 8 CM DE ALTURA. 205 G
  • LOTE COM VINTE E quatro TALHERES DE SERVIÇO EM PRATA DE LEI COM LÂMINAS EM MATERIAS COMO METAL PRATEADO E MARFIM. ITALIA, SEC. XIX/XX. PESO TOTAL: 1440G
  • BELA NAVETA EM PRATA DE LEI DECORADA COM  ROCAILLES VEGETALISTAS, ESPIGAS DE TRIGO (SÍMBOLO EUCARÍSTICO)  E DIVINO ESPÍRITO SANTO COM FEITIO DE POMBA COM AS ASAS ESTENDIDAS. BRASIL, SEC. XIX. 15,5 CM DE COMPRIMENTO.
  • GRANDE NAVETA EM PRATA DE LEI BATIDA REPUXADA E CINZELADA. MARCAS DE CONTRASTE PARA A CIDADE DO RIO DE JANEIRO (10 DINHEIROS) E PRATEIRO IDENFICADO POR MOITINHO COMO BR49A DATAVEL PARA MEADOS DO SEC. XIX (PAG. 372). ELEGANTE CONSTRUÇÃO DECORAD NA BASE POR GUIRLANDA DE FLORES. FUSTE TORNEADO. CORPO COM GRANDE ROSÁCEAS NOS DOIS LADOS. JUNÇÃO DO CORPO COM A BASE DECORADA COM FOLHAS DE ACANTO. PARTE SUPERIOR TEM TAMPA BASCULANTE E PEGA COM FEITIO DE PINHA. NA FRENTE, COMO FIGURA DE PROA, UMANJO E NA PARTE DE TRÁS, COMO NA POPA, UM DIVINO ESPIRITO SANTO DE ASAS ABERTAS. PEÇA MUITO BONITA, DE MUITO BOA QUALIDADE E DE ELEGANTE FEITIO. BRASIL, MEADOS DO SEC. XIX. 23 X 20 CMNOTA: A naveta (do latim naveta, pequena nave, referência ao seu formato) é o vaso destinado a conter os grãos de incenso que são queimados nas celebrações solenes. A naveta começou a ganhar uma forma de navio durante a Idade Média. Isto ao mesmo tempo significada duas coisas: A primeira é a lembrança da Igreja como a Barca de Pedro. A segunda é que nossa vida espiritual deve ser sempre um caminho, daqui às Mansões Eternas. O navio simboliza esta mobilidade. É conduzida nas procissões por um acólito ou coroinha denominado naveteiro ou naviculário. Chegando à frente do altar, o naveteiro faz uma reverência breve (inclinando apenas a cabeça) e aguarda com o turiferário à direita do altar a chegada do sacerdote e a incensação da cruz e do altar. Nos demais momentos da celebração em que se usa o incenso (Evangelho, Apresentação das Oferendas e Sanctus) o naveteiro igualmente acompanha o turiferário, apresentando a naveta ao sacerdote ou diácono quando necessário. Nas demais celebrações feitas com solenidade em que se utiliza o incenso, o naveteiro também acompanhe o turiferário seguindo as orientações dos livros litúrgicos para cada celebração.
  • REINADO DONA MARIA I -  MAGNÍFICA CREMEIRA EM PRATA DE LEI BATIDA, REPUXADA E CINZELADA COM MARCAS PARA CIDADE DE LISBOA E PRATEIRO IDENTIFICADO P0R MOITINHO COMO L-36 (PAG 107). ATIVO EM 1810.  COMPÕE CONJUNTO COM O BULE CABEÇA DE PATO A SER APREGOADO A SEGUIR.  CORPO DECORADO AO CENTRO COM LARGO BARRADO DE FLORES, RAMAGENS E FLOREIROS RELEVADOS. ASSENTE SOBRE PÉS DE GARRA E BOLA. PEGA COM FEITIO DE MAGNIFICO BOTÃO FLORAL. ALÇA FINALIZA COM CABEÇA DE PATO QUE MORDE A EXTREMIDADE DA CREMEIRA A GUISA DE PRENDE-LA. PEÇA COM EXTRAORDINÁRIA QUALIDADE DE EXECUÇÃO! LISBOA, INICIO DO SEC.XIX. 20 CM DE ALTURA. 615 G
  • BELO JARRO EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA ITÁLIA. ESTILO ART DECO.ELEGANTE DESIGN. ITÁLIA, MEADOS DO SEC. XX. 25 CM DE ALTURA.
  • ELEGANTE PORTA RETRATOS EM PRATA DE LEI COM FEITIO LOBADO. MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DE BIRMINGHAM E LETRA DATA PARA O PERÍODO EDUARDIANO, INICIO DO SEC. XX. BELO E REQUINTADO! INGLATERRA, 22 X 17 CM
  • BELO PORTA RETRATOS EM PRATA DE LEI COM FEITIO RETANGULAR. FORMA CONJUNTO COM O APREGOADO NO LOTE A SEGUIR.  MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DE BIRMINGHAM E LETRA DATA PARA O SEC. XX. MAGNÍFICOS GUILLOCHES! MADEIRA EM CARVALHO. BASTANTE REQUINTADO! INGLATERRA, 19,5 X 13 CM
  • BELO PORTA RETRATOS EM PRATA DE LEI COM FEITIO RETANGULAR. FORMA CONJUNTO COM O APREGOADO NO LOTE ANTERIOR.  MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DE BIRMINGHAM E LETRA DATA PARA O SEC. XX. MAGNIFICOS GUILLOCHES! MADEIRA EM CARVALHO.  BASTANTE REQUINTADO! INGLATERRA, 14 X 9 CM
  • BELISSIMA CAIXA EM PRATA DE LEI ESTILO E ÉPOCA ART DECO COM MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DE BIRMINGHAM E LETRA DATA PARA O INICIO DO SEC. XX. FEITIO RECORTADO. REVESTIDA INTERNAMENTE EM MADEIRA. EM EXCEPCIONAL ESTADO DE CONSERVAÇÃO! INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX. 16 CM DE COMPRIMENTO.
  • BELA CAIXA EM PRATA DE LEI ESTILO E ÉPOCA ART DECO COM MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DE BIRMINGHAM E LETRA DATA PARA O INICIO DO SEC. XX. FEITIO RETANGULAR. REVESTIDA INTERNAMENTE EM MADEIRA. INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX. 12 CM DE COMPRIMENTO.

399 Itens encontrados

Página: