Peças para o próximo leilão

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  • ANTONIO BERNARDO - LINDO ANEL EM OURO BRANCO 18 K  E BRILHANTES. ROBUSTO E ELEGANTE. ARO 14. 13,2 G
  • GRANDE E ELEGANTE PAR DE CASTIÇAIS EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA O REINO DA ITÁLIA,  DO INICIO DO SEC. XX. FEITIO FACETADO. FUSTE COM CANELURAS. BASE E TOPO DO FUSTE COM DECORAÇÃO DITA MALMAISON. FINALIZAÇÃO COM PEROLADOS. BASE EM PLATEAU. PEÇAS BELISSIMAS, ANTIGAS E SEM RECHEIO. ITÁLIA, INICIO DO SEC. XX. 30 CM DE ALTURA.
  • RARO FLACON À PARFUM (PERFUMEIRO) EM CRISTAL COBERTO COM ESMALTES DOTADO DE GUARNIÇÃO E TAMPA EM OURO BICOLOR MACIÇO. A ESMALTAGEM FORMA BELISSIMA DECORAÇÃO COM FESTÕES E QUERUBINS EM CAÇA A UM CERVO.   DOIS QUERUBINS SEGURAM ARCO E FLECHA E OUTROS TRÊS EMPUNHAM LANÇAS. A GUARNIÇÃO DO GARGALO ASSIM COMO A TAMPA ESMALTADA E A BASE SÃO EM OURO MACIÇO RICAMENTE TRABALHADO. PEÇA DE ALTO COLECIONISMO QUE ALCANÇA VALORES ALTISSIMOS NO MERCADO INTERNACIONAL. UM EXEMPLO É O FLACON À PARFUM COM TRABALHOS COMO ESSE VENDIDO PELA PRESTIGIADA CASA SOTHEBYS POR 7500 EUROS (VIDE EM: http://www.sothebys.com/en/auctions/ecatalogue/2014/arts-decoratifs-16-19eme-siecle-pf1411/lot.117.html) FRANÇA, CIRCA DE 1860: 7 CM DE ALTURA. NOTA: Durante o Renascimento, o perfume é usado para esconder o perfume desagradável de corpos mal lavados. E os cheiros são tão desagradáveis que os sucos perfumados são muito poderosos e inebriantes. Na época, aromas de animais como o almíscar  são amplamente adotados por seu poder olfativo e suas propriedades afrodisíacas. Outros ingredientes perfumados também são usados como jasmim ou tuberosa . Neste contexto de camuflagem de odores aparece a luva perfumada, fabricada em Grasse.  O perfume supera tudo e todos.  Foram usamos em corpos, é claro, mas também em perucas, roupas, alimentos ou até tabaco. Até os animais tinham direito a suas essências aromáticas e não era incomum perfumar os cães ou pássaros exóticos. Na casa, o perfume está em toda parte. Os aristocratas têm almofadas cheias de flores secas, ânforas pout pourri que também mantém flores secas perfumadas  os perfumadores onde se queimam essencias para esconder odores indesejados. Ainda na renascensa, o perfume é usado para proteger contra a doença. Ele é amplamente usado pelos mais abastados para se proteger contra todos os males.  Em tempos de peste, os médicos vestem um casaco grande, impermeável ao ar ruim. O rosto é coberto por uma máscara de bico longo, cheia de ervas para combater odores sujos e tóxicos. O perfume permite, assim, limpar o corpo e criar uma barreira anti-mau cheiro. Os médicos desta época consideram que ingredientes odoríferos, de origem animal ou vegetal, são remédios muito eficazes. As águas de colonia são decocções que as pessoas engolem para limpar o sangue e os órgãos das impurezas. Medicina e perfumaria continuam a coabitar muito fortemente durante o Renascimento. O rei francês Luís XV perpetua as tradições e o frenesi de fragrâncias permanece onipresente. Em Versalhes, o perfume é tão poderoso que podemos falar claramente de impregnação. Além disso, os gastos nessa questão eram enormes, mais importantes que os gastos com a comida! A corte de Luís XV era famosa em toda a Europa "a corte perfumada", onde novos odores eram espalhados todos os dias. Neste momento, as águas perfumadas são muito populares, como os vinagres de toalete que têm virtudes desinfetantes. A metade do século XVIII marcará um ponto de virada na perfumaria, pela transição de fragrâncias inebriantes para esconder o mau cheiro, a perfumes mais frescos e delicados. É neste momento que uma novidade vira de cabeça para baixo as composições perfumadas. A Eau de Cologne chega da Alemanha e imediatamente seduz a classe média que a consumirá em todas as suas formas: no vinho, no corpo, no açúcar As casas passaram a ser perfumadas com pot-pourri frescos dentro de ânforas.  Musk, civet e âmbar são descartados em favor de aromas florais e frutados que são encontrados em frascos delicados.  Os filósofos do Iluminismo restauram gradualmente o lugar da água no banheiro. Devido à sua imagem de produto reservada à burguesia, o perfume desaparece durante a Revolução francesa. Alguns nobres vão até à guilhotina com um lenço impregnado de essência de lírio, como um último aceno para a realeza A Revolução pôs fim à perfumaria. Na época, o perfume continuava fortemente associado à corte de Luís XVI, ao esplendor da monarquia e à riqueza da classe alta. O perfume é um símbolo dos privilégios da alta sociedade e a população o rejeita como sinal de contestação. Os perfumistas tentaram criar fragrâncias com nomes sugestivos, como Parfum de la Guillotine ou Nation , para se aproximar do povo e separar a imagem do Tribunal da fragrância. Felizmente, esse desencanto não vai durar. Alguns anos depois, um novo frenesi de luxo e prazer toma conta da sociedade e Paris se torna a capital da moda e do requinte. No início do século XIX, a perfumaria estava presente principalmente na forma de perfumes secos. Encontramos misturas reduzidas a pó e vendidas em saquetas.  Eles pretendiam ser integrados em perucas e roupas para esconder os maus cheiros de corpos mal lavados. Sob a influência do imperador Napoleão I, porém, a higiene e a limpeza tornaram-se novamente preocupações essenciais para todas as classes sociais. Esta era marcará a história do perfume com uma verdadeira revolução sanitária! A tendência é confirmada com a publicação de inúmeros tratados sobre savoir-vivre e higiene, que mais uma vez promovem os méritos da lavagem e do banho, benéficos para a pele e a saúde. Os banhos públicos estão reabrindo e a prática está se tornando comum. As práticas básicas de higiene são ensinadas às crianças na escola e aos mais velhos no exército. A limpeza voltou a ser o principal fator de distinção social, sob a influência da nova burguesia. O grande vencedor desta revolução será o sabão. Embora seja conhecido há muito tempo, sofreu um verdadeiro boom no século XIX. O perfume rapidamente se tornou agradável novamente e o Império o erigiu novamente em um lugar de honra. Este período também marcou a chegada na França da agora famosa Eau de Colônia , criada por Jean-Marie Farina. Esta água doce e cítrica cativa o país da alta sociedade, até o próprio imperador. Bonaparte já tem uma verdadeira paixão por todos os tipos de perfumes, que usa em todos os lugares: no banho, nas roupas, nos cabelos A Eau de Colônia o inspira a tal ponto que se tornará seu amuleto da sorte. Ele bebia antes de cada batalha e podia consumir até 40 litros por mês! Napoleão sempre quis se mostrar da melhor maneira possível, e a higiene e a aparência eram muito importantes para ele. Assim, ele levou para todo lugar sua bolsa de higiene pessoal, contendo sua preciosa fragrância. Além disso, Jean Marie Farina rapidamente se tornou o fornecedor oficial do imperador. Ele chegou ao ponto de criar um frasco especial chamada Rolo do imperador que poderia caber facilmente na bota de um oficial. Durante seu exílio em Santa Helena, Napoleão, desesperado, ainda se empenhou em produzir sua própria Eau de Colônia. Mas Napoleão, o Primeiro, não foi o único a sucumbir aos encantos do perfume. Sua esposa, a imperatriz Josephine, usa aromas de baunilha, influenciados pelos cheiros de sua infância na Martinica. Ela então estabelecerá novamente a tendência de fragrâncias mais pesadas e opulentas, incluindo patchouli , fava tonka e madeira. Foi graças a ela em particular que o patchouli incendiou a Europa naquela época. Vindo da Indonésia, o perfume desta planta tropical encontra seu lugar em novas composições. As pessoas gostam de usar fragrâncias chipre, amadeiradas e orientais. O patchouli se espalha pelos narizes e é encontrado em toda parte, em particular graças à moda dos xales de caxemira trazidos da Índia e da Indonésia . O século 19 também está associado a ingredientes poderosos e animais, como almíscar e civeta, adotado pelos Muscadins e seu estilo extravagante. Especiarias também estão na moda, e noz-moscada é muito popular. O perfume escreve uma nova página de sua história. Foi então que em meados do sec. XIX surgiram os perfumeiros de toilette chamados FLACON À PARFUM eram verdadeiras obras de arte e tanto mais preciosas quando maior o poder aquisitivo do proprietário porque eram portáveis e utilizados em público. Estas jóias do sec. XIX hoje em dia são disputadas por ávidos colecionadores e existem célebres e preciosas coleções em museus e acervos particulares.
  • BELO COLAR COM GRANDE S CONTAS DE CORAL PODANGE COM 18 MM E FECHO EM OURO. BRANCO 18 K. 46 CM
  • VENERÁVEL ORDEM TERCEIRA DE NOSSA SENHORA DO CARMO   RARO PRATO EM PORCELANA DA COMPANHIA DAS INDIAS, COM ESMALTES DA FAMÍLIA ROSA, REINADO QIANLONG ( 17361795). PORCELANA DE ENCOMENDA DA VENERÁVEL ORDEM TERCEIRA DE NOSSA SENHORA DO CARMO. O BRASÃO CARMELITA ESTA COLOCADO SOB COROA E ALADO POR FIGURA DE LEÃO E PÁSSARO. CHINA, SEC. XVIII. 26 CM DE DIAMETRO. (Tem um fio de cabelo na borda).NOTA:  A igreja do Carmo erguia-se sobranceira ao Rossio, dominando a velha Lisboa. Hoje apenas restam ruínas, mas tão venerandas e formosas que nos fazem lembrar as passadas glórias do mosteiro de Santa Maria do Vencimento. Erigidos igreja e mosteiro por um ex-voto do Beato Nuno, pela vitória de Valverde, foi começada a igreja em 1389. Quando a construção permitiu, os Carmelitas, chamados de Moura pelo Santo Condestável, ali se instalaram por volta de 1392. Provavelmente levados pelo exemplo do Beato Nuno, ajudaram, como podiam, na edificação daquelas gigantescas muralhas que nem o pavoroso terremoto de 1775 conseguiu deitar por terra, embora as abalasse seriamente. Concluídos o templo e mosteiro, o Beato Nuno doou-os aos Carmelitas, em 1423. Pouco mais tarde, ele mesmo se fez humilde donato carmelita naquela comunidade, tomando o nome de Frei Nuno de Santa Maria. Conforme a tradição Carmelita, foi logo erigida a Confraria do Carmo anexa ao convento. Refere um antigo manuscrito que se encontra, hoje, no arquivo da V. O. T. do Carmo de Lisboa, que o Beato Nuno procurava que todos os seus amigos e fiéis servidores se ingressassem na Confraria, e nela chegaram a entrar o próprio rei D. João I e o príncipe D. Duarte. Padre Manuel de Sá, um dos mais fidedignos historiadores da Ordem, afirma o seguinte sobre a Venerável Ordem Terceira: Nesse Convento (refere-se ao Convento do Carmo) floresceu muitíssimo a V. O. T. do Carmo desde 28 de Novembro de 1629, e a construção da capela dos Irmãos data de 1638. A V. O. T. do Carmo cresceu e desenvolveu-se extraordinariamente. O seu culto exterior era magnífico, as suas procissões eram consideradas como as mais suntuosas de toda a Lisboa, principalmente as da Semana Santa como a do Triunfo, um desfile de todas as imagens dos Passos da paixão do Senhor. A V. O. T. de Lisboa irradiou-se por todo Portugal, os seus estatutos deram origem a quase todos os estatutos de outras Ordens Terceiras. Essa irradiação não se limitou a Portugal mas estendeu-se também ao Brasil, dando origem a muitas das nossas Ordens Terceiras brasileiras. Manuel de Sá afirma que a Ordem Terceira de Lisboa chegou a ter 25 mil Irmãos de ambos os sexos. Os seus estatutos foram publicados em 1666 e aprovados pelo Pe. Provincial dos Carmelitas, Mestre Frei Luiz de Miranda; em 1667 foram definitivamente aprovados pelo Pe. Mateo Orlando, 49.º Geral da Ordem. Os Padres Comissários da V. O. T. de Lisboa, sacerdotes de grande projeção, eram o que se tinha de melhor na Ordem, ou pela santidade de vida ou pelos talentos de que eram dotados. Em 1630, o Pe. Pedro Melo escreveu a Regra e o modo de vida que devem observar os Terceiros Carmelitas. A V. O. T. de Lisboa foi agraciada com o título de Real Ordem Terceira do Carmo, por D. Manuel II. Foi a única Ordem Terceira honrada com esse título régio. De toda essa glória do passado pouco resta, uma capela apenas, onde um punhado de Irmãos de boa vontade se esforçam para não deixar perecer tão gloriosas tradições que encheram de tanto brilho as páginas da História.
  • companhia  DAS INDIAS - REINADO JIAQING  BELA LEGUMEIRA DECORADA COM BARRADOS GEOMÉTRICOS EM AZUL REALÇADOS A OURO. EM RESERVA, BRASÃO DE ARMAS COM ESCUDO BIPARTIDO SOB FIGURA DE CISNE QUE CINGE NO PESCOÇO COROA DUCAL.O ESCUDO DE ARMAS ESTÁ SOB PÁLIO COM REPRESENTAÇÃO DE TECIDO FORRADO DE ARMINHO. BEÇA BELÍSSIMA E EM ÓTIMAS CONDIÇÕES! CHINA, REINADO JIAQING, FINAL DO SEC. XVIII. 30 CM DE COMPRIMENTO.
  • MENINO JESUS  LINDA ESCULTURA REPRESENTANDO MENINO JESUS. FATURA MINEIRA DO BARROCO ERUDITO TEM UM LINDO ROSTO E RICO CABELO FORMANDO INTRICADO CACHEADO. BRASIL, SEC. XVIII. 13 CM DE ALTURA
  • BACCARAT- "Carafe de Fantaisie" LINHA CZAR - GRANDE DECANTER EM CRISTAL DOUBLE COUCHE NAS TONALIDADES TRANSLÚCIDO E AMETISTA. INTEGRA AS CÉLEBRES PRODUÇÕES DE BACCARAT DITAS "CarafeS de Fantaisie" DA LINHA  CZAR  REPRODUZINAS NO "Catalogue Art de La Table" (catálogo de 1916) DA MANUFATURA. FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 43 CM DE ALTURA
  • SUNTUOSO PAR DE CLARET JUGS EM CRISTAL DECORADO COM ESMALTES E GUARNIÇÕES EM PRATA DE LEI. CRISTAL NA TONALIDADE VERDE COM RICA DECORAÇÃO EM ESMALTES COLORIDOS APLICADOS MANUALMENTE FORMANDO PÁSSARO FENIX, FLORES E RAMAGENS. BASE DAS GARRAFAS LAPIDADAS EM ESTRELA. GUARNIÇÃO EM PRATA CONTRASTADA (GARGALO E BASE). TAMPA É ABERTA AUTOMATICAMENTE PRESSIONANDO-SE MECANISMO DA ALÇA. O GARGALO É DECORADO COM ESCUDELAS  E ARABESCOS NEO CLÁSSICOS. AS ALÇAS TEM FEITIO DE CARIÁRIDES. PEÇAS REALMENTE BELÍSSIMAS! ESTÃO IMPECÁVEIS! EUROPA, INICIO DO SEC. XX. 37 CM DE ALTURA
  • DRESDEN - MONUMENTAL PAR DE ANFORAS PALACIANAS RICAMENTE DECORADAS COM CENAS GALANTES E RELEVOS FLORAIS. Ricamamente rematadas em ouro. Peças extraordinárias! Alemanha, sec. XIX. 60 cm de altura
  • UGO CIPRIANI (MENNEVILLE) MULHER COM FLORES. SUNTUOSA ESCULTURA DE GRANDES DIMENSÕES EM PETIT BRONZE FINAMENTE POLICROMADO COM CABEÇA E MÃOS EM FAUX MARFIM REPRESENTANDO DAMA SEGURANDO RAMALHETE DE FLORES. O CONJUNTO É ASSENTE SOBRE BASE EM PLATEAU CONSTITUIDA DE LINDA PEDRA EM MÁRMORE NERO PORTORO. AO MESMO TEMPO QUE É IMPONENTE, O CONJUNTO É DELICADO E HARMONICO. A POLICROMIA ASSUMIU AO LONGO DE UM SÉCULO UMA BELA PÁTINA NATURAL. FRANÇA, DEC. DE 1920. 46 CM DE ALTURANOTA: MENEVILLE é um pseudônimo de UGO CIPRIANI utilizado ao longo da década de vinte/trinta. Seus bronzes e terracotas eram geralmente assinados Cipriani e muitas não eram assinadas. Há um consenso no mercado de Arte fundado pelas características das obras e depoimentos dos descendentes de que algumas obras de Cipriane são assinadas Menneville et Rochard. Ugo Cipriani, era italiano, nascido em Florença Itália, em 13 de agosto de 1897, morreu em Paris, em Junho de 1960. Estudou na famosa Accademia di Belle Arti di Firenze. Ele seguiu os passos do pai que também era um escultor. Uma das mais famosas obras de Ugo Cipriani é uma estátua do patriota Oberdan na praça da Oberdan em Florença datado de 1919. Ele deixou a Itália para viver na França para escapar do governo fascista de Mussolini e se tornou um refugiado político em Paris, onde continuou a trabalhar até sua morte. Produziu muitos itens finos no período art deco estátuas em vários materiais, incluindo zinco, bronze, marfinite e terracota.
  • IMPORTANTE TABULEIRO SETECENTISTA EM PRATA DE LEI BATIDA, REPUXADA E CINZELADA, ESTILO E ÉPOCA DOM JOSÉ I. MARCAS DO PRATEIRO DMS REFERENCIADO POR MOITINHO COMO PRATEIRO DE LISBOA DATÁVEL DE 1770 (L 31). TAMBÉM POSSUI REMARCAÇÃO COM PUNÇAO DE LISBOA, CABEÇA DE VELHO (UTILIZADA PARA REMARCAR PEÇAS DE PRATA MUITO ANTIGAS QUE NÃO POSSUIAM PUNÇÕES LEGAIS DE MANUFATURA). A REMARCAÇÃO COM PUNÇÃO CABEÇA DE VELHO SE DEU EM TORNO DO ANO DE 1870 E FOI APLICADA A PEÇAS DE PRATA ANTIGAS QUE VOLTARAM A SER COMERCIALIZADAS. AINDA DO PERÍODO REMARCAÇÃO OBSERVAM-SE AS MARCAS DE BURILADA PARA AFERIÇÃO SE O  TEOR DA PRATA SEGUIA OS DITAMES LEGAIS.  DE ELEGANTE CONSTRUÇÃO DO ALTO PERÍODO JOSEPHINO, ESSE INTERESSANTE TABULEIRO DE FEITIO RECORTADO POSSUI A GALERIA DECORADA COM REQUINTADAS VOLUTAS VEGETALISTAS. AS ALÇAS LATERAIS SÃO REMATADAS POR CAPRICHADOS CACHOS DE UVA, FOLHAS DE PARRAS E VOLUTAS. OS PÉS SÃO NESSE MISTÉR UM CAPITULO A PARTE NA ELABORAÇÃO DA PEÇA, MUITO ELEGANTES E ROBUSTOS SÃO CONSTITUIDAS POR DUAS PALMÁCEAS REUNIDAS QUE FINALIZAM COM TERMINAÇÃO DITA PAPIRO, BEM AO GOSTO DOM JOSÉ I. O FUNDO DE GRANDE SOLIDEZ É BATIDO A PERFEIÇÃO. POUCAS VEZES SE VERÁ TRABALHO DE TÃO GRANDE QUALIDADE E DONO DE UM ESTILO JOSEPHINO TÃO PURISTA. PEÇA PARA ALTO COLECIONADOR! PORTUGAL, MEADOS DO SEC. XVIII. 53 X 33,5 CM. 2435 G.
  • A DARGENT LEILÕES apresenta nesse pregão uma importante COLEÇÃO DE OBRAS DO PINTOR PRIMITIVISTA JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA. Trata-se de uma representativa coleção do artista formada por tradicional família do município de SÃO JOSÉ DO RIO PRETO no noroeste paulista, cidade em que JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA viveu a maior parte de sua vida. As obras foram adquiridas diretamente das mãos do artista e são tanto mais valiosas por pertencerem à fase de maior importância na produção do pintor. Assim temos obras desde o principio de sua atividade na década de 50 até o apogeu da maturidade artística nas décadas de 60, 70 e inicio de 80. A oportunidade que se apresenta de reunir em um só pregão, tantas e tão belas obras desse artista, é um feito quase inédito no mercado do pintor cuja obra tem merecido atualmente grande atenção no mercado inclusive com valorização de preços. Essa ressignificação da obra de JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA,  dá-se pela importância  da sua produção ao retratar ao longo de cinco décadas as mudanças e transformações de um pais eminentemente agrário para urbano. Assim desde o final da década de 40 quando Pietro Maria Bardi (1900-1999), então diretor do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) adquiriu um lote de suas obras e as incorporou ao acervo desse importante museu, JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA narrou através de sua obra o movimento de transformação da mata em lavoura e a modernização de costumes.  INICIAREMOS COM O LOTE QUE SEGUE: JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA  FESTA DE SÃO JOÃO: TRAVESSIA SOBRE BRASAS. OSP -  ASSINADO E DATADO 1957. BELA OBRA IMPORTANTE PELO PERÍODO DA PRODUÇÃO POR LOCALIZAR-SE NO INÍCIO DA FASE DE MATURIDADE ARTÍSTICA. RETRATA RARA TRADIÇÃO PAULISTA DAS FESTAS DE SÃO JOÃO QUANDO EXATAMENTE A MEIA NOITE DO DIA DA FESTA, EM DEVOÇÃO AO SANTO, COMO SÍMBOLO DE FÉ, OS FIÉIS ATRAVESSAM DESCALÇOS UM CÍRCULO COM BRASAS VIVAS. EM PRIMEIRO PLANO PERCEBE-SE A GRANDE FOGUEIRA ARDENDO PARA PREPARAR AS BRASAS, EM TORNO DA FOGUEIRA OS PERSONAGENS AGUARDAM SENTADOS O MOMENTO DA TRAVESSIA. DE PÉ, NO LADO DIREITO,  UM VIOLEIRO EXECUTANDO MÚSICAS. UM ANIMAL ARREADO É REPRESENTADO A ESQUERDA. AO FUNDO UM CRUZEIRO E UMA CERCA COM DUAS PORTEIRAS E OS TRADICIONAIS DOIS CAMINHOS TÃO CARACTERISTICOS DA OBRA DO ARTISTA. DIVISA-SE TAMBÉM AO FUNDO, A VEGETAÇÃO E AS NUVENS SOB O LUAR  DE UM TÍPICO CÉU DAS NOITES DE SÃO JOÃO. OBRA BELÍSSIMA! 29 X 22 CM SOMENTE A PINTURA E 47 X 39 CM (CONSIDERANDO O TAMANHO DA MOLDURA).NOTA: A festa de São João no interior do Brasil é uma das mais celebradas no calendário de festejos cristãos. Vem de Portugal essa tradição onde o dia 24 de junho é guardado como importante e festivo feriado nacional. Naquele país o entusiasmo pelo Santo é tal que o povo chegou a acreditar que não se deve dormir nessa noite porque ficará a dormir todo o ano quem o faça. O salto sobre as chamas ou o passeio na brasa viva sem queimar-se é outra tradição herdada de nossos colonizadores. Assim como os banhos purificadores pela madrugada, a primeira água bebida depois da meia noite e o prognóstico de mais um ano de vida quando se vê o próprio reflexo na água parada na noite de São João. As celebrações mais comuns no Brasil envolvem músicas e comidas típicas. No entanto, um símbolo mais quente e luminoso faz a alegria das pessoas e esquenta o ambiente: a fogueira de São João. A Igreja Católica define a fogueira como o anúncio do nascimento do filho de Isabel e Zacarias. Faz parte de uma tradição e, de certa forma, de um folclore, o acendimento de uma grande fogueira no dia 24 de junho. Faltando três meses para Isabel dar a luz ao seu filho, Maria volta para a sua casa. Isabel então prometeu a Virgem que faria uma grande fogueira que sendo avistada avisaria sobre o nascimento do menino. Junto dessa simbologia, cria-se o costume de celebrar o nascimento de João Batista com festa e alegria, pois ele é prenúncio da alegria maior, a chegada de Jesus Cristo. Montada com taquaras e grandes galhos de árvores, é acesa por volta das 22 horas. Pouco antes da meia-noite, um aglomerado de brasas de quase um metro de altura é espalhado com o auxilio de uma enxada por um benzedor. Os pequenos pedaços de madeira ainda vermelhos e superaquecidos formam uma fina camada num grande círculo. O ritual de oração é feito pelo benzedor, juntamente com água benta e um ramo verde. Depois de alguns minutos, de pés descalços e calça arregaçada, o primeiro a passar é quem preparou tudo. Viva São João, fala em voz alta. Em seguida, muitos corajosos e fieis fazem fila para caminhar pelo braseiro.Artista (pintor e escritor) autodidata, pintou o desbravamento e a implantação da agricultura na região noroeste do estado de São Paulo. Viveu a maior parte de sua vida na cidade de São José do Rio Preto onde existe um museu, fundado por ele próprio, com algumas de suas obras. É considerado um artista naif ou primitivo. Autor de livros, como o "Romance de minha vida", publicado em 1949, "Maria Clara" em 1970 e "Sou pintor, sou poeta" em 1981, Também gravou dois Long Plays em Vinil contando "causos" e falando sobre sua vida. Foi retratado em um curta-metragem dirigido por Carlos Augusto Calil " Quem não conhece o Silva?". Retratou em sua obra a transformação da mata em lavoura e a transformação de um país agrário em urbano.1Em 1931, José Antônio da Silva mudou-se para São José Do Rio Preto. Participou da exposição de inauguração da Casa de Cultura da cidade, em 1946, suas pinturas chamaram atenção dos críticos, Lourival Gomes Machado (1917-1967) Paulo Mendes de Almeida (1905-1986) e do filósofo João Cruz e Costa. A partir daí o autodidata de formação, que exerceu também atividades na lavoura até ser descoberto.
  • JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA  GADO NELORE NO PASTO NOVO  OST  ASSINADO E DATADO 82.  BELA OBRA DO ARTISTA COM SEUS ELEMENTOS TÍPICOS DO COTIDIANO RURAL. NESTE CASO, GADO NELORE COLOCADO EM UMA ÁREA RECENTEMENTE DESTOCADA. 48 X 39 CM (SEM A MOLDURA)  E 68  X 58 CM (CONSIDERANDO-SE O TAMANHO DA MOLDURA)
  • JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA  CONDUZINDO CARRO DE BOI  OST  ASSINADO E DATADO 76.  BELA OBRA DO ARTISTA COM SEUS ELEMENTOS TÍPICOS DO COTIDIANO RURAL. NESTE CASO, CARRO DE BOI CONDUZIDO EM UM CAMPO COM ÁRVORE HORIZONTE COM CÉU AZUL, NUVENS E PÁSSAROS. 48 X 39 CM (SEM A MOLDURA)  E 68  X 58 CM (CONSIDERANDO-SE O TAMANHO DA MOLDURA)
  • BELO CENTRO DE MESA EM VIDRO ARTÍSTICO NA TONALIDADE AZUL COM GUARNIÇÃO EM METAL. PRATEADO. PROVAVELMENTE WMF. ALEMANHA, INICIO DO SEC. XX. 20 CM DE DIAMETRO
  • JOÃO BAPTISTA FERRI (1896-1978)  CARMEM MIRANDA  BRASIL C. 1940  ASSINADA NA BASE FERRI   MAGNÍFICA ESCULTURA EM BRONZE PATINADO EM OURO REPRESENTANDO A ATRIZ CARMEM MIRANDA. ESTA MESMA ESCULTURA PARTICIPOU DA MOSTRA A CIDADE DA BAHIA DAS BAIANAS E DOS BAIANOS TAMBÉM REALIZADA NO MUSEU AFRO BRASIL EM 7 DE MAIO A 1 DE SETEMBRO DE 2019  E ESTÁ REPRODUZIDA NO CATÁLOGO DESSA EXPOSIÇÃO. (http://www.museuafrobrasil.org.br/programacao-cultural/exposicoes/temporarias/detalhe?title=A+cidade+da+Bahia%2C+das+baianas+e+dos+baianos+tamb%C3%A9m). CARMEM MIRANDA É REPRESENTADA POR FERRI COM SUA INDUMENTÁRIA IMORTALIZADA CARACTERIZADA DE BAIANA COM FRUTAS TROPICAIS NA CABEÇA. PROVAVELMENTE É O EXEMPLAR ÚNICO DESSA ESCULTURA EM BRONZE. PEÇA PARA COLECIONADOR!   56 X 13 X 15,5 CM. NOTA: Maria do Carmo Miranda da Cunha, artisticamente conhecida como Carmen Miranda (Canaveses, Portugal, 9 de fevereiro de 1909 - Los Angeles, Estados Unidos, 5 de agosto de 1955), foi uma cantora, atriz e dançarina luso-brasileira. Com fama internacional, Carmen Miranda era chamada de A Pequena Notável e "Brazilian Bombshell" (brasileira sexy ou atraente). Carmen Miranda, portuguesa de nascimento e brasileira de criação, foi a primeira mulher a assinar contrato com uma rádio no Brasil. Com seu estilo único e talento para a música e atuação, conquistou outros países, fixou morada nos Estados Unidos e chegou a ser a mulher mais bem paga de Hollywood, além de ser a primeira sul-americana com uma estrela na Calçada da Fama. Carmen Miranda nasceu em 9 de fevereiro de 1909, em Canaveses, Portugal. Filha de José Maria Pinto da Cunha, um barbeiro, e de Maria Emília Miranda, veio para o Brasil com menos de um ano de idade. Na adolescência, Carmen Miranda trabalhou em uma loja de chapelaria. A convivência com a vida agitada da Lapa, bairro do Rio de Janeiro, aproximou a adolescente da música e também influenciou nas suas referências estéticas futuras. Em 1929, Carmen foi apresentada ao compositor Josué de Barros, profissional que a inseriu em teatros e clubes. A partir de 1930, Carmen Miranda entrou de vez no mundo da música, cantando na Rádio Sociedade. Logo seu disco foi lançado, e o seu sucesso veio com a marcha-canção Pra Você Gostar de Mim, mais conhecida como Taí, escrita por Joubert de Carvalho. Sua carreira começou a ganhar novos ares ainda na mesma época, quando a cantora fez sua primeira turnê na Argentina, país ao qual retornou diversas vezes nos anos seguintes. Ao entrar para a Rádio Mayrink Veiga, Carmen Miranda tornou-se a primeira mulher a assinar um contrato com uma rádio brasileira. A imagem amplamente ligada à Carmen Miranda é a sua fantasia de baiana. O vestuário foi adotado pela cantora e atriz em 1939, quando participou do filme Banana da Terra, longa em que Carmen fez uma de suas principais interpretações musicais com O que é que a baiana tem, de autoria de Dorival Caymmi. A fantasia de baiana adotada por Carmen Miranda sofreu variações ao longo de sua carreira, mas sempre contou com brincos grandes (geralmente argolas) e um turbante repleto de frutas e flores, sapatos e sandálias com plataforma e roupas com babados. O vestuário fez muito sucesso pelo mundo e passou a ser utilizado como fantasia em diferentes festas, como o Carnaval. JOÃO BATISTA FERRI (6 DE JUNHO DE 1896  3 DE FEVEREIRO DE 1978) nasceu em São Paulo e foi um importante professor e escultor brasileiro. Ele trabalhou como mestre de obras do engenheiro Ramos de Azevedo, mas se consagrou através de suas esculturas. Construiu obras importantes, como Índio Caçador (1939), e ajudou na construção do Monumento do Ipiranga, ao lado de Ettore Ximenes. Escultor realista, suas obras estão expostas no Brasil e também na Itália.
  • ESPLENDOROSO PAR DE CANDELABROS PARA MESA DE BANQUETE EM BRONZE ESPESSURADO A PRATA. ESTILO VITORIANO. BASE RECORTADA, FUSTE EM BALAUSTRE COM ROCAILLE . DOTADO DE QUATRO BRAÇOS E CINCO LUMES. OS BRAÇOS TEM FEITIO DE RAMAGENS E SERPENTEIAM ELEGANTEMENTE O EIXO DO FUSTE COM ELABORADO MOVIMENTO. EXCEPCIONAL ESTADO DE CONSERVAÇÃO DIRSE-IA TRATAR-SE A PRIMEIRA VISTA DE MANUFATURA EM PRATA DE LEI PORQUE ESTÃO IMPECÁVEIS. CURIOSAMENTE TEM CONTRASTE APÓCRIFO DE PRATA DE LEI INGLESA COM PRATEIRO, LETRA DATA E LEÃO PASSANTE. REVERSIVEL PARA UM GRANDE PAR DE CASTIÇAIS OU TAMBÉM REVERSÍVEL PARA CANDELABRO DE TRÊS LUMES. EUROPA, SEC. XIX. 53 CM DE ALTURA.
  • ANTÔNIO DE SÁ DE VASCONCELLOS (PRIOR DO CONVENTO DO SALVADOR EM LISBOA) PAR DE CASTIÇAIS DE SAIA BRASONADOS  RARO PAR DE CASTIÇAIS DE SAIA EM PRATA DE LEI SEISCENTISTA BATIDA E CINZELADA. MARCAS PARA CIDADE DE LISBOA E PRATEIRO ANTONIO ALVARES DA VEIGA CITADO POR MOITINHO COMO ATIVO NA CIDADE DE LISBOA NO ÚLTIMO QUARTEL DO SEC. XVII (PAG. 88 MARCA L-17A). ELEGANTE FEITIO CARACTERISTICO DA SEGUNDA METADE DO SEC. XVII. A BASE BOJUDA É SUCEDIDA POR FUSTE EM BALAUTRE. A PARTE SUPERIOR DA BASE É DECORADA POR SEIS  BELOS ANÉIS CONCÊNTRICOS. NO BOJO CENTRAL RESERVA COM LINDO BRASÃO ARMORIAL ENTRE FESTÕES SOB ELMO DE CAVALEIRO. O BRASÃO POSSUI ESCUDO ESQUARTELADO COM A SEGUINTE CONFIGURAÇÃO: No primeiro quartel armas de AZEVEDO uma águia com asas estendidas. No segundo quartel armas dos PINTOS, cinco crescentes lunares. O terceiro quartel possui as armas dos SA, xadrezado de prata. O quarto quartel possui as armas dos COUTINHO, cinco estrelas com cinco pontas. O timbre armorial é dos AZEVEDO, um elmo de onde parte uma águia COM AS asas ESTENDIDAS. O BRASÃO ESTÁ REPRESENTADO NA PUBLICAÇÃO INTITULADA PEDATURA LUSITANA (NOBILIARIO DE FAMILIAS DE PORTUGAL) de Cristóvão Alão de Morais, editado no final do sec. XVII. NESSA PUBLICAÇÃO é REFENCIADO COMO o brasão de ANTÔNIO DE SÁ DE VASCONCELLOS CUJA BIOGRAFIA APRESENTA AS SEGUINTES INFORMAÇÕES: FOI PRIOR DO CONVENTO DO SALVADOR EM LISBOA NO ANNO DE QUE FATALMENTE ARDIA TODA ELLA NO INCÊNDIO DA PESTE, E PREFERINDO A SALVAÇÃO ALHEIA A PRÓPRIA VIDA NUNCA SE RETIROU DO CONVENTO. ANTES COM SUMMA CARIDADE CONSOLAVA AOS FERIDOS DO CONTÁGIO. SERVIU AO TRIBUNAL DO SANTO OFFICIO E FOI DEPUTADO DA INQUISIÇÃO DE LISBOA. PORTUGAL, SEC. XVII. 24 X 14 CMNOTA: ANTÔNIO DE SÁ DE VASCONCELLOS era filho de Antonio teixeira coutinho casado com catherina Pinto de Sá. Descendia do navegador Fernao de Magalhaes. Seu irmao Ambrosio de Azevedo Coutinho foi morgado da Quinta do Prado casado com sua prima Feliciana Pereira Pinto filha de Francisco Pinto Pereira governador de Serra Leoa. Foi Prior do extinto Convento do Salvador em Lisboa. O CONVENTO DO SALVADOR: Segundo a Chronica Historiologica Portuguesa: Antes que se fundasse este mosteyro do salvador viviam ja nesse sitio algumas mulheres de virtude em reconhecimento pela muita romagem que com devoção concorria ao Santo Cruxifixo que chamavam São Salvador da Matta, cuja imagem achou, por revelação do ceo, um certo fidalgo andando a caça, e com outra de nossa senhora com o menino jesus nos braços, cobertas de silvas e arvores agrestes que parece que forao escondidas na perdiçao de Espanha. Achou-se se a cruz cravada na terra ate os pes do santo crucifixo em que as abelhas tinhao fabricado seus favor com tal artificio que lhe ficavao servindo de altar. Aqui se fundou logo uma pequena ermida em que Deos obrava grandes maravilhas por meio de sua sagrada coroa crescendo cada vez mais a devoçao do povo com tanta maravilha vierao a fazer casas de romagem para os muitos romeyros que de todas as partes do reino alli concorriao nas quais depois se recolherao algumas emparedadas sustentando-se de esmolas que lhes davam as rainhas e os fieis cristaos. Passavao ja estas mulheres de vinte quando o Papa Bonifacio IX e o rei dom joao I e D. joao esteves arcebispos de lisboa as fez tomar o habito de Sao Domingos no anno de 1392. A Rainha Dona Leonor recolheu nele no ano de 1460 a infanta Dona Catharina sua filha. Como dote a Rainha doou uma boa parte do santo lenho incluso em um relicário que se guardava decentemente na sacristia, mas ordenou o céu que tivesse melhor lugar porque levantando-se as Freiras a matinas virão o armário aonde estava revestido de grande claridade e ourivirão angelicas musicas  pelo que advertidas com soberana maravilha mandarao logo fazer um sacrario que colocarao sobre o altar do coro aonde hoje está a santa reliquia com grande veneração. O convento foi extinto em 1884 e a igreja desafecta ao culto. A partir desta data, o edifício acolheu várias instituições de beneficência social e de instrução escolar, O antigo espaço conventual foi recentemente adaptado a hotel e na antiga igreja está instalado o Centro Cultural Dr. Magalhães Lima.
  • imperador dom pedro ii e imperatriz dona tereza christina das duas sicilias  raro par de caixas em vidro opalino branco (milk glass)  decoradas com esmaltes contendo rica decoração em ouro dispostas em barrados intercalados por faixas com frofusa decoração floral. uma das caixas possui em reserva de esmalte azul a figura do imperador dom pedro ii emoldurada por laurél com a legenda dom pedro ii. na outra a figura da imperatriz dona tereza christina também emoldurada por laurél com legenda dona thereza christina). trata-se de produção comemorativa da segunda metade do sec. xix, celebrando a figura dos soberanos brasileiros representados como símbolos nacionais. provavelmente a manufatura é portuguesa. peças importantes e sem exemples similares conhecidos! brasil, sec. xix. 15 x 8 cm (a da imperatriz tem restauro profissional muito bem executado na parte de baixo)

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