Peças para o próximo leilão

399 Itens encontrados

Página:

  • BARÃO DE ARARY (2.)  TAÇA PARA AGUA EM CRISTAL DE BACCARAT . FUSTE SERRILHADO. SOB A BASE LAPIDAÇÃO EM ESTRELA.  NO CORPO INICIAS BA ENTRELAÇADAS (BARÃO DE ARARY) SOB COROA DE BARÃO COM GRANDEZA. EXEMPLAR DESSE MESMO SERVIÇO E IDENTICA A ESTA É REPRODUZIDO NA PAGINA 129 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE VIEIRA ET AL. FRANÇA, SEC. XIX. 16 CM DE ALTURANOTA: José Lacerda Guimarães, segundo barão de Arari, (Atibaia, ?  ?, ?-Caxambu 12-10-1897) foi um fazendeiro brasileiro, com propriedades na região de Limeira, tendo sido o fundador do núcleo urbano de Araras juntamente com seu irmão, Bento de Lacerda Guimarães, barão de Araras. Filho do proprietário rural Antônio Correia de Lacerda Guimarães e de Maria Franco. Casou-se em primeiras núpcias com sua prima Clara Franco de Camargo, com a qual teve nove filhos, e em segundas com sua sobrinha Maria Dalmácia de Lacerda Guimarães, filha de seu irmão, o barão de Araras, com a qual teve cinco filhos. São suas netas a socialite Carmen Therezinha Solbiati Mayrink Veiga e a irmã, Nerina Roseli Canto Solbiati. Foi um grande negociante internacional de café através de sua exportadora J. F. de Lacerda & Cia.  Em junho de 1884, a J. F. de Lacerda & Cia. tornou-se uma casa comissária e exportadora, sendo uma empresa essencialmente familiar organizada na forma de sociedade comanditária com capital de 600 contos de réis e com os seguintes sócios: os primos Joaquim Franco de Lacerda (200 contos de réis) e Antonio de Lacerda Franco (200 contos de réis) como sócios solidários; Joaquim Franco de Camargo Junior (140 contos de réis)  tio dos sócios citados  e João Soares do Amaral (60 contos de réis)  cunhado de Joaquim Franco de Lacerda  como sócios comanditários. A casa era gerenciada por Antonio de Lacerda Franco  que receberia 15 contos anuais para essa função  e tinha sede na cidade de Santos e uma filial na capital do Império, sendo sua finalidade o comércio de comissão em geral, compra e venda de café nas praças de Santos e Rio de Janeiro e exportação para o exterior por conta própria ou de terceiros. Para a função exportadora da casa, os Lacerda Franco montaram uma subsidiária na cidade portuária francesa do Havre, que era um importante destino do café santista. A Lacerda & Cia. era uma firma com capital social de 1 milhão de francos constituída pelos seguintes sócios: Joaquim Franco de Lacerda (300 mil francos) e Antonio de Lacerda Franco (300 mil francos) como sócios solidários; e José de Lacerda Guimarães (400 mil francos) como sócio comanditário, ele que era pai do primeiro e tio do segundo. A casa comissária e exportadora dos Lacerda Franco teria importante papel em uma conjuntura extremamente favorável ao negócio cafeeiro. A partir de 1886, iniciava-se um novo ciclo de alta nos preços internacionais do café, que se mantiveram elevados até 1896 nos grandes mercados importadores, como Estados Unidos e França. No porto de Santos, em que pese o predomínio das casas estrangeiras na exportação do café  firmas estadunidenses, inglesas, francesas e alemãs -, a J. F. de Lacerda & Cia., única casa nacional entre os 12 maiores exportadores santistas, foi a empresa que exportou a maior quantidade do café paulista no biênio 1885-1886, com a marca de 489.309 sacas que corresponderam a 13,2% do total de café exportado através de Santos. Na metade da década de 1880, os Lacerda Franco comandavam a exportação cafeeira santista, condição que foi ratificada com a eleição de Antonio de Lacerda Franco para a presidência da Associação Comercial de Santos no período 1887-1888. Esse controle vinha das estreitas ligações com importantes cafeicultores paulistas, como José de Lacerda Guimarães, que, ao abrir uma conta-corrente na casa, possibilitava à empresa a obtenção do café a ser exportado. Nesse sistema de contas-correntes, a casa também funcionava como um banco para o fazendeiro, que tanto lhe adiantava crédito para as safras quanto fazia pagamentos a terceiros em nome do correntista. O negócio tornou o Barão de Arary uma das maiores fortunas do Império na década de 1880.Em 1917 a Baronesa viúva de Arary, sobrinha do titular, Dona Maria Dalmácia de Lacerda Guimarães (1851-1952) ergueu um magnifico palacete na Avenida Paulista na cidade de São Paulo. - O Palacete foi projetado pelo arquiteto Victor Dubugras, considerado por alguns como o maior arquiteto que São Paulo já teve, mas sem dúvida o maior representante do estilo Art-nouveau na cidade. Há vários registros de festas e eventos que aconteceram na casa incluído alguns casamentos de membros da família. Demolido na década de 1950 o endereço abriga um condomínio residencial de nome  Baronesa de Arary, o primeiro a ser erguido nessa avenida. A curiosidade com relação a  personalidade da baronesa é que durante anos militou no movimento pró Republica apoiando inclusive a fundação do Partido Republicano Paulista, um dos primeiros pro Republica, ao lado de Prudente de Moraes, Cerqueira Cesar e Júlio Mesquita.  Não havia evento social de caridade sem a presença da Baronesa, seja na organização ou como convidada, essa incansável senhora veio a falecer com 101 anos, fato que foi noticiado em todos os jornais da cidade.
  • BARÃO DE ARARY (2.)  GARRAFA E PRESENTOIR EM CRISTAL DE BACCARAT. GARGALHO SERRILHADO. SOB A BASE LAPIDAÇÃO EM ESTRELA.  NO CORPO INICIAS BA ENTRELAÇADAS (BARÃO DE ARARY) SOB COROA DE BARÃO COM GRANDEZA. EXEMPLAR DESSE MESMO SERVIÇO E IDENTICA A ESTA É REPRODUZIDO NA PAGINA 129 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE VIEIRA ET AL. BELISSIMA E EM ÓTIMO ESTADO! FRANÇA, SEC. XIX.  29 CM DE ALTURA (GARRAFA) E 18 CM DE DIAMETRO (PRESENTOIR)
  • BACCARAT  BARÃO DE ANHUMAS - MANUEL CARLOS ARANHA (1814 - 1891) e ANA TERESA DE SOUZA ARANHA (1827-1865). CONJUNTO COM SEIS TAÇAS PARA VINHO EM CRISTAL FINAMENTE LAPIDADAS FORMANDO FESTÕES E MONOGRAMA MA ENTRELAÇADO MARCA POSSESSÓRIA DE MANUEL CARLOS ARANHA (FAZENDA PAU DALHO). FRANÇA, SEC. XIX. 17 CM DE ALTURANOTA: O BARAO DE ANHUMAS Transferiu sua residência, até então na Rua do Rosário, atual Avenida Francisco Glicério, Campinas, para São Paulo, devido à grave epidemia de febre amarela que assolou Campinas, estando sepultado em mausoléu próprio no cemitério da Consolação em São Paulo.  Foi um dos maiores proprietários de terras de Campinas, tendo sido um dos grandes beneméritos da cidade e acionista de empresas de melhoramentos urbanos dessa cidade, doando generosa quantia para o Liceu Nossa Senhora Auxiliadora e para a fundação o Liceu de Artes e Ofícios de Campinas e da Catedral Metropolitana de Campinas. Foi um dos fundadores, em outubro de 1878, na cidade de Campinas, da Companhia Campineira Carris de Ferro, com um capital inicial de dez contos de réis, juntamente com Bento Quirino dos Santos, sendo que, no ano de 1879, teve início o tráfego de bondes com tração animal (mulas). Também, destinou elevada soma para a construção das companhias ferroviárias Companhia Mogiana de Estradas de Ferro e da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Construtor da Capela da Boa Morte e benemérito da Santa Casa de Misericordia de Campinas. Foi dignitário da Imperial Ordem de Cristo nos graus de Comendador e Cavaleiro. Ana Tereza de Souza Aranha não viveu para tornar-se Baronesa consorte tendo falecido antes da titulação de seu marido, era filha da VISCONDESSA DE CAMPINAS. O BARÃO DE ANHUMAS foi um dos mais abastados fazendeiros de Campinas a sua época, sendo proprietário das fazendas Pau d'Alho, (a partir de 1885, com trezentos mil pés de café e cujo projeto de arquitetura da sede nova foi de autoria de Ramos de Azevedo), a Fazenda Anhumas, a Fazenda Santa Cândida, a Fazenda Rio da Prata, a Fazenda Santa Maria (antiga Fazenda Tanquinho, sediando a Estação Tanquinho, da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro), a Fazenda Terra Branca, a Fazenda Palmeiras, a Fazenda Santa Bárbara (Santo Antônio de Posse), a Fazenda Jaguari, a Fazenda Santa Clara.
  • MENINO DEUS - PRECIOSA IMAGEM EM MADEIRA POLICROMADA E DOURADA REPRESENTANDO MENINO DEUS COM UMA MÃO EM POSIÇÃO DE BENÇÃO. ADORNADO COM  RICAS  JÓIAS EM OURO 20K SENDO COROA, GRANDE CAJADO COM ESTANDARTE, CHINELOS COM PEDRA NA TONALIDADE VERMELHA E CORDÃO COM CORAÇÃO TÍPICO DA OURIVESSARIA MINHOTA PORGUESA (60 GRAMAS SOMENTE EM OURO). BELO ROSTO ANGELICAL E EXPRESSIVOS OLHOS EM VIDRO. ESCULTURA DE EXTRAORDINÁRIA QUALIDADE! O CONJUNTO ESTA ACOMODADO DENTRO DE REDOMA.  PORTUGAL, SEC. XIX. 47 CM DE ALTURA (COM A REDOMA) SOMENTE O MENINO: . NOTA: Das tradições religiosas brasileiras uma das mais ingênuas e das mais alegres é a devoção ao Menino Deus. Essa tradição tem como origem no Brasil a cidade de Salvador onde mãos hábeis das freiras do Convento de Santa Clara do desterro fabricavam durante todo o ano roupinhas para serem vestidas na imagem.
  • SUA MAJESTADE A IMPERATRIZ DONA TEREZA CRISTINA  FOTOGRAFIA TIRADA POR PACHECO PHOTOGRAFO DA CASA IMPERIAL. A IMPERATRIZ APARECE APOIADA EM COLUNA ONDE ESTÁ DEPOSITADA UMA ANFORA. BRASIL DEC. DE 1860. 10,8 CM DE ALTURA
  • CHRISTOFLE RUBANS   EXCEPCIONAL BAIXELA EM METAL ESPESSURADO A PRATA DA MANUFATURA CHRISTOFLE MODELO RUBANS. BORDAS DECORADAS COM FITAS INTERCRUZADAS DITAS CROIZE. SEM USO EM EXCELENTE CONDIÇÃO! DOTADA DE 6 PEÇAS SENDO: ELEGANTE LEGUMEIRA COM TAMPA, MOLHEIRA, DUAS TRAVESSAS CIRCULARES E DUAS OVAIS. FRANÇA, SEC. XX. 55 CM DE COMPRIMENTO (A MAIOR)
  • HORÁCIO SABINO - ELEGANTE "DISH COVER" EM "OLD SHEFFIELD". CONSTRUÍDO EM METAL ESPESSURADO A PRATA. MARCAS DA MANUFATURA ELKINGTON FORNECEDOR DA CASA REAL INGLESA E CURIOSAMENTE FORNECEDOR DO NAVIO TITANIC. CORPO LISO, DECORADO COM PEROLADOS NA PARTE INFERIOR E NA PEGA. TEM MONOGRAMA DO EDITOR E URBANISTA DA REGIÃO DOS JARDINS, HORÁCIO SABINO.  VIDE FOTO NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE COM LIVRO CONTENDO O SELO PESSOAL DE HORACIO SABINO IDENTICO A ESSE MONOGRAMA.  EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! SÉC. XIX. 36 CM DE COMPRIMENTONOTA: Horácio Sabino, considerado É CONSIDERADO um dos principais urbanistas de São Paulo, que residia onde hoje é o Conjunto Nacional, em umas das esquinas mais emblemáticas da cidade: Avenida Paulista com a Rua Augusta. A história familiar de Horácio Sabino é muito rica. O pai dele chamava-se Ricardo Leão Sabino, nasceu em abril de 1814, em São Luís no Maranhão. Ricardo era filho de um português que foi enviado por seu país para prestar serviços no Maranhão: o desembargador Joaquim José Sabino de Resende Faria e Silva. A mãe chamava-se Josepha Adelaide Belfort, era filha do Lord Philip Belfort, um engenheiro inglês, e de Adelaide Mattos. No período em que foi militar, Ricardo participou da revolta da Balaiada, lutou por muito tempo, mas com gênio muito forte, se desentendeu com diversos militares. Neste período de combate, conheceu aquele que seria o futuro Duque de Caxias. Vitorioso moral e militarmente, Ricardo Leão Sabino, entretanto, saiu financeiramente pobre dessas batalhas. Com sua mulher portuguesa teve uma filha, mas enviuvou e casou-se mais duas vezes, e teve muitos filhos. Depois dos anos de serviço militar, Ricardo Sabino e a família tiveram uma vida difícil, trabalhavam para ter o que comer no dia seguinte.  Quando mais velho, com os filhos já crescidos e encaminhados, quis rever os lugares por onde passou, por isso, fez um pedido a seu filho Horácio Belfort Sabino, que o mandasse para Portugal. Ali, em Lisboa, já surdo, quase cego e doente de pneumonia, veio a falecer em 17 de abril de 1902, seis dias após completar 88 anos. Depois, seus restos mortais foram trasladados para o Brasil. Neste período, Horácio Sabino, que era homem de espírito empreendedor, já era um conhecido empresário e considerado um dos grandes responsáveis pela urbanização de São Paulo.  Horácio Sabino nasceu em Florianópolis, Santa Catarina, em 1869 e se transferiu para São Paulo ainda bastante jovem. Na cidade cursou Direito na Faculdade do Largo São Francisco. Um dos caminhos que lhe abriu muitas portas foi ter estudado e exercido a taquigrafia. Como taquígrafo, atuou na primeira Constituinte da República, na Constituinte do Rio de Janeiro e no Congresso Legislativo de São Paulo. Prestava muitos serviços na área, com preços e qualidade maiores do que os da concorrência, para isso fez uso de uma habilidade que se tornou uma vantagem competitiva e seu diferencial: entregava um discurso taquigrafado em 24 horas para a revisão dos autores. Estando no ramo da escrita, nos anos 1890, Sabino passou a editor de livros pela editora que criou e que recebeu o seu nome. Publicou obras de Júlia Lopes de Almeida (1862-1934) e da poetisa Francisca Júlia da Silva (1871-1920), que era conhecida como a musa impassível, homenageada por escultura homônima de Victor Brecheret. O livro de sonetos Mármores, de Francisca Júlia, custeado pelo editor, foi recebido com grande furor pela sociedade paulistana. De 1894 até 1901, em sociedade com José G. de Arruda Leite, Sabino foi proprietário da Typographia Paulista. Após este período e de advogar por um tempo, Horácio Sabino empreendeu esforços e investimentos na urbanização de São Paulo. Primeiramente, como sócio da Companhia City e, em seguida, à frente da Companhia Cidade Jardim, responsável pela urbanização dos arredores do Jockey Club de São Paulo. Na época, a sede do então hipódromo da cidade de São Paulo, já não conseguia atender a toda a demanda de seus associados. Com os rumores da necessidade de um novo hipódromo para o Jockey Club Paulistano, anos depois, a Companhia doou ao Jockey Club de São Paulo um terreno de 600.000 metros no então descampado que ficava às margens do Rio Pinheiros para que construísse no local sua pista de corrida. Como proprietário de terras herdadas de seu sogro, Afonso Augusto Milliet, dentre elas um quarteirão inteiro na Avenida Paulista, Horácio Sabino construiu uma mansão com todo o requinte,  entre 1902 e 1904. Com projeto de Victor Dubugras, a residência ocupava grande área desta quadra da Avenida Paulista. A casa foi um exemplo da profunda capacidade arquitetônica e projetiva do famoso arquiteto deste período. Sabino possuía extensa gleba de terra na região e, por isso, lançou o bairro Jardim América, nome dado em homenagem à sua esposa, América Milliet. Com sua experiência em urbanização, tinha como preocupação oferecer uma alta qualidade de vida aos moradores, por meio de residências instaladas em amplos terrenos ajardinados, dispostos em ruas arborizadas e traçado curvilíneo, implantando assim o conceito Cidade Jardim. O objetivo era garantir a qualidade ambiental, sanitária e visual dos imóveis que ali seriam erguidos. Assim as obras iniciaram-se em 1913, terminando quase duas décadas depois, em 1929. A Avenida Cidade Jardim, bem como outras ruas adjacentes, foram abertas na década de 1920. Em 1926, a avenida já estava aberta e regularizada. Nesse mesmo ano, a Prefeitura tornou-a oficial através da Lei 3.018, que dizia em um artigo: Na forma da lei, da Companhia Cidade Jardim ou a quem de direito, para ser incorporada ao domínio público do Município, e entregue ao uso comum do povo. À área de terreno constituído pelo leito do trecho de rua que vai da extremidade da Avenida Europa até a Rua Iguatemi (atual Brigadeiro Faria Lima), segundo a planta, deu-se a denominação de Avenida Cidade Jardim. Após esse empreendimento fundou com outros capitalistas a CIA CITY. Essa companhia foi responsável pela criação de vários outros bairros se São Paulo como o Butantã, Jardim América, Alto de Pinheiros, Pacaembu entre outros, neste último a Companhia doou uma área para a cidade construir o estádio Paulo Machado de Carvalho, o Estádio do Pacaembu.
  • ESCOLA NAPOLITANA  CLAREVIDENTE COM DUAS LADIES  ÓLEO SOBRE CANVAS  BELA PINTURA SETECENTISTA REPRESENTANDO QUIROMANTE LENDO A MÃO DE UMA BELA DAMA. EXEMPLAR DA ESCOLA NAPOLITANA BARROCA. MUITO BEM EMOLDURADO. ITÁLIA, SEC. XVIII. 73 X 66 CM (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA. COM ELA 88 X 83 CM (PEQUENA PERDA DE TINTA NO CANTO  SUPERIOR DIREITO)
  • MAGNIFICO PALITEIRO EM PRATA DE LEI BATIDA, REPUXADA E CINZELADA. DECORADO COM FRUTO PRESO AO CAULE DA ÁRVORE COM PROFUSAS RAMAGENS E FLORES. SOBRE UM FRUTO FIGURA DE SABIÁ. O MAIS INTERESSANTE NESTE PALITEIRO É A SENSAÇÃO VISUAL DE QUE A PERA ESTA REALMENTE PRESA A ÁRVORE, É UM FRUTO DELA. O QUE GERALMENTE VIMOS EM PALITEIROS DESSE GÊNERO É UMA ÁRVORE QUE BROTA DO FRUTO E NÃO O CONTRÁRIO COMO NESSE INVULGAR E GRANDE PALITEIRO. VALE A PENA DESTACAR A QUALIDADE DO SERVIÇO DO ARTÍFICE! SOB A BASE DA BANDEJA NOTA-SE A BELEZA DO TRABALHO DA PRATA BATIDA. BRASIL, SEC. XIX. 20 CM DE ALTURA
  • ALFREDO CESCHIATTI, NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS (1955) ESCULTURA EM BRONZE PATINADO SOBRE BASE EM GRANITO , ASSINADA PELO ARTISTA. BRASIL, MEADOS DO SEC. XX. 47 X 27 CM (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA BASE).NOTA: CESCHIATTI notabilizou-se também por suas esculturas com temática sacra. Sobre esta bela imagem de NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS, a escritora Vera Brant oferece um comovente relato sobre o fim da vida do artista que foi muito achegado a ela:  Quando o Ceschiatti estava muito mal, já no final da vida, o Athos (Athos Bulcão) foi passar uns dias com ele, no Rio. Eu pretendi ir, mas o Athos não deixou. Disse-me, ao telefone:_ Se você vier, ele vai pensar que está à morte. Ontem ele me disse que, de todas as amigas, a que ele mais gosta é você. Eu ficava pensando: _ Meu Deus, como é possível? Uma criatura que passou a vida toda esculpindo Santos, Anjos, Apóstolos, Nossa Senhora, Santa Ana, mãe de Maria, Jesus, e nesse sofrimento todo. Por quê não morreu de enfarte, sem sofrimento? Lembrei-me de certa vez que eu estava muito atormentada, com problemas sérios, e ele chegou ao meu escritório com um embrulho debaixo do braço. Era uma escultura belíssima de Nossa Senhora das Graças, de bronze, medindo quarenta e tantos centímetros, pesadíssima. Entregou-me, muito emocionado, dizendo-me: _ É para proteger você. Não suporto ver você triste. O Athos me economizou, evitando que eu fosse ao Rio despedir-me do meu querido amigo. Eu também não teria suportado assistir ao seu final. O rombo que fica em mim, quando um amigo se despede, é proporcional à qualidade do amigo. O Ceschiatti deixou uma cratera na minha emoção.
  • GRANDE E SUNTUOSO RELOGIO DE MESA EM BRONZE RECOBERTO COM PRATA E ONIX. REPRESENTA FIGURA FEMININA SENTADA SOBRE O RELÓGIO SOBRE O ONIX COMO SE FORA UM LAGO, CISNES NA OUTRA EXTREMIDADE TRÊS FIGURAS DE PUCCI. DOTADO DE SONERIA COM REPIQUE. FUNCIONANDO PERFEITAMENTE. O BRONZE TEM MUITO BOA QUALIDADE! EUROPA, SEC. XIX/XX. 66 X 48 CM
  • GRANDE MEDALHÃO DE SUSPENSÃO EM PRATA DE LEI COM CONTRASTE ÁGUIA. BELA DECORAÇÃO COM ROCAILLE, ESCUDELAS E ROSAS RELEVADAS. NA PARTE POSTERIOR PENDURADOR COM ARGOLA . PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX. 48 CM DE DIAMETRO. 1490 G
  • BVLGARI ICÔNICO ANEL EM OURO BRANCO 18K MODELO B ZERO 1 DA LUXUOSA MANUFATURA BVULGARI COM AS MARCAS DO FABRICANTE.  MODELO COM TRÊS BANDAS E EXPANDOR LATERAL. INSPIRANDO-SE NO ANFITEATRO MAIS FAMOSO DO MUNDO, O COLISEU, O ANEL B.ZERO1 É UMA VERDADEIRA DECLARAÇÃO DA VISÃO CRIATIVA DA BULGARI, DESAFIANDO A PRÓPRIA ESSÊNCIA DO DESIGN DE JOIAS. A PUREZA DE SUA ESPIRAL INCONFUNDÍVEL É UMA METÁFORA PARA A HARMONIA ENTRE PASSADO, PRESENTE E FUTURO - REFLETIDA NA MAGNIFICÊNCIA DA CIDADE ETERNA - E EMBLEMA DO ESPÍRITO PIONEIRO DA COLEÇÃO. ARO 26. 10,2 G
  • A COROAÇÃO DA VIRGEM  MAGNÍFICA PLACA EM MARFIM DE VERTENTE INDO PORTUGUESA, REPRESENTANDO A COROAÇÃO DA VIRGEM PELA SANTÍSSIMA TRINDADE. SOBRE NUVENS DECORADAS COM FLORES E RAMAGENS ESTÃO CRISTO SEGURANDO COM UMA DAS MÃOS E DIVIDINDO COM O PAI ETERNO A COROA SOBRE A CABEÇA DA VIRGEM. O PAI ETERNO SEGURA SOBRE O COLO UM ORBE REPRESENTANDO O MUNDO. SOBRE A COROA  SOBREVOA O DIVINO ESPÍRITO SANTO EM SUA REPRESENTAÇÃO COMO POMBA. MOLDURA POSTERIOR (INICIO DO SEC. XX) EM JACARANDÁ COM INCRUSTAÇÃO EM MARFIM FORMANDO ROSÁCEAS. GOA, POSSEÇÃO PORTUGUESA NA ÍNDIA, SEC. XVIII, 19 X 12 CM (SOMENTE A PLACA) E 26 X 18 CM (COM A MOLDURA)
  • BACCARAT  RARISISMO PAR DE PINHAS (BOULE D'ESCALIER) DO SUNTUOSO MODELO NIDS D'ABEILLE MONTGOLFIÈRE (FAVOS DE ABELHA MONTGOLFIERE). EXUBERANTE TONALIDADE MERCURISÉE FEUILLES D OR (OURO MERCURIZADO). BASE EM METAL DOURADO. LINDAS, PERFEITAS, MAGNÍFICAS! FRANÇA, SEC. XIX. 14 CM DE ALTURA NOTA: Boule DEscalier ou bolas de escada começaram a ser fabricas em cristal pela manufatura SAINT LOUIS em 1845. Além do aspecto ornamental, elas tinham uma razão prática para existir: a conveniência de ocultar intersecção do corrimão no balaústre na base da escada. A manufatura de BACCARAT começou logo a seguir em 1846. Seguiu-lhes a manufatura de CLICHY (1849). A Whiterfriars Manufactory (Reino Unido) começou um pouco atrasada e não lançou as primeiras bolas de vidro até 1855. Inicialmente elas eram em blocos de cristal maciço (e logo depois passaram a ser ocadas). As Grandes cristalleries francesas como Baccarat e Saint-Louis produziram verdadeiras obras de arte cujas facetas capturavam a iridescência azulada da iluminação a gás. Em seguida, a bola foi adornada à maneira do cristal da boêmia, alternando a transparência das peças lapidas com as áreas planas do vidro colorido. Assim o artesão criava efeitos de luz a partir de formas geométricas sob uma segunda camada de cristais coloridos colocados na superfície: técnica chamada de "sobreposição". Das escadas, as Boule DEscaliers passaram a adornar as salas dos colecionadores que reúnem modelos e cores diferentes o que as torna encantadoras e decorativas.
  • SÃO JOÃO BATISTA - MAGNÍFICA PLACA EM MARFIM DE VERTENTE INDO PORTUGUESA, REPRESENTANDO SÃO JOÃO BATISTA NO MEIO DE UM PORTAL, SEGURANDO CRUZ COM FLÂMULA E O AGNOS DEI SOBRE A ESCRITURA. O SANTO ESTÁ VESTIDO COM PELES E CURIOSAMENTE NA ALTURA DO JOELHO PODE-SE IDENTIFICAR ATÉ A CABEÇA E AS PATAS DE UM DOS QUAIS A VESTE FOI FEITA. MOLDURA POSTERIOR (INICIO DO SEC. XX) EM JACARANDÁ COM INCRUSTAÇÃO EM MARFIM FORMANDO ROSÁCEAS. GOA, POSSESSÃO PORTUGUESA NA ÍNDIA, SEC. XVIII, 19 X 12 CM (SOMENTE A PLACA) E 26 X 18 CM (COM A MOLDURA)
  • NOSSA SENHORA DA IMACULADA CONCEIÇÃO - MAGNÍFICA PLACA EM MARFIM DE VERTENTE INDO PORTUGUESA, REPRESENTANDO A VIRGEM DA IMACULADA CONCEIÇÃO COM AS MÃOS POSTAS EM PRECE, PISANDO EM NUVEM SUSTENTADA POR ANJOS, ONDE SE DIVISA O CRESCENTE LUNAR. OS CABELOS LHE CAEM EM CASCATAS SOBRE OS OMBROS. MOLDURA POSTERIOR (INICIO DO SEC. XX) EM JACARANDÁ COM INCRUSTAÇÃO EM MARFIM FORMANDO ROSÁCEAS. GOA, POSSESSÃO PORTUGUESA NA ÍNDIA, SEC. XVIII, 19 X 12 CM (SOMENTE A PLACA) E 26 X 18 CM (COM A MOLDURA)
  • SÃO MIGUEL ARCANJO  - MAGNÍFICA PLACA EM MARFIM DE VERTENTE INDO PORTUGUESA, REPRESENTANDO SÃO JOÃO BATISTA NO MEIO DE UM PORTAL. SEGURA A ESPADA E A BALANÇA SÍMBOLO DA JUSTIÇA. A VESTE DE CENTURIÃO É AMARRADA POR CORDÃO QUE É REPRESENTADO COMO ESVOAÇANTE.  MOLDURA POSTERIOR (INICIO DO SEC. XX) EM JACARANDÁ COM INCRUSTAÇÃO EM MARFIM FORMANDO ROSÁCEAS. GOA, POSSESSÃO PORTUGUESA NA ÍNDIA, SEC. XVIII, 19 X 12 CM (SOMENTE A PLACA) E 26 X 18 CM (COM A MOLDURA)
  • SANTO ANTÔNIO - MAGNÍFICA PLACA EM MARFIM DE VERTENTE INDO PORTUGUESA, REPRESENTANDO SANTO ANTÔNIO SEGURANDO O MENINO JESUS. NESSA RARA REPRESENTAÇÃO O SANTO TEM AOS SEUS PÉS UMA ALMA DO PURGATÓRIO PEDINDO SUA INTERCESSÃO. ESSA INCOMUM ASSOCIAÇÃO DE SANTO ANTÔNIO INTERCEDENDO PELAS ALMAS DO PURGATÓRIO FOI PROPAGADA PRINCIPALMENTE A PARTIR DO SEC. XVII MAS RARAMENTE A VEMOS NA ICONOGRAFIA DO SANTO (VIDE GRAVURA DO SEC. XVII TRAZENDO A INTERCESSÃO DE SANTO ANTONIO PELAS ALMAS NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE. MOLDURA POSTERIOR (INICIO DO SEC. XX) EM JACARANDÁ COM INCRUSTAÇÃO EM MARFIM FORMANDO ROSÁCEAS. GOA, POSSEÇÃO PORTUGUESA NA ÍNDIA, SEC. XVIII, 19 X 12 CM (SOMENTE A PLACA) E 26 X 18 CM (COM A MOLDURA)
  • SÃO FRANCISCO XAVIER  O PREGADOR DE GOA - MAGNÍFICA PLACA EM MARFIM DE VERTENTE INDO PORTUGUESA, REPRESENTANDO SÃO FRANCISCO XAVIER SEGURANDO CRUCIFIXO EM UMA DAS MÃOS E NO OUTRO O LÍRIO DA PUREZA. AO FUNDO REPRESENTAÇÃO DE CASAS DE GOA ONDE O SANTO VIVEU MUITOS ANOS PREGANDO AOS HINDUS. MOLDURA POSTERIOR (INICIO DO SEC. XX) EM JACARANDÁ COM INCRUSTAÇÃO EM MARFIM FORMANDO ROSÁCEAS. GOA, POSSESSÃO PORTUGUESA NA ÍNDIA, SEC. XVIII, 19 X 12 CM (SOMENTE A PLACA) E 26 X 18 CM (COM A MOLDURA).

399 Itens encontrados

Página: