Peças para o próximo leilão

918 Itens encontrados

Página:

  • PRESTE ATENÇÃO A ESSE LOTE: ESPELHO COM MOLDURA EM MADEIRA ENTALHADA E DOURADA. É O MESMO ESPELHJO REPRODUZIDO NO QUADRO DE ANTONIO FERRIGNO APREGOADO NO LOTE 70. ESSE É O VERDADEIRO SENTIDO DOS OBJETOS COMO CHAVE DO TEMPO, O MESMO ESPELHO QUE FERRIGNO IMORTALIZOU NA OBRA JUNTO AO EX ESCRAVO YPIRANGA, AGORA DISPONÍVEL PARA SER ARREMATADO JUNTO AO QUADRO. EUROPA, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. 120 CM DE ALTURA.
  • BARÃO DE POTENGI (INACIO DE AMERICA PINHEIRO, 1830-1892)  LINDA TERRINA EM  PORCELANA FRANCESA DE LIMOGES, MANUFATURA "HAVILAND & Cº", SÉC XIX. ESMALTADA EXTERNAMENTE E INTERNAMENTE COM RAMOS DE ROSA EM POLICROMIA. BORDA MONOGRAMA " BP " EM DOURADO E ROSA SOB COROA DE BARÃO. BORDA ONDULADA COM FRISO DOURADO. REPRODUZIDO NO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL" POR JENNY DREYFUS NA PAG. 309. EXEMPLAR DESSE SERVIÇO COMPÕE TAMBÉM O ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS. 26 CM DE DIAMETRO. NOTA: IGNÁCIO JOSÉ DA AMÉRICA PINHEIRO, PRIMEIRO E ÚNICOBARÃO DE POTENGI (VALENÇA  IO DE JANEIRO,19 DE OUTUBRO DE 1892) FOI UM NOBRE BRASILEIRO. FILHO DE JOSÉ PINHEIRO DE SOUSA E DE ISABEL MARIA DA VISITAÇÃO, QUE ERA FILHA DE INÁCIO DE SOUSA WERNEK. CASOU-SE COM ANA PEREGRINA PINHEIRO WERNECK (1837 - 13 DE MARÇO DE 1925), E TORNOU-SE BARONESA DE POTENGI. AGRACIADO COM O TÍTULO DE BARÃO, POR DECRETO IMPERIAL DE17 DE JUNHO DE 1882.ERA IRMÃO DO VISCONDE DE IPIABAS, PEREGRINO JOSÉ DE AMÉRICA (OU DAMERICA) PINHEIRO (1811-1882) QUE FOI SENHOR DA FAMOSA FAZENDA ORIENTE EM VASSOURAS. A FAMÍLIA PINHEIRO TORNOU-SE UM  DOS MAIS IMPORTANTES CLÃNS CAFEEIROS DO BRASIL. UMA DAS FILHAS DO VISCONDE DE IPIABAS, DONA ANA PEREGRINA, PINHEIRO WERNECK VEIO A CASAR-SE COM O BARÃO DE POTENGI, IRMÃO DO VISCONDE IPIABAS, TORNANDO-SE PORTANTO TIO DE SUA ESPOSA E CUNHADO DE SEU IRMÃO. O VISCONDE DE IPIABAS E SEU IRMÃO O BARÃO DE POTENGY ERAM MEMBROS DA ANTIGA ARISTOCRACIA RURAL FLUMINENSE, ERAM UM DOS MAIORES PRODUTORES DE CAFÉ EM VALENÇA, RIO DE JANEIRO. PEREGRINO FOI COMENDADOR E CORONEL DA GUARDA NACIONAL, SENDO TAMBÉM AGRACIADO COM AS INSÍGNIAS DAS ORDENS DE CRISTO E DA ROSA, ALÉM DE SER MOÇO FIDALGO COM EXERCÍCIO NA CASA IMPERIAL. FOI PROVEDOR DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VALENÇA E MEMBRO DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO, ALÉM DE CONTRIBUIR COM ELEVADA SOMA DE DINHEIRO PARA A CRIAÇÃO DO CORPO DO EXÉRCITO DO BRASIL QUE LUTOU NA GUERRA DO PARAGUAI. EXTREMAMENTE RELIGIOSO, COLABOROU PARA A RESTAURAÇÃO, E MESMO CONCLUSÃO, DE VÁRIAS IGREJAS LOCALIZADAS NA ÁREA DE VALENÇA. CASOU-SE NO DIA 4 DE FEVEREIRO DE 1841 COM SUA PRIMA-IRMÃ ANA ISABEL WERNECK, COM QUEM TEVE 15 FILHOS. PELA SUA INICIATIVA EM CONSTRUIR ESCOLAS, HOSPITAIS E EM LIBERTAR A MAIORIA DE SEUS ESCRAVOS E TORNA-LOS TRABALHADORES ASSALARIADOS, RECEBEU DO IMPERADOR INÚMERAS CONDECORAÇÕES, SENDO CAVALEIRO DA IMPERIAL ORDEM DA ROSA, DA IMPERIAL ORDEM DE CRISTO E TÍTULOS DE BARÃO E VISCONDE DE IPIABAS. FALECIDO EM 1883 DEIXOU PARA SEUS DESCENTES 38 ESCRAVOS, E MAIS DE 100 CONTOS DE RÉIS. A ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO TROUXE GRANDES PREJUÍZOS FINANCEIROS A FAZENDA DA FAMÍLIA, QUE ERA ADMINISTRADA POR SUA VIÚVA, DONA ANA WERNECK QUE ACUMULOU MAIS DE 150 CONTOS DE RÉIS ANTES DE SUA MORTE EM 1892. NA VIRADA DO SÉCULO XX, A FORTUNA DA ANTIGA FAMÍLIA CAFEEIRA JÁ HAVIA EVAPORADO ENTRE OS DESCENDENTES. (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE FOTOGRAFIA DO RETRATO DO VISCONDE DE IPIABAS)
  • LINDO ANEL EM OURO 18K DITO CHUVEIRO COM 25 VISTOSOS BRILHANTES. ARO 19. 3,4 G
  • BARÃO DE POTENGI (INACIO DE AMERICA PINHEIRO, 1830-1892)  COVILHETEEM PORCELANA FRANCESA DE LIMOGES, MANUFATURA "HAVILAND & Cº", SÉC XIX. ESMALTADO COM RAMOS DE ROSA EM POLICROMIA. BORDA MONOGRAMA " BP " EM DOURADO E ROSA SOB COROA DE BARÃO. BORDA ONDULADA COM FRISO DOURADO. REPRODUZIDO NO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL" POR JENNY DREYFUS NA PAG. 309. EXEMPLAR DESSE SERVIÇO COMPÕE TAMBÉM O ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS. 22 CM DE DIAMETRO.
  • BARÃO DE POTENGI (INACIO DE AMERICA PINHEIRO, 1830-1892)  GRANDE TRAVESSA CIRCULAR EM PORCELANA FRANCESA DE LIMOGES, MANUFATURA "HAVILAND & Cº", SÉC XIX. ESMALTADO COM RAMOS DE ROSA EM POLICROMIA. BORDA MONOGRAMA " BP " EM DOURADO E ROSA SOB COROA DE BARÃO. BORDA ONDULADA COM FRISO DOURADO. REPRODUZIDO NO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL" POR JENNY DREYFUS NA PAG. 309. EXEMPLAR DESSE SERVIÇO COMPÕE TAMBÉM O ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS. 32 CM DE DIAMETRO.
  • ÂNGELO MONIZ DA SILVA FERRAZ   HERÓI DA GUERRA DO PARAGUAI - BARÃO COM GRANDEZA DE URUGUAIANA  COPO PARA VIAGEM EM PRATA DE LEI MARCAS DE CONTRASTE CABEÇA DE MERCÚRIO E PRATEIRO MASSET. NO FUNDO DATA 2  12- 1866 (ANO DA TITULAÇÃO). MONOGRAMA U SOB COROA DE VISCONDE (CORONEL DE BARÃO DE GRANDEZA) EMOLDURADO POR CINTO MILITAR. BELOS GUILLOCHES. DEC. 1860 8 X 7 CMNOTA: Nasceu ÂNGELO MUNIZ DA SILVA FERRAZ, na então Província de Valença, na Bahia em 1812, vindo a falecer na cidade de Petrópolis - RJ em 18 de janeiro de 1867. Era casado com Francisca Eulália de Lima.Em 1834 formou-se em Direito pela Faculdade de Olinda, tendo sido colega de Conceição de Sinimbu e Nabuco de Araújo. De tendência político mais conservador, recém formado, acompanhou as forças que combateram a Cabanagem em Alagoas e Pernambuco, onde brilhantemente tomou parte.Em 1835 foi novamente nomeado promotor público em Salvador. De 1837 a 1843, Juiz de Direito de Jacobina. Em 1838 fora eleito Deputado à Assembleia Provincial da Bahia, tomando a iniciativa de uma petição ao Imperador, onde solicitou e foi aprovada a anistia aos revoltosos de Sabinada, embora estivesse politicamente em campo oposto.Sobre ele comenta Joaquim Nabuco: Ferraz era na tribuna uma espécie de gladiador antigo, armado de rede que devia lançar sobre o adversário e do tridente com que procuraria atravessar-lhe a armadura. Possuía vasta erudição e uma competência administrativa excepcional. Talvez de todos os homens do estado da Monarquia, tenha sido o único apto para ocupar qualquer das pastas com a mesma proficiência e mesmo, se as circunstâncias o obrigassem a tanto, todas a um tempo. A sua atividade era igual à sua capacidade.Em 1842 elegeu-se Deputado à Assembleia Geral, ficando até 1848, quando então, foi nomeado pelo Imperador para Inspetor de Alfândega do Rio de Janeiro, função da qual exerceu até 1855, desempenhando também, a de Procurador Fiscal do Tesouro Nacional.Conselheiro do Império até outubro de 1853, novamente Deputado pela Bahia, em maio de 1856, vindo a assumir no Rio Grande do Sul, o cargo de Presidente da Província, de 8 de março de 1857 a 24 de abril de 1859.Um dos pontos culminantes de sua vida foi a sua indicação, em agosto de 1859, para a Presidência do Conselho dos Ministros, onde acumulou a pasta da Fazenda e, interinamente do Império.Na sua gestão de dois anos, destacou-se sobremaneira, sobre a reforma da lei eleitoral, que foi aprovada sob o Gabinete Paraná, onde foram ampliados os chamados círculos, os quais passaram de três poderes. Tomou importantes medidas de restrição às missões e reformulação dos regulamentos fiscais e tarifas aduaneiras.O máximo de sua carreira que permaneceu nos anais da história de Uruguaiana, foi quando Ferraz vem a ocupar a pasta de Ministro da Guerra em pleno conflito do Brasil e Paraguai, em 1865, assumindo em maio, permaneceu nas funções até outubro de 1866.Na memorável data de 18 de setembro de 1865, estando as tropas da Tríplice Aliança em frente a então Vila de Uruguaiana, com todo o seu dispositivo de combate prontos para a retomada desta Vila, o Comandante do Exército em Operações na Província do RGS, Ten. Gen. Manoel Marques de Souza (Conde de Porto Alegre), juntamente com o Imperador e Chefes das Nações Aliadas, que se encontravam em frente à Vila, (frente ao antigo cemitério  hoje o Parcão D. Pedro II), após vários fracassos, na tentativa em demover a força inimiga ora sitiada a se renderem, conferenciam a respeito de enviar alguém para levar as últimas condições impostas ao Ten. Cel. Antonio de La Cruz Estigarribia, que comandava aquela força invasora.Incontinenti, o Ministro da Guerra Ângelo Muniz da Silva Ferraz, se apresenta para tal missão.Acompanhado do General Caldwell, chefe do Estado Maior, do Major Miguel Meirelles, Secretário e do Oficial de Gabinete do Conde de Porto Alegre, Major Amaral, dirige-se o Ministro, em comitiva para as linhas fortificadas, onde foram recebidos pelo próprio Estigarribia e seu secretário, Major Salvañac, recebendo de viva voz pelo nosso Ministro, as condições de rendição.O Chefe paraguaio pediu-lhe por escrito, a fim de conferenciar com seus oficiais do Estado Maior e logo, após haverem trazido uma mesa, já dentro da vila, foi feita pelo próprio Ministro a nota das condições de rendição, quando então, Estigarribia, assinando sua capitulação, entrega a Ferraz juntamente com suas armas.A partir daquele momento histórico, com a participação do nosso futuro Barão de Uruguaiana, o Ten. Cel. Estigarribia já era um prisioneiro, quando foi levado pelo próprio Ministro, na presença do Imperador, que presenteou o Ministro Ferraz com a espada de Estigarribia.Devido a este fato tão inusitado e de ampla envergadura, , o Governo Imperial agraciou o Ministro da Guerra, Ângelo Muniz da Silva Ferraz, em 9 de outubro de 1866, com o título nobiliárquico de BARÃO DE URUGUAIANA.
  • BARÃO DE MONTE SANTO   GABRIEL GARCIA DE FIGUEIREDO  (1816-1895) GRANDE TAÇA PARA VINHAOEM PRATA DE LEI  COM MARCAS DE CONTRASTE CABEÇA DE MINERVA SEC. XIX.  CONSTRUÍDA COM GOMADOS COM REQUINTADOS CINZELADOS TEM EM RELEVO DUAS REPRESENTAÇÕES DE PÃ. EM RESERVA MONOGRAMA MS SOB COROA. PERTENCEU A GABRIEL GARCIA DE FIGUEIREDO, FRANÇA, MEADOS DO SEC. XIX. 15 X 11 CMNOTA: Proprietário de diversas fazendas na atual microrregião de São João da Boa Vista, abrangendo os municípios de Casa Branca, Mococa, Cajuru, Altinópolis, Batatais, São Tomás de Aquino e São Sebastião do Paraíso. Suas principais propriedades rurais foram denominadas Borda da Mata, nas terras da Alegria, Grama, Monte Santo e Jardim, em Casa Branca, tendo sido um dos maiores exportadores de café, da Província de São Paulo. Foi um dos fundadores do Banco Regional de Mococa. Sucedeu seu cunhado, o Capitão José Gomes de Lima, como chefe do Partido Conservador, cargo que exerceu de 1866 até a proclamação da República. Foi vereador à Câmara Municipal de Casa Branca, nas gestões de 1852 a 1856 e de 1860 a 1864, como representante da então Freguesia de São Sebastião da Boa Vista, hoje Mococa. Foi um dos fundadores e grande benemérito da cidade de Mococa, tendo sido eleito, em 1873, primeiro presidente da Câmara Municipal desta cidade, onde já exercera o cargo de juiz de paz. Em 1879, custeou sozinho a construção de um edifício destinado à instrução pública, doando-o ao governo provincial, no dia 25 de novembro de 1885. Católico fervoroso, prestou imensuráveis auxílios ao então pároco Padre Bento Monteiro do Amaral. Fez parte da comissão construtora do edifício da igreja matriz de Mococa, dedicada a São Sebastião. Atendendo suas disposições e última vontade, a sua filha Carolina Emília de Figueiredo, dou à cidade de Mococa o "Hospital Dona Carolina de Figueiredo". O terceiro Barão de Monte Santo foi o décimo segundo filho do Capitão Diogo Garcia da Cruz e de Inocência Constância de Figueiredo; sendo neto paterno de Mateus Luís Garcia e de Maria Francisca de Jesus; e neto materno do Capitão-Mor José Álvares de Figueiredo  o fundador de Boa Esperança  e de Maria Vilela do Espírito Santo, que por sua vez era filha do Capitão Domingos Vilela e de Maria do Espírito santo e, por esta, neta de Diogo Garcia e de Júlia Maria da Caridade, uma das célebres Três Ilhoas. Em 30 de novembro de 1839, na ermida do Jaborandi, em Altinópolis, casou-se com sua sobrinha Maria Carolina de Figueiredo - filha de seu irmão Joaquim Garcia de Figueiredo e de Jacinta Carolina dos Reis  nascida a 18 de julho de 1828 e falecida a 18 de outubro de 1891, em Mococa. Pelo Decreto de 19 de dezembro de 1885, o Imperador D. Pedro II, reconhecendo seus méritos pelos inúmeros serviços prestados à Nação, outorgou a Gabriel Garcia de Figueiredo, o título de Barão de Monte Santo. Foi o 3º Barão de Monte Santo.  Foi Comendador da Imperial Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo e Tenente-Coronel da Guarda Nacional
  • VISCONDE COM GRANDEZA DE UBÁ  JOAQUIM RIBEIRO DE AVELLAR (1821-1888)   SINETE EM PRATA DE LEI COM INICIAIS GÓTICAS  R.A (RIBEIRO DE AVELLAR) SOB CORONEL DE VISCONDE COM GRANDEZA. CABO EM MARFIM. A PARTE ATIVA É EM PRATA DE LEI. MEADOS DO SEC. XIX. 7 CM DE ALTURANOTA: Titulado visconde com Grandeza por Decreto de 11 de outubro de 1848, no mesmo ano em que D. Pedro II realizava sua viagem pelo Sul Fluminense, inclusive com visitas a Paty do Alferes e Vassouras. Joaquim Filho nasceu em 12 de maio de 1821 e faleceu em 7 de outubro de 1888, sendo filho natural, mas reconhecido por Escritura Pública, do 1º barão de Capivary (Joaquim Ribeiro de Avelar) com uma senhora já casada de Paty do Alferes, sendo criado sob a orientação do pai e das tias paternas na Fazenda Pau Grande. O futuro visconde residiu e estudou por alguns anos em Boulougne-sur-Seine (França), vindo posteriormente tornar-se importante agricultor na Província do Rio de Janeiro (hoje Estado do Rio) em áreas que atualmente correspondem aos municípios de Paty do Alferes (daí a designação de Avelar para o 2ª distrito patiense) e Paraíba do Sul.Na área militar, o visconde de Ubá chegou ao posto de Tenente-Coronel da Guarda Nacional, recebendo ainda as Comendas de Oficial da Imperial Ordem da Rosa e Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial. Manteve-se como sócio correspondente do IHGB (Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro) de 1845 até o dia de sua morte em 1888.Após sete anos de intensa correspondência com sua pretendida, graças a uma primeira carta datada de 21 de novembro de 1842, Joaquim casou-se em 17 de novembro de 1849 com D. Mariana Velho da Silva (1827 - 1898), filha do Conselheiro José Maria Velho da Silva (Veador da Imperatriz, título dado ao Oficial-Mor da Regente) e de D. Leonarda Maria Velho da Silva (Dama de Sua Majestade, a Imperatriz), esta sobrinha do visconde de Macaé e da baronesa de Jacotinga, além de prima do barão de Mota Maia.Joaquim e Mariana tiveram 12 filhos, a saber: Joaquim Velho de Avelar; Maria José Velho de Avelar; Mariana Velho de Avelar; Joaquim Velho de Avelar (o 2); Luiza Velho de Avelar; Elisa Velho de Avelar; Júlia Velho de Avelar; Antônio Velho de Avelar; Josefina Velho de Avelar; José Maria Velho de Avelar; Elisa Velho de Avelar (a 2ª) e Joaquim Velho de Avelar (o 3), sendo que alguns morreram ainda na infância e apenas seis chegaram à idade adulta.A filha Maria José Velho de Avelar tornou-se 2ª baronesa de Muritiba ao se casar com Manuel Vieira Tosta Filho, 2º barão de tal título, exercendo as funções Dama Efetiva de Sua Majestade, a Imperatriz, e de Sua Alteza Imperial, a Senhora Princesa Isabel, a condessa d'Eu. Por sua vez, a irmã Luiza casou-se com o capitão Antônio Lemgruber, que administraria a fazenda Pau Grande no início do século XX, enquanto Júlia esposou Francisco Figueira de Melo e Joaquim (o 3) veio a ser marido de Mariana Albuquerque de Avelar, a Zizinha.Quanto ao filho Antônio Ribeiro Velho de Avelar, vale lembrar que ele se tornou um dos mais requintados proprietários da fazenda Pau Grande. Formado em advocacia no Rio de Janeiro, veio trabalhar como Promotor Público em Paraíba do Sul. Posteriormente, exerceu os cargos de Juiz de Direito da Comarca de Vassouras e Presidente da Câmara de Vereadores daquela cidade, tendo sido ainda Deputado Estadual e Vice-Presidente da Província do Rio de Janeiro. Supostamente misógino, era culto e muito sofisticado, tendo mantido em Pau Grande um casal de franceses - os Doyen - exclusivamente para seu atendimento pessoal: o marido desempenhava o papel de mordomo e a esposa cuidava da casa como governanta. Joaquim libertou, antes de 13 de maio de 1888, todos os escravos de suas fazendas. Abastado capitalista e respeitado fazendeiro, administrou a Fazenda Pau Grande e várias outras propriedades na região de Paty do Alferes e também nas cidades do Rio de Janeiro e Petrópolis. Sua bela casa de veraneio, naquela cidade serrana, serviu de palco para a lua-de-mel das princesas Isabel e Leopoldina. Também hospedou nessa mesma casa o Imperador Dom Pedro II quando esteve adoentado em 1888. Por seu turno, a viscondessa foi uma das principais incentivadora das religiosas francesas da Ordem de Nossa Senhora de Sion, facilitando o estabelecimento do famoso Colégio Notre Dame de Sion, em Petrópolis.O visconde de Ubá veio a ser primo de Paulo Gomes Ribeiro de Avelar (barão de São Luiz), de Cláudio Gomes Ribeiro de Avelar (barão do Guaribu), de João Gomes Ribeiro de Avelar (visconde da Paraíba) e de Maria Isabel Assumpção Ribeiro de Avelar Peixoto de Lacerda Werneck (esposa de Francisco Peixoto de Lacerda Werneck, o 2º barão de Paty do Alferes).Joaquim e Mariana foram casados por 39 anos. Ao morrer, o visconde deixou para sua esposa, por testamento, a terça parte de seus bens além da meação legal, isto é, metade do patrimônio comum do casal a que a viscondessa tinha direito. Lembre-se que Mariana faleceu em 1898, ou seja, dez anos após o marido.
  • ELEGANTE FLOREIRO DO TIPO CORNETA INVERTIDA COM CONTRASTES PARA CIDADE DE RIRMINGHAM E LETRA DATA PARA O INICIO DO SEC. XX. CORPO LISO COM BORDA E BASE REMATADAS EM RELEVO. INGLATERRA, 24 CM DE ALTURA
  • Em novembro de 1884 a PRINCESA ISABEL, Herdeira do Trono do Império do Brasil, acompanhada pelo consorte CONDE DEU e por seus  três filhos,  os Infantes  Príncipes DOM PEDRO, DOM LUIS MARIA e DOM ANTÔNIO GASTÃO, iniciou uma viagem que duraria quatro meses  percorrendo as províncias de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Até então estas províncias nunca haviam sido visitadas pela presuntiva futura Imperatriz. A viagem foi concebida para fortalecer a figura da herdeira à frente do terceiro império na sucessão do IMPERADOR DOM PEDRO II, também para suavizar junto à opinião pública a resistência e desconfiança à figura do CONDE DEU tido como  estrangeiro com  grande influência junto à esposa, a Princesa Isabel. Era ainda objetivo do tour,  apresentar  os Príncipes Imperiais que encarnavam a continuidade da dinastia. Para ciceronear a princesa em São Paulo, foi destacada uma das mais proeminentes figuras da província, JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA, o MARQUÊS DE TRÊS RIOS (por ocasião da visita ainda era CONDE tendo ascendido a posição de MARQUÊS em 1887). O MARQUÊS  por três vezes foi Presidente da Província, era abastado capitalista e opulento fazendeiro, possuiu uma das maiores fortunas de SÃO PAULO em seu tempo  e gozava de grande prestígio junto ao IMPERADOR. No percurso pelo interior da Província a FAMÍLIA IMPERIAL hospedou-se por dois dias na FAZENDA SANTA GERTRUDES, propriedade do MARQUÊS DE TRÊS RIOS. A fazenda já nessa época era uma das mais importantes da Província de São Paulo, por sua beleza, produção agrícola e inovação em técnicas produtivas e de beneficiamento do café.  Anteriormente a FAZENDA SANTA GERTRUDES já tinha sido visitada pelo próprio IMPERADOR DOM PEDRO II. Em seu diário de viagem a PRINCESA ISABEL registrou durante a estada suas impressões sobre a SANTA GERTRUDES:   15 de novembro de 1885, Chegamos à Fazenda do CONDE DE TRÊS RIOS, o trem parou além da Estação de Cordeiro, mais próximo da casa que a própria Estação. Visitamos a fazenda que o Conde me diz estar ainda muito melhor, do que quando meus Pais (Dom Pedro II e Dona Tereza Christina) a viram. Tudo está muito bem arranjado, excelentes máquinas da casa Mac Hardy e muita ordem por toda parte. De tudo há na Fazenda, gado vacum, porcada (porcos enormes), patos, marrecos, perus, cabritos, feijão, milho, arroz, frutas e até um açude com peixes. Os cafezais são os mais belos que tenho visto, e creio não exagerar dizendo que vi pés de café com quatro metros de altura e touceiras enormes. Há na fazenda uns 600.000 pés de café e ano há que produziram cerca de 60.00 arrobas. Há também plantações de cana e mandioca, que dão açúcar e farinha para o sustento da propriedade. Disse-me o Conde que para Fazenda, ele só comprava sal e carne seca. Há olaria, serraria e começo de casa para colonos. No dia 16, um domingo, descanso e missa na capela da Fazenda, era dia da Padroeira da propriedade Santa Gertrudes...  Daqui de onde escrevo apresentando esse pregão,  quase 150 anos depois da visita da Princesa Isabel, admiro a majestosa sede da Fazenda Santa Gertrudes que hospedou  a Família Imperial. Também vejo no fundo, além da casa,  o grande lago que chamou a atenção da Princesa naquele ano distante e onde pescou com seus filhos os príncipes. Com seu estilo romântico de arquitetura, a casa sede adornada por torreões e ameias de castelo parece predestinada a rememorar para sempre a nobreza que a impregnou por gerações. Os muros que a cercam têm a forma de muralhas com torres de vigia. A casa assim apresenta perfeitamente na forma e estilo a solene nobreza que os séculos e seus ilustres ocupantes lhe conferiram. SANTA GERTRUDES  foi a sede de um verdadeiro feudo, um reino particular onde uma dinastia se sucedeu no comando, trazendo até nossos dias sua imponência e etérea beleza. Ainda parte da Sesmaria Morro Azul, pertenceu ao BRIGADEIRO MANUEL RODRIGUES JORDÃO (1781-1827), para sempre imortalizado ao lado de DOM PEDRO I na célebre pintura O GRITO DO IPIRANGA de PEDRO AMÉRICO. Por sucessão, uma  fração da SESMARIA foi destinada ao filho do Brigadeiro, o BARÃO DE SÃO JOÃO DO RIO CLARO, AMADOR RODRIGUES DE LACERDA JORDÃO (1825-1873) que,  desejando homenagear a memória de  sua mãe, a nobre dama Paulista DONA GERTRUDES GALVÃO DE OLIVEIRA E LACERDA  (?- 1848), renomeou a propriedade como FAZENDA SANTA GERTRUDES, até os dias de hoje orago do templo lá erigido. Após a morte do BARÃO sua viúva DONA MARIA HIPÓLITA DOS SANTOS SILVA, filha de JOSÉ JOAQUIM DOS SANTOS SILVA, BARÃO DE ITAPETININGA, uniu-se em matrimônio a JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA, O MARQUÊS DE TRÊS RIOS (1821-1893) que cuidou de enobrecer com alfaias e suntuosa mobília a casa sede da SANTA GERTRUDES. Com a morte dos Marqueses,  SANTA GERTRUDES  foi destinada por herança à ANTÔNIA DOS SANTOS SILVA, irmã da MARQUESA DE TRÊS RIOS  casada por sua vez, com EDUARDO  DA SILVA PRATES, CONDE DE PRATES (1860-1928). Esta foi a era de ouro de SANTA GERTRUDES, quando a fama da Fazenda Modelo ganhou o mundo por sua excelência, opulência e gigantismo, viviam nessa época na propriedade perto de duas mil almas.  Mais uma vez transmitida por herança  foi aquinhoada a  GUILHERME DOS SANTOS PRATES, SEGUNDO CONDE DE PRATES (?- 1976)  filho do primeiro titular EDUARDO PRATES. Com a morte do CONDE GUILHERME PRATES a FAZENDA SANTA GERTRUDES passou à sua filha DONA MARIA CÂNDIDA PRATES BAETA NEVES (1915-2015). Finalmente o legado foi destinado à DONA MARIA CÂNDIDA BAETA NEVES BOTELHO DE MEDEIROS e seu esposo JOSÉ HONORATO GAGO DA CÂMARA DO BOTELHO DE MEDEIROS (1942-2021), FILHO DO VISCONDE DO BOTELHO POR PORTUGAL, JOSÉ HONORATO GAGO DA CÂMARA DE MEDEIROS e de DONA MARIA DA PIEDADE DE CASTELO-BRANCO (sendo esta FILHA DO MARQUÊS DE BELAS, DOM JOSÉ INÁCIO DE CASTELO BRANCO CORREIA DA CUNHA VASCONCELOS E SOUSA). Atualmente o comando da FAZENDA SANTA GERTRUDES recai sobre a pessoa de DONA MARIA CÂNDIDA BAETA NEVES BOTELHO DE MEDEIROS e de seus filhos JOSÉ HONORATO, ANA CÂNDIDA, LUIS FILIPE E GUSTAVO ADOLFO. Dessa forma oito gerações se sucedem na zelosa guarda desse patrimônio que transcende em muito seu valor material  para tornar-se uma herança  histórica e cultural. A DARGENT LEILÕES honrosamente apresenta o LEILÃO DO PRECIOSO ACERVO DE OBJETOS DE ARTE, ANTIGUIDADES E MOBILIÁRIO DA FAZENDA SANTA GERTRUDES, DUAS VEZES CENTENÁRIA, HERDEIRA DE HONROSA HISTÓRIA E TRADIÇÃO. AO COMPLETARMOS EM 2023 DEZ ANOS DE ATIVIDADES NO MERCADO DE LEILÕES, COMEMORAREMOS  A DATA COM O PONTO ALTO DE NOSSA REALIZAÇÃO. APRESENTAREMOS UM LEILÃO COMO POUCAS VEZES FOI VISTO NO BRASIL, UM ACERVO FORMIDÁVEL, QUE RESISTIU INCÓLUME POR SÉCULOS, MAS QUE PRINCIPALMENTE PERMANECE GRANDIOSO!
  • PRATA DE LEI VITORIANA   FORMIDÁVEL REFRESQUEIRA EM BELISSIMO CRISTAL COM GUARNIÇÃO EM PRATA DE LEI VITORIANA. MARCAS PARA CIDADE DE BIRMINGHAM E LETRA DATA 1889, PRATEIRO J. COOK & SONS, ESTABELECIDOS EM 1889, ANO DA PRODUÇÃO DESSA REFRESQUEIRA. PRESTEM ATENÇÃO A ESSA PEÇA, É INCRÍVEL O ESTADO DE CONSERVAÇÃO DE UM ITEM PRODUZIDO HÁ 130 ANOS QUE SE MANTÉM COMO NOVA. NA PARTE INTERNA UM REFRESCADOR PARA ACRESCENTAR GELO SEM QUE A ÁGUA PROVENIENTE DO DERRETIMENTO ALTERE A CONCENTRAÇÃO DO REFRESCO. O CRISTAL É FACETADO  COM MAIOR DIÂMETRO JUNTO A BASE. INGLATERRA, 1889. 27 CM DE ALTURA
  • HERMES  CELA DO TIPO INGLESA EM COURO DE BEZERRO DA MANUFATURA HERMES. PREGARIA COM  MARCAS DA MANUFATURA. PEÇA DE COLECIONISMO. INÍCIO DO SEC. XX. NOTA: Thierry Hermès (18011878) abriu sua primeira oficina em 1837. Com 10 anos de experiência já em seu currículo, a qualidade de seus produtos era excepcional. Os primeiros produtos produzidos pela Hermès foram acessórios de selaria, como arreios, selas e freios para cavalos, que se tornaram populares entre os aristocratas. Nas décadas seguintes, a Hermès continuou a expandir suas linhas de produtos para relógios, lenços, perfumes, joias e pronto-a-vestir.
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS  BELISSIMA CADEIRA EM JACARANDÁ COM APLICAÇÃO DE RÁDICA COM ASSENTO E ENCOSTO FINALIZADO EM PALHA NATURAL.  NA PARTE SUPERIOR É REMATADO POR ESCUDO CONTENDO AS INICIAS TR ENTRELAÇADAS SOB COROA DE MARQUÊS. NOTE-SE QUE A ANALISE DE UM ESCUDO ENCONTRADO NAS OFICINAS DA FAZENDA, REMANESCENTE DE UMA DESSAS CADEIRAS COMO AS DO MODELO APRESENTADO,  PERMITE VERIFICAR QUE SOB AS ARMAS DE MARQUÊS HÁ UMA GRAVAÇÃO ANTERIOR COM AS INICIAIS BTR (BARÃO DE TRÊS). TAL FATO DENOTA QUE A MOBÍLIA FOI SENDO ATUALIZADA DE ACORDO COM QUE O TITULAR GALGAVA NOVAS POSIÇÕES DE NOBREZA: BARÃO, CONDE E MARQUÊS. UM EXEMPLAR MAGNÍFICO DE MOBILIA EUROPÉIA FEITA SOB ENCOMENDA PARA O MARQUÊS DE TRÊS RIOS. INGLATERRA, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX.  96 X 48 X 46 CM
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS  BELISSIMA CADEIRA EM JACARANDÁ COM APLICAÇÃO DE RÁDICA COM ASSENTO E ENCOSTO FINALIZADO EM PALHA NATURAL.  NA PARTE SUPERIOR É REMATADO POR ESCUDO CONTENDO AS INICIAS TR ENTRELAÇADAS SOB COROA DE MARQUÊS. NOTE-SE QUE A ANALISE DE UM ESCUDO ENCONTRADO NAS OFICINAS DA FAZENDA, REMANESCENTE DE UMA DESSAS CADEIRAS COMO AS DO MODELO APRESENTADO,  PERMITE VERIFICAR QUE SOB AS ARMAS DE MARQUÊS HÁ UMA GRAVAÇÃO ANTERIOR COM AS INICIAIS BTR (BARÃO DE TRÊS). TAL FATO DENOTA QUE A MOBÍLIA FOI SENDO ATUALIZADA DE ACORDO COM QUE O TITULAR GALGAVA NOVAS POSIÇÕES DE NOBREZA: BARÃO, CONDE E MARQUÊS. UM EXEMPLAR MAGNÍFICO DE MOBILIA EUROPÉIA FEITA SOB ENCOMENDA PARA O MARQUÊS DE TRÊS RIOS. INGLATERRA, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX.  96 X 48 X 46 CM
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS  BELISSIMA CADEIRA EM JACARANDÁ COM APLICAÇÃO DE RÁDICA COM ASSENTO E ENCOSTO FINALIZADO EM PALHA NATURAL.  NA PARTE SUPERIOR É REMATADO POR ESCUDO CONTENDO AS INICIAS TR ENTRELAÇADAS SOB COROA DE MARQUÊS. NOTE-SE QUE A ANALISE DE UM ESCUDO ENCONTRADO NAS OFICINAS DA FAZENDA, REMANESCENTE DE UMA DESSAS CADEIRAS COMO AS DO MODELO APRESENTADO,  PERMITE VERIFICAR QUE SOB AS ARMAS DE MARQUÊS HÁ UMA GRAVAÇÃO ANTERIOR COM AS INICIAIS BTR (BARÃO DE TRÊS). TAL FATO DENOTA QUE A MOBÍLIA FOI SENDO ATUALIZADA DE ACORDO COM QUE O TITULAR GALGAVA NOVAS POSIÇÕES DE NOBREZA: BARÃO, CONDE E MARQUÊS. UM EXEMPLAR MAGNÍFICO DE MOBILIA EUROPÉIA FEITA SOB ENCOMENDA PARA O MARQUÊS DE TRÊS RIOS. INGLATERRA, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX.  96 X 48 X 46 CM
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS  BELISSIMA CADEIRA EM JACARANDÁ COM APLICAÇÃO DE RÁDICA COM ASSENTO E ENCOSTO FINALIZADO EM PALHA NATURAL.  NA PARTE SUPERIOR É REMATADO POR ESCUDO CONTENDO AS INICIAS TR ENTRELAÇADAS SOB COROA DE MARQUÊS. NOTE-SE QUE A ANALISE DE UM ESCUDO ENCONTRADO NAS OFICINAS DA FAZENDA, REMANESCENTE DE UMA DESSAS CADEIRAS COMO AS DO MODELO APRESENTADO,  PERMITE VERIFICAR QUE SOB AS ARMAS DE MARQUÊS HÁ UMA GRAVAÇÃO ANTERIOR COM AS INICIAIS BTR (BARÃO DE TRÊS). TAL FATO DENOTA QUE A MOBÍLIA FOI SENDO ATUALIZADA DE ACORDO COM QUE O TITULAR GALGAVA NOVAS POSIÇÕES DE NOBREZA: BARÃO, CONDE E MARQUÊS. UM EXEMPLAR MAGNÍFICO DE MOBILIA EUROPÉIA FEITA SOB ENCOMENDA PARA O MARQUÊS DE TRÊS RIOS. INGLATERRA, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX.  96 X 48 X 46 CM
  • FABULOSO PALITEIRO DE BANQUETE DE GRANDE DIMENSÃO REPRESENTANDO O GUERREIRO VIRIATO O PATRIARCA MILITAR DOS PORTUGUESES E O PAI ANCESTRAL DA NAÇÃO. É REPRESENTADO COM ARMADURA DE LEGIONÁRIO SEGURANDO UMA LANÇA E UM ESCUDO COM ARMAS LUSITANAS SOB COROA DE ONDE SE ELEVA UMA SERPE ALADA. PALITEIROS DE MESAS DE BANQUETE SÃO IMENSAMENTE RAROS E POR ISSO E PELA GRANDEZA QUE TRANSMITEM DADA SUA DIMENSÃO E BELEZA SÃO FIGURAS CENTRAIS DE COLEÇÕES IMPORTANTES. PORTUGAL, SEC. XIX. 29 CM DE ALTURANOTA: Narrativa central do  Renascimento português, Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões (c. 1531  1580) constitui-se igualmente como a bíblia de Portugal ou como o livro-síntese da história do destino e da singularidade de Portugal no mundo.Em primeiro lugar, nele repousa a memória da diferenciação entre Portugal e Castela ou a definitiva distinção entre o reino de Portugal e os restantes reinos da Ibéria. Camões representa Viriato como o "patriarca" militar dos portugueses, o modelo originário e o motor de heroísmo a partir dos quais se conformam todos os feitos ilustres dos portugueses, seja enquanto defesa bélica do território português, seja enquanto promotor "Da Lusitânea antiga liberdade", isto é, dos valores da liberdade e independência nacionais, seja, ainda, enquanto exemplo militar e moral dos feitos que os Portugueses estavam então realizando nos "novos mundos" do mundo.No "Concílio dos Deuses", do Canto I, Camões põe no discurso de Júpiter a descrição daquela "forte gente" que eram os Portugueses, vencedores do "Mouro forte e guarnecido" e do "Castelhano tão temido" e, numa autêntica viagem no tempo, que reflete o saber histórico renascentista, recua a Viriato. Nestas estâncias, a figura de Viriato é moldada historicamente segundo a "fama antiga" que os Portugueses levantam, tendo vencido sempre os seus inimigos: os romanos, enquanto ainda Lusitanos, os mouros e os castelhanos. E se estes povos surgem como os três inimigos dos portugueses na constelação imagética de Camões, as três figuras "heroicas" deles vencedores são Viriato , Nuno Álvares Pereira (IV, 13 a 50) e D. Afonso Henriques. Assim, a Lusitânia, donde, segundo Camões, os Portugueses derivam por continuidade histórica, surge como a diferença específica entre a "Espanha" e Portugal; e Viriato, como chefe da Lusitânia, surge igualmente e consequentemente como pai histórico ancestral dos Portugueses. Viriato (c. 180-140 a.C.) foi o líder dos Lusitanos na sua guerra contra Roma. Em 150, Viriato escapou do massacre romano e da escravidão dos Lusitanos, que se renderam pacificamente. Viriato continuou a lutar na resistência e ascendeu para se tornar o líder da tribo. De 147 a 142 a.C., Viriato obteve uma vitória após a outra contra os romanos. Contudo, Viriato não foi capaz de igualar os vastos recursos de Roma e começou a ficar desgastado. Em 140 a.C. Viriato renovou as negociações de paz, mas foi traído e assassinado por amigos próximos. Um dos inimigos mais bem sucedidos e carismáticos de Roma, Viriato tornou-se o primeiro herói nacional de Portugal.
  • GRANDE, BELO E RARO PALITEIRO DE BANQUETE REPRESENTANDO MANDARIM QUE SUSTENTA TAÇA PARA DEPOSIÇÃO DOS PALITOS. MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DO PORTO E PRATEIRO CAETANO RODRIGUES DE ARAÚJO ATIVO NA PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. MAGNIFICO TRABALHO DE OURIVESSARIA COM BASE DE SECÇÃO QUADRADA REMATADA POR FENESTRAS EM MEIA LUA NOS CANTOS E DECORADA EM TODAS AS FACES COM ELEMENTOS CHINOISERIE EM RELEVO. O PERSONAGEM USA VISTOSA ROUPA COM ELEGANTE DECORAÇÃO EM RICOS CINZELADOS. PALITEIROS DE MESAS DE BANQUETE SÃO IMENSAMENTE RAROS E POR ISSO E PELA GRANDEZA QUE TRANSMITEM DADA SUA DIMENSÃO E BELEZA SÃO FIGURAS CENTRAIS DE COLEÇÕES IMPORTANTES. PORTUGAL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 25,5 CM DE ALTURA
  • DOMINGOS RODRIGUES RIBAS  FORMIDÁVEL PALITEIRO DE MESA DE BANQUETE DE GRANDE DIMENSÃO  EM PRATA DE LEI REPRESENTANDO O DEUS NETUNO CINGINDO COROA EM VERMEIL PÉS COM FEITIO DE ROBUSTAS GARRAS ADORNADAS A TODA VOLTA POR RAMAGENS.  MARCAS PARA CIDADE DO PORTO (P COROADO) E PRATEIRO DATAVEL ATIVO NO INICIO DO SEC. XIX (MOITINHO P346 PAG 252). POSSUI EM RESERVA AS MARCAS DE PERTENÇA DE SEU PROPRIETÁRIO ORIGINAL D. R. RIBAS.  PERTENCEU A DOMINGOS RODRIGUES RIBAS, RICO ESTANCIEIRO DE PELOTAS, DONO DE MAGNIFICO PALÁCIO QUE AINDA SUBSISTE NA CIDADE, TENDO HOSPEDADO EM SUA CASA DOM PEDRO II EM 1865 EM PLENA GUERRA DO PARAGUAI (LOGO APÓS O CERCO DE URUGUAIANA) E EM SEGUIDA A PRINCESA ISABEL E SEUS FAMILIARES NA SEQUÊNCIA DO MESMO TOUR IMPERIAL EM QUE VISITOU A FAZENDA SANTA GERTRUDES. O PALACETE DA RUA FÉLIX DA CUNHA É O MAIS ANTIGO E O MAIS IMPONENTE PALACETE DA CIDADE DE PELOTAS. É A MAIS ANTIGA CONSTRUÍDA NO PERÍMETRO CENTRAL DE NOSSA CIDADE. SUA CONSTRUÇÃO DEU INÍCIO EM 1833 E SUA CONCLUSÃO OCORREU EM 1835 (ANO EM QUE PELOTAS PASSOU DE VILA À CIDADE). É UMA CONSTRUÇÃO QUE FOI ADMINISTRADA PELO OBREIRO DE NACIONALIDADE LUSITANA SR. JOÃO DE DEUS CASTANHEIRA. O PROPRIETÁRIO DO IMÓVEL, DOMINGOS RODRIGUES RIBAS (ESPANHOL) NÃO MEDIU ESFORÇOS AFIM DE CONSTRUIR UM EDIFÍCIO COM TODO O REQUINTE POSSÍVEL DAQUELA ÉPOCA. NA PARTE TÉRREA DO PALÁCIO EXISTE UMA GRANDE CLARABÓIA CUJOS VIDROS E ARMAÇÃO METÁLICA VIERAM DA FRANÇA. AS MADEIRAS DE LEI, AS ABERTURAS INTERNAS E EXTERNAS VIERAM DE PORTUGAL. PALITEIROS DE MESAS DE BANQUETE SÃO IMENSAMENTE RAROS E POR ISSO E PELA GRANDEZA QUE TRANSMITEM DADA SUA DIMENSÃO E BELEZA SÃO FIGURAS CENTRAIS DE COLEÇÕES IMPORTANTES.  30 CM DE ALTURA. INICIO DO SEC. XIX.NOTA: Sobre a hospedagem de Dom Pedro II no Palacete do Ribas a Princesa Isabel tomou conhecimento de um detalhe divertido da estada do Imperador em 1865 na mesma casa em que se hospedava ela em 1884. A Princesa anotou em seu diário a história que certamente escutou de seus anfitriões: Durante sua visita a cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, dias após o fim do cerco de Uruguaiana, Dom Pedro II se hospedou no palacete da família Ribas por um dia. Os empregados do palacete lhe ofereceram a fartura de mesa em que resplandeciam os doces de Pelotas, os manjares finos... O Imperador, que tinha fome, não queria a comida refinada dos Ribas, e pediu feijão e carne de churrasco que estava sendo servida aos funcionários da Casa. Explodiu a surpresa o cozinheiro: - Que! pois vossa majestade come carne?! Disseram-me que as pessoas reais só se tratavam a bicos de rouxinol e doces e pasteizinhos... Porque não disse antes, senhor?... E serviu-lhe o churrasco.
  • PRATA DE LEI INGLESA - IMPONENTE PAR DE CASTIÇAIS EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE SHEFFIELD, INICIO DO SEC. XX E PRATEIRO C. J. VANDER. ESTILO GEORGIANO. BASE EM PLATEAU. ELEGANTE FUSTE EM BALAÚSTRE. INGLATERRA, PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 23,5 CM DE ALTURA

918 Itens encontrados

Página: