Peças para o próximo leilão

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  • SANSON  LINDA ÂNFORA COM TAMPA EM PORCELANA DECORADA COM ESMALTES  DE COMPANHIA DAS INDIAS DA  FAMÍLIA ROSA. TAMPA TEM PEGA COM CÃO DE FÓ. ARREMATES EM OURO. EXUBERANTES ESMALTES FLORAIS. MARCAS DA PORCELANA SANSON, CACHE DE UM ANTIGO ANTIQUÁRIO COMPANHIA JOALHEIRA SA PRESENTE EM SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO E PARIS. TAMBÉM CACHE DE ANTIGA COLEÇÃO. FRANÇA, SEC. XIX. 34 CM DE ALTURA. NOTA: Sanson especializou-se em atender encomendas de nobres e aristocratas para substituir peças quebradas em antigos aparelhos principalmente de Meissem, Sévres e Companhia das Indias, o nível de perfeição é tão grande que dificilmente se distingue a produção de Sanson das que foram encomendadas no aparelho originalmente. Hoje as peças de Sanson são objeto de coleção disputado por grandes colecionadores.
  • POTE DA FORTUNA  LINDO POTE EM CERÂMICA DECORADO EM RELEVO COM AUSPICIOSA FIGURA DE DRAGÃO COM ESMALTES OBTIDOS DE CORAL. ALÇAS RECOBERTAS EM OURO. VIATNA, FINAL DO SEC. XIX. 24 CM DE ALTURA X 23 CM DIAMETRONOTA: Para o feng shui, o pote da fortuna tem o efeito de atrair mais fortuna e reter dinheiro para o proprietário. Por esse motivo, costuma ser preferida para ser colocado no escritório ou na sala de estar da família. Observe que ele deve ser colocado em locais ventilados e altos, como prateleiras, escrivaninhas, guarda-roupas, etc.
  • FAZENDA SANTA GERTRUDES  QUATRO COM 8 MOEDAS PRÓPRIAS DA FAZENDA SANTA GERTRUDES MANDADAS CUNHAR PELO CONDE EDUARDO PRATES. AS MOEDAS EQUIVALEM A MEDIDAS DE CAFÉ SENDO 1 ALQUEIRE, 5 ALQUEIRES, 10 ALQUEIRES E 20 ALQUEIRES ESTA COM MONOGRAMA DE EDUARDO PRATES (E P ENTRELAÇADO). POSSUEM A INSCRIÇÃO SANTA GERTRUDES, O VALOR MONETÁRIO E ABREVIAÇÃO DO NOME DO CONDE: ED. PRATES. A ÚNICA COM O MONOGRAMA DO TITULAR É A DE MAIOR VALOR PECUNIÁRIO. SANTA GERTRUDES, FINAL DO SEC. XIX. MOEDAS PARTICULARES NO BRASIL NÃO SÃO TÃO COMUNS E DEVEM SER TRATADAS COMO MATERIAL ESCASSO DENTRO DA NUMISMÁTICA. KURT PROBER, RELATOU EM SEU CATÁLOGO DE MOEDAS BRASILEIRAS, SOMENTE DUAS OCORRÊNCIAS EM SUA ÉPOCA. UMA DELAS PERTENCEU A COMPANHIA INHOMERIM, DE NICTEROY (RJ), SEM DATA, MAS COM VALOR FACIAL DE 120 RÉIS, A SEGUNDA SÃO AS MOEDAS TEMA DESTA POSTAGEM. AS MOEDAS DA FAZENDA BOM SUCESSO DE BATURITÉ - CE, DATADAS DE 1895. OS VALORES CORRESPONDEM A MEDIDAS DE CAFÉ COLHIDOS. 3O MM DE DIAMETRO (A MAIOR). NOTA: Na virada do sec. XIX/XX a Fazenda Santa Gertrudes tinha um grande contingente populacional, cerca de 2000 almas. A propriedade era muito mais habitada do que a maiuor parte dos municípios e vilas do interior do país. Para dar vasão a escassez do meio circulante nacional e buscar um incentivo a produção, o Conde Eduardo Prates fez cunhar moedas próprias da Santa Gertrudes com valores fiduciários de alqueires de café. Haviam moedas de 1, 5, 10 e 20 alqueires (Um Alqueire =36,27 litros de grão). Essas operações garantidas pelo café permitiam o pagamento de salários e pequenas transações sem que fosse necessário o uso do meio circulante oficial. Nos empórios da fazenda, entre os colonos, na cidade, essas moedas tinham valor garantido e circulavam normalmente em paralelo com a moeda oficial nacional. O erário do Conde Eduardo Prates era responsável pela troca das moedas em dinheiro corrente quando lhes fossem apresentadas as moedas próprias para resgate. Contudo a ocorrência de moedas particulares no Brasil é muito rara e no caso das produzidas na Fazenda Santa Gertrudes são muito bonitas! A crise do café e a desvalorização aguda da commodity causaram a extinção desse sistema monetário paralelo ao da moeda oficial.
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS -   BELA E REQUINTADA DAYBED EM MADEIRA ESTILO E ÉPOCA IMPÉRIO, CERCA DE 1850, TAMBÉM CHAMADA DE CAMA DE TRENÓ. CABECEIRAS  BELISSIMAS COM  ROBUSTAS E ELEGANTES COLUNAS.POSSUI EXCELENTE ESTRUTURA, ESTÁ EM ÓTIMAS CONDIÇÕES, O ESTRADO DE TELA EM MUITO BOM ESTADO! FRANÇA, SEC. XIX. NOTA: A palavra "day-bed" é definida como "uma cama usada para descansar durante o dia". Um artigo semelhante é conhecido na França como "chaise long", que significa "cadeira longa".  Muito frequente em antesalas usada como sofá, local para recostar ou cochilos durante o dia. Para as damas com apertados espartilhos que tinham redução na capacidade pulmonar eram um recurso muito utilizado durante o dia. O termo desmaiar no sofá vem desse período em que as pesadas roupas e acessórios apertados propiciavam uma posição de repouso para ganhar fôlego. Daybeds têm um histórico de portabilidade servindo a outro propósito muito utilitário. Nos dias das Guerras Napoleônicas, os oficiais poderiam muito bem ter espreguiçadeiras que poderiam ser facilmente convertidas em camas de dormir.
  • BACCARAT -  MODELO ECAILLES & FILETS (CATALOGO DE 1916 ) CONFORME IMAGEM DA PAGINA DO CATALOGO NOS CRÉDITOS EXTRAS DO LOTE. FORMA N. 10254 e LAPIDAÇÃO N. 5777. CONJUNTO COM SEIS TAÇAS ALTAS EM CRISTAL VERDE URALINA DECORADAS COM LAPIDAÇÃO DO TIPO FAVOS DE MEL. REQUINTADAS E BELISSIMAS! FORMAM CONJUNTO COM AS OFERTADAS NO LOTE ANTERIOR. FRANÇA, DEC. 1920. 20 CM DE ALTURA
  • CAMUSSO  GRANDE PETISQUEIRA EM PRATA DE LEI TEOR 925 COM MARCAS DO PRATEIRO CAMUSSO. FEITIO DE FOLHA SUBDIVIDADA INTERNAMENTE EM PARTIÇÕES BELO FEITIO! PERU, SEC. XX. 47 CM DE COMPRIMENTO.  755 G
  • CESTO PARA PÃES EM PRATA DE LEI TEOR 925. BORDA COM GODRONS. DECORADA COM SULCOS. PERU, SEC. XX. 36 CM DE COMPRIMENTO
  • LINDO TABULEIRO EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONTRASTE PARA PORTUGAL, FINAL DO SEC. XIX (JAVALI). FEITIO BOLEADO, GALERIA RETICULADA DECORADA COM FIGURAS DE CERVOS. PLANO COM CAPRICHADOS GUILLOCHES FORMANDO GUIRLANDAS FLORAIS. ASENTE SOBRE QUATRO PÉS COM FEITIO DE PARRAS. ALÇAS LATERAIS TAMBÉM EM FEITIO DE PARRAS.  PORTUGAL, SEC. XIX. 1390 G
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS -   FORMIDÁVEL ARMÁRIO EM MADEIRA COM PORTAS DUPLAS E FRONTÃO REMATADO EM BILROS COM FEITIO DE BALAÚSTRE ENCIMADOS POR INICIAIS GÓTICAS TR ENTRELAÇADAS SOB CORONEL DE MARQUÊS. SOBRE A COROA PLUMAS HERÁLDICAS EVOCAM A NOBREZA DO TITULAR. EUROPA, SEC. XIX. 174 X 132 X 50 CM
  • BRONZE DE BENIM - ÁFRICA, NIGÉRIA, EDO, CORTE DE BENIN, SEC. 19 OU ANTERIOR. UM IMPRESSIONANTE PAR DE LEOPARDOS MACHO E FÊMEA,   FUNDIDOS EM BRONZE EM POSIÇÃO DE GUARDIÕES. PEÇAS FABULOSAS! PARA COLECIONADORES! TAMANHO: 40 x 31 cm (O MACHO)NOTA: Os bronzes do Benim são uma coleção formada por mais de mil peças comemorativas que provêm dos palácios reais do reino do Benim. Foram criadas pelos povos Edo desde o século XIII e, em 1897, os britânicos apoderaram-se da maior parte delas. Várias centenas destas peças foram levadas para o Museu Britânico de Londres, enquanto o resto foi repartido entre outros museus. Entre as representações de animais de bronze na arte de Benin, o leopardo aparece com mais frequência. Como "rei da floresta", sua reputação é tão grande quanto a do Oba, ou rei. Matar um leopardo era um privilégio do Oba, que tinha sua própria associação de caçadores de leopardos equipados com "poderes especiais" que lhes permitiam matar esses animais sem perder suas próprias vidas" Os exemplos mais famosos da arte de Benin são as extraordinárias esculturas em bronze. O bronze tem uma longa tradição na África Ocidental, sendo usado do Mali à costa da Guiné e da Libéria ao Baixo Congo, e há mais de 1.000 anos começou a ser usado extensivamente para produzir arte da corte. Os fundidores ocupavam uma posição única entre os artesãos de Benin. Eles eram uma guilda real e uma espécie de título de nobreza era concedido aos artesãos que se distinguiam pelo seu trabalho. No entanto, muitas vezes as peças eram colaborativas e ainda hoje não há como determinar se uma peça é a criação de um único mestre ou de vários trabalhadores. Animais domesticados por caçadores acompanharam o Oba durante sua procissão anual pela cidade de Benin e desempenharam um papel importante na vida militar de Benin. Peles e dentes de leopardo foram conferidos aos comandantes militares de Oba para oferecer proteção na batalha e para confirmar o direito de tirar a vida dos destinatários. O leopardo simbolizava a autoridade de Oba, a lealdade de seus súditos e o alto status. Como o leopardo se tornou um símbolo real, no entanto, é uma questão de opinião. Em um mito famoso, o leopardo é anunciado pelo equilíbrio entre sua força e sua reserva e moderação como líder. O leopardo simboliza a harmonia completa entre duas forças convincentes  a ameaçadora e a moderadora  que, no Benin, acredita-se que todo ideal de Oba deve possuir. Um par de magníficos leopardos em bronze de Benim que ladeava o trono do Oba foram saqueados pelos ingleses e ofertados a Rainha Victoria na segunda metade do sec. XIX.
  • ÁFRICA OCIDENTAL  TRIBO FULANI -  GRANDE ESCULTURA EM PRECIOSO MACASSAR REPRESENTANDO CABEÇA FEMININA COM ELABORADO PENTEADO TRIBAL  CARACTERÍSTICO DA TRIBO FULANI. EXCEPCIONAL QUALIDADE ESCULTÓRICA! ÁFRICA, INICIO DO SEC. XX. 30 CM DE ALTURA. 2905 GNOTA: O Povo Fula ou Tribo Fulani, com um número entre 20 e 25 milhões, é um dos maiores grupos étnicos do Sahel e da África Ocidental. É a maior comunidade pastoril nômade do mundo. Suas mulheres têm um penteado tradicional único, onde seus longos cabelos são presos em cinco longas tranças que ficam penduradas ou enroladas nas laterais, com um penteado no meio da cabeça. Miçangas e búzios são usados para decorar o cabelo. Muitas vezes, as moedas de prata e âmbar de uma família são presas às tranças não apenas para fins estéticos, mas principalmente como um símbolo de herança. Essa tradição foi passada de geração em geração para mulheres e meninas.
  • RELÓGIO VIENA LINDO RELÓGIO DE PAREDE COM MECANISMO DE PESO DITO VIENA. ELEGANTE CONSTRUÇÃO LONGILÍNEA. MOSTRADOR ESMALTADO. MECANISMO COM UM PESO. POSSUI SONERIA (TOCA HORAS CHEIAS). BELISSIMO! ALEMANHA, FINAL DO SEC. XIX. 100 CM DE ALTURA.
  • LK BREVETI  LINDO RELOGIO ESCULTURAL COM MOSTRADOR ESMALTADO APRESENTANDO PERSONAGEM FEMININA EM BRONZE SEGURANDO BANDOLIM. A FIGURA RECOSTA-SE EM COLUNA DE GRANITO QUE SUSTENTA O RELÓGIO TAMBÉM EM BRONZE ENCIMADO POR DOIS PÁSSAROS REPRESENTANDO PAIXÃO. O MOSTRADOR DO RELÓGIO É EM ESMALTE VERMELHO. PEÇA MAGNIFICA! EUROPA, SEC. XIX OU INICIO DO XX. 47 CM DE ALTURA
  • PALACIANA GARNITURE EM BRONZE COMPOSTA POR GRANDE RELOGIO E PAR DE CANDELABROS. ESTILO LOUIS XV. MARCAS DA MANUFATURA FRANZ HERMELE & SONS IMPERIAL BREVETTATO. BRONZE ARTISTICAMENTE CINZELADO. MOSTRADOS ESMALTADO. SONERIA COM SINOS DUPLOS. EM FUNCIONAMENTO. ALEMANHA, INICIO DO SEC. XX. 63 MC DE ALTURA (CANDELABROS)
  • BERTONI FILHO - PAISAGEM RURAL COM CASEBRE E GALINHAS - OST - LINDAMENTE EMOLDURADO. BRASIL, INICIO DO SEC. XX. 110 X 91 CM  COM A MOLDURA E  89 X 51 SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA. NOTA: Miguel Bertoni Filho é irmão de F. Bertoni e filho de Âmgelo Bertoni. Pintor paisagista nascido na Itália fixou-se no Brasil na cidade do Rio de Janeiro. Pintor iconográfico suas obras estão presentes em importantes museus brasileiros.
  • JOSÉ BENTO - ÁRVORE DA VIDA  LINDA  ESCULTURA EM JACARANDÁ. BRASIL, 25 CM DE ALTURANOTA: José Bento Franco Chaves (Salvador BA 1962). Escultor.Em 1966, transfere-se com a família para Belo Horizonte. Autodidata, entre 1981 e 1988, cria uma série de cenas e ambientes em miniatura com palitos de picolé. Expõe parte dessas peças no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, em 1989. Nesse ano, realiza pequenas caixas de madeira e vidro em cujo interior desenha com mercúrio. Nessa época, começa a produzir esculturas com troncos tombados naturalmente, muitas vezes de árvores raras e seculares, que recolhe na região da Mata Atlântica entre Minas Gerais e Espírito Santo.Em 1990 e 1991, desenvolve Roda, trabalho que se distancia das obras anteriores e impulsiona sua participação em diversas exposições coletivas no Brasil. Recebe o Prêmio Brasília de Artes Plásticas no 12 Salão Nacional de Artes Plásticas (1991-1992), no Rio de Janeiro. Em 1993, realiza mostra individual na Casa Guignard, em Ouro Preto, Minas Gerais.A partir de 2000, trabalha também com vidro, espelho e granito. Em 2004, exibe suas esculturas no Museu de Arte da Pampulha - MAP, em Belo Horizonte.
  • SAINT LOUIS  - MODELO MASSENET  SEIS TAÇAS ALTAS  EM CRISTAL  LAPIDAÇÃO CORDIAL MODELO MASSENET. COR ROXA. FUSTE FACETADO. FRANÇA, INÍCIO DO SEC. XX. 21 CM DE ALTURA.
  • ABRAHAM PALATNIK- CORUJA  - Grande  escultura em resina poliéster com decoração nas tonalidade branca e preta representando figura de coruja. Obra do prestigiado artista da arte cinética no Brasil. dec. 70, 12 cm de altura.NOTA: Em 1932, mudou-se com a família para a região onde, atualmente, se localiza o Estado de Israel. De 1942 a 1945, estuda na Escola Técnica Montefiori em Tel Aviv e se especializa em motores de explosão. Inicia seus estudos de arte no ateliê do pintor Haaron Avni e do escultor Sternshus e estuda estética com Shor. Freqüenta o Instituto Municipal de Arte de Tel Aviv, entre 1943 e 1947. Retorna ao Brasil em 1948, e se instala no Rio de Janeiro. Convive com os artistas Ivan Serpa, Renina Katz e Almir Mavignier. Com este último freqüenta a casa do crítico de arte Mário Pedrosa e conhece o trabalho da doutora Nise da Silveira, no Hospital Psiquiátrico do Engenho de Dentro. O contato com os artistas e as discussões conceituais com Mário Pedrosa fazem Palatnik romper com os critérios convencionais de composição, abandonar o pincel e o figurativo e partir para relações mais livres entre forma e cor. Por volta de 1949, inicia estudos no campo da luz e do movimento, que resultam no Aparelho Cinecromático, exposto em 1951 na 1ª Bienal Internacional de São Paulo, onde recebe menção honrosa do júri internacional. Em 1954, integra o Grupo Frente, ao lado de Ivan Serpa, Ferreira Gullar, Mário Pedrosa, Franz Weissmann, Lygia Clark e outros. Desenvolve a partir de 1964 os Objetos Cinéticos, um desdobramento dos cinecromáticos, mostrando o mecanismo interno de funcionamento e suprimindo a projeção de luz. O rigor matemático é uma constante em sua obra, atuando como importante recurso de ordenação do espaço. É considerado internacionalmente um dos pioneiros da arte cinética.
  • JORGE ZALSZUPIN POLTRONA MODELO OURO PRETO (1950) PARA L'ALETIER. LINDA POLTRONA EM JACARANDÁ COM ASSENTO E ENCOSTO EM COURO NATURAL, MAGNIFICA E COLECIONAVEL! BRASIL , DEC. 60. A: 77 x L: 67 x P: 70 CM.NOTA: Nascido em Varsóvia em 1912 e naturalizado brasileiro, Zalszupin influenciou toda uma geração. Entre suas criações, móveis e projetos arquitetônicos marcados pela elegância e pela versatilidade. Seu estilo único e sofisticado fez com que alguns de seus móveis fossem utilizados nos palácios oficiais de Brasília, convivendo entre obras de Burle Marx, Portinari, Di Cavalcanti, entre outros expoentes da Arte nacional. A atuação de Zalszupin como arquiteto também foi extraordinária, tendo contribuído ativamente para a modernização da arquitetura brasileira, a partir dos anos 1950. Pode-se, inclusive, dizer que boa parte da sua produção moveleira é tributária da arquitetura, das novas tendências e linguagens, bem como de uma visão funcional dos espaços interiores. No início dos 60s, não havia móveis à altura das linhas despojadas e leves dos novos edifícios e residências que surgiam. Foi então que Zalszupin criou a LAtelier, numa bem-sucedida sintonia do seu design moveleiro com seus projetos residenciais. Como ele mesmo definiu: Os clientes procuravam móveis convencionais, com proporções, com suportes em latão, enfim, coisas simples e bem limpas (). Digamos que eram artigos bem acabados, que trabalhavam a madeira com carinho, como na produção dinamarquesa. Foi também Zalszupin que adotou com pioneirismo a prática de projetar em equipe, com o formato criativo da LAtelier.
  • IRMÃOS CAMPANA  CASTIÇAL. LINDO CASTIÇAL EM METAL ASSINADO SOB  A BASE CAMPANA. BRASIL, 38 CM DE ALTURANOTA: Humberto e Fernando Campana. Um arquiteto e um advogado, vindos do interior do Brasil. Eles são um dos principais nomes do design brasileiro e internacional. Em 1989 criaram o Estúdio Campana. Eles têm um estilo inovador e vanguardista. Seus móveis são criativos, lúdicos e peculiares, que nos levam a reflexões e indagações, utilizando de uma linguagem não convencional. Os Irmãos têm um viés de sustentabilidade em suas peças. Elas são feitas a partir da reutilização de materiais, como plástico, borracha, bichos de pelúcia, cordas e tijolos. É sobre a ressignificação dos objetos, dando um novo uso para esses materiais. Fernando e Humberto transformam o ordinário em extraordinário. Para tais realizações, a dupla busca inspirações em técnicas ancestrais de artesanato no Brasil e no mundo. Seus mobiliários se tornam obras de arte. Os Irmãos Campana são a perfeita união entre arte e design. Suas obras são consideradas exclusivas. Os Campana possuem um grande reconhecimento internacional. Tanto é que existem peças deles fazendo parte do acervo do MoMa, museu de arte em Nova Iorque. Ainda assim, o trabalho dos irmãos não se limita apenas a móveis. Eles já fizeram parcerias com marcas como Lacoste, Louis Vuitton e Melissa. Além de já terem feito a decoração do SPFW de 2013. O trabalho da dupla tem uma expressão única, excepcional. Tem o objetivo de instigar. Ninguém fica indiferente às peças dos Irmãos Campana. As obras fazem uma crítica à sociedade, que é extremamente industrial, massificada e cheia de desigualdades. As peças se encaixam em ambientes contemporâneos e modernos. Em 2009 foi criado o Instituto Campana, que tem como objetivo atuar na esfera cultural, social, educacional e ambiental, com atividade mediadas pelo design inspiradas no estilo de Fernando e Humberto. Também procura assegurar a conservação e sobrevivência de técnicas artesanais brasileiras e manter e divulgar o patrimônio artístico da dupla.

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