Peças para o próximo leilão

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  • DOM JOÃO VI  SERVIÇO DOS PAVÕES  ELEGANTE MOLHEIRA EM PORCELANA PERTENCENTE AO SERVIÇO REAL DOS PAVÕES DE DOM JOÃO VI. DECORADO COM GUIRLANDA REMATADA EM OURO, PEÔNIAS E PAVÕES SOBRE ROCHA. BORDA TIOTADA E ALÇA ELEVADA SOBRE A MOLHEIRA. CHINA, SEC. XVIII. 21 CM DE COMPRIMENTO
  • DONA CARLOTA JOAQUINA  SERVIÇO COMPANHIA DAS INDIAS  EX COLEÇÃO ALCIDES VIDIGAL  MUITO RARO PRATO EM PORCELANA DE COMPANHIA DAS INDIAS, REINADO JIAQING FINAL DO SEC. XVIII.  ATRIBUIÇÃO AUTENTICADA PELO MUSEU MARIANO PROCÓPIO, DE JUIZ DE FORA QUE CONSERVA UM DE SEUS EXEMPLARES ADQUIRIDO NOS LEILÓES DO PAÇO IMPERIAL. BORDA , DELIMITADA POR GUIRLANDA EM  DOURADO, PANEJAMENTO MARROM, AO CENTRO RESERVA CIRCULAR COM VISTA EM SÉPIA E MARROM; REPRODUZIDO À PÁGINA 103 DO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL" POR JENNY DREYFUS. CHINA SÉC. XVIII. 19,5 CM DE DIÂMETRO. NOTA: Dona Carlota Joaquina de Bourbón nasceu em 25 de abril de 1775, Infanta de Espanha, era filha do rei Dom Carlos IV e de sua esposa, a rainha Maria Luísa de Parma.Aprendeu idiomas, história, etiqueta da corte e religião. Possuía uma energia extraordinária e durante toda sua vida foi ativa na política portuguesa, brasileira e espanhola.Foi esposa de Dom João VI e mãe do Imperador Dom Pedro I do Brasil.O casamento entre o príncipe português e a infanta espanhola fazia parte do projeto de aproximação entre os dois reinos. Afinal era vantajoso para ambos os países manterem a paz através de matrimônios.Aos dez anos, a infanta Dona Carlota Joaquina deixa Madri para casar-se com Dom João. Por sua vez, a irmã de D. João, Dona Maria Ana Vitória, se casaria com o infante espanhol D. Gabriel.A união renderia nove filhos dos quais oito chegaram à idade adulta.Casados em tenra idade, o matrimônio nunca foi feliz e D. Carlota Joaquina e D. João VI apenas cumpriam suas obrigações protocolares. De todas as maneiras, os filhos foram nascendo e crescendo num ambiente de tensão familiar e política.Em 1788, o primogênito de D. Maria I, D. José (Príncipe do Brasil), falece, e D. João é aclamado como herdeiro do trono português. Nesta época, a saúde mental da Rainha D. Maria já dava mostras de estar abalada; D. João assume a regência do império ultramarino a partir de 1792.Carlota Joaquina sempre foi descrita como uma pessoa muito feia. Ela seria pequena, manca e ainda trazia no rosto as marcas de uma varíola contraída na infância.Enquanto isso, Napoleão Bonaparte expande o seu império para além das fronteiras francesas. Negocia com o rei espanhol para invadir Portugal através da Espanha e o faz em 1807.Com a proteção da esquadra inglesa, a Corte portuguesa deixa Lisboa em 30 de novembro de 1807. Chegam a Salvador em janeiro de 1808 e no Rio de Janeiro, em março do mesmo ano, onde ficariam até 1821.Quando a corte portuguesa se mudou para o Brasil, D. Carlota Joaquina se instalou no bairro de Botafogo, em palacete particular, com as filhas, enquanto D. João ocupou o Palácio de São Cristóvão. Assim, se encontravam somente quando era necessário.Do palacete em Botafogo, onde D. Carlota morou, ainda existe a Capela de Nossa Senhora da Piedade.Apesar de ter deixado a Espanha na infância, o certo é que nunca deixou de manter contatos com seus parentes espanhóis.Com a prisão do seu irmão, o rei D. Fernando VII, Dona Carlota Joaquina planejou proclamar-se regente das colônias espanholas na América.Para isso, manteve contato com as Juntas de Governo de diversas regiões como o Vice-Reino da Prata e do Vice-Reino do Peru. Contou com o apoio do almirante Sydney Smith para cooptar adeptos aos seus propósitos. D. João informado de seus planos pediu ao governo britânico que substituísse o dito almirante.Igualmente, recebeu no Rio de Janeiro o emissário espanhol, o general José Manuel de Goyeneche.O oficial remeteu as cartas de Dona Carlota Joaquina às colônias e à Junta de Sevilha. Nessa correspondência, ela se oferecia para ser a regente das possessões espanholas na América, enquanto o rei da Espanha estivesse prisioneiro.Não encontrou apoio para seu projeto nem na América, nem na Espanha. Ali, se declarou que somente era reconhecida a regência do rei Fernando VII na América, ainda que estando em prisão.Apesar dos atritos políticos, D. Carlota Joaquina continuou ativa na política através dos arranjos matrimoniais entre suas filhas e os seus irmãos.A infanta D. Maria Isabel de Portugal se casaria com seu tio, o rei espanhol Dom Fernando VII e viria a ser rainha da Espanha.Na mesma ocasião, a filha D. Maria Francisca de Assis (1800-1834), se casaria com o Infante D. Carlos, irmão de D. Carlota, e após o falecimento desta, com a outra sobrinha, D. Maria Thereza (1793-1874).Vale lembrar que nesta época, o casamento entre sobrinhos e tios era permitido mediante dispensa papal.Insatisfeitos com a permanência da Corte brasileira no Brasil, populares da cidade do Porto iniciam uma série de protestos que culminariam na Revolução Liberal do Porto.Nesta ocasião, os portugueses exigem a volta de Dom João VI e da Corte a Portugal e que o monarca reconheça a Constituição elaborada pelas Cortes.Enquanto isso, seu filho Dom Pedro foi deixado no Brasil e em 7 de setembro de 1822 romperia os laços com Portugal ao proclamar a independência do Brasil.A notícia da volta a Portugal deixou D. Carlota Joaquina muito feliz, pois voltaria para a Europa. Porém, a situação política do continente havia mudado.Ao chegar em Portugal, ela se recusa a assinar a Constituição que limita os poderes dos monarcas. Também insiste, sem sucesso, para que D. João VI, faça o mesmo.Desta maneira, através do filho D. Miguel, encontra uma forma de conquistar o poder novamente. Era notória a preferência de D. Carlota Joaquina por seu filho D. Miguel em relação a D. Pedro. Assim, ela o ajuda a conspirar contra seu próprio pai em episódios conhecidos como Vilafrancada e Abrilada.No entanto, temeroso que sua esposa continuasse a conspirar contra seu governo, D. João VI mandou-a primeiro à Quinta do Ramalhão e, posteriormente, ao Palácio de Queluz. Ali, D. Carlota Joaquina permaneceu praticamente encerrada até seu falecimento, em 7 de janeiro de 1830.
  • BARÃO DE QUINTELA (1748-1817)  JOAQUIM PEDRO QUINTELA  - TRAVESSA EM PORCELANA COMPANHIA DAS INDIAS, REINADO JIAQING PERTENCENTE A JOAQUIM PEDRO QUINTELA, PRIMEIRO BARÃO DE QUINTELA. O MAIOR CAPITALISTA PORTUGUÊS DE SEU TEMPO DURANTE O REINADO DE DONA MARIA I. FIGALGO CAVALEIRO DA CASA REAL E MEMBRO DO CONSELHO DA RAINHA DONA MARIA I. A BORDA É ELEGANTEMENTE DECORADA EM OURO, AZUL E CORAL. EM RESERVA EMODUIRAD POR FRISO COM AS MESMAS CORES DA BORDA, BELO BRASÃO DO BARÃO DE QUINTELA (ESCUDO DE ARMAS ESQUARTELADO DE PEREIRA E REBELO GUARNECIDO DE LAUREU  SOB COROA EMOLDURADA COM TIMBRE DE ASAS E CRUZ LATINA. EXEMPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZINO NO LIVRO A PORCELANA CHINESA E OS BARÕES DO IMPÉRIO POR NUNO DE CASTRO (PAG. 196)  VIDE IMAGEM DE PINTURA DESSE TITULAR NOS CREDITOS EXTRAS DESSE LOTE. CHINA, CIRCA DE 1805I. 21,5 CM DE COMPRIMENTO. NOTA: Joaquim Pedro Quintela foi filho de Valério José Duarte Pereira, fidalgo cavaleiro da Casa Real, cavaleiro professo da Ordem de Cristo, proprietário do ofício de escrivão das apelações cíveis das ilhas e das apelações dos crimes da comarca de Torres Vedras, e de sua mulher, Ana Joaquina Quintela. A sua ascensão à posição de maior capitalista português do seu tempo começou em Março de 1782, quando herdou a casa dos seus pais e as dos seus tios maternos Luís Rebelo Quintela e Inácio Pedro Quintela.Estes tios maternos eram filhos de António Gomes Rebelo e de sua mulher D. Madalena de Jesus e ambos detinham apreciáveis fortunas: Luís Rebelo Quintela era juiz dos Feitos da Coroa e Fazenda da Casa da Suplicação e desembargador dos agravos do mesmo tribunal; e Inácio Pedro Quintela, era familiar do Santo Ofício e grande mercador na Rua Nova, em Lisboa, titular de diversos e rendosos contratos reais, tendo também exercido, entre outros importantes cargos na área do comércio, as funções de vogal presidente da Junta do Comércio, Fábricas e Navegação.Da reunião das fortunas dos seus ascendentes, Joaquim Pedro Quintela fundou uma das mais opulentas casas do seu tempo, a qual foi engrandecendo através de mais contratos reais, continuando a senda que havia sido iniciada por seus tios. Foi assim que se fez titular, entre outros, dos contratos dos tabacos, dos diamantes, do azeite de peixe e baleia e das fábricas de lanifícios da Covilhã e Fundão.Estes contratos reais, na verdade adiantamentos ao fisco por conta de taxas e impostos a cobrar sobre os respectivos monopólios ou estancos, eram ao tempo a principal fonte de financiamento da Casa Real e do Estado, o que conferia ao contratante, para além de enormes lucros, uma influência política que em muito excedia a sua posição social. Foi por esta via que Joaquim Pedro Quintela se transformou numa das mais influentes personalidades do seu tempo, a que corresponderam as necessárias honrarias: fidalgo cavaleiro da Casa Real, por alvará de 6 de Maio de 1793; fidalgo do conselho da rainha D. Maria I, conselheiro honorário da Fazenda, comendador do Forno de Palhavã na Ordem de São Tiago da Espada, cavaleiro professo da Ordem de Cristo, entre outras.Na fase final da sua vida, quando já se afirmara o maior negociante de grosso trato da praça comercial de Lisboa e o seu mais abastado capitalista, também recebeu senhorios nobilitantes: a 13 de Agosto de 1802 recebeu o título de alcaide-mor da vila de Sortelha e a 13 de Dezembro daquele ano, o de senhorio da vila do Préstimo, na comarca de Aveiro. Adquiriu também terras que juntou às que herdara, tornando-se num dos maiores proprietários da Província da Estremadura.Para acautelar as futuras gerações, evitando a divisão das propriedades que reunira, instituiu o morgadio de Quintela, o qual foi aprovado por decreto de 18 de Junho de 1791 e constituído por escritura de 23 de Junho de 1801. Naquele morgadio vinculou diversas propriedades que herdara e comprara, tudo no valor de 421.316$787 réis, a que depois reuniu a sua terça, incluindo a grande propriedade chamada do Farrobo, no concelho de Vila Franca de Xira. Como obrigações pias, estabeleceu certo número de missas ditas por alma dele e de seus parentes, nas capelas e ermidas da Quinta do Farrobo e nas da Quinta das Laranjeiras e do Calvel, a que acrescia o padroado da igreja do Convento das Salésias em Lisboa. O vínculo também incluía a obrigação dos seus administradores, ainda que de linha colateral, usarem sempre o apelido Quintela. O título de barão de Quintela foi-lhe concedido a 17 de Agosto de 1805, por carta e decreto da rainha D. Maria I de Portugal, em duas vidas. Foi o segundo baronato financeiro criado em Portugal, dois dias apenas após a primeira atribuição, o de barão de Porto Covo da Bandeira concedido a Jacinto Fernandes Bandeira, outro grande capitalista da época.Casou a 19 de Novembro de 1801 com Maria Joaquina Xavier de Saldanha, filha de Joaquim Lobato de Araújo e Costa, da casa de Juste, em Braga, e de sua mulher Maria Leonor Xavier de Saldanha.
  • DOM PEDRO II E MAIS TARDE PERTENCEU AO  BARÃO DE ITACURUÇÁ (MANOEL MIGUEL MARTINS O GRANDE ARREMATANTE DOS LEILÕES IMPERIAIS APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA). MAGNIFICO PRATO  EM PORCELANA COM EXUBERANTE BORDA EM AZUL REMATADA EM OURO COM CACHOS DE UVAS E PARRAS. PALMÁCEAS RELEVADAS COMPLETAM A DECORAÇÃO. CALDEIRA COM LUXURIANTE DECORAÇÃO FLORAL. MARCAS DA CASA COMERCIAL B WALLERSTEIN & CIA IMPORTADORA DO RIO DE JANEIRO. ESSE SERVIÇO HÁ MUITO TEMPO TEM SIDO ALVO DE DISCUSSÕES SOBRE A TITULARIDADE DO ENCOMENDANTE INICIAL. ISSO PROQUE A DECORAÇÃO É IDÊNTICA AO SERVIÇO DE CAÇA DE DOM PEDRO II. ENTRETANTO EM ESTUDO RECENTE CHEGOU-SE AOS ASPECTOS QUE FAZEM REIVINDICAR AO IMPERADOR PEDRO II E SEU SERVIÇO DE CAÇA TAMBÉM ESSE SERVIÇO QUE PERTENCEU POSTERIORMENTE AO BARÃO DE ITACURAÇÁ ADQUIDIRO NO LEILÃO DOS PAÇOS IMPERIAIS. SENÃO VEJAMOS: A MARCA DO IMPORTADOR SOB A LOUÇA É DA CASA COMERCIAL B WALLERSTEIN & CIA IMPORTADORA DO RIO DE JANEIRO NAS RUA DO OUVIDOR, FORNECEDORES DA CASA IMPERIAL E IDENTICA A MARCA DA LOUÇA DO SERVIÇO DE GALA DE DOM PEDRO I. BERNANDO WALLERSTEIN ESTABELECEU-SE NA RUA DO OUVIDOR AINDA EM 1828, SOB O NOME DE WALLERSTEIN & CIA, DURANTE O PRIMEIRO IMPÉRIO APÓS DESVINCULAR-SE DA P SAISSET & CIA COM QUEM TINHA SOCIEDADE. AINDA NA DÉCADA DE 1840, QUANDO O BARÃO DE ITACURUÇÁ SEQUER TINHA NASCIDO MUDOU SUA RAZÃO SOCIAL PARA B. WALLERSTEIN E M. MASSET PORTANTO ESSA LOUÇA FOI CERTAMENTE ENCOMENDADA NA DECADA DE 1840 NUNCA PELO BARÃO DE ITACURUÇÁ. O FATO DA DECORAÇÃO SER IDÊNTICA A DO SERVIÇO IMPERIAL DE CAÇA TAMBÉM REFORÇA A UNIDADE DO APARELHO. O LIVRO DA MORDOMIA DO PAÇO DE SÃO CRISTÓVÃO RELATA VÁRIAS ENCOMENDAS DE PORCELANA FEITAS A CASA DE BERNARDO WALLERSTEIN NA DECADA DE 1840: 192$500 A BERNARDO WALLTERSTEIN E CIA., POR QUINHENTOS E DEZESSEIS PRATOS DE PORCELANA FINA 5:132$736 A BERNARDO WALLERSTEIN, POR NOVE DÚZIAS E QUATRO CASAIS DE XÍCARAS DE PORCELANA FINA DOURADA 373$330: A WALLERSTEIN, LOUÇA DE PORCELANA FINA 927$000 A B. WALLERSTEIN, POR QUATRO CAIXAS COM LOUÇA DE PORCELANA FINA 4:848$000 . FINALMENTE O BARÃO DE ITACURUÇÁ COMO GRANDE ARREMATANTE DOS LEILÕES DO PAÇO APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA ADQUIRIU DENTRE OUTRAS PRECIOSIDADES TODO O SERVIÇO DE PORCELANA DO CASAMENTO DE D. PEDRO I E D. AMÉLIA DE LEUCHTEMBURG ERA UM APRECIADOR DE PORCELANAS IMPERIAIS. SEGUNDO O ANÚARIO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPÓLIS PUBLICADO EM 1944 OS CATÁLOGO DO QUARTO E SEXTO LEILÕES DO PAÇO DE SÃO CRISTÓVÃO EM 1890 TRAZEM DESCRITOS COMO LOTE 838 A SEGUINTE DESCRIÇÃO: - 1 SOBERBO SERVIÇO DE FINA PORCELANA FRANCESA, ESMALTE AZUL, OURO, E FINAS PINTURAS, COM 568 PEÇAS PARA JANTAR. ESTÁ AÍ A DESCRIÇÃO DO SERVIÇO IMPERIAL MUITO PROVAVELMENTE ARREMATADO PELO BARÃO DE ITACURUÇÁ. AINDA O LOTE 857 TRAZ A SEGUINTE DESCRIÇÃO: 857 - 1 RIQUÍSSIMO SERVIÇO DE FINÍSSIMA PORCELANA DE SÈVRES COM PRIMOROSAS PINTURAS A ESMALTE E ARMAÇÃO DE BRONZE DOURADO A FOGO, 17 PEÇAS EM VITRINE (PRESENTE DE NAPOLEÃO III À IMPERATRIZ DONA TERESA CRISTINA. ENTÃO O LOTE 857 É O APARELHO PRESENTEADO POR NAPOLEÃO III AOS IMPERADORES E NÃO O DO LOTE NUMERO 838 QUE QUASE INDUBITAVELMENTE É O SERVIÇO ADQUIRIDO PELO BARÃO DE ITACURUÇÁ. REPRODUZIDO NA PAGINA 274 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL DE JENNY DREYFUS E NA PAGINA 44 DO LIVRO LOUÇA HISTÓRICA MUSEU DE ARTE DA BAHIA. FRANÇA, 23 CM DE DIAMETRO.NOTA: Manoel Miguel Martins Barão de Itacurussá, nasceu em10 de novembro de 1831 em Sant'Ana do Itacurusá e faleceu em 01 de janeiro de 1911, filho deJoão Martins e de Gertrudes Margarida. Casou em09 de março de 1867, no Rio de Janeiro, com Jerônyma Eliza de Mesquita, Baronesa de Itacurusá nascida em02 de junho de1851 no Rio de Janeiro/RJ e batizada na Igreja de Santa Rita, e falecida em 24 de setembro de 1917, filha de Jerônymo José de Mesquita Conde de Mesquita e de Elisa Maria de Amorim. Casaram-se em 09 de março de 1867 (portanto Jerônima estava com 16 anos de idade) na Igreja de S. Francisco Xavier. Título nobiliárquico de Barão de Itacurussá outorgado , em 25 de março de 1888, a Manuel Miguel Martins era um título de origem toponímica. Ilha e povoação do Estado do Rio de Janeiro, lugar de onde era natural este titular. Foi um homem riquíssimo, proprietário de terras e capitalista do Rio de Janeiro. Sua esposa a baronesa Jerônima Elisa de Mesquita Martins, era filha do conde de Mesquita e neta do marquês de Bomfim. O Barão foi o grande comprador do Leilão do Paço Imperial, onde além de muitas preciosidades, adquiriu todo o serviço de porcelana do casamento de D. Pedro I e D. Amélia de Leuchtemburg.

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