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  • GRANDE CETRO DE IMPERADOR DE REISADO DO DIVINO ESPÍRITO SANTO EM PRATA DE LEI DECORADO COM VOLUTAS CINZELADAS FINALIZADO COM ESFERA EM QUE POUSA POMBA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO COM SUAS ASAS ABERTAS. BRASIL, SEC. XVIII/XIX, 39 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: Das festas do Divino Espírito Santo na corte do Rio de Janeiro, nos idos do Império Brasileiro em  Mataporcos (próximo ao antigo solar da Marquesa de Santos), do Campo de Santana e da Lapa do Desterro (Glória), entre 1853 a 1855, dá-nos Melo Morais Filho uma descrição minuciosa em uma dezena de páginas de seu livro "Festas e Tradições Populares do Brasil": "A pombinha vai voando a lua a cobriu de um véu, o Divino Espírito Santo  pois assim desceu do céu." "Nos ranchos, um rapazola ia com a bandeira, sendo as vestimentas de todos casaca e calções escarlates com galões de ouro, colete de seda branca debruada de cores, sapatos baixos de fivela, chapéu de feltro de copa afunilada e abas largas, ornado de fitas, distinguindo-se o porta-estandarte por vestuário mais pomposo e pelo grande tope de flores, pregado no chapéu, de forma diferente." Dos bandos da "folia" à hora em que, "na casa do festeiro roncava o baile", passando pela eleição das mesas das Irmandades, os leilões, a missa, até os "doze velhos cabeçudos, com suas competentes lunetas, casacas de rabo de tesoura e botões de papelão, andando curto, arrastando os pés, que seguiam para o tablado, às risadas dos espectadores, que lhes aplaudiam os desgarres", figuras egressas das antigas festas religiosas tradicionais de Portugal que, decadentes as do Divino, acabaram, depois, por refugiar-se no Carnaval brasileiro. O Campo de Santana sintetizava o grosso da função: na rua de S.Pedro uma fila de barracas assemelhavam ter os tetos de fogo e nas portas e balcões os vendedores de sorte e de comidas gesticulavam e gritavam como possessos; as lanterninhas das quitandeiras faiscavam, as músicas estrondavam e "a multidão com suas vestimentas pitorescas, apinhada no chafariz que aí existia, ou movendo-se em grupos, lembrava um quadro de mestre da escola veneziana. Quando as luminárias acendiam-se, o campo regurgitava de curiosos e de gente que comprava sortes, ceava nas barracas, caminhava ao acaso e recebia entradas" para as barracas que exibiam desde ginástica e quadros vivos, mímicas, pirâmides humanas, volteios eqüestres, teatrinho de bonecos, comédias, e mágicas. "No império, o imperador, com seu manto verde e sua coroa dourada, dominava no meio de sua corte... Eis o que era naquele tempo a festa popular do Divino, quando a nossa sociedade não tinha a pretensão de querer impor-se pela decadência de seus costumes e pelo enervamento de seu senso religioso" - lamenta. Vitorino Nemésio, em "O Segredo de Ouro Preto e outros ensaios", depõe como partícipe da festa do Divino no Encantado, em Inhaúma (Rio), realizada no dia 8 de junho de 1852. "Jamais prosa ou voz viva descreverão capazmente esta romaria a ilhéus atrás de uns vitelos enfeitados, ao comprido de subúrbios fragosos de uma metrópole de milhões de, no suor e no pó de uma fila compacta de festeiros, rente aos camiões e bondes de uma população sortida e alegre que traja à frescata." Porque são os descendentes dos açoreanos, que há mais de cem anos talham bifes e churrascos nos açougues cariocas e fundaram o Império do Encantado, os que agora fazem a festa. "Hoje os netos de Ti João da Ilha e de Tiazé ainda desfilam ao som do Pezinho, no milagre da fé milenária enriquecida e transmitida - perene!" "Abençoai a todos nós com a vossa divindade" entoam os cantadores. Diversos Impérios houve no Rio de Janeiro: no largo do Estácio, o da Floresta, o de Maracanã. O ten. cel. Lima Figueiredo, em "Cidades e sertões" transcreve crônica de Otávio Tavares sobre o festejo do Divino no lago Janauacá, Amazonas: "Numa canoa engalanada com folhas de palmeira e totalmente iluminada com lanternas e papéis coloridos são colocadas as insígnias do Divino. Noite escura. Acompanhando aquela canoa, mil outras, de todos os feitios, desde a ubá fragílima até a igarité de fundo chato, e menos perigosa, coalham o lago, "dando a impressão de que há boiando pequeninas ilhas floridas. Terminada a procissão são colocados dispositivos cheios de azeite protegidos com papel de seda de todas as cores - e acesas as grisetas (Griseta - Lamparina ) - o lago toma um aspecto grandioso oferecendo-nos uma orgia de cores como se houvesse tombado sobre ele um arco-íris aceso e partido aos pedaços, cujos fragmentos ficassem a boiar, a boiar, dentro da moldura tenebrosa das selvas..." Assemelha-se aos "Irmãos da Canoa", Irmandade que promove os festejos do Divino em Tietê, S. Paulo, que Alceu Maynard Araújo descreve em seu "Documentário Folclórico Paulista": "Sociedade sui generis - uma confraria sem estatutos, sem reuniões, sem diretoria eleita (apenas com um presidente perpétuo, o ilustre folclorista e historiógrafo Benedito Pires de Almeida), porém onde há disciplina e fraternidade. Embora se dividam em dois grupos: irmãos do rio acima e do rio abaixo, sob o mesmo uniforme se unem todos os devotos, irmãos de uma só Irmandade - a do Divino Espírito Santo. Dirigem-na o mestre e o contramestre, também denominado "Irmão Andante". Figuram ainda o trio indispensável: "bandeireiro", alferes da bandeira do Divino, e "folião", violeiro, chefe da "folia , grupo angariador de esmolas (constituído por meninos, com caixa e ferrinhos) e o "salveiro" que, com trabuco, dá "salvas", as descargas louvadoras ao divino patrono. Quarenta e cinco dias antes da festa, os grupos vão esmolar, rio acima e rio abaixo, dançando o religioso "cururu" (Cururu - Dança, canto em desafio, relacionados com as festas religiosas no plano da louvação popular.) e, quando remam, cantando a "serenga" (Serenga - Canto sem palavras, dando a impressão de cantochão, ajudando a ritmar as remadas.). No último domingo do ano é o dia máximo da festa - há o encontro das canoas. Das que angariaram donativos rio acima e rio abaixo. (...) há o "encontro". Os rojões sobem, as bombas espocam ensurdecedoras e a multidão delira. Findo o encontro as canoas voltam para o Porto Velho, onde os irmãos da canoa, festeiros, autoridades religiosas, civis e militares desembarcam, rumando com milhares de pessoas, em procissão, conduzindo o Divino até à matriz. Os romeiros com seus tradicionais uniformes brancos, carapuça vermelha, descalços, remos arvorados, penetram na igreja. Há uma cerimônia religiosa." Em Santa Catarina a festa, sendo a mesma, toma tons diferentes: "Da Bandeira pendem fitas multicores, que na sua romaria são acrescidas de outras fitas ofertadas pelos fiéis; da orquestra constam o tradicional bombo, de batida característica, sem faltar a rabeca, de som indispensável na orquestra, o violão, a viola com suas quatro cordas, a gaita, os pandeiros e a cantoria pelo mestre, que, além dos versos tradicionais, improvisa, homenageando pessoas importantes que prestigiam as bandeiras". Mas até a queixa é a mesma: "Não revestida com as formalidades e simbolismo do passado, quando em cada povoado uma comissão de irmãos da Irmandade do Divino, portando as suas "opas", acompanhava o grupo de "foliões" na sua tarefa de recolher ofertas." (Doralécio Soares, "Folclore Brasileiro". Em São Paulo, segundo Hélio Damante (Folclore Brasileiro), "é intrinsecamente pobre, limitando-se ao grupo de cantadores e músicos, que dão seu recado, levam o Divino, enfeitado de fitas, a percorrer as casas, e depois se despedem "até o ano que vem", como nestes versos, recolhidos em Mogi das Cruzes: O Divino se despede nesta hora de alegria. Se despede e vai deixando esta rica companhia. Viola, cavaquinho, caixa, reco-reco incluem-se no instrumental". Em Goiás festeja-se o Divino em várias cidades: em Pirenópolis, desde o ano de 1819 existe a festa do Divino, que compreende novenário, procissão, mastro, e naturalmente, Imperador e Mordomos, além da Coroa e Bandeira. Mas, o que caracteriza a festa do Divino de Pirenópolis é a presença de 80 a 120 cavaleiros com máscaras de papelão na forma de cabeças de boi, enormes chifres ornados com flores de papel, vestindo roupas coloridas, que percorrem as ruas durante tardes e noites, do sábado à terça-feira, e se apresentam no "campo das cavalhadas". "Na terça-feira, ao final dos festejos, sairão atrás da Banda de Música até à casa do imperador, para, juntamente com muitas outras pessoas envolvidas,"entregar a Festa". (Carlos Rodrigues Brandão, "O Divino, o Santo e a Senhora") As festas populares e tradicionais não podem ser apenas consideradas "eventos", pois, como dizem Francisco Weffort e Márcio Souza ("Um olhar sobre a cultura brasileira") "das mais tradicionais às mais modernas , deitam raízes profundas na vida dos grupos que as promovem". É lícito supor que o culto ao Divino Espírito Santo tenha sido trazido ao Maranhão pelos primeiros açorianos que aqui chegaram, em duas levas: a primeira em 1620, trazida por Manuel Correa de Melo, por conta de Jorge de Lemos Bittencourt, e a segunda por Antônio Ferreira Bittencourt, no ano seguinte, partes da imigração de 200 casais que viriam construir dois engenhos de açúcar, plano do provedor-mor do Brasil Antônio Muniz Barreiros. No Estado o Divino é cultuado em várias localidades, principalmente na capital e em Alcântara. Na cidade destacam-se, entre outras, as festas promovidas pela "Casa das Minas" e pela "Casa de Nagô", dois templos de culto afro-brasileiro. Em Alcântara alcança grande brilho, muito embora não tenha mais a pompa dos tempos da nobreza imperial da velha cidade, quando até 13 festeiros por ano promoviam disputa para fazer a melhor figura. Hoje, se aparecem 3 dispostos a essa responsabilidade, são muitos! Os festejos do Maranhão distinguem-se dos demais pela presença marcante das "caixeiras", geralmente senhoras idosas que, com toques característicos, acompanham os cortejos, ruflando grandes caixas, no feitio dos antigos tambores militares. São em número variável, de 6 a 10, e são elas que tiram as cantigas, quase sempre improvisadas. Sobre a festa de Alcântara temos dois trabalhos publicados: "A festa do Divino Espírito Santo em Alcântara (Maranhão)", em 2a. edição de 1988, e " Festa do Divino", de 1999, "um roteiro a altura da sabedoria dos melhores "mestres-salas" (segundo a folclorista Maria Michol Pinho de Carvalho), organizado, com a audiência de antigos moradores de Alcântara, do domingo de Pentecostes (primeiro e último dia da comemoração), dia a dia, passo a passo, com o único fim de proporcionar às novas gerações o esquema do tradicional festejo, para que seja ele realizado com, pelo menos, as mínimas obediências aos padrões antigos. Seria fastidioso repetir aqui, para Alcântara, o que foi copiosamente dito acerca do Divino em outros lugares. Falemos apenas das diferenças existentes: O Império compõe-se de 13 pessoas: 1 Imperador (que a cada ano se alterna com 1 Imperatriz), 1 Mordomo-Régio e 5 Mordomos-Baixos (Mordomas, no caso da Imperatriz). A cor oficial do Imperador é a vermelha; o verde, a do Mordomo-Régio. Os demais adotam o azul-claro, ou o rosa. Integravam a Folia petitória, que antigamente percorria léguas e léguas de estradas, 1 bandeireiro, 3 caixeiras, 3 bandeireiras (meninas), 2 cidadãos de confiança e carregadores para o transporte das ofertas, além do "Vicente", um menino que recolhia as esmolas em dinheiro, assim chamado (não se sabe porquê) fosse Pedro, João ou Marcelo. Tais folias não mais se realizam, pois as oferendas são cada vez mais raras, seja pela apertura geral, seja pela religiosidade que parece minguante, não compensando as despesas da viagem. Foram-se os bons tempos em que os devotos ricos davam dois, três bois para a festa, capoeiras inteiras de galinhas, de presente para o Divino. O fazendeiro, hoje, nas mais das vezes "gente de fora", não acredita mais nos poderes do Divino, opera no open-market, acessa a Internet, pertence à UDR. Por outro lado, é muito perigoso, impraticável mesmo, andar por ínvios caminhos carregando uma coroa de prata... se nem os santos antigos têm assegurada sua permanência nos nichos das igrejas! Na quarta-feira, véspera da Ascensão, dá-se a chegada do mastro ao porto do Jacaré: sob intensa foguetaria e música da banda, salta do barco um tronco de 10 metros, ornamentado com ramos de murta e é conduzido aos ombros de uma vintena de caboclos e cavalgado por inúmeras crianças. O cortejo de festeiros, caixeiras, músicos e toda a multidão de gente percorre as ruas da velha cidade até atingir o local apropriado, onde é erguido, plantado e enfeitado com cachos de banana e cocos da praia. No topo, aberta ao vento, oscila nos gonzos, tangida pelo vento, a bandeira do Santo, com a coroa, ou a pomba. Durante o percurso as cantoras tiram versos e os carregadores respondem com o refrão: "Que bonito pé de mato (arê, arê-ê-ê-ei - a) que a natureza botou (arê, are-ê-ê-ei - a) para me servir de mastro (arê, are-ê-ê-ei - a) para o nosso Imperador (arê, are-ê-ê-ei-a)" As mesas de doces são uma história à parte pela criatividade de seus autores - Antônio Tavares, Ênio Aymoré Ramos, Diógenes Ribeiro e outros tantos que deixaram fama de grandes decoradores, substituídos por D. Mariazinha Bastos, Antônio Tavares Neto, Gerson Brito etc. e onde se destacam os excepcionais "doces-de-espécie", simples ou duplos, no feitio de folhas, cestos, bichos etc. etc., receitas e habilidades transmitidas de geração a geração. E as "prisões"? A mando do Imperador, um vassalo, com seu séqüito, vai à casa de um Mordomo "prendê-lo". Cada "preso" incorpora-se ao cortejo, ao som dos cânticos das caixeiras e gritos do povo... e vai ao próximo Mordomo. Por fim, todos visitam o mastro, onde, para se libertarem, pagam prendas ao Divino. E as "visitas" dos Mordomos ao Imperador? À porta de cada Mordomo, grita o Mestre-Sala: "- Viva o Mordomo em trânsito! E toca-se um trecho do Hino Nacional. Assim vão, de casa em casa, à luz mortiça das espaçadas lâmpadas de Alcântara e dos fogos de artifício e das lanternas de papel colorido, até ao Imperador, que sai ao encontro da farândola folgazã, e, entrando todos à casa, tem início o baile e os comes-e-bebes até à madrugada! Haja fôlego para tantos folguedos, pois todos os dias da semana são dias de prazer e de alegria! Mas, ainda há o domingo-do-meio e outra semana em que o Imperador retribui as visitas dos Mordomos, e são novos desfiles e bailes, para chegar, finalmente, o grande dia - o domingo de Pentecostes: missa às 10, o Imperador de azul-marinho; Mordomos de ternos escuros; os mais, de vermelho, até as pombinhas, obrigadas à regra, engraçadas nas suas jaquetinhas rubras, aninhadas nas bandejas! O almoço do dia é vário e farto, toda a tradição da cozinha portuguesa apurada pelo negro e pelo índio: a galinha assada, de molho pardo, o vatapá, o bolo de arroz, as tortas (fritadas) dos gostosos camarões de Alcântara, com o acompanhamento indispensável da farinha d'água... e o molho de pimenta grosso pedindo grogue, e o vinho à vontade, que os festeiros têm mão-aberta, o governo deu ajudazinha, os fiéis cooperaram, o comércio também; os doces variados, de coco, de buriti, de goiaba, nas compoteiras antigas remanescentes de outras festas, de outras casas, de outra gente rica e poderosa... branco no Senado da Câmara, pretos no eito plantando algodão, Sinhozinho em Coimbra estudando "leses"! Mas... todos para igreja. Sai a procissão: o rapaz com a bandeira grande, o andor de seda brilhante, em cujo nicho de abriga a Coroa fulgindo ao sol, levado por quatro moças em toalete de gala, seguido pelo Imperador fardado, botões dourados, dragonas, luvas, cetro, o manto escarlate, guardado por dois vassalos, de roupa cinzenta e faixas verde-amarelas atravessadas ao peito. E os Mordomos com seus séqüitos e a orquestra e o povo. De vez em quando estronda um foguete de taboca. Nas janelas as pessoas rezam e se benzem... O Divino vai passando, misericordioso, dispensando bênçãos, concedendo graças! Recolhe-se a procissão. Realiza-se o "pelouro". São revelados os nomes dos próximos festeiros. No dia seguinte o Imperador irá de casa em casa investindo nas funções os escolhidos. Acabou-se a Festa do Divino. Outra Festa do Divino está começando.
  • BARÃO GERALDO REZENDE   FOTOGRAFIA EM GRANDE FORMATO DO BARÃO GERALDO REZENDE. BRASIL, SEC. XIX. 14 CM DE ALTURA.NOTA: O ILUSTRÍSSIMO COMENDADOR: GERALDO RIBEIRO DE SOUZA REZENDE recebeu o título de BARÃO DE IPORANGA por decreto de 19 de junho de 1889, assinado pela Sua Majestade Imperial D. Pedro II, tendo mudado, a seu pedido, para BARÃO GERALDO DE REZENDE. Recebeu o titulo de barão meses antes da Proclamação da República do Brasil (15/11/1. 889). Com a Proclamação da República, o Barão Geraldo de Rezende retira-se da política para se dedicar a sua fazenda Santa Genebra (vide foto da fazenda nos créditos extras do lote), que era considerada uma fazenda modelo, onde havia emprego de toda a tecnologia conhecida na época para o cultivo dos cafezais. O Barão Geraldo era filho do Marquês de Valença (senador Estevão Ribeiro de Rezende) e da Marquesa de Valença (Sra. Ilidia Mafalda de Souza Queiroz). O Marquês de Valença, titular de ruas e avenidas em todo o país, teve 16 filhos. Nasceu em 20 de Julho de 1777, no Arraial dos Prados, Comarca do Rio das Mortes, Minas Gerais. Era filho do Coronel Severino Ribeiro e de Josefa Maria de Rezende. Faleceu a 08/09/1856. Tal era o prestígio do marquês de Valença, que uma de suas filhas, D. Amélia de Souza Rezende, casou-se com o titular francês conde de Cambolas e marquês de Palarim, e outro filho seu, legitimado, Estevão de Sousa Rezende, foi elevado a barão de Lorena. O Barão Geraldo de Rezende nasceu no Rio de Janeiro em 19 de abril de 1.846. Geraldo de Resende chegou a entrar na Faculdade de Direito em São Paulo, à qual, no entanto, não se adaptou, sendo, então, enviado pelo pai, o Marquês de Valença, para estudar agronomia na França. Ao retornar em 1874, foi designado para se casar com sua prima, Izabel Augusta de Souza Queiroz, e administrar suas fazendas. Casou-se na mesma cidade onde nascera, com sua prima, filha do conselheiro imperial, Albino José Barbosa de Oliveira, e de Izabel Augusta de Souza Queiroz, irmã de Ilidia Mafalda de Souza Queiroz, ambas filhas do Brigadeiro Luiz Antonio de Souza. Logo ao chegar em Campinas, procurou a elite de fazendeiros locais, que criaram o Club da Lavoura de Campinas. Embora muitos fossem defensores da República, Geraldo sempre assumiu seu partidarismo monarquista, fazendo parte do Partido Conservador. Foi vereador de Campinas entre 1883 e 1886, e deputado geral do Parlamento Nacional, pouco antes da Proclamação da República do Brasil. Depois disso, retirou-se da vida política e passou a se dedicar à produção de sua fazenda, a Santa Genebra. Sua fazenda, na época, era considerada modelo de inovação, com maquinaria avançada e modernas técnicas agrícolas. O sobrado majestoso que ostentava era confortável e de estética arrojada, tendo recebido ilustres visitas como a do conde D'Eu; o contra-almirante G. Fournier, comandante da Divisão Naval francesa no Atlântico; o conde Lalaing, ministro da Bélgica; W. Pocom, cônsul dos Estados Unidos da América; conde Antonelli, ministro da Itália; conde Michel de Giers, ministro da Rússia; Manuel Ferraz de Campos Sales, então presidente da província de São Paulo. Barão Geraldo tinha como irmãos: o Barão de Rezende (Estevão Ribeiro de Souza Rezende) e o 2º Barão de Valença (Pedro Ribeiro de Souza Rezende). O pai do Barão Geraldo, Marquês de Valença, Por Decreto de 11.04.1812, teve concedida a licença para casar. Por esta ocasião a pretendente tinha apenas 7 anos de idade e o pretendente, curiosamente, 35 anos de idade, cinco filhos naturais, legitimados e, dois deles, nascidos depois desta licença. Casado em São Paulo, por volta de 1819, com ILÍDIA MAFALDA DE SOUZA QUEIROZ, nascida a 14.05.1805, batizada a 09.06, conforme o registro do Livro 10 da Sé ( São Paulo), fls. 35. Era filha do brigadeiro Luiz Antônio de Souza Queiroz, fidalgo português residente em São Paulo (que chegou a ser considerado como a maior fortuna da província de São Paulo) e de Genebra de Barros Leite falecida em Lisboa em 1836; Ilidia Mafalda de Souza Queiroz faleceu a 24 de julho de 1877, no Rio de Janeiro - RJ. Foi sepultada no dia seguinte na Capela de sua família, no Cemitério de S. Francisco de Paula (Catumbi) - O Barão Geraldo de Rezende suicidou na sede da fazenda de sua propriedade em Campinas, em 1 de outubro de 1.907. Teria tomado veneno ao ver a sua fazenda Santa Genebra, a qual tinha dedicado sua vida, ser tomada por hipoteca. Para saldar as dividas contraídas pelo Barão Geraldo quando da construção da Estrada de Ferro Funilense, que ligava a atual cidade de Cosmópolis (antes Fazenda Funil) ao bairro Guanabara, em Campinas, a fazenda Santa Genebra foi hipotecada pelo Governo Estadual, e posteriormente adquirida através do leilão pelo também fazendeiro senador Luiz de Oliveira Lins Vasconcellos e comprada posteriormente pelo seu irmão o banqueiro Cristiano Osório de Oliveira, pai do Sr. José Pedro de Oliveira casado com D. Jandyra Pamplona de Oliveira. José Pedro de Oliveira faleceu vitimado por tuberculose pulmonar, em 1.935, contraída por seu hábito de passar noites caçando pequenos animais na Mata da fazenda Santa Genebra. A Companhia Carril Agrícola Funilense, que como o nome diz, tinha o propósito de transportar produtos agrícolas da região do Funil através de "carris" (trilhos) de ferro, foi fundada em 24 de Agosto de 1.890, e teve o Barão Geraldo de Rezende como primeiro presidente da Companhia. Além do Barão Geraldo de Rezende, havia os sócios: Luciano Teixeira Nogueira, José Paulino Nogueira, José Guatemozim Nogueira, Artur Nogueira, dentre outros. Os incorporadores, João Manoel de Almeida Barbosa Francisco de Paula Camargo e José de Salles Leme. O objetivo da ferrovia era fortalecer a economia cafeeira e canavieira da região, como a Usina Esther ( localizada na atual cidade de Cosmópolis), os núcleos coloniais e as fazendas e lavouras do norte de Campinas, fazendo o escoamento da produção através de ferrovias, pois o transporte era feito por tração animal ( carros de boi) e em estradas precárias comprometendo a produção do açúcar e do café. Os Nogueiras conseguiram o apoio de Albino José Barbosa de Oliveira e do próprio Barão Geraldo de Rezende para a construção desta Ferrovia. O contrato da companhia carril Funilense era de risco, e a principal exigência deste contrato era caso os proprietários e responsáveis pela ferrovia não conseguissem saldar as dividas contraídas com o Estado, perderiam a posse da linha férrea que serviria como forma de pagamento desta divida (hipoteca).Os trilhos da Companhia Carril Agrícola Funilense foram inaugurados somente em 18 de setembro de 1.899. As várias estações ao longo do percurso desta ferrovia foram recebendo nomes de diretores e membros da própria Companhia: "Barão Geraldo de Rezende" ( em Cosmópolis) , "José Paulino Nogueira" ( em Paulínia), "João Aranha", "José Guatemozin Nogueira" e "Artur Nogueira", dentre outras que levaram o nome da fazenda onde estavam situadas: "Santa Genebra" ( atual distrito de Barão Geraldo), "Deserto" ( Bairro Betel, em Paulínia) , "Santa Terezinha" e " Engenho". Obviamente, os bairros onde estavam essas estações foram sendo conhecidos pelos mesmos nomes. Esta ferrovia nunca deu lucro, somente acumulou prejuízos, levando o Barão Geraldo e os outros sócios a completa falência. O Barão Geraldo de Rezende, empresário idealista e com visão, recebeu por duas ocasiões a visita da FAMÍLIA IMPERIAL em uma delas curiosamente recebeu o Conde Deu sozinho na residência porque a baronesa não estava na cidade (vide lote 309 para conhecer o relato dessa visita) Fonte: http://baraoemfoco.com.br/barao/barao/stagenebra/barao_geraldo.htm
  • MACHADO DE ASSIS (1839-1908)   CARTE DE VISITE  DE MACHADO DE ASSIS. DECADA DE 1860. 10 CM DE ALTURA.NOTA: Machado de Assis (1839-1908) foi um escritor brasileiro, um dos nomes mais importantes da literatura do século XIX. Escreveu poesias, contos, e romances. Foi também jornalista, teatrólogo, crítico de teatro e crítico literário. Joaquim Maria Machado de Assis nasceu na Chácara do Livramento no Rio de Janeiro, no dia 21 de junho de 1839. Foi o primeiro filho de Francisco José de Assis, um decorador de paredes, e da imigrante portuguesa Maria Leopoldina. Machado de Assis passou sua infância e adolescência no bairro do Livramento. Seus pais viviam na propriedade do falecido senador Bento Barroso Pereira e D. Leopoldina era a protegida de D. Maria Jose Pereira. Machado fez seus primeiros estudos na escola pública do bairro de São Cristovão. Tornou-se amigo do padre Silveira Sarmento, o ajudava nas missas, familiarizava-se com o latim. Quando tinha dez anos perdeu sua mãe. Viúvo, seu pai saiu da Chácara e foi morar em São Cristovão. Logo passou a viver com Maria Inês da Silva, só vindo a casar-se em 1854. Sua madrasta trabalhava como doceira em uma escola e levava o enteado para assistir algumas aulas. À noite, Machado ia para uma padaria, local onde aprendia francês com o forneiro. À luz de velas, Machado lia tudo que passava em suas mãos e já escrevia suas primeiras poesias. Em busca de um emprego, com 15 anos, conheceu Francisco de Paula e Brito, dono da livraria, do jornal e da tipografia. No dia 12 de fevereiro de 1855, o jornal Marmota Fluminense trazia na página 3 o poema Ela, de Machado de Assis: "Dos lábios de QuerubimEu quisera ouvir um sim Para alívio do coração"... Daí por diante não parou de escrever na Marmota e de fazer amizades com os políticos e literatos, frequentadores da livraria, onde o assunto principal era a poesia. Em 1856, Machadinho, como era conhecido, entrou para a Imprensa Oficial como aprendiz de tipógrafo, mas além de mau funcionário, escondia-se para ler tudo que lhe interessava. O diretor decidiu incentivar o jovem e o apresentou a três importantes jornalistas: Francisco Otaviano, Pedro Luís e Quintino Bocaiúva. Otaviano e Pedro dirigiam o Correio-Mercantil e para lá foi Machado de Assis, em 1858, como revisor de provas. Colaborava também para outros jornais, mas ganhava pouco e estava sempre sem dinheiro. Com 20 anos, Machado de Assis já frequentava os círculos literários e jornalísticos do Rio de Janeiro, capital política e artística do Império. Em 1960, Machado de Assis foi chamado por Quintino Bocaiúva para trabalhar na redação do Diário do Rio de Janeiro, que estava sendo preparado para reaparecer sob a direção política de Saldanha Marinho. Além de escrever sobre todos os assuntos e manter uma coluna de crítica literária, Machado tornou-se o representante do jornal no Senado. Machado também escrevia no Jornal das Famílias, onde suas histórias inconsequentes e açucaradas eram lidas nos serões familiares. Em 1864, Machado de Assis publicou Crisálidas, uma coletânea de seus poemas. O livro foi dedicado a seus pais, Maria Leopoldina e a Francisco, que morrera naquele ano. Em 1867, o Imperador concedeu a Machado o grau de "Cavaleiro da Ordem da Rosa", por serviços prestados às letras nacionais. No dia 8 de abril Machado foi nomeado ajudante do diretor do Diário Oficial, iniciando sua "carreira burocrática". Em 1868 ele conheceu Carolina Xavier de Novais, uma portuguesa culta, irmã do poeta português Faustino Xavier de Novais, que lhe revelou os clássicos lusitanos. No dia 12 de novembro de 1869, o casamento de Machado e Carolina é realizado, tendo como testemunhas, Artur Napoleão e o Conde de São Mamede, em cuja residência se realizou a cerimônia. Em 1872, Machado de Assis publicou seu primeiro romance, Ressurreição. No dia 30 de janeiro de 1873, a capa do décimo número do Arquivo Contemporâneo, periódico do Rio de Janeiro, coloca lado a lado as fotos de José de Alencar, até então o maior romancista do Brasil, e a de Machado de Assis. Ainda em 1873, ele foi nomeado primeiro oficial da Secretaria da Agricultura e, três anos depois assumiu a chefia da seção. Em 1881, Machado de Assis publica o romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, que marca o início da fase acentuadamente realista de sua obra. A obra havia sido publicada, no ano anterior, em folhetins na Revista Brasileira. Em 1896, fundou com outros intelectuais, a Academia Brasileira de Letras. Nomeado para a cadeira n.º 23, tornando-se, em 1897, seu primeiro presidente, cargo que ocupou até sua morte. Na entrada do prédio há uma estátua de bronze do escritor. Em sua homenagem, a academia chama-se também Casa de Machado de Assis. Em outubro de 1904 morreu sua esposa, Carolina, companheira de 35 anos, que além de revisora de suas obras era também sua enfermeira, pois Machado de Assis tinha a saúde abalada pela epilepsia. Após a morte da esposa o romancista raramente saía de casa, Em homenagem à sua amada, escreveu o poema "À Carolina": À Carolina "Querida, ao pé do leito derradeiro Em que descansas dessa longa vida, Aqui venho e virei, pobre querida, Trazer-te o coração do companheiro. Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro Que, a despeito de toda a humana lida, Fez a nossa existência apetecida E num recanto pôs o mundo inteiro. Trago-te flores, - restos arrancados Da terre que nos viu passar unidos E ora mortos nos deixa e separados. Que eu, se tenho nos olhos malferidos Pensamentos de vida formulados, São pensamentos idos e vividos." Machado de Assis faleceu no Rio de Janeiro, no dia 29 de setembro de 1908. Em seu velório, comparecerem as maiores personalidades do país. Rui Barbosa, um dos juristas mais aplaudidos da época, fez um discurso de despedida com elogios ao homem e escritor. Levado em uma carreta do Arsenal de Guerra, só destinada às grandes personalidades, um grande cortejo fúnebre saiu da Academia para o cemitério de São João Batista, onde foi enterrado.
  • PALACIANA CAIXA COFRE  EM PRATA DE LEI DO PERÍODO COLONIAL INDIANO CONHECIDO COMO RAJ BRITANICO. A PEÇA DE GRANDES DIMENSÕES ACUMULA CARACTERÍSTICAS BRITÂNICAS DO PERÍODO VITORIANO E TAMBEM ELEMENTOS DA CULTURA INDIANA. DOTADA DE FECHADURAS DUPLAS.  DECORADA EM RELEVO COM ELEMENTOS VEGETALISTAS RELEVADOS (FLORES E RAMAGENS) NAS LATERAIS E NA TAMPA ESTÃO DISTRIBUIDAS 11 RESERVAS COM PINTURAS SOB MARFIM REPRESENTANDO PALÁCIOS INDIANOS DENTRE ELES O TAJ MAHAL, HARMANDIR SAHIB (O TEMPLO DOURADO). RUÍNAS DO QUTUB MINAR, O PALÁCIO TÚMULO DE HUMAIUM, AS ESCADAS DA MARGEM DO RIO GANGES VARANASI E O PALÁCIO AMBA VILAS. O COFRE É SUSTENTADO POR QUATRO PÉS COM FEITIO DE GARRAS.  RAJ INDIANO, SEC. XIX. 48 X 18 X 18 CM
  • GRANDIOSO MEDALHÃO DE SUSPENSÃO EM PRATA DE LEI COM ESTILO MANUELINO.  MARCAS DE CONTRASTE JAVALI, PRATEIRO REIS PORTO, JOALHEIRO DA CASA IMPERIAL BRASILEIRA E DA COROA DE PORTUGAL. TRABALHO MAGNIFICO COM ELEMENTOS DE CORDOARIA, COLUNAS E INFLUENCIA DE ARQUITETURA GOINA. DE GRANDES DIMENSÕES E BELO TRABALHO, POSSUI ARGOLA PARA QUE SEJA PENDURADO NA PAREDE. PORTUGAL, SEC. XIX. 57 CM DE DIAMETRO. 2325 gNOTA: O Estilo manuelino, por vezes também chamado de gótico português tardio ou flamejante, é um estilo decorativo, escultórico e de arte móvel que se desenvolveu no reinado de D. Manuel I e prosseguiu até e após a sua morte, ainda que já existisse desde o reinado de D. João II. É uma variação portuguesa do Gótico final, bem como da arte luso-mourisca ou arte mudéjar, marcada por uma sistematização de motivos iconográficos próprios, de grande porte, simbolizando o poder régio. Incorporou, mais tarde, ornamentações do Renascimento italiano. O termo "Manuelino" foi criado por Francisco Adolfo Varnhagen na sua Notícia Histórica e Descriptiva do Mosteiro de Belém, de 1842. O Estilo desenvolveu-se numa época propícia da economia portuguesa e deixou marcas em todo o território nacional. A característica dominante do Manuelino é a exuberância de formas e uma forte interpretação naturalista-simbólica de temas originais, eruditos ou tradicionais. A janela, tanto em edifícios religiosos como seculares, é um dos elementos arquitectónicos onde melhor se pode observar este estilo. Estes motivos aparecem em construções, pelourinhos, túmulos ou mesmo peças artísticas, como em ourivesaria, de que a Custódia de Belém é um exemplo. O conjunto decorativo de um elemento escultórico manuelino apresenta-se quase sempre como um discurso de pedra, onde diversos elementos e referências se cruzam (pansemiose - ou "todos os significados"), como o simbolismo cristão, a alquimia, a tradição popular, etc. O contexto tanto pode ser moralizante, como alegórico, jocoso (quando se aponta o dedo aos defeitos humanos ou a pormenores obscenos, como a referência sexual numa gárgula exterior à capela de São Nicolau, em Guimarães), esotérico ou, simplesmente, propagandístico em relação ao poder imperial de D. Manuel I. Note-se que esta simbologia está também muito ligada à heráldica. Os motivos mais frequentes da arquitectura manuelina são a esfera armilar, conferida como divisa por D. João II ao seu primo e cunhado, futuro rei D. Manuel I, mais tarde, interpretada como sinal de um desígnio divino para o reinado de D. Manuel, a Cruz da Ordem de Cristo e elementos naturalistas: Corais, Algas, Alcachofras, Pinhas, animais vários e elementos fantásticos: Ouroboros, Sereias, gárgulas.
  • MAGNIFICO MEDALHÃO DE SUSPENSÃO EM PRATA DE LEI COM ESTILO MANUELINO.  MARCAS DE CONTRASTE JAVALI, PARA PORTUGAL. TRABALHO MAGNIFICO COM FORMIDÁVEIS ELEMENTOS DO ESTILO MAUELINO COMO CRUZES DE MALTA E O ORBI MAJESTÁTICO DE DOM MANUEL I. TAMBÉM INFLUENCIA ESTILISTICA DE ARQUITETURA HINDU.  DE GRANDES DIMENSÕES E BELO TRABALHO, POSSUI ARGOLA PARA QUE SEJA PENDURADO NA PAREDE. PORTUGAL, SEC. XIX. 49 CM DE DIAMETRO. 1600 g
  • PORTENTOSA SALVA DE SUSPENSÃO EM PRATA DE LEI ESTILO DOM JOÃO V. MARCAS DE CONTRASTE JAVALI PARA PORTUGAL. BORDA TRABALHADA COM CONCHEADOS RELEVADOS. PLANO COM ELEGANTES GUILLOCHES. POSSUI ARGOLA PARA QUE SEJA PENDURADO NA PAREDE. PORTUGAL, SEC. XIX. 56 CM DE DIAMETRO. 2615 g
  • BARONESA DE IBITINGA E SEUS FILHOS INCLUSIVE O CONDE ÁLVARES PENTEADO. GRANDE RETRATO FAMILIAR EMOLDURADO. COMO O BARÃO E A BARONESA DE IBITINGA VINHAM TINHAM FILHOS DE CASAMENTO ANTERIOR ESSA IMPORTANTE FOTO REÚNE PELO LADO DA BARONESA O RAMO DOS LEITE PENTEADO (INCLUSIVE COM O CONDE ÁLVARES PENTEADO) FRUTO DE SEU PRIMEIRO CASAMENTO COM  JOÃO CARLOS LEITE PENTEADO,   E POR FIM REÚNE OS FILHOS DO CASAMENTO DO BARÃO DE IBITINGA JOAQUIM FERREIRA DE CAMARGO ANDRADE E DA BARONESA DE IBITINGA MARIA HYGINA. ESTÃO REPRESENTADOS NA FOTOGRAFIA: A CARLOS OLYMPIO LEITE PENTEADO (FILHO DA BARONESA IBITINGA DE SEU PRIMEIRO CASAMENTO CASOU-SE COM FRANCISCA FERREIRA DE CAMARGO FILHA DO BARÃO DE IBITINGA EM SEU PRIMEIRO CASAMENTO), CONDE ÁLVARES PENTEADO (FILHO DA BARONESA DE IBITINGA DE SEU PRIMEIRO CASAMENTO CASOU-SE COM FRANCISCA FILHA DO PRIMEIRO CASAMENTO DO BARÃO DE IBITINGA), IGNÁCIO LEITE PENTEADO (FILHO DA BARONESA DE IBITINGA EM PRIMEIRAS NUPCIAS CASADO COM OLÍVIA GUEDES PENTEADO FILHA DOS BARÕES DE PIRAPITINGUI, A GRANDE MECENAS DO MODERNISMO BRASILEIRO), JUVENAL LEITE PENTEADO (FILHO DO PRIMEIRO CASAMENTO DA BARONESA DE IBITINGA FOI CASADO COM GUIOMAR FILHA DOS BARÕES DE ATALIBA NOGUEIRA), BERNARDO ALVARES LEITE PENTEADO (FILHO DO PRIMEIRO CASAMENTO DA BARONESA),  ALBERTO FERREIRA DE CAMARGO (FILHO DO CASAMENTO DOS BARÕES DE IBITINGA CASADO COM OLÍVIA SOARES IRMÃ DE CLARA LACERDA), CLODOMIRO FERREIRA DE CAMARGO (FILHO DO CASAMENTO DOS BARÕES DE IBITINGA FOI CASADO COM SUA PRIMA E SOBRINHA POIS ERA FILHA DE ELISIÁRIO DE CAMARGO ANDRADE, COM VESTIDO CLARO DONA AMÁLIA FERREIRA DE CAMARGO DUMONT CASADA COM HENRIQUE DUMONT IRMÃO DO INVENTOR SANTOS DUMONT ELA ERA FILHA DO CASAMENTO DO BARÃO E BARONESA DE IBITINGA, MARIA JOANA LEITE PENTEADO (FILHA DA BARONESA DE IBITINGA EM SUAS PRIMEIRAS NUPCIAS) CASADA COM ELISIÁRIO FERREIRA DE CAMARGO ANDRADE (IRMÃO DO BARÃO DE IBITINGA), A BARONESA DE IBITINGA, MARIA HIGYNA ALVARES DE ALMEIDA LIMA, BLANDINA PENTEADO FURTADO (FILHA DA BARONESA DE IBITINGA EM PRIMEIRAS NÚPCIAS FOI CASADA COM IGNÁCIO FERREIRA DE CAMARGO ANDRADE O IRMÃO CAÇULA DO BARÃO DE IBITINGA E ACHANDO-SE VIÚVA PREMATURAMENTE CASOU-SE EM SEGUNDAS NUPCIAS COM ARTUR FURTADO DE ALBUQUERQUE CAVALCANTE), JOÃO CARLOS LEITE PENTEADO. FAUSTO FERREIRA DE CAMARGO (FILHO CAÇULA DOS BARÕES DE IBITINGA. MARCAS DO FOTOGRAFO NICKELSEN & FERREIRA RUA 41 CAMPIN  DEC. 1880, SEM CONSIDERAR A MOLDURA 29 X 38 CM COM ELA 54 X 64 CM
  • BARÃO DE IBITINGA (1832-1815)  JOAQUIM FERREIRA DE CAMARGO ANDRADE  FILHO DO BARÃO DE ITATIBA, SOGRO E PADRASTO DO CONDE DE ÁLVARES PENTEADO, CUNHADO DA BARONESA DE PIRAPITINGUI. PRATO PARA SOBREMESA EM PORCELANA DA MANUFATURA DE CHARLES PILLIVUYT & CO MEDAILLE D0R 1867  1878. BORDA COM BARRADO EM SALMÃO DELIMITADO POR FRISOS EM OURO. CALDEIRA COM RESERVA CONTENDO INICIAS BI ENTREÇADOS SOB COROA DE BARÃO. PERTENCEU AO SERVIÇO DE JOAQUIM FERREIRA DE CAMARGO ANDRADE. EXEMPLAR DESSE BELO SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO A PAGINA 265 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA DO BRASIL POR JENNY DREYFUS.  EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO. FRANÇA, DEC. 1870. 21,5 CM DE DIAMETRONOTA: Natural de Campinas, Joaquim Ferreira de Camargo nasceu em 1832. Proprietário de uma fazenda de café, conhecida como Nova Lousã, no município de Espírito Santo do Pinhal. Também foi proprietário da Fazenda das Cabras e São José. Pertenceu ao Partido Liberal, exercendo cargos de nomeação e eleição popular. Foi fazendeiro e teve plantação de café no município de Itatiba/SP, foi também vereador, juiz municipal e diretor de várias empresas, como a Companhia Campineira de Iluminação e Gás e Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Em 1882 foi agraciado com o título de Barão de Ibitinga pelo Governo Imperial. Joaquim Ferreira de Camargo Andrade é neto, por pai, do Capitão Joaquim de Camargo Penteado e é neto, por mãe, do Capitão Mor, Floriano de Camargo Penteado. Foi fazendeiro e teve plantações de café no município de Itatiba/SP. Casou-se com Cândida Marcolina de Cássia Franco (1842 - 1866), filha do capitão Joaquim Franco de Camargo e de sua segunda esposa, Maria Lourença de Morais. Eram suas irmãs Manuela Assis de Cássia Franco, baronesa de Araras, e Clara Franco de Camargo, primeira esposa do Barão de Arari. O casal teve cinco filhos: Maria Ferreira de Camargo; Francisca Ferreira de Camargo; Cândida Ferreira de Camargo; Joaquim Ferreira de Camargo; Ana Ferreira de Camargo, morta em tenra idade. Viúvo, casou pela segunda vez com Maria Higina Álvares de Almeida Lima (1833 - 1902), também viúva (do Dr. João Carlos Leite Penteado), filha de Antônio Álvares de Almeida Lima, importante fazendeiro de Limeira, e de Maria Emília de Toledo, irmã do Barão do Descalvado. Desta união, nasceram-lhe mais quatro filhos: Alberto Ferreira de Camargo; Clodomiro Ferreira de Camargo; Fausto Ferreira de Camargo; Amália Ferreira de Camargo. Um fato curioso é que Maria, Francisca e Cândida, as três filhas do primeiro casamento de Camargo Andrade, casaram-se, respectivamente com Antônio Álvares, Carlos Olímpio e Bernardo Álvares Leite Penteado, filhos do primeiro casamento de Maria Higina. Também Clodomiro casou-se com Lucília Ferreira de Camargo, sua sobrinha, filha de sua meia-irmã Maria Joana Leite Penteado, do casamento de Maria Higina e de João Carlos Leite Penteado, e de Elisiário Ferreira de Camargo Andrade, seu tio paterno. Já Joaquim e Alberto desposaram outras duas irmãs: Clara e Olívia, filhas de João Soares do Amaral e de Maria da Glória Lacerda (filha de Clara Franco de Camargo). Amália, por sua vez, casou-se com Henrique Santos Dumont, irmão de Alberto Santos Dumont. Em 7 de maio de 1882, foi condecorado com o título de Barão de Ibitinga pelo imperador Pedro II. Faleceu em Campinas, aos 83 anos, e seu corpo foi sepultado no Cemitério da Saudade
  • ELISIÁRIO FERREIRA DE CAMARGO ANDRADE - FILHO DO BARÃO DE ITATIBA IRMÃO DO BARÃO DE IBITINGA E TAMBÉM SEU GENRO JÁ QUE ELISIÁRIO CASOU-SE COM MARIA JOANA LEITE PENTEADO, A FILHA DO PRIMEIRO CASAMENTO DA BARONESA DE IBITINGA. ALÉM DISSO FOI  DO CONDE ÁLVARES PENTEADO. A PARTIR DESSE MOMENTO APREGOAREMOS MAGNIFICO APARELHO DE JANTAR QUE PERTENCEU A ELISÁRIO FERREIRA DE CAMARGO ANDRADE.  SEIS LINDOS PRATOS DE JANTAR (QUATRO FUNDOS E DOIS RASOS) EM PORCELANA COM BORDA NA TONALIDADE AZUL TURQUESA REMATADA EM OURO E RELEVOS. O BARRADO ESTENDE-SE ATÉ RESERVA AO CENTRO DA CALDEIRA DELIMITADO POR REQUINTADA GUIRLANDA EM OURO E ELEGANTE MONOGRAMA COM AS INICIAIS DO PROPRIETÁRIO EF ENTRELAÇADAS. MARCAS DA MANUFATURA CH PILLIVUYT & CO MEDAILLES D0R 1867 1868. FRANÇA, SEC. XIX, 26 CM DE DIAMETRO.NOTA: Elisiário Ferreira de Camargo Andrade foi um grande proprietário de terras em Campinas e região. Casou-se com Dona Maria Joana Leite Penteado. Quando do falecimento do seu pai, o Barão de Itatiba, em 1889 passou a ser o sucessor deste a residir no Palácio dos Azulejos, residência senhorial construída pelo Barão. Foi o fundador em 1865 da Vila que tomaria seu nome (Elisiário) e se tornaria um município que floresceu em terras doadas pelo fazendeiro. O filho mais ilustre do município de Elisiário foi o estilista Clodovil Hernandes. Segundo a tradição familiar este grande aparelho de encomenda originalmente servia 300 pessoas. Sucessivas divisões fragmentaram o conjunto e o remanescente em pregão essa noite é o mais significativo, em número de peças, que se te
  • ELISIÁRIO FERREIRA DE CAMARGO ANDRADE FILHO DO BARÃO DE ITATIBA E IRMÃO DO BARÃO DE IBITINGA. BELÍSSIMO CONJUNTO COMPOSTO POR SEIS XÍCARAS DE CHÁ COM SEUS PIRES EM PORCELANA DE EXCEPCIONAL QUALIDADE. FUNDO NA TONALIDADE AZUL TURQUESA COM RESERVA COM ELEGANTE MONOGRAMA COM AS INICIAIS DO PROPRIETÁRIO. MARCAS DA MANUFATURA CH PILLIVUYT & CO MEDAILLES D0R 1867 1868. FRANÇA, SEC. XIX, 14 CM DE DIÂMETRO
  • ELISIÁRIO FERREIRA DE CAMARGO ANDRADE - SEIS LINDOS PRATOS DE SOBREMESA EM PORCELANA COM BORDA NA TONALIDADE AZUL TURQUESA REMATADA EM OURO E RELEVOS. O BARRADO ESTENDE-SE ATÉ RESERVA AO CENTRO DA CALDEIRA DELIMITADO POR REQUINTADA GUIRLANDA EM OURO E ELEGANTE MONOGRAMA COM AS INICIAIS DO PROPRIETÁRIO EF ENTRELAÇADAS. MARCAS DA MANUFATURA CH PILLIVUYT & CO MEDAILLES D0R 1867 1868. FRANÇA, SEC. XIX, 23 CM DE DIAMETRO.
  • FORMIDÁVEL GALHETEIRO COM MARCAS PARA PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX. GALHETAS EM CRISTAL FRANCES FINAMENTE LAPIDADAS. BASE RECORTADA DECORADA COM VOLUTAS. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX. 28 CM DE ALTURA. 1735 G (PESO TOTAL).
  • BELISSIMA NAVETA EM PRATA DE LEI DECORADA COM ELEGANTES ROCAILLES RELEVADAS E ROSÁCEAS. FEITIO NAVICULAR. TAMPA BASCULANTE. BASE COM FOLHAS DE ACANTO. BRASIL , SEC. XIX. 17 CM DE COMPRIMENTONOTA: A naveta (pequena nave, referência ao seu formato) é o vaso destinado a conter os grãos de incenso que são queimados nas celebrações solenes. A naveta começou a ganhar uma forma de navio durante a Idade Média. Isto ao mesmo tempo significada duas coisas: A primeira é a lembrança da Igreja como a Barca de Pedro. A segunda é que nossa vida espiritual deve ser sempre um caminho, daqui às Mansões Eternas. O navio simboliza esta mobilidade. É conduzida nas procissões por um acólito ou coroinha denominado naveteiro ou naviculário. Chegando à frente do altar, o naveteiro faz uma reverência breve (inclinando apenas a cabeça) e aguarda com o turiferário à direita do altar a chegada do sacerdote e a incensação da cruz e do altar. Nos demais momentos da celebração em que se usa o incenso (Evangelho, Apresentação das Oferendas e Sanctus) o naveteiro igualmente acompanha o turiferário, apresentando a naveta ao sacerdote ou diácono quando necessário. Nas demais celebrações feitas com solenidade em que se utiliza o incenso, o naveteiro também acompanhe o turiferário seguindo as orientações dos livros litúrgicos para cada celebração.
  • ELISIÁRIO FERREIRA DE CAMARGO ANDRADE - SEIS LINDOS PRATOS DE SOBREMESA EM PORCELANA COM BORDA NA TONALIDADE AZUL TURQUESA REMATADA EM OURO E RELEVOS. O BARRADO ESTENDE-SE ATÉ RESERVA AO CENTRO DA CALDEIRA DELIMITADO POR REQUINTADA GUIRLANDA EM OURO E ELEGANTE MONOGRAMA COM AS INICIAIS DO PROPRIETÁRIO EF ENTRELAÇADAS. MARCAS DA MANUFATURA CH PILLIVUYT & CO MEDAILLES D0R 1867 1868. FRANÇA, SEC. XIX, 23 CM DE DIAMETRO.
  • ELISIÁRIO FERREIRA DE CAMARGO ANDRADE FILHO DO BARÃO DE ITATIBA E IRMÃO DO BARÃO DE IBITINGA. BELÍSSIMO CONJUNTO COMPOSTO POR SEIS XÍCARAS DE CAFÉ COM SEUS PIRES EM PORCELANA DE EXCEPCIONAL QUALIDADE. FUNDO NA TONALIDADE AZUL TURQUESA COM RESERVA COM ELEGANTE MONOGRAMA COM AS INICIAIS DO PROPRIETÁRIO. MARCAS DA MANUFATURA CH PILLIVUYT & CO MEDAILLES D0R 1867 1868. FRANÇA, SEC. XIX, 10,3 CM DE DIÂMETRO (PIRES)

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