Peças para o próximo leilão

444 Itens encontrados

Página:

  • CANDIDO PORTINARI  - REGISTRADO NO PROJETO PORTINARI SOB O NUMERO  DE TOMBO FCO 3051 CR 3051 (VIDE EM: http://www.portinari.org.br/#/acervo/obra/3051) OS FUNDADORES  OST  (ACERVO DA FAMÍLIA MESQUITA). ESTUDO FINAL PARA TELA OS FUNDADORES ENCOMENDADA PARA O SAGUÃO DE HONRA DO JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO. A OBRA MONUMENTAL FOI ENCOMENDADA EM 1950 PARA INAUGURAÇÃO DA NOVA SEDE DO JORNAL NA RUA MAJOR QUEDINHO. DOIS ANOS DEMOROU PARA SER EXECUTADA A MONUMENTAL PINTURA. ISSO SE DEU POUCO ANTES DE PORTINARI INICIAR A PINTURA DO HISTÓRICO PAINEL GUERRA E PAZ. A OBRA RETRATA COMO FUNDO O PÁTIO E AS ARCADAS DA FACULDADE DE DIREITO DO LARGO DE SÃO FRANCISCO. EM PRIMEIRO PLANO, SÃO REPRESENTADOS OS FUNDADORES DO JORNAL. PORTINARI RETRATOU OS PERSONAGENS NÃO COMO UMA MASSA DE PESSOAS MAS SIM INDIVIDUOS COM EXPRESSÕES DISTINTAS DE SEUS PENSAMENTOS E EXPECTATIVAS PARA O MOMENTO HISTÓRICO QUE ESTAVAM VIVENDO. SÃO REPRESENTADOS SENTADOS DA ESQUERDA PARA DIREITA MANUEL PEREIRA DE QUEIROZ, RAFAEL PAES DE BARROS, ANTONIO POMPEU DE CAMARGO, JOSÉ DE ALMEIDA PRADO, FRANCISCO GLICÉRIO, ANTONIO MORAES SALLES, BENTO BICUDO, AMÉRICO DE CAMPOS, AMÉRICO BRASILIENSE, JOÃO TIBIRIÇA PIRATININGA, JOÃO TOBIAS DE AGUIAR, JOSÉ CERQUEIRA CÉSAR, MANOEL DE CAMPOS SALLES, DIOGO DE BARROS, JOSÉ MORAES SALLES, FRANCISCO PAULA SALLES, JOÃO FRANCISCO DE PAULA SOUZA, MARTINHO PRADO JUNIOR E CANDIDO VALE. O QUADRO ESTÁ HOJE NA SEDE DO JORNAL NO BAIRRO DO LIMÃO, DIVIDE ESPAÇO COM A PRIMEIRA PRENSA ADQUIRIDA EM 1875 QUE IMPRIMIU A TIRAGEM INAUGURAL EM 4/01/1875. ELA FOI COMPRADA DE SEGUNDA MÃO, IMPRIMIA 2025 EXEMPLARES DIÁRIOS, FUNCIONAVA POR ACIONAMENTO MANUAL POR SETE NEGROS LIBERTOS (O JORNAL NÃO ADMITIA ESCRAVOS) A NOITE, A LUZ DE VELAS DE SEBO. A MESMA SALA TEM ESCRITA NAS PAREDES AS CÉLEBRES PALAVRAS DE JÚLIO DE MESQUITA FILHO : OS JORNAIS SÃO O PULMÃO DE UMA NAÇÃO E TAMBÉM AS DE RUY BARBOSA QUE BRADAM COM SABOR DE LIBERDADE:  E JORNALISTA É QUE NASCI, JORNALISTA É QUE SOU, DE JORNALISTA É QUE NÃO HÃO DE ME DEMITIR. O QUADRO É HISTÓRICO E CARREGADO DE SIGNIFICADO NÃO SÓ PARA HISTÓRIA DE SÃO PAULO, MAS DO BRASIL A QUEM TANTO O JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO SERVIU E SERVE. ESSES HOMENS, A SUA MANEIRA, LANÇARAM AS BASES DE UMA VERDADEIRA INSTITUIÇÃO DEMOCRÁTICA BRASILEIRA QUE VIVENCIOU NESSES QUASE 150 ANOS MOMENTOS CRUCIAIS DE NOSSA HISTÓRIA. O ESTUDO FOI ENTREGUE POR PORTINARI NAS MÃOS DO ENCOMENDANTE, NUNCA ANTES ESTEVE NO MERCADO, OBRA ICÔNICA, ÚNICA E MAGNIFICA.  BRASIL, 1950, 45 X 34 CM. NOTA: PORTINARI NA DECADA DE 50: 1950 Viaja para a Itália em fevereiro e visita Chiampo, terra natal de seu pai. ?Expõe seis trabalhos na XXV Bienal de Veneza. Recebe pelo painel Tiradentes, a Medalha de Ouro da Paz do II Congresso Mundial dos Partidários da Paz, em Varsóvia. 1951 Participa, com uma sala especial, da 1ª Bienal de São Paulo. A Bienal conta com mais de 2 mil trabalhos de pintura, escultura, arquitetura e gravura de artistas de 19 países. Na Itália é lançada a monografia Portinari, organizada e apresentada por Eugenio Luraghi (ed. Della Mondione, Milão). 1952 Pinta para o Banco da Bahia, em Salvador, o Mural A Chegada da Família Real Portuguesa à Bahia. Com ilustrações de Portinari, o semanário O Cruzeiro publica o romance Os Cangaceiros de José Lins do Rego. Pinta um conjunto de obras sacras para a Igreja Matriz de Batatais (SP), pequena cidade próxima a Brodowski. 1953 É inaugurada a decoração para a Igreja de Batatais. E realizada a Via Sacra para integrar o conjunto das obras. Começa a demonstrar um problema grave de saúde devido à intoxicação com tintas. Expõe no Museu de Arte Moderna do Rio uma mostra com mais de 100 obras. Inicia o trabalho dos enormes painéis Guerra e Paz para a sede da ONU em Nova York. 1954 Participa com mais 14 artistas de 15 países da mostra organizada pelo Comitê de Cooperação Cultural com o Estrangeiro, em Varsóvia, que tem como tema principal a luta dos povos pela paz. Executa também um painel dedicado aos Fundadores do Estado de São Paulo para o jornal O Estado de São Paulo. Expõe novamente no Museu de Arte de São Paulo. Participa da III Bienal de São Paulo, com uma sala especial. Com os sintomas da intoxicação cada vez mais presentes, é proibido pelos médicos de pintar por algum tempo. Estou proibido de viver, reclama. 1955 Participa da III Bienal de São Paulo, ocupando novamente uma sala especial. O Internacional Fine Arts Council, de Nova York, confere-lhe uma medalha como o pintor do ano. Ilustra o romance A Selva, de Ferreira de Castro. Em outubro, é inaugurado o painel O Descobrimento do Brasil, encomenda do Banco Português do Brasil, no Rio. 1956 Viaja à Itália e a Israel e faz exposição nos museus de Tel-Aviv, Haifa e Ein Harod. Os painéis Guerra e Paz são apresentados no Teatro Municipal do Rio. Recebe o prêmio Guggenheims National Award, da Fundação Guggenheim, de Nova York. O Museu de Arte Moderna do Rio edita o livro Retrato de Portinari, de Antônio Callado. 1957 A Maison De La Pensée, em Paris, apresenta uma exposição individual de Portinari, patrocinada pela Embaixada do Brasil, com 136 obras. Expõe também no Museu de Munique. Os painéis Guerra e Paz são inaugurados na sede da ONU. Recebe a Hallmark Art Award, de Nova York. Solomon Guggenheim expõe Mulheres Chorando, um dos grandes estudos preliminares do painel Guerra. No final do ano Portinari começa a escrever suas memórias: Retalhos da Minha Vida de Infância. Eram belas as manhãs frias na época da apanha do café e delicioso o canto dos carros de boi transportando as sacas da colheita. Quantas vezes adormecíamos sobre as sacas. A luz do sol parecia mais forte. Era somente para nós. Ia pela estrada afora o carro vagaroso, cantando. Dormíamos cheio de felicidades. Sonhávamos sempre, dormindo ou não. Nossa imaginação esvoaçava pelo firmamento. Fantasias forjadas, olhando as nuvens brancas, mais brancas do que a neve. Tudo se movia ao nosso redor como um passe de mágica. Belas eram as seriemas, as saracuras e os tatus. Quando víamos no chão um orifício, sabíamos a que bicho pertencia. Conhecíamos também a maioria das árvores e arbustos, sabíamos a maioria das árvores e arbustos, sabíamos suas serventias para as doenças; as chuvas, o arco-íris, as nuvens, as estrelas, a lua, o vento e o sol eram-nos familiares. O contato com os elementos moldava nossa imaginação e enchia nosso coração de ternura e esperança.
  • DOM PEDRO HENRIQUE AFFONSO PHILIPPE MARIA GASTÃO  MIGUEL GABRIEL GONZAGA DE ORLEANS E BRAGANÇA E BORBONE  CAMINHO DA ESTRADA DE BARÃO DE VASSOURAS  AQUARELA  ASSINADA CANTO INFERIOR DIREITO. dOM pEDRO hENRIQUE aFFONSO FOI CHEFE DA CASA IMPERIAL BRASILEIRA A PARTIR DE 1921 APÓS O FALECIMENTO DA PRINCESA ISABEL E PERMANECEU À FRENTE DA CASA IMPERIAL BRASILEIRA ATÉ SUA MORTE EM 1981. DOM PEDRO FOI CHAMADO O PRÍNCIPE ARTISTA ASSIM COMO SEU TIO, REI DE PORTUGAL DOM LUIZ I  TAMBÉM RECEBEU A MESMA ALCUNHA. OS BRAGANÇA SÃO UMA DINASTIA COM TRADIÇÃO ARTÍSTICA, DOM PEDRO I, TATARAVÔ DE DOM PEDRO HENRIQUE ERA COMPOSITOR E TOCAVA PIANO COM MAESTRIA. DOM PEDRO II ESCREVIA POESIAS E EM VÁRIOS MEMBROS DESSA CASA AS HABILIDADES ARTÍSTICAS SE MANIFESTARAM. BRASIL, DEC. 60. 29 X 23 CM
  • CLÓVIS BEVILAQUA (1959-1944)   AUTOR DO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO QUE ELABORADO POR ELE EM 1901 FOI VIGENTE NO BRASIL POR QUASE CEM ANOS DE 1916 A 2002. PARECER MANUSCRITO PELO IMORTAL JURISTA, LEGISLADOR, FILÓSOFO E HISTORIADOR BRASILEIRO DOUTOR CLÓVIS BEVILAQUA SOBRE A QUESTÃO DA PROMOÇÃO DE JUIZES SUBSTITUTOS À FUNÇÃO VITÁLICIA DE JUIZ DE DIREITO. A LUZ DA CONSTIUIÇÃO O BRILHANTE CLÓVIS BEVILAQUA APRESENTA A QUESTÃO E A LUZ DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA RESPONDE DE FORMA CLARA E INCONTESTÁVEL A CONSULTA. DATADO E ASSINADO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO EM 20 DE FEVEREIRO DE 1939. NOTA: CLÓVIS BEVILAQUA nasceu em Viçosa, no Estado do Ceará, no dia 4 de novembro de 1859. Era filho do padre José Beviláqua, vigário da localidade em que a família estava radicada desde o século XVIII, quando da vinda do avô, italiano, Ângelo Beviláqua. Beviláqua estudou em sua cidade natal e em 1872 ingressou no Ateneu Cearense. Em seguida, estudou no Liceu do Ceará.Clóvis iniciou sua vida profissional como jornalista, em Fortaleza, em 1875. Em 1876, viajou para o Rio de Janeiro, para estudar no Mosteiro de São Bento. Fundou junto com Francisco de Paula Ney e Silva Jardim o Jornal Laborum Literarium. Em 1878 mudou-se para a cidade do Recife e ingressou na Faculdade de Direito, onde foi aluno de Tobias Barreto. Voltou-se, então, para o estudo do Direito, fortemente influenciado por seu mestre e pelo empirismo evolucionista alemão. Nesse período, Clóvis Beviláqua publicou seus primeiros ensaios sobre filosofia e direito comparados. Fez parte do grupo que mobilizava a vida intelectual da época, a "Escola do Recife". Em 1882 forma-se em Direito e inicia a carreira de magistrado. No ano seguinte foi nomeado promotor público de Alcântara, no Maranhão. Em 1884, de volta ao Recife trabalhou como bibliotecário. Nesse mesmo ano, casa-se com a escritora Amélia de Freitas. Em 1889 passa a lecionar Filosofia na Faculdade de Direito. Em 1891, assume a cátedra de Legislação Comparada. Nesse mesmo ano foi eleito deputado para Assembleia Constituinte do Ceará. Colaborou ativamente na elaboração da Constituição Estadual. Em 1898, foi convidado por Epitácio Pessoa, ministro da justiça no governo Campos Sales,a elaborar o projeto do Código Civil brasileiro, pois já era um mestre do Direito e não um desconhecido, como julgou o conselheiro Rui Barbosa. O Projeto de Código Civil seria o coroamento da brilhante carreira de Beviláqua. Concluído em seis meses eencaminhado ao congresso, deu origem a memorável polêmica entre Rui Barbosa e Ernesto Carneiro Ribeiro. Em resposta ao parecer sobre a redação do projeto da Câmara dos Deputados, de Rui, o filósofo Carneiro Ribeiro escreveu Ligeiras Observações Sobre as Emendas do Dr. Rui Barbosa feitas à redação do Projeto do Código Civil, o que resultou na famosa réplica do senador. Carneiro Ribeiro revidaria, em 1905 com uma tréplica A Redação do Projeto da Código Civil e a Réplica do Dr. Rui Barbosa". Clóvis Beviláqua só defendeu seu projeto em 1906 com Em Defesa do Projeto do Código Civil Brasileiro e só veio a opinar sobre o código dez anos mais tarde com Código Civil dos Estados Unidos do Brasil, Comentado (1916-1919), em 6 volumes, na época em que foi sancionado pelo presidente Venceslau Brás. Ainda em 1906, Clóvis Beviláqua foi nomeado Consultor Jurídico do Ministério das Relações Exteriores, cargo que ocupou durante vinte e oito anos. Redigiu vários pareceres, entre eles, "A Organização da III Conferência da Paz, em Haia", "Importação de Armas e Munições", "Codificação Progressiva do Direito Internacional". Clóvis Beviláqua foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, ocupou a cadeira n.º 14. Não chegou a frequentar a Academia, sua participação mais importante foi o discurso de recepção ao jurista Pedro Lessa, em 1910. Em 1930, teve sérios atritos com a entidade por esta ter recusado a inscrição de sua mulher, a escritora Amélia de Freitas Beviláqua. Clóvis Beviláqua defendeu-lhe a pretensão em parecer de poucas linhas, argumentando que aquilo que o regulamento não proíbe, permite. Clóvis Beviláqua pertenceu a numerosas instituições culturais do país e do exterior. Foi presidente honorário da Ordem dos Advogados do Brasil, que lhe conferiu a medalha Teixeira de Freitas. Ele foi também professor honoris causa de várias faculdades de direito, inclusive em Buenos Aires. Clóvis Beviláqua faleceu no Rio de Janeiro no dia 26 de julho de 1944.
  • SUA MAJESTADE A IMPERATRIZ DONA TEREZA CRISTINA FOTOGRAFIA TIRADA EM FIZENZE NA ITÁLIA EM 30 DE ABRIL DE 1888. OCASIÃO DA ÚLTIMA VIAGEM DOS IMPERADORES ANTES DO GOLPE REPUBLICANO DE 1889. A IMPERATRIZ APARECE SENTADA EM UMA ELEGANTE CADEIRA SEGURANDO LEQUE.BRASIL, 1888, 21 X 13 CM
  • LINDA PALMATÓRIA EM PRATA DE LEI TEOR 833 DECORADA COM ELEGANTES GUILLOCHES. BRASIL, MEADOS DO SEC. XX. 290 G
  • BARÃO DE POTENGI (Inacio de America Pinheiro, 1830-1892) - Prato em porcelana francesa de Limoges, manufatura "Haviland & Cº", séc XIX. Esmaltado com ramos de rosa em policromia. Borda monograma " BP " em dourado e rosa sob coroa de barão. Borda ondulada com friso dourado. NA PARTE POSTERIOR POSSUI CACHE DE COLECIONADOR. 24 CM DE DIAMETRO. pOSSUI RESTAURO PROFISSIONAL. NOTA: Inácio José da América Pinheiro, primeiro e únicobarão de Potenji(ou Potengi, na forma ortográfica antiga), (ValençaRio de Janeiro,19 de outubrode1892) foi umnobrebrasileiro. Filho de José Pinheiro de Sousa e de Isabel Maria da Visitação, que era filha deInácio de Sousa Wernek. Casou-se com Ana Peregrina Pinheiro Werneck (183713 de marçode1925), e tornou-se Baronesa de Potenji. Agraciado com o título debarão, por decreto imperial de17 de junhode1882.
  • BARÃO DE ARAÚJO FERRAZ - Prato de porcelana francesa, pertencente ao Serviço do Barão de Araújo Ferraz (Francisco Inácio de Araújo Ferraz). Apresenta largo barrado na cor salmão e friso dourado. Borda com as iniciais entrelaçadas em ouro. No verso marca da manufatura Charles Pillivuyt, Paris. Catalogado à pág. 346 do Livro "Louça da Aristocracia no Brasil", por Jenny Dreyfus. França. Séc. XIX. 21,5 cm. NOTA: Francisco Inácio de Araújo Ferraz, primeiro e único barão de Araújo Ferraz (Ubatuba,? Petrópolis,14 de janeirode1895) foi um rico proprietário de terras e comerciante brasileiro, tendo exercido funções públicas como diretor do Banco do Brasil e presidente do Montepio Geral. Filho de Inácio de Araújo Feraz e de Mariana Ferreira do Espírito Santo. Casou-se com sua sobrinha Francisca Belmira de Franca. Comendador da Imperial Ordem da Rosa e da Ordem Militar de Cristo, e grande oficial da Ordem de Santo Estanislau (do Império Russo). De suas iniciativas como proprietário rural e cafeicultor relata o periódico O PHAROL em 1886 a seguinte notícia: Ontem de madrugada apresentaram-se ao Sr. Subdelegado de polícia 46 escravos pertencentes ao Sr. Barão de Araújo Ferraz, e que de sua fazenda em Simão Pereira (districto de Juiz de Fora) vieram queixar-se dos maus tratos que lhes tem dado o feitor. O jornal prossegue informando que os cativos se recusaram a aceitar o feitor designado para administrá-los, mas que comunicaram ser bem tratados pelo proprietário. Percebe-se que no ocaso da escravidão em 1886 já se vislumbravam direitos aos escravos como resistência aos maus tratos abusivos e até insubordinação a autoridade dos feitores.
  • LOUÇA DA ARISTOCRACIA DO BRASIL POR JENNY DREYFUS RARA E MAIS IMPORTANTE OBRA REFERENCIAL DA LOUÇA DOS TITULARES BRASILEIROS Enc. do editorLuxuosa edição, em papel couché, profusamente ilustrada com centenas de fotografias, na sua maioria a cores, de importantes e raras peças de porcelana, com a devida descrição pormenorizada, acompanhada da indicação da época de produção e da biografia resumida dos titulares a quem as peças pertenceram. Notável subsídio para o estudo da história social brasileira, com larga pesquisa dos serviços dos nobres do Império, das suas louças brasonadas, monogramadas ou simplesmente sem marcas e identificadas pelos seus descendentes, além do estudo das importantes baixelas da família imperial reinante e outros governantes do aparelho colonial, como vice-reis, governadores, capitães - generais e titulares portugueses que no Brasil permaneceram. Bom exemplar. Capa ilustrada com uma peça em porcelana que ostenta as armas de D. Pedro I, Imperador do Brasil, e IV de Portugal.. Rio de Janeiro. Monteiro Soares Editores e Livreiros. 1982. In -4º de 349 -III págs.
  • Conde de Tocantins  Prato em porcelana pertencente a José Joaquim de Lima e Silva Sobrinho, irmão do duque de caxias. Aba azul cobalto delimitada por rendilhados dourados e, à esquerda, monograma TLS entrelaçado sob coroa de Visconde em dourado.  no reverso marca Haviland. também no reverso antigo cache de coleção com identificação do titular.  25  cm de diâmetro. França, séc. XIX.NOTA: José Joaquim de Lima e Silva Sobrinho, primeiro e único visconde econde de Tocantins(Rio de Janeiro,7 de outubrode1809 Rio de Janeiro,21 de agostode1894) foi ummilitarepolíticobrasileiro, tendo atuado comocoronelna rebelião mineira de 1842. Depois de ter largado a vida militar, foi lavrador e depois comerciante de grande prestígio no Rio de Janeiro, sendo Presidente da Associação Comercial desta cidade e do Banco do Brasil.  Foi também político, filiado aoPartido Conservador (Brasil Império), tendo exercido o cargo de deputado pela província deMinas Gerais, na 8ª legislatura, e pela doRio de Janeiro, nas 10ª e 11ª legislaturas, de 1857 a 1864, e nas 13ª e 14ª, de 1867 a 1872. Já no final da vida, exerceu alguns cargos públicos, principalmente na direção de algumas instituições, como a Sociedade Asilo dos Inválidos da Pátria, do qual foi o seu primeiro diretor em fevereiro de 1867. Filho do marechal-de-campoFrancisco de Lima e Silva, barão de Barra Grande, e de Mariana Cândida de Oliveira Belo; era irmão deLuís Alves de Lima e Silva, duque de Caxias, e de Carlota Guilhermina de Lima e Silva, que se casaria com o primoManuel da Fonseca de Lima e Silva, barão de Suruí. Casou-se em primeiras núpcias com Emiliana de Morais, filha deJosé Gonçalves de Morais, barão de Piraí, com quem teve um filho, Luís César de Lima e Silva; em segundas, casou-se com Maria Balbina da Fonseca Costa, filha deManuel Antônio da Fonseca Costa,marquês da Gávea, com quem teve três filhas, entre eles Maria Balbina de Lima e Silva, Mariana Cândida da Lima e Silva, que se casaria comLuís Otávio de Oliveira Roxo,visconde de Vargem Alegre. Grande do Império, Veador de S.M. a Imperatriz e recebeu os graus de dignitário daImperial Ordem da Rosa, comendador das imperiais ordensde Cristo, no Brasil. De Portugal, ade Avise daOrdem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosae da Ordem Ernestina de 2ª classe, da Casa Ducal daSaxônia. Foi Veador, agraciacido sucessivamente, com os títulos de Visconde com Honras de Grandeza de Tocantins (Mercê de 17/07/1872). Conde de Tocantins (Mercê de 30/03/1889).  Deixando o exército, foi reformado no posto de Capitão. Membro da Guarda Nacional do Município da Corte do Rio de Janeiro, onde alcançou a patente de Coronel. Presidente do Banco do Brasil. Presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro. Vice-Presidente da Caixa Econômica e Monte Socorro. Secretário da Imperial Companhia de Seguros Mútuos Contra Fogo. Veador de S. majestade. Comendador da Ordem de Cristo. Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição da Vila Viçosa. Comendador da Imperial Ordem de Rosa (1851), Comendador da Ordem de Ernestina de 2ª Classe, da Coroa Ducal da Saxônia. Dignitário da Imperial Ordem da Rosa. Deputado da Assembléia Geral.
  • BARÃO DE ITACURUÇÁ MANOEL MIGUEL MARTINS O GRANDE ARREMATANTE DOS LEILÕES IMPERIAIS APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA. MAGNIFICO PRATO EM PORCELANA COM EXUBERANTE BORDA EM AZUL REMATADA EM OURO COM CACHOS DE UVAS E PARRAS. PALMÁCEAS RELEVADAS COMPLETAM A DECORAÇÃO. CALDEIRA COM LUXURIANTE DECORAÇÃO FLORAL. MARCAS DA CASA COMERCIALB WALLERSTEIN & CIA IMPORTADORA DO RIO DE JANEIRO. REPRODUZIDO NA PAGINA 274 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL DE JENNY DREYFUS E NA PAGINA 44 DO LIVRO LOUÇA HISTÓRICA MUSEU DE ARTE DA BAHIA. EXISTE UMA HIPÓTESE DEFENDIDA ENTRE COLECIONADORES DE LOUÇA DA ARISTOCRACIA BRASILEIRA QUE ESTE SERVIÇO É NA VERDADE UM DOS SERVIÇOS IMPERIAIS DE DOM PEDRO II ARREMATADO EM UM DOS LEILÕES DOS PAÇOS IMPERIAIS APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA. TAL HIPÓSTESE NÃO É INVEROSSÍMEL UMA VEZ QUE O SERVIÇO ATRIBUIDO AO BARÃO É MUITISSIMO PARECIDO COM O SERVIÇO DE CAÇA DE DOM PEDRO II E O BARÃO FOI O MAIOR ARREMATANTE DOS BENS IMPERIAIS OFERTADOS NO LEILÃO PROMOVIDO PELA REPÚBLICA NASCENTE. FRANÇA, 23 CM DE DIAMETRO. NOTA: Manoel Miguel Martins Barão de Itacurussá, nasceu em10 de novembro de 1831 em Sant'Ana do Itacurusá e faleceu em 01 de janeiro de 1911, filho de João Martins e de Gertrudes Margarida. Casou em 09 de março de 1867, no Rio de Janeiro, com Jerônyma Eliza de Mesquita, Baronesa de Itacurusá nascida em 02 de junho de1851 no Rio de Janeiro/RJ e batizada na Igreja de Santa Rita, e falecida em 24 de setembro de 1917, filha de Jerônymo José de Mesquita Conde de Mesquita e deElisa Maria de Amorim. Casaram-se em 09 de março de 1867 (portanto Jerônima estava com 16 anos de idade) na Igreja de S. Francisco Xavier. Título nobiliárquico de Barão de Itacurussá outorgado , em 25 de março de 1888, a Manuel Miguel Martins era um título de origem toponímica. Ilha e povoação do Estado do Rio de Janeiro, lugar de onde era natural este titular. Foi um homem riquíssimo, proprietário de terras e capitalista do Rio de Janeiro. Sua esposa a baronesa Jerônima Elisa de Mesquita Martins, era filha do conde de Mesquita e neta do marquês de Bomfim. O Barão foi o grande comprador do Leilão do Paço Imperial, onde além de muitas preciosidades, adquiriu todo o serviço de porcelana do casamento de D. Pedro I e D. Amélia de Leuchtemburg.
  • DUQUE DE CAXIAS RARÍSSIMO PRATO RASO EM PORCELANA PERTENCENTE AO SERVIÇO DO DUQUE DE CAXIAS, LUIZ ALVES DE LIMA E SILVA UM DOS QUATRO DUQUES BRASILEIROS (O ÚNICO SEM SANGUE REAL) . ABA NA TONALIDADE VERDE COM RESERVAS FLORAIS PINTADAS MANUALMENTE. ARREMATES EM OURO. CALDEIRA COM EXUBERANTE RESERVA FLORAL. ESSE SERVIÇO FOI APREGOADO EM LEILÃO EM 1928 ADQUIRIDO PELO COLECIONADOR INACIO AREAL REALIZADO PELO LEILOEIRO DA ÉPOCA, BASTOS DIAS. DEPOIS EM 1983 FOI LEILOADO POR FERNANDO SOARES EM SÃO PAULO ESSA PEÇA EM PREGÃO TAMBÉM ESTÁ REPRODUZIDA NO CATÁLOGO DO LEILÃO REFERIDO ACIMA (O DE FERNANDO SOARES) E FOI REPRODUZIDA EM MATÉRIA DA DÉCADA DE 90 SOBRE INVESTIMENTO EM MERCADO DE ARTES (VIDE FOTOS DA MATÉRIA E DO CATÁLOGO DO LEILÃO). PEÇA DESSE APARELHO ESTA REPRODUZIDA A PÁGINA 209 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA DO BRASIL POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SEC. XIX. 26,5 CM DE DIAMETRO NOTA: Luís Alves de Lima e Silva (25/8/1803-7/5/1880) nasce em Vila do Porto da Estrela, em uma família de militares. É declarado cadete aos 5 anos. Em 1823, com apenas 20 anos, participa da campanha pelo reconhecimento da independência na Bahia como tenente. Promovido a capitão, conduz a linha de frente brasileira na Guerra da Cisplatina em 1825. É nomeado major e chefia o batalhão do imperador até 1831. Em 1840 combate os focos de resistência ao governo central no Maranhão e no Piauí. Em recompensa pela pacificação das duas províncias, é elevado ao posto de brigadeiro e recebe o título de barão de Caxias. Como comandante das Armas da Corte, reprime a Revolução Liberal de 1842 em São Paulo e em Minas Gerais e dirige as tropas imperiais contra a Revolta dos Farrapos. Em 1845, dom Pedro II o indica para o Senado pelo Rio Grande do Sul. Lidera as tropas do Exército nas guerras platinas em 1851 e exerce, depois, a Presidência da província gaúcha. Em 1866 chefia as forças brasileiras na Guerra do Paraguai e conquista Assunção em 1869. No mesmo ano recebe o título de duque de Caxias. Morre na cidade de Barão de Juparanã, no Rio de Janeiro. Duque de Caxias (Luís Alves de Lima e Silva) (1803-1880) foi um militar brasileiro. É o Patrono do Exército. Foi um dos maiores vultos da nossa história. Foi chamado de O Pacificador. No dia 25 de agosto, dia do seu nascimento, é comemorado o dia do soldado. Luís Alves de Lima e Silva nasceu na fazenda São Paulo, no Taquaraçu, próximo da Vila Estrela, hoje município de Duque de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, no dia 25 de agosto de 1803. Filho de Francisco de Lima e Silva e de Cândida de Oliveira Belo cresceu em meio a uma família de militares. Seu avô, José Joaquim de Lima e Silva, um militar português, imigrou para o Brasil em 1767 e se instalou no Rio de Janeiro, então capital do país. Seu pai foi brigadeiro do Exército Imperial e membro da Regência-Trina durante a menoridade de Dom Pedro II. No dia 22 de novembro de 1808, o 1.º Regimento de Infantaria de Linha, comandado por seu avô, recebia o novo soldado com cinco anos, apenas uma homenagem a seu avô, o Ministro da Guerra. Entre 1809 e 1817, estudou no Seminário São Joaquim (hoje Colégio Pedro II). Em 1818, Luís Alves entrou para a Escola Militar do Largo do São Francisco, onde permaneceu até 1821. Foi cadete, alferes e tenente. Quando concluiu o curso, foi incorporado ao 1.º Batalhão de Fuzileiros. Em 1822, o Brasil torna-se independente e Luís Alves ingressa no Batalhão do Imperador, comandado por seu tio José Joaquim de Lima e Silva. Em 1823, participou da luta no combate aos soldados portugueses da Bahia que relutavam a aceitar a Independência do país. Com a vitória do Batalhão, Luís Alves foi promovido a Capitão e com 21 anos recebia a Imperial Ordem do Cruzeiro, das mãos de D. Pedro I. Em 1825, Luís Alves foi chamado para mais uma vez manter a unidade nacional, desta vez na Campanha da Cisplatina conflito ocorrido entre o Brasil Império e as Províncias Unidas do Rio da Prata, pela posse da "Província Cisplatina", no Uruguai. Três vezes foi citado por bravura. Ganhou as insígnias de Major e as comendas da Ordem de São Bento de Ávis e a ordem da Rosa. Em 1831, após a abdicação de D. Pedro I, Luís Alves foi um dos poucos que permaneceu ao lado do monarca. Foi chamado pelo ministro da Justiça, Padre Feijó, para organizar o Batalhão Sagrado, para manter a ordem no Rio de Janeiro, evitando a anarquia. Nesse mesmo ano, organizou a Guarda Municipal, que depois foi transformada em Guarda Municipal Permanente. Em 1832 a Guarda Municipal lutou contra a tentativa de derrubar a Regência-Trina, durante a menoridade de Dom Pedro II. No dia 2 de fevereiro de 1833, Duque de Caxias casa-se com Ana Luísa do Loreto Carneiro Vianna de apenas 16 anos, neta da Baronesa de São Salvador de Campos. Em dezembro do mesmo ano nasce Luísa de Loreto. Em 24 de junho de 1836 nasce sua segunda filha, Ana de Loreto. O filho Luís Alves Júnior faleceu na adolescência. Em 1837, com 34 anos, Luís Alves foi promovido a Tenente-Coronel, em seguida, deixou o comando da Guarda Permanente. Em 1839, foi nomeado comandante-geral das forças militares do Maranhão e presidente da Província. Sua missão: sufocar a revolta dos que se opunham ao governo provincial e ocupavam acidade de Caxias. Conhecida como Balaiada, a campanha de Lima e Silva saiu vitoriosa. Em 1841, de volta ao Rio de Janeiro, Luís Alves é promovido a General-Brigadeiro e recebeu o título de Barão de Caxias, referência à cidade que conseguiu pacificar. Em 1842, o Barão de Caxias foi nomeado "Comandante das Armas da Corte", cargo já ocupado por seu pai. Nessa época, eclodiu a revolução liberal em São Paulo e Minas Gerais, que Caxias reprimiu com facilidade e entrou em Sorocaba, onde enfrentou seu antigo chefe, o Padre Feijó. Em Minas Gerais, destacou-se no combate de Santa Luzia, decisivo para a vitória. Ao voltar, reassume o comando das armas, como o Pacificador. Após pacificar três províncias, faltava só o Rio Grande do Sul onde a Guerra dos Farrapos entrava no seu sétimo ano. Foi nomeado "presidente da província do Rio Grande do Sul"e "Comandante das Armas". Reorganizou as forças imperiais e depois de dois anos saiu vitorioso. Com a vitória, na Guerra dos Farrapos, Caxias foi agraciado com o título de Conde, em 2 de abril de 1845 e escolhido para o Senado por Dom Pedro II, mandato que exerceu junto com seu pai. Em 1855 foi nomeado para a Pasta da Guerra e em 1862 para "Presidente do Conselho". Nesse mesmo ano, foi promovido a Marechal Graduado do Exército. Caxias combateu em vários conflitos de fronteira no Sul do Brasil e voltou vitorioso ao Rio de Janeiro, quando, recebeu o título de Marquês. A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado ocorrido na América do Sul, na bacia do rio da Prata, que envolveu Paraguai, Argentina, Uruguai e Brasil. O Paraguai era o país que havia alcançado um certo progresso econômico autônomo e seu presidente Solano López resolveu ampliar o território paraguaio e criar o Paraguai Maior, anexando regiões da Argentina, do Uruguai e do Brasil (como Rio Grande do Sul e Mato Grosso), com o objetivo de conquistar o acesso ao Atlântico. Em 1864, o Paraguai ordenou o aprisionamento do navio brasileiro Marquês de Olinda, no rio Paraguai. A resposta brasileira foi a imediata declaração de guerra ao Paraguai. Em 1865, o Paraguai invadiu o Mato Grosso e o Norte da Argentina, e os governos do Brasil, Argentina e Uruguai criaram a Tríplice Aliança contra Solano López. O Brasil, Argentina e Uruguai contavam com o apoio inglês, recebendo empréstimos para equipar e manter poderosos exércitos. Depois de algumas derrotas, em 1867, Luís Alves de Lima e Silva, então Marquês de Caxias, assumiu o comando das forças militares imperiais, vencendo rapidamente importantes batalhas como as de Itororó, Avaí, Angosturas e Lomas Valentinas, chamadas dezembradas por terem ocorrido no mês de dezembro de 1868. Finalmente Assunção foi ocupada em 5 de janeiro de 1869. Após a vitória do Brasil na Guerra do Paraguai, Caxias com 66 anos recebe o título de Duque, com medalhas e condecorações. No dia 23 de março de 1874 morre sua esposa. Em 1875, o Duque de Caxias foi nomeado, por Dom Pedro II, para a presidência do Conselho de Ministros e assume também o Ministério da Guerra. Era um Gabinete que serviria à princesa Isabel na ausência do Imperador. Em 1877, cansado e doente, Duque de Caxias se retira para a fazenda do Barão de Santa Mônica, de seu genro, hoje Ji-Paraná, Rio de Janeiro. No dia 7 de maio de 1880, às 20 horas e 30 minutos, fechava os olhos para sempre aquele bravo militar e cidadão que vivera no seio do Exército para glória do próprio Exército. No dia seguinte, em trem especial, chegava na Estação do Campo de Santana o seu corpo, vestido com o seu mais modesto uniforme de Marechal de Exército, trazendo ao peito apenas duas das suas numerosas condecorações, as únicas de bronze: a do Mérito Militar e a Geral da Campanha do Paraguai, tudo consoante suas derradeiras vontades expressas. Outros desejos testamentários são respeitados: enterro sem pompa; dispensa de honras militares; o féretro conduzido por seis soldados da Guarnição da Corte, dos mais antigos e de bom comportamento, aos quais deveria ser dada a quantia de trinta cruzeiros (cujos nomes foram imortalizados no pedestal de seu busto, no passadiço do Conjunto Principal antigo da Academia Militar das Agulhas Negras); o enterro custeado pela Irmandade da Santa Cruz dos Militares; e seu corpo não embalsamado. Quantas vezes o caixão foi transportado, suas alças foram seguras por seis Praças de Pré do 1º e do 10º Batalhão de Infantaria. No ato do sepultamento, o grande literato Visconde de Taunay, então Major do Exército, proferiu alocução assim concluída: "Carregaram o seu féretro seis soldados rasos; mas, senhores, esses soldados que circundam a gloriosa cova e a voz que se levanta para falar em nome deles, são o corpo e o espírito de todo o Exército Brasileiro. Representam o preito derradeiro de um reconhecimento inextinguível que nós militares, de norte a sul deste vasto Império, vimos render ao nosso velho Marechal, que nos guiou como General, como protetor, quase como pai, durante 40 anos; soldados e orador, humilde todos em sua esfera, muito pequenos pela valia própria, mas grandes pela elevada homenagem e pela sinceridade da dor". Seu testamento lavrado em 23 de abril de 1874 mostra que esse grande brasileiro que defendeu invictamente o Brasil por tantas vezes e ocupou posições tão importantes morreu sem muitos bens, mas buscando honrar sua pátria e o serviço a ela prestado. Reza o texto de suas últimas vontades expressas: Em Nome de Deus Amém: Eu, Luiz Alves de Lima, Duque de Caxias, achando-me com saúde e meu perfeito juízo, ordeno o meu testamento, da maneira seguinte: sou católico romano, tenho nesta fé vivido, e pretendo morrer. Sou natural do Rio de Janeiro, batizado na freguesia de Inhamerim; filho legítimo do Marechal Francisco de Lima e Silva, e de sua legítima Mulher, dona Mariana Cândida Bello de Lima, ambos já falecidos. Fui casado a face da Igreja com a virtuosa dona Anna Luiza Carneiro Viana de Lima, Duquesa de Caxias, já falecida, de cujo matrimônio restam dois filhos que são Luiza e Anna, as quais se acham casadas; a primeira com Francisco Nicolas Carneiro Nogueira da Gama, e a segunda, com Manoel Carneiro da Silva, as quais são as minhas legítimas herdeiras. Declaro que nomeio meus testamenteiros, em 1º lugar, o meu genro Francisco Nicolas, em 2º meu genro Manoel Carneiro, em 3º meu irmão e amigo, o Visconde de Tocantins, e lhes rogo que aceitem esta testamentária, da qual só darão contas no fim de dois anos. Recomendo a estes que quero que meu enterro seja feito, sem pompa alguma, e só como irmão da Cruz dos Militares, no grau que ali tenho. Dispensando o estado da Casa Imperial, que se costuma a mandar aos que exercem o cargo que tenho. Não desejo mesmo, que se façam convites pro meu enterro, porque os meus amigos que me quiserem fazer este favor, não precisam dessa formalidade e muito menos consintam os meus filhos que eu seja embalsamado. Logo que eu falecer deve o meu testamenteiro fazer saber ao Quartel General, e ao ministro da Guerra que dispenso as honras fúnebres que me pertencem como Marechal do Exército e que só desejo que me mandem seis soldados, escolhidos dos mais antigos, e melhor conduta, dos corpos da Guarnição, pra pegar as argolas do meu caixão, a cada um dos quais o meu testamenteiro, no fim do enterro, dará 30$000 de gratificação. Declaro que deixo ao meu criado, Luiz Alves, quatrocentos mil réis e toda a roupa do meu uso. Deixo ao meu amigo e companheiro de trabalho, João de Souza da Fonseca Costa, como sinal de lembrança, todas as minhas armas, inclusive a espada com que comandei, seis vezes, em campanha, e o cavalo de minha montaria, arreado com os arreios melhores que tiver na ocasião da minha morte. Deixo à minha irmã, a Baronesa de Suruhi, as minhas condecorações de brilhantes da ordem de Pedro I como sinal de lembrança e a meu irmão, o Visconde de Tocantins, meu candieiro de prata, que herdei do meu pai. Deixo meu relógio de ouro com a competente corrente ao Capitão Salustiano de Barros Albuquerque, também como lembrança pela lealdade com que tem me servido como amanuense. Deixo à minha afilhada Anna Eulália de Noronha, casada com o Capitão Noronha, dois contos de réis. Cumpridas estas disposições, que deverão sair da minha terça, tudo o mais que possuo será repartido com as minhas duas filhas Anna e Luiza, acima declaradas. Mais nada tenho a dispor, dou por findo o meu testamento, rogando as justiças do país, que o façam cumprir por ser esta a minha última vontade escrita por mim e assinada. Rio de Janeiro, 23 Abr 1874 - Luis Alves de Lima Duque de Caxias.
  • DOM JOÃO VI - SERVIÇO DOS PAVÕES PRATO EM PORCELANA COM ESMALTES DO REINADO QIANLONG. FEITIO CIRCULAR. PERTENCEU AO SERVIÇO DO REI DOM JOÃO VI. CHINA, MEADOS DO SEC. XVIII. 23 CM DE DIÂMETRO. NOTA: Serviço dos Pavões é um serviço de jantar real, confeccionado em porcelana de pasta dura, de finíssima qualidade, que foi produzido na China do Imperador Qianlong , sob encomenda, para Portugal. Estima-se que cerca de vinte mil peças do hoje chamado Serviço dos Pavões tenham sido produzidas entre 1750 e1795, restando hoje cerca de cinco mil distribuídas por todo o mundo. É considerado um dos mais belos serviços de jantar de exportação. Em formato oitavado, recortado ou, em suas últimas fornadas, redondo, o prato é de louça (porcelana) branca, encaroçada, decorada com esmaltes nas cores habituais da chamada "família rosa". Além de pratos de vários tamanhos, foram confeccionadas sopeiras de vários tipos, terrinas, molheiras, travessas de vários formatos, manteigueiras, meleiras, wine-coolers e tigelas. Foi utilizado pela Família Real Portuguesa e pela Família Imperial Brasileira tanto no Paço de São Cristóvão como também na Fazenda Imperial de Santa Cruz. É um serviço conhecido como viajante, pois foi levado da China a Portugal, e de Portugal para o Brasil, quando D. João VI, ainda príncipe, temendo as guerras napoleônicas, estabeleceu-se no Rio de Janeiro, com sua mãe, D. Maria I. Os serviços de porcelana chinesa de uso imperial, trazidos para o Brasil por D. João VI, foram dispersos após a proclamação da República, sendo atualmente peças raras, procuradas por colecionadores de todo o mundo. Com o fim do Império em 1890, foram realizados diversos leilões pelo leiloeiro Joaquim Dias dos Santos, no Rio de Janeiro, mas seus registros foram logo depois perdidos num incêndio ocorrido pouco depois na loja do leiloeiro.
  • belo conjunto com ponteiras de cruxifixo em prata de lei estilo e época dom josé i. composto por tres ponteiras, uma placa de infamia inri e um arremate com sagrado coração de maria. brasil, sec. xviii. 9 cm de altura (ponteiras)
  • SEVRES - REI LOUIS PHILIPPE CHATEAU DE FONTAINEBLEAU XÍCARA DE CHÁ COM SEU PIRES DO SERVIÇO DO CASTELO DE FONTAINEBLEAU COM BORDA DECORADA COM RICAS GUIRLANDAS RENASCENTISTAS E EM RESERVA MONOGRAMA LP SOB COROA EM OURO. TAMBÉM RESERVAS COM FIGURAS DE ANIMAIS SENDO CÃES, RAPOSA SEGURANDO CAÇA, CERVO E ESQUILO. NA TRANSIÇÃO COM A CALDEIRA GUIRLANDA EM OURO E NO CENTRO ROSÁCEA COM ROSA DOS VENTOS. SOB A BASE MARCA DE SEVRES PARA O CHATEAU DE TUILERIES. FRANÇA, 1846, 14 CM DE DIAMETRO (PIRES). NOTA: Este serviço foi encomendado pelo rei Louis Philippe em 1836: as primeiras peças foram entregues em 1839 e as últimas em 1847. Selos da fábrica de Sèvres e do Palácio de Fontainebleau (em vermelho). Partes deste serviço são mantidos no Chateau de Fontainebleau e no Metropolitan Museum of Art, em Nova York. Louis Philippe detém a distinção única de ser o último Rei da França. Sua vida foi pontuada por intrigas, revolução, poder e exílio através de um dos períodos mais tumultuados e obscuros da história política francesa. Embora de origem nobre, apoio a Revolução Francesa servindo inclusive no exército republicano como General. Com a conturbação do movimento revolucionário, temendo por sua vida impôs a si um exílio nos EUA que perdurou por anos. Mas o destino finalmente começou a sorrir para a família Orléans. Após a abdicação forçada do imperador francês Napoleão Bonaparte em 1815 e a posterior restauração dos Bourbons, Luís Filipe então conhecido como Louis Philippe III, duque de Orléans voltou para a França, seu primo foi coroado Rei Luís XVIII da França. Ao mesmo tempo em que conseguiu conciliar os ramos Orleans e Bourbon da família na corte, Louis Philippe ainda ficou ao lado da oposição liberal. Em julho 1830 uma outra revolução expulsou o rei Carlos X. O Governo francês, em seguida, principalmente por causa de suas crenças liberais e popularidade pública, proclamou Louis Philippe como Rei de França. Seu governo procedeu de forma despretensiosa e evitou a pompa e gastos extravagantes de seus antecessores. Mas durante o seu reinado as condições das classes trabalhadoras e deteriorou a diferença de renda entre ricos e pobres alargou-se consideravelmente. Uma crise econômica em 1847 levou a uma nova revolução em fevereiro o que obrigou Louis Philippe a abdicar e buscar exílio na Inglaterra sob a "proteção" da rainha Victoria. Louis Philippe morreu em Claremont Surrey em 26 de Agosto de 1850. O rei Louis Phillipe era avô do Conde DEu: Luís Filipe Maria Fernando Gastão, conde d'Eu (Louis Philippe Marie Ferdinand Gaston; Neuilly-sur-Seine, 28 de abril de 1842 Oceano Atlântico, 28 de agosto de 1922), foi o conde d'Eu. Gastão renunciou aos seus direitos à linha de sucessão ao trono francês em 1864, quando do seu casamento. Tornou-se príncipe imperial consorte do Brasil por seu casamento com a última princesa imperial de fato, D. Isabel Cristina Leopoldina de Bragança, filha do último imperador do Brasil, Dom Pedro II. Faleceu quando voltava ao Brasil para celebrar o centenário da independência brasileira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 1922.
  • SEVRES CHATEAU DES TUILERIES REI LOUIS PHILIPE -  BELO PRATO EM PORCELANA COM BORDA RECORTADA NA TONALIDADE ROSA REMATADO POR OURO RELEVADO FORMANDO GUIRLANDAS. CALDEIERA SEGUE MESMO CARÁTER DECORATIVO E POSSUI RESERVA COM CENA GALANTE. NA PARTE POSTERIOR SELO DA MANUFATURA SEVRES PARA O PALACIO DAS TUILERIES E MONOGRAMA DO REI LOUIS PHILIPE. FRANÇA, SEC. XIX. 50 x 36 cm NOTA: A manufatura de Sevres foi por décadas propriedade dos reis da França. Muitas peças lá produzidas foram sob orientação do rei encomendas para a decoração dos palácios. Esta peça em pregão em particular, recebeu o selo de encomenda do Palácio Real Des Tuleries provavelmente tratando-se de encomenda do rei Louis Philipe. Não significa que tenha pertencido ao palácio, pois quando as peças reais eram feitas, foram por vezes reproduzidas em maior quantidade para atender as encomendas da burguesia e nobreza que desejavam aproximar suas residências ao requinte dos palácios reais.
  • ALDO CARDARELII -  PAISAGEM COSTEIRA  OLEO SOBRE PLACA. DATADO DE 1973. ASSINADO CANTO INFERIOR ESQUERDO. COM DEDICATÓRIA NO VERSO ASSINADA PELO ARTISTA. MUITO BOA MOLDURA. 40 X 22 CM (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA. COM ELA: 50 X 73 CM NOTA: Aldo Cardarelli (Campinas SP 1915 - idem 1986). Pintor, professor. Inicia seus estudos ainda criança com o pintor veneziano Luís Franco, em Campinas. Mais tarde, frequenta o ateliê de Bernardino de Souza Pereira e de Orlando Tarquínio. Torna-se membro da Academia Brasileira de Belas Artes e da Academia Paulista de Belas-Artes. Leciona desenho e pintura na Faculdade de Arquitetura Mackenzie e na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP), São Paulo. Entre 1940 e 1984, participa de várias edições do Salão Paulista de Belas-Artes.
  • BARONESA HOMEM DE MELLO  DONA Maria Joaquina Marcondes Ribas HOMEM DE MELLO  ESPOSA DO BARÃO HOMEM DE MELLO ILUSTRE GOVERNADOR DAS PROVÍNCIAS DE SÃO PAULO, RIO GRANDE DO SUL, BAHIA E CEARÁ. FOI TAMBÉM PRESIDENTE DO BANCO DO BRASIL E MINISTRO DO IMPÉRIO.  GRANDE E RICA CAIXA COFRE EM MADEIRA DECORADA COM FINA MARCHETARIA. A CAIXA DECORADA AO ESTILO IMPÉRIO É UM TRABALHO VIRTUOSO DE FORNITURA COM MARCHETARIA DE DIVERSOS TIPOS DE MADEIRA. EXUBERANTES, ROCAILLE, RAMAGENS E FLORES DECORAM TODO A TAMPA E ENTORNO.  EM RESERVA, NA TAMPA, MONOGRAMA H DE M (HOMEM DE MELLO). ELEVADA SOBRE QUATRO ELEGANTES PÉS.  PERTENCEU A DONA Maria Joaquina Marcondes Ribas HOMEM DE MELLO, ESPOSA DO BARÃO HOMEM DE MELLO. DOTADA DE FECHADURA FUNCIONANDO. INTERIOR COM RÁDICA. TAMPA INTERNAMENTE DOTADA DE ESPELHO. TRATA-SE DE UMA OBRA DE ARTE EM MARCENARIA. BRASIL, SEC. XIX. 42 X 26 CMNOTA: O BARÃO HOMEM DE MELLO: Francisco Inácio Marcondes Homem de Mello nasceu em Pindamonhangaba, interior da então Província de São Paulo, em 1º de Maio de 1837, e morreu em 04 de janeiro de 1918, na cidade fluminense de Campo Belo, posteriormente renomeada como Homem de Mello em sua homenagem. Era filho de Francisco Marcondes Homem de Mello, Visconde de Pindamonhangaba e neto de Manuel Marcondes de Oliveira e Melo, Primeiro Barão de Pindamonhangaba e membro da comitiva de honra de Dom Pedro I no momento da proclamação da Independência as margens do Rio Ipiranga em 1822. Francisco Inácio representa um modelo atípico do político do período por enveredar pelo terreno da erudição histórica e geográfica, fato que marcou sua carreira política de forma notória, influenciando sua memória futura. Martim Francisco, seu primeiro biógrafo, escreve em 1921, três anos após sua morte, o epitáfio que marcaria a reputação de sua vida: "Dos quarenta e tres milhões de minutos que viveu, o dr. Francisco Ignacio Marcondes Homem de Mello só não pensou em história quando não pensou em coiza alguma." Verdadeiramente a vida, política e administrativa de Homem de Mello, é inteiramente envolvida com a interpretação da história e da geografia do Brasil, com análises que vão da época da Colônia, do Império até os anos inicias da República. Em 1882, por exemplo, auxiliou o organizador do Atlas do Império do Brazil, Claudio Lomellino de Carvalho e, em 1909, editou o Atlas do Brasil. Ambas as obras resultam da coleta de materiais cartográficos inéditos, realizada por Homem de Mello quando foi encarregado de administrar as então províncias, respectivamente: em 1864, presidente da Província de São Paulo; em 1865 do Ceará; em 1867 do Rio Grande do Sul, e em 1878 da Bahia. Das viagens realizadas por Homem de Mello, destacam-se aquelas nas quais ele coletou uma série de imagens, principalmente da atual região do Vale do Paraíba, em destaque para as cidades de Pindamonhangaba, Bananal, Silveiras, entre outras. Estas imagens foram reunidas em um Álbum Fotográfico chamado de, Província de São Paulo, que na atualidade encontra-se sob a guarda da Biblioteca Mario de Andrade, na cidade de São Paulo. A história, como ciência, também foi parte integrante da vida de Homem de Mello desde sua época de estudante de Direito no Largo São Francisco. Sua primeira publicação, nesse sentido, aparece no periódico acadêmico O Guayaná, editado em 1856 e organizado por Couto Magalhães. Seu artigo, intitulado "Sete de Setembro de 1822", é uma amostra de como orientaria sua vida intelectual relacionada diretamente à análise da história do país. Não por acaso deve ter nascido esse interesse, seu avô foi o primeiro titular do Vale do Paraíba e acompanhou Dom Pedro primeiro na Guarda de Honra quando dos acontecimentos do sete de setembro de 1822. É ainda na narrativa do Primeiro Barão de Pindamonhangaba que é apontada a "hora exata do acontecimento" às margens do Ipiranga, característica que influenciaria, entre outros aspectos, a própria confecção do famoso quadro de Pedro Américo: "Independência ou morte." Em 1864, Alexandre José de Mello Morais escreve uma carta ao primeiro Barão de Pindamonhangaba, Coronel Manuel Marcondes de Oliveira Melo, que estava na comitiva do Príncipe Regente no momento da Proclamação às margens do Ipiranga. Nessa carta, Mello Morais pede ao Barão que descreva detalhes do momento. O Barão então relata: " Ilmo. Sr. Dr. A.J. de Melo Moraes. Tenho presente a carta de V.S. em que me pede alguns esclarecimentos sobre o ato da nossa Independência no Ipiranga, a fim de exará-los na História do Brasil de que é V.S. digno autor." Afirmava, ainda o Barão, que os acontecimentos do Ipiranga ocorreram às quatro e meia da tarde, localizando no espaço e no tempo o episódio. O Barão Homem de Mello teve na cidade de Pindamonhangaba, seu primeiro cargo político, logo após diplomar-se em Direito em 1858. Homem de Mello, nesse ano, foi presidente da Câmara Municipal. Situação política que exerceu até 1861, quando passou a residir no Rio de Janeiro, nomeado para o cargo de Professor de História Antiga e Medieval do Colégio Dom Pedro II. A partir daí galgou importantes carreira política, sempre com lisura e nunca com politicagem. Foi uma ave rara, um político que não se debatia pelo poder, nunca se aliou a grupo político algum por isso foi respeitado inclusive após a proclamação da Republica.
  • BARÃO GERALDO REZENDE - TRES magnificos e pesados talheres de serviço em prata de lei contraste cabeça de mercurio e prateiro soufflot henri ativo na cidade de paris em 1884. as peças foram encomendadas diretamente ao prateiro uma vez que possuem monograma relevado e entrelaçado gr. o monograma é identico ao utilizado no serviço de porcelana do barão. elegante decoração em rocaille emoldura o monograma. cinzelados caprichados  com motivos vegetalistas fazem-se presentes na decoração. o grande garfo de conjunto de trinchante tem um suporte com feitio de faisão em vulto perfeito para elevar a peça impedindo que entre em contato com a toalha de mesa. peças realmente belissimas e históricas. frança, sec. xix. 28 cm de comprimento. 515 g
  • UNIVERSAL  LINDO RELÓGIO DE MOVIMENTO AUTOMÁTICO COM CAIXA EM OURO 18 K. FUNCIONANDO E EM ÓTIMO ESTADO DE CONSERVAÇÃO. 30 MM SEM CONSIDERAR AS GARRAS. 41,1 PESO TOTAL
  • SUNTUOSO E EXTENSO FAQUEIRO EM PRATA DE LEI TEOR 833 ACOMODADO EM SEU MÓVEL FAQUEIRO ESTILO DOM JOÃO V. ELEGANTE TRABALHO DE OURIVESSARIA COM LINHAS REFINADAS. DOTADO DE 176 PEÇAS SENDO: 12 FACAS PARA CARNE, 12 GARFOS DE JANTAR, 12 COLHERES PARA SOPA, 12 GARFOS PARA SOBREMESA, 12 GARFOS DE DOCE, 12 FACAS PARA FRUTA, 12 COLHERES PARA SOBREMESA, 12 COLHERES PARA SORVETE, 12 GARFOS PARA PEIXE, 12 FACAS PARA PEIXE (LÂMINA TAMBÉM EM PRATA), 12 COLHERES PARA CHÁ, 12 COLHERES PARA CAFÉ E 12 ESPATULAS E VINTE EXCEPCIONAIS PEÇAS DE SERVIÇO INCLUINDO FACAS PARA QUEIJO, QUEBRADOR DE NOZES, PEGADOR DE GELOS, COLHER FENESTRADA PARA PICLES DENTRE OUTROS.  O ESTOJO COM QUATRO GAVETAS É ENTALHADO COM BELOS CONCHEADOS DOM JOÃO V E ASSENTE SOBRE QUATRÓ PÉS DE BURRO. BRASIL, SEC. XX. 78 X 58 X 40CM. PESO TOTAL 9775 G

444 Itens encontrados

Página: