Peças para o próximo leilão

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  • OURIVESSARIA REGIONAL DE DIAMANTINA- LINDA PULSEIRA EM OURO COM CONTAS EM COCO DE MACAÚBA CINTURADOS COM ANÉIS EM OURO CINZELADO.  POSSUI MÚLTIPLOS BERLOQUES EM COCO E OURO PRIMOROSAMENTE CONFECCIONADOS. TANTO OS BERLOQUES QUANTO AS CONTAS TEM INCRUSTAÇÃO EM OURO. SÃO NOVE BERLOQUES DIVERSOS SENDO: FIGA, JARRO, PEÃO, SERROTE, CHAPÉU, SAPATO FEMININO, BALDE, BULE E PERNA. TRATA-SE DE UM TIPO ANCESTRAL DE OURIVESSARIA BRASILEIRA, DESENVOLVIDO EM MEADOS DO SEC. XIX NA REGIÃO DE DIAMANTINA DESENVOLVIDA PELOS OURIVES PORTUGUESES ATRAÍDOS PELO FLUXO DE OURO E PEDRAS PRECIOSAS EXTRAIDOS EM ABUNDÂNCIA NA REGIÃO DESDE O SEC. XVIII. AOS POUCOS A PRODUÇÃO EXCLUSIVA DA OURIVESSARIA DIAMANTINA PASSOU A SER UMA MOEDA DE TROCA PARA OS MERCADORES DE VÍVERES QUE ALIMENTAVAM A CIDADE E QUE ENXERGARAM NAQUELA PRODUÇÃO TÃO DIFERENTE UMA OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO PARA O RESTO DO BRASIL. ESSES MERCADORES QUE PROVINHAM PRINCIPALMENTE DE SÃO PAULO E DA BAHIA PASSARAM A SER DISSEMINADORES DESSA ARTE ÚNICA QUE CELEBRIZOU-SE NO PAÍS. DIAMANTINA, FINAL DO SEC. XIX. 21 CM DE COMPRIMENTO. 28,6 GNOTA: Para BARDI particularidades da vida regional levaram nossos ourives à produção de objetos que ficaram conhecidos em todo o país, e no estrangeiro, como típicos. Assim a cuia de chimarrão, com sua respectiva bombilha, os cabos de rebenque com figuras de animais  tatus, cabeças de cachorro ou de cavalo  os arreios, as esporas agigantadas e as bainhas de facas ricamente cinzelados, do Rio Grande do Sul. As joias de coco e ouro de Minas Gerais. As pencas de balangandãns das pretas baianas. Em Diamantina, a ourivesaria, herdeira da arte desenvolvida em Portugal, tornou-se uma arte de refinamentos, proporcionados pela profusão, variedade e beleza dos metais e gemas encontrados no município. Ensejou também a criação de exóticas combinações do coco com o ouro e pedras preciosas, técnica que se tornou comum nessa região a partir do século XIX seguindo a moda Vitoriana de meados daquele século que prestigiava o ônix e esmalte negro na confecção de jóias em razão da austeridade das roupas e jóias da Rainha Vitoria a partir de sua viuvez . O coco foi  usado como um vantajoso suporte, pela facilidade do corte e do entalhe minucioso, possibilitando a criação das mais variadas formas. Em Minas Gerais a exploração de ouro, gemas preciosas e diamantes, foi um dos fatores que contribuiu para a vinda de oficiais de ourivesaria para a região e para o desenvolvimento da joalheria e ourivesaria local. Em Diamantina a joalheria feita em coco e ouro é um exemplo de produção relacionada à identidade e ao território. O trânsito de mercadorias teve grande importância para a disseminação do uso de modas como a da joalheria em coco e ouro que ganhou o país.
  • rico conjunto de ornamentação de crucifixo em prata de lei composto por quatro partes que servem de resplendor a figura do cristo. simulação de nuvens em rolos completam o conjunto. peças de fino lavor que enriquecem sobremaneira qualquer cruz. brasil, sec. xviii. 20 cm de altura (as inferiores) e 9 cm de altura (as superiores)
  • HISTÓRICO DOCUMENTO LAVRADO EM PAPEL DE LINHO NO PORTO DO RIO DE JANEIRO EM 1772 COM BRASÃO DE ARMAS DO REINO DE PORTUGAL COM O SEGUINTE CONTEÚDO:  COM  PRIVILÉGIO DE SUA MAGESTADE PARA QUE SÓ DESTES CONHECIMENTOS SE UZE. DIGO EU JOSÉ BORGES RIOS VIZINHO DESTA E PASSAGEIRO QUE SOU DO NAVIO QUE DEOS SALVE, POR NOME PRINCESA DO BRASIL QUE AO PREZENTE  ESTA SURTO E ANCORADO NO PORTO DESTA CIDADE PARA COM O FAVOR DE DEOS SEGUIR VIAGEM AO PORTO DA CIDADE DE LISBOA ONDE É MINHA DIREITA DESCARGA, QUE É VERDADE QUE RECEBI  E TENHO CARREGO DENTRO NO DITO NAVIO NUMA CAIXA DEBAIXO DE CUBERTA, ENXUTO E BEM ACONDICIONADO DE MANOEL MIRANDA COSTA PASSOS: HUM CONTO QUATROCENTOS E OITO MIL RÉIS EM DINHEIRO DE OURO COM DESTINO AO REYNO QUE FAZ POR CONTA E RISCO DE LHE PERTENCER COMO DECLARA POR SUA LIDA E ASSIM MAIS CINCOENTA E HUM MIL E DUZENTOS RÉIS QUE VÃO POR CONTA E RISCO DE CAETANO JOSÉ DOS SANTOS E FAZ TUDO A QUANTIDADE DE HUM CONTO E CINQUENTA E NOVE MIL E DUZENTOS RÉIS. MARCADO DA MARCA DE FORA A QUAL ME OBRIGO E PROMETO LEVANDO-ME DEOS A BOM SALVAMENTO E AO DITO NAVIO E AO DITO PORTO DE ENTRAGAR EM NOME DO SOBREDITO CAETANO JOSÉ DOS SANTOS AUXILIAR DO SENHOR JOÃO JOSÉ SOUTO E NA DE ANTONIO REIS BRAGA DE ALMEIDA TODOS MORADORES DA CIDADE DO PORTO. PAGANDO-ME DE FRETE HUM POR CENTO PARA SUA MAGESTADE PARA ASSIM GUARDAR ABRIGO MINHA PESSOA E BENS EM CERTEZA DO QUAL DEI QUATRO CONHECIMENTOS DE HUM TEOR ASSINADOS POR MIM OU POR MEU ESCRIVÃO, HUM CUMPRIDO OS OUTROS NÃO VALHAM. FEITO EM RIO DE JANEIRO A 23 DE JUNHO DE 1772. JOÃO BORGES RIOS. ESTÁ EM ÓTIMAS CONDIÇOES, COMO NOVO, UM IMPORTANTE REGISTRO DO MOVIMENTO PORTUARIO DO RIO DE JANEIRO NO SEC. XVIII. O NAVIO PRINCESA DO BRASIL FAZIA PARTE DA FROTA MERCANTE PORTUGUESA ERA UM NAVIO DE GRANDE PORTE COM 50 TRIPULANTES. 21 x 17 CMNOTA: Quando, em 1649, se formou a Companhia Geral do Comércio do Brasil, tornou-se regra o envio de frotas anuais conjuntas de Lisboa para o litoral brasileiro, que só aí se dividiam a caminho dos seus diferentes portos de destino (principalmente Recife, São Salvador da Baía ou Rio de Janeiro); o regresso também obedecia ao mesmo esquema, agrupando-se todos os navios antes de iniciarem a travessia do Atlântico. Era evitado o envio de navios isolados, principalmente por questões de segurança e para melhor centralizar todo o processo, preferindo sempre o sistema de comboio, em que alguns navios de guerra defendiam a frota mercantil de potenciais ameaças. Este sistema manteve-se durante muito tempo: em 1766, quando já estavam em funcionamento as companhias de comércio criadas pelo Marquês de Pombal, era ainda habitual que os navios circulassem pelo Atlântico em conjunto, organizando-se as frotas em torno dos três principais destinos/proveniências já identificados. Apenas alguns navios de guerra encarregues do transporte do ouro e diamantes destinados à Coroa ou a particulares ou correios marítimos, assim como a nau de licença da Baía, circulavam isoladamente. As frotas partiam e chegavam em períodos mais ou menos definidos, como se pode verificar pelas notícias insertas na Gazeta de Lisboa assim como pelos próprios diplomas legais que faziam o enquadramento do funcionamento do comércio com o Brasil. Na primeira metade do século XVIII, o calendário mais habitual de partidas era o seguinte: Abril para a Baía e Pernambuco; entre Março e Maio para o Rio de Janeiro. Os regressos da Baía decorriam entre Outubro e Janeiro, e de Pernambuco entre Julho e Setembro ou já em Dezembro. Para o Rio de Janeiro as chegadas eram mais uniformemente distribuídas, com pontos altos em Agosto e Outubro (Pinto 1979, 185). No entanto, este calendário nem sempre era cumprido e era normal a chegada à barra do Tejo de frotas em outros meses. Já no período das companhias monopolistas de comércio criadas pelo Marquês de Pombal, foi abandonado o sistema das frotas e, salvo em períodos excepcionais, as embarcações passaram a entrar no porto de Lisboa a qualquer momento. É esse o regime que encontramos a partir de 1769, quando iniciamos o tratamento sistemático das frotas (designação que talvez já nem tenha tanto sentido neste período) do Brasil a partir dos livros do Marco dos Navios. Apenas em casos excepcionais verificamos a existência de comboios, como aconteceu em 1800; só em 1823 voltamos a encontrar um fenómeno semelhante, quando em Agosto chega uma frota predominantemente da Baía com tropas, famílias e respectivos bens, na sequência da declaração da independência do Brasil. A partir de 1769  e até 1836  é possível acompanhar com maior detalhe, e com base num único fundo documental, a entrada no porto de Lisboa de navios provenientes do Brasil, identificar navios e seus mestres ou capitães, a carga e tonelagem da grande maioria das embarcações e ainda (em alguns anos) os consignatários da mercadoria descarregada. O Certo é que essas viagens eram extremamente perigosas, insalubres e desconfortáveis. No século XVII um a cada quatro navios que fazia a travessia não chegava ao destino final quer por ataque de corsários ou naufrágio o navio e as vidas eram perdidos. Em meados do século 16, uma caravela aparelhada para 120 tripulantes custava em torno de 75 quilos de ouro, o equivalente à compra de 758 mil escravos africanos era um patrimônio muito grande e uma atividade de risco. Não se fazia uma viagem de travessia sem os devidos encomendamentos religiosos, regularização civil e patrimonial ou chorosas despedidas. Tudo era incerto! Assim os chamados consignantes de cargas se resguardavam de sua responsabilidade civil quanto ao que transportavam em nome de outrem não pela natureza do conteúdo mas sim pela incerteza da entrega.
  • TELEGRAMA DO BARÃO E BARONESA DE MURITIBA  A PRINCESA ISABEL CUMPRIMENTANDO-A PELO NASCIMENTO DE SEU NETO dOM pEDRO hENRIQUE aFFONSO pHILIPPE mARIA gASTÃO  mIGUEL gABRIEL gONZAGA DE oRLEANS E bRAGANÇA E bORBONE FUTURO PRINCIPE CHEFE DA CASA IMPERIAL BRASILEIRA OCORRIDO EM 13 DE SETEMBRO DE 1909. NOTA: Pedro Henrique era neto da princesaIsabel do Brasile deGastão, conde d'Eu, e bisneto do imperadorPedro II do Brasile da imperatrizTeresa Cristina. Primeiro varão deLuís de Orléans e Bragança,príncipe imperial do Brasil, e deMaria Pia de Bourbon, princesa das Duas Sicílias, tornou-seChefe da Casa Imperial do Brasilem1921, quando da morte da avó, com apoio dos monarquistas e de seu tio,Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança. Casou-se em19 de agostode1937com a princesaMaria Isabel da Baviera. Quando nasceu, a família imperial brasileira já estava exilada naFrança, havia vinte anos. Como seu tio, Pedro de Alcântara, havia renunciado aos seus eventuais direitos ao trono do Brasil em1908, seu pai, Luís, tornou-se pretendente ao título dePríncipe Imperial do Brasil. Ao nascer, o jovem Pedro de Alcântara tornou-se pretendente ao título dePríncipe do Grão-Pará. Foi batizado na capela doCastelo d'Eue tendo como padrinhos sua avó paterna, a princesaIsabel do Brasil, e o avô materno,Alfonso, conde de Casertae chefe daCasa Real das Duas Sicílias. O jovem Pedro de Alcântara e sua família viviam entre oCastelo d'Eue no palacete de Boulogne-sur-Seine. Foi educado primeiramente por sua avó, a princesa Isabel, e por preceptores imbuídos em educá-lo como futuro imperador do Brasil. Em1920, seu pai faleceu emCannes, França, vitimado pelos ferimentos adquiridos nas trincheiras daPrimeira Guerra Mundial. Ainda em 1920, o decreto de banimento foi revogado pelo entãopresidentedaRepública,Epitácio Pessoa. O avô de Pedro Henrique,conde d'Eu, conduziu parte da Família Imperial de volta ao Brasil; todavia, sua avó, a princesa Isabel, não foi, pois estava idosa e adoentada, e a viagem não lhe era recomendada. Mesmo assim, ficaram pouco no Brasil, pois suas vidas estavam consolidadas na Europa, e resolveram para lá voltar. Sua mãe, Maria Pia de Bourbon-Duas Sicílias, resolveu continuar morando na França, onde achava que ele poderia receber educação mais adequada, com seus irmãosLuís Gastão de Orléans e BragançaePia Maria de Orléans e Bragança. Formou-se em Ciências Políticas e Sociais pelaUniversidade de Sorbonne, na França. Tendo em vista o falecimento do pai em 1920, tornou-se pretendente ao título de Príncipe Imperial do Brasil. Em14 de novembrode1921faleceu no Castelo dEu a princesa Isabel, e, aos 12 anos, ele se tornou Chefe daCasa Imperial do Brasil. Casou em Leutstetten 17 de agosto e religiosamente na capela docastelo de Nymphenbourg, emMunique, em 19 de agosto de 1937, com a princesaMaria Isabel da Baviera, batizada Marie Elisabeth Françoise Josèphe Thérèse deWittelsbach(nascida em Nymphenburg em 9 de setembro de 1914), princesa daBaviera, filha primogênita do príncipeFrancisco da Bavierae da princesaIsabel Antônia de Cro. Tiveram doze filhos. O casal residiu primeiramente na França; durante várias vezes tentaram morar no Brasil, mas foram impedidos devido às dificuldades de locomoção geradas pelaSegunda Guerra Mundial. A família imperial só conseguiu voltar para o Brasil em1945, quando findou a guerra. Eles se instalaram primeiramente emPetrópolis,Rio de Janeiro, nopalácio do Grão-Pará, e depois em casa no bairro do Retiro, em Petrópolis. No Brasil, Pedro Henrique viu sua posição consolidada, embora, periodicamente Pedro Gastão fizesse investidas. Pedro Henrique, talvez por não acreditar na possibilidade de restauração da monarquia, nunca se preocupou, embora instado a assumir algum papel em momentos de grave crise institucional, como em 1964 no início do golpe militar. Em1951, Pedro Henrique comprou uma propriedade agrícola, aFazenda Santa Maria, na cidade deJacarezinho, interior doParaná, onde se lançou como agricultor. Em1965, retornou ao estado do Rio de Janeiro, instalando-se emVassouras, cidade importante nos tempos do império, quando era pólo cafeeiro. No chamadoSítio Santa Maria, Pedro Henrique residiu até o final de sua vida. Em5 de julhode1981, Pedro Henrique faleceu em Vassouras. OS BARÕES DE MURITIBA: Manuel Vieira Tosta Filho, segundobarão com grandeza de Muritiba, (Bahia,14 de outubrode1839 vapor Bagé,15 de agostode1922) foi umdesembargadorbrasileiro, formado emdireitopelaFaculdade de Direito da Universidade de São Pauloem1860. Foi o último procurador do Império. Exerceu ainda os cargos de conselheiro eveador. Filho deManuel Vieira Tosta, marquês de Muritiba, e de Isabel Pereira de Oliveira - falecida como viscondessa de Muritiba. Era sobrinho dobarão de Najé. Casou-se aos 17 novembro de 1869 com Maria José Velho de Avelar, filha deJoaquim Ribeiro de Avelar, visconde de Ubá, e neta deJoaquim Ribeiro de Avelar, barão de Capivari. Nascida aos 7 agosto de 1851 noRio de Janeiroe batizada pela sua tia Galvina Ribeiro de Avelar, faleceu emPetrópolis, aos 13 julho de 1932. Conhecida como "Madame Avelar", foi agraciada pela princesa D.Isabel do Brasilcom o título de dama do Paço. O casal viveu emBoulogne-Billancourt,França, tendo o barão falecido a bordo do vapor Bagé à altura doEspírito Santo, quando regressava da Europa. Chegaram a acompanhar afamília imperial brasileirano exílio, tendo a baronesa consorte de Muritiba desfeito-se de parte de suas joias para colaborar na construção do mausoléu dos imperadores, emPetrópolis. Grande do Império, o segundo barão de Muritiba recebeu comendas de várias ordens europeias. Elevado a barão por decreto de 13 de junho de 1888.

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