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Arte sacra

SANTO ANTÔNIO DE LISBOA RICA IMAGEM EM MADEIRA POLICROMADA E DOURADA. REQUINTADO PLANEJAMENTO COM DECORAÇÃO DITA EM PONTA SECA. EXPRESSIVOS OLHOS EM VIDRO. RESPLENDOR EM PRATA DE LEI. PRESENÇA DO CHAMADO PICUMÃ, SUAVE FOLIGEM QUE NÃO DEIXA ESCONDER A SUAVIDADE DO ROSTO E AS FACES ROSADAS DO SANTO. PEÇA MAGNIFICA, MUITO BONITA E EM ÓTIMO ESTADO. BRASIL, INICIO DO SEC. XIX. 30 CM DE ALTURA. NOTA: Nascido em Lisboa a 15 de Agosto de 1195, ficou também conhecido por Santo António de Pádua, por ter vivido e falecido nessa cidade.O seu nome de batismo era Fernando Martim de Bulhões e Taveira Azevedo. Fernando cresceu em Lisboa. Aos quinze anos entrou para o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Em Coimbra conheceu os frades franciscanos depois martirizados em Marrocos, e impressionado, aos vinte e cinco anos ingressou na Ordem dos Frades Menores de S. Francisco, passando a chamar-se António. Esteve em Marrocos e, um ano depois, assistiu ao Capítulo Geral dos Franciscanos na Sicília, no qual se revelou um excelente pregador e teólogo.Lecionou teologia em várias universidades europeias e foi o orador mais famoso do seu tempo. Depois de S. Francisco de Assis é o mais importante santo franciscano. Famoso pela devoção aos pobres, pela facilidade com que convertia hereges e pelos seus numerosos milagres (sendo um dos mais conhecidos o sermão aos peixes). Faleceu a 13 de Junho de 1231 em Pádua, sendo esse o dia da sua festa litúrgica. Foi canonizado em Maio de 1232 pelo Papa Gregório IX, na canonização mais rápida da história da Igreja Católica. É considerado um Doutor da Igreja. É padroeiro dos pobres, padroeiro de Pádua e segundo padroeiro de Portugal. É invocado para encontrar objetos perdidos e é considerado um santo casamenteiro. De um modo geral, a maioria das esculturas antonianas apresentam o Santo como franciscano (representado com o hábito da Ordem, cingido com cordão com n.º variável de nós, imberbe e juvenil, com tonsura monacal), sendo raras as imagens onde surge representado como Menino de Coro ou como Cónego Regrante de Santa Cruz. É possível traçar uma evolução quanto ao hábito que enverga. De um modo geral, até ao século XVII, o hábito não inclui o manto. Tal indumento divulgou-se somente no século seguinte, em geral prolongando-se até ao joelho, podendo igualmente surgir na sua versão mais curta, tipo sobrepeliz. Todavia, persistem representações do século XVIII onde o Santo se apresenta sem manto. Quanto ao cordão que cinge o hábito, em geral possui três nós, em alguns casos extremamente demarcados, noutros quase imperceptíveis, tornando-se mais curto à medida que nos aproximamos do século XIX. No que respeita ao capuz, averiguamos que em grande parte das imagens este se apresenta bem definido, mais ou menos saliente, alcançando, por vezes, uma altura considerável. À medida que nos aproximamos do século XIX, as sandálias tornam-se mais visíveis, mais salientes, com duas largas tiras à frente que relembram chinelas, aspecto igualmente sublinhado pela diminuição do comprimento do hábito. Também no que respeita à tonsura existem aspectos dignos de menção. Verificamos a existência de dois tipos bem concretos, por um lado a chamada tonsura interrompida, reminiscência do Renascimento, presente essencialmente nas imagens mais antigas, embora em exemplos posteriores tal modelo seja igualmente apresentado. Por outro a tonsura fechada, modelo que pode apresentar variantes. Em alguns casos é densa de contornos ondulantes, por vezes demarcados, podendo igualmente apresentar contornos mais delicados, com um tratamento muito linear, num raio muito certo, organizado em finas estrias. No que concerne aos atributos que acompanham Santo António de Lisboa, o mais habitual é o livro. Em geral surge na mão esquerda, aberto ou fechado. Tal como nas representações dos apóstolos, doutores e Bispos o livro irrompe igualmente nas representações de Santo António de Lisboa de modo a destacar a qualidade de apóstolo da Boa-Nova e de Arca do Testamento. Evoca a sua ciência bíblica, assim como os seus dons de pregador. Todavia, desde o século XV, o Menino torna-se o atributo preferido. De assinalável sentido devocional, dominou a partir da época barroca, a iconografia antoniana. O Liber Miraculorum fonte essencial para o estudo dos prodígios do Santo narrou a aparição do Menino a Santo António. Existem variantes para este episódio, uma das quais defende que o Santo foi agraciado com aparição do Menino num dos vários momentos em que se dedicava à leitura e meditação, o que esclareceria a habitual colocação do Menino sobre o livro, quando Este teria mais propriamente saído do livro, como símbolo de sabedoria. Inicialmente e segundo um modelo originário de Espanha, aparecia desenhado no peito do santo envolto por uma aura luminosa. Assim, a presença do Menino sobre o livro somente se difundiu na arte flamenga dos finais de Quatrocentos, sendo este modelo representado, nos inícios do século XVI, numa iluminura do Livro de Horas de D. Manuel. Na verdade, o Menino deixa de ser somente um atributo ao adquirir sentimentos patenteados pela sua gestualidade. Pode surgir acarinhar a cara do Santo, a dirigir-lhe um gesto terno, sobre os braços ou peito do Santo, a segurar no capuz ou manto, agarrar ou a retirar pão do alforge que o Santo sustenta para distribuir pelos pobres, sendo mais raros os exemplares em que o Menino brinca com o cordão do Santo. O globo do mundo, o livro, a açucena, o coração, a cruz, a pomba ou o porquinho são alguns dos atributos que o Menino pode ter nas suas mãos. Elemento identificativo de Santo António de Lisboa e, consequentemente, do seu estilo de vida é também a açucena, símbolo da pureza. Segundo D. Carlos de Azevedo na expressão de uma didáctica pastoral significa transparência, brancura, beleza e fragrância, como fruto da temperança e do rigor contra as tentações. Geralmente afirma-se que a introdução deste elemento se relaciona com a necessidade de distinção entre Santo António de Lisboa e S. Bernardino de Siena, canonizado em 1415, o que se afigura estranho pois devia ser o último aparecer a criar a diferença de atributos. Embora exista a tradição de considerar o lírio como a flor atribuída à iconografia de Santo António de Lisboa, em geral não é essa que surge nas mãos do Santo, tal como aclara D. Carlos Azevedo. Outro atributo incluído na iconografia antoniana e que atravessa as várias épocas é a cruz. No entanto, por se tratar de um elemento móvel e frágil, em muitas obras desapareceu ou foi retocada. Como declara Louis Réau, os atributos muito numerosos que se assinalam para Santo António de Lisboa são, na sua maioria, tardios e quase todos reproduzidos, tal como os seus milagres, de outros santos. Eis alguns exemplos conhecidos. Nos inícios de XIV começa aparecer como atributo a palma, sinal antigo para indicar a vitória sobre o mal, a incorruptibilidade, imortalidade e boas obras. A chama, símbolo do amor divino, surge na iconografia antoniana graças a uma confusão com Santo Antão, sucedendo o mesmo com o bastão. Por sua vez, o coração flamejante que é uma variação da chama, nada tem a ver com qualquer contaminação agostiniana, como frequentemente se tem afirmado e como aliás defende Louis Réau. A chama e o coração, nalguns exemplares, aparecem para significar a adoração apaixonada pelo Salvador e a veneração por Nossa Senhora. Por último, a bolsa cheia de pão que o Santo traz agarrada ao corpo, o denominado alforge, que introduz uma alternativa iconográfica pouco comum, conhecida pelo nome de Santo António dos Pobres. Tal opção, alude não só à sua caminhada pela França no combate à heresia, como também à sua preocupação com os mais desprotegidos que, como vimos, é estimulada pelo Menino, que se encarrega de retirar e distribuir o alimento guardado na sacola, o chamado pão dos pobres, trocando olhares com o Santo ou dirigindo o olhar para o lado oposto numa postura bastante descontraída. Assim oferecido, o pão não é somente alimento para o corpo, mas também para o espírito é o pão da Palavra que António repartiu com tanta generosidade. Alguns Autores consideram que esta opção deriva de uma promessa associada a um milagre de Santo António em Pádua, a ressurreição de um menino de tenra idade que se afogara numa tina de água e que o Santo, condoído com a súplica que a mãe da criança lhe dirigiu para o Céu, fez voltar à vida, tal como narra a Legenda Rigaldina.( http://museudelamas.blogspot.com/2011/06/santo-antonio-de-lisboa-peca-do-mes.html)

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SANTO ANTÔNIO DE LISBOA RICA IMAGEM EM MADEIRA POLICROMADA E DOURADA. REQUINTADO PLANEJAMENTO COM DECORAÇÃO DITA EM PONTA SECA. EXPRESSIVOS OLHOS EM VIDRO. RESPLENDOR EM PRATA DE LEI. PRESENÇA DO CHAMADO PICUMÃ, SUAVE FOLIGEM QUE NÃO DEIXA ESCONDER A SUAVIDADE DO ROSTO E AS FACES ROSADAS DO SANTO. PEÇA MAGNIFICA, MUITO BONITA E EM ÓTIMO ESTADO. BRASIL, INICIO DO SEC. XIX. 30 CM DE ALTURA. NOTA: Nascido em Lisboa a 15 de Agosto de 1195, ficou também conhecido por Santo António de Pádua, por ter vivido e falecido nessa cidade.O seu nome de batismo era Fernando Martim de Bulhões e Taveira Azevedo. Fernando cresceu em Lisboa. Aos quinze anos entrou para o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Em Coimbra conheceu os frades franciscanos depois martirizados em Marrocos, e impressionado, aos vinte e cinco anos ingressou na Ordem dos Frades Menores de S. Francisco, passando a chamar-se António. Esteve em Marrocos e, um ano depois, assistiu ao Capítulo Geral dos Franciscanos na Sicília, no qual se revelou um excelente pregador e teólogo.Lecionou teologia em várias universidades europeias e foi o orador mais famoso do seu tempo. Depois de S. Francisco de Assis é o mais importante santo franciscano. Famoso pela devoção aos pobres, pela facilidade com que convertia hereges e pelos seus numerosos milagres (sendo um dos mais conhecidos o sermão aos peixes). Faleceu a 13 de Junho de 1231 em Pádua, sendo esse o dia da sua festa litúrgica. Foi canonizado em Maio de 1232 pelo Papa Gregório IX, na canonização mais rápida da história da Igreja Católica. É considerado um Doutor da Igreja. É padroeiro dos pobres, padroeiro de Pádua e segundo padroeiro de Portugal. É invocado para encontrar objetos perdidos e é considerado um santo casamenteiro. De um modo geral, a maioria das esculturas antonianas apresentam o Santo como franciscano (representado com o hábito da Ordem, cingido com cordão com n.º variável de nós, imberbe e juvenil, com tonsura monacal), sendo raras as imagens onde surge representado como Menino de Coro ou como Cónego Regrante de Santa Cruz. É possível traçar uma evolução quanto ao hábito que enverga. De um modo geral, até ao século XVII, o hábito não inclui o manto. Tal indumento divulgou-se somente no século seguinte, em geral prolongando-se até ao joelho, podendo igualmente surgir na sua versão mais curta, tipo sobrepeliz. Todavia, persistem representações do século XVIII onde o Santo se apresenta sem manto. Quanto ao cordão que cinge o hábito, em geral possui três nós, em alguns casos extremamente demarcados, noutros quase imperceptíveis, tornando-se mais curto à medida que nos aproximamos do século XIX. No que respeita ao capuz, averiguamos que em grande parte das imagens este se apresenta bem definido, mais ou menos saliente, alcançando, por vezes, uma altura considerável. À medida que nos aproximamos do século XIX, as sandálias tornam-se mais visíveis, mais salientes, com duas largas tiras à frente que relembram chinelas, aspecto igualmente sublinhado pela diminuição do comprimento do hábito. Também no que respeita à tonsura existem aspectos dignos de menção. Verificamos a existência de dois tipos bem concretos, por um lado a chamada tonsura interrompida, reminiscência do Renascimento, presente essencialmente nas imagens mais antigas, embora em exemplos posteriores tal modelo seja igualmente apresentado. Por outro a tonsura fechada, modelo que pode apresentar variantes. Em alguns casos é densa de contornos ondulantes, por vezes demarcados, podendo igualmente apresentar contornos mais delicados, com um tratamento muito linear, num raio muito certo, organizado em finas estrias. No que concerne aos atributos que acompanham Santo António de Lisboa, o mais habitual é o livro. Em geral surge na mão esquerda, aberto ou fechado. Tal como nas representações dos apóstolos, doutores e Bispos o livro irrompe igualmente nas representações de Santo António de Lisboa de modo a destacar a qualidade de apóstolo da Boa-Nova e de Arca do Testamento. Evoca a sua ciência bíblica, assim como os seus dons de pregador. Todavia, desde o século XV, o Menino torna-se o atributo preferido. De assinalável sentido devocional, dominou a partir da época barroca, a iconografia antoniana. O Liber Miraculorum fonte essencial para o estudo dos prodígios do Santo narrou a aparição do Menino a Santo António. Existem variantes para este episódio, uma das quais defende que o Santo foi agraciado com aparição do Menino num dos vários momentos em que se dedicava à leitura e meditação, o que esclareceria a habitual colocação do Menino sobre o livro, quando Este teria mais propriamente saído do livro, como símbolo de sabedoria. Inicialmente e segundo um modelo originário de Espanha, aparecia desenhado no peito do santo envolto por uma aura luminosa. Assim, a presença do Menino sobre o livro somente se difundiu na arte flamenga dos finais de Quatrocentos, sendo este modelo representado, nos inícios do século XVI, numa iluminura do Livro de Horas de D. Manuel. Na verdade, o Menino deixa de ser somente um atributo ao adquirir sentimentos patenteados pela sua gestualidade. Pode surgir acarinhar a cara do Santo, a dirigir-lhe um gesto terno, sobre os braços ou peito do Santo, a segurar no capuz ou manto, agarrar ou a retirar pão do alforge que o Santo sustenta para distribuir pelos pobres, sendo mais raros os exemplares em que o Menino brinca com o cordão do Santo. O globo do mundo, o livro, a açucena, o coração, a cruz, a pomba ou o porquinho são alguns dos atributos que o Menino pode ter nas suas mãos. Elemento identificativo de Santo António de Lisboa e, consequentemente, do seu estilo de vida é também a açucena, símbolo da pureza. Segundo D. Carlos de Azevedo na expressão de uma didáctica pastoral significa transparência, brancura, beleza e fragrância, como fruto da temperança e do rigor contra as tentações. Geralmente afirma-se que a introdução deste elemento se relaciona com a necessidade de distinção entre Santo António de Lisboa e S. Bernardino de Siena, canonizado em 1415, o que se afigura estranho pois devia ser o último aparecer a criar a diferença de atributos. Embora exista a tradição de considerar o lírio como a flor atribuída à iconografia de Santo António de Lisboa, em geral não é essa que surge nas mãos do Santo, tal como aclara D. Carlos Azevedo. Outro atributo incluído na iconografia antoniana e que atravessa as várias épocas é a cruz. No entanto, por se tratar de um elemento móvel e frágil, em muitas obras desapareceu ou foi retocada. Como declara Louis Réau, os atributos muito numerosos que se assinalam para Santo António de Lisboa são, na sua maioria, tardios e quase todos reproduzidos, tal como os seus milagres, de outros santos. Eis alguns exemplos conhecidos. Nos inícios de XIV começa aparecer como atributo a palma, sinal antigo para indicar a vitória sobre o mal, a incorruptibilidade, imortalidade e boas obras. A chama, símbolo do amor divino, surge na iconografia antoniana graças a uma confusão com Santo Antão, sucedendo o mesmo com o bastão. Por sua vez, o coração flamejante que é uma variação da chama, nada tem a ver com qualquer contaminação agostiniana, como frequentemente se tem afirmado e como aliás defende Louis Réau. A chama e o coração, nalguns exemplares, aparecem para significar a adoração apaixonada pelo Salvador e a veneração por Nossa Senhora. Por último, a bolsa cheia de pão que o Santo traz agarrada ao corpo, o denominado alforge, que introduz uma alternativa iconográfica pouco comum, conhecida pelo nome de Santo António dos Pobres. Tal opção, alude não só à sua caminhada pela França no combate à heresia, como também à sua preocupação com os mais desprotegidos que, como vimos, é estimulada pelo Menino, que se encarrega de retirar e distribuir o alimento guardado na sacola, o chamado pão dos pobres, trocando olhares com o Santo ou dirigindo o olhar para o lado oposto numa postura bastante descontraída. Assim oferecido, o pão não é somente alimento para o corpo, mas também para o espírito é o pão da Palavra que António repartiu com tanta generosidade. Alguns Autores consideram que esta opção deriva de uma promessa associada a um milagre de Santo António em Pádua, a ressurreição de um menino de tenra idade que se afogara numa tina de água e que o Santo, condoído com a súplica que a mãe da criança lhe dirigiu para o Céu, fez voltar à vida, tal como narra a Legenda Rigaldina.( http://museudelamas.blogspot.com/2011/06/santo-antonio-de-lisboa-peca-do-mes.html)

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada