Lote 86
Carregando...

Tipo:
Arte sacra

NOSSA SENHORA DO DESTERRO MAGNIFICA PINTURA DE MESTRE DA ARTE CUSQUENHA REPRESENTANDO A FUGA PARA O EGITO. OBRA RARA E IMPORTANTE DO FINAL DO PERÍODO SEISCENTISTA (ESCOLA CLÁSSICA DA PINTURA CUSQUENHA). A CENA QUE SE DESCORTINA RETRATA UM TEMA IMPORTANTE NA ICONOGRAFIA CRISTÃ, A FUGA DA SAGRADA FAMÍLIA PARA O EGITO. NOTA-SE DETALHES ICONOGRÁFICOS INTERESSANTES COMO A VIRGEM ESTAR AMAMENTANDO O MENINO JESUS SOBRE O BURRO (NOSSA SENHORA DO LEITE), SÃO JOSÉ CARREGA O RAMO DE LÍRIO FLORIDO QUE RESSALTA SUA PUREZA E TAMBÉM UMA CESTA CONTENDO PÁSSAROS DA ESPÉCIE DOS PINTASSILGOS (Conhecido por se alimentar de cardos e espinhos, este pássaro é uma referência à coroa de espinhos de Jesus. Por isso, o Menino Jesus já foi representado segurando esta pequena ave, em evocação da sua futura Paixão). São José e a Virgem vestem túnicas vermelhas aludindo a sua realeza pois São José descende da casa do Rei Davi e ambos são os pais e guardiões do Menino Deus. A cena contém a representação de um arcanjo guiando o grupo. Pássaros em volta da Virgem e do Menino Jesus evocam também a tradição cristã segundo a qual essas aves protegiam com suas asas a Santa Mãe e o Menino dos raios inclementes do sol do deserto. Na parte inferior pode-se ver a figura de um cão aspecto que humaniza a Sagrada Família . A importância que assume essa bela pintura é o fato de ser um autentico exemplar da escola clássica do cusquenho, sem as alegorias que vieram a ser acrescidas a este tipo de arte com a sua popularização, é um trabalho de mestre erudito, com nítida ligação ainda com a arte ibérica que originou a pintura cusquenha. Bela e original moldura entalhada coroam esta obra prima. América Espanhola, sec. XVII. 92 X 66 CM NOTA: A Fuga para o Egito é um evento descrito no Evangelho de São Mateus (2:13-23) no qual José foge para o Egito com sua esposa Maria e seu filho recém-nascido Jesus, após a Adoração dos Magos, quando eles ficaram sabendo que o rei Herodes planeja matar todos os recém-nascidos da região. O episódio é um tema frequente na arte cristã e é considerado o episódio final da Natividade. Além disso, é componente frequente nos ciclos artísticos da Vida da Virge, que aí recebe a designação de Nossa Senhora do Desterro e também da Vida de Cristo. Na tradição popular, Nossa Senhora do Desterro é invocada em viagens e migrações, bem como para proteção aos viajantes. Quando os Magos estavam procurando por Jesus, eles foram primeiro até Herodes, o Grande, em Jerusalém e perguntaram-lhe onde encontrar o recém-nascido "Rei dos Judeus". O rei então ficou temeroso de que a criança um dia lhe tomaria o trono e planejou matá-la e iniciou o episódio conhecido como Massacre dos Inocentes. Porém, um anjo apareceu para José e ordenou que ele tomasse Jesus e Maria os levasse para o Egito. O Egito era o lugar ideal para o refúgio, pois estava fora do domínio do rei Herodes, mas ainda dentro dos territórios do Império Romano, o que tornava a viagem muito mais fácil e segura. O relato de Mateus é a única referência a este evento na Bíblia, embora existam diversas tradições sobre ele relatadas nos apócrifos do Novo Testamento. Estas obras posteriores contém diversas histórias milagrosas que teriam acontecido durante a viagem, como palmeiras se curvando perante o Menino Jesus, os animais do deserto vindo lhe fazer romaria, leões que cavavam o solo para indicar água, pássaros que cobriam o céu para livrar o divino Menino Jesus do sol causticante do deserto e o encontro com os dois ladrões que seriam depois crucificados ao lado de Jesus. Por todo o Egito há diversas igrejas e templos que supostamente marcam os locais onde a família teria estado. O mais importante deles é a Igreja de São Sérgio e São Baco (chamada de Abu Serghis), no Cairo, que marca o local onde a família teria supostamente feito a sua moradia. Nos Países Baixos, do século XV em diante, se tornou muito mais comum representar o tema não-bíblico da Sagrada Família descansando durante a viagem (o Descanso na Fuga para o Egito), geralmente acompanhada por anjos.

Peça

Visitas: 1262

Tipo: Arte sacra

NOSSA SENHORA DO DESTERRO MAGNIFICA PINTURA DE MESTRE DA ARTE CUSQUENHA REPRESENTANDO A FUGA PARA O EGITO. OBRA RARA E IMPORTANTE DO FINAL DO PERÍODO SEISCENTISTA (ESCOLA CLÁSSICA DA PINTURA CUSQUENHA). A CENA QUE SE DESCORTINA RETRATA UM TEMA IMPORTANTE NA ICONOGRAFIA CRISTÃ, A FUGA DA SAGRADA FAMÍLIA PARA O EGITO. NOTA-SE DETALHES ICONOGRÁFICOS INTERESSANTES COMO A VIRGEM ESTAR AMAMENTANDO O MENINO JESUS SOBRE O BURRO (NOSSA SENHORA DO LEITE), SÃO JOSÉ CARREGA O RAMO DE LÍRIO FLORIDO QUE RESSALTA SUA PUREZA E TAMBÉM UMA CESTA CONTENDO PÁSSAROS DA ESPÉCIE DOS PINTASSILGOS (Conhecido por se alimentar de cardos e espinhos, este pássaro é uma referência à coroa de espinhos de Jesus. Por isso, o Menino Jesus já foi representado segurando esta pequena ave, em evocação da sua futura Paixão). São José e a Virgem vestem túnicas vermelhas aludindo a sua realeza pois São José descende da casa do Rei Davi e ambos são os pais e guardiões do Menino Deus. A cena contém a representação de um arcanjo guiando o grupo. Pássaros em volta da Virgem e do Menino Jesus evocam também a tradição cristã segundo a qual essas aves protegiam com suas asas a Santa Mãe e o Menino dos raios inclementes do sol do deserto. Na parte inferior pode-se ver a figura de um cão aspecto que humaniza a Sagrada Família . A importância que assume essa bela pintura é o fato de ser um autentico exemplar da escola clássica do cusquenho, sem as alegorias que vieram a ser acrescidas a este tipo de arte com a sua popularização, é um trabalho de mestre erudito, com nítida ligação ainda com a arte ibérica que originou a pintura cusquenha. Bela e original moldura entalhada coroam esta obra prima. América Espanhola, sec. XVII. 92 X 66 CM NOTA: A Fuga para o Egito é um evento descrito no Evangelho de São Mateus (2:13-23) no qual José foge para o Egito com sua esposa Maria e seu filho recém-nascido Jesus, após a Adoração dos Magos, quando eles ficaram sabendo que o rei Herodes planeja matar todos os recém-nascidos da região. O episódio é um tema frequente na arte cristã e é considerado o episódio final da Natividade. Além disso, é componente frequente nos ciclos artísticos da Vida da Virge, que aí recebe a designação de Nossa Senhora do Desterro e também da Vida de Cristo. Na tradição popular, Nossa Senhora do Desterro é invocada em viagens e migrações, bem como para proteção aos viajantes. Quando os Magos estavam procurando por Jesus, eles foram primeiro até Herodes, o Grande, em Jerusalém e perguntaram-lhe onde encontrar o recém-nascido "Rei dos Judeus". O rei então ficou temeroso de que a criança um dia lhe tomaria o trono e planejou matá-la e iniciou o episódio conhecido como Massacre dos Inocentes. Porém, um anjo apareceu para José e ordenou que ele tomasse Jesus e Maria os levasse para o Egito. O Egito era o lugar ideal para o refúgio, pois estava fora do domínio do rei Herodes, mas ainda dentro dos territórios do Império Romano, o que tornava a viagem muito mais fácil e segura. O relato de Mateus é a única referência a este evento na Bíblia, embora existam diversas tradições sobre ele relatadas nos apócrifos do Novo Testamento. Estas obras posteriores contém diversas histórias milagrosas que teriam acontecido durante a viagem, como palmeiras se curvando perante o Menino Jesus, os animais do deserto vindo lhe fazer romaria, leões que cavavam o solo para indicar água, pássaros que cobriam o céu para livrar o divino Menino Jesus do sol causticante do deserto e o encontro com os dois ladrões que seriam depois crucificados ao lado de Jesus. Por todo o Egito há diversas igrejas e templos que supostamente marcam os locais onde a família teria estado. O mais importante deles é a Igreja de São Sérgio e São Baco (chamada de Abu Serghis), no Cairo, que marca o local onde a família teria supostamente feito a sua moradia. Nos Países Baixos, do século XV em diante, se tornou muito mais comum representar o tema não-bíblico da Sagrada Família descansando durante a viagem (o Descanso na Fuga para o Egito), geralmente acompanhada por anjos.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada