Peças para o próximo leilão

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  • CHRISTOFLE MODELO MALMAISON GRANDE TABULEIRO EM METAL ESPESSURADO A PRATA. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! FRANÇA, 66 X 41,5 CM
  • CHRISTOFLE MALMAISON ELEGANTE CONJUNTO DE CHÁ E CAFÉ EM METAL ESPESSURADO A PRATA. COMPOSTO POR CAFETEIRA, BULE DE CHÁ, AÇUCAREIRO E CREMEIRA. EM EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! FRANÇA, 26 CM DE ALTURA (CAFETEIRA)
  • a batalha de SzigethE A MORTE DE SULEIMAN O MAGNIFICO  IMPORTANTE TELA SEISCENTISTA EM ÓLEO SOBRE CANVAS RETRATANDO A BATALHA DE SZIGETH TRAVADA EM 1566 ENTRE CRISTÃOS HÚNGAROS E OS OTOMANOS QUE FOI SUCEDIDA PELA MORTE DO SULTÃO SULEIMAN O MAGNÍFICO. OS RELATOS HISTÓRICOS DÃO CONTA DE QUE ERAM 300.000 OTOMANOS CONTRA APENAS 2300 CRISTÃOS QUE DEFENDIAM A CIDADE. TAL FOI A IMPORTÂNCIA DESSA BATALHA PARA DETER O AVANÇO DOS OTOMANOS NA EUROPA QUE O PODEROSO CARDEAL RICHELIE DÉCADAS DEPOIS REFERIU-SE A ELA COMO A BATANHA QUE SALVOU A CIVILIZAÇÃO. NOTAM-SE AS TROPAS CRISTÃS A CAVALO USANDO ARMADURAS AVANÇANDO SOB O COMANDO SE SÃO MIGUEL O GENERAL DAS MILÍCIAS CELESTIAIS QUE É APRESENTADO ENTRE NUVENS NO CÉÚ. UM FEIXE DE LUZ DIVINA CAI SOBRE OS OTOMANOS.  EM OUTRO PLANO É APRESENTADA A CENA DA MORTE DO SULTÃO SULEIMAN O MAGNÍFICO. LEGENDA NA PARTE INFERIOR DA TELA DESCREVE A CENA E RELATA A MORTE DO IMPIO SULEIMAN. ESSA BATALHA ASSUMIU UM PAPEL MUITO IMPORTANTE PORQUE SIGNFICOU A SALVAÇÃO DA EUROPA FORA DO DOMÍNIO OTOMANO. FOI POR ISSO ETERNIZADA E CONTADA POR DIVERSOS AUTORES EM CRÔNICAS E LIVROS NOS SÉCULOS QUE SE SEGUIRAM. ITÁLIA, SEC. XVI. 89 X 77 CM (COM A MOLDURA) SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA: 71 X 58 CMNOTA: O final do verão do século XVI na Hungria foi marcado por um dos mais sangrentos cercos de sua história.A monarquia dos Habsburgos sofreu uma forte derrota nas mãos dos otomanos.O cerco de Szigetvár, no entanto, interrompeu com sucesso a expansão otomana em direção à cidade de Viena.A vitória otomana foi pirânica (vitória de Pirro termo que designa vitória sem recompensa, ao contrário uma vitória que custou muito e não foi compensatória).O número de mortos no lado turco contava acima de dezenas de milhares em apenas um mês. O governante da Monarquia dos Habsburgos na época era Maximiliano II, Sacro Imperador Romano.Os otomanos eram governados pelo sultão Suleiman, o Magnífico, que também liderou a invasão.A defesa de Szigetvár estava nas mãos de Nikola Zrinski, um nobre croata e um general experiente.Zrinski teve uma carreira militar florescente e também foi um dos proprietários mais poderosos do Reino Croata. início do século 16 para a Hungria foi um tempo de conflito quase constante.O período de 1529 a 1552, conhecido como a Pequena Guerra, foi marcado por várias grandes batalhas.Durante essas batalhas, o Império Otomano e a dinastia Habsburgo sofreram imensas baixas.Até meados do século, as perdas territoriais da Hungria eram grandes.No entanto, este período de perda foi revertido após a brilhante vitória húngara no cerco de Eger.Após a derrota sofrida, os otomanos renovaram sua conquista em 1566. Durante os anos de guerra - e depois, de fato -, a Europa assistiu com apreensão aos movimentos do exército de Suleiman.No entanto, quando chegou a hora, os governantes ocidentais falharam na ação correta. Originalmente, o plano de Suleiman era reivindicar Eger, que desde a primeira tentativa e o subsequente fracasso ainda era um fardo para ele.No entanto, ele aprendeu sobre a vitória Zrinski, conquistada contra suas forças na cidade de Siklós.Lá, Zrinski destruiu grande parte do comboio de suprimentos otomanos.Em resposta, Suleiman mudou sua idéia original e foi para Szigetvár para se livrar de Zrinski. No meio do verão, em 2 de agosto de 1566, o exército otomano chegou ao seu destino.Algumas fontes históricas colocam seus números em torno de 300.000 homens. Zrinski teve que defender Szigetvár com cerca de 2.300 homens.A defesa de Szigetvár foi capaz de suportar o longo cerco devido em parte à arquitetura da fortaleza, e sua determinação de durar até a chegada dos reforços.No entanto, o exército imperial destinado a ajudar Zrinski estava ocupado em outra parte do Império e Maximillian nunca emitiu uma ordem para Zrinski receber sua ajuda. O cerco começou no dia 6 de agosto. Durante o cerco, que durou mais de um mês, os defensores repeliram pelo menos três ataques.Após semanas de bombardeio implacável, os defensores foram forçados a recuar para a Cidade Velha.A luta já havia tirado a vida da maioria dos defensores. Nesse ponto, os turcos ofereceram a Zrinski a chance de se render.Se ele tivesse feito isso, eles prometeram a ele um lugar como a sua vassala, Croácia.Claro, ele recusou. Durante o cerco, no dia 6 de setembro, o sultão otomano Suleiman faleceu.No entanto, as notícias de sua morte foram suprimidas a princípio, por ordem do Grão Vizir.Pensa-se que este evento poderia diminuir o moral do exército, se a notícia fosse divulgada antes do final do cerco. O dia seguinte foi o último para Szigetvár. Em 7 de setembro, a força turca lançou seu ataque final, bombardeando a cidade com canhões e fogo grego, que se espalharam rapidamente e queimaram grande parte da cidade.O castelo de Szigetvár também foi vítima das chamas. Depois, as forças otomanas invadiram a cidade.Zrinski e seus homens se prepararam para enfrentar seu inimigo e um fim quase certo.O último dos defensores não caiu com facilidade, matando centenas de atacantes antes de cair.Permaneceram firmes e Zrinski foi morto, atingido por balas e flechas otomanas. Um punhado de seus homens foram poupados, pois haviam impressionado sua bravura.O corpo de Zinski foi decapitado e sua cabeça foi trazida de presente ao novo sultão.Embora a batalha tivesse terminado, Zrinski teve uma última vitória.Ele ordenou que uma armadilha fosse montada no castelo e, quando este foi invadido pelos turcos, explodiu, tirando a vida de cerca de 3.000 otomanos. Todos os civis cristãos foram massacrados pelos otomanos.Os defensores foram exterminados.No entanto, o cerco não foi favorável para os otomanos.O exército de Suleiman, o mais temido vilão, havia perdido grande parte de seus homens Para húngaros e croatas, a queda de Szigetvár foi uma derrota heróica e é um dia memorável em sua história.Até hoje, continua sendo uma inspiração para literatura e arte. Por outro lado, para o Império Otomano, marca a morte de seu renomado líder, o sultão Suleiman, o Magnífico, e a perda de milhares de soldados.Embora as causas da morte de seu líder ainda sejam debatidas, Szigetvár continuará sendo a última campanha do famoso sultão. A queda de Szigetvár atrasou o avanço das forças otomanas por mais um século.Por esse motivo, é frequentemente referida como a batalha que salvou a civilização - essa citação exata vem do infame cardeal Richelieu.Quase dois anos após o cerco, o Tratado de Adrianópolis foi assinado, antes que mudanças territoriais significativas ocorressem.Todos eles eram favoráveis aos otomanos, mas a paz foi mantida até a Primeira Grande  Guerra Mundial.
  • SIR EDWARD CUST  BARONETE CUST, MESTRE DE CERIMÔNIAS DA RAINHA VICTORIA. GRANDE E ELEGANTE WINE JUG EM PRATA DE LEI ESTILO E ÉPOCA VITORIANO. MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DE SHEFFIELD E LETRA DATA 1845. MARCAS DO PRATEIRO HENRY WIKINSON & CO ATIVO EM 1831. TRABALHO DE EXCEPCIONAL QUALIDADE DECORADO COM PARRAS, ROSAS E CACHOS DE UVA EXECUTADOS EM IMPRESSIONANTE REALISMO. EM RESERVA, BRASÃO DO BARONETE EDWARD CUST E FLÂMULA COM O MOTE EM LATIM: QUI CUST ODIT CAVEAT (QUEM QUER QUE CUST ODEIE, CUIDADO). ESSE LEMA ESTÁ INSCRITO TAMBÉM NOS PORTÕES DO CASTELO DE 'Mockbeggar Hall'. QUE FOI RESIDÊNCIA DO BARONETE APÓS SUA APOSENTADORIA COMO MESTRE DE CERIMÔNIAS DA RAINHA VITORIA. O CASTELO DE 'Mockbeggar Hall' FOI LAR ANCESTRAL DOS CONDES  DE DERBY CRIADORES DAS FAMOSAS CORRIDAS DE CAVALO QUE EM SUA HONRA PASSARAM A SER CHAMADAS DE DERBY. INGLATERRA, 1845, 34 CM DE ALTURANOTA: Sir Edward Cust, 1º Baronete,(17 de março de 1794 - 14 de janeiro de 1878) foi umsoldado, político e cortesãobritânico. Cust nasceu em Hill Street,Berkeley Square, Middlesex, Londres em 1794. Ele era o sexto filho do1º Barão Brownlowe Frances Bankes.Seus irmãos mais velhos eramJohn Cust, 1º Conde de  Brownlow,Peregrine Cust, Rev.Henry Cockayne CusteWilliam Cust. Cust foi educado noEton Collegee noRoyal Military College.Em 1810, ele ingressou no16º Regimento de Dragões de cavalaria Levecomo cadete e foicapitãodo5º Regimento da Guarda dos Dragões em 1816 eMajordo55º Regimento de infantariaem 1821. Desde 1818, Cust sentou-se noParlamentocomodeputadoporGranthamaté 1826 e depois porLostwithielentre 1826-32.Em 1831, ele foicavaleiroe nomeado cavaleiro porGeorge IV por seu serviço militar. Em fevereiro de 1834, ele foi eleitomembro da Royal Society.Assessor do príncipe Leopoldo de Saxe-Coburg, viúvo da princesa Charlotte, seguiu-o para a Bélgica quando o  príncipe se tornou o primeiro rei dos belgas em 1831. Leopoldo fez dele um grande oficial em sua ordem de Leopoldo em 1855. Em 1845, arainha Victoria nomeouMestreAssistentede Cerimôniase foi promovida como Mestre de Cerimônias em 1847.Em 1849, orio Cust emCanterbury na Nova Zelandiarecebeu o nome de Sir Edward Cust.O município deCust,por sua vez, recebeu o nome do rio.Ao se aposentar das atividades na corte recebeu da Rainha Vitória o título de Baronete.
  • BARÃO DE ITACURUÇÁ MANOEL MIGUEL MARTINS O GRANDE ARREMATANTE DOS LEILÕES IMPERIAIS APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA. MAGNIFICO PRATO EM PORCELANA COM EXUBERANTE BORDA EM AZUL REMATADA EM OURO COM CACHOS DE UVAS E PARRAS. PALMÁCEAS RELEVADAS COMPLETAM A DECORAÇÃO. CALDEIRA COM LUXURIANTE DECORAÇÃO FLORAL. MARCAS DA CASA COMERCIALB WALLERSTEIN & CIA IMPORTADORA DO RIO DE JANEIRO. REPRODUZIDO NA PAGINA 274 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL DE JENNY DREYFUS E NA PAGINA 44 DO LIVRO LOUÇA HISTÓRICA MUSEU DE ARTE DA BAHIA. EXISTE UMA HIPÓTESE DEFENDIDA ENTRE COLECIONADORES DE LOUÇA DA ARISTOCRACIA BRASILEIRA QUE ESTE SERVIÇO É NA VERDADE UM DOS SERVIÇOS IMPERIAIS DE DOM PEDRO II ARREMATADO EM UM DOS LEILÕES DOS PAÇOS IMPERIAIS APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA. TAL HIPÓSTESE NÃO É INVEROSSÍMEL UMA VEZ QUE O SERVIÇO ATRIBUIDO AO BARÃO É MUITISSIMO PARECIDO COM O SERVIÇO DE CAÇA DE DOM PEDRO II E O BARÃO FOI O MAIOR ARREMATANTE DOS BENS IMPERIAIS OFERTADOS NO LEILÃO PROMOVIDO PELA REPÚBLICA NASCENTE. FRANÇA, 23 CM DE DIAMETRO. NOTA: Manoel Miguel Martins Barão de Itacurussá, nasceu em10 de novembro de 1831 em Sant'Ana do Itacurusá e faleceu em 01 de janeiro de 1911, filho de João Martins e de Gertrudes Margarida. Casou em 09 de março de 1867, no Rio de Janeiro, com Jerônyma Eliza de Mesquita, Baronesa de Itacurusá nascida em 02 de junho de1851 no Rio de Janeiro/RJ e batizada na Igreja de Santa Rita, e falecida em 24 de setembro de 1917, filha de Jerônymo José de Mesquita Conde de Mesquita e deElisa Maria de Amorim. Casaram-se em 09 de março de 1867 (portanto Jerônima estava com 16 anos de idade) na Igreja de S. Francisco Xavier. Título nobiliárquico de Barão de Itacurussá outorgado , em 25 de março de 1888, a Manuel Miguel Martins era um título de origem toponímica. Ilha e povoação do Estado do Rio de Janeiro, lugar de onde era natural este titular. Foi um homem riquíssimo, proprietário de terras e capitalista do Rio de Janeiro. Sua esposa a baronesa Jerônima Elisa de Mesquita Martins, era filha do conde de Mesquita e neta do marquês de Bomfim. O Barão foi o grande comprador do Leilão do Paço Imperial, onde além de muitas preciosidades, adquiriu todo o serviço de porcelana do casamento de D. Pedro I e D. Amélia de Leuchtemburg.
  • BUCCELLATI  GRANDE PAR DE ESCULTURAS EM BRONZE ESPESSURADOS A PRATA REPRESENTANDO FIGURA DE PATOS. MAGNIFICAS PEÇAS DE GRANDE REALISMOS, GRANDES DIMENSÕES E EXTREMAMENTE BONITAS! ASSINADAS E NUMERADAS PELO ARTÍFICE. ITÁLIA, PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 32 X 37 CM O MAIORNOTA: A empresa italiana de Buccellati é famosa por jóias de ouro textural e requintados objetos de prata. As principais realizações do design da empresa Buccellati abrangem quatro décadas: das décadas de 1920 a 1960.As peças são ousadas e instantaneamente reconhecíveis, com um estilo que faz referência aos grandes ourives do Renascimento.O aspecto mais distintivo das peças de Buccellati é a rica qualidade textural, Mario Buccellati foi o primeiro a introduzir a técnica de gravação de textura.As técnicas de gravura mais conhecidas são o rigato (linhas paralelas cortadas na superfície do metal para obter um efeito de brilho), telato (textura, obtida por linhas cruzadas finas, que imita a superfície de linho), segreginato (gravura em todas as direções possíveis, sobreposição texturas), ornato (decoração, baseada em formas da natureza: animais, folhas, flores), modellato (a técnica de gravura mais delicada, que consiste em reproduzir vários desenhos esculpidos em três dimensões em escala minúscula, usados principalmente para a decoração das fronteiras ).As peças são criadas para olhar e sentir como seda, damasco, tule, renda ou linho. O uso de metais misturados (prata e ouro, platina e ouro) também é típico. Se pedras preciosas são usadas, geralmente são incomuns: grandes cabochões, esmeraldas esculpidas e rubis, diamantes de lapidação rosa. De acordo com a história da família, a primeira incursão da Buccellati no comércio de jóias foi em meados do século XVIII, quando Contardo Buccellati trabalhou como ourives em Milão. Em 1903, Mario Buccellati reviveu a tradição da família, aprendendo na prestigiosa Beltrami & Beltrami de Milão aos doze anos de idade. Em 1919, Buccellati assumiu a empresa, mudando seu nome para Buccellati. A aclamação internacional rapidamente se seguiu.Ao exibir-se na Exposição de 1920 em Madri, Mario Buccellati chamou a atenção do público quando lançou uma peça cara pela janela quando uma mulher pediu um desconto e gritou: Eu não sou um comerciante! No dia seguinte, centenas de pessoas compareceram a seu estande, curiosas para verem as peças do joalheiro desconhecido.Tudo vendido. Buccellati foi então convidado a expor seu trabalho em uma exposição individual;Aristocratas espanhóis vieram em massa, incluindo a família real que se tornou clientes ao longo da vida. Nos anos que se seguiram, o trabalho de Buccellati ganhou seguidores leais na Itália e no exterior. O poeta Gabriele D'Annunzio apelidou-o de "O Príncipe dos Ourives" e encomendou peças às centenas.Quando seus cinco filhos atingiram a maioridade, todos, menos um, entraram no negócio: Frederico, Gianmaria, Luca e Lorenzo. Novas lojas foram abertas em Roma (1925) e Florença (1929).Em 1951, Buccellati tornou-se o primeiro designer de jóias italiano a estabelecer-se na Quinta Avenida, em Nova York. Em 1967, quando Mario Buccellati morreu, os irmãos dividiram o negócio.
  • TERNO COMPOSTO POR RELÓGIO E DOIS CASTIÇAIS EM BRONZE E MARMORE ROSE. RELOGIO DECORADO COM FIGURA DE QUERUBIM SEGURANDO GUIRLANDA FLORAL. MOSTRADOR ESMALTADO. FUNICONAMENTO A CORDA. EUROPA, INICIO DO SEC. XX. 28 CM DE ALTURA (RELOGIO). FALTA CHAVE PARA CORDA DO RELOGIO FATO QUE IMPEDIU TESTAR O FUNCIONAMENTO DO MECANISMO.
  • ÍCONE RÚSSIA IMPERIAL - CRISTO PANTOCRATOR -  CRIADOR DE TUDO - ÍCONE EM MADEIRA COM PINTURA REPRESENTANDO CRISTO. SOBREPONDO O ÍCONE OCLADE EM PRATA DE LEI E ESMALTE COM MARCAS PARA O PERÍODO IMPERIAL CONTRASTE 84 ZOLOTINIKY E MARCA DE PRATEIRO EAK. RESPLENDOR TRABALHADO EM RICOS ESMALTES. RÚSSIA, SEC. XIX. 32 X 27 CM NOTA: NOTA: Nenhum dos Evangelhos canónicos oferece qualquer descrição de Jesus. Os Atos dos Apóstolos referem que Jesus se manifestou enquanto "luz celestial" que por breves momentos ceou o Apóstolo Paulo. O Apocalipse faz uma referência à imagem que o autor tinha de Jesus: "No meio dos candeeiros um semelhante a filho de homem, vestido de uma roupa talar e cingido pelo peito com uma cinta de ouro; a cabeça e os cabelos eram brancos como lã branca, como a neve; os olhos eram como uma chama de fogo; os pés eram semelhantes ao latão polido como se fosse derretido na fornalha, e a voz era como a voz de muitas águas. Ele tinha na destra sete estrelas; da boca saía uma espada de dois gumes, e o rosto era como o sol quando brilha na sua força." (Apocalipse 1:12-16) No entanto, é muito raro encontrar na Arte as características descritas no Apocalipse, estando restritas a ilustrações do próprio livro. Êxodo 20:4-6 refere enquanto um dos Dez Mandamentos: "Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma" o que levou a que fossem muito raras as representações do período judaico ao longo do século I. No entanto, a interpretação deste Mandamento foi-se alterando ao longo dos séculos. Enquanto que os rabinos judaicos na Judeia se opunham de forma violenta a qualquer representação da figura Humana e não aceitavam estátuas nos templos, já os judeus babilónicos do século III tinham uma perspetiva diferente, permitindo a existência de obras como os murais da Sinagoga de Dura Europo. Ao longo da perseguição dos cristãos que teve lugar no Império Romano, a arte cristã viu-se obrigada a ser ambígua e dissimulada. Havia ainda alguma hostilidade a imagens de ídolos numa comunidade da qual muitos membros tinham raízes judaicas, a qual estava rodeada, e pregava contra, um imaginário pagão de deuses. Santo Ireneu (m. c.202), Clemente de Alexandria (m. 215), Lactâncio (c.240 - c.320) e Eusébio de Cesareia(m. c.339) reprovavam os retratos de Jesus. O Cânone do Concílio de Elvira no ano 306 afirma: "decreta-se que nenhuma igreja deva ter imagens, e que que aquilo que é adorado não deve ser pintado nas paredes". Mais tarde, isto foi interpretado por Calvino e outros protestantes como uma interdição à criação de imagens de Cristo. Clemente, no entanto, aprovava o uso de pictogramas. O tema manteve-se no foco de controvérsias até finais do século IV. Os exemplares mais antigos de arte cristã que sobreviveram até aos nossos dias datam entre os séculos II e IV, em particular a arte mural tumular das catacumbas de Roma, embora haja evidências literárias de terem também existido ícones em painel de madeira, embora desaparecidos. Durante o cristianismo primitivo, Jesus era representado indiretamente através de pictogramas como um ichthys (peixe), pavão ou uma âncora (o lábaro só apareceria mais tarde). Mais tarde apareceram representações de Cristo, primeiro representado como um jovem, muitas vezes com o rosto de Alexandre Magno, sem barba e sem cabelos longos. A partir do século IV foi representado quase exclusivamente com barba. Na arte bizantina se tornou habitual uma série de representações de Jesus. Algumas das quais com a imagem do Pantocrator, que tiveram um grande sucesso na Europa medieval. Nessa representação Cristo é apresentado segurando nas mãos a própria palavra de Deus.
  • ÍCONE RÚSSIA IMPERIAL - VIRGEM DE KAZAN  MAGNIFICO ICONE EM MADEIRA COM PINTURA REPRESENTANDO A VIRGEM DE KAZAN, PADROEIRA DA RÚSSIA. OCLADE EM PRATA DE LEI COM VERMEIL E CABOCHONS DE TURQUESA. CONTRASTE 84 ZOLOTINIKY E MARCA DE PRATEIRO PREJUDICADA PARA LEITURA. RÚSSIA, PERÍODO IMPERIAL,  SEC. XIX/XX. 31 X 26 CM NOTA: Segundo a tradição, o ícone original de Nossa Senhora de Kazan foi trazido para a Rússia deConstantinoplano século XIII.Após o estabelecimento doKhanato de Kazan(c.1438), o ícone desapareceu do registro histórico por mais de um século. A crônica dametropolitana Hermogenes, escrita a pedido doczarFeodorem 1595, descreve a recuperação do ícone.De acordo com este relato, após um incêndio ter destruído Kazan em 1579, a Virgem apareceu para uma menina de 10 anos, Matrona, revelando o local onde o ícone estava escondido.A menina contou ao arcebispo sobre o sonho, mas ela não foi levada a sério.No entanto, em 8 de julho de 1579, após duas repetições do sonho, a menina e a mãe recuperaram o ícone por conta própria, enterradas sob uma casa destruída, onde ele estava escondido para salvá-lo dos tártaros. Outras igrejas foram construídas em homenagem à revelação da Virgem de Kazan, e cópias da imagem foram exibidas naCatedral de Kazan de Moscou(construída no início do século XVII), emYaroslavle emSão Petersburgo. Os comandantes militares russosDmitry Pozharsky(século XVII) eMikhail Kutuzov(século XIX) creditaram a invocação da Virgem Maria através do ícone, ajudando o país a repelir ainvasão polonesa de 1612, ainvasão sueca de 1709ea invasão de Napoleão em 1812.O ícone de Kazan alcançou imensa popularidade, e havia nove ou dez cópias separadas do ícone atribuídas por milagres em toda a Rússia.Na noite de 29 de junho de 1904, o ícone foi roubado doconvento de Kazan de Theotokosem Kazan, onde foi mantido por séculos (o edifício foi posteriormente explodido pelas autoridades comunistas.Ladrões aparentemente cobiçaram amoldura douradado ícone, que foi ornamentado com muitas jóias valiosas.Vários anos depois, a polícia russa prendeu os ladrões e recuperou a moldura.Os ladrões declararam originalmente que o próprio ícone havia sido cortado em pedaços e queimado, embora um deles finalmente tenha confessado que estava alojado em um mosteiro na região selvagem da Sibéria.No entanto, acreditava-se que este era falso, e a polícia russa se recusou a investigar, usando a lógica de que seria muito azarado venerar um ícone falso como se fosse autêntico.A Igreja Ortodoxa interpretou o desaparecimento do ícone como um sinal de tragédias queassolariam aRússia após aperda daimagem daSanta Protetora da Rússia.De fato, o campesinato russo costumava creditar todas as misérias da Revolução de 1905, bem como a derrota da Rússia naGuerra Russo-Japonesade 1904-1905, para a profanação de sua imagem.pós aRevolução Russa de 1917, houve especulações de que o ícone original foi de fato preservado em São Petersburgo.Segundo informações, um ícone de Nossa Senhora de Kazan foi usado em procissões nas fortificações de Leningrado durante oCerco a Leningrado(1941-1944) durante a Segunda Guerra Mundial.Outra teoria propunha que osbolcheviqueshaviam vendido a imagem no exterior, embora a Igreja Ortodoxa Russa não aceitasse tais teorias.A história do ícone roubado entre 1917 e 1953 é desconhecida.Em 1953,Frederick Mitchell-Hedgescomprou um ícone da Arthur Hillman.Embora o status do ícone como o ícone original de Kazan permanecesse contestado, Cyril GE Bunt concluiu "que é obra de um grande pintor de ícones do século 16 ... os pigmentos e a madeira do painel são perfeitamente preservados, pois testes exaustivos de raios-X provaram e se suavizaram com a idade ", sugerindo que, embora fosse uma cópia do ícone original, era o ícone original carregado por Pozharski em 1612. Foi exibido naWorld Trade Fair em Nova York em 1964-1965.Em 13 de setembro de 1965, membros doExército Azul de Nossa Senhora de Fátimapassaram a noite em veneração ao ícone no pavilhão de Nova York.O Exército Azul acabou comprando o ícone de Anna Mitchell-Hedges por US $ 125.000 em janeiro de 1970, e o ícone foi consagrado emFátima, Portugal. Em 1993, o ícone de Fátima foi entregue aopapa João Paulo II, que o levou aoVaticanoe o instalou em seu escritório, onde o venerou por onze anos.Em suas próprias palavras, "encontrou um lar comigo e acompanhou meu serviço diário à Igreja com seu olhar maternal".João Paulo II quis visitar Moscou ou Kazan para retornar pessoalmente o ícone para a Igreja Ortodoxa Russa.Quando oPatriarcado de Moscou rejeitou esse plano, o Papa apresentou o ícone à Igreja Russa incondicionalmente em agosto de 2004.Em 26 de agosto de 2004, ele foi exibido para veneração no altar daBasílicadeSão Pedro.e depois entregue a Moscou.No dia seguinte do santo ícone, em 21 de julho de 2005, opatriarca Alexius IIeMintimer Shaymiev, presidente doTartaristão, o colocaram naCatedral da Anunciação do Kremlin de Kazan. O ícone está consagrado na Catedral da Elevação da Santa Cruz, parte do antigo Convento de Theotokos (restabelecido como mosteiro em 2005), no local onde foi encontrado o ícone original de Nossa Senhora de Kazan, e estão em andamento planos para transformar os outros edifícios do mosteiro em um centro internacional de peregrinação.
  • ÍCONE RÚSSIA IMPERIAL  NOSSO SENHOR JESUS CRISTO TODO PODEROSO  MAGNIFICO ICONE EM MADEIRA COM PINTURA REPRESENTANDO A INVOCAÇÃO ORTODOXA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO TODO PODEROSO. OCLADE EM PRATA DE LEI COM VERMEIL. RESPLENDOR CRAVEJADO COM AMESTISTAS. MARCAS DE CONTRASTE 84 ZOLOTINIKY, ANO DE 1852.  E MARCA DE PRATEIRO NÃO IDENTIFICADA DIVESOS CONTRASTES INDICANDO CIDADE DA MANUFATURA. CRISTO É REPRESENTADO SEGURANDO GLOBO REPRESENTANDO O MUNDO.  RÚSSIA, PERÍODO IMPERIAL, MEADOS DO SEC. XIX. 24 X 18 CM
  • CONE RÚSSIA IMPERIAL  NOSSA SENHORA MÃE DE DEUS - MAGNIFICO ICONE EM MADEIRA COM PINTURA. OCLADE EM PRATA DE LEI COM VERMEIL. CONTRASTE 84 ZOLOTINIKY E MARCA DE PRATEIRO EM CIRÍLICO NÃO IDENTIFICADA. RÚSSIA, PERÍODO IMPERIAL, SEC. XIX. 32 X 27 CM
  • MAGNÍFICO CRUCIFIXO EM JACARANDÁ COM EXUBERANTE PRATARIA ESTILO E ÉPOCA DOM JOSÉ I. CRISTO EM MADEIRA POLICROMADA E DOURADA. BASE EM GOMADOS. BRASIL, SEC. XVIII. 80 CM DE ALTURA
  • SANTANA MESTRA  LINDA ESCULTURA EM MADEIRA DOURADA E POLICROMADA REPRESETANDO FIGURA DE SANTANA MESTRA. BELISSIMO PANEJAMENTO E ELEGANTE MOVIMENTO. IMAGEM ERUDITA DO PERÍODO SETECENTISTA. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XVIII. 87 CM DE ALTURANOTA: A segunda santa mais cultuada no Brasil colônia é Anna, mãe da Virgem Maria. A mãe de Cristo santa de predileção da Igreja da Contra-Reforma sempre acompanha SantAnna em três tipos iconográficos: Santas Mães, SantAnna Guia e, sobretudo, SantAnna Mestra. As igrejas da América portuguesa passaram a receber esculturas de SantAnna com grande freqüência a partir do século XVII. Em Minas Gerais um dos mais importantes centros artísticos da colônia a imagem esculpida de SantAnna é comum em paróquias, capelas e oratórios domésticos. Na verdade ela é considerada a padroeira dos Bandeirantes. Assim esta capitania abriga um número expressivo de locais de culto dedicados à mãe da Virgem Maria, onde ela é representada sobre o altar-mor.
  • MAQUINETA de salão REQUINTADO ORATÓRIO DO TIPO LAPINHA originario de minas gerais, estilo e época Dom José I, datável de meados do sec. xviii. Objeto confeccionado em madeira recortada e entalhada apresentado policromia E douramento. Policromia predominantemente em azul vermelho e ROSA. Estrutura com dois nichos sendo o superior o mais alongado que o inferior. Moldura frontal com fenda para recorte da cercadura. Anteparo de vidro. Imagens em calcita entalhada com leve policromia e douração como era o gosto da época. Cruz em madeira. oratório de fatura erudita! abertura com porta traseira.  Ornamentação da talha composta por volutas, palmeta e frisos dourados. Ornamentação pictórica composta por rosinhas de Malabar. NO NICHO SUPERIOR CENA DE CRUCIFICAÇÃO COM CRISTO NA CRUZ, NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO, SÃO JOSÉ, SÃO JOAQUIM, SANTANA MESTRA, SÃO PAULO, SANTA LUZIA, SANTA BÁRBARA. NO NICHO INFERIOR CENA DA NATIVIDADE, SÃO JOSÉ E MARIA, OS TRES MAGOS, DOIS PASTORES, O MENINO JESUS E OVELHA E BOI. A QUALIDADE DAS IMAGENS É MUITO BOA! TETO ABOBADADO. PÉS RECURVOS. ESSE MODELO DE LAPINHA FACETADO É O MAIS ELEGANTE DOS QUE FORAM PRODUZIDOS NO SEC. XVIII, AUGE DO ESTILO DOM JOSÉ EM SUA ÉPOCA SENDO EXPOSTOS NOS SALÕES DE RESIDENCIAS ABASTADAS. MINAS GERAIS, SEC. XVIII, 78 CM DE ALTURA. NOTA: Tipicamente mineiros os oratórios denominados lapinhas geralmente apresentam dois pavimentos, a cena clássica do Calvário com a Sagrada Parentela e algum Santo de Devoção do encomendante. Embaixo geralmente uma cena de presépio. São peças elegantes bem ao gosto Dom José I e destinados a casas de proprietários abastados.
  • MUITO GRANDE PEANHA EM MADEIRA POLICROMADA E DOURADA CARACTERÍSTICA DO PERÍODO BARROCO MINEIRO SETECENTISTA. ELEGANTE CONSTRUÇÃO AO GOSTO JOANINO COM ARREMATES EM S. ESTÁ RELACIONADA NA NOTA EMITIDA PELO ANTIQUARIO STANISLAW HERSTAL QUE A ENUNCIA COMO SENDO DA SEGUNDA METADE DO SEC. XVIII DE PROCEDENCIA MINEIRA, ADVINDA DE SÃO JOÃO DEL REY. BRASIL, SEC, XVIII. 54 X 37 CM
  • DOMINIQUE ALONZO  NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS.  LINDA ESCULTURA chryselephantine em bronze e marfim. Representa A VIRGEM em sua representação devocional COM BRAÇOS ABERTOS DERRAMANDO GRAÇAS. Assinado pelo artista. Peça para colecionador!  França, inicio do sec. XX. 29 cm de altura NOTA: Alonzo foi aluno do escultor Alexandre Falguière. Nasceu em Paris nos finais do século XIX. Faleceu em 1930. Exibiu seus trabalhos de 1912 e 1926 no Salon des Artistes Français. Suas estatuetas detalhadas geralmente mostram figuras femininas em vestidos longos, ocasionalmente também em atos e temas religiosos, e raramente figuras masculinas. Os trabalhos criselefantinos eram geralmente feitos de bronze e marfim em pedestais de mármore. Entre outras coisas, a fundição parisiense Edmond Etling elaborou seus projetos.A sua obra intitulada Paysanne consta do catálogo Lart français. Suas obras tem conhecida cotação internacional e são disputadas nas mais importantes casas de leilão do mundo.
  • DUQUE DE CAXIAS RARÍSSIMO PRATO RASO EM PORCELANA PERTENCENTE AO SERVIÇO DO DUQUE DE CAXIAS, LUIZ ALVES DE LIMA E SILVA UM DOS QUATRO DUQUES BRASILEIROS (O ÚNICO SEM SANGUE REAL) . ABA NA TONALIDADE VERDE COM RESERVAS FLORAIS PINTADAS MANUALMENTE. ARREMATES EM OURO. CALDEIRA COM EXUBERANTE RESERVA FLORAL. ESSE SERVIÇO FOI APREGOADO EM LEILÃO EM 1928 ADQUIRIDO PELO COLECIONADOR INACIO AREAL REALIZADO PELO LEILOEIRO DA ÉPOCA, BASTOS DIAS. DEPOIS EM 1983 FOI LEILOADO POR FERNANDO SOARES EM SÃO PAULO ESSA PEÇA EM PREGÃO TAMBÉM ESTÁ REPRODUZIDA NO CATÁLOGO DO LEILÃO REFERIDO ACIMA (O DE FERNANDO SOARES) E FOI REPRODUZIDA EM MATÉRIA DA DÉCADA DE 90 SOBRE INVESTIMENTO EM MERCADO DE ARTES (VIDE FOTOS DA MATÉRIA E DO CATÁLOGO DO LEILÃO). PEÇA DESSE APARELHO ESTA REPRODUZIDA A PÁGINA 209 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA DO BRASIL POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SEC. XIX. 26,5 CM DE DIAMETRO NOTA: Luís Alves de Lima e Silva (25/8/1803-7/5/1880) nasce em Vila do Porto da Estrela, em uma família de militares. É declarado cadete aos 5 anos. Em 1823, com apenas 20 anos, participa da campanha pelo reconhecimento da independência na Bahia como tenente. Promovido a capitão, conduz a linha de frente brasileira na Guerra da Cisplatina em 1825. É nomeado major e chefia o batalhão do imperador até 1831. Em 1840 combate os focos de resistência ao governo central no Maranhão e no Piauí. Em recompensa pela pacificação das duas províncias, é elevado ao posto de brigadeiro e recebe o título de barão de Caxias. Como comandante das Armas da Corte, reprime a Revolução Liberal de 1842 em São Paulo e em Minas Gerais e dirige as tropas imperiais contra a Revolta dos Farrapos. Em 1845, dom Pedro II o indica para o Senado pelo Rio Grande do Sul. Lidera as tropas do Exército nas guerras platinas em 1851 e exerce, depois, a Presidência da província gaúcha. Em 1866 chefia as forças brasileiras na Guerra do Paraguai e conquista Assunção em 1869. No mesmo ano recebe o título de duque de Caxias. Morre na cidade de Barão de Juparanã, no Rio de Janeiro. Duque de Caxias (Luís Alves de Lima e Silva) (1803-1880) foi um militar brasileiro. É o Patrono do Exército. Foi um dos maiores vultos da nossa história. Foi chamado de O Pacificador. No dia 25 de agosto, dia do seu nascimento, é comemorado o dia do soldado. Luís Alves de Lima e Silva nasceu na fazenda São Paulo, no Taquaraçu, próximo da Vila Estrela, hoje município de Duque de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, no dia 25 de agosto de 1803. Filho de Francisco de Lima e Silva e de Cândida de Oliveira Belo cresceu em meio a uma família de militares. Seu avô, José Joaquim de Lima e Silva, um militar português, imigrou para o Brasil em 1767 e se instalou no Rio de Janeiro, então capital do país. Seu pai foi brigadeiro do Exército Imperial e membro da Regência-Trina durante a menoridade de Dom Pedro II. No dia 22 de novembro de 1808, o 1.º Regimento de Infantaria de Linha, comandado por seu avô, recebia o novo soldado com cinco anos, apenas uma homenagem a seu avô, o Ministro da Guerra. Entre 1809 e 1817, estudou no Seminário São Joaquim (hoje Colégio Pedro II). Em 1818, Luís Alves entrou para a Escola Militar do Largo do São Francisco, onde permaneceu até 1821. Foi cadete, alferes e tenente. Quando concluiu o curso, foi incorporado ao 1.º Batalhão de Fuzileiros. Em 1822, o Brasil torna-se independente e Luís Alves ingressa no Batalhão do Imperador, comandado por seu tio José Joaquim de Lima e Silva. Em 1823, participou da luta no combate aos soldados portugueses da Bahia que relutavam a aceitar a Independência do país. Com a vitória do Batalhão, Luís Alves foi promovido a Capitão e com 21 anos recebia a Imperial Ordem do Cruzeiro, das mãos de D. Pedro I. Em 1825, Luís Alves foi chamado para mais uma vez manter a unidade nacional, desta vez na Campanha da Cisplatina conflito ocorrido entre o Brasil Império e as Províncias Unidas do Rio da Prata, pela posse da "Província Cisplatina", no Uruguai. Três vezes foi citado por bravura. Ganhou as insígnias de Major e as comendas da Ordem de São Bento de Ávis e a ordem da Rosa. Em 1831, após a abdicação de D. Pedro I, Luís Alves foi um dos poucos que permaneceu ao lado do monarca. Foi chamado pelo ministro da Justiça, Padre Feijó, para organizar o Batalhão Sagrado, para manter a ordem no Rio de Janeiro, evitando a anarquia. Nesse mesmo ano, organizou a Guarda Municipal, que depois foi transformada em Guarda Municipal Permanente. Em 1832 a Guarda Municipal lutou contra a tentativa de derrubar a Regência-Trina, durante a menoridade de Dom Pedro II. No dia 2 de fevereiro de 1833, Duque de Caxias casa-se com Ana Luísa do Loreto Carneiro Vianna de apenas 16 anos, neta da Baronesa de São Salvador de Campos. Em dezembro do mesmo ano nasce Luísa de Loreto. Em 24 de junho de 1836 nasce sua segunda filha, Ana de Loreto. O filho Luís Alves Júnior faleceu na adolescência. Em 1837, com 34 anos, Luís Alves foi promovido a Tenente-Coronel, em seguida, deixou o comando da Guarda Permanente. Em 1839, foi nomeado comandante-geral das forças militares do Maranhão e presidente da Província. Sua missão: sufocar a revolta dos que se opunham ao governo provincial e ocupavam acidade de Caxias. Conhecida como Balaiada, a campanha de Lima e Silva saiu vitoriosa. Em 1841, de volta ao Rio de Janeiro, Luís Alves é promovido a General-Brigadeiro e recebeu o título de Barão de Caxias, referência à cidade que conseguiu pacificar. Em 1842, o Barão de Caxias foi nomeado "Comandante das Armas da Corte", cargo já ocupado por seu pai. Nessa época, eclodiu a revolução liberal em São Paulo e Minas Gerais, que Caxias reprimiu com facilidade e entrou em Sorocaba, onde enfrentou seu antigo chefe, o Padre Feijó. Em Minas Gerais, destacou-se no combate de Santa Luzia, decisivo para a vitória. Ao voltar, reassume o comando das armas, como o Pacificador. Após pacificar três províncias, faltava só o Rio Grande do Sul onde a Guerra dos Farrapos entrava no seu sétimo ano. Foi nomeado "presidente da província do Rio Grande do Sul"e "Comandante das Armas". Reorganizou as forças imperiais e depois de dois anos saiu vitorioso. Com a vitória, na Guerra dos Farrapos, Caxias foi agraciado com o título de Conde, em 2 de abril de 1845 e escolhido para o Senado por Dom Pedro II, mandato que exerceu junto com seu pai. Em 1855 foi nomeado para a Pasta da Guerra e em 1862 para "Presidente do Conselho". Nesse mesmo ano, foi promovido a Marechal Graduado do Exército. Caxias combateu em vários conflitos de fronteira no Sul do Brasil e voltou vitorioso ao Rio de Janeiro, quando, recebeu o título de Marquês. A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado ocorrido na América do Sul, na bacia do rio da Prata, que envolveu Paraguai, Argentina, Uruguai e Brasil. O Paraguai era o país que havia alcançado um certo progresso econômico autônomo e seu presidente Solano López resolveu ampliar o território paraguaio e criar o Paraguai Maior, anexando regiões da Argentina, do Uruguai e do Brasil (como Rio Grande do Sul e Mato Grosso), com o objetivo de conquistar o acesso ao Atlântico. Em 1864, o Paraguai ordenou o aprisionamento do navio brasileiro Marquês de Olinda, no rio Paraguai. A resposta brasileira foi a imediata declaração de guerra ao Paraguai. Em 1865, o Paraguai invadiu o Mato Grosso e o Norte da Argentina, e os governos do Brasil, Argentina e Uruguai criaram a Tríplice Aliança contra Solano López. O Brasil, Argentina e Uruguai contavam com o apoio inglês, recebendo empréstimos para equipar e manter poderosos exércitos. Depois de algumas derrotas, em 1867, Luís Alves de Lima e Silva, então Marquês de Caxias, assumiu o comando das forças militares imperiais, vencendo rapidamente importantes batalhas como as de Itororó, Avaí, Angosturas e Lomas Valentinas, chamadas dezembradas por terem ocorrido no mês de dezembro de 1868. Finalmente Assunção foi ocupada em 5 de janeiro de 1869. Após a vitória do Brasil na Guerra do Paraguai, Caxias com 66 anos recebe o título de Duque, com medalhas e condecorações. No dia 23 de março de 1874 morre sua esposa. Em 1875, o Duque de Caxias foi nomeado, por Dom Pedro II, para a presidência do Conselho de Ministros e assume também o Ministério da Guerra. Era um Gabinete que serviria à princesa Isabel na ausência do Imperador. Em 1877, cansado e doente, Duque de Caxias se retira para a fazenda do Barão de Santa Mônica, de seu genro, hoje Ji-Paraná, Rio de Janeiro. No dia 7 de maio de 1880, às 20 horas e 30 minutos, fechava os olhos para sempre aquele bravo militar e cidadão que vivera no seio do Exército para glória do próprio Exército. No dia seguinte, em trem especial, chegava na Estação do Campo de Santana o seu corpo, vestido com o seu mais modesto uniforme de Marechal de Exército, trazendo ao peito apenas duas das suas numerosas condecorações, as únicas de bronze: a do Mérito Militar e a Geral da Campanha do Paraguai, tudo consoante suas derradeiras vontades expressas. Outros desejos testamentários são respeitados: enterro sem pompa; dispensa de honras militares; o féretro conduzido por seis soldados da Guarnição da Corte, dos mais antigos e de bom comportamento, aos quais deveria ser dada a quantia de trinta cruzeiros (cujos nomes foram imortalizados no pedestal de seu busto, no passadiço do Conjunto Principal antigo da Academia Militar das Agulhas Negras); o enterro custeado pela Irmandade da Santa Cruz dos Militares; e seu corpo não embalsamado. Quantas vezes o caixão foi transportado, suas alças foram seguras por seis Praças de Pré do 1º e do 10º Batalhão de Infantaria. No ato do sepultamento, o grande literato Visconde de Taunay, então Major do Exército, proferiu alocução assim concluída: "Carregaram o seu féretro seis soldados rasos; mas, senhores, esses soldados que circundam a gloriosa cova e a voz que se levanta para falar em nome deles, são o corpo e o espírito de todo o Exército Brasileiro. Representam o preito derradeiro de um reconhecimento inextinguível que nós militares, de norte a sul deste vasto Império, vimos render ao nosso velho Marechal, que nos guiou como General, como protetor, quase como pai, durante 40 anos; soldados e orador, humilde todos em sua esfera, muito pequenos pela valia própria, mas grandes pela elevada homenagem e pela sinceridade da dor". Seu testamento lavrado em 23 de abril de 1874 mostra que esse grande brasileiro que defendeu invictamente o Brasil por tantas vezes e ocupou posições tão importantes morreu sem muitos bens, mas buscando honrar sua pátria e o serviço a ela prestado. Reza o texto de suas últimas vontades expressas: Em Nome de Deus Amém: Eu, Luiz Alves de Lima, Duque de Caxias, achando-me com saúde e meu perfeito juízo, ordeno o meu testamento, da maneira seguinte: sou católico romano, tenho nesta fé vivido, e pretendo morrer. Sou natural do Rio de Janeiro, batizado na freguesia de Inhamerim; filho legítimo do Marechal Francisco de Lima e Silva, e de sua legítima Mulher, dona Mariana Cândida Bello de Lima, ambos já falecidos. Fui casado a face da Igreja com a virtuosa dona Anna Luiza Carneiro Viana de Lima, Duquesa de Caxias, já falecida, de cujo matrimônio restam dois filhos que são Luiza e Anna, as quais se acham casadas; a primeira com Francisco Nicolas Carneiro Nogueira da Gama, e a segunda, com Manoel Carneiro da Silva, as quais são as minhas legítimas herdeiras. Declaro que nomeio meus testamenteiros, em 1º lugar, o meu genro Francisco Nicolas, em 2º meu genro Manoel Carneiro, em 3º meu irmão e amigo, o Visconde de Tocantins, e lhes rogo que aceitem esta testamentária, da qual só darão contas no fim de dois anos. Recomendo a estes que quero que meu enterro seja feito, sem pompa alguma, e só como irmão da Cruz dos Militares, no grau que ali tenho. Dispensando o estado da Casa Imperial, que se costuma a mandar aos que exercem o cargo que tenho. Não desejo mesmo, que se façam convites pro meu enterro, porque os meus amigos que me quiserem fazer este favor, não precisam dessa formalidade e muito menos consintam os meus filhos que eu seja embalsamado. Logo que eu falecer deve o meu testamenteiro fazer saber ao Quartel General, e ao ministro da Guerra que dispenso as honras fúnebres que me pertencem como Marechal do Exército e que só desejo que me mandem seis soldados, escolhidos dos mais antigos, e melhor conduta, dos corpos da Guarnição, pra pegar as argolas do meu caixão, a cada um dos quais o meu testamenteiro, no fim do enterro, dará 30$000 de gratificação. Declaro que deixo ao meu criado, Luiz Alves, quatrocentos mil réis e toda a roupa do meu uso. Deixo ao meu amigo e companheiro de trabalho, João de Souza da Fonseca Costa, como sinal de lembrança, todas as minhas armas, inclusive a espada com que comandei, seis vezes, em campanha, e o cavalo de minha montaria, arreado com os arreios melhores que tiver na ocasião da minha morte. Deixo à minha irmã, a Baronesa de Suruhi, as minhas condecorações de brilhantes da ordem de Pedro I como sinal de lembrança e a meu irmão, o Visconde de Tocantins, meu candieiro de prata, que herdei do meu pai. Deixo meu relógio de ouro com a competente corrente ao Capitão Salustiano de Barros Albuquerque, também como lembrança pela lealdade com que tem me servido como amanuense. Deixo à minha afilhada Anna Eulália de Noronha, casada com o Capitão Noronha, dois contos de réis. Cumpridas estas disposições, que deverão sair da minha terça, tudo o mais que possuo será repartido com as minhas duas filhas Anna e Luiza, acima declaradas. Mais nada tenho a dispor, dou por findo o meu testamento, rogando as justiças do país, que o façam cumprir por ser esta a minha última vontade escrita por mim e assinada. Rio de Janeiro, 23 Abr 1874 - Luis Alves de Lima Duque de Caxias.
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