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TELEGRAMA DO BARÃO E BARONESA DE MURITIBA A PRINCESA ISABEL CUMPRIMENTANDO-A PELO NASCIMENTO DE SEU NETO dOM pEDRO hENRIQUE aFFONSO pHILIPPE mARIA gASTÃO mIGUEL gABRIEL gONZAGA DE oRLEANS E bRAGANÇA E bORBONE FUTURO PRINCIPE CHEFE DA CASA IMPERIAL BRASILEIRA OCORRIDO EM 13 DE SETEMBRO DE 1909. NOTA: Pedro Henrique era neto da princesaIsabel do Brasile deGastão, conde d'Eu, e bisneto do imperadorPedro II do Brasile da imperatrizTeresa Cristina. Primeiro varão deLuís de Orléans e Bragança,príncipe imperial do Brasil, e deMaria Pia de Bourbon, princesa das Duas Sicílias, tornou-seChefe da Casa Imperial do Brasilem1921, quando da morte da avó, com apoio dos monarquistas e de seu tio,Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança. Casou-se em19 de agostode1937com a princesaMaria Isabel da Baviera. Quando nasceu, a família imperial brasileira já estava exilada naFrança, havia vinte anos. Como seu tio, Pedro de Alcântara, havia renunciado aos seus eventuais direitos ao trono do Brasil em1908, seu pai, Luís, tornou-se pretendente ao título dePríncipe Imperial do Brasil. Ao nascer, o jovem Pedro de Alcântara tornou-se pretendente ao título dePríncipe do Grão-Pará. Foi batizado na capela doCastelo d'Eue tendo como padrinhos sua avó paterna, a princesaIsabel do Brasil, e o avô materno,Alfonso, conde de Casertae chefe daCasa Real das Duas Sicílias. O jovem Pedro de Alcântara e sua família viviam entre oCastelo d'Eue no palacete de Boulogne-sur-Seine. Foi educado primeiramente por sua avó, a princesa Isabel, e por preceptores imbuídos em educá-lo como futuro imperador do Brasil. Em1920, seu pai faleceu emCannes, França, vitimado pelos ferimentos adquiridos nas trincheiras daPrimeira Guerra Mundial. Ainda em 1920, o decreto de banimento foi revogado pelo entãopresidentedaRepública,Epitácio Pessoa. O avô de Pedro Henrique,conde d'Eu, conduziu parte da Família Imperial de volta ao Brasil; todavia, sua avó, a princesa Isabel, não foi, pois estava idosa e adoentada, e a viagem não lhe era recomendada. Mesmo assim, ficaram pouco no Brasil, pois suas vidas estavam consolidadas na Europa, e resolveram para lá voltar. Sua mãe, Maria Pia de Bourbon-Duas Sicílias, resolveu continuar morando na França, onde achava que ele poderia receber educação mais adequada, com seus irmãosLuís Gastão de Orléans e BragançaePia Maria de Orléans e Bragança. Formou-se em Ciências Políticas e Sociais pelaUniversidade de Sorbonne, na França. Tendo em vista o falecimento do pai em 1920, tornou-se pretendente ao título de Príncipe Imperial do Brasil. Em14 de novembrode1921faleceu no Castelo dEu a princesa Isabel, e, aos 12 anos, ele se tornou Chefe daCasa Imperial do Brasil. Casou em Leutstetten 17 de agosto e religiosamente na capela docastelo de Nymphenbourg, emMunique, em 19 de agosto de 1937, com a princesaMaria Isabel da Baviera, batizada Marie Elisabeth Françoise Josèphe Thérèse deWittelsbach(nascida em Nymphenburg em 9 de setembro de 1914), princesa daBaviera, filha primogênita do príncipeFrancisco da Bavierae da princesaIsabel Antônia de Cro. Tiveram doze filhos. O casal residiu primeiramente na França; durante várias vezes tentaram morar no Brasil, mas foram impedidos devido às dificuldades de locomoção geradas pelaSegunda Guerra Mundial. A família imperial só conseguiu voltar para o Brasil em1945, quando findou a guerra. Eles se instalaram primeiramente emPetrópolis,Rio de Janeiro, nopalácio do Grão-Pará, e depois em casa no bairro do Retiro, em Petrópolis. No Brasil, Pedro Henrique viu sua posição consolidada, embora, periodicamente Pedro Gastão fizesse investidas. Pedro Henrique, talvez por não acreditar na possibilidade de restauração da monarquia, nunca se preocupou, embora instado a assumir algum papel em momentos de grave crise institucional, como em 1964 no início do golpe militar. Em1951, Pedro Henrique comprou uma propriedade agrícola, aFazenda Santa Maria, na cidade deJacarezinho, interior doParaná, onde se lançou como agricultor. Em1965, retornou ao estado do Rio de Janeiro, instalando-se emVassouras, cidade importante nos tempos do império, quando era pólo cafeeiro. No chamadoSítio Santa Maria, Pedro Henrique residiu até o final de sua vida. Em5 de julhode1981, Pedro Henrique faleceu em Vassouras. OS BARÕES DE MURITIBA: Manuel Vieira Tosta Filho, segundobarão com grandeza de Muritiba, (Bahia,14 de outubrode1839 vapor Bagé,15 de agostode1922) foi umdesembargadorbrasileiro, formado emdireitopelaFaculdade de Direito da Universidade de São Pauloem1860. Foi o último procurador do Império. Exerceu ainda os cargos de conselheiro eveador. Filho deManuel Vieira Tosta, marquês de Muritiba, e de Isabel Pereira de Oliveira - falecida como viscondessa de Muritiba. Era sobrinho dobarão de Najé. Casou-se aos 17 novembro de 1869 com Maria José Velho de Avelar, filha deJoaquim Ribeiro de Avelar, visconde de Ubá, e neta deJoaquim Ribeiro de Avelar, barão de Capivari. Nascida aos 7 agosto de 1851 noRio de Janeiroe batizada pela sua tia Galvina Ribeiro de Avelar, faleceu emPetrópolis, aos 13 julho de 1932. Conhecida como "Madame Avelar", foi agraciada pela princesa D.Isabel do Brasilcom o título de dama do Paço. O casal viveu emBoulogne-Billancourt,França, tendo o barão falecido a bordo do vapor Bagé à altura doEspírito Santo, quando regressava da Europa. Chegaram a acompanhar afamília imperial brasileirano exílio, tendo a baronesa consorte de Muritiba desfeito-se de parte de suas joias para colaborar na construção do mausoléu dos imperadores, emPetrópolis. Grande do Império, o segundo barão de Muritiba recebeu comendas de várias ordens europeias. Elevado a barão por decreto de 13 de junho de 1888.

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TELEGRAMA DO BARÃO E BARONESA DE MURITIBA A PRINCESA ISABEL CUMPRIMENTANDO-A PELO NASCIMENTO DE SEU NETO dOM pEDRO hENRIQUE aFFONSO pHILIPPE mARIA gASTÃO mIGUEL gABRIEL gONZAGA DE oRLEANS E bRAGANÇA E bORBONE FUTURO PRINCIPE CHEFE DA CASA IMPERIAL BRASILEIRA OCORRIDO EM 13 DE SETEMBRO DE 1909. NOTA: Pedro Henrique era neto da princesaIsabel do Brasile deGastão, conde d'Eu, e bisneto do imperadorPedro II do Brasile da imperatrizTeresa Cristina. Primeiro varão deLuís de Orléans e Bragança,príncipe imperial do Brasil, e deMaria Pia de Bourbon, princesa das Duas Sicílias, tornou-seChefe da Casa Imperial do Brasilem1921, quando da morte da avó, com apoio dos monarquistas e de seu tio,Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança. Casou-se em19 de agostode1937com a princesaMaria Isabel da Baviera. Quando nasceu, a família imperial brasileira já estava exilada naFrança, havia vinte anos. Como seu tio, Pedro de Alcântara, havia renunciado aos seus eventuais direitos ao trono do Brasil em1908, seu pai, Luís, tornou-se pretendente ao título dePríncipe Imperial do Brasil. Ao nascer, o jovem Pedro de Alcântara tornou-se pretendente ao título dePríncipe do Grão-Pará. Foi batizado na capela doCastelo d'Eue tendo como padrinhos sua avó paterna, a princesaIsabel do Brasil, e o avô materno,Alfonso, conde de Casertae chefe daCasa Real das Duas Sicílias. O jovem Pedro de Alcântara e sua família viviam entre oCastelo d'Eue no palacete de Boulogne-sur-Seine. Foi educado primeiramente por sua avó, a princesa Isabel, e por preceptores imbuídos em educá-lo como futuro imperador do Brasil. Em1920, seu pai faleceu emCannes, França, vitimado pelos ferimentos adquiridos nas trincheiras daPrimeira Guerra Mundial. Ainda em 1920, o decreto de banimento foi revogado pelo entãopresidentedaRepública,Epitácio Pessoa. O avô de Pedro Henrique,conde d'Eu, conduziu parte da Família Imperial de volta ao Brasil; todavia, sua avó, a princesa Isabel, não foi, pois estava idosa e adoentada, e a viagem não lhe era recomendada. Mesmo assim, ficaram pouco no Brasil, pois suas vidas estavam consolidadas na Europa, e resolveram para lá voltar. Sua mãe, Maria Pia de Bourbon-Duas Sicílias, resolveu continuar morando na França, onde achava que ele poderia receber educação mais adequada, com seus irmãosLuís Gastão de Orléans e BragançaePia Maria de Orléans e Bragança. Formou-se em Ciências Políticas e Sociais pelaUniversidade de Sorbonne, na França. Tendo em vista o falecimento do pai em 1920, tornou-se pretendente ao título de Príncipe Imperial do Brasil. Em14 de novembrode1921faleceu no Castelo dEu a princesa Isabel, e, aos 12 anos, ele se tornou Chefe daCasa Imperial do Brasil. Casou em Leutstetten 17 de agosto e religiosamente na capela docastelo de Nymphenbourg, emMunique, em 19 de agosto de 1937, com a princesaMaria Isabel da Baviera, batizada Marie Elisabeth Françoise Josèphe Thérèse deWittelsbach(nascida em Nymphenburg em 9 de setembro de 1914), princesa daBaviera, filha primogênita do príncipeFrancisco da Bavierae da princesaIsabel Antônia de Cro. Tiveram doze filhos. O casal residiu primeiramente na França; durante várias vezes tentaram morar no Brasil, mas foram impedidos devido às dificuldades de locomoção geradas pelaSegunda Guerra Mundial. A família imperial só conseguiu voltar para o Brasil em1945, quando findou a guerra. Eles se instalaram primeiramente emPetrópolis,Rio de Janeiro, nopalácio do Grão-Pará, e depois em casa no bairro do Retiro, em Petrópolis. No Brasil, Pedro Henrique viu sua posição consolidada, embora, periodicamente Pedro Gastão fizesse investidas. Pedro Henrique, talvez por não acreditar na possibilidade de restauração da monarquia, nunca se preocupou, embora instado a assumir algum papel em momentos de grave crise institucional, como em 1964 no início do golpe militar. Em1951, Pedro Henrique comprou uma propriedade agrícola, aFazenda Santa Maria, na cidade deJacarezinho, interior doParaná, onde se lançou como agricultor. Em1965, retornou ao estado do Rio de Janeiro, instalando-se emVassouras, cidade importante nos tempos do império, quando era pólo cafeeiro. No chamadoSítio Santa Maria, Pedro Henrique residiu até o final de sua vida. Em5 de julhode1981, Pedro Henrique faleceu em Vassouras. OS BARÕES DE MURITIBA: Manuel Vieira Tosta Filho, segundobarão com grandeza de Muritiba, (Bahia,14 de outubrode1839 vapor Bagé,15 de agostode1922) foi umdesembargadorbrasileiro, formado emdireitopelaFaculdade de Direito da Universidade de São Pauloem1860. Foi o último procurador do Império. Exerceu ainda os cargos de conselheiro eveador. Filho deManuel Vieira Tosta, marquês de Muritiba, e de Isabel Pereira de Oliveira - falecida como viscondessa de Muritiba. Era sobrinho dobarão de Najé. Casou-se aos 17 novembro de 1869 com Maria José Velho de Avelar, filha deJoaquim Ribeiro de Avelar, visconde de Ubá, e neta deJoaquim Ribeiro de Avelar, barão de Capivari. Nascida aos 7 agosto de 1851 noRio de Janeiroe batizada pela sua tia Galvina Ribeiro de Avelar, faleceu emPetrópolis, aos 13 julho de 1932. Conhecida como "Madame Avelar", foi agraciada pela princesa D.Isabel do Brasilcom o título de dama do Paço. O casal viveu emBoulogne-Billancourt,França, tendo o barão falecido a bordo do vapor Bagé à altura doEspírito Santo, quando regressava da Europa. Chegaram a acompanhar afamília imperial brasileirano exílio, tendo a baronesa consorte de Muritiba desfeito-se de parte de suas joias para colaborar na construção do mausoléu dos imperadores, emPetrópolis. Grande do Império, o segundo barão de Muritiba recebeu comendas de várias ordens europeias. Elevado a barão por decreto de 13 de junho de 1888.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada