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  • CÍRCULO DE MICHELE DI RIDOLFO DEL GUIRLANDAIO (FLORENÇA 1503-1577   A PREPARAÇÃO DO MENINO JESUS PARA  SER APRESENTADO NO TEMPLO -  OLEO SOBRE MADEIRA  EXCEPCIONAL PINTURA SEISCENTISTA SOBRE MADEIRA REPRESENTANDO A SAGRADA FAMÍLIA COM A MADONA, O MENINO JESUS, SÃO JOÃO BATISTA E SÃO JOSÉ. A OBRA APRESENTA SÃO JOÃO BATISTA VESTINDO PELE DE ANIMAL QUE LHE COBRE DA FRONTE ATÉ O CHÃO MAS QUE NÃO ESCONDE SUA NUDEZ. AJOELHADO, SEGURANDO CAJADO COM A MÃO ESQUERDA SUSTENTA COM A  MÃO DIREITA LIVRO DE PRECEITOS QUE O MENINO JESUS EXAMINA COM ATENÇÃO. NÃO ESCAPA AO OBERVADOR A  EXPRESSÃO DE DEVOÇÃO DO OLHAR DE SÃO JOÃO BATISTA PARA O DIVINO MENINOI JESUS. A VIRGEM E SÃO JOSÉ COM SEMBLANTE PIEDOSO MANTÉM BAIXO O OLHAR COM GENÚINA REVERÊNCIA. TAMBÉM  AO FUNDO, UMA DONZELA DE PÉ COM POSTURA DE ORAÇÃO,  APONTA COM SEUS DEDOS PARA DOIS POMBOS ACOMODADOS EM UMA CESTA QUE SEGURA. É A LEMBRANÇA DO  SACRÍFICIO EXIGIDO PELA LEI   PARA PURIFICAÇÃO  DA MULHER POBRE QUE DEU A LUZ AO PRIMOGÊNITO E O APRESENTA A DEUS NO TEMPLO. ITÁLIA, FINAL DO SEC .XVII OU INICIO DO XVI.  91 X 72 CMNOTA: A Antiga Lei do velho testamento estabelecia que para a purificação das mulheres que davam à luz, após 40 dias do parto deveriam levar o seu primogênito ao Templo para o apresentarem a Deus. Em Lucas 2, 22-40, Maria e José levaram o Menino Jesus ao Templo de Jerusalém, conforme prescrito, para realizar a redenção do primogênito. Maria Santíssima ofereceu ao Senhor o sacrifício ritual de dois pombinhos, estabelecido para a purificação de mulheres pobres. Jesus era o primogênito da casa de José e, segundo o costume, os filhos eram apresentados ao Senhor no Templo.Lá, encontraram Simeão, que, inspirado pelo Espírito Santo, fora-lhe revelado que não morreria sem ver, antes, o Salvador. Por inspiração divina, reconheceu no Menino Aquele por quem esperava. Tomando-O, então, nos braços, exclamou: "Agora, sim, Senhor, podeis deixar morrer em paz o vosso servo, conforme dissestes, porque já viram os meus olhos o Salvador que prometestes enviar-nos" (Lc 2, 25s). Também, Simeão profetizou a Maria: Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma.
  • CONDE DO PINHAL PRATO RASO EM PORCELANA, ABA DELIMITADA POR FRISO BORDEAUX ENTRE FILETES DOURADOS, DECORADO POR RAMOS E FOLHAS DOURADAS EM RELEVO E MONOGRAMA CP SOB COROA DE CONDE EM DOURADO, PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 307 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 24 CM DE DIÂMETRO.NOTA: Antonio Carlos de Arruda Botelho (Piracicaba, 23 de agosto de 1827 São Carlos, 11 de março de 1901), primeiro e único barão, visconde e conde do Pinhal, foi um político e empresário brasileiro. Herdeiro de terras na sesmaria do Pinhal, formou várias fazendas nos municípios de São Carlos e Jaú, tendo prosperado como grande produtor de café, cujos rendimentos possibilitaram a ele investir em outros ramos de negócios. Teve importante participação política no Estado de São Paulo, principalmente no período do Segundo Império no Brasil. Casou-se duas vezes, tendo, ao todo, treze filhos. Sua residência familiar era a Fazenda Pinhal, localizada no município de São Carlos, onde o conde do Pinhal faleceu, em 1901. Antonio Carlos era neto de Carlos Bartholomeu de Arruda Botelho, que obteve entre os anos de 1785 e 1786 duas sesmarias nos conhecidos Campos ou Sertões de Araraquara , uma por meio de doação da Coroa e outra mediante compra. Um dos filhos de Carlos Bartholomeu, Manoel Joaquim Pinto de Arruda, adquiriu mais uma sesmaria nos mesmos Campos, em 1786, que juntas formaram a Sesmaria do Pinhal. Porém, foi um dos filhos de Carlos Bartholomeu, o Carlos José Botelho, conhecido também como Botelhão, que requereu a demarcação dessas terras, em 1831. Ele foi o responsável por construir a Casa de Morada nas terras que herdou do pai, na Sesmaria do Pinhal, formando, assim, a Fazenda Pinhal. Carlos José se casou em 1824 com Cândida Maria do Rosário, tendo com ela nove filhos, além de uma filha natural. Dentre os filhos do casal está Antonio Carlos de Arruda Botelho, o futuro Conde do Pinhal. Antonio Carlos se casou em primeiras núpcias, em 31 de maio de 1852, com Francisca Theodora Ferraz Coelho, natural de Piracicaba, nascida em 1834, filha de Frutuoso José Coelho e Antonia da Silva Ferraz. Do primeiro casamento, Antonio Carlos teve só um filho: o futuro senador Carlos José de Arruda Botelho, nascido em Piracicaba. Com a morte do Botelhão, em 1854, as terras da Sesmaria do Pinhal foram divididas entre seus filhos e coube a Antonio Carlos a Fazenda Pinhal e terras ao seu redor. Por volta desse período, este último, sua mulher e o filho pequeno residiam naquela propriedade. Contudo, em 10 de março de 1862, Francisca Theodora faleceu na Fazenda Pinhal. Aproximadamente um ano após a morte da primeira companheira, em 23 de abril de 1863, Antonio Carlos se casou novamente, agora com Anna Carolina de Mello Oliveira, a futura condessa do Pinhal , natural de Rio Claro, nascida em 5 de novembro de 1841, e filha de José Estanislau de Oliveira e Elisa de Mello Franco. José Estanislau foi um grande fazendeiro e influente político na região de Rio Claro, tendo obtido em 1867 o título de Primeiro Barão de Araraquara e, em 1870, o título de visconde do Rio Claro. Antonio Carlos e Anna Carolina tiveram 12 filhos. O primeiro deles, José Estanislau de Arruda Botelho, casou-se com Ana Brandina de Queirós Aranha, de Campinas. Ela era filha de Manuel Carlos Aranha, barão de Anhumas, e de Brandina Augusta de Queirós Aranha, a baronesa consorte de Anhumas, da família Pereira de Queirós, de Jundiaí, sobrinha de Antônio de Queirós Teles, barão de Jundiaí, tendo esta herdado de seus pais a Fazenda Pau d'Alho, em Campinas. Antonio Carlos de Arruda Botelho, o conde do Pinhal, faleceu na Fazenda Pinhal, após regressar de uma viagem de negócios que fez no Rio de Janeiro, em 11 de março de 1901. Após seu falecimento, a administração de seus negócios e bens passaram às mãos de sua esposa, auxiliada por filhos e netos. Anna Carolina de Mello Oliveira, a condessa do Pinhal, faleceu em 5 de outubro de 1945, exatamente um mês antes de completar 104 anos de idade. Carlos José, o Botelhão, pai do futuro conde do Pinhal, idealizou em vida fundar uma povoação próxima às suas terras na sesmaria do Pinhal. Porém, devido a sua morte, ele não pôde efetivamente pôr em prática tal projeto. Assim, seu filho Antonio Carlos, em companhia de alguns irmãos e de Jesuíno José Soares de Arruda, levaram a cabo esse objetivo. Houve a doação de terras por parte desses fazendeiros, tendo sido construída uma capela, onde hoje se encontra a catedral da cidade. A família Arruda Botelho fez a doação, para a mencionada capela, de uma imagem de São Carlos Borromeu, santo padroeiro da família e que passou a ser o padroeiro da cidade também, dando seu nome a ela. A 4 de novembro de 1857 foi oficialmente fundada São Carlos do Pinhal, a atual cidade de São Carlos, no interior do Estado de São Paulo . Antonio Carlos de Arruda Botelho herdou do pai as terras onde está localizada a Fazenda Pinhal. Essa propriedade lhe serviu de morada durante toda a sua vida, sendo o local em que criou seus filhos. Ele promoveu o desenvolvimento dessas terras, inicialmente com cana-de-açúcar e gado e, posteriormente, com o cultivo do café , que no último quartel do século XIX era o principal produto agrícola produzido na região do Oeste Paulista, configurando-se também como o principal produto nacional destinado à exportação. No caso da Fazenda Pinhal, a criação de gado sempre existiu, mesmo que em alguns momentos em pequena escala. Ao mesmo tempo, o conde do Pinhal abriu e formou várias fazendas na região, a grande maioria de café. Em Jaú, as fazendas Maria Luísa, Carlota, Sant'Ana, Santo Antonio, Santa Sofia, São Carlos, São Joaquim e Salto do Jaú; e em São Carlos, as fazendas: Palmital, Serra, Santa Francisca do Lobo e Santo Antonio. Em Ribeirão Preto, comprou de um grupo de capitalistas fluminenses, em 1892, uma companhia agrícola, conhecida como Companhia Agrícola de Ribeirão Preto, formada por nove fazendas para o cultivo de café. Ao longo de todo esse período, e devido ao desenvolvimento e expansão de sua produção cafeeira, Antonio Carlos, tal como outros grandes fazendeiros da época, inverteu parte de seus recursos em outros ramos de atividades, mas todos ligados, de certa forma, aos negócios cafeeiros. O transporte do café até o porto de Santos, por exemplo, sempre foi uma preocupação dos fazendeiros do interior. Nos municípios servidos por estradas de ferro (ferrovias), o transporte além de ser mais rápido, evitava perdas do produto pelo caminho. Até por volta de 1880, não havia nos municípios de São Carlos, Araraquara e Jaú ferrovias que fizessem o transporte em direção ao porto de Santos. Rio Claro estava ligado a Jundiaí por meio da estrada de ferro da Companhia Paulista de Estradas de Ferro; de Jundiaí a Santos, quem fazia o transporte ferroviário era a São Paulo Railway Company. A Companhia Paulista manifestou interesse em ampliar seus trilhos além Rio Claro, mas o traçado proposto era contrário aos interesses de alguns fazendeiros da região. Depois de negociações com o Governo e diante das pressões desses fazendeiros, encabeçadas por Antonio Carlos de Arruda Botelho (que na época era Deputado Provincial e Barão do Pinhal), a Paulista abdicou da concessão de prolongamento da ferrovia. Em 1882, Antonio Carlos comprou, com capital próprio e de outros fazendeiros, parte dessa concessão. Assim, elaborou-se um novo projeto e a estrada de ferro pôde ser concluída . Eles formaram, então, a Companhia do Rio Claro de Estradas de Ferro. Em 1884 foi inaugurado o trecho entre Rio Claro e São Carlos. Já o prolongamento até Araraquara foi finalizado em 1885, e em 1886 foi concluído o trecho até Jaú. Além de ter uma posição estratégica para o transporte do café, essa nova ferrovia propiciou, também, maior desenvolvimento aos municípios por ela servidos. Em 1889, a Companhia do Rio Claro de Estradas de Ferro foi comprada pela "São Paulo Railway Company", e posteriormente, em 1892, pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Outro investimento de Antonio Carlos de Arruda Botelho, diretamente ligado ao setor cafeeiro, foi a criação de uma casa comissária na cidade portuária de Santos, a Casa Comissária Arruda Botelho, que surgiu por volta de 1886/1887. As casas comissárias, nesse momento, recebiam comissões por comercializarem produtos agrícolas nacionais no exterior nesse período principalmente o café fornecendo aos fazendeiros tanto créditos em dinheiro, quanto bens de consumo e instrumentos a serem aplicados nas lavouras, tendo como garantia o produto enviado ou a ser enviado no futuro por esses mesmos fazendeiros . Além desses grandes investimentos, Antonio Carlos fundou também três bancos. Em 1889 ele fundou na cidade de São Paulo o Banco de São Paulo (banco emissor). Já os outros dois foram fundados no interior do Estado, ambos em 1891: o Banco União de São Carlos e o Banco de Piracicaba. Estes últimos, porém, não tiveram a mesma prosperidade do primeiro, tendo sido liquidados em anos posteriores, talvez devido às crises cafeeiras surgidas em fins do século XIX. Antonio Carlos de Arruda Botelho pertencia ao Partido Liberal (Brasil Império), formado no período regencial do Brasil (1831 1840) . Ele foi um importante político, tendo ocupado diversos cargos influentes. Assim, de forma cronológica, algumas de suas principais participações/atuações "políticas" Foi Juiz Municipal e Presidente da Camara Municipal de Araraquara, tenente-coronel Comandante do Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional, Deputado Provincial e Senador. Além dos cargos eletivos acima mencionados, Antonio Carlos teve participação na Guerra do Paraguai, ocorrida entre 1864 e 1870. Ele ficou incumbido de abastecer as tropas, enviando carnes e açúcar; recrutar voluntários; além de promover a manutenção dos caminhos que levavam a Mato Grosso. Por sua participação na Guerra, recebeu os seguintes títulos : 23 de abril de 1867: Coronel Comandante Superior da Guarda Nacional. Em 02 de setembro de 1868: foi nomeado Oficial da Ordem da Rosa. Em 02 de agosto de 1879: Barão do Pinhal. Ao mesmo tempo, pelo empreendimento que realizou por ter criado a Companhia do Rio Claro de Estradas de Ferro, que ligou Rio Claro a Jaú, passando por São Carlos e Araraquara, Antonio Carlos, que já era o Barão do Pinhal, foi agraciado com mais dois títulos : Em 05 de maio de 1883: Visconde do Pinhal. Em 07 de maio de 1887: Conde do Pinhal. Em 1957, durante as comemorações do centenário da fundação de São Carlos, os Correios confeccionaram um selo em homenagem ao Conde do Pinhal. A família do Conde do Pinhal possuía, além de sesmarias na região de São Carlos, também na região de Piracicaba, chamada Sesmaria do Bom Jardim do Salto. O Conde se ausentava frequentemente da Fazenda do Pinhal, tendo formado várias fazendas nas regiões de São Carlos e Jaú, dentre elas: Santo Antonio, da Serra, Palmital, Maria Luiza, Carlota, Sant Ana, Santa Sophia, São Carlos, São Joaquim e Salto de Jaú. A família possuía também diversos imóveis urbanos, como o Palacete Conde do Pinhal em São Carlos, uma residência em São Paulo (demolida na década de 1940), e outra em Poços de Caldas, conhecida como Villa Pinhal (demolida nos anos 1980). Após a morte da condessa, em 1945, os bens seriam divididos entre os filhos, exceto a Fazenda Pinhal, que ficou em estado pró-indiviso por 23 anos. Nos anos 1970, a Casa do Pinhal seria comprada por Modesto Carvalhosa e sua esposa Helena Vieitas Carvalhosa, bisneta do Conde, os quais manteriam o imóvel rural nas próximas décadas. Em 2010, a Fazenda Pinhal foi adquirida por Fernão Carlos Botelho Bracher, bisneto do Conde, e sua esposa Sônia. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Carlos_de_Arruda_Botelho-
  • CONDE DO PINHAL PRATO PARA SOPA EM PORCELANA, ABA DELIMITADA POR FRISO BORDEAUX ENTRE FILETES DOURADOS, DECORADO POR RAMOS E FOLHAS DOURADAS EM RELEVO E MONOGRAMA CP SOB COROA DE CONDE EM DOURADO, PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 307 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 24 CM DE DIÂMETRO.
  • CONDE DO PINHAL PRATO PARA SOBREMESA EM PORCELANA, ABA DELIMITADA POR FRISO BORDEAUX ENTRE FILETES DOURADOS, DECORADO POR RAMOS E FOLHAS DOURADAS EM RELEVO E MONOGRAMA CP SOB COROA DE CONDE EM DOURADO, PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 307 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 21,5 CM DE DIÂMETRO.
  • CONDE DO PINHAL  TAÇA PARA VINHO BRANCO EM CRISTAL DOUBLE  AMBAR E TRANSLÚCIDO COM FRISOS HORIZONTAIS E RESERVA COM INICIAIS CP ENTRELAÇADAS SOB COROA DE CONDE. PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO, FAZ PARTE DO ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS E ESTÁ REPRODUZIDO NAS PÁGINAS 266 E 267 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL.  FRANÇA, SÉC. XIX. 12,5 CM DE ALTURA.
  • CONDE DO PINHAL  TAÇA PARA VINHO BRANCO EM CRISTAL DOUBLE  AMBAR E TRANSLÚCIDO COM FRISOS HORIZONTAIS E RESERVA COM INICIAIS CP ENTRELAÇADAS SOB COROA DE CONDE. PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO, FAZ PARTE DO ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS E ESTÁ REPRODUZIDO NAS PÁGINAS 266 E 267 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL.  FRANÇA, SÉC. XIX. 12,5 CM DE ALTURA.
  • CONDE DO PINHAL  TAÇA PARA VINHO BRANCO EM CRISTAL DOUBLE  AMBAR E TRANSLÚCIDO COM FRISOS HORIZONTAIS E RESERVA COM INICIAIS CP ENTRELAÇADAS SOB COROA DE CONDE. PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO, FAZ PARTE DO ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS E ESTÁ REPRODUZIDO NAS PÁGINAS 266 E 267 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL.  FRANÇA, SÉC. XIX. 12,5 CM DE ALTURA.
  • ANJO DA ANUNCIAÇÃO  ESCOLA DE GIUSEPPE SAMMARTINO (17201793) GRANDE E ESPLENDOROSA ESCULTURA NAPOLITANA COM PERNAS E BRAÇOS FINAMENTE ESCULPIDOS EM MADEIRA, CORPO ARTICULADO EM ESTOPA E ARAME E MARAVILHOSA  CABEÇA E OMBROS ESCULPIDOS EM TERRACORA POLICROMADA COM EXPRESSIVOS OLHOS EM VIDRO. A BOCA SUAVEMENTE ENTRABERTA COMO QUE A ENTOAR LOUVOR É PRIMOROSAMENTE CONTRUIDA MOSTRANDO DETALHES MORFOLÓGICOS MINUCIOSOS COMO OS SEUS DENTES. OLHAR VÍVIDO, EXPRESSÃO ANGELICAL. CINGE ROUPAS EM CETIM COM PASSAMANARIA EM FIOS DE OURO. INTEGRAVA PRESÉPIO NAPOLITANO SETECENTISTA SENDO UM DOS ANJOS QUE ANUNCIARAM AOS PASTORES O NASCIMENTO DE CRISTO. EXEMPLAR DE ANJOS DE PRESÉPIO NAPOLITANO COMO ESTE INTEGRAM O ACERVO DO METROPOLITAN MUSEUN EM NOVA YORK ( VIDE EM: https://www.metmuseum.org/art/collection/search/120019761?ft=*&pos=16&nextInternalLocale=en&oid=120019761&rpp=20&exhibitionId=%7B11D5F79F-EAE1-4F51-A594-E331B5882169%7D&pg=1). REINO DENÁPOLI, SEC. XVIII. 40 CM DE ALTURA.
  • BARÃO DE SOUZA QUEIROS   FRANCISCO ANTÔNIO DE SOUZA QUEIROZ  (1806 -1891)  OS SENADOR COM MAIS TEMPO EM EXERCÍCIO NA FUNÇÃO NO IMPÉRIO DO BRASIL. MAGNIFICO BULE EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA FRANÇA, MEADOS DO SEC. XIX. CORPO TEM LAURÉIS RELEVADOS. BORDA COM DECORAÇÃO MALMAISON. TAMPA BASCULANTE COM PEGA COM EITIO DE FRUTO DE AVELÃ ENTRE RAMAGENS. ALÇA EM MADEIRA ESCULPIDA EM CARAPETAS. NO CORPO GRANDE RESERVA COM BRASÃO DO BARÃO DE SOUZA QUEIROS:  FRANCISCO ANTÔNIO DE SOUZA QUEIROS SOB COROA DE BARÃO COM GRANDEZA.  FILHO DO BRIGADEIRO LUIZ ANTÔNIO E GENRO DO SENADOR VERGUEIRO. FRANÇA, MEADOS DO SEC. XIX. 27 CM DE COMPRIMENTO. 755 GNOTA: Senador Francisco Antônio de Sousa Queirós, Barão de Sousa Queirós, também conhecido como Senador Queirós, Aos 13 anos partiu para Portugal á estudar em Coimbra; pouco depois de ter iniciado os cursos, recebeu a noticia do fallecimento de seu Pai, e regressou ao Brasil, afim de tomar a direcção das importantes propriedades agricolas fundadas por seu Pai. Muito contribuiram estes estabelecimentos rurais, sob a inteligente administração do Barão, para o progresso agricola de S. Paulo. foi senador do Império de 1847 até a proclamação da República, sendo o senador com mais tempo de exercício do cargo. Foi um dos chefes históricos do Partido Liberal, tendo feito parte com sua família, da Revolução Liberal de 1842. Foi o primeiro presidente e maior acionista da "Companhia Paulista de Estradas de Ferro" e benemérito fundador, em 1874,do "Instituto Dona Ana Rosa", de proteção à Infância. Foram seus pais o Brigadeiro Luís António de Sousa Queirós e Genebra de Barros Leite. Foi vereador, deputado provincial, deputado geral, presidente interino da Província de São Paulo e senador do Império do Brasil.  Era Tenente-Coronel da Guarda Nacional, Grande do Imperio, membro do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, em 1845, e do de S. Paulo; Commendador da I. Ordem do Christo, Dignitario da Imperial Ordem da Rosa.. O titulo de Barão com grandeza foi concedido em 14 de outubro de 1874. As armas do Barão de Sousa Queirós, é uma combinação das armas das famílias Sousa do Prado, Macedo, Teixeira e Queirós.
  • BARÃO  DE SÃO CLEMENTE ANTÔNIO CLEMENTE PINTO NETO. 2. BARÃO DE SÃO CLEMENTE (1860  1912) TAÇA EM CRISTAL DOUBLE CEREJA E TRANSLÚCIDO DECORADA COM FITA LAPIDADA E RESERVA CONTENDO MONOGRAMA BSC SOB COROA DE BARÃO.  PROVAVELMENTE CRISTAL DA MANUFATURA DE BACCARAT.  EXEMPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NAS PAGINA 318 E 319 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETÚLIO VEIGA ET AL.  CAPITALISTA E FAZENDEIRO,  ERA FILHO DOS CONDES DE SÃO CLEMENTE E NETO DO BARÃO DE NOVA FRIBURGO QUE FORMOU UMA DAS MAIORES FORTUNAS NO BRASIL EM SEU TEMPO. CASOU-SE COM DONA GEORGINA PEREIRA DE FARO, FILHA DOS BARÕES DE RIO BONITO (3.) O CASAL VIVIA NA FAZENDA AREIAS. POSSUIAM AINDA AS FAZENDAS BOA VISTA, JACUTINGA E CÓRREGO DANTA. FRANÇA. SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. 11 CM DE ALTURA
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS - JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA   PRIMEIRO SERVIÇO (SERVIÇO DE BARÃO)  LINDA TAÇA PARA VINHO BRANCO EM CRISTAL BACCARAT EM IMPECÁVEL ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO SERVIÇO DE BARÃO DO MARQUÊS DE TRÊS RIOS, O PRIMEIRO SERVIÇO ENCOMENDADO PELO TITULAR NA SUA TITULAÇÃO DE BARAO EM 1872. ETÁ REPRODUZIDO NA PAGINA 355 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETÚLIO VEIGA.  LAPIDADA EM FACETASNO TERÇO INFERIOR E NO BOJO RESERVA COM MONOGRAMA ENTRELAÇADO BESA (BARÃO JOAQUIM EGYDIO SOUZA ARANHA).  9 CM DE ALTURA
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS - JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA   PRIMEIRO SERVIÇO (SERVIÇO DE BARÃO)  LINDA TAÇA PARA VINHO BRANCO EM CRISTAL BACCARAT EM IMPECÁVEL ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO SERVIÇO DE BARÃO DO MARQUÊS DE TRÊS RIOS, O PRIMEIRO SERVIÇO ENCOMENDADO PELO TITULAR NA SUA TITULAÇÃO DE BARAO EM 1872. ETÁ REPRODUZIDO NA PAGINA 355 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETÚLIO VEIGA.  LAPIDADA EM FACETASNO TERÇO INFERIOR E NO BOJO RESERVA COM MONOGRAMA ENTRELAÇADO BESA (BARÃO JOAQUIM EGYDIO SOUZA ARANHA).  9 CM DE ALTURA
  • BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA  MAGNÍFICA TAÇA PARA ÁGUA EM CRISTAL DE BACCARAT LAPIDADA EM GREGA NO TERÇO SUPERIOR E RESERVA COM INSCRIÇÃO BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA EM FLAMULA ADORNADA POR LAURÉIS SOB COROA DE BARÃO. PERTENCEU A JOSÉ JOAQUIM DA SILVA FREIRE, BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA. NO VERSO, MARCAS DA MANUFATURA DE LIMOGES E DO IMPORTADOR DO RIO DE JANEIRO. Exemplar do mesmo serviço reproduzido na página 302 E 303 DO LIVRO "O Cristal no Império do Brasil, por Jorge Getúlio Veiga ET AL. SEC. XIX 16 CM DE ALTURANOTA: José Joaquim da Silva Freire, primeiro e únicoBarão de Santa Maria Magdalena(Santa Maria Madalena,18261895) foi um Cafeicultor,fazendeirobrasileiroe ilustre benemérito do município de Santa Maria Madalena, no estado do Rio de Janeiro. Nascido em 02 de fevereiro de 1826, neto de Joaquim da Silva Freire e Maria Clara da Silva Freire, era filho de José da Silva Freire. Seu nome de solteiro, entretanto, era José Joaquim da Silva Moreira, vindo a adotar o sobrenome Freire a partir de seu casamento com sua prima em primeiro grau Ilidia da Silva Freire (28/09/1903), a quem também dedicou o nome de suas terras - a Fazenda Santa Ilidia, construída em 1872 e onde vieram a residir. Herdeiro da propriedade Pouso Alegre, localizadas em Cambotas (no quarto distrito Dr. Loretti), José Joaquim da Silva Freire veio a instalar-se no então Arraial do Santíssimo (chamada pelos que ali passavam como Tabatinga) onde demonstrou diferenciada capacidade empreendedora, dentro e fora de suas terras aí adquiridas. Era considerado homem austero e muito inteligente. Para iluminar o município, aí fez instalar um gasômetro, contratando o francês Emilio Lenoble para fabricar e assentar aparelhos de produção de gás produzido a partir da mamona, já utilizado na Corte. A aparelhagem do gasômetro lhe custou um conto e quinhentos mil réis, e ainda as despesas de assentamento, que dando ao município a capacidade de iluminação para cinqüenta luzes. Entre os benefícios prestados pelo Barão à Vila de Santa Maria Madalena na então Província do Rio de Janeiro, contam-se a construção do sistema de água e esgoto da cidade, que ainda hoje existe, e cuja planta é do Padre Francisco Xavier Frouthé; a colaboração na construção dos prédios da Câmara e da Igreja Matriz; no calçamento de vários trechos das chamadas estradas imperiais que serviam para o escoamento do café em direção a Macaé e Porto das Caixas. Várias dessas calçadas, feitas por escravos, ainda hoje existem, como, por exemplo, a da serra da grama, no antigo trecho da estrada Alto Imbé Madalena; a do morro do Pinho, no trecho da estrada fazenda Santa Rosa fazenda do Cruzeiro, no Alto Imbé. Também teve participação ativa na construção da ferrovia que ligava Santa Maria Madalena à estação de Conde de Araruama na baixada fluminense, e de cuja companhia (Estrada de Ferro Barão de Araruama) tornou-se Presidente, conforme estabelecido no artigo 25 do Decreto no. 6.865 de 23 de Março de 1878. O ato foi assinado por João Lins Vieira Cansansão de Sinimbú, do Conselho Imperial, Senador do Império, Presidente do Conselho de Ministros, Ministro e Secretario de Estado dos Negócios da Agricultura, Commercio e Obras Publicas. Em 1881 José Joaquim da Silva Freire recusou a patente de capitão-quartel-mestre da Guarda Nacional. Agraciado pelo Rei de Portugal com a Comenda daOrdem de Nosso Senhor Jesus Cristo, ainda no mesmo ano, a 27 de março de 1883, o então Comendador José Joaquim da Silva Freire inaugurava, festivamente, em sua fazenda Santa Ilidia, a iluminação a gás, a primeira de que se tem notícias na época, no Município. Às festividades de inauguração compareceram inúmeras figuras ilustres, entre elas a do então Presidente da Província do Rio de Janeiro,Bernardo Avelino Gavião Peixoto. Tantos os benefícios alcançados pelo Município, fruto dos esforços despendidos pelo Barão, que, já naqueles longínquos anos, no dia 02 de abril de 1883, a Rua Direita, teve seu nome alterado para Rua Comendador Silva Freire. Em29 de setembrode1883.também em reconhecimento a sua capacidade empreendedora, foi agraciadobarãopelo Imperador D. Pedro II. Manteve, durante alguns anos, em Santa Ilídia, pequena banda de música, que animava, com concorridas retretas, as tardes de Domingo. Além da fazenda Santa Ilídia, também foi dono da fazenda Boa Vista, no quarto distrito, onde se chegou a produzir 20.000 arrobas de café. Essa propriedade foi, depois, doada como dote a uma sobrinha e afilhada do barão e da baronesa. Exerceu o cargo de Vereador na Câmara Municipal de Santa Maria Madalena nos anos de 1877, 1878, 1879 e 1885. Segundo Joaquim Laranjeira, em Canastra de Mascate, p. 51, os últimos anos de vida do Barão de Madalena foram dedicados à construção da Igreja Matriz. Doou parte de sua fortuna para a conclusão do referido templo, acompanhando sempre, com grande interesse, todos os assuntos referentes à referida obra. A 12 de maio de 1895, aos sessenta e nove anos de idade, vítima de pneumonia, contraída após suportar intenso temporal durante uma viagem a cavalo com destino a Cantagalo, falece o Barão de Santa Maria Madalena. José Joaquim da Silva Freire era primo deJosé Antônio da Silva Freire, primeirobarão de Dourados. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Joaquim_da_Silva_Freire)
  • BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA  MAGNÍFICA TAÇA PARA ÁGUA EM CRISTAL DE BACCARAT LAPIDADA EM GREGA NO TERÇO SUPERIOR E RESERVA COM INSCRIÇÃO BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA EM FLAMULA ADORNADA POR LAURÉIS SOB COROA DE BARÃO. PERTENCEU A JOSÉ JOAQUIM DA SILVA FREIRE, BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA. NO VERSO, MARCAS DA MANUFATURA DE LIMOGES E DO IMPORTADOR DO RIO DE JANEIRO. Exemplar do mesmo serviço reproduzido na página 302 E 303 DO LIVRO "O Cristal no Império do Brasil, por Jorge Getúlio Veiga ET AL. SEC. XIX 16 CM DE ALTURANOTA: José Joaquim da Silva Freire, primeiro e únicoBarão de Santa Maria Magdalena(Santa Maria Madalena,18261895) foi um Cafeicultor,fazendeirobrasileiroe ilustre benemérito do município de Santa Maria Madalena, no estado do Rio de Janeiro. Nascido em 02 de fevereiro de 1826, neto de Joaquim da Silva Freire e Maria Clara da Silva Freire, era filho de José da Silva Freire. Seu nome de solteiro, entretanto, era José Joaquim da Silva Moreira, vindo a adotar o sobrenome Freire a partir de seu casamento com sua prima em primeiro grau Ilidia da Silva Freire (28/09/1903), a quem também dedicou o nome de suas terras - a Fazenda Santa Ilidia, construída em 1872 e onde vieram a residir. Herdeiro da propriedade Pouso Alegre, localizadas em Cambotas (no quarto distrito Dr. Loretti), José Joaquim da Silva Freire veio a instalar-se no então Arraial do Santíssimo (chamada pelos que ali passavam como Tabatinga) onde demonstrou diferenciada capacidade empreendedora, dentro e fora de suas terras aí adquiridas. Era considerado homem austero e muito inteligente. Para iluminar o município, aí fez instalar um gasômetro, contratando o francês Emilio Lenoble para fabricar e assentar aparelhos de produção de gás produzido a partir da mamona, já utilizado na Corte. A aparelhagem do gasômetro lhe custou um conto e quinhentos mil réis, e ainda as despesas de assentamento, que dando ao município a capacidade de iluminação para cinqüenta luzes. Entre os benefícios prestados pelo Barão à Vila de Santa Maria Madalena na então Província do Rio de Janeiro, contam-se a construção do sistema de água e esgoto da cidade, que ainda hoje existe, e cuja planta é do Padre Francisco Xavier Frouthé; a colaboração na construção dos prédios da Câmara e da Igreja Matriz; no calçamento de vários trechos das chamadas estradas imperiais que serviam para o escoamento do café em direção a Macaé e Porto das Caixas. Várias dessas calçadas, feitas por escravos, ainda hoje existem, como, por exemplo, a da serra da grama, no antigo trecho da estrada Alto Imbé Madalena; a do morro do Pinho, no trecho da estrada fazenda Santa Rosa fazenda do Cruzeiro, no Alto Imbé. Também teve participação ativa na construção da ferrovia que ligava Santa Maria Madalena à estação de Conde de Araruama na baixada fluminense, e de cuja companhia (Estrada de Ferro Barão de Araruama) tornou-se Presidente, conforme estabelecido no artigo 25 do Decreto no. 6.865 de 23 de Março de 1878. O ato foi assinado por João Lins Vieira Cansansão de Sinimbú, do Conselho Imperial, Senador do Império, Presidente do Conselho de Ministros, Ministro e Secretario de Estado dos Negócios da Agricultura, Commercio e Obras Publicas. Em 1881 José Joaquim da Silva Freire recusou a patente de capitão-quartel-mestre da Guarda Nacional. Agraciado pelo Rei de Portugal com a Comenda daOrdem de Nosso Senhor Jesus Cristo, ainda no mesmo ano, a 27 de março de 1883, o então Comendador José Joaquim da Silva Freire inaugurava, festivamente, em sua fazenda Santa Ilidia, a iluminação a gás, a primeira de que se tem notícias na época, no Município. Às festividades de inauguração compareceram inúmeras figuras ilustres, entre elas a do então Presidente da Província do Rio de Janeiro,Bernardo Avelino Gavião Peixoto. Tantos os benefícios alcançados pelo Município, fruto dos esforços despendidos pelo Barão, que, já naqueles longínquos anos, no dia 02 de abril de 1883, a Rua Direita, teve seu nome alterado para Rua Comendador Silva Freire. Em29 de setembrode1883.também em reconhecimento a sua capacidade empreendedora, foi agraciadobarãopelo Imperador D. Pedro II. Manteve, durante alguns anos, em Santa Ilídia, pequena banda de música, que animava, com concorridas retretas, as tardes de Domingo. Além da fazenda Santa Ilídia, também foi dono da fazenda Boa Vista, no quarto distrito, onde se chegou a produzir 20.000 arrobas de café. Essa propriedade foi, depois, doada como dote a uma sobrinha e afilhada do barão e da baronesa. Exerceu o cargo de Vereador na Câmara Municipal de Santa Maria Madalena nos anos de 1877, 1878, 1879 e 1885. Segundo Joaquim Laranjeira, em Canastra de Mascate, p. 51, os últimos anos de vida do Barão de Madalena foram dedicados à construção da Igreja Matriz. Doou parte de sua fortuna para a conclusão do referido templo, acompanhando sempre, com grande interesse, todos os assuntos referentes à referida obra. A 12 de maio de 1895, aos sessenta e nove anos de idade, vítima de pneumonia, contraída após suportar intenso temporal durante uma viagem a cavalo com destino a Cantagalo, falece o Barão de Santa Maria Madalena. José Joaquim da Silva Freire era primo deJosé Antônio da Silva Freire, primeirobarão de Dourados. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Joaquim_da_Silva_Freire)
  • BARÃO DE POTENGI -  (INACIO DE AMERICA PINHEIRO, 1830-1892)  BACCARAT   BACCARAT MAGNÍFICA TAÇA PARA ÁGUA  EM CRISTAL TRANSLÚCIDO. POSSUI  RESERVA COM O MONOGRAMA COROADO DO TITULAR (BP COROADO). ESSE RARO SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NO LIVRO  O CRISTAL NO IMPERIO DO BRASIL de JORGE GETULIO VEIGA NAS PAGINAS 278 E 279 (VIDE FOTO DAS PAGINAS DO LIVRO NOS CREDITOS EXTRAS DO LOTE) . IMPECÁVEL ESTADO DE CONSERVAÇÃO! EXEMPLAR DESSE SERVIÇO COMPÕE TAMBÉM O ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS. FRANÇA, SEC. XIX. 13,5 CM DE ALTURA  NOTA: IGNÁCIO JOSÉ DA AMÉRICA PINHEIRO, PRIMEIRO E ÚNICOBARÃO DE POTENGI (VALENÇA  IO DE JANEIRO,19 DE OUTUBRO DE 1892) FOI UM NOBRE BRASILEIRO. FILHO DE JOSÉ PINHEIRO DE SOUSA E DE ISABEL MARIA DA VISITAÇÃO, QUE ERA FILHA DE INÁCIO DE SOUSA WERNEK. CASOU-SE COM ANA PEREGRINA PINHEIRO WERNECK (1837 - 13 DE MARÇO DE 1925), E TORNOU-SE BARONESA DE POTENGI. AGRACIADO COM O TÍTULO DE BARÃO, POR DECRETO IMPERIAL DE17 DE JUNHO DE 1882.ERA IRMÃO DO VISCONDE DE IPIABAS, PEREGRINO JOSÉ DE AMÉRICA (OU DAMERICA) PINHEIRO (1811-1882) QUE FOI SENHOR DA FAMOSA FAZENDA ORIENTE EM VASSOURAS. A FAMÍLIA PINHEIRO TORNOU-SE UM  DOS MAIS IMPORTANTES CLÃNS CAFEEIROS DO BRASIL. UMA DAS FILHAS DO VISCONDE DE IPIABAS, DONA ANA PEREGRINA, PINHEIRO WERNECK VEIO A CASAR-SE COM O BARÃO DE POTENGI, IRMÃO DO VISCONDE IPIABAS, TORNANDO-SE PORTANTO TIO DE SUA ESPOSA E CUNHADO DE SEU IRMÃO. O VISCONDE DE IPIABAS E SEU IRMÃO O BARÃO DE POTENGY ERAM MEMBROS DA ANTIGA ARISTOCRACIA RURAL FLUMINENSE, ERAM UM DOS MAIORES PRODUTORES DE CAFÉ EM VALENÇA, RIO DE JANEIRO. PEREGRINO FOI COMENDADOR E CORONEL DA GUARDA NACIONAL, SENDO TAMBÉM AGRACIADO COM AS INSÍGNIAS DAS ORDENS DE CRISTO E DA ROSA, ALÉM DE SER MOÇO FIDALGO COM EXERCÍCIO NA CASA IMPERIAL. FOI PROVEDOR DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VALENÇA E MEMBRO DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO, ALÉM DE CONTRIBUIR COM ELEVADA SOMA DE DINHEIRO PARA A CRIAÇÃO DO CORPO DO EXÉRCITO DO BRASIL QUE LUTOU NA GUERRA DO PARAGUAI. EXTREMAMENTE RELIGIOSO, COLABOROU PARA A RESTAURAÇÃO, E MESMO CONCLUSÃO, DE VÁRIAS IGREJAS LOCALIZADAS NA ÁREA DE VALENÇA. CASOU-SE NO DIA 4 DE FEVEREIRO DE 1841 COM SUA PRIMA-IRMÃ ANA ISABEL WERNECK, COM QUEM TEVE 15 FILHOS. PELA SUA INICIATIVA EM CONSTRUIR ESCOLAS, HOSPITAIS E EM LIBERTAR A MAIORIA DE SEUS ESCRAVOS E TORNA-LOS TRABALHADORES ASSALARIADOS, RECEBEU DO IMPERADOR INÚMERAS CONDECORAÇÕES, SENDO CAVALEIRO DA IMPERIAL ORDEM DA ROSA, DA IMPERIAL ORDEM DE CRISTO E TÍTULOS DE BARÃO E VISCONDE DE IPIABAS. FALECIDO EM 1883 DEIXOU PARA SEUS DESCENTES 38 ESCRAVOS, E MAIS DE 100 CONTOS DE RÉIS. A ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO TROUXE GRANDES PREJUÍZOS FINANCEIROS A FAZENDA DA FAMÍLIA, QUE ERA ADMINISTRADA POR SUA VIÚVA, DONA ANA WERNECK QUE ACUMULOU MAIS DE 150 CONTOS DE RÉIS ANTES DE SUA MORTE EM 1892. NA VIRADA DO SÉCULO XX, A FORTUNA DA ANTIGA FAMÍLIA CAFEEIRA JÁ HAVIA EVAPORADO ENTRE OS DESCENDENTES. (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE FOTOGRAFIA DO RETRATO DO VISCONDE DE IPIABAS)
  • BARÃO DE SÃO GONÇALO  LINDO GOBLET EM CRISTAL DO ATELIER DOS IRMÃOS SIEBER DE PETRÓPOLIS. DECORADO COM LAPIDAÇÃO FORMANDO EXUBERANTES ROSAS E RAMAGENS. RESERVA COM MONOGRAMA SG SOB COROA DE BARÃO. PERTENCEU AO BARÃO DE SÃO GONÇALO, BELARMINO RICARDO DE SIQUEIRA. EXEMPLAR IDENTICO A ESSE ESTÁ REPRODUZIDO NA PAGINA 328 E 329 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL. SEC. XIX. 15 CM DE ALTURA NOTA: Belarmino Ricardo de Siqueira, o Barão de São Gonçalo, foi um político, fazendeiro e industrial e proprietário de companhias de transportes. Filho do Coronel Carlos José Siqueira Quintanilha e de Maria Antônia do Amaral, nasceu em Madressilva, Saquarema, em 1791. Faleceu no dia 9 de setembro de 1873, no Cubango, Niterói. Atuou como comandante superior da Guarda Nacional dos Municípios de Magé e Niterói (São Gonçalo). Também foi provedor do Asilo de Santa Leopoldina. As terras de Belarmino eram extensas propriedades gonçalenses. Suas fazendas agrícolas se chamavam Engenho Novo e Jacaré. Elas ficavam na região compreendida entre o Patronato e o Porto Novo, tornando-o senhor absoluto da região durante o período imperial. O imperador D. Pedro II esteve diversas vezes em sua casa, inclusive na Fazenda do Engenho Novo. Além da posse de bens em solo gonçalense, era possuidor de inúmeras outras propriedades, como em Niterói, no Centro, Cubango e Ingá; em Araruama; na cidade do Rio de Janeiro, na antiga Rua do Sacramento, número 13, até onde hoje é a Avenida Passos, em prédio de 3 andares praticamente um quarteirão, entrecortado pela Igreja de Nossa Senhora Lampadosa, ambos de sua propriedade. Recebendo em 1849, aos 58 anos, o título de Barão de São Gonçalo, pela sua diversificada projeção sócio-política e principalmente econômica, sabendo-se ainda que o Império Brasileiro assentou as suas bases na nobreza, Belarmino Ricardo de Siqueira recebeu ainda os títulos de Grande do Império (1854), Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial e Oficial da Imperial Ordem da Rosa (1855), e Comendador da mesma ordem (1876), Comandante Superior da Guarda Nacional de Magé e Niterói (1826 a 1842). Provedor do Asilo Santa Leopoldina, fundou e presidiu o Banco Rural e Hipotecário e membro do Conselho Fiscal do Instituto Fluminense de Agricultura, tornando-se, outrossim, detentor de honrosas láureas,  proporcionando-lhe uma natural vaidade e um imenso orgulho pelo status ocupado, superior na época. O Imperador D. Pedro II, seu amigo pessoal, concedeu-lhe vários títulos, conforme as cópias dos Decretos que transcrevemos a seguir:  Sua Magestade, o Imperador, houve por bem nomear por Carta Patente de 22 do mês próximo pretérito, comandante Superior da Guarda Nacional dos Municípios de Niterói e Magé ao Coronel Belarmino Ricardo de Siqueira, que nesta data prestou juramento e tomou posse  o que de ordem do Exmo. Presidente da Província à Câmara Municipal de Niterói. Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, 26 de julho de 1842  João Cândido de Deus e Silva Querendo distinguir e honrar a Belarmino Ricardo de Siqueira: Hei por bem fazer-lhe mercê, em sua vida, o título de Barão de São Gonçalo. Palácio do Rio de Janeiro, em dezoito de abril de mil oitocentos e quarenta e nove, vigésimo oitavo da Independência e do Império  P. Visconde de Montalegre.
  • VISCONDE DO BOTELHO (3.) JOSÉ HONORATO GAGO DA CÂMARA DE MEDEIROS. CASOU-SE COM DONA MARIA DA PIEDADE DE CASTELO BRANCO (SENDO ESTA FILHA DO MARQUÊS DE BELAS, DOM JOSÉ INÁCIO DE CASTELO BRANCO CORREIA DA CUNHA VASCONCELOS E SOUZA). SEU FILHO O DR JOSÉ HONORATO GAGO DA CÂMARA DO BOTELHO DE MEDEIROS CASOU-SE COM DONA MARIA CÂNDIDA BAETA NEVES DE MEDEIROS, HERDEIRA DA FAZENDA SANTA GERTRUDES E MÃE DOS ATUAIS PROPRIETÁRIOS.  LINDA TAÇA EM CRISTAL DOUBLE VERDE E TRANSLÚCIDO COM LAPIDAÇÃO GEOMÉTRICA. ELEGANTE BASE EM PLATEAU. EM RESERVA COM BRASÃO DO VISCONDE DO BOTELHO. ARMAS DOS BOTELHO COM SUPORTE DE LEÕES RAMPANTES E LEMA "GRANDES DE CORPO E ALMA". FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 10 CM DE ALTURA. BICADO NA BORDA.  NOTA: JOSÉ HONORATO GAGO DA CÂMARA DE MEDEIROS  era Filho de Gustavo Adolfo de Medeiros, oficial da armada, e de Melânia Botelho de Gusmão Gago da Camara, nasceu a 19 de maio de 1906 em Ponta Delgada, Ilha de S.Miguel, Açores. Casou a 21.05.1934 em São Sebastião da Pedreira, Lisboa, com Maria da Piedade de Castelo-Branco, tendo tido os filhos: Maria Pia, Ana Maria, Nuno Gonçalo, José Honorato e Margarida Melânia. Faleceu no Porto, Portugal, a 08 de maio de 1979. 3º Visconde do Botelho. Engenheiro da construção naval. Era armador, prolífico publicista e aspirava a diplomata e estratego internacional. Estivera no segundo congresso da União Nacional, em 1945, na secção das corporações. Participara na organização corporativa da marinha de comércio, do turismo e dos seguros. Foi procurador à Câmara Corporativa em várias legislaturas (Luís Salgado de Mattos). Diplomou-se pela Universidade de Gand (1926) e pela Escola Superior de Eletricidade de Paris (1928). Foi procurador à Câmara Corporativa (1936-1938), vogal da Junta Nacional da Marinha Mercante (1916/19 e 1950/2). Administrador de companhias de navegação. Cavaleiro da Legião de Honra; Oficial da Ordem de Leopoldo II da Bélgica; Comendador da Ordem do Santo Sepulcro e membro do Conselho português; Comendador da Ordem do Mérito Industrial de Portugal (1933).. Membro da Associação dos Arqueólogos Portugueses, do Instituto Genealógico Brasileiro, e das Comissões do Infante D. Henrique e Insular da Sociedade de Geografia. Associou-se ao Colégio Brasileiro de Genealogia a 7 de março de 1960. Entre outros, é autor de O Transporte Marítimo  1942, Lisboa; Feitos de Ruy Gago da Câmara, nas Guerras da Restauração, Os Botelhos de Nossa Senhora da Vida, Subsídios para a História da Família Gago da Câmara, Encontro com as Raízes: Origens da Família Curvello e do seu Apelido, além de muitos estudos sobre a Marinha Mercante. Legou sua importante biblioteca particular à Universidade dos Açores.
  • PRESÉPIO NAPOLITANO - FIGURA DE NOBRE, PERSONAGEM DE PRESÉPIO NAPOLITANO. GRANDE E EXPRESSIVA ESCULTURA EM TERRACOTA VESTIDO COM CASACA A MANEIRA SETECENTISTA. BASE EM MADEIRA PATINADA SIMULANDO SOLO. EXPRESSIVA ESCULTURA! NAPOLI, SEC. XVIII. 49 CM DE ALTURA. NOTA: Duas características distinguem os presépios napolitanos do séc. XVIII de exemplos provenientes de qualquer outra região: por um lado os adereços em miniatura - os chamados "finimenti"- que são absolutmanete reais, e por outro lado o elevado número de coloridas cenas da vida popular, as quais muitas vezes remetem para o segundo plano a narrativa da natividade em si. O desenvolvimento muito particular da construção de presépios em Nápoles desde os anos trinta do séc. XVIII, deu origem a estas características muito próprias.
  • VACHERON CONSTANTIN CRONOMETRO ROYAL 22 LINHAS, BELISSIMO RELÓGIO DE BOLSO ACOMODADO EM ESTOJO FORRADO EM VELUDO VERMELHO E COM VISOR EM VIDRO BIZOTADO.  CAIXA EM OURO 18K, MOSTRADOR ESMALTADO , DIÂMETRO 56MM SEM CONTAR A COROA, PESO: 130,8 G , IMPECÁVEL, FUNCIONANDO. O ESTOJO TEM 12 X 11 CM. NOTA: Em 1907, a Maison Vacheron Constantin lançou seus primeiros relógios Cronômetro Royal e registrou a denominação desse modelo. Tal cronômetro de bolso distinguia-se incontestavelmente dos relógios produzidos à época, tornando-se rapidamente um sucesso internacional: sua robustez, confiabilidade e precisão lendárias foram muito apreciadas por todos aqueles que viviam em climas
  • PIERRE-JULES MÊNE (1810-1879) - ACCOLADE (TACHIANI ET NEDJIBÉ)  LINDA ESCULTURA EM BRONZE REPRESENTANDO DOIS CAVALOS ÁRABES O GARANHÃO TACHIANI E A ÉGUA NEDJIBÉ. TACHIANI ET NEDJIBÉ, FOI REBATIZADA COMO ACCOLADE (O ABRAÇO) APÓS A PREMIAÇÃO DA OBRA NA EXPOSIÇÃO UNIVERSAL DE PARIS EM 1855.  UMA DAS OBRAS MAIS IMPORTANTES E CONHECIDADAS DO FAMOSO PINTOR DE ANIMAIS (ANIMALISTA) PIERRE-JULES MÊNE PREMIADA NA EXPOSÍÇÃO UNIVERSAL DE 1855 EM PARIS. O MAGNÍFICO GARANHÃO TACHIANI COLOCA SUA CABEÇA SOBRE O PESCOÇO DA ÉGUA. A HARMONIA E NO AO MESMO TEMPO, A ALTA TENSÃO ENTRE OS DOIS CAVALOS É SOBERBAMENTE RETRATADO NESTA COMPOSIÇÃO.  A OBRA VAI AO ENCONTRO DO ESPÍRITO REALISTA DA ESCOLA DA NATUREZA QUE, DE 1830 ATÉ AO FINAL DO SÉCULO, CONHECEU IMENSA POPULARIDADE NA FRANÇA E À QUAL PIERRE-JULES MÈNE ADERIU COM ROSA BONHEUR, JULES DUPRÉ E BRASCASSAT, QUE FORAM SEUS AMIGOS. TACHIANI E NÉDJIBÉ SÃO DOIS CAVALOS ARGELINOS CÉLEBRES POR SUA EXCELÊNCIA. PARA SUA COMPARAÇÃO VIDE UMA ESCULTURA ACCOLADE (TACHIANI ET NEDJIBÉ)  DE  PIERRE-JULES MÊNES ARREMATADA POR R$ 120.000,00 EM UM LEILÃO NA CHIRSTIES:   https://www.christies.com/en/lot/lot-4714313FRANÇA, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. 53 CM DE COMPRIMENTONOTA: Filho de um torneiro que logo se tornaria fabricante de bronze, Mêne desde muito cedo se familiarizou com a escultura. Ele recebeu sua formação de um escultor de madeira e depois tornou-se entalhador e patinador por volta de 1832. Começou no Salão de 1837 exibindo cavalos, sua futura especialidade principal. Demonstrará grande talento principalmente na criação de temas de caça: cavalos, cães, javalis, caça... Sendo ele próprio caçador com o genro, o escultor Caïn, experimentará grande popularidade neste ambiente que lhe trouxe fortuna. Pierre-Jules Mêne produziu inúmeras esculturas de animais, particularmente populares durante o Segundo Império, ao lado de Antoine-Louis Barye, Auguste Caïn, Pierre Louis Rouillard e, mais tarde, François Pompon. Mêne especializou-se em pequenos bronzes e não produziu obras para estatuária pública.Seus temas animais tiveram grande sucesso popular. Tal como Barye e Fratin, o próprio Mêne assegura a produção e comercialização das suas obras. Ele morreu em 1879 em estado de grande prosperidade

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