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  • JOSÉ PAULINO NOGUEIRA  BACCARAT URALINA. LINDO CONJUNTO COM SEIS TAÇAS PARA VINHO TINTO COM FUSTE E BASE TRANSLÚCIDA E BOJO COM INCLUSÃO DE URALINA. ELEGANTE LAPIDAÇÃO E BELO MONOGRAMA JPN ENTRELAÇADO. PERTENCEU A UM DOS SERVIÇOS DE JOSÉ PAULINO NOGUEIRA, REPUBLICANO HISTÓRICO E HERÓICO BENEMÉRITO DE CAMPINAS FRENTE A EPIDEMIA DE FEBRE AMARELA DE 1889 QUE DIZIMOU 10% DA POPULAÇÃO.. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! FRANÇA, SEC. XIX. 12 CM DE ALTURA.NOTA: JOSÉ PAULINO NOGUEIRA provém de mui nobre casa, entrelaçada com a de importantes figuras nacionais como O PATRIARCA DA INDEPENDÊNCIA JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADA E SILVA, SUA FILHA REGINA casou-se com o neto de AURELIANO DE SOUSA E OLIVEIRA COUTINHO, VISCONDE DE SEPETIBA originando o tronco COUTINHO NOGUEIRA. Assim como um neto seu contraiu núpcias com a neta do 4. PRESIDENTE DO BRASIL JOAQUIM FERRAZ DE CAMPOS SALLES. José Paulino Nogueira tinha parentesco com o BARÃO DE ATALIBA NOGUEIRA E A BARONESA DE ANHUMAS.  José Paulino Nogueira era coronel da Guarda Nacional, abolicionista e republicano, tendo sido eleito pela primeira vez vereador no final do Império, como militante do PRP/Partido Republicano Paulista em Campinas. Tinha em sociedade com o CORONEL BENTO QUIRINO uma importante casa comissionaria de exportação de café.  Essa casa comercial era frequentada por políticos e intelectuais que a apelidaram de Sociedade Anônima de Interesse Geral. Ali conheceu Campos Salles, uma amizade que, no futuro, uniu as duas famílias  seu neto, Paulo Nogueira Filho, casou-se com Regina Coutinho (Nogueira), neta do ex-presidente da República. A loja era um centro de atividades sociais que reunia empreendedores preocupados com o interesse público da cidade e da então Província de São Paulo. Ali, Campos Salles, Francisco Glicério, Jorge Miranda, Francisco Quirino, Américo Brasiliense e Salvador Penteado se reuniam para combater a monarquia e defender o fim da escravatura. Tal loja ficava no Largo do Carmo, na esquina das ruas Benjamim Constant e Sacramento; onde hoje existe uma placa de mármore com agradecimento do povo para Bento Quirino e José Paulino quando da epidemia de 1889.  Em 1871 integra a Boemia Dramática Campineira, dirigida pelo maestro SantAna Gomes.Em 1885 torna-se acionista da Companhia Campineira Carris de Ferro. Em 1889 assume uma cadeira na CÂMARA DE VEREADORES DE CAMPINAS. Foi nesse ano que enfrentou com bravura a epidemia de Febre amarela que varreu Campinas. A família Nogueira, de Campinas, é originária da cidade mineira de Baependi, para onde migraram alguns Nogueiras do Ó, vindos de Portugal.      O livro Campinas, seu berço e juventude do historiador Celso M. de Mello Pupo traz informações que permitem tratar a origem da família Nogueira na região de Campinas e a sua história até a metade século XIX. Nela fica-se sabendo que a formação da família Nogueira confunde-se com a própria formação do município de Campinas, tamanha a importância que ela teve no contexto histórico e político da cidade.       Conforme PUPO (1969, p. 227), foi um importante fidalgo português conhecido como Capitão Mor Tomé Rodrigues Nogueira do Ó que imigrou de Portugal no século XVIII, vindo a se instalar como proprietário de lavras na região próxima a vila de São João Del Rei que deu início ao importante ramo familiar dos Nogueira, destacando personalidades na política, cultura e administração pública, sempre dotados de importantes títulos imobiliários e muito prestígio.      Foi justamente uma das filhas do Capitão Tomé, Ângela Isabel Nogueira do Prado, que era casada em Baependi com Domingos Teixeira Vilela e mudou-se em junho de 1774 com o marido e seus dezesseis filhos para Campinas, tornando-se a primeira família desse futuro município, cuja origem será mencionada a seguir (PUPO, 1969, p. 231). Faz-se necessário aqui escrever sobre alguns de seus filhos, apesar de todos eles possuírem personalidades com intenso espírito público e com grandes realizações de caráter econômico pessoal, destaca-se neste texto apenas cinco deles, os que mais se identificam com os Nogueira em Campinas, principalmente em relação a suas atuações políticas, negócios e propriedades.    O segundo dos filhos do casal foi o Capitão Domingos Teixeira Nogueira importante político regional, grande proprietário de terras e senhor de engenho em Itu. O terceiro foi o Frei Antônio de Pádua, religioso franciscano que, junto com Barreto Leme, fundou a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas de Mato Grosso. Ele foi participante ativo da instalação da freguesia e do distrito, que deram origem ao município de Campinas em julho de 1774 (PUPO, 1969, p. 237).     O oitavo dos filhos foi o Guarda-Mor Manuel Teixeira Vilela, o último dos irmãos a se transferir de Minas Gerais para Campinas. Ele fez fortuna com a atividade açucareira como produtor e comerciante de açúcar, era dono de escravos e de várias propriedades agrícolas em torno da confluência dos rios Jaguarí com o Atibaia, dentre elas a Fazenda Salto Grande e Morro Alto, e o engenho Cachoeira e Saltinho. Seu filho primogênito, Antônio Manuel Teixeira foi considerado um dos homens mais ricos da região, possuía 600 escravos em suas seis fazendas, foi um dos idealizadores da revolução de 1842, conhecida como Revolta da Venda Grande, foi processado, condenado e anistiado, posteriormente elegeu-se deputado provincial durante duas legislaturas de 1846 a 1849.  O nono filho, o Capitão Felipe Néri Teixeira foi indicado em 1788 para assumir o cargo de capitão agregado de Campinas posto até então ocupado por Barreto Leme, falecido naquele ano. Foi um dos introdutores da atividade açucareira em Campinas, fazia parte da primeira geração de produtores de açúcar da família Nogueira. Além de escravos, Felipe N. Teixeira possuía pelo menos duas sesmarias no município: uma entre o rio Atibaia e o ribeirão Anhumas (denominada até hoje de Fazenda Anhumas) e outra denominada de Barra, que atualmente localiza-se o bairro Chácara da Barra e um engenho no município de Porto Feliz.      A cultura do açúcar marca a entrada da lavoura comercial na Província de São Paulo. Região, até então, de poucos escravos, ela criava, agora, uma demanda por mão-de-obra africana. Nesta região, como nas demais da colônia, dentro das condições da época, o escravo era peça indispensável ao desenvolvimento da cultura canavieira.       Como incentivador da atividade canavieira, o Capitão Felipe Néri Teixeira e outros produtores, foram considerados por PUPO (1969, p. 57) os principais proprietários de escravos de Campinas durante o final do século XVIII. Esse autor aponta que:  Quatro maiores proprietários poderiam ser os primeiros fabricantes e exportadores de açúcar, a indústria primeira que notabilizou e enriqueceu Campinas: Antônio Ferraz de Campos com 23 escravos em 1790, passou para 55 em 1795; Felipe Néri Teixeira com 17 escravos em 1790, saltou para 27 escravos em 1790; Joaquim José Teixeira Nogueira, de 10 escravos em 1790, foi a 24 escravos em 1795; e Francisco de Paula Camargo, cunhado de Joaquim José Teixeira Nogueira, tinha 21 escravos... São estes os quatro maiores senhores de escravos em 1795.... (PUPO, 1969, p. 57).       Segundo SILVA (2006, p. 83), durante o século XVIII os principais engenhos da região de Campinas concentraram-se preferencialmente na direção Campinas-Moji-Mirim, no bairro rural de Atibaia, fazendo muitas vezes divisa com a estrada de Goiás, e nas direções de Jundiaí e Itu. Essa autora destaca ainda que as propriedades fundiárias campineiras estiveram sempre em constantes transformações. Concessões, herança, dotes, vendas e compras de parcelas assim, fragmentaram-se e aglutinaram-se, mantendo-se como engenhos e/ou transformando-se em fazendas de café.    O décimo segundo filho do casal, o Capitão Joaquim José Teixeira Nogueira, foi o proprietário do engenho Sítio Grande, nome mudado posteriormente para Fazenda Chapadão (atualmente propriedade do Exército Brasileiro). Foi juiz de direito e vereador, seus filhos tornaram-se grandes fazendeiros de café da região e adquiriram importantes títulos imobiliários durante o Império. Seu neto, major Artur Nogueira, foi o responsável por restaurar, no final do século XVIII, a indústria açucareira na família como um dos fundadores da Usina Ester e da Companhia Carril Agrícola Funilense. Seu outro neto José Paulino Nogueira, personalidade política que se projetou na atividade agrícola, como um dos fundadores da Usina Ester, no mundo financeiro como Presidente do Banco Comercial e Fundador da Cia. Paulista de Seguros e no comércio como sócio da Cia. Agrícola de Cravinhos, uma das mais importantes organizações de café do estado. E por fim, Paulo de Almeida Nogueira, também neto de Capitão Joaquim José Teixeira Nogueira, advogado, deputado estadual, importante pecuarista leiteiro, proprietário da fazenda São Quirino em Campinas, banqueiro e um dos três fundadores da Usina Ester.      No período entre meados do século XVIII, quando se instaram na região até a metade do século XIX, a família Nogueira participou intensamente da vida política e econômica de Campinas pois alguns de seus membros ocuparam estratégicos cargos públicos e eram importantes proprietários de terras, escravos e produtores de açúcar.      Assim, o caso da família Nogueira assemelha-se com a de outros barões do café em São Paulo, ou seja, surgiram como senhores de engenho no final do século XVIII, muitos com capital acumulado nas minas, enriqueceram com a produção, comércio e transporte de açúcar, expandindo suas propriedades e o número de escravos.
  • JOSÉ PAULINO NOGUEIRA  CONJUNTO DE TOUCADOR EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE LONDRES E LETRA DATA PARA O INICIO DO SEC. XX. COMPOSTO POR QUATRO ESCOVAS E UM ESPELHO. DECORADO COM LINDOS GUILLOCHES E EM RESERVA MONOGRAMA COM AS INICIAS ENTRELAÇADAS JPN (JOSÉ PAULINO NOGUEIRA). PERTENCERAM, A JOSÉ PAULINO NOGUEIRA, REPUBLICANO HISTÓRICO, RESPEITADO POLITICO CAMPINEIRO QUE POS SUA VIDA ATRÁS DO BEM ESTAR DA CIDADE DE CAMPINAS NA EPIDEMIA DE FEBRE AMARELA DE 1889. NO INICIO DO SEC. XX CONSTRUIU  EM SÃO PAULO UM DOS MAIS ELEGANTES PALACETES DA CIDADE COM PROJETO DE RAMOS DE AZEVEDO (VIDE IMAGEM DO PALACETE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE). INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX.. 26 CM DE COMPRIMENTO (O ESPELHO). 700 G (PESO TOTAL)NOTA: Um dos mais importantes paulistas do século XIX, José Paulino Nogueira, teve uma infância simples e humilde na cidade de Campinas. Nascido da união de Luiz Nogueira Ferraz com Gertrudes Eufrosina de Almeida Nogueira, José era o quinto de doze filhos do casal. Desde muito cedo, Paulino demonstrava imensa dedicação ao trabalho. Aos 12 anos, começou a trabalhar na loja de Bento Quirino dos Santos.  Tornou-se sócio do Coronel Quirino na empresa Santos, Irmão & Nogueira, uma casa comercial da cidade que ficou conhecida por Sociedade Anônima de Interesse Geral, instituição frequentada por políticos e intelectuais da época. Nos diversos encontros em que participou, Paulino fez uma amizade duradoura e verdadeira com Campos Salles. Anos mais tarde, inclusive, as famílias se uniriam: seu neto, Paulo Nogueira Filho, casou-se com Regina Coutinho, neta do ex-presidente da República. Voltando à Sociedade Anônima, o local reunia empreendedores que tinham tino para o interesse público da cidade e da Província de São Paulo. Ali, Campos Salles, Francisco Glicério, Jorge Miranda, Francisco Quirino, Américo Brasiliense e Salvador Penteado se reuniam para discutir ideais antimonarquistas e defender o fim da escravatura no país. Essa importante loja ficava no Largo do Carmo, na esquina das Ruas Benjamin Constant e Sacramento onde,  hoje, existe uma placa de mármore com agradecimento do povo a Bento Quirino e José Paulino quando aconteceu uma grande epidemia de febra amarela na cidade. Na última fase do império brasileiro, quando já era um dos membros mais ilustres do Partido Republicano, José Paulino foi eleito para o cargo de vereador na cidade de Campinas na mesma legislatura de Júlio de Mesquita e Salvador Penteado. Em março do ano de 1889, com o surgimento da epidemia de febre amarela, Paulino foi uma das poucas autoridades da cidade a não abandonar o local. A situação se tornou caótica e, de um simples vereador, Paulino teve que assumir a prefeitura de campinas. Ele mobilizou sócios, cidadãos, clientes de sua loja e apelou à capital junto aos seus amigos, Campos Salles e Francisco Glicério, para que fosse possível arranjar ajuda para a conclusão dos serviços de canalização de água potável e de instalação de uma eficiente rede de esgoto. Seu objetivo, obviamente, era fazer Campinas se livrar dos poços e das fossas, que facilitavam a reprodução do mosquito transmissor da enfermidade. Para se ter ideia da situação, no dia 2 de abril de 1889, ele enviou um apelo ao seu amigo Glicério com os seguintes dizeres: A epidemia recrudesceu bastante de cinco dias a esta parte; pelo obituário, podes calcular o que vai por aqui, é um horror! Não há espírito, por mais forte que seja, que tenha a necessária calma no meio de tanta desgraça. Pobre Campinas. Parece-me que nunca mais poderá levantar-se pujante como já foi. Você, Moraes, Campos Salles e outros filhos desta terra, que aí estão com o espírito fresco e calmo, pensem e ponham em prática tudo o que for para facilitar o empréstimo da Companhia Campineira de Águas e Esgotos, que é a única salvação desta cidade. Adeus, até por cá, se vivermos.Com a proclamação da nossa República, ele fica na direção da cidade até ser nomeado, oficialmente, intendente municipal da nova era que começava no país. No ano de 1890 a fatalidade age, novamente, contra a cidade campineira e um novo surto de febre castiga a região. Mantendo a energia à tona, ele conduz as obras de saneamento e, o povo, em sinal de agradecimento, junta uma vultosa soma de dinheiro e inaugura uma placa de mármore na sede da loja para homenagear sua dedicação. Na Câmara Municipal, outra homenagem: seu retrato oficial, que fica na sala de reuniões, leva a seguinte legenda:  José Paulino, o presidente que não abandonou o posto nos dias tenebrosos de 1889. Em uma cerimônia, quando foi homenageado por amigos e parentes próximos, seu médico, Eduardo de Guimarães, ressaltou: Atacado pelo morbo, esse abnegado campineiro me suplicava: Doutor, eu não posso morrer, porque Campinas ainda sofre muito e precisa dos meus serviços!. Superada a doença, tanto a sua quanto a de Campinas, Paulino volta à política e é reeleito presidente da Câmara Municipal da cidade em 1892 e, com isso, fica à frente da administração de sua amada cidade. Com o poder, Paulino é o responsável por baixar duas leis: isenta de impostos e taxas as sociedades cooperativas de consumo e um empréstimo de 400 contos de réis, com juros de 6% ao ano, para que a Companhia Carril Agrícola Funilense concluísse sua linha de trem de Campinas ao inóspito e desocupado bairro do Funil, até então isolado da cidade e dos centros mais próximos, Limeira e Mogi Mirim. Já no final daquele século, José Paulino, junto aos irmãos Arthur e Sidrack, o cunhado Antônio Carlos da Silva Teles e o genro Paulo de Almeida Nogueira decidiram ir à Fazenda Funil, hoje na cidade de Cosmópolis, e inaugurar a primeira grande indústria de Campinas, a Usina Ester, antes, apenas,  uma engenhoca de álcool. Vale a curiosidade que Ester era o nome de sua filha mais velha. Após essa iniciativa, Paulino veio à cidade de São Paulo e se associou à firma Teles & Neto, de Santos, e levou para a empresa seu antigo patrão e sócio Bento Quirino dos Santos. No ano de 1910, Paulino assumiu a presidência da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, cargo que ocupou até 1915, quando faleceu.  Além disso tudo que citamos aqui, ele ainda foi o primeiro presidente do Banco Comercial e fundou com Cardozo de Almeida, Urbano Azevedo e Veriano Pereira, a Companhia Paulista de Seguros. Com parte do que ganhava, ajudava a sustentar a Santa Casa de Misericórdia e o Liceu de Artes e Ofícios de Campinas (hoje Liceu Nossa Senhora Auxiliadora). Sua vida pessoal se resume ao casamento com Francisca Coutinho Nogueira, falecida em 1895. Viúvo muito cedo, não mais se casou. A filha Ester assumiu o comando da casa e serviu de segunda mãe aos irmãos.  José Paulino faleceu em São Paulo e está sepultado no Cemitério da Saudade, em Campinas, próximo de dois companheiros de toda a vida: Campos Salles e Francisco Glicério. Seu nome, Paulino, é homenageado conferindo seu nome a cidade de Paulínia e ele empresta, também, a nomenclatura a muitas ruas de cidades brasileiras importantes.
  • JOSÉ PAULINO NOGUEIRA  CONJUNTO DE TOUCADOR EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE BIRMINGHAM  E LETRA DATA PARA O INICIO DO SEC. XX. COMPOSTO POR TRES FRASCOS EM CRISTAL COM GUARNIÇÃO EM PRATA DE LEI. SENDO DOIS FRASCOS PARA COLONIA EM EXCEPCIONAL CRISTAL EM MUITO BOM ESTADO (CONTEM AINDA AS TAMPAS INTERNAS EM CRISTAL) E UM FRASCO PARA ALGODÃO. DECORADO COM LINDOS GUILLOCHES E EM RESERVA MONOGRAMA COM AS INICIAS ENTRELAÇADAS JPN (JOSÉ PAULINO NOGUEIRA). PERTENCERAM, A JOSÉ PAULINO NOGUEIRA, REPUBLICANO HISTÓRICO, RESPEITADO POLITICO CAMPINEIRO QUE POS SUA VIDA ATRÁS DO BEM ESTAR DA CIDADE DE CAMPINAS NA EPIDEMIA DE FEBRE AMARELA DE 1889. NO INICIO DO SEC. XX CONSTRUIU  EM SÃO PAULO UM DOS MAIS ELEGANTES PALACETES DA CIDADE COM PROJETO DE RAMOS DE AZEVEDO (VIDE IMAGEM DO PALACETE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE). TÃO PERFEITOS QUE APARENTAM NÃOM TER TIDO USO!  INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX.. 14 CM DE ALTURA (FRASCOS PARA COLONIA)
  • DONA ESTER NOGUEIRA  EXTENSO CONJUNTO DE TOUCADOR EM MARFIM COM INCRUSTRAÇÃO DE MONOGRAMA EM PRATA DE LEI. COMPOSTO POR 20 PEÇAS SENDO: ESPELHO, TRES FRASCOS, 7 ESCOVAS DIVERSAS, CALÇADEIRA, ABRIDOR DE LUVA, DOISW  DESATADORES DE CARDAÇOS E CORPETES E CINCO PEÇAS PARA MANICURI. MONOGRAMA ENTRELAÇADO EN. PERTENCERAM A ESTER NOGUEIRA FILHA MAIS VELHA DE JOSÉ PAULINO NOGUEIRA, GRANDE DAMA PAULISTA, BENEMERITA, EMPRESÁRIA COMPETENTE E QUANDO MENINA COROOU O GENERAL GLICÉRIO COM LOUROS QUANDO FOI RECEBIDO EM CAMPINAS APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA, MOVIMENTO EM QUE O GENERAL FOI UM DOS PRINCIPAIS ARTICULADORES. VIDE FOTO DE DONA ESTER NOGUEIRA COM SEUS FILHOS PEQUENOS E O MARIDO NO FINAL DO SEC. XIX. EUROPA, SEC. XIX.NOTA: Esther Nogueira Ferraz, seu nome de solteira, a mais velha de oito irmãos, filha do casal José Paulino Nogueira Ferraz e Francisca Coutinho Nogueira Ferraz. Nasceu em um extinto casarão da família, localizado na atual Rua Barreto Leme, região da agência do INSS, marco do surgimento da cidade de Campinas. Quando se fala em Dona Ester é sempre uma  dupla menção, a pessoa Esther, e a marca imortalizada com seu nome, a Usina Açucareira Ester. Fundada em 1898, é a mais antiga indústria açucareira das américas, funcionando interruptamente, há 121 anos. O nome da secular usina e seu grupo agrícola industrial, são homenagens a Esther Coutinho Nogueira.  Esther iniciou os estudos no Colégio Florence, de propriedade de Carolina Florence e Hércules Florence, um dos inventores da fotografia, estudando com as irmãs de Santos Dumont, Francisca e Gabriela. A jovem Francisca de Paulo Dumont, estava entre suas melhores amigas de infância, nascidas no mesmo ano.  Terminou os estudos no Colégio Culto à Ciência, o qual seu pai José Paulino, foi um dos fundadores, em sociedade com Antônio Pompeu de Camargo, Campo Salles, Francisco Glicério, Américo Brasiliense, Prudente de Moraes Barros, entre outros.  Importantes nomes do império, responsáveis pela proclamação da república, amigos e familiares dos Nogueiras Ferraz. Nesta mesma escola, seus irmãos mais novos, estudaram com o jovem Alberto Santos Dumont, genro de João Manuel de Almeida Barbosa, dono da Fazenda  Funil. Propriedade rural, que futuramente, em 1898, seria instalada a usina com o nome Esther, terras que originariam a atual cidade de Cosmópolis. Seu pai José Paulino, então presidente da Câmara de Campinas, foi um dos poucos políticos que permaneceram na cidade. Esther, irmãos e a mãe dona Francisca, ficaram na cidade, unidos com os princípios do patriarca, ajudando os milhares de doentes. Esther, com 12 anos de idade, percorria com os irmãos as ruas, angariando alimentos aos desvalidos doentes, e recursos financeiros para as obras de saneamento, idealizadas pelo pai.   O frequente contato com os doentes, infecta seus pais, José Paulino e dona Francisca. O pai, consegue recuperar-se da doença, a mãe não resistindo as várias sequelas, morre meses depois. Esther, era o reflexo e base do pai, permanecendo ao seu lado na viuvez, abandonou a própria vida pessoal, para cuidar da família.  O primo Paulo de Almeida Nogueira, ficou apaixonado pela marcante personalidade da jovem, propondo casamento ao seu pai. Esther aceitou, com uma condição, terminar a criação dos irmãos, e estar sempre na companhia do pai. Casou-se aos 18 anos de idade, no mesmo dia do casamento, uma cerimônia simples realizada na Basílica de Nossa Senhora do Carmo, em Campinas, os noivos mudaram-se para capital. A residência, o casarão de José Paulino, localizado em lugar de destaque na Avenida Paulista. A extinta construção, considerada uma das mais imponentes de São Paulo, era assinada pelo arquiteto e engenheiro, Ramos de Azevedo.  O mesmo que construiu o Theatro Municipal de São Paulo, Mercadão, Pinacoteca, Catedral de Campinas, entre outras imortais obras. Ramos de Azevedo, era primo dos Almeida Nogueira, sendo sobrinho da mãe de Santos Dumont. Em 1898, com a oficialização das compras da Fazenda do Funil, surgia um dos maiores empreendimentos industriais do interior paulista, a construção da Usina Açucareira Esther. O nome, uma homenagem feita pelo Major Arthur Nogueira, a estimada sobrinha Esther. A Usina tinha José Paulino, e outros três familiares, como idealizadores e proprietários do audacioso empreendimento. O projeto industrial e agrícola, mudaria o cenário e a história, de toda antiga região do Funil. Para transportar as produções da Usina Esther e demais fazendas do grupo, foi criada a Companhia Carril Agrícola Funilense, onde eram sócios os Nogueira Ferraz, Coronel Silva Teles, Barão Geraldo de Rezende e João Manuel de Almeida Barbosa, antigo proprietário da Fazenda Funil. Entre as várias locomotivas, importadas da Inglaterra, fabricadas exclusivamente à companhia, uma das principais, recebia o nome de Esther Nogueira. A gigantesca Maria fumaça, movida pela combustão de lenha, transportava as produções da Usina, produtos agrícolas dos núcleos coloniais e associados da Funilense, que seguiam destino para Campinas e São Paulo. Às margens das linhas férreas, surgiam os futuros municípios de Cosmópolis, Paulínia, Artur Nogueira, Holambra, Engenheiro Coelho, Conchal, Americana, entre outros municípios da região, formados através dos caminhos abertos pelas estradas de ferro. O esposo, Paulo de Almeida Nogueira, foi nomeado como um dos principais diretores da Usina, sendo responsável pela empresa e demais grupos agrícolas da família.   Esther, sempre ao lado do esposo, vivia entre São Paulo e Campinas, residindo na Fazenda São Quirino, mais antiga propriedade agrícola  em atividade interrupta do Brasil, pertencente  à família do esposo, e o Sobrado da Usina.  Nestes percursos pelas propriedades da família, nasciam os filhos, Paulo Nogueira Filho e José Paulino Nogueira Neto. Paulo, o Paulito, como era carinhosamente apelidado pela mãe Esther, destacou-se em várias áreas, sobretudo a literatura, jurídica e histórica paulista, e a política estadual. Paulito, foi um dos principais líderes da Revolução Constitucionalista de 1932, utilizando o Sobrado da Usina, como sede de comandos dos generais e capitães do movimento. O complexo industrial da Usina, mantinha soldados, chegando até, a serem criados projetos para a fabricação de munições. Esther, ao lado do esposo e filho, angariavam fundos para financiar o ideal paulista da nova constituição, assim como, destituir o ditador Getúlio Vargas. Nos meses da Revolução, Esther fixou residência na São Quirino e Cosmópolis, devido aos constantes bombardeiros e agitações da capital e Campinas. Na região, coordenou com o  filho Paulito, a campanha Ouro para o bem de São Paulo, que buscava financiar os suprimentos às tropas paulistas. Paulo de Almeida Nogueira, fazia as intermediações junto aos empresários e fazendeiros, angariando altas quantias ao grupo.  Em Cosmópolis as centrais de arrecadação organizadas com apoio de Esther e Paulito, ficavam no Sobrado e nas imediações da  Estação Sorocabana. Faleceu em 1941, triste por ter o filho Paulito exilado pela ditadura Vargas, dizem que morreu de saudades...
  • DONA ESTHER NOGUEIRA  ELEGANTE PAR DE CENTROS DE MESA EM PRATA DE LEI  E CRISTAL.  MARCAS DE CONTRASTE CABEÇA DE MERCÚRIO PRIMEIRO TITULO.  O CRISTAL É LAPIDADADO AO GOSTO ART DECO. A BASE É CONSTRUIDA COM GUIRLANDAS FORMANDO LAURÉIS. GUARNECERAM A RESIDÊNCIA DE DONA ESTER NOGUEIRA, FILHA DO REPUBLICANO HISTÓRICO JOSÉ PAULINO COUTINHO NOGUEIRA. FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 25 CM DE DIAMETRONOTA: Em 06 de novembro de 1941, uma triste quinta-feira, há exatos 77 anos. Estridente o telefone de baquelite tocava no escritório, a telefonista transmitia uma mensagem de Campinas.  Com triste pesar, a funcionária da Companhia Sino Azul noticiava à direção da Usina Ester: Dona Esther Nogueira, acabou de falecerEra acionada a velha sirene da Usina, colonos e pessoas da Villa de Cosmópolis, ficavam alarmados com o incessante som. O povo cosmopolense, somente ouviu a sirene ecoar daquele jeito, nos tempos da Revolução de 1932. A triste notícia espalhava-se, ainda mais que o som incessante da sirene, ecoando pelos canaviais. Ouvia-se em Arthur Nogueira, Limeira, Paulínia e Americana.  Em pausados toques, dobrando o tom de luto, os sinos do campanário da Igreja Matriz de Santa Gertrudes, confirmavam a notícia. Muitos cosmopolenses choravam, sem ao menos conhece-la pessoalmente. Eram as dores da gratidão, lágrimas em respeito à sua memória, sentimentos de um povo benevolente, assim como, a matriarca do progresso regional.  Em comovida homenagem, o jornal O Estado de São Paulo, noticiava com destaque o falecimento de Esther Nogueira.  O renomado professor Nicolau de Morais Barros, sobrinho do Presidente Prudente de Morais, expressava os sentimentos do povo paulista, pela triste perda. Abaixo, trechos da histórica publicação. Tinha uma personalidade marcante e de singular relevo. Oriunda de tradicional família paulista, nasceu em Campinas, e ali cresceu e se educou. Seu pai, José Paulino Nogueira, campineiro dos mais ilustres, ali vivera longos anos, amando e honrando sua terra natal, prestando-lhe assinalados serviços e cobrindo-se de benemerência, durante a epidemia de febre amarela, como presidente de sua municipalidade. Proclamada a república, e nomeados ministros Francisco Glicério e Campos Salles, amigos diletos dos quais nunca se separou, Campinas se revestiu de galas para receber os filhos vitoriosos. Coube a menina Esther, então com 12 anos de idade, trajada de república e ostentando o barrete frígio na cabeça, cingir a fronte de Glicério com a coroa de louros simbólica, dirigir-lhe uma saudação de glórias, pronunciada com ênfase e vibração patriótica. Foi mãe extremosa e desvelada de seus oito irmãos, o mais novo dos quais contava com meses de vida.  Repartiu-se entre o pai, o marido, os irmãos e os dois filhos que lhe vieram. Desdobrou-se em carinhos e cuidados, com uns e com outros, fez-se o centro da família, e tornou-se o ídolo da casa. Um símbolo de caridade para toda sociedade. Possuía Dona Esther, em alto grau e perfeito equilíbrio, as edificantes virtudes femininas. Mas o traço característico de sua personalidade, a essência de sua formação moral, era a bondade. Bondade espantosa, irreprimível e transbordante. Bondade que fluía das palavras que lhe afloravam aos lábios, que irradiava do seu olhar mortiço e doce, que inspirava os menores atos e gestos de sua vida e que a fez tão benquista dos que lhe aproximaram.  Muito caridosa, ela praticava a filantropia e de acordo com o preceito evangélico, escondida e ignorada.  Sua bolsa nunca se fechou a um pedido. Bem poucos, dentro dos seus íntimos, conheciam a extensa lista dos seuS protegidos, aos quais prodigalizava, além do auxílio pecuniário mensal, interesse solicito e assistência material e moral. Dotada de inteligência aguda e clara, e notável memoria, ela se deleitava em rememorar fatos e episódios dos seus tempos de moça, em Campinas, e os sabia contar com surpreendente minucia nos detalhes. Muito sensível aos agrados e carinhos que recebia, não era o menos aos que se lhe recusavam. Magoava-se, doía-se, mas...perdoava Presa ao seu leito de dores e sofrimento, por longos e intermináveis meses, ela teve os males do corpo agravados pela saudade torturante de um filho ausente, que sonhava rever, antes de fechar os olhos. Quis o destino que esse sonho não se realizasse!! A sua morte despertou, na sociedade paulista, um sentimento generalizado de pesar. O seu funeral, constitui-se de uma tocante consagração, já pela desusada influência de pessoas amigas, já pela profusão das flores que envolveram o seu esquife (...).  A saudade marcante do filho Paulo Nogueira Filho, Paulito, foi um dos mais agravantes motivos da sua morte. Por ordem do ditado Getúlio Vargas, os combatentes paulista da Revolução Constitucionalista de 1932, foram expulsos do Brasil.  Paulito, estava entre os principais responsáveis pela revolução paulista, escolhia-se o exílio fora do país, a condenação de morte. Estava vivo, porém, enquanto o ditador Vargas continua-se no poder, nunca mais poderia voltar ao Brasil.  Os familiares não podiam revelo, podendo serem condenados por conspiração ao regime do ditador Vargas. A mãe chorava a ausência do filho vivo, sem saber o dia, que poderia revelo novamente. Essa angustia, debilitava a forte Esther, o filho estava exilado na Europa, que enfrentava a Segunda Guerra Mundial.  Qual amorosa mãe, não adoeceria nesta situação!!. Esther, faleceu aos 64 anos de idade. Paulito e outros combatentes paulistas de 1932, somente voltavam ao Brasil no fim da ditadura Vargas, em 1945. (TEXTO DE ADRIANO DA ROCHA)
  • DONA ESTHER NOGUEIRA WMF -  ELEGANTE PAR DE CENTROS DE MESA EM METAL ESPESSURADO A PRATA  E CRISTAL.  MARCAS DA MANUFATURA.  O CRISTAL É LAPIDADADO AO GOSTO ART DECO. A BASE É CONSTRUIDA COM GUIRLANDAS ENTRELAÇADAS FORMANDO LAURÉIS. GUARNECERAM A RESIDÊNCIA DE DONA ESTER NOGUEIRA, FILHA DO REPUBLICANO HISTÓRICO JOSÉ PAULINO COUTINHO NOGUEIRA. ALEMANHA, INICIO DO SEC. XX. 29 CM DE DIAMETRO
  • WMF  BELO PORTA PICLES EM CRISTAL COM GUARNIÇÃO EM METAL ESPESSURADO A PRATA. ESTILO E ÉPOCA ART DECO. MARCAS DA MANUFATURA. ALEMANHA, INICIO DO SEC. XX. 12 CM DE ALTURA (SOMENTE O FRASCO SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA ALÇA)
  • REINADO QIANG LONG (1711-1799)  BELA IMAGEM EM MADEIRA COM RESQUICIOS DE POLICROMIA REPRESENTANDO SONGZI GUNYN (A GUANYYIN DOADORA DE CRIANÇAS). A DEUSA É REPRESENTADA SENTADA EM UM TRONO COM DOSSEL, SEGURANDO UMA CRIANÇA. NOS BRAÇOS DO TRONO FIGURA DE UM PÁSSARO E UM VASO. ERA A DEIDADE PARA A QUAL AS PESSOAS ORAVAM  PARA OBTER UM HERDEIRO, UMA CONTINUIDADE DE SEU CLÃ. ESSA É UMA FIGURA RECORRENTE EM MUITAS CIVILIZAÇÕES E MOMENTOS HISTÓRICOS MAS SEMPRE COM O OBJETIVO DE PROMOVER AUSPÍCIOS PARA A CONTINUIDADE ATRAVÉS DE FILHOS E DESCENDENTES. O CULTO A SONGZI GUNYN FOI FINALMENTE ESTABELECIDO NA CHINA NOS SÉCULOS XVII E XVIII MUITO DIFUNDIDO PELA ANALOGIA CRISTÃ DA VIRGEM E DO MENINO JESUS. CHINA, SEC. XVIII. 31 CM DE ALTURANOTA: O significado simbólico da imagem de uma mulher com um filho nos braços é autoexplicativo. Muito provavelmente, inicialmente expressou as idéias de fertilidade e vitalidade. Sendo interpretado em vários contextos históricos, foi visualizado em vários tipos iconográficos por milhares de anos. Na China, Songzi Guanyin  ( 'a Guanyin doadora de crianças') tornou-se uma deusa pela qual as pessoas oravam para dar continuidade ao clã. A persona da Mãe de Deus e a iconografia cristã tiveram uma influência crucial no desenvolvimento do culto e na imagem da Criadora Guanyin. A iconografia de Songzi Guanyin como uma deusa que dá filhos foi finalmente estabelecida na China nos séculos XVII-XVIII. Seu desenvolvimento foi influenciado pelas crenças populares sobre as deusas mitológicas taoístas da fertilidade Niang-niang. A 'mãe e filho' motivo definia a obra em linhas gerais, enquanto as proporções da imagem, postura e um conjunto de atributos caracterizadores podiam variar. A forma Songzi Guanyin é comumente considerada um exemplo da arte folclórica religiosa, e muitas de suas imagens são freqüentemente distinguidas pelo caráter narrativo cotidiano.
  • PRATA INGLESA - CACHEPOT EM PRATA DE LEI COM COM MARCAS PARA CIDADE DE LONDRES E LETRA DATA PARA O INICIO DO SEC. XX. MARCAR DA MANUFATURA MAPPIN & WEBB. DELICADA DECORAÇÃO, FEITIO DE BALDE FENESTRADO DECORADO COM FLORES E RAMAGENS. ALÇA COM FEITIO DE RAMO. INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX. 175 G
  • BELA REFRESQUEIRA  LINDO FEITIO ART DECO LEMBRA UMA COLMÉIA DE ABELHAS. GUARNIÇÃO EM METAL ESPESSURADO A PRATA. INTERIOR COM FRASCO INDIVIDUALIZADO PARA COLOCAR GELO IMPEDINDO O CONTEÚDO DE SE MISTURAR AO LÍQUIDO. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! EUROPA, INICIO DO SEC. XX. 26 CM DE ALTURA E 20 CM DE DIAMETRO NA BASE.
  • PORTENTOSO RELOGIO EM BRONZE ELABORADAMENTE DECORADO COM ESMALTES CLOISONEE. FEITIO FACETADO. PORTA CENTRAL COM VIDRO BIZOTADO. PENDULO ESMALTADO COM FIGURA DE DAMA. PINTURAS LATERAIS. SONERIA A CADA MEIA HORA. MOSTRADOR ESMALTADO. CORDA PARA UMA SEMANA. NAS LATERAIS BELAS COLUNAS DECORADAS EM CLOISONEE. CHINA, SEGUNDA METADE DO SEC. XX. 41 X 51 CM
  • GRANDE COPO EM PRATA DE LEI COM FEITIO DE CORNETA. INGENUA DECORAÇÃO  COM GUIRLANDA DE FLORES E ANEIS CONCENTRICOS. BRASIL, SEC. XIX. 10 X 14 CM. 276 G
  • PRATEIRO DO PIAUÍ - LINDO COPO EM PRATA DE LEI DECORADO COM BELOS GUILLOCHES E RESERVA COM FLORES E RAMAGENS ENTRE CARTELA. NO FUNDO DO COPO ASSINATURA DO PRATEIRO: FREITAS T-P. 6,8 X 9 CM. 125 G
  • OSCAR PEREIRA DA SILVA - COMPOSIÇÃO COM PEIXES, CAMARÕES E CAMARÕES. OST - ASSINADO NO CANTO INFERIOR DIREITO. EX COLEÃO  DR. ADOLPHO SCHIMIT SARMENTO (1883 1939) REPUTADO COLECIONADOR. MOLDURA ORIGINAL. 48 X 62 CM (SEM CONTAR O TAMANHO DA MOLDURA)NOTA: Oscar Pereira da Silva (São Fidélis, 29 de agosto de 1865 ou 1867 São Paulo, 17 de janeiro de 1939) foi um pintor, desenhista, decorador e professor brasileiro da passagem do século XIX para o século XX. Desde menino revelou gosto pelo desenho e pela pintura. Assim, em 1882 matriculou-se na Academia Imperial de Belas Artes onde teve como contemporâneos Eliseu Visconti, Eduardo Sá e João Batista da Costa. Foram seus professores Zeferino da Costa, Vitor Meireles, Chaves Pinheiro e José Maria de Medeiros. Em relação ao primeiro, auxiliou-o, juntamente com Castagneto, na decoração da Igreja da Candelária. Em 1887, terminados os estudos na Academia, obteve o cobiçado prêmio de viagem à Europa, o último concedido na época do Império. Em 1897 fundou o Núcleo Artístico, que deu origem à Escola de Belas Artes de São Paulo, onde vem a lecionar. Para Quirino Camporiorito Oscar Pereira da Silva soube manter no transcorrer de cinquenta e sete anos de produção permanente e intensa, desde que retornou ao Brasil em 1896, todo o cuidado de um desenho severamente elaborado, sem num só instante voltar seu rosto para o novo semblante que a pintura adquiriu nessa transposição de tempo do sec. XIX para o XX.
  • CENTRO DE MESA EM PRATA DE LEI ESTILO E ÉPOCA ART DECO. MARCAS PARA ALEMANHA, INICIO DO SEC. XX. DECORADO COM COM LAUREIS DISPOSTOS EM GUIRLANDAS. FUSTE COM FEITIO DE COLUNA. ALEMANHA, INICIO DO SEC. XX. 17 X 19 CM. 357 G
  • LINDA CAIXA  EM PRATA DE LEI COM ESMALTES RETRATANDO ARTE EGIPCIA COM DEUS HORUS  DIANTE DE UM FARAO MUMIFICADO E SACERDOTES. LINDOS ARABESCOS EM PRATA DE LEI E ESMALTE E MODURA EM AZUL SIMULANDO LAPIS LAZULI. INTERIOR COM VERMEIL. AUSTRIA, INICIO DO SEC. XX. 7,5 CM DE COMPRIMENTO.
  • 2000 RÉIS DO TERCEIRO SISTEMA DO IMPERIO. EM TORNO DO BRASÃO EXISTEM AS INSCRIÇÕES: DECRETO DE 1870 -  2000 REIS. ASSENTE SOBRE TRES BELOS PÉS DE GARRA. BRASIL, SEC. XIX. 32,5 CM DE DIAMETRO. 1535 GNOTA: O terceiro sistema monetário (1848-1889), além de prosseguir na cunhagem das moedas de ouro de 10.000 réis, introduziu a de 20.000, série que se tornou conhecida com o nome de papo de tucano, por ostentar o Imperador o manto com que foi coroado, adornado com penas dessa ave. Em 1851, nova efígie do Imperador aparece nas moedas de ouro, na qual é representado de barbas. Em 1854 foi cunhado em ouro o novo valor de 5.000 réis. Também nas moedas de prata houve alterações. Entre 1848 e 1852, foram cunhadas as de 2.000, 1.000 e 500 réis e, entre 1853 e 1867, o novo valor de 200 réis. No entanto, em 1870, esta última cunhagem foi suspensa e o antigo padrão voltou à circulação.  O uso das cédulas generaliza-se no Segundo Império e a produção de moedas de cobre fica restrita a pequenos valores destinados a troco. Dá-se ainda a substituição gradativa do cobre por ligas mais resistentes ao manuseio, como o bronze, em 1868, e o cuproníquel, em 1871, fabricadas em Bruxelas. A Casa da Moeda do Rio de Janeiro passou a fabricar moedas de bronze em 1870 e de cuproníquel em 1874.  A sempre existente falta de dinheiro miúdo durante o Segundo Império e o início da República incentivou particulares a emitir moedas e vales e a marcar moedas de cobre já fora de circulação com datas, iniciais, nomes e figuras que representavam fazendeiros, engenhos, negociantes ou firmas comerciais.
  • VISCONDE DE PEDRA BRANCA  (1780-1855)  DOMINGOS BORGES DE BARROS   FORNITURE DO IMPORTANTE PRATEIRO  MAYERHOFER, PRATEIRO DA CASA REAL DA BAVIERA. DOIS PRATOS EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE MUNICK, REINO DA BAVIERA. BORDA RECORTADA COM BRASÃO DE DOMINGOS BORGES DE BARROS CONSTITUIDO DE ESCUDO COM ARMAS DOS BARROS MODIFICADO SOB COROA DE VISCONDE. PERTENCEU AO VISCONDE DE PEDRA BRANCA, PAI DA CONDESSA BARRAL, AMOR PLATONICO DE DOM PEDRO II. COMO DIPLOMATA  TRATOU COM AS POTENCIAS EUROPÉIAS O RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL E ACERTOU O CASAMENTO DE D. PEDRO I COM DONA AMÉLIA DE LEUCHTENBERG, PRINCESA DA CASA DA BAVIERA O QUE NOS PERMITE SUPOR QUE ESSE CONJUNTO SEJA UM PRESENTE OU ENCOMENDA DO PERÍODO DESSAS NEGOCIAÇÕES NO FINAL DA DEC. DE 1820. VIDE IMAGEM DE RETRATO DO VISCONDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE. BAVIERA, 24 CM DE DIAMETRO. 1050 GNOTA: Domingos Borges de Barros, primeiro e único barão e visconde de Pedra Branca, (Salvador, 10 de outubro de 1780  20 de março de 1855) foi um advogado, escritor, diplomata, político e principalmente senhor de engenho brasileiro. Cursou direito na Universidade de Coimbra. Foi deputado às Cortes de Lisboa em 1821. Foi senador do Brasil Imperial entre 1833 e 1855. Domingos foi o pai da Condessa de Barral, preceptora da Princesa Isabel. Como diplomata tratou com Carlos X da França e seu ministro Chateaubriand o reconhecimento da Independência do Brasil, foi também encarregado de acertar o casamento de D. Pedro I com a princesa D. Amélia de Leuchtenberg.  Era Grande do Império, agraciado com a grã-cruz da Imperial Ordem de Cristo, dignitário da Imperial Ordem da Rosa. Era historiador, sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e poeta.
  • VISCONDE DE PEDRA BRANCA  (1780-1855)  DOMINGOS BORGES DE BARROS   FORNITURE DO IMPORTANTE PRATEIRO  MAYERHOFER, PRATEIRO DA CASA REAL DA BAVIERA. DOIS PRATOS EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE MUNICK, REINO DA BAVIERA. BORDA RECORTADA COM BRASÃO DE DOMINGOS BORGES DE BARROS CONSTITUIDO DE ESCUDO COM ARMAS DOS BARROS MODIFICADO SOB COROA DE VISCONDE. PERTENCEU AO VISCONDE DE PEDRA BRANCA, PAI DA CONDESSA BARRAL, AMOR PLATONICO DE DOM PEDRO II. COMO DIPLOMATA  TRATOU COM AS POTENCIAS EUROPÉIAS O RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL E ACERTOU O CASAMENTO DE D. PEDRO I COM DONA AMÉLIA DE LEUCHTENBERG, PRINCESA DA CASA DA BAVIERA O QUE NOS PERMITE SUPOR QUE ESSE CONJUNTO SEJA UM PRESENTE OU ENCOMENDA DO PERÍODO DESSAS NEGOCIAÇÕES NO FINAL DA DEC. DE 1820. VIDE IMAGEM DE RETRATO DO VISCONDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE. BAVIERA, 24 CM DE DIAMETRO. 1050 GNOTA: Domingos Borges de Barros, primeiro e único barão e visconde de Pedra Branca, (Salvador, 10 de outubro de 1780  20 de março de 1855) foi um advogado, escritor, diplomata, político e principalmente senhor de engenho brasileiro. Cursou direito na Universidade de Coimbra. Foi deputado às Cortes de Lisboa em 1821. Foi senador do Brasil Imperial entre 1833 e 1855. Domingos foi o pai da Condessa de Barral, preceptora da Princesa Isabel. Como diplomata tratou com Carlos X da França e seu ministro Chateaubriand o reconhecimento da Independência do Brasil, foi também encarregado de acertar o casamento de D. Pedro I com a princesa D. Amélia de Leuchtenberg.  Era Grande do Império, agraciado com a grã-cruz da Imperial Ordem de Cristo, dignitário da Imperial Ordem da Rosa. Era historiador, sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e poeta.
  • RARA SALVA CORBÉLIA DE CASAMENTO EM PRATA DE LEI. FORNITURA BRASILEIRA DA SEGUNDA METADE DO PERÍODO SETECENTISTA TEM ESTILO TRANSICIONAL DOM JOSE I/DONA MARIA I. TRATA-SE DE REQUINTADO APARADO ENVOLVIDO NA RITUALÍSTICA DOS CASAMENTOS NO PERÍODO COLONIAL ATÉ AS PRIMEIRAS DÉCADAS DO BRASIL INDEPENDENTE. BORDA DECORADA COM FLORES E RAMAGENS SUCESSIDA POR DECLIVE SUAVEMENTE RECORTADO QUE CONDUZ AO PLANO. ESTE POR SUA VEZ, É DECORADO COM GUIRLANDA VEGETALISTA ENTRELAÇADA COM CORDOADO  SIMBOLIZANDO UMA UNIÃO. O FATO DE UMA DAS GUIRLANDAS SER REPRESENTADA COMO UMA CORDA PARECE SUGERIR QUE O NOIVO FOI UM MARINHEIRO, UM HOMEM DO MAR. EM RESERVA CENTRAL UMA FLOR TAMBÉM FOI DESENHADA EM GUILLOCHE. A SALVA É ELEVADA SOBRE TRÊS PÉS ALTOS VAZADOS. A PARTE INFERIOR É BATIDA COMO DEVE SER ON TRABALHO DESSE PERÍODO. TRATA-SE DE UMA VERDADEIRA JÓIA TANTO NO SENTIDO DA EXECUÇÃO PRIMOROSA QUANTO EM SEU RARO SIGNIFICADO. BRASIL, SEGUNDA METADE DO SEC. XVIII. 16 CM DE DIAMETRONOTA: A Corbélia de casamento era um costume no Brasil colonial e nas primeiras décadas após a independência. Fazia parte do ritual do casamento, o pai da noiva pagava o dote e os pais do noivo enviavam na véspera do casamento presentes preciosos como jóias de família ou moedas de ouro. Isso para os mais abastados. Para os casamentos reservados aos de menor poder aquisitivo o presente se fazia com frutas, flores, bordados. O veículo de entrega das corbélias de jóias eram salvas preciosas como a em pregão. Esta requintada salva em particular é testemunha provavelmente de uma oferta de jóias e por si só a salva já seria uma oferta para a noiva simbolizando a união. José de Alencar faz referencia a esse costume em seu romance SENHORA quando relata: Resolveu casar-se ao costume da terra, à noite, em oratório particular, na presença de algumas senhoras e cavalheiros que lhe fariam a ela orfã e só no mundo, as vezes da família que não tinha. No centro da sala estava a mesa onde os mais finos cristais irisavam-se aos raios da luz, cambiando o esmalte da fina porcelana e a as cores das frutas apinhadas em corbelhas de prata.

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