Peças para o próximo leilão

830 Itens encontrados

Página:

  • RESERVATÓRIO DE ÁGUA BENTA EM PRATA DE LEI COM MAGNIFICA REPRESENTAÇÃO DA VIRGEM DA SOLEDADE. TAMBÉM FLORES, VOLUTAS E ANJO. EUROPA, SEC. XIX. 14 MC DE ALTURA.  90 G
  • IMPERIAL IRMANDADE DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA DO OUTEIRO   INSIGNIA DE BENEMÉRITO EM OURO 18K COM ESMALTE. ACONDICINADO EM SEU ESTOJO ORIGINAL COM BRASÃO DO IMPERIO DO BRASIL. COMUMENTE CONSTRUÍDA EM PRATA VERMEIL  ESSA INSIGNIA EM OURO DEVE TER SIDO DESTINADA A MEMBRO IMPORTANTE DESSA TRADICIONAL IRMANDADE. LINDA PEÇA! BRASIL, FINAL DO SEC. XIX. 3,7 CM DE COMPRIMENTO. 5,2 GNOTA:  Irmandade de Nossa Senhora da Glória foi canonicamente instituída a 10 de outubro de 1739, por Ato Provisional do então Bispo da Diocese do Rio de Janeiro, D. Frei Antônio Guadalupe, exatamente no ano em que se concluiu a construção da Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, obra de invulgar concepção arquitetônica. O seu desenho e a sua planta, originalíssimos, que se supõe serem de autoria do Tenente Coronel José Cardoso Ramalho, nomeado por D. João V para o posto de Capitão de Infantaria com exercício na Engenharia da Capitania do Rio de Janeiro, não tem, ao que se sabe, no mundo inteiro protótipo conhecido onde se possa encontrar a sua origem. O culto à Nossa Senhora da Glória remonta ao ano de 1608, quando um certo Ayres colocou uma pequena imagem da Virgem em uma gruta natural existente no morro. Foi esta imagem que deu origem à devoção à Nossa Senhora da Glória muito cedo em nossa história, pois tendo a cidade sido fundada em 1565, apenas quarenta e três anos depois lá se encontrava a imagem da Virgem. Coube a Antônio de Caminha, português de Aveiro, abrigá-la em uma pequena ermida, por ele construída, no mesmo local em que se encontra hoje a Igreja, cuja construção iniciou-se em 1714. Mas, foi a partir de 1739, à medida em que o tempo foi passando, que a Igreja tornou-se a preferida da sociedade carioca, que a freqüentava assiduamente e nela realizava cerimônias. Com a chegada da Corte Portuguesa no Rio de Janeiro, em 1808, D. João Vl, com seu séquito e familiares  Princesa D. Maria da Glória, primogênita de D. Pedro I e D. Leopoldina  tornou-a a Igreja da Família Real. Especial era a devoção que a Família Real consagrava à Senhora da Gloria de cuja Irmandade fazia parte. Em seu templo, em 1919, a Princesa Maria da Glória, foi levada nos braços de seu avô D. João Vl, para a cerimônia de consagração. Mais tarde, ela foi rainha de Portugal, sob o título de Maria Il. Foi D. Pedro II quem outorgou em 27 de dezembro de 1849, à sua Irmandade, que se compunha de nomes mais expressivos da cidade, o título de IMPERIAL. O advento da República respeitou essa outorga e por isso, até hoje, a titulação de IMPERIAL subsiste para a Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro. A devoção da Família Real de Bragança trouxe à igreja de Nossa Senhora de Glória do Outeiro fama e prestígio. É o Outeiro da Glória local dos mais importantes para a história da cidade do Rio de Janeiro. Excelentemente colocado topograficamente, com o mar batendo nas suas bases foi testemunha silenciosa, a 20 de janeiro de 1567, dia de São Sebastião, da expulsão dos franceses, naquela ocasião comandados por Bois-le-Conte, sobrinho de Villegaignon  que queriam lançar os alicerces do calvinismo e fazer uma Henryville por aqui, pelas naus católicas dos portugueses, comandados pelo Capitão Mór Estácio de Sá, que saiu mortalmente ferido dessa batalha. Estácio de Sá fundara a cidade do Rio de Janeiro, cujo nome passou a ser São Sebastião do Rio de Janeiro, após a vitória do dia 20 de março de 1867. Antônio de Caminha natural de Aveiro, Portugal, vivia no Rio de Janeiro, sem ambição de ouro, cuidava de servir e Deus, e andava vestido de hábito de Terceiros de São Francisco. Era ele insigne escultor, e o autor da imagem da Senhora que se venerava na ermida. Fez também outra imagem, igual à primeira, para ser enviada à sua pátria e ser oferecida ao Rei D. João V, e solicitou para isto autorização ao Bispo, tendo este negado por julgar querer o ermitão levar objetos doados à Senhora da Glória por devotos cariocas. Não obstante, a imagem foi embarcada na nau Falcão, em 1708. Vista do pátio da igreja durante e viagem sobreveio uma tempestade, a nau naufragou, e o caixote com a imagem foi dar em uma praia da cidade de Lagos, no Algarve, sendo recolhida pelos frades Capuchinhos ao seu Convento. É aquela imagem que ali se venera até hoje. Atendendo a sua celebridade uma moldagem da referida escultura foi feita há alguns anos, em Portugal, e trazida para um nicho novamente aberto no muro, entre as duas escadas de acesso ao adro de Igreja de N. Senhora da Glória do Outeiro, por iniciativa do então Provedor Antônio Afranio da Costa.
  • NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO LINDA ESCULTURA EM MADEIRA ACONDICI0NADA EM NICHO COM MOLDURA EM PRATA DE LEI.  FORRAÇÃO EM VELUDO CARMESIM. A SANTA POSSUI EM SEU ENTORNO UM RESPLENDOR EM PRATA. O NICHO TEM FEITIO RECORTADO E APRESENTA DECORAÇAO EM VOLUTAS COM CONCHEADOS E FOLHAS DE ACANTO. ESPANHA, SEC. XIX. 42 CM DE ALTURA.
  • MAJESTOSO BRACELETE EM OURO 18K COM CRAVAÇÃO DE BRILHANTES. SÃO 30 CTS DE BRILHANTES BRANCOS E PUROS COM LAPIDAÇÃO AMNSTERDAN  E BAGUETE VARIANDO DE 10 A 50 PONTOS. LAPIDAÇÃO AMNSTERDAM. 17 CM DE COMPRIMENTO. 67 G
  • PRINCESA ISABEL E CONDE DEU  QUINTO SERVIÇO DA FAMILIA IMPERIAL BRASILEIRA -  ENCOMENDADO POR OCASIÃO DO CASAMENTO DA PRINCESA IMPERIAL ISABEL COM O CONDE DEU. TAÇA EM CRISTAL DE BACCARAT DE FEIÇÃO ELEGANTE. CORPO LISO, DECORADO  COM UM CAPRICHADO MOGOGRAMA COM AS INICIAIS IG EM GÓTICO INVERTIDO (ISABEL E GASTON) ENCIMADO POR COROA IMPERIAL. REPRODUZIDO NA PAGINA 63 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETÚLIO VEIGA ET AL COM A SEGUINTE DESCIÇÃO: 5. SERVIÇO: ´´PROVAVELMENTE DE ORIGEM FRANCESA (SAINT LOUIS OU BACCARAT) FOI EXPRESSAMENTE ENCOMENDADO PARA O CASAMENTO DA PRINCESA ISABEL, FILHA DO IMPERADOR DOM PEDRO II COM O NETO DO REI DE FRANÇA LUIZ FELIPE, GASTÃO DE ORLEANS, O CONDE DEU, UM DOS HERÓIS DA GUERRA DO PARAGUAI. ESSE SERVIÇO EXTREMAMENTE SIMPLES E MUITO ELEGANTE, FOI UTILIZADO PELA FAMÍLIA IMPERIAL ATÉ DEPOIS DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA, EM SEU EXÍLIO NA EUROPA. O MONOGRAMA IG DUPLO, INVERTIDO E GÓTICO, É O MESMO ENCONTRADO EM PELO MENOS DOIS SERVIÇOS DE PORCELANA QUE PERTENCERAM A CASA IMPERIAL, UM DE BORDA DOURADA, MAIS ANTIGO, OUTRO DE BARRA VERDE. FRANÇA, SEC .XIX, 12,3 CM DE ALTURA.
  • PRINCESA ISABEL E CONDE DEU  QUINTO SERVIÇO DA FAMILIA IMPERIAL BRASILEIRA -  ENCOMENDADO POR OCASIÃO DO CASAMENTO DA PRINCESA IMPERIAL ISABEL COM O CONDE DEU. DECANTER EM CRISTAL DE BACCARAT DE FEIÇÃO ELEGANTE. CORPO LISO, DECORADO COM UM CAPRICHADO MOGOGRAMA COM AS INICIAIS IG EM GÓTICO INVERTIDO (ISABEL E GASTON) ENCIMADO POR COROA IMPERIAL. REPRODUZIDO NA PAGINA 63 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETÚLIO VEIGA ET AL COM A SEGUINTE DESCIÇÃO: 5. SERVIÇO: ´´PROVAVELMENTE DE ORIGEM FRANCESA (SAINT LOUIS OU BACCARAT) FOI EXPRESSAMENTE ENCOMENDADO PARA O CASAMENTO DA PRINCESA ISABEL, FILHA DO IMPERADOR DOM PEDRO II COM O NETO DO REI DE FRANÇA LUIZ FELIPE, GASTÃO DE ORLEANS, O CONDE DEU, UM DOS HERÓIS DA GUERRA DO PARAGUAI. ESSE SERVIÇO EXTREMAMENTE SIMPLES E MUITO ELEGANTE, FOI UTILIZADO PELA FAMÍLIA IMPERIAL ATÉ DEPOIS DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA, EM SEU EXÍLIO NA EUROPA. O MONOGRAMA IG DUPLO, INVERTIDO E GÓTICO, É O MESMO ENCONTRADO EM PELO MENOS DOIS SERVIÇOS DE PORCELANA QUE PERTENCERAM A CASA IMPERIAL, UM DE BORDA DOURADA, MAIS ANTIGO, OUTRO DE BARRA VERDE. FRANÇA, SEC .XIX, 15 CM DE ALTURA.
  • PRINCESA ISABEL E CONDE DEU - GRANDES BOTÕES DA FARDA DE GALA DA GUARDA DE ARCHEIROS EM SERVIÇO NO CASAMENTO DA PRINCESA ISABEL E CONDE DEU. OS ARCHEIROS FORMARAM ALAS QUE ACOMPANHARAM AS CARRUAGENS QUE CONDUZIAM A FAMÍLIA IMPERIAL E OS NOIVOS. OS BOTÕES TEM MARCAS DO PRESTIGIADO FABRICANTE INGLÊS FIRMIN & SONS, FORNECEDOR DE BOTÕES, EMBLEMAS, ACESSÓRIOS E UNIFORMES PARA CERIMONIAS MILITARES FUNDADA EM 1655, É A MAIS ANTIGA EMPRESA DO REINO ÚNIDO (365 ANOS) E UMA DAS 500 MAIS ANTIGAS DO MUNDO SERVINDO A DEZESSEIS MONARCAS BRITÂNICOS. SÃO FEITOS EM METAL ESPESSURADO A PRATA. DECORADOS COM A COROA IMPERIAL BRASILEIRA SOB OS BRASÕES DA CASA IMPERIAL DO BRASIL E BRASÃO DA CASA DE ORLEANS (DA QUAL PROVÉM O CONDE DEU). VIDE IMAGEM DA CERIMÔNIA DE CASAMENTO DA PRINCESA ISABEL E CONDE DEU NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE. BOTÕES IDÊNTICOS A ESSES FAZEM PARTE DO ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETROPOLIS. 2,5 CM DE DIAMETRO.NOTA: O CASAMENTO DA PRINCESA ISABEL E DO CONDE DEU - Nos dias que antecederam a cerimônia, os jantares se sucederam em São Cristóvão. Ministros e cortesãos eram apresentados aos dois príncipes. Houve visitas ao Arsenal e quartéis, com exibições de artilharia e fuzilaria. A partir do dia 12 de outubro de 1864, os jornais começaram a publicar o programa do dia 15: desfile de carruagens saindo de São Cristóvão, seguida do regimento de cavalaria. A partir da Cidade Nova, a guarda de arqueiros faria alas, às carruagens da família imperial. No Paço, um mestre-sala encaminharia os convidados aos seus respectivos lugares na Capela Imperial. Sobre uma almofada bordada, um fidalgo levaria as condecorações que o Imperador daria ao genro. Outro, os anéis nupciais e dois cartões com as palavras que os jovens teriam que repetir diante do arcebispo. E um terceiro, os autos do casamento. Ao fundo, a harmonia de uma das composições de Haendel. Isabel vestiria filó branco, véu de rendas de Bruxelas, grinalda de flores de laranjeiras e ramos das mesmas apanhando o vestido do lado esquerdo. Gastão, o uniforme de marechal, com a comenda da Ordem do Mérito Militar de Espanha, a comenda da Ordem da Casa de Saxe e a medalha da campanha do Marrocos. Depois da troca de alianças, ao som de harpas, os guarda-tapeçarias estenderiam no estrado do altar mor uma rica colcha bordada a ouro e os noivos ajoelhariam sobre almofadas para receber as bênçãos. A seguir, Gastão seria condecorado e receberia um ósculo paternal do Imperador, numa demonstração pública de que entrara na imperial família. Seguir-se-ia um Te Deum Laudamus. Na saída, uma salva de artilharia postada no largo do Paço e correspondida pelas fortalezas e embarcações colocadas em semicírculo na baia, anunciaria aos moradores da cidade que a cerimônia estava concluída. Desfile militar e recepção no Paço, encerrariam uma parte da festa. Ela graciosa e sorridente e ele, digno, segundo os jornais. Nos jornais, também, começaram a chover os pedidos vindos da penitenciária desta corte. Assinados pela voz de um infeliz ou pelas vítimas do infortúnio, que gemem no cárcere, muitos chefes de numerosa família pediam perdão por seus crimes: Graça! Graça!. Nas freguesias, moradores se organizavam para festejar o feliz consórcio. Sociedades ou clubes pediam aos associados que ornassem e iluminassem a frente de suas casas nos dias 15,16 e 17. Aos negociantes e droguistas, a Classe Caixeral pedia que fechassem as portas. Assim, o povo iria para as ruas aclamar os nubentes. Comissões as mais diversas do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Imperial Sociedade de Beneficência, da Real Sociedade Portuguesa Amante da Monarquia, do Núcleo Literário Fluminense, Veteranos da Independência da Bahia, etc., se organizavam para ir cumprimentar os noivos. Publicavam-se as listas de convidados: quem ia e quem não ia. E não faltava quem usasse o Jornal do Comércio para cobrar: Deixarão de ser convidados para o casamento imperial os Senhores Primeiros Cadetes?!!. A tradição nas festas brasileiras eram as luminárias. De onde vinha? Do tempo em que o Brasil era colônia. Estavam assinaladas nas Cartas Régias, desde o século XVI. De início, eram panelinhas de barro com azeite de mamona. No século XIX, já se beneficiavam da iluminação à gás. No casamento dos jovens príncipes não podiam faltar e foram previstas em toda a parte: no Largo do Paço, na Rua Direita, na Praça da Constituição, no Campo da Aclamação. Na Rua dos Ourives, esquina da Rua da Assembléia, enfeitando a renomada Farmácia do Carmo, a iluminação seria elétrica. Magnífico! Junto com as luminárias, inúmeros coretos com músicos, arcos festivos e representações gratuitas no Teatro do Ginásio. Retratos dos noivos eram vendidos nas livrarias. Na fábrica de gás, fundada pelo barão de Mauá, um coreto para quinhentas pessoas foi montado. Candelabros de vidros prismáticos encantavam o ambiente. O ponto alto da festa popular seria a ascensão do aeronauta Wells, num balão com 80 pés de altura que levava pintadas as armas brasileiras e em grandes dísticos os nomes da Princesa Isabel e do Conde d´Eu. No momento em que o préstito passasse e ao som do hino nacional, o balão se elevaria aos céus. Girândolas de foguetes encheriam os ares. Mas os jornais do dia seguinte mostraram que alguns itens planejados não foram bem sucedidos. O aeronauta não conseguiu encher o balão, que fez um voo curto. Parece que a decoração dos arcos também não agradou a todos. Mas o que de errado aconteceu parece não ter sido culpa dos artistas brasileiros na verdade, os culpados foram o engenheiro francês Auguste Andreosy e o pintor Giacomo Micheli.
  • RENNEE LALIQUE  LINDO FLOREIRO EM VIDRO ARTÍSTICO SATINE MODELO MALINES (MODELO 957 CRIADO EM 1924) . FEITIO BOJUDO DECORADO COM PALMÁCEAS LONGITUDINAIS.  ASSINADO SOB A BASE R. LALIQUE FRANCE.  DEC. 20. 12,5 CM DE ALTURANOTA: René Jules Lalique (1860 - 1945) fundador da manufatura de LALIQUE, foi um mestre vidreiro e joalheiro francês. Teve um grande reconhecimento pelas suas originais criações de joias, frascos de perfume, copos, taças, candelabros, relógios, etc., dentro do estilo modernista, (Art nouveau e Art déco). A fábrica que fundou funciona ainda e o seu nome ficou associado à criatividade e à qualidade, com desenhos tanto faustosos como discretos. Depois de ter aberto uma loja na Place Vendôme de Paris, concebe frascos de perfume em vidro, sendo assim o primeiro a imaginar a comercialização de um produto tão emblemático de luxo e do refinamento numa embalagem igualmente delicada e esplêndida. Mas também pensou produzir estes belos objetos em grandes séries, fazendo a sua arte acessível a um número crescente de pessoas. Em 1914, com a eclosão da I Grande Guerra reconverteu a sua fábrica de vidro para produzir material médico para hospitais e farmácias em um esforço de guerra. René Lalique não se contentava com desenhar os seus modelos, e construiu também uma fábrica em Wingen-sur-Moder para produzir em grandes quantidades, patenteando diversos processos novos de fabrico de vidro e vários efeitos técnicos, como o satinado Lalique ou o vidro opalescente. A excelência das suas criações e o gosto que aplicava às suas obras valeram-lhe ser encarregado da decoração interior de numerosos navios, trens como o Expresso do Oriente, igrejas como a de São Nicásio de Reims e numerosas construções religiosas e civis. René Lalique foi o primeiro a esculpir o vidro para grandes obras monumentais, como as portas do Hotel Alberto I de Paris ou as fontes dos Campos Elíseos.
  • DOM JOÃO VI - SERVIÇO DOS PAVÕES  - LINDO PRATO EM PORCELANA COM ESMALTES DA FAMÍLIA ROSA, DO REINADO QIANLONG (1711-1799) . FEITIO CIRCULAR. PERTENCEU AO SERVIÇO DO REI DOM JOÃO VI. CONHECIDO COMO SERVIÇO VIAJANTE POR QUE CRUZOU A DISTÂNCIA DA CHINA A PORTUGAL, DE PORTUGAL AO BRASIL E DO BRASIL COM RETORNO A PORTUGAL. CHINA, MEADOS DO SEC. XVIII. 26 CM DE DIÂMETRO. NOTA: Serviço dos Pavões é um serviço de jantar real, confeccionado em porcelana de pasta dura, de finíssima qualidade, que foi produzido na China do Imperador Qianlong , sob encomenda, para Portugal. Estima-se que cerca de vinte mil peças do hoje chamado Serviço dos Pavões tenham sido produzidas entre 1750 e1795, restando hoje cerca de cinco mil distribuídas por todo o mundo. É considerado um dos mais belos serviços de jantar de exportação. Em formato oitavado, recortado ou, em suas últimas fornadas, redondo, o prato é de louça (porcelana) branca, encaroçada, decorada com esmaltes nas cores habituais da chamada "família rosa". Além de pratos de vários tamanhos, foram confeccionadas sopeiras de vários tipos, terrinas, molheiras, travessas de vários formatos, manteigueiras, meleiras, wine-coolers e tigelas. Foi utilizado pela Família Real Portuguesa e pela Família Imperial Brasileira tanto no Paço de São Cristóvão como também na Fazenda Imperial de Santa Cruz. É um serviço conhecido como viajante, pois foi levado da China a Portugal, e de Portugal para o Brasil, quando D. João VI, ainda príncipe, temendo as guerras napoleônicas, estabeleceu-se no Rio de Janeiro, com sua mãe, D. Maria I. Os serviços de porcelana chinesa de uso imperial, trazidos para o Brasil por D. João VI, foram dispersos após a proclamação da República, sendo atualmente peças raras, procuradas por colecionadores de todo o mundo. Com o fim do Império em 1890, foram realizados diversos leilões pelo leiloeiro Joaquim Dias dos Santos, no Rio de Janeiro, mas seus registros foram logo depois perdidos num incêndio ocorrido pouco depois na loja do leiloeiro.
  • PRATA DE LEI ITALIANA - LINDA CAIXA POUDRIÈRE EM PRATA DE LEI COM ESMALTES REPRESENTANDO TRES JOVENS DAMAS VESTIDAS A MANEIRA DO SEC. XIX CONVERSANDO. NA LATERAL BELOS ESMALTES EM AZUL .  MARCAS DE CONTRASTE 935. INTERIOR COM VERMEIL. ITALIA, 60 MM DE DIÂMETRO.
  • CONDE DE BAEPENDI  (1812-1887)   BRÁS CARNEIRO NOGUEIRA DA COSTA E GAMA  MUITO RARO PRATO RASO DO SERVIÇO DO SEGUNDO CONDE DE BAEPENDI, BRÁS CARNEIRO NOGUEIRA DA COSTA E GAMA . ERA FILHO DO MARQUÊS DE BAEPENDI E TINHA COMO IRMÃOS O BARÃO JUPARANÃ E O BARÃO DE SANTA MONICA. ERA GENRO DO CONDE DE CARAPEBUS E SEU FILHO CASOU COM UMA DAS FILHAS DOS BARÕES DE CARAPEBUS. A LOUÇA TEM MARCAS INCISAS DA MANUFATURA CF DE CHRISTIAN FISCHER, DA BOHEMIA EMPREGADAS ENTRE 1846 E 1860. BORDA TIOTADA REALÇADA EM OURO E ROSA EM TOM BLUSHING (RUBOR DE BOCHECHA). NA BORDA MONOGRAMA COM INICIAIS NGC ENTRELAÇADAS EM AZUL REALÇADAS EM OURO SOB COROA DE CONDE. O SEGUNDO CONDE DE BAEPENDI TEVE DESTACADA IMPORTÂNCIA NA POLITICA BRASILEIRA, FOI POR VÁRIAS  OCASIÕES PRESIDENTE DA CÂMARA E DO SENADO DO IMPÉRIO. TINHA PARENTESCO NA CIDADE DE CAMPINAS , ERA PRIMO DO PRIMEIRO PÁROCO DA CIDADE  DE CAMPINAS FREI ANTÔNIO DE PÁDUA TEIXEIRA E DO FUNDADOR DA CIDADE FRANCISCO BARRETO LEME.  O MUI NOBRE CONDE DE BAEPENDI RECEBEU OS TÍTULOS DE GENTIL-HOMEM DA IMPERIAL CÂMARA; FIDALGO CAVALEIRO DA CASA IMPERIAL; VISCONDE COM GRANDEZA, PELO DECRETO DE 12 DE OUTUBRO DE 1828; CONDE DE BAEPENDI, PELO DECRETO DE 2 DE DEZEMBRO DE 1858. 24,5  CM DE DIAMETRO
  • PAR DE JARRÕES EM PRATA DE LEI COM INTERIOR EM VERMEIL. MARCAS DE CONTRASTE 833. DECORADO COM VOLUTAS, CONCHEADOS ELEEMNTOS FLORAIS. BRASIL, MEADOIS DO SEC. XX. 39 CM DE ALTURA. 4195 G
  • VIVARA - LINDO PAR DE BRINCOS EM OURO 18K COM CRAVAÇÃO DE DIAMANTES. FEITIO OBLONGO. REQUINTADA CONSTRUÇÃO! 72 MM DE COMPRIMENTO. 10,6 G
  • LINDA MINI CÔMODA EM JACARANDÁ  ESTILO DONA MARIA I. DOTADA DE DUAS GAVETAS JUSTAPOSTAS E DOIS GAVETÕES  SOBREPOSTOS. 22 X 14 X 23 CM.
  • ARMAND CHARNAY (1844-1916)  LA CUEILLETTE DU BOIS DE CHAUFFAGE (JUNTANDO LENHA) RESTA  OST  ASSINADO CANTO INFERIOR DIREITO.  MUITO GRANDE E BELO QUADRO DE ARMAND CHARNAY REPRESENTANDO FLORESTA COM  FIGURA FEMININA RECOLHENDO LENHA. LINDA MOLDURA ENTALHADA E FINALIZADA COM DOURAÇÃO. FRANÇA, FINAL DO SEC. XIX. 120 (C) X 99 CM.NOTA: Pintor e fiel testemunha da sociedade francesa da Belle Époque à Grande Guerra, depois de ter sido aluno de Gleyre e de Gérôme e ter obtido o segundo Grande Prémio de Roma, teve muito sucesso no Salon des Artistes Français exibindo uma obra variada, da pintura histórica, cenas de gênero, paisagens e temas naturalistas. Conhece desde muito cedo o sucesso no Salão dos Artistas Franceses, oferecendo uma obra variada desde pintura histórica para cenas de gênero, paisagens e temas naturalistas.
  • PRATA DE LEI INGLESA - MUITO GRANDE TABULEIRO EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE  SHEFFIELD, LETRA DATA PARA O INICIO DO SEC.. XX. TAMBÉM MARCAS DOS PRATEIROS IRMÃOS ATKINS REGISTRADA NO ULTIMO QUARTEL DO SEC. XIX. ELEGANTE E FUNCIONAL! INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX. .64 CM DE COMPRIMENTO. 2955 G
  • SARMENTO OURIVES   SOPEIRA EM PRATA DE LEI TEOR 916 (1. TITULO) COM MARCAS DOS OURIVES SARMENTO, ATIVOS DESDE 1870 NA BAIXA LISBOETA. ESTILO E  ÉPOCA ART DECO. ELEGANTEMENTE REMATADA EM MARTELE. PORTUGAL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 29 X 26 CM. 1425 G
  • SARMENTO OURIVES   GRANDE TRAVESSA RETANGULAR  EM PRATA DE LEI TEOR 916 (1. TITULO) COM MARCAS DOS OURIVES SARMENTO, ATIVOS DESDE 1870 NA BAIXA LISBOETA. ESTILO E  ÉPOCA ART DECO. ELEGANTEMENTE REMATADA EM MARTELE. PORTUGAL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 57 X 39 CM. 1905 G
  • SARMENTO OURIVES   GRANDE TRAVESSA CIRCULAR EM PRATA DE LEI TEOR 916 (1. TITULO) COM MARCAS DOS OURIVES SARMENTO, ATIVOS DESDE 1870 NA BAIXA LISBOETA. ESTILO E  ÉPOCA ART DECO. ELEGANTEMENTE REMATADA EM MARTELE. PORTUGAL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 40,5 CM DE DIAMETRO. 1170 G
  • SARMENTO OURIVES   GRANDE TRAVESSA RETANGULAR  EM PRATA DE LEI TEOR 916 (1. TITULO) COM MARCAS DOS OURIVES SARMENTO, ATIVOS DESDE 1870 NA BAIXA LISBOETA. ESTILO E  ÉPOCA ART DECO. ELEGANTEMENTE REMATADA EM MARTELE. PORTUGAL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 50 X 33 CM. 1415 G

830 Itens encontrados

Página: