Peças para o próximo leilão

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  • PESADO CÁLICE LITÚRGICO EM PRATA DE LEI BATIDA. MAGNÍFICO TRABALHO SETECENTISTA DE ELEGANTE CONTRUÇÃO! CORPO LISO E BASE CAMPANULAR. FUSTE COM FEITIO DE BALAUSTRE. INTERIOR COM RESQUICIO DE VERMEIL. CORPO DIVIDE-SE EM TRES PARTES ROSQUEÁVEIS. BRASIL, SEC. XVIII. 23,5 CM DE ALTURA. 445  G
  • LINDO CÁLICE EM PRATA DE LEI E SUA PATENA FINALIZADO EM MARTELÊ. DE INSPIRAÇÃO GÓTICA. CORPO BOJUDO, INTERIOR COM VERMEIL.MARCAS DE CONTRASTE PARA OS PAISES BAIXOS. BASE POSSUI EM RELEVO A REPRESENTAÇÃO DO MILAGRE DE CRISTO DA MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES E DOS PEIXES. A PATENA TEM CINZELADA UMA CRUZ LATINA. SEC. XIX/XX. PAÍSES BAIXOX, 16 X 12 CM. 680 GNOTA: Muitos teólogos da Igreja já fizeram a analogia entre o MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO DOS PEIXES e a EUCARISTIA. Segundo o Padre Raymond Grave, 0 pão é o símbolo do trabalho humano. Ele tem sua importância em todas as culturas; significa a contribuição humana na transformação do trigo que se torna alimento dos humanos. O peixe também tem sua simbologia, pois a cena contada se passa perto do Lago da Galileia, onde os primeiros discípulos eram pescadores. No momento da Eucaristia, o peixe desaparece, mas conserva toda a sua simbologia para designar a Igreja do primeiro século. A palavra grega Ichthys é uma verdadeira profissão de fé cristã no Cristo da Páscoa; cada letra tem seu significado: Isous Christos Theou Yios Str, que significa Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador.  Segundo o evangelho, os Discípulos se dirigiram a Cristo preocupados com a situação dos que estiveram por dias ouvindo seus sermões;() Despede as multidões para que vão aos povoados comprar alimento para si Só temos aqui cinco pães e dois peixes. E segue: Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo e não tem o que comer. Não quero despedi-la em jejum, de modo que possa desfalecer pelo caminho. E assim deu-se o milagre. Em suma, a ceia da multiplicação dos pães oferecida pelo Senhor a Seu povo é prenúncio da Ceia Eucarística ou do Banquete Celeste, símbolo da bem-aventurança definitiva.
  • BELO CÁLICE PURIFICATÓRIO EM PRATA DE TEOR 925 (STERLING). DECORADO COM CRUZ LATINA. FEITIO GOTICO. EUROPA, FINAL DO SEC. XIX.21 CM DE ALTURA
  • ROBUSTA E PESADA ÂMBULA EM PRATA DE LEI SETECENTISTA BATIDA E CINZELADA.. BRASIL, SEC. XVII. SEC. XVIII. 20 CM DE ALTURA. 495 G
  • REAL E BENEMÉRITA SOCIEDADE PORTUGUESA DE BENEFICÊNCIA DO RIO DE JANEIRO -CALDEIRINHA EM PRATA DE LEI COM  CONTRASTE PARA CIDADE DO PORTO (P COROADO) E PRATEIRO CLASSIFICADO POR MOITINHO COMO P49 (PAG 275). CORPO DECORADO COM ELEGANTES ROCAILLES. POSSUI UMA DEDICATORIA DE OFERTA: A ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS CLASSES LABORIOSAS À SOCIEDADE PORTUGUESA DE BENEFICIÊNCIA NO RIO DE JANEIRO PARA O LEILÃO QUE EM BENEFÍCIO DO HOSPITAL DA MESMA SOCIEDADE DEVE ALI TER LUGAR EM 28 DE SETEMBRO DE 1864.  22 CM DE ALTURA. 415 gNOTA: Batizada inicialmente com o pomposo nome de Real e Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficência do Rio de Janeiro, a instituição, fundada em 1840, na Glória, tinha como objetivo atender os lusitanos mais desamparados na capital do Império.   A Sociedade foi fundada a 17 de maio de 1840 com objetivo de dar assistência aos cidadãos portugueses residentes e aos imigrantes daquela nação.Em 1848, surge através do sócio João Nunes de Andrade, a idéia de construção de um hospital. No ano seguinte, no bojo da primeira epidemia de febre amarela que assolou a capital do império no verão de 1849-1850, é inaugurada em 1º de março de 1850 uma enfermaria, sob a proteção de São Vicente de Paulo, para atender aos portugueses indigentes acometidos pela epidemia. Essa enfermaria foi dirigida pelo médico homeopata João Vicente Martins. Nos anos subseqüentes, uma comissão formada por Francisco da Silva Melo Soares de Sá, José Joaquim de França e Henrique Pereira Leite Bastos, foi nomeada para estudar o esboço de um primeiro projeto do hospital. O projeto arquitetônico foi entregue ao arquiteto Luiz Hosxe. A pedra fundamental foi lançada em dezembro de 1853 e as obras começaram logo em seguida. Apesar da expectativa de estar pronto em dois anos, o Hospital foi inaugurado no dia 16 de setembro de 1858, data de aniversário do rei d. Pedro V, de Portugal. Contudo só foi aberto para o público em janeiro do ano seguinte (07/01/1859). Na década seguinte, já na gestão do visconde de Souto (1864-1866), foi inaugurada uma enfermaria  Jerônimo da Costa Jácome, em homenagem ao benemérito que a ajudou construir , em terreno anexo ao do hospital, destinada ao isolamento de doenças contagiosas, notadamente a varíola.O período de 1867 a 1871 é considerado como o de consolidação do hospital. Na gestão do visconde de São Mamede (dois biênios) foi construída e inaugurada a farmácia, localizada no pavimento térreo das enfermarias na face da Rua Santo Amaro, e a capela mortuária  nos fundos do hospital; além de ter sido adquirido terreno contíguo ao do hospital. Esse período é marcado pelo recebimento de um grande número de donativos e legados; além da realização de várias listas de subscrições e festivais com renda voltada para a Beneficência. Com o hospital consolidado e tendo sido vencidas as dificuldades financeiras, houve nova expansão com a contratação de um projeto para a construção de um novo hospital, na presidência do visconde de São Salvador dos Matosinhos (1874-1876), João José dos Rios. Mas foi somente na gestão seguinte (1877-78), do comendador Joaquim José Rodrigues Guimarães, que foram iniciadas as obras das novas enfermarias, nivelando-se o terreno do novo edifício, cuja pedra fundamental foi lançada em 16 de setembro de 1877. Três anos depois, a 19 de dezembro de 1880, na segunda gestão do, então, Conde de S. Salvador de Matosinhos (1878-87), foi inaugurado o novo edifício, onde foram estabelecidas três enfermarias: homeopática; dosimétrica e oftalmológica. Na administração do barão de Santa Leocádia (1888-90) foi construída uma enfermaria especial para o tratamento dos sócios alienados.Em 1884 foi inaugurado o Asilo de Ensino Profissional, destinado a dar formação profissional aos menores desvalidos, filhos dos sócios. Por ter sido considerada uma obra custosa e incompatível com a atividade hospitalar da Beneficência, o asilo foi sendo desativado aos poucos no início dos anos de 1890, para ser extinto na gestão de José Gonçalves da Mota (1895-1896). No edifício onde funcionara o Asilo, foi instalado um hospital de isolamento, destinado ao tratamento de doenças infecto-contagiosas, inaugurado a 26 de setembro de 1897, quando terminaram as obras de adaptação.Ainda na gestão do Comendador Antônio Gomes de Avellar (1896-98) foi inaugurado o hospital do isolamento; além de ter sido ampliada a enfermaria de S. Antônio destinada ao asilo de sócios inválidos, recebendo até 20 internos; e da reforma de diversas dependências do hospital. O início do século XX trouxe novas modificações à Beneficência Portuguesa, notadamente na longa gestão de José Júlio de Morais, visconde de Morais (1923-31). Foi nesse período que um assunto que vinha sendo discutido ao longo de várias administrações consegue ser resolvido: a transferência dos inválidos e dos velhos, além da instalação dos tuberculosos e dos neuropsíquicos em outro terreno fora do hospital e fora da zona urbana. Idosos e inválidos começavam a encher o hospital da Rua Santo Amaro, assim como a presença dos tuberculosos impunha a necessidade de transferi-los para um local cujo clima e situação topográfica propiciassem melhores possibilidades de cura. Nesse sentido, foi adquirida a propriedade senador Lauro Müller, situada em Jacarepaguá, na Rua Florianópolis, no. 112, em de outubro de 1923, para a instalação de um Retiro para Velhice, nomeado Retiro Jaime Sotto Maior; e o Pavilhão Zeferino de Oliveira para tuberculosos. A 17 de abril de 1927 foi inaugurado o Hospital Visconde de Morais dedicado às mulheres e instalado no Palacete Fialho  edificação fronteiriça com o hospital da Beneficência Portuguesa e adquirido em 1898. Esse hospital teve direção técnica de Jorge Monjardino, com colaboração de Jaime Lino Soto Maior e de Francisco Pereira dos Santos e compõe o complexo hospitalar da rua Santo Amaro.A partir da gestão do comendador Frankllin Ceppas (1956-1958) começou-se a questionar a estrutura do hospital que já não comportava o aumento do quadro social. E a 1º de dezembro de 1960 foi lançada a pedra fundamental do terceiro hospital do complexo hospitalar da Beneficência Portuguesa na Glória  o Hospital Santa Maria  com a presença de Juscelino Kubitcheck, então presidente da República. O Hospital Santa Maria foi inaugurado no dia 23 de abril de 1972 pelo presidente de Portugal, Américo Thomaz. Oferecia 473 leitos, entre enfermarias modernas, apartamentos e quartos particulares. O corpo médico tinha a sua disposição uma centena de consultórios, centro cirúrgico, laboratórios, salas de radioterapia e de reabilitação; além de um anfiteatro, centro de estudos e biblioteca. O planejamento do novo hospital coube ao paulista Odair Pacheco Pedroso. A construção desse pavilhão, já nos moldes de um hospital monobloco, aumentou para 1300 a oferta de leitos da instituição, número bem acima de sua clientela formada pelos sócios e por particulares. É nesse momento que a diretoria abre as portas para os convênios. Posteriormente os serviços de infra-estrutura (lavanderia, cozinha, entre outros) do hospital passaram por uma modernização. Sua farmácia também foi adaptada às novas exigências. Atualmente, apesar da grave situação financeira, o hospital continua oferecendo seus serviços, tanto para os sócios, quanto para particulares e convênios.
  • LINDA LAMPADA VOTIVA EM PRATA DE LEI BATIDA, CINZELADA E REPUXADA. BELO TRABALHO COM ROCAILLE,, FENESTRAS E ELEMENTOS VEGETALISTAS. BELA FEITURA. BRASIL, SEC. XIX. 46 CM DE ALTURA (COM A CORRENTE)NOTA: LAMPADA VOTIVA é uma Lâmpada em prata, alimentada com azeite ou cera colocada junto ao Sacrário e continuamente acesa, representando a presença de Cristo Eucarístico nas igrejas católicas. Também são usadas nos oratórios familiares e igrejas em cumprimento de voto ou promessa.233 GRANDE RESPLENDOR EM PRATA DE LEI COM FEITIO CIRCULAR. CENTRO COM GUIRLANDA QUE PERMEIA FLORES ENTRE CARTELA REMATADA POR VOLUTAS. BRASIL, SEC. XVIII. 20 CM DE DIAMETRO+
  • VICENTE CARUSO (1912-1986)  RETRATO DA VIRGEM NOSSA SENHORA  LINDA E EXPRESSIVA OBRA DESSE CÉLEBRE ARTISTA IMORTALIZADO POR SUA OBRA RETRATANDO CRISTO (vide nos créditos extras desse lote essa famosa obra de Caruso). BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 49 X 59 CM  (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA) COM ELA: 72 X 83 CMNOTA: Centenas de milhares, milhões talvez de brasileiros fazem questão de exibir nas paredes de suas casas uma figura de Cristo, reprodução de um famoso quadro pintado por Vicente Caruzo Além do Cristo, que foi reproduzido em gravuras que estão espalhadas por todo o Brasil, pintou centenas de outros que foram adquiridos pelos apreciadores do seu trabalho. Se Vicente Caruso tivesse pintado apenas o Cristo em toda a sua vida, já teria méritos suficientes para ser admirado, mesmo depois de 20 anos da sua morte. Sua obra artística, no entanto, é muito mais ampla e apresenta e se materializa em diversos outros motivos: natureza morta, paisagens, figuras. E acima de tudo os seus nus. Ninguém, como ele, soube transportar para a tela a beleza da mulher brasileira e o frescor da sua pele. Famosos são os calendários que ele pintou, a indústria de pneus GoodYear , especialmente a comemorativa do quarto centenário da fundação de São Paulo, em 1954.  Caruzo provinha de uma família de artistas. Durante décadas e décadas, a partir de 1910 e até os anos finais do século 20, essa família de artistas paulistas encantou seus contemporâneos brasileiros, e muitos estrangeiros, com a beleza da sua pintura, as cores e a espontaneidade dos desenhos dos seus quadros e a sensibilidade que tão bem souberam expressar no manejo das tintas e dos pincéis. A história artística da família CARUSO começa efetivamente na segunda metade do século XIX, numa pequena cidade do Sul da Itália. Paola, na Calábria, no ano de 1847, foi o berço de Vincenzo Caruso, um homem simples, pobre, analfabeto, mas dotado de grande sensibilidade, como teremos oportunidade de verificar. Em companhia da mulher Ana Maria Provenzano, calabresa e residente em Paola como ele, Vincenzo resolveu emigrar para o Brasil, em 1879 ou 1880, atraído pelos relatos otimistas de outros calabreses, que tinham cruzado o Atlântico em busca de uma vida mais digna e menos sofrida. Sem recursos, os dois se sujeitaram a uma sofrida viagem em navios de imigrantes. Quando chegaram ao Brasil, foram morar na cidade paulista de Campinas, onde Vincenzo foi trabalhar como operário braçal na Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Seu trabalho consistia em bater com uma marreta nas rodas dos trens para verificar se estavam em condições de trafegar. Em Campinas, a família começou a se formar com o nascimento de diversos filhos. Acompanhe a seguir a trajetória da família.
  • LAMPADA VOTIVA EM PRATA DE LEI DECORADA COM ROCAILLES E FENESTRAS. BRASIL, SEC. XIX. 15 CM DE ALTURA (COM A ALÇA)
  • BELA COROA  EM PRATA DE LEI. EXCEPCIONAL TRABALHO COM CONCHEADOS E ELEMENTOS VEGETALISTAS E FOLHAS DE ACANTO QUE SE ELEVAM SOBRE AS HASTES LAUREANDO A ESFERA MUNDI ENCIMADA POR UMA CRUZ LATINA. BRASIL,  SEC. XIX. 11 X 11 CM
  • MURANO  MONUMENTAL FLOREIRO EM VIDRO ARTÍSTICO DE MURANO NA TONALIDADE CEREJA DECORADO COM INCLUSÃO DE BOLHAS. BORDA RECORTADA E CORPO COM GOMADOS EM SUAVE TORCEIL. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! ITÁLIA, DEC. DE 1960. 29 (H) X 22 (D) CM.
  • BELA COROA  EM PRATA DE LEI. EXCEPCIONAL TRABALHO COM CONCHEADOS E ELEMENTOS VEGETALISTAS E FOLHAS DE ACANTO QUE SE ELEVAM SOBRE AS HASTES LAUREANDO A ESFERA MUNDI ENCIMADA POR UMA CRUZ LATINA. EUROPA  SEC. XIX. 9 X 6,5 CM
  • LINDA PULSEIRA  EM  OURO 18K COM MALHA EM OURO AMARELO ENTREMEADO POR OURO BRANCO. PESADA E MUITO BONITA!  18 CM DE COMPRIMENTO. 28,3 G
  • FABERGE RUSSIA IMPERIAL -  PRATA DE LEI E ESMALTE EXECUTADO PELO MESTRE VIKTOR AARNE (1880  1904)  ICONE STAUROTHEKE (OU ICONE DO PORTADOR DA CRUZ) -  PRECIOSO ICONE DA CRUCIFICAÇÃO EM MADEIRA PINTADO SOBRE PÁTINA PREPARADA COM TEMPERA DE OVO E GESSO. O ICONE É RECOBERTO COM RIZA (OKLADE) EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE SÃO PETESBURGO, COM MARCAS DE KARL FABERGE SOB ÁGUIA BICÉFALA CONCEDIDA PELOS MANDATOS REAIS DA CASA IMPERIAL RUSSA, MARCAS DO MESTRE ARTIFICE VIKTOR AARNE (1880  1904). EM TORNO DO  OBRA IMPORTANTE, RARA E PRECIOSA! A CRUZ CONTÉM AS FÓRMULAS RUSSAS TRADICIONAIS E OS SIMBOLOS RELACIONADOS A CRUCIFICAÇÃO. O TRABALHO DA RIZA É MAGNIFICO COMO SÃO OS DE FABERGE ALEM DA PRATA RICOS ESMALTES! UMA PEÇA DIGNA DE ACERVO DE GRANDE COLECIONADOR, COM PREÇOS INTERNACIONAIS ALTISSIMOS! TODAS AS MARCAS SÃO PERTINENTES A MANUFATURA DE FABERGE E AO MESTRE VIKTOR AARNE. RUSSIA IMPERIAL, FINAL DO SEC. XIX. 21,5 CM DE ALTURANOTA: Existe uma iconografia padrão nos ícones da crucificação russa, e é importante entendê-la, porque a crucificação é um dos mais difundidos ícones russos. A crucificação é freqüentemente encontrada tanto em ícones pintados em painéis de madeira quanto em peças fundidas de bronze conhecidas como uma cruz de bênção. No topo está a imagem do Deus o Pai que é retratado como um homem velho com uma barba branca.  Imediatamente abaixo está o  o Espírito Santo mostrado na forma de uma pomba.  Em ambos os lados do Espírito Santo, mas um pouco mais abaixo, está um anjo.  O anjo tem as mãos cobertas com um pano, prática que demonstra reverência. Abaixo da imagem do Deus Pai está a inscrição em círilico Czar Slavui - Rei da Glória - referindo-se a Cristo. Acima da cabeça de Cristo esta a placa de infâmia também em cirílico emprestada do relato bíblico: IN TS I - que abrevia as palavras eslavas da Igreja para Jesus (I) de Nazaré (N), Rei (ST) dos judeus (I) - Isus Nazoryanin 'Tsar Iudeiskiy. Logo abaixo disso, o halo de Cristo tem as três barras padrão da cruz visíveis, com a inscrição HO ON - Aquele que É - o equivalente ao título de Deus do Antigo Testamento do Rei Tiago, Eu Sou o Que Eu Sou." Logo acima da viga mestra da cruz, geralmente vemos a inscrição esticada IC SN 'B ZH I XC. O IC e o XC são lidos primeiro, seguidos do resto. Em conjunto, lê-se Isous Khristos Suin Bozhiy - Jesus Cristo o Filho de Deus. No braço esquerdo da cruz está um círculo redondo com um rosto humano. Este é o Sol ( Solntse ). É comumente descrito como de cor escura em ícones pintados. Na extremidade direita da trave está outro círculo com uma face, colorida de vermelho em ícones pintados. Esta é a Lua (Luna) Em ícones pintados, costuma-se encontrar a descrição explicativa desses dois: O Sol escurece, a Lua se torna como sangue. Essa é uma imagem apocalíptica da Bíblia, tirada de Atos 2:20: O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e notável dia do Senhor (versão King James). A mesma imagem é encontrada no Apocalipse de João (Apocalipse 6:12): E vi quando abriu o sexto selo, e houve um grande terremoto; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue.  Ambos os trechos são inspirados nas palavras do Livro de Joel no Antigo Testamento (Joel 2:31): O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. Mas também faz referencia ao eclipse que seguiu a morte do Salvador. Abaixo dos braços estendidos de Cristo está outra longa inscrição, tirada da liturgia ortodoxa russa:  Honramos Sua Cruz, Senhor, e Louvamos Sua Santa Ressurreição ( Krestou Tvoemu Poklonyaemsya Vladuiko i Svyatoe Voskresenie Tvoe Slavim ). A seguir, devemos notar que há duas barras longas ascendendo, uma de cada lado da parte inferior do corpo de Cristo. O da esquerda tem um ponto no topo. É a lança com a qual o corpo de Cristo foi traspassado. É identificado pela única letra K, para Kopie - "lança". O outro é um caniço comprido com uma esponja no topo. Esta é a esponja com a qual Cristo bebeu vinagre. É identificada pela única letra T de Trost ' - palheta. Logo acima da tabuleta curta inclinada na qual os pés de Cristo estão pregados está a inscrição NI KA ( Nas Iskupi Kroviu Adamova - Salve-nos com o Sangue de Adão). A própria tabuleta inclinada do pé é notável por causa da interpretação tradicional de que ela se inclina em direção à mão direita de Cristo, indicando a ascensão dos crentes ao céu, e desce de sua mão esquerda, indicando a descida dos não crentes ao Inferno. Um pouco além de ambos os lados da cruz vemos torres e outros edifícios, representando a cidade murada de Jerusalém.  Bem na base da cruz, encontramos estas letras: M L R B elas abreviam as palavras Mesto Lobnoe Rai Buist , que significam O lugar da caveira se tornou o paraíso.  Logo abaixo da base da cruz há uma pequena abertura no solo contendo um crânio. Este crânio é identificado pelas letras G A como Golova Adama - O crânio de Adão. Na tradição do ícone, Adam - o primeiro homem criado - foi enterrado precisamente no local onde a crucificação mais tarde ocorreu. E quando Cristo foi crucificado, houve um terremoto, e o chão se abriu logo abaixo da cruz, revelando o crânio de Adão.  PETER CARL FABERGÉ (SÃO PETERSBURGO, 30 DE MAIO DE 1846 LAUSANA,24 DE SETEMBRO DE 1920) foi um joalheiro russo de origem franco-dinamarquesa. Seu pai era o joalheiro Gustav Fabergé e sua mãe era a dinamarquesa Charlotte Jungstedt. Os ancestrais paternos dos Fabergé eram huguenotes originários da Picardia, que deixaram a França depois da revogação do Édito de Nantes. Especializou-se na confecção de obras com motivos de arranjos florais, grupos humanos e animais. Atualmente é mais conhecido pelos seus famosos ovos de páscoa, conhecidos como Ovos Fabergé realizados para a família imperial russa, e que o Tsar oferecia anualmente aos seus familiares. Criados para os Czares russos, os Ovos Fabergé eram obras-primas do segmento da joalheira. Produzidos com a combinação de materiais como ouro, prata, cobre e platina através da utilização de técnicas de esmaltagem plique-à-jour. Esses ovos tornaram-se a maior referencia do que foi a opulência do império russo em sua fase final e , hoje, são disputados por colecionadores ao redor do mundo.
  • ESPLENDOROSO ANEL EM OURO 18 K CRAVEJADO COM LINDOS DIAMANTES EXTRA BRANCOS. UMA JÓIA SOFISTICADA, ROBUSTA SEM DÚVIDA UM ANEL QUE NÃO PASSA DESPERCEBIDO EM NENHUM AMBIENTE. ARO 21. 18,3 G
  • BRACELETE EM  OURO 18K  COM ELEGANTE FEITIO. 19 CM DE COMPRIMENTO,. 21,8 G
  • H STERN  - SAFFIR  -  ELEGANTE RELÓGIO CONFECCIONADO EM SAFIRA (DIAL E COROA). COM CRAVAÇÃO DE DIAMANTE NO MOSTRADOR. LINDA PULSEIRA EM COURO COM FECHO EM OURO 18K. PONTEIROS, ENCAIXES DO TERMINAL E COROA EM OURO.  EXCELENTE ESTADO!  24 X 25 MM
  • GRANDE COPO EM PRATA DE LEI BATIDA E CINZELADA COM FEITIO DE CORNETA.  MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, 10 DINHEIROS E TAMBÉM MARCAS DE PRATEIRO NÃO IDENTIFICADAS. CORPO DECORADO COM ANÉIS CONCÊNTRICOS CINZELADOS. BRASIL, MEADOS DO SEC. XIX. 14 CM DE ALTURA E 8 CM DE DIAMETRO NA BOCA. 320G
  • MURANO  MONUMENTAL FLOREIRO EM VIDRO ARTÍSTICO DE MURANO COM FEITIO DE CESTA. BORDA RECORTADA. TONALIDADE VERMELHA DEGRADE VARIANDO AO AMBAR E TRANSLÚCIDO.  DECORADO COM INCLUSÃO DE BOLHA E CORPO COM GOMADOS. ALÇA DUPLA ENTRELAÇADA TRANSLÚCIDA DECORADA INTERNAMENTE COM ESPESSO FILAMENTO VERMELHO.  EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! ITÁLIA, DEC. DE 1960. 42 (H) X 36 (C) CM.
  • MAGNÍFICO PAR DE ESCULTURAS DE PAREDE OU PÓRTICO COM FEITIO DE TORSOS DE CAVALOS. EM FAIANÇA ITÁLIA, MEADOS DO SEC. XX. 64 CM DE ALTURA
  • SALVA CIRCULAR EM PRATA DE LEI COM GALERIA VAZADA E PLANO COM BELOS GUILLOCHES. ELEVADA SOBRE TRES PÉS FENESTRADOS. MARCAS DE CONTRASTE 800. BRASIL, SEC. XX. 23 CM DE DIAMETRO. 415 G

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