Peças para o próximo leilão

672 Itens encontrados

Página:

  • PRATA DE LEI INGLESA - ELEGANTE ACENDEDOR DE CHARUTOS COM FEITIO DE LÂMPADA CONSTRUÍDO EM PRATA DE LEI. MARCAS PARA CIDADE DE BIRMINGHAM E LETRA DATA PARA O INICIO DO SEC. XX. PRATEIROS MAPPIN & WEBB.  PEGA FINALIZA COM CABEÇA DE JAGUAR. MEDIDOR DE NÍVEL DO FLUIDO DESTACÁVEL COM PEGA PINHIFORME. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX. 14 CM DE COMPRIMENTO
  • PRATA DE LEI INGLESA - MAJESTOSA CHAMPANHEIRA EM PRATA DE LEI DECORADA COM BRASÃO DA COROA INGLESA. MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DE LONDRES. LETRA DATA PARA 1910. E PRATEIRO  COLLINGWOOD & CO. CORPO LISO BIPARTIDO POR ANÉIS DUPLOS RELEVADOS, ELEGANTES ALÇAS LATERAIS E BASE CIRCULAR.  NO CORPO, RICO TRABALHO EM CINZEL COM BRASÃO REAL DA COROA INGLESA E SEU LEMA HONI SOIT QUI MAL Y PENSE. PEÇA MUITO BONITA E ELEGANTE! INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX. 42 CM DE DIAMETRO. 1730 GNOTA: O escudo real britânico é formado por quartos, representando no primeiro e no quarto quartos os três leões - passant guardant da Inglaterra; No segundo, que tem um leão rampante e a dupla flor de liz da Escócia; E no terceiro, uma harpa para a Irlanda. O timbre é um leão sobre a coroa imperial, em si, em representação da Coroa Real. O suporte direito é um leão igualmente coroado, simbolizando a Inglaterra; na esquerda, um unicórnio, simbolizando a Escócia. Segundo a lenda, um unicórnio livre é considerada uma besta muito perigosa; portanto, um unicórnio "heráldico" fica acorrentado, como estão ambos que suportam o Real brasão de armas da Escócia. Na fita estão escritos ambos os motes dos monarcas britânicos Dieu et mon droit (Deus e o meu direito), bem como o lema da Ordem da Jarreteira, Honni soit qui mal y pense (Envergonhe-se quem nisto vê malícia), em uma representação da jarreteira atrás do escudo. Embaixo, ainda, há as três flores nacionais, em ambos os lados, cada uma representando um membro do Reino Unido: um cardo, representando a Escócia, uma rosa, para a Inglaterra, (a Rosa de Tudor) e um trevo, para a Irlanda. No escudo do monarca britânico figurou  também o brasão dos reis da França até o reinado de Jorge III. O trono francês era reclamado pelos Reis da Inglaterra durante a Idade Média. Depois da retirada do quartil correspondente à França, foi incorporado o escudo dos monarcas de Hanôver, original da Dinastia deste Estado, que tornaram-se Reis Britânicos a partir do século XVIII. Os quartis vinculados com a Coroa Hanoveriana foram eliminados quando a Rainha Vitória ascendeu ao trono britânico e por não ser sucessora em Hanôver, pois lá vigorava a Lei Sálica. O lema HONI SOIT QUI MAL Y PENSE tem uma interessante história: Diz a lenda que, em 1347, durante um baile, a Condessa de Salisbury, amante de Eduardo III, perdeu a sua liga, azul. O Rei mais que depressa recolocou-a, sob o olhar e sorrisos (cúmplice) dos nobres. O Rei grita então (em francês, que era a língua oficial da corte inglesa) "Messieurs, honni soit qui mal y pense! Ceux qui rient en ce moment seront un jour très honorés d'en porter une semblable, car ce ruban sera mis en tel honneur que les railleurs eux-mêmes le rechercheront avec empressement." ( Envergonhe-se quem nisto vê malícia! Os que riem nesta hora ficarão um dia honradíssimos por usar uma igual, porque esta liga será posta em tal destaque que mesmo os trocistas a procurarão com avidez). No dia seguinte cria a ordem da Jarreteira, tendo como símbolo uma liga azul sobre fundo dourado, que ainda hoje é a mais prestigiosa ordem do Reino Unido, tendo somente 25 membros e cujo Grão Mestre é o monarca da Inglaterra.
  • ELEGANTE PAR DE FAUTEUILS COM ASSENTO E ENCOSTO EM PALHINHA. PROVAVELMENTE ESCULPIDAS EM NOGUEIRA. MÓVEL ELEGANTE,COM LINHAS LOUIS XV. OS ENTALHES SÃO LIMPOS E DE MUITA QUALIDADE. PLACA COM IDENTIFICAÇÃO DA MOVELARIA DIENST, RUE ST. ANTOINE, 86, PARIS.  FRANÇA, DEC. 1860.  93 (H) X 60 (C) 50 (P) CM NOTA: O mobiliário Fauteuil teve origem na França durante o século XVII. Um fauteuil é uma poltrona cujos braços tem o quadro em madeira vazado, originário de França durante a primeira parte do século XVII. Os fauteuils são feitos em madeira, frequentemente entalhada para ornamentação. Sendo antepassados dos caquetoire, das cadeiras com braços ou dos faudesteuil  renascentistas, foi apenas em 1636 que o termo fauteuil entra no vocabulário em França. Na corte, a escolha dos assentos seguia uma ordem hierárquica: o fauteuil era reservado para os convidados de prestígio, a cadeira ou tamborete reforçada aos príncipes reais e convidados, o tamborete e a cadeira dobrável às princesas, duques e pares do reino, a almofada colocada no chão aos membros menores da corte
  • PRATA DE LEI VITORIANA - MAGNÍFICO TINTEIRO ESCRIVANINHA DUPLO EM PRATA DE LEI, TEOR 925, COM MARCAS PARA CIDADE DE LONDRES E LETRA DATA 1898. MARCAS DO PRATEIRO EDUARD BARNARD. CORPO LISO, BORDAS EM ELEGANTE RELEVO ELEVADO SOBRE QUATRO PÉS SEGUINDO A MESMA DECORAÇÃO. AO CENTRO DEPÓSITO PARA TINTA COM TAMPA BASCULANTE REVELANDO INTERIOR COM EM FRASCO CRISTAL DE EXCEPCIONAL QUALIDADE E  EM EXCELENTE DE CONSERVAÇÃO! PEÇA CLÁSSICA E ELEGANTE QUE REMONTA AO PERÍODO VITORIANO. INGLATERRA, FINAL DO SEC. XIX. 21 CM DE LARGURA. 555 GNOTA: A manufatura de Eduard Barnard é provavelmente a mais longeva em funcionamento no mundo. A origem desse negócio foi estabelecida por Anthony Nelme c. 1680. Francis Nelme herdou o negócio com a morte de seu pai em 1722 e continuou até 1739 quando Thomas Whipham assumiu o negócio. Em sua morte, em 1756, seu filho Thomas Whipham Jr. se associou a Charles Wright. Thomas se aposentou em 1775 e os negócios continuaram por Charles Wright. O negócio foi fundido por Henry Chawner em 1786 e o  filho caçula de Edward Barnard (I) tornou-se o chefe da empresa. Chawner foi o mestre do primeiro Edward Barnard (I) para que a conexão da família Barnard possa ser rastreada a partir de 1773. Em 1796, entrou em parceria John Emes, que se tornou o proprietário após a aposentadoria de Chawner, mantendo Edward Barnard (I) como gerente. Emes morreu em 1808 e sua viúva Rebecca tomou como parceiro Edward Barnard (I). Rebecca Emes se retirou em 1829 e Edward Barnard (I) tornou-se proprietário com seu filho Edward Barnard (II), John Barnard e William Barnard, negociando sob o estilo Edward Barnard & Sons. Após a aposentadoria de Edward Barnard (I), a empresa continuou com Edward Barnard (II) (1846-1851), John Barnard (I) (1846-1868), William Barnard (1846), Edward Barnard (III) (1868). Walter Barnard (1868-1903), John Barnard (II) (1868-1903), Michael Barnard (1896-1903), Stanley Barnard (1896-1903) e Robert Dubcock (1896). A empresa foi convertida em uma sociedade de responsabilidade limitada em 1910, sob o nome Edward Barnard & Sons Ltd. Em 1977,  passou a ser subsidiaria da Padgett & Braham ltd
  • DUQUE DE HAMILTON - PERÍODO VITORIANO: HIP FLASK (GARRAFA DE QUADRIL) EM VIDRO E PRATA DE LEI. PRATA COM MARCAS PARA CIDADE DE LONDRES E LETRA DATA 1871. INTERESSANTE FECHAMENTO HERMÉTICO DA TAMPA QUE SE ABRE AO PRESSIONAR-SE BOTÃO LATERAL. MONOGRAMA COM COROA REAL E A PALAVRA HAMILTON ALUSIVA A CASA DUCAL DE HAMILTON. INGLATERRA, SEC. XIX. 17 CM DE ALTURA.NOTA: Durante as Guerras de Independência Escocesa, a família Hamilton apoiou inicialmente os ingleses e Walter fitz Gilbert (o chefe da família Hamilton) foi o governador do Castelo Bothwell em nome dos ingleses.No entanto, ele mais tarde mudou sua lealdade para Robert Bruce, depois da Batalha de Bannockburn e cedeu Bothwell para ele. Por este ato, ele foi recompensado com uma parcela de terra que havia sido confiscada pelos Comyns em Dalserf e, mais tarde, o Baronato e as terras de Cadzow, que se tornaria a cidade de Hamilton. Cadzow foi renomeada Hamilton no tempo de James II por Lord Hamilton, que era casado com a princesa Mary, a filha do rei James II. Os Hamiltons construíram muitos edifícios históricos na área, incluindo o Mausoléu de Hamilton no Parque Strathclyde. A família Hamilton é a principal proprietária de terras da região até hoje. Hamilton Palace foi a casas dos duques de Hamilton até o início do século XX e foi a maior residência não real no mundo ocidental, localizada no nordeste da cidade. É amplamente reconhecido como tendo sido uma das casas mais grandiosas da Escócia, foi visitada e admirado pela rainha Victoria e foi citada nos escritos de  Daniel Defoe.
  • MARQUÊS DE PENAFIEL -  HIP FLASK (GARRAFA DE QUADRIL) COM TAMPA EM PRATA DE LEI E CORPO EM CRISTAL LAPIDADO EM FACETAS. PRATA DECORADA COM LINDOS GUILLOCHES E RESERVA COM BRASÃO DE ARMAS SOB COROA DO MARQUÊS DE PENAFIEL: MANOEL ANTÔNIO MARIA APOLÔNIA DA SERRA FREIRE BELFORT GOMES DA MATA DE SOUZA COUTINHO. TAMPA COM MECANISMO DE VEDAÇÃO QUE AO SER GIRADA FAZ COM QUE O MECANISMO BASCULANTE SEJA ACIONADO.  FILHO DO PRIMEIRO MARQUÊS DE PENAFIEL O BRASILEIRO ANTONIO JOSÉ DA SERRA GOMES, NASCIDO EM SÃO LUIZ DO MARANHÃO E NATURALIZADO PORTUGUÊS. INGLATERRA, 1906. 15 CM DE ALTURANOTA: As garrafas de quadril começaram a aparecer na forma como são reconhecidas hoje ainda no século 18, inicialmente usado por membros da nobreza.No entanto, versões menos compactas estavam em produção há vários séculos. Notavelmente, na Idade Média. Durante o século XVIII, as mulheres que embarcavam em navios de guerra britânicos contrabandearam gim para dentro do navio através de frascos improvisados, criados a partir de bexigas de porco e escondidos dentro de suas saias.Após o ato de proibição na década de 1920 na América, o estado de Indiana proibiu a venda de coqueteleiras e hip flasks.As garrafas de quadril antigas, principalmente as de prata, agora são itens de colecionador muito procurados.
  • CASTIÇAL EM PRATA DE LEI DITO PÉ DE GARRA E BOLA E  SUA BOBECHE SIMULANTO FLOR. MARCAS DE CONTRASTE 10 DINHEIROS PARA CIDADE DO RIO DE JANEIRO E MARCAS DO PRATEIRO JOSÉ FERREIRA GUIMARÃES CITADO EM 1855 (MOITINHO PAG. 378) ELEGANTE CONSTRUÇÃO COM RICOS GUILLOCHES. BRASIL, MEADOS DO SEC. XIX. 27 CM DE ALTURA
  • CASTIÇAL EM PRATA DE LEI DITO PÉ DE GARRA E BOLA E  SUA BOBECHE SIMULANTO FLOR. MARCAS DE CONTRASTE 10 DINHEIROS PARA CIDADE DO RIO DE JANEIRO E MARCAS DO PRATEIRO NÃO IDENTIFICADAS. CONSTRUÇÃO COM RICOS GUILLOCHES. BRASIL, MEADOS DO SEC. XIX. 27 CM DE ALTURA
  • REINADO DE GEORGE I (1660-1727) DA INGLATERRA.  REI DA GRÃ BRETANHA, PRINCIPE ELEITOR DE HANOVER  E Arquitesoureiro do Sacro Império Romano e Príncipe-Eleitor, Duque de Brunsvique-Luneburgo. RARA E IMPORTANTE TAÇA PARA VINHO DITA TRUMPET BOWL CONSTRUÍDA EM VIDRO ARTÍSTICO COM ÓXIDO DE CHUMBO DITO CRISTAL DE CHUMBO, COM A TÉCNICA DESENVOLVIDA POR GEORGE RAVENSCROFT NO FINAL DO SEC. XVII. CORPO ARTISTICAMENTE LAPIDADO COM REPRENTAÇÃO DE CAPELA, MOINHO, PONTE E PÁSSAROS E ENTRE DUAS ÁRVORES FOI CAPRICHOSAMENTE LAPIDADADA A DATA 1714. O FUSTE É DECORADO INTERNAMENTE COM HASTES OPACAS ENTRELAÇADAS FORMANDO ESTRUTURA HELICOIDAL. TRATA-SE DE UM EXEMPLAR MAGNÍFICO DOS PRIMÓRDIOS DA PRODUÇÃO DE CRISTAL NO INICIO DO SEC. XVIII. EXEMPLARES COMO ESSES COMPÕE COLEÇÕES DOS MAIS IMPORTANTES MUSEUS DO MUNDO COMO AS DO BRITISH MUSEUM E ALCANÇAM ALGUMAS VEZES VALORES DE ATÉ CINCO DÍGITOS EM GRANDES CASAS LEILOEIRAS EUROPÉIAS COMO A PRESTIGIADA CHRISTIES. POUQUÍSSIMOS EXEMPLARES CONHECIDOS NO MUNDO TEM DATAÇÃO DO ANO DE EXECUÇÃO COMO ESTA TAÇA EM PREGÃO. O PERIODO HISTÓRICO TAMBÉM É MUITO IMPORTANTE, GEORGE I INAUGUROU UM PRÓSPERO PERIÓDO PARA A INGLATERRA SOB O SEU GOVERNO E DE SEUS SUCESSORES (CINCO FORAM OS REIS INGLESES CHAMADOS DE GEORGE). EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! PEÇA REALMENTE DE MUSEU! INGLATERRA, 1714, 17,5 CM DE ALTURA.NOTA: Embora o vidro para janelas e copos simples e grossos tenha sido  fabricado na Inglaterra desde o século XII, as impurezas do vidro o tornavam quebradiço e inadequado para objetos requintados. O vidro fino era importado, geralmente de Veneza onde era utilizada a técnica do sopro (o que encarecia muito a produção pela imprecisão e quase nenhuma padronização). Mas no final do século XVII, um novo método foi desenvolvido por George Ravenscroft - um método que significaria que a Inglaterra poderia produzir seu próprio vidro para rivalizar com o dos italianos. George Ravenscroft era comerciante de mercadorias como groselha, vidro e renda. Durante os anos em que negociava, e antes de chegar a Londres em 1666, ele morou em Veneza. Estando envolvido no comércio de vidro, ele pôde observar o método usado pelos fabricantes de vidro na Itália, mas logo criou sua própria versão da fabricação, usando uma mistura produzida com alto teor de chumbo. As experiências que ele fez entre 1674 e 1676 resultaram em um vidro pesado transparente e resistente, que hoje conhecemos como 'cristal de chumbo'. O cristal de chumbo de Ravenscroft  mostrou-se apropriado para lapidação e o produto final era belíssimo! As circunstâncias que cercam o papel de Ravenscroft na invenção do cristal de chumbo não são muito claras. Os registros do século XVII do processo de fabricação são incompletos, Ravenscroft era bastante cauteloso sobre seus ingredientes e processos. Isso era de se esperar, pelo medo dos concorrentes copiá-lo. Acredita-se que ele teve a assistência de Sir Robert Plot FRS, que teve a idéia de usar a moagem de pedras do leito do rio Oxfordshire como ingrediente agregado ao processo. Em Murano, Itália, de onde se produziam os melhores copos da época, foram usadas pedras brancas muito caras extraídas do rio Pó para produção dos vidros. Os historiadores não dão conta sobre como Ravenscroft foi inspirado a usar chumbo na produção de vidro. Não se sabe se foi um acidente ou se ele teve a idéia de adicionar óxidos de chumbo ao vidro dos fabricantes de vidro de Veneza. Para aumentar a confusão, um livro italiano sobre fabricação de vidro - L'Arte Vetraria, escrito por Antonio Neri em 1612, foi traduzido para o inglês por Christopher Merrett em 1662. Aqui está uma citação do livro que descreve o vidro de chumbo quando derretido: "Esse tipo de vidro, o chumbo, é tão líquido que não resfria facilmente. É tão líquido que nem sequer se agarra ao recipiente, porque é tão ralo quanto a sopa. Isso torna-o muito fluido. " O vidro com chumbo tem uma refração mais alta que o vidro inglês anterior, fazendo com que brilhe e toque como um sino quando se bate suavemente na borda. Ravenscroft recebeu uma patente do rei Charles II em 1674 para ser o único fabricante de cristal de chumbo na Inglaterra. Seus preços eram um xelim por um copo de vinho, subindo para um xelim e oito centavos pelo copo de cerveja mais pesado. A cerveja naquela época era uma bebida forte que exigia uma tigela de quatro onças fluidas, enquanto uma taça de vinho continha apenas duas. Por causa da invenção de Ravenscroft, os preços dos copos caíram acentuadamente até o final do século XVII, eram seis xelins por dúzia. Como consequência já no final desse mesmo século o comércio de vidro Veneziano entrou em franco declínio enquanto que na Inglaterra esse período significou um boom na fabricação de objetos em vidro. O vidro assim deixou de ser um objeto exclusivo de uso da realeza para abastecer também a mesa da aristocracia e burguesia nascente.
  • IMPÉRIO AUSTRO HÚNGARO  RICO GOBLET EM CRISTAL DECORADO COM ESMALTES E OURO. LAPIDAÇÃO NO TERÇO SUPERIOR A TODA VOLTA COM ÓCULOS EM CRISTAL. CADA UM DELES FOI PINTADO EM ESMALTE COM REPRESENTAÇÃO DE UM PEIXE. BORDA TME ARREMATES EM OURO NO FEITIO DE GUIRLANDA. NO CENTRO LAURÉL EM ESMALTE VERDE DELIMITADO POR FRISOS EM OURO. NA PARTE INFERIOR LAPIDAÇÃO EM SULCOS E EM BAIXO LAPIDAÇÃO EM ESTRELA. MAGNIFICA PEÇA DE COLEÇÃO! ÁUSTRIA HUNGRIA, CIRCA DE 1850. 12 X 8 CM
  • SEVRES  GARNITURE EM BRONZE ORMULU COM PLACAGEM DE PORCELANA.  UMA DELAS REPRESENTA PERSONAGEM MASCULINO COM TRAJES RENASCENTISTAS EM LEITURA A OUTRA UM PERSONAGEM FEMININO COM PAISAGEM SEMELHANTE E UM OUTRO CASTELO. ARREMATES EM OURO. FRANÇA, MEADOS DO SEC. XIX. 34 CM DE ALTURA.
  • EMILLE ANDRE BOISSEAU (1842-1923).  MARIANNE - GRANDE BUSTO EM BRONZE REPRESENTANDO ALEGORIA À REPÚBLICA, PERSONAGEM FEMININO USANDO BARRETE FRÍGIO. ESTILO E ÉPOCA ART NOUVEAU. ESCULTURA BÉLISSIMA, RICA EM DETALHES, DE EXCEPCIONAL QUALIDADE! ARTISTA COM COTAÇÃO INTERNACIONAL COM PEÇAS FIGURANDO EM IMPORTANTES COLEÇÕES MUNDIAIS. FRANÇA, SEC. XIX. 63 CM DE ALTURANOTA: Marianne é a figura alegórica de uma mulher que representa a República Francesa, sendo portanto uma personificação nacional. Sob a aparência de uma mulher usando um barrete frígio, Marianne encarna a República Francesa e representa a permanência dos valores da república e dos cidadãos franceses: Liberté, Égalité, Fraternité (Liberdade, Igualdade e Fraternidade). Marianne é a representação simbólica da mãe pátria, simultaneamente enérgica, guerreira, pacífica, protetora e maternal. O seu nome provém, provavelmente, da contracção de Marie e de Anne, dois nomes muito frequentes no século XVIII entre a população feminina do Reino da França.
  • BACCARAT COM SELO DA MANUFATURA  TRÊS LINDOS PERFUMEIROS EM CRISTAL BACCARAT ESTILO E ÉPOCA ART DECO. TAMPAS EM METAL ESPESSURADO A OURO. INTERNAMENTE SÃO ARROLHADOS COM TAMPA EM CRISTAL ORIGINAIS. EXCEPCIONAL ESTADO DE CONSERVAÇÃO! FRANÇA, DEC. 40. 12 CM DE ALTURA
  • BENJAMIN CONSTANT  O FUNDADOR DA REPÚBLICA BRASILEIRA.  CHRISTOFLE  TRAVESSA CIRCULAR PARA SERVIÇO EM METAL ESPESSURADO A PRATA. INTEGROU BAIXELA QUE PERTENCEU A BENJAMIN CONSTANT ENQUANTO MINISTRO DE ESTADO ENTRE OS ANOS DE 1890 E 1891. POSSUI A  INSCRIÇÃO BENJAMIN CONSTANT DE UM LADO E DO OUTRO AS ARMAS DA REPÚBLICA DO BRASIL DE ACORDO COM MODELO APRESENTADO POR LAIMART EM 1889 E ADOTADO PELO GOVERNO REPUBLICANO PROVISÓRIO. TRATA-SE DE UM OBJETO EXTREMAMENTE RARO PORQUE BENJAMIM CONSTANT VIVEU APENAS DOIS ANOS APÓS O INICIO DO REGIME REPUBLICANO. FRANÇA, SEC. XIX. 34 CM DE DIAMETRO.NOTA: Sexta-Feira, 15 de novembro de 1889. O Brasil acordou monarquista e foi dormir republicano. Jamais houve na História do país uma ruptura política tão inesperada. Movimento político militar que acaba com o Brasil imperial e instaura no país uma República federativa. A versão oficial conta que a Proclamação da República foi feita pelo marechal Deodoro da Fonseca no dia 15 de novembro de 1889, no Rio de Janeiro. Ocorreu na então capital do Império do Brasil, na praça da Aclamação, hoje Praça da República, quando um grupo de militares do Exército brasileiro, liderados pelo marechal Deodoro da Fonseca, deu um golpe de estado sem o uso de violência, depondo o Imperador D. Pedro II. Muitos dos republicanos eram jornalistas, portanto vários dos participantes dos episódios do dia 15 de novembro deixaram relatos sobre os fatos. Nem por isso existe hoje uma verdade estabelecida acerca da Proclamação da República, há versões conflitantes, hiatos inexplicáveis. Permanece, no entanto, o essencial da história: naquele dia 15, cai o Império e nasce a República. Caiu o Império praticamente sem sangue. Não levavam bandas nem fanfarras, pois as tropas eram poucas e os músicos se incorporaram a elas. No próprio dia 15, Aristides Lobo escreveu um artigo para o Diário Popular, a respeito de proclamação da República: O povo assistiu àquilo bestializado, atônito, surpreso, sem saber o que significava. Muitos acreditavam estar vendo uma parada, diz o ministro do Interior em seu artigo, com uma sinceridade e uma capacidade de síntese notáveis. A população carioca  realmente contemplou tudo aquilo bestificada.  Há dúvidas, até hoje, se Deodoro chegou a proclamar a República naquele dia 15. O marechal nunca fora republicano, mas compreendia que o Exército merecia mais atenção do Estado, tanto em importância social e política quanto em aumento de soldos. Os verdadeiros conspiradores eram os jovens oficiais, alunos das escolas militares, que souberam como trazer o marechal  Deodoro para o campo republicano, afirmando que o governo monárquico perseguia o Exército e favorecia a Guarda Nacional. Se para os republicanos históricos o novo regime viria após a morte de Dom Pedro II, para os militares  majoritariamente os jovens por demais descontentes  o processo deveria ser antecipado, principalmente após os boatos do dia 14 de que Deodoro e Benjamin seriam presos. Os soldados se aquartelaram no Campo de Santana, onde ficava o quartel general, e passaram a gritar vivas à República. Quando Deodoro chegou ao Campo, teria determinado que eles se calassem. Deodoro teria dado ordem para que os portões do quartel fossem abertos e dirigiu-se ao chefe do gabinete do Império, Visconde de Ouro Preto, fazendo longo discurso sobre a perseguição do governo ao Exército e declarando deposto o ministério de Ouro Preto; Benjamin estava ao seu lado. Não há registro de que Deodoro tenha proclamado a República naquela ocasião. Ele ainda precisou voltar para casa, pois estava doente. No entanto, alguns republicanos, nas ruas, passaram a gritar vivas ao novo regime. Embora fosse admirador confesso da Princesa Isabel, foi José do Patrocínio, jornalista e político civil, quem seguiu em direção à Câmara Municipal e proclamou a República. Patrocínio hasteou uma nova bandeira nacional feita pelo Clube Republicano Lopes Trovão. A bandeira republicana hasteada na Câmara era uma réplica da bandeira dos Estados Unidos, mas em cores verde e amarela, revelando o ideal de república liberal. Os defensores de Benjamin creditam a ele o fato de o movimento ter sido uma verdadeira mudança de regime, uma revolução, e não uma mera quartelada com mudança de gabinete. Certamente, Benjamin Constant não receberia os títulos de o catequista, o apóstolo, o doutrinador, o ídolo da juventude e até de o fundador da República, se não tivesse algo de especial: carisma associado ao dom da palavra. O que se comentava, à época, era a verdadeira idolatria e veneração que lhe dedicavam seus alunos da Escola Militar. Era uma admiração próxima do fanatismo, que talvez poucos professores de Matemática tenham conseguido alcançar. Esse ídolo incitava seus alunos, os jovens militares, a desejarem um governo republicano. Esses jovens foram a força motriz do movimento, sabendo colocar a sua frente militares graduados, como Deodoro e o próprio Benjamin, para o liderarem com sucesso. BIOGRAFIA DE BENJAMIN CONSTANT -  Benjamin Constant (1833-1891) foi um militar, político e professor brasileiro, um dos fundadores da República. Foi também o grande divulgador do positivismo no Brasil. Benjamin Constant Botelho de Magalhães nasceu em São Lourenço, Niterói, Rio de Janeiro, no dia 18 de outubro de 1833. Filho do português Leopoldo Henrique Botelho de Magalhães, primeiro-tenente em Portugal, e da brasileira Bernardina Joaquina da Silva Guimarães, recebeu o mesmo nome do escritor francês. Depois de tentar vários trabalhos, sem sucesso, seu pai foi convidado pelo Barão de Lage para administrar uma fazenda em Minas Gerais, mediante a divisão dos lucros. Foram os melhores dias da infância de Benjamin, como descreve nos versos "Saudades da Infância". No dia 15 de outubro de 1849 falece Leopoldo deixando a viúva e cinco filhos pequenos. No dia 28 de fevereiro de 1852, Benjamin ingressou na Escola Militar, mas seu principal interesse era estudar matemática. Em maio de 1855 foi promovido a alferes. Em 1858, diante de uma rebeldia, foi preso na Fortaleza de Santa Cruz. Em 1859 matriculou-se na Escola Central para estudar química, mineralogia e geologia. No fim do ano foi promovido a primeiro-tenente e bacharelou-se em ciências físicas e matemática. Ainda em 1859, foi convidado pelo Governo para ser examinador de matemática dos candidatos ao curso superiores do Império, no Colégio Pedro II. Em 1861 entrou como praticante para o Observatório Astronômico do Rio de Janeiro, onde permaneceu durante cinco anos. Em agosto de 1862 foi nomeado professor de matemática do "Instituto dos Meninos Cegos", hoje "Instituto Benjamin Constant" Em 16 de abril de 1865 casa-se com Maria Joaquina da Costa, filha do diretor da instituição, Cláudio Luís da Costa, com quem teve quatro filhos. Benjamin Constant foi promovido a capitão em 22 de janeiro de 1866 e no dia 22 de agosto recebeu ordens para integrar as operações do Exército na Guerra do Paraguai. No Paraguai realizou várias missões. Cuidou dos depósitos bélicos, construiu trincheiras e explorou, como engenheiro, o roteiro para as forças de Caxias seguirem. Atacado por uma febre constante obteve uma licença e, depois de seis meses pediu dispensa do Exército, decidido a dedicar-se exclusivamente ao magistério, porém, seu pedido não foi aceito. Em 1869, Benjamin Constant voltou para o Instituto dos Meninos Cegos, agora na função de diretor. Cheio de ideias reformadoras fez um relatório das atividades da instituição, que foi discutido na Câmara. Foi acusado de subversivo, socialista e positivista. Em 1871, um deputado conservador acusou-o de materialista e colocou no mesmo plano o positivismo e o Darwinismo, dizendo que o diretor do Instituto certamente aprovava os tristes acontecimentos da Comuna de Paris. Em 1880, quando se criou  a Escola Normal, Benjamin foi nomeado professor de matemática, mecânica e astronomia e incumbido de dirigir o estabelecimento, onde permaneceu até agosto de 1889. Em 1887, Benjamin fundou o Clube Militar, importante centro de propaganda republicana, do qual era o presidente. No dia 9 de novembro de 1889 presidiu a sessão em que foi decidida a queda monarquia. Atuando junto ao Partido Republicano, garantiu o apoio de Deodoro da Fonseca. Proclamada a República, assumiu a pasta de Ministro da Guerra do Governo Provisório e em 1890 assume o posto de General-de-brigada. Por discordar das ideias do presidente Deodoro da Fonseca, foi afastado do cargo e para ele foi criada a pasta da Instrução Pública, Correios e Telégrafos, onde permaneceu até 18 de janeiro de 1891, quando pediu demissão do cargo. Benjamin Constant faleceu em Jurujuba, Niterói, no dia 18 de janeiro de 1891.
  • CONSELHEIRO FRANCISCO DE PAULA RODRIGUES ALVES  QUINTO PRESIDENTE DO BRASIL, GOVERNOU DE 1902 A 1906.  REEELEITO NÃO ASSUMIU O NOVO MANDATO POR TER SIDO SURPREENDIDO PELA MORTE. PAR DE PRATOS RASOS EM PORCELANA DA MANUFATURA DE THEODORE HAVILAND, LIMOGES. BORDA RECORTADA FILETADA A OURO. NA ABA MONOGRAMA RA ENTRELAÇADO. PERTENCERAM AO SERVIÇO DO CONSELHEIRO FRANCISCO DE PAULA RODRIGUES ALVES QUE RESIDIU NO PALÁCIO DO CATETE. 24 CM DE DIAMETRONOTA: Francisco de Paula Rodrigues Alves (Guaratinguetá, 7 de julho de 1848  Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1919) foi  um advogado, político brasileiro, conselheiro do Império, presidente da província de São Paulo, presidente do estado de São Paulo, ministro da fazenda e quinto presidente do Brasil. Governou São Paulo por três mandatos: entre 1887 e 1888, como presidente da província, como quinto presidente do estado de 1900 a 1902 e como nono presidente do estado de 1912 a 1916. Elegeu-se duas vezes presidente da República, cumprindo integralmente o primeiro mandato (1902 a 1906), mas faleceu antes de assumir o segundo mandato (que deveria se estender de 1918 a 1922). Rodrigues Alves teve uma notória trajetória política, donde ocupou os cargos de: Deputado Provincial; eleito duas vezes Presidente da Província de São Paulo, Deputado Constituinte, Ministro da Fazenda no governo de Floriano Peixoto (1891 e 1892) e no governo de Prudente de Morais (1895 e 1896). Apoiado pelos partidos republicanos de São Paulo e Minas Gerais, alcançou o cargo máximo da política, a Presidência do país, nas eleições diretas de 1902, tomando posse dia 15 de novembro de 1902. Seu governo foi marcado por ideais de reurbanização, modernização e saneamento básico, sobretudo no Rio de Janeiro, na época capital da República, a qual apresentava construções irregulares, acúmulo de lixo e proliferação de diversas doenças, das quais se destacam a febre amarela, a peste bubônica e varíola. De tal modo, investiu na construção de portos, estradas de ferro, avenidas. Importante destacar que para a efetivação de seu projeto de reurbanização e modernização da capital, expulsou a população pobre de seus casebres e cortiços, para realizar a construção de estradas e obras públicas. Esse processo desencadeou o desenvolvimento de favelas (processo de favelização), sendo a maior da América Latina, a favela da Rocinha, situada no Rio de Janeiro. Dentre as questões externas, participou da anexação do território do Acre (antes pertencente a Bolívia), região que prosperava com a extração e exportação da borracha na Amazônia, período que ficou conhecido como Ciclo da Borracha. Assim, por meio do Tratado de Petrópolis (1903), entre a Bolívia e o Brasil, ficou estabelecido que o território, a partir daquela data, pertenceria ao Brasil.
  • CONSELHEIRO FRANCISCO DE PAULA RODRIGUES ALVES  QUINTO PRESIDENTE DO BRASIL, GOVERNOU DE 1902 A 1906.  REEELEITO NÃO ASSUMIU O NOVO MANDATO POR TER SIDO SURPREENDIDO PELA MORTE. PAR DE PRATOS DE SOBREMESA EM PORCELANA DA MANUFATURA DE THEODORE HAVILAND, LIMOGES. BORDA RECORTADA FILETADA A OURO. NA ABA MONOGRAMA RA ENTRELAÇADO. PERTENCERAM AO SERVIÇO DO CONSELHEIRO FRANCISCO DE PAULA RODRIGUES ALVES QUE RESIDIU NO PALÁCIO DO CATETE.  21 CM DE DIAMETRO
  • GRANDE BOMBONIERE EM PRATA DE LEI TEOR 833 COM FEITIO LOBADO. DECORADA COM FIGURAS DE CISNES EM VULTO PERFEITO. PEGA COM FORMATO DE BOUQUET DE FLORES. ELEVADA SOBRE QUATRO PÉS. INTERIOR COM VERMEIL.  BRASIL, SEC. XX. 26 X 22 CM. 2085 G
  • MAGNÍFICO MEDALHÃO EM PORCELANA ESTILO E ÉPOCA NAPOLEÃO III COM BORDA EM AZUL COBALTO EXTRAORDINARIMENTE DECORADO EM OURO RELEVADO FORMANDO RICA GUIRLANDA. A CALDEIRA TEM BELA REPRESENTAÇÃO DA DEUSA HERA ENTRE NUVENS SEGURANDO CETRO E CINGINDO COROA SEUS ATRIBUTOS DE RAINHA DOS DEUSES. TAMBÉM UMA FIGURA DE QUERUBIM E AOS PÉS DA DEUSA A FIGURA DE PANDORA VERTENDO O CONTEÚDO DO JARRO QUE CONTINHA TODOS OS MALEFÍCIOS DO MUNDO. HERA APONTA PARA BAIXO INDICANDO QUE O CONTEÚDO DO VASO ERA DESTINADO AOS HOMENS. FOI HERA A ENSINAR A CURIOSIDADE A PANDORA O QUE A LEVOU A VERTER O VASO. A PINTURA TEM ASSINADO J. MISSANT, ARTISTA FRANCÊS DECORADOR DE PORCELA DO SEC. XIX. IMPECÁVEL ESTADO DE CONSERVAÇÃO. 28 CM DE DIAMETRO.NOTA: EPIMETEU era irmão de PROMETEU que roubou o fogo do Olimpo e o deu aos homens. Para castigar os homens, Zeus ordenou que o Deus das Artes, Hefesto, fizesse uma mulher parecida com as deusas. Assim Hefesto lhe apresentou uma estátua  linda. A deusa Atena lhe deu o sopro de vida, a deusa Afrodite lhe deu beleza, o deus Apolo lhe deu uma voz suave, Hera lhe deu a curiosidade e Hermes lhe deu persuasão. Assim, a mulher recebeu o nome de Pandora (aquela que tem todos os dons). Pandora foi enviada para Epimeteu, que já tinha sido alertado por seu irmão PROMETEU a não aceitar nada dos deuses. Entretanto EPIMETEU ficou encantado com a bela Pandora. Ela chegou trazendo uma caixa fechada, um presente de casamento para Epimeteu. O NOIVO pediu para Pandora nunca abrir a caixa, mas, tomada pela curiosidade, não resistiu. Ao abri-la Pandora liberou todos os males que até hoje afligem a humanidade, como os desentendimentos, as guerras e as doenças. Ela ainda tentou fechar a caixa, mas só conseguiu prender a esperança que ficou presa no fundo do vaso. É interessante perceber o motivo de a esperança estar presente entre os males trazidos por Pandora à Terra. Para algumas interpretações, a esperança está guardada e isso é bom. Diferente da leitura anterior, Friedrich Nietzsche (1844-1900) escreveu, em Humano, Demasiado Humano, que Zeus quis que os homens, por mais torturados que fossem pelos outros males, não rejeitassem a vida, mas continuassem a se deixar torturar  e para isso lhes deu a esperança: ela é na verdade o pior dos males, pois prolonga o suplício dos homens.
  • MAGNÍFICO MEDALHÃO EM PORCELANA ESTILO E ÉPOCA NAPOLEÃO III (FORMA PAR COM O ANTERIOR).  BORDA EM AZUL COBALTO EXTRAORDINARIMENTE DECORADO EM OURO RELEVADO FORMANDO RICA GUIRLANDA. A CALDEIRA TEM BELA REPRESENTAÇÃO DA DEUSA AFRODITE ENTRE NUVENS VESTINDO TRAJES SUMÁRIOS COM UM DOS SEIOS A MOSTRA. A DEUSA É ASSISTIDA POR TRÊS QUERUBINS MÚSICOS. A PINTURA TEM ASSINADO J. MISSANT, ARTISTA FRANCÊS DECORADOR DE PORCELA DO SEC. XIX. IMPECÁVEL ESTADO DE CONSERVAÇÃO. 28 CM DE DIAMETRO.NOTA: Na mitologia grega, Afrodite é a deusa do amor, da beleza e da sexualidade. Ela foi considerada a personificação do ideal de beleza dos gregos na Antiguidade. E, na Idade Moderna serviu de inspiração para diversos artistas do Renascimento. Na Grécia antiga, sobretudo nas cidades de Esparta, Atenas e Corinto, ela foi cultuada e associada aos prazeres carnais. Por isso, era também considerada a protetora das prostitutas e daí surge o termo afrodisíaco. Os deuses gregos faziam parte da espiritualidade do povo os quais eram reverenciados e cultuados com ritos, festas e oferendas. Na mitologia romana, Afrodite é correspondente à deusa Vênus.
  • BACCARAT - SUNTUOSO CENTRO DE MESA EM PRATA DE LEI E CRISTAL. CONSTRUÍDO COM REPRESENTAÇÃO DE SACERDOTE DE INSPIRAÇÃO ORIENTAL COM MÃOS ERGUIDAS SUSTENTANTO FORMIDÁVEL CRISTAL COMO UMA GRANDE TAÇA DE LIBAÇÃO EM ORFERTÓRIO. A LAPIDAÇÃO DO CRISTAL ACOMPANHA DETALHES DA BASE. ASSENTE SOBRE TRÊS PÉS. PEÇA PALACIANA, INCOMUM E DE EXTRAORDINÁRIA QUALIDADE DE EXECUÇÃO. EUROPA, MEADOS DO SEC. XIX. 59 X 31 CM

672 Itens encontrados

Página: