Peças para o próximo leilão

672 Itens encontrados

Página:

  • GRANDE GARRAFA EM CRISTAL DOUBLE COUCHE EM RUBI E TRANSLÚCIDO. GARGALO LAPIDADO EM FACETAS. TERÇO INFERIOR COM LAPIDAÇÃO SAINT LOUIS. INICIO DO SEC. XX. 44 CM DE ALTURA
  • SPICE BOX EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA A CIDADE DO PORTO, P COROADO E PRATEIRO JUDEU COM MARCA NÃO REGISTRADA. UM RARO TESTEMUNHO DE PRATA LITÚRGICA JUDAIDA PARA USO NAS JUDIARIAS PORTUGUESAS. DE GRANDE DIMENSÃO ESSE SPICE BOX TEM UMA LINDA BASE CIRCULAR COM FLORES E RAMAGENS EM RELEVO DE ONDE PARTE UM RAMO FLORAL POR ONDE SOBE LEÃO DE JUDÁ, FLORES E RAMAGENS DECORAM O CAULE. NO ÁPICE UMA GRANDE FLOR COM SUA COROA COM FENESTRAS PARA DISSIPAÇÃO DA FLAGRÂNCIA E ENCIMANDO O CONJUNTO PÁSSARO QUE TEM UM SINO NO BICO QUE É NA VERDADE O PUXADOR DO DEPÓSITO DO BESAMIM. PORTUGAL, SEC XIX, 29 CM DE ALTURA.NOTA: Em Portugal, o primeiro rei, DOM AFONSO HENRIQUES utilizou para com a população judaica uma política de generosa tolerância, da qual resultou um assinalável desenvolvimento da mesma e a constituição de povoações exclusivamente suas. Mas a tolerância com o povo judeu não se deu com a mesma liberalidade ao longo dos séculos.  Foram vários os reis portugueses em cujos reinados foi regulamentada a relação entre cristãos e judeus. D. Afonso II (1211-1223), proibiu os judeus de serem avençais reais, de desempenharem cargos públicos que rivalizassem com a Religião do Reino, a Católica Apostólica Romana, e de possuírem criados cristãos. D. Afonso III (1248-1279) é considerado o legislador dos judeus. À semelhança de legislação criada por reis do país vizinho, e sensível aos protestos populares contra as elevadas taxas de juros, este rei regulamentou a especulação financeira, praticada não só por judeus mas igualmente por cristãos, limitando os juros ao valor do capital emprestado. Dentre várias práticas instituídas por este monarca relativamente à comunidade judaica, salienta-se a pena de morte pela fogueira a todo o judeu que profanasse uma igreja católica e a obrigação do pagamento de dízimos à Igreja. Para D. Afonso IV (1325-1357), e à imagem dos seus antecessores, a questão judaica igualmente não foi indiferente. Este rei criou vários impostos, obrigou os judeus ao uso de um chapéu de cor amarela para os diferenciar do resto da população, regulamentou a proibição da usura e proibiu a saída do reino, sem autorização régia, aos judeus que possuíssem quinhentas libras ou mais. Isaac Abravanel, judeu cortesão, amigo de D. Afonso V e dos Bragança tinha sido chanceler-tesoureiro do rei. Acusado de conspiração pelo seu sucessor D. João II, viu-se forçado a fugir de Portugal em 1483 face as intrigas que na época se perpetraram contra o povo judeu que habitava não só Portugal mas a península Ibérica  como um todo. Tal foi a injustiça contra o cortesão Abravanel que há poucos anos . Duarte Nuno, Duque de Bragança, recebeu em Lisboa Howard Barbanel, filho de Herbert Barbanel, cidadão nova-iorquino, descendente de Isaac Abravanel e proferiu no momento em que se encontraram a histórica frase: Há 500 anos que estou à sua espera foi assim o desagravo com essa alegoria de expressão a reconciliação da monarquia portuguesa com os judeus perseguidos. Não obstante as medidas segregacionistas e persecutórias que, em quase todas as regiões e épocas, desde sempre vitimizaram as comunidades judaicas, a realidade é que os judeus viveram em território português, durante períodos de tempo mais ou menos longos, num ambiente de alguma tolerância e aceitação por parte da restante população, tendo-lhes sido proporcionada a possibilidade de angariarem posições socialmente importantes, ocupando cargos públicos, profissões liberais e desenvolvendo comércio lucrativo. Socialmente, podemos distinguir, nesta altura, pelo menos três grandes classes compostas pelos judeus: primeira, grupo pequeno mas de grande importância económica, constituído por banqueiros ricos, financeiros, detentores de cargos públicos e mercadores; segunda, os artesãos, sobretudo alfaiates, ourives, ferreiros e sapateiros; e uma terceira formada pelo grupo minoritário dos pobres e indigentes. Em meados do século XV, a população de judeus em Portugal não devia ultrapassar, estima-se, os 30.000 indivíduos. As duas comunidades judias mais populosas eram Lisboa com 3.000 indivíduos e Évora com 1.500; seguiam-se Santarém com 1.000, Porto com 600, Coimbra e Trancoso com 500 cada e Tomar com 200. Por Édito de 1492, também conhecido por Decreto de Alhambra ou Édito de Expulsão dos Judeus de Espanha, os monarcas espanhóis, Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela (os Reis Católicos) determinaram a expulsão de todos os judeus do seu território. É em Portugal que a grande maioria vem refugiar-se não só pela contiguidade geográfica como porque ainda nada impede a sua presença em terras lusitanas, não obstante a crescente radicalização de que começam a ser alvo. Não será difícil apercebermo-nos da importância desta comunidade pois passou a representar entre dez e quinze por cento da população residente em território português cujo total, naquela altura, rondaria o milhão e o milhão e meio de habitantes. Mas mesmo essa importância numérica não foi suficiente para evitar  o édito de expulsão dos mouros e judeus ordenado por D. Manuel I, ao decretar, em Dezembro de 1496. Isso fez Dom Manuel por pressão de seus sogros os Reis Católicos de Espanha. Entretanto tendo perfeita consciência que, revelando-se a população hebraica um elemento de progresso nos mais relevantes sectores da economia, a sua partida traduzir-se-ia num empobrecimento do reino adotou uma estratégia para realizar uma expulsão de faz de conta. Determinou, em 21 de Abril de 1497, antes, portanto, de decorrido o prazo de dez meses que estabelecera para a efetivação da expulsão, o batismo forçado de todos os judeus, na esperança de que, como cristãos, fosse rápida a aculturação. Consequentemente, nenhum êxodo em massa se seguiu e foi por esta razão que a quase totalidade dos judeus portugueses permaneceu no país, levando muitos deles à condição de marranos. A partir de determinada altura, na data do embarque dos que recusavam a conversão, alegando que não existia o número suficiente de navios para os transportar, obrigou-os ao batismo. E pretendendo muitos sair de Portugal, mesmo após a conversão forçada, o monarca português, em 1499, proibiu que os conversos abandonassem o país, pelo que a maioria por lá ficou. Estima-se que no final somente 5000 foram efetivamente expulsos do país. É durante o reinado de D. Manuel I que começaram a ser utilizadas as mais diversas expressões designativas dos judeus que em Portugal ficaram: cristãos-novos porque recém convertidos, se bem que forçadamente, ao cristianismo, conversos, anussim (em hebreu, batizados à força), marranos, criptojudeus, gente da nação, gente da nação hebraica ou simplesmente, mas sempre com tonalidade pejorativas, judeus. E também perros, cães, arrenegados, e outras expressões afins eram outros dos motejos com que os cristãos-velhos ignobilmente os agrediam, apesar de legalmente proibidos.  Os tribunais peninsulares da Inquisição foram estabelecidos inicialmente em Espanha em 1478, e em Portugal só o foram, após demoradas negociações, em 1536, através da autorização concedida pela bula Cum ad nihil magis de 23 de Maio, do Papa Paulo III (1534-1549). Acabou o Tribunal do Santo Ofício por ser proclamado em Évora, por D. João III, em 22 de Outubro de 1536, encontrando-se o quadro legal de funcionamento em Portugal definido por aquela bula, o qual foi completado em 1547 pela bula Meditatio Cordis. Foram nomeados inicialmente três inquisidores: os bispos de Lamego, Coimbra e Ceuta, tendo frei Diogo da Silva, da ordem dos mínimos de S. Francisco de Paula, sido nomeado o primeiro inquisidor geral. Pelo menos na Península Ibérica, o judeu é o alvo preferencial do Santo Ofício, sendo proibidas as práticas judaicas, nomeadamente a circuncisão e a posse de livros hebraicos, que são considerados crimes. Tanto em Portugal como em Castela, o Santo Ofício iria ter, desde o início, um amplo apoio popular, tendo sido, inclusivamente, desejado pela grande maioria da população cristã-velha. A grande saída dos judeus de Portugal só veio a verificar-se depois de instalada a Inquisição. Nos finais do século XV havia, no mínimo, 134 judiarias disseminadas por Portugal, principalmente no Alto Alentejo, Estremadura, Beiras e fronteira leste de Trásos-Montes, com uma população total estimada em cerca de 100.000 indivíduos. Destes, não se sabe, com um mínimo de rigor, quantos partiram, fugindo do Santo Ofício. Relativamente ao número de processos inquisitoriais instaurados, foi possível contabilizar, no período entre 1536 e 1767, um total de 44817, dos quais 2064 de relaxados ao braço secular (condenados à morte); estão, contudo, estes números aquém da realidade pois ignoram-se os processos instaurados pelo tribunal de Goa, durante este mesmo período. Foi em 19 de Outubro de 1739 que foi queimada a última vítima da Inquisição em Portugal  o judeu António José da Silva. Somente a partir de 1820 a Constituição a que foi submetido o Rei Dom João VI promoveu a liberdade religiosa no Reino de Portugal  Por tudo isso a comunidade judaica portuguesa ao longo de 500 anos oficiava seus ritos e práticas religiosas de forma quase clandestina. Não havia prateiros regulares com registro junto a coroa para executar as alfaias do culto judaico e assim sob os olhos coniventes  da fiscalização foram produzidas essas raras peças de culto judaico marcadas com punção legal do gravador mas também com a punção sem registro dos ourives judeus.
  • SPICE BOX EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA A CIDADE DO PORTO, P COROADO E PRATEIRO JUDEU COM MARCA NÃO REGISTRADA. UM RARO TESTEMUNHO DE PRATA LITÚRGICA JUDAIDA PARA USO NAS JUDIARIAS PORTUGUESAS. DE GRANDE DIMENSÃO ESSE SPICE BOX TEM UMA LINDA BASE CIRCULAR COM FEITIO DE SALVA ASSENTE SOBRE PÉS EM GARRA. DA BASSE PARTE ELEGANTE FUSTE ALONGADO DECORADO EM FENESTRAS QUE CULMINA EM NOVA SALVA ONDE SSÃO ACOMODADOS DIVERSOS FRUTOS E FOLHAS TENDO NO ÁPICE UM GRANDE FRUTO CUJO PEDÚNCULO É O PUXADOR PARA ABRIR A TAMPA E REVELAR O DEPÓSITO DO BENSAMIM.  PORTUGAL, SEC XIX, 25 CM DE ALTURA.NOTA: Uma Caixa de Especiarias ou SPICE BOX é uma caixa usada para guardar especiarias perfumadas. O significado da caixa vem com o feriado judaico do Shabat. Após o feriado do Shabat, a caixa recebe especiarias aromáticas. O odor agradável que emana da caixa serve como um lembrete dos bons momentos vividos durante o Shabat e levam as pessoas a lembrar com carinho o feriado e o que ele representa. O cheiro doce das especiarias tenta neutralizar a tristeza que se sente quando o feriado parte. As especiarias que devem ser colocadas na caixa tem de ser bastante perfumadas. Existem leis judaicas que determinam quais devem ser usadas. Uma das favoritas é o cravo-da-índia, devido ao seu odor pungente que pode durar muito tempo. Algumas famílias tem suas próprias 'fórmulas tradicionais' para colocar em suas caixas.
  • MUITO GRANDE FLOREIRO OVERLEY MÉDICE  EM CRISTAL COM REVESTIMENTO OPALINO SOBRE FUNDO VERDE. REMATADO POR ESMALTES MANUAIS E OURO. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! IMPÉRIO AUSTRO HUNGARO, INICIO DO SEC. XX. 30 X 24 CM.
  • BACCARAT (COM SELO DA MANUFATURA)  MAGNIFICO DECANTER PARA CONHAQUE MODELO MICHELANGELO. FORMATO  MOONFLASK (GARRAFA LUA).  DECORADO COM ARABESCOS VEGETALISTAS INCISOS. BASE CÔNICA. RESERVAS NA TAMPA E NO CENTRO DA GARRAFA COM BRASÃO DE ARMAS DA MANUFATURA J & F  MARTELL COGNAC. ESSES RAROS DECANTERES FORAM ENCOMENDADOS PELA MARTELL JUNTO A CRISTALLERIE BACCARAT PARA SEREM OFERTADOS AOS SEUS CLIENTES EXCLUSIVOS COM O CÉLEBRE COGNAC CORDON ARGENT. MARCAS DA MANUFATURA BACCARAT SOB A BASE. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO. FRANÇA, DEC. 1930. 27 CM DE ALTURA.
  • PRECIOSO PAR DE FLUTS PARA CHAMPAGNE EM CRISTAL FINAMENTE LAPIDADOS COM BASE EM PRATA DE LEI COM VERMEIL REMATADO POR LAPIS LÁZULE E MALAQUITA. MARCAS DE PRATA TEOR 800 E CONSTRASTE DO OURIVE. BASE EM PRATA RECORTADA SUCEDIDA POR PLATEAU EM ROCHA, SENDO UMA EM LAPIS LÁZULE E A OUTRA MALAQUITA NA TONALIDADE JADE. O FUSTE EM PRATA É FACETADO COM DECORAÇÃO RELEVADA DE ARABESCOS. O CRISTAL É DE EXCEPCIONAL QUALIDADE E COM LINDA LAPIDAÇÃO FLORAL.  PEÇAS DE DESIGNER MAGNIFICO! EUROPA, MEADOS DO SEC. XX. 19 CM DE ALTURA
  • BACCARAT  SUNTUOSO CLARET JUG EM CRISTAL BACCARAT E PRATA DE LEI. FORMA PAR COM O APREGOADO NO LOTE A SEGUIR. O DECANTER É REMOVÍVEL DA GUARNIÇÃO EM PRATA DE LEI QUE TEM DIVERSAS MARCAS CABEÇA DE MINERVA PARA FRANÇA E MARCAS DO IMPORTANTE PRATEIRO FRANÇOIS-ALPHONSE DEBIAN. A GARRAFA É MAGNÍFICA, TEM LAPIDAÇÃO PONTAS DE DIAMANTE NO BOJO E NA PARTE INFERIOR SULCOS LONGITUDINAIS. NA PARTE DE BAIXO DA GARRAFA LAPIDAÇÃO ESTRELA. A PRATA É FINAMENTE LAVRADA E GUILLOCHADA. ALÇA ELEGANTE TEM JUNÇÃO COM O BOJO REPRESENTANDO BELA FIGURA DE CARIÁTIDE. TAMPA BSCULANTE TEM PEGA COM FEITIO  DE FLORES E RAMAGENS. A GARRAFA É ELEVADA SOBRE QUATRO PÉS. A GUARNIÇÃO É REMOVIVEL E AS GARRAFAS ESTÃO EM ÓTIMO ESTADO. DEFICILMENTE SE VERÁ CLARET JUG DO SEC. XIX TÃO BONITO, EM TÃO BOAS CONDIÇÕES E OFERTADO COM A POSSIBILIDADE DE FORMAR UM PAR COM O PRÓXIMO LOTE. FRANÇA, CIRCA DE 1880. 32 CM DE ALTURA
  • BACCARAT  SUNTUOSO CLARET JUG EM CRISTAL BACCARAT E PRATA DE LEI. FORMA PAR COM O APREGOADO NO LOTE ANTERIOR. O DECANTER É REMOVÍVEL DA GUARNIÇÃO EM PRATA DE LEI QUE TEM DIVERSAS MARCAS CABEÇA DE MINERVA PARA FRANÇA E MARCAS DO IMPORTANTE PRATEIRO FRANÇOIS-ALPHONSE DEBIAN. A GARRAFA É MAGNÍFICA, TEM LAPIDAÇÃO PONTAS DE DIAMANTE NO BOJO E NA PARTE INFERIOR SULCOS LONGITUDINAIS. NA PARTE DE BAIXO DA GARRAFA LAPIDAÇÃO ESTRELA. A PRATA É FINAMENTE LAVRADA E GUILLOCHADA. ALÇA ELEGANTE TEM JUNÇÃO COM O BOJO REPRESENTANDO BELA FIGURA DE CARIÁTIDE. TAMPA BSCULANTE TEM PEGA COM FEITIO  DE FLORES E RAMAGENS. A GARRAFA É ELEVADA SOBRE QUATRO PÉS. A GUARNIÇÃO É REMOVIVEL E AS GARRAFAS ESTÃO EM ÓTIMO ESTADO. DEFICILMENTE SE VERÁ CLARET JUG DO SEC. XIX TÃO BONITO, EM TÃO BOAS CONDIÇÕES E OFERTADO COM A POSSIBILIDADE DE FORMAR UM PAR COM O LOTE ANTERIOR. FRANÇA, CIRCA DE 1880. 32 CM DE ALTURA
  • LINDO TABULEIRO EM PRATA COM PSEUDO CONTRASTE DO PORTO, PRATEIRO APXC, CLASSIFICADO POR MOITINHO COMO PRATEIRO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO PERTINENTE A SEGUNDA METADE DO SEC. XIX (BR25A PAG. 264). GALERIA VAZADA COM ROCAILLES E PLANO COM BELOS CINZELADOS. BRASIL, SEC. XIX. 40 CM DE COMPRIMENTO. 915 G
  • ELEGANTE FLOREIRO EM PRATA DE LEI COM FEITIO DE BALAUSTRE. DECORADO COM FLORES, CONCHEADOS E ROCAILLE. MARCAS DE CONTRASTE AGUIA. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX. 17 CM DE ALTURA
  • SALVA CIRCULAR EM PRATA DE LEI BATIDA ESTILO E ÉPOCA DONA MARIA I. GALERIA VAZADA, PLANO COM MONOGRAMA ENTRELAÇADO JFCR. ASSENTE SOBRE TRÊS PÉS. BRASIL, INICIO DO SEC. XIX. 18 CM DE DIAMETRO
  • AMBULA EM METAL ESPESSURADO A PRATA. INTERIOR ESPESSURADO A OURO. BORDA COM PEROLADOS. FINALIZADA COM CRUZ LATINA. BRASIL, INICIO DO SEC. XX. 24 CM DE ALTURA
  • SEVRES - GRANDE ÂNFORA EM PORCELANA DE SEVRES COM GUARNIÇÃO EM BRONZE ORMOLU. ASSINADA POR HENRY DESPREZ IMPORTANTE PINTOR DE SEVRES ATIVO EM 1875 RECONHECIDO POR SUAS PINTURAS REPRESENTANDO AS BATALHAS NAPOLEONICAS. A CENA REPRESENTA UMA INCURSÃO DE NOBRES VESTIDOS COM TRAJES DO PERÍODO DE LOUIS XVI A UM CASTELO MEDIEVAL. UMA DAMA ESTA DENTRO DE UMA CADEIRINHA DE ARRUAR CARREGADA POR SEUS SERVOS OUTROS PERSONAGENS SÃO REPRESENTADOS JUNTO A RUÍNA DE UM CARRAMANCHÃO. O FUNDO PREDOMINANTE É EM AZUL COBALTO REMATADO POR OURO EM RELEVOS FLORAIS ESTILO NAPOLEÃO III. MARCAS DA MANUFATURA SOB A TAMPA. FRANÇA, SEC XIX. 67 CM DE ALTURA.
  • IMPERIO FRANCÊS NAPOLEÃO III. DATADA DE 1858. BELA MOEDA CUNHADA EM OURO 22 K. 6,4 G. NOTA: Essa moeda protagoniza um curioso momento histórico Francês, Luiz Napoleão Bonaparte elegeu-se na breve segunda República Francesa Presidente da França. Ele foi provavelmente o primeiro Príncipe Presidente da História (temos no Brasil atualmente um primeiro Príncipe Deputado do Congresso Republicano, não pude deixar de referir esta outra curiosidade). Anos depois por um golpe de estado arquitetado por ele mesmo, Luiz Napoleão sagrou-se Napoleão III Imperador dos Franceses. Coisas da rica história francesa...
  • RARO EX VOTO SETECENTISTA PINTADO SOBRE MADEIRA AGRADECENDO MILAGRE DE S. VITORINO.  A LEGENDA EM PORTUGUES ARCAICO SE VERTIDA PARA GRAFIA ATUALIZADA DIZ O SEGUINTE:   MILAGRE QUE FEZ S. VITORINO A MULHER DE ANTONIO RODRIGUES DA FREGUESIA DE SEPOIS, QUE ESTANDO GRAVEMENTE INFERMA RECORREO AO DITO SANTO E LOGO MELHOROU NO ANNO DE 1793. REPRESENTA HOMEM VESTIDO COM TRAJES E USANDO ANEL DE FIDALGO AJOELHADO EM FRENTE A UM ALTAR ONDE JAZ O CORPO DE SÃO VITORINO. AO FUNDO VE-SE A ESPOSA ENFERMA EM SUA CAMA. A ESCRITA É MUITO BONITA, FINALIZA COM  ELEGANTE ARABESCO. PEÇA AUTENTICA, DE MUITO BOA QUALIDADE! PORTUGAL, SEC. XVIII. 31 X 25 CMNOTA: SÃO VITORINO é um dos nove santos mártires coroados. Desses nove , quatro se destacaram fortemente. Estes quatro mártires viveram no terceiro século da era cristã, quando havia muita perseguição aos cristãos. Seus nomes eram: Severo, Severiano, Carpóforo e Vitorino. Eles eram soldados e prestavam serviço ao imperador. Quando, num dia, o imperador ordenou aos soldados que oferecessem incenso ao deus Esculápio, esses quatro soldados se negaram e proclamaram, na frente de todos, que acabavam de receber o santo batismo, tornando-se cristãos. Estavam prontos para morrer por Jesus Cristo e foram mortos impiedosamente. Os corpos dos mártires foram enterrados no cemitério de Santi Marcellino e Pietro al Laterano, na Via Labicana, pelo papa Milcíades e por São Sebastião (cujo crânio está também na igreja). Os corpos dos quatro mártires estão abrigados em quatro antigos sarcófagos na cripta da igreja. De acordo com uma lápide de 1123, a cabeça de um dos quatro foi enterrada em Santa Maria in Cosmedin.  No século IV ou V, uma basílica foi erguida e dedicada aos mártires no Monte Célio, provavelmente na área onde a tradição localizava suas execuções. Santi Quattro Coronati tornou-se uma das igrejas titulares de Roma e foi restaurada diversas vezes ao longo dos séculos. Os Quatro Mártires Coroados eram venerados na Inglaterra antiga e Beda relata que havia uma igreja dedicada a eles em Cantuária. Esta veneração pode ser atribuída ao fato de Santo Agostinho de Cantuária ter vindo de um mosteiro vizinho da basílica de Santi Quattro Coronati ou por conta de uma história de que suas relíquias teriam translaçãos teriam sido levadas para lá em 601.
  • EX VOTO EM MADEIRA DATADO DE 1843. EM GRAFIA ATUALIZADA DIRIA O SEGUINTE:  Ex voto que fez Santa Rita a Carlos Dias no temporal 1843. A IMAGEM MOSTRA O MAR ENCARPELADO E DOIS HOMENS DENTRO DE UM PEQUENO BARCO A VELA ANTE A FIGURA DE SANTA RITA QUE APARECE ENTRE NUVENS DO LADO DIREITO DO QUADRO. A MOLDURA É ORIGINAL E ENTALHADA A MÃO. PORTUGAL OU BRASIL, SEC. XIX. 24 X 19 CMNOTA: A palavra voto é originária do latim votu, que significa promessa e/ou pedido feito a alguém ou a algo, bem como o fazer pedidos ou promessas a um santo. Esta interlocução do devoto ao seu santo protetor está relacionada diretamente à cura de uma doença, à salvação em algum acidente ou à proteção em alguma circunstância difícil ou perigo extremo. Esta doação entre o devoto ao seu santo de proteção pode ser apresentada em diversas formas. Os exemplares de ex-votos, podem ser pequenos objetos diversos, uma pintura, um templo inteiro, um santuário ou uma igreja. O que caracteriza o ex-voto e sua doação é justamente o sucesso de uma situação, a vitória da saúde sobre a enfermidade e sobre a morte, e o testemunho de que a fé não falhou no momento de solicitação e pedido. O objetivo destes símbolos religiosos é o de mostrar a situação vivenciada por aqueles que suplicam, os quais, em forma de gratidão, solicitam que sua graça seja retratada em uma imagem ou em um objeto, como um presente votivo ofertado. Em meados do séc. XVI, o Concílio de Trento teve enorme papel em defender as imagens religiosas e suas iconografias frente aos movimentos protestantes. Neste período havia a necessidade de mostrar aos fieis toda a plenitude religiosa das criações de Deus e as passagens e personagens históricos da Bíblia, bem como a possibilidade do devoto em fazer o seu pedido ao santo de devoção e agradecê-lo no momento da graça recebida. Considerando a era cristã em que vivemos, os ex-votos que atualmente conhecemos confeccionados em tábuas, emoldurados ou não, apresentando pinturas artísticas perspectivadas em detalhamentos, são uma tradição vinda desde o período do Renascimento clássico e adotada principalmente pelos portugueses. Tal tradição de confeccionar tabuinhas votivas foi incorporada e introduzida pelos primeiros artífices que se instalaram nas colônias. No Brasil, o ex-voto pintado expandiu-se no setecentos , no contexto da religião católica, com características composicionais, técnicas e linguísticas da cultura portuguesa (THIAGO DE PINHO BOTELHO - MILAGRE QUE SE FEZ... Um estudo dos 36 ex-votos ofertados ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas / MG)
  • PRATA DE LEI DA BAHIA - GALHETAS LITÚRGICAS EM PRATA DE LEI E PRESENTOIR COM MARCA B COROADO SOBRE INICIAL M. CONTRASTE DO ENSAIADOR DA BAHIA MANUEL EUSTÁQUIO DE FIGUEIREDO COM REGISTRO NO INICIO DO SEC. XIX,  CONHECIDA  COMO MARCA BR118 (MOITINHO PAG 344) E CONSTANDO NO REGISTRO DE MOITINHO QUE A PEÇA ENCONTRADA DESSE ARTIFICE ERA REMARCADA SOBRE UMA OUTRA DO PORTO DO FINAL DO SEC. XVIII (O MESMO SE APLICA A ESSA GALHETA)  COMO MANUEL EUSTÁQUIO DE FIGUEIREDO ERA ARTIFICE NO NORTE DE PORTUGAL SUPOE-SE QUE ESSAS PEÇAS TENHAM SIDO TRAZIDAS COM ELE QUANDO DE SUA TRANSFERÊNCIA DE PORTUGAL E REMARCADAS NA BAHIA QUANDO LÁ COMEÇOU A ATUAR. INTERIOR DAS GALHETAS TEM VERMEIL. BRASIL, SEC. XVIII/XIX. 20 CM DE COMPRIMENTO.
  • GRANDE E BELA AMBULA EM PRATA DE LEI BATIDA. FUSTE COM FEITIO DE BALAÚSTRE. BRASIL, SEC. XIX. 26 CM DE ALTURA
  • BELO CONJUNTO DE REIZADO COM COROA DO DIVINO, CETRO E SALVA DE ESMOLAS EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA PORTUGAL, CONTRASTE JAVALI. A COROA É FINALIZADA COM FIGURA DE DIVINO ESPÍRITO SANTO. A SALVA TEM AS INICIAIS DO DOADOR DO CONJUNTO PARA COMUNIDADE A QUE PERTENCEU SENDO: E.G.C. PORTUGAL, SEC. XIX. 18 X 12 CMNOTA: A festa do Divino é a mais tradicional das comemorações religiosas populares do Brasil, iniciou-se junto com a própria colonização do país. Figura central na festa é o imperador escolhido todos os anos dentre os cidadãos proeminentes da comunidade. A figura do imperador simboliza os próprios reis portugueses no período da colonização e o imperador do Brasil a partir da independência. O próprio título de imperador para o monarca brasileiro foi decidido por sugestão de José Bonifácio justamente pela tradição difundida no Brasil da Festa do Divino e seu Imperador.
  • NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO  GRANDE IMAGEM EM MADEIRA DOURADA E POLICROMADA COM RESPLENDOR EM PRATA DE LEI. EXPRESSIVOS OLHOS EM VIDRO. A VIRGEM APRESENTENTA-SE EM SUA TRADICIONAL REPRESENTAÇÃO COM MÃOS POSTAS EM INTERCESSÃO E ASSENTE SOBRE NUVENS DE ONDE PARTEM TRÊS ANJOS. BRASIL, SEC. XIX. 31 CM DE ALTURA (SEM CONTAR A ALTURA DO RESPLENDOR) COM ELE 36 CM DE ALTURA

672 Itens encontrados

Página: