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Gravuras

RUGENDAS BRAÏA DOS MINEROS A RIO DE JANEIRO. LITHOGRAVURA DE 1835. VIAGEM PITORESCA AO BRASIL 1835 (ENGELMANN E ADAM). A CENA MOSTRA O ANTIGO CAIS DOS MINEIROS/PRAIA DOS MINEIROS. BARCOS COM FUNCIONÁRIOS DA ALFANDEGA REALIZANDO FISCALIZAÇÃO. AO FUNDO NAVIOS SENDO UM DELES COM BANDEIRA FRANCESA. TAMBÉM ASPECTO DO CENTRO DO RIO DE JANIERO EM SEGUNDO PLANO A IGREJA DA CANDELÁRIA E O MOSTEIRO DE SÃO BENTO. ERA UM CAIS DE EMBARQUE E DESEMBARQUE TANTO PARA O EXTERIOR QUANTO DO FLUXO DA ESTRADA REAL CHAMADA CAMINHO NOVO QUE ESCOAVA INICIAMENTE O OURO E PEDRAS PRECIOSAS (O PERCURSO DO CAMINHO NOVO COMEÇAVA EM EMBARCAÇÕES À VELA, NO CENTRO HISTÓRICO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, NO ANTIGO CAIS DOS MINEIROS, ENTRE O SOPÉ DO MORRO DE SÃO BENTO E A ATUAL PRAÇA XV DE NOVEMBRO, QUASE EM FRENTE A ATUAL IGREJA DA CANDELÁRIA, SAIA PELO FUNDO DA BAHIA DE GUANABARA COM 12 KM DE RIOS ATÉ CHEGAR NA ESTRADA EM MIGUEL PEREIRA ONDE O PERCUROSO ERA COM TROPAS DE MULAS E CAVALOS) E COM O CICLO DO CAFÉ FOI UTILIZADA PARA ESCOAR A PRODUÇÃO DO VALE DO PARAÍBA. FRANÇA, SEC. XIX. DIMENSÕES: 21,8CM X 33CM (SOMENTE A LITHOGRAFIA) E TOTAL 60 X 52 CMNOTA: O arquivo Ultramarino de Lisboa conserva os autos da devassa da Inconfidência Mineira, a seguinte informação: Se se pode acrescentar algum dado, é de se lembrar que foi na Praia dos Mineiros que o alferes Joaquim José da Silva Xavier (1746-1792), o Tiradentes, à época em que ficou ausente de seu regimento em Minas Gerais quase um ano e meio, tentou encetar algumas iniciativas empresariais no Rio de Janeiro. Uma delas foi procurar arrendar oito braças de terrenos na Praia dos Mineiros e seis braças na Praia de Dom Manuel para construir um guindaste de madeira que serviria para o embarque de animais quadrúpedes e manufaturas (Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Lisboa, seção Rio de Janeiro, Avulsos, caixa 142, doc. 8, 18/8/1788). Também foi naquela região, na casa de uma amiga sua, que Tiradentes foi preso. Tal era o fluxo de habitantes das Minas Gerais que passou a ser designado Praia dos Mineiros ou Praia da Farinha. Na época eram poucos os cais de desembarque e embarque de cargas existentes no Brasil havia principalmente o Cais do Valongo ou da Imperatriz utilizado para o tráfico Negreiro, o Cais dos Mineiros para escoamento da produção de café e Ilhas das Cobras e das Enxadas. O desembarque e embarque de passageiros da Europa nos navios transatlânticos era no Porto dos Mineiros e no Cais Pharoux. JOHANN MORITZ RUGENDAS nasceu em Augsburg, Alemanha 1802 e morreu em Weilheim, Alemanha 1858. Pintor, desenhista, gravador. Desde criança, exercita o desenho e a gravura com o pai Johann Lorenz Rugendas II (1775 1826). Freqüenta o ateliê de Albrecht Adam (1786 1862), de 1815 até 1817, quando ingressa na Academia de Belas Artes de Munique. Incentivado pelos relatos de viagem dos naturalistas J. B. von Spix (1781 1826) e C. Fr. Ph. de Martius (1794 1868) e pela obra de Thomas Ender (1793 1875), vem para o Brasil em 1821, como desenhista documentarista da Expedição Langsdorff. Abandona a expedição em 1824, mas continua sozinho o registro de tipos, costumes, paisagens, fauna e flora brasileiros. Segue para Mato Grosso, Bahia e Espírito Santo e retorna ao Rio de Janeiro ainda no mesmo ano. Rugendas não realiza nenhuma pintura a óleo em sua primeira estada no Brasil, privilegia o desenho e ocasionalmente o colore à aquarela. De 1825 a 1828 vive entre Paris, Augsburg e Munique. Nesse período, dedica-se à publicação de sua obra Voyage Pittoresque dans le Brésil. Vai para a Itália em 1828, onde observa novas técnicas. O uso de cores e o esboço a óleo chamam sua atenção. Motivado pelo naturalista Alexander Humboldt (1769 1859), Rugendas viaja para o México em 1831, com projeto de viagem pela América com objetivo de reunir material para nova publicação. No México, começa a pintar a óleo, utilizando as técnicas assimiladas na Itália. A partir de 1834, excursiona pela América do Sul, passa pelo Chile, Argentina, Peru e Bolívia. Em 1845, chega ao Rio de Janeiro, onde retrata membros da família imperial e é convidado a participar da Exposição Geral de Belas Artes. No ano seguinte, parte definitivamente para a Europa. Em troca de uma pensão anual e vitalícia, cede sua coleção de desenhos e aquarelas ao Rei Maximiliano II, da Baviera.

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Tipo: Gravuras

RUGENDAS BRAÏA DOS MINEROS A RIO DE JANEIRO. LITHOGRAVURA DE 1835. VIAGEM PITORESCA AO BRASIL 1835 (ENGELMANN E ADAM). A CENA MOSTRA O ANTIGO CAIS DOS MINEIROS/PRAIA DOS MINEIROS. BARCOS COM FUNCIONÁRIOS DA ALFANDEGA REALIZANDO FISCALIZAÇÃO. AO FUNDO NAVIOS SENDO UM DELES COM BANDEIRA FRANCESA. TAMBÉM ASPECTO DO CENTRO DO RIO DE JANIERO EM SEGUNDO PLANO A IGREJA DA CANDELÁRIA E O MOSTEIRO DE SÃO BENTO. ERA UM CAIS DE EMBARQUE E DESEMBARQUE TANTO PARA O EXTERIOR QUANTO DO FLUXO DA ESTRADA REAL CHAMADA CAMINHO NOVO QUE ESCOAVA INICIAMENTE O OURO E PEDRAS PRECIOSAS (O PERCURSO DO CAMINHO NOVO COMEÇAVA EM EMBARCAÇÕES À VELA, NO CENTRO HISTÓRICO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, NO ANTIGO CAIS DOS MINEIROS, ENTRE O SOPÉ DO MORRO DE SÃO BENTO E A ATUAL PRAÇA XV DE NOVEMBRO, QUASE EM FRENTE A ATUAL IGREJA DA CANDELÁRIA, SAIA PELO FUNDO DA BAHIA DE GUANABARA COM 12 KM DE RIOS ATÉ CHEGAR NA ESTRADA EM MIGUEL PEREIRA ONDE O PERCUROSO ERA COM TROPAS DE MULAS E CAVALOS) E COM O CICLO DO CAFÉ FOI UTILIZADA PARA ESCOAR A PRODUÇÃO DO VALE DO PARAÍBA. FRANÇA, SEC. XIX. DIMENSÕES: 21,8CM X 33CM (SOMENTE A LITHOGRAFIA) E TOTAL 60 X 52 CMNOTA: O arquivo Ultramarino de Lisboa conserva os autos da devassa da Inconfidência Mineira, a seguinte informação: Se se pode acrescentar algum dado, é de se lembrar que foi na Praia dos Mineiros que o alferes Joaquim José da Silva Xavier (1746-1792), o Tiradentes, à época em que ficou ausente de seu regimento em Minas Gerais quase um ano e meio, tentou encetar algumas iniciativas empresariais no Rio de Janeiro. Uma delas foi procurar arrendar oito braças de terrenos na Praia dos Mineiros e seis braças na Praia de Dom Manuel para construir um guindaste de madeira que serviria para o embarque de animais quadrúpedes e manufaturas (Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Lisboa, seção Rio de Janeiro, Avulsos, caixa 142, doc. 8, 18/8/1788). Também foi naquela região, na casa de uma amiga sua, que Tiradentes foi preso. Tal era o fluxo de habitantes das Minas Gerais que passou a ser designado Praia dos Mineiros ou Praia da Farinha. Na época eram poucos os cais de desembarque e embarque de cargas existentes no Brasil havia principalmente o Cais do Valongo ou da Imperatriz utilizado para o tráfico Negreiro, o Cais dos Mineiros para escoamento da produção de café e Ilhas das Cobras e das Enxadas. O desembarque e embarque de passageiros da Europa nos navios transatlânticos era no Porto dos Mineiros e no Cais Pharoux. JOHANN MORITZ RUGENDAS nasceu em Augsburg, Alemanha 1802 e morreu em Weilheim, Alemanha 1858. Pintor, desenhista, gravador. Desde criança, exercita o desenho e a gravura com o pai Johann Lorenz Rugendas II (1775 1826). Freqüenta o ateliê de Albrecht Adam (1786 1862), de 1815 até 1817, quando ingressa na Academia de Belas Artes de Munique. Incentivado pelos relatos de viagem dos naturalistas J. B. von Spix (1781 1826) e C. Fr. Ph. de Martius (1794 1868) e pela obra de Thomas Ender (1793 1875), vem para o Brasil em 1821, como desenhista documentarista da Expedição Langsdorff. Abandona a expedição em 1824, mas continua sozinho o registro de tipos, costumes, paisagens, fauna e flora brasileiros. Segue para Mato Grosso, Bahia e Espírito Santo e retorna ao Rio de Janeiro ainda no mesmo ano. Rugendas não realiza nenhuma pintura a óleo em sua primeira estada no Brasil, privilegia o desenho e ocasionalmente o colore à aquarela. De 1825 a 1828 vive entre Paris, Augsburg e Munique. Nesse período, dedica-se à publicação de sua obra Voyage Pittoresque dans le Brésil. Vai para a Itália em 1828, onde observa novas técnicas. O uso de cores e o esboço a óleo chamam sua atenção. Motivado pelo naturalista Alexander Humboldt (1769 1859), Rugendas viaja para o México em 1831, com projeto de viagem pela América com objetivo de reunir material para nova publicação. No México, começa a pintar a óleo, utilizando as técnicas assimiladas na Itália. A partir de 1834, excursiona pela América do Sul, passa pelo Chile, Argentina, Peru e Bolívia. Em 1845, chega ao Rio de Janeiro, onde retrata membros da família imperial e é convidado a participar da Exposição Geral de Belas Artes. No ano seguinte, parte definitivamente para a Europa. Em troca de uma pensão anual e vitalícia, cede sua coleção de desenhos e aquarelas ao Rei Maximiliano II, da Baviera.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada