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JEAN BAPTISTE DEBRET LES PREMIÈRES OCCUPATIONS DU MATIN (AS PRIMEIRAS OCUPAÇÕES DA MANHÃ. GRAVADA EM 1839. LITHOGRAFIA ORIGINAL GRAVADA POR THIERRY FRERES. QUÈTEURS. VOEU D'UNE MESSE DEMANDÉE COMME AUMÔNE. EDITOR PARIS FIRMIN DIDOT FRERES. RARA LITHOGRAVURA REPRESENTANDO CENAS DO COTIDIANO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. A IMAGEM DÁ UMA IDEIA DE COMO ERA O SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, ANTES DO ADVENTO DO GÁS. DOIS NEGROS ESCRAVOS, UM DESCENDO O LAMPIÃO SUSPENSO NO FACHADA DE UMA CASA, NA ANTIGA RUA DA AJUDA, E OUTRO TRAZENDO À CABEÇA, ENORME CANJIRÃO DE ÓLEO DE BALEIA COM O RESPECTIVO FUNIL, PREPARAM UM CANDEEIRO DE QUATRO MECHAS PARA SERVIR À NOITE. EM OUTRA IMAGEM DOIS ESMOLERES VESTIDOS DE OPÁS PEDEM OFERTAS PARA SUAS IRMANDADES RELIGIOSA. TAMBÉM UM VENDEDOR AMBULANTE, UMA VENDEDORA DE FLORES, UM VENDEDOR DE GUARDA CHUVAS E UM ENTREGADOR DE ÁGUA. FRANÇA, SEC. XIX. DIMENSÕES DA GRAVURA: 33,5 x 25,6 cm COM A MOLDURA E PASPATOUR: 63 X 51 CMNOTA: O primeiro ponto de luz pública no Rio foi um pequeno lampião instalado em 1710 no alto do Convento de Santo Antonio. Durante algum tempo aquele foi o único feixe de luz na noite da cidade. A partir de então foram surgindo nas ruas lampadários, candeeiros, nichos e oratórios, geralmente instalados pelos próprios moradores. O azeite de peixe usado como combustível também era custeado em rateio pela população.O cronista Luiz Edmundo assim descreveu os oratórios coloniais do Rio: Há ruas que mostram dois, três nichos. Saem eles dos cunhais das casas, dependurados em largos varões de ferro, todos de madeira, pintados de negro, enganalados de flores de papel e de pano, vistosos, amplos e envidraçados. Na parte superior, rompendo do angula da fachada junto à cimalha, avança um cegonho de onde pende a lanterna de azeite.Tornou-se costume da população sair às ruas à luz de tochas para rezar terços e ladainhas diante dos oratórios públicos. Depois das 20h cessava o movimento nas ruas e tinha início a vigília dos quadrilheiros. Jean-Baptiste Debret foi um grande desenhista, pintor, gravador e professor francês. O artista nasceu em 18 de abril de 1768 em paris e em 1816 integrou, juntamente com outros membros, a Missão Artística Francesa ao Brasil, sob as ordes do rei Dom João VI. Seu trabalho foi essencial para retratar o cotidiano do Brasil colonial, além de catalogar, por meio de registros de desenhos, a fauna e flora brasileira. Debret também desenhou a bandeira do Brasil composta pelo retângulo verde e o losango amarelo. ean-Baptiste Debret era filho de um funcionário público que se interessava e pesquisava história natural. Estudou na Escola de Belas Artes de Paris e recebeu grande influência de seu primo, também artista, Jacques-Louis David, tornando-se o pintor oficial do império. Debret chegou ao Brasil em março de 1816 e permaneceu em terras brasileiras até 1831. A convocação de artista para o Brasil deu-se em função de que naquela época o país estava em formação e precisava de pessoas que ensinassem arte. Outro objetivo foi fundar a Academia Imperial de Belas Artes no Brasil, a qual Debret atuou como professor. Em 1829 montou uma exposição com os trabalhos dos alunos, foi a primeira exposição de artes do Brasil. Durante os 15 anos que permaneceu no Brasil, Debret pesquisou muito acerca do país e de volta a França organizou o primeiro volume de sua obra ilustrada Viagem pitoresca e histórica ao Brasil. Nela, Debret apresentou diversas pinturas sobre particularidades do povo brasileiro, paisagens e arquitetura do Brasil. Nos anos de 1834, 1835 e 1839 ele publicou os três volumes de sua obra. A obra evidencia a importância de sua estadia no Brasil, deixando para as gerações futuras um registro palpável do Brasil colonial. Além de registrar o cotidiano do povo e o processo de independência do Brasil, Debret retratou personalidades da corte portuguesa como Dom João e Dom Pedro I. Para sua obra Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, o artista procurou registrar com detalhes os costumes e a cultura do povo, incluindo o cotidiano de índios e suas relações com o homem branco, além da mão de obra escrava. Em diversos desenhos deixou registrado o contexto de famílias na sociedade patriarcal e os diferentes abusos sofridos por escravos no século XIX. Debret sempre procurou captar com o máximo de detalhes e impacto as cenas. Além disso, retratou com fidelidade as mais variadas espécies da fauna e da flora brasileira.Debret deixou o Brasil em 1831 alegando problemas de saúde, morreu em 28 de Junho de 1848. (https://www.infoescola.com/biografias/jean-baptiste-debret/)

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Tipo: Gravuras

JEAN BAPTISTE DEBRET LES PREMIÈRES OCCUPATIONS DU MATIN (AS PRIMEIRAS OCUPAÇÕES DA MANHÃ. GRAVADA EM 1839. LITHOGRAFIA ORIGINAL GRAVADA POR THIERRY FRERES. QUÈTEURS. VOEU D'UNE MESSE DEMANDÉE COMME AUMÔNE. EDITOR PARIS FIRMIN DIDOT FRERES. RARA LITHOGRAVURA REPRESENTANDO CENAS DO COTIDIANO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. A IMAGEM DÁ UMA IDEIA DE COMO ERA O SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, ANTES DO ADVENTO DO GÁS. DOIS NEGROS ESCRAVOS, UM DESCENDO O LAMPIÃO SUSPENSO NO FACHADA DE UMA CASA, NA ANTIGA RUA DA AJUDA, E OUTRO TRAZENDO À CABEÇA, ENORME CANJIRÃO DE ÓLEO DE BALEIA COM O RESPECTIVO FUNIL, PREPARAM UM CANDEEIRO DE QUATRO MECHAS PARA SERVIR À NOITE. EM OUTRA IMAGEM DOIS ESMOLERES VESTIDOS DE OPÁS PEDEM OFERTAS PARA SUAS IRMANDADES RELIGIOSA. TAMBÉM UM VENDEDOR AMBULANTE, UMA VENDEDORA DE FLORES, UM VENDEDOR DE GUARDA CHUVAS E UM ENTREGADOR DE ÁGUA. FRANÇA, SEC. XIX. DIMENSÕES DA GRAVURA: 33,5 x 25,6 cm COM A MOLDURA E PASPATOUR: 63 X 51 CMNOTA: O primeiro ponto de luz pública no Rio foi um pequeno lampião instalado em 1710 no alto do Convento de Santo Antonio. Durante algum tempo aquele foi o único feixe de luz na noite da cidade. A partir de então foram surgindo nas ruas lampadários, candeeiros, nichos e oratórios, geralmente instalados pelos próprios moradores. O azeite de peixe usado como combustível também era custeado em rateio pela população.O cronista Luiz Edmundo assim descreveu os oratórios coloniais do Rio: Há ruas que mostram dois, três nichos. Saem eles dos cunhais das casas, dependurados em largos varões de ferro, todos de madeira, pintados de negro, enganalados de flores de papel e de pano, vistosos, amplos e envidraçados. Na parte superior, rompendo do angula da fachada junto à cimalha, avança um cegonho de onde pende a lanterna de azeite.Tornou-se costume da população sair às ruas à luz de tochas para rezar terços e ladainhas diante dos oratórios públicos. Depois das 20h cessava o movimento nas ruas e tinha início a vigília dos quadrilheiros. Jean-Baptiste Debret foi um grande desenhista, pintor, gravador e professor francês. O artista nasceu em 18 de abril de 1768 em paris e em 1816 integrou, juntamente com outros membros, a Missão Artística Francesa ao Brasil, sob as ordes do rei Dom João VI. Seu trabalho foi essencial para retratar o cotidiano do Brasil colonial, além de catalogar, por meio de registros de desenhos, a fauna e flora brasileira. Debret também desenhou a bandeira do Brasil composta pelo retângulo verde e o losango amarelo. ean-Baptiste Debret era filho de um funcionário público que se interessava e pesquisava história natural. Estudou na Escola de Belas Artes de Paris e recebeu grande influência de seu primo, também artista, Jacques-Louis David, tornando-se o pintor oficial do império. Debret chegou ao Brasil em março de 1816 e permaneceu em terras brasileiras até 1831. A convocação de artista para o Brasil deu-se em função de que naquela época o país estava em formação e precisava de pessoas que ensinassem arte. Outro objetivo foi fundar a Academia Imperial de Belas Artes no Brasil, a qual Debret atuou como professor. Em 1829 montou uma exposição com os trabalhos dos alunos, foi a primeira exposição de artes do Brasil. Durante os 15 anos que permaneceu no Brasil, Debret pesquisou muito acerca do país e de volta a França organizou o primeiro volume de sua obra ilustrada Viagem pitoresca e histórica ao Brasil. Nela, Debret apresentou diversas pinturas sobre particularidades do povo brasileiro, paisagens e arquitetura do Brasil. Nos anos de 1834, 1835 e 1839 ele publicou os três volumes de sua obra. A obra evidencia a importância de sua estadia no Brasil, deixando para as gerações futuras um registro palpável do Brasil colonial. Além de registrar o cotidiano do povo e o processo de independência do Brasil, Debret retratou personalidades da corte portuguesa como Dom João e Dom Pedro I. Para sua obra Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, o artista procurou registrar com detalhes os costumes e a cultura do povo, incluindo o cotidiano de índios e suas relações com o homem branco, além da mão de obra escrava. Em diversos desenhos deixou registrado o contexto de famílias na sociedade patriarcal e os diferentes abusos sofridos por escravos no século XIX. Debret sempre procurou captar com o máximo de detalhes e impacto as cenas. Além disso, retratou com fidelidade as mais variadas espécies da fauna e da flora brasileira.Debret deixou o Brasil em 1831 alegando problemas de saúde, morreu em 28 de Junho de 1848. (https://www.infoescola.com/biografias/jean-baptiste-debret/)

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Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada