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Gravuras

RUGENDAS - "PRAA RODRIGUEZ.". TRADUÇÃO DO TÍTULO "PRAIA RODRIGUES" (LAGOA RODRIGO DE FREITAS). LITHOGRAFIA DA OBRA "MALERISCHE REISE IN BRASILIEN" (VIAGEM PITORESCA ATRAVÉS DO BRASIL ENGELMANN E ADAM) PUBLICADO EM 1835 EM PARIS. PRANCHA 1, 1º DIVISÃO. HÁ EM BAIXO DO TÍTULO UMA ANOTAÇÃO: "PRÈS DE RIO DE JANEIRO". TRADUÇÃO: "PERTO DO RIO DE JANEIRO". MOSTRA EM PRIMEIROS VIAGENS COM ARMAS E ESCRAVOS E EM SEGUNDO PLANO A PRAIA RODRIGUES QUE VIRIA SE CHAMAR EM NOSSOS DIAS LAGOA RODRIDO DE FREITAS, NA VERDADE TRATA-SE DE UMA LAGUNA, JÁ QUE TEM COMUNICAÇÃO COM O MAR E PORTANTO TECNICAMENTE NÃO É UMA LAGOA. EXPREMIDA ENTRE A SERRA E O MAR É UMA DAS MAIS BELAS E NOBRES REGIÕES DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. FRANÇA, SEC. XIX. DIMENSÕES: 21,8CM X 33CM (SOMENTE A LITHOGRAFIA) E TOTAL 60 X 52 CMNOTA: Do século do descobrimento até a metade do seguinte, a Lagoa Rodrigo de Freitas era conhecida pelo nome de Sacopenapã, que significa "Lagoa dos Socós" (ave que se alimenta de peixes, preferencialmente mortos). Por ordem do rei de Portugal, o Governador Antonio de Salema comprou de Diogo de Amorim Soares uma vasta zona de terras e construiu o Engenho de N. Sra. da Conceição, transferindo-o posteriormente a Sebastião Fagundes Varella. Dos seus descendentes passaram, o Engenho e as terras, à propriedade de Rodrigo de Freitas de Mello e Castro, fidalgo da Casa Real quando 1702, então com dezoito anos de idade e desposou Petronilha Fagundes, neta de Sebastião Fagundes Varela, então com trinta e cinco anos de idade, senhora de um latifúndio que englobava os atuais bairros de Copacabana, Ipanema, Leblon, Lagoa, Humaitá, Jardim Botânico e Gávea, na cidade do Rio de Janeiro. Junto com o dote recebeu a Lagoa que foi rebatizada com o nome do novo proprietário Lagoa Rodrigues. Mas a década de 1710 não foi fácil para o capitão Rodrigo de Freitas. Em 1711, com a segunda invasão francesa ao Rio de Janeiro, os homens de posses foram chamados pela Coroa portuguesa a ajudar a pagar o resgate exigido pelos invasores para que a cidade não fosse bombardeada. Em 1717, morreu sua mulher, Petronilha Fagundes. Falido e viúvo, Rodrigo de Freitas decidiu deixar o Rio e voltar a Portugal, sua terra, com o único filho e herdeiro, João de Freitas e Castro. De mudança, o capitão vendeu a parte do terreno que daria origem a Copacabana. Voltou para sua cidade natal, São Martinho de Penacova, e recuperou-se financeiramente em Portugal, pois um capataz contratado por ele para as terras da Lagoa foi arrendando partes da propriedade a várias famílias, o que garantiu a Rodrigo de Freitas e seu herdeiro uma boa renda. O capitão nunca se casou novamente, concentrando-se na educação do filho e na administração de seus bens. Morreu em 1748. No início do Século XIX, D. João VI, ao se transferir para o Brasil, teve como primeira providência a construção de uma fábrica de pólvora para que seu exército e sua marinha pudessem proteger a cidade de possíveis invasões francesas. O local escolhido para a construção da fábrica foi em terras que circundavam a Lagoa, já então denominada Rodrigo de Freitas. Para que esta construção pudesse ser realizada D. João VI indenizou a família Rodrigo de Freitas e nesse mesmo ano a fábrica foi construída. Em 1826 a fábrica de pólvora construída por D. João VI explodiu e foi então transferida para a Raiz da Serra no caminho que D. Pedro II fazia para chegar a Petrópolis, e passou a chamar-se Fábrica da Estrela (instituto de pesquisa Rio de Janeiro). Dentro da Fazenda Nacional, D. João 6º criou um Jardim de Aclimação, transformado em Jardim Público e depois no atual Jardim Botânico. O entorno da área era arrendado por famílias abastadas, que mantinham ali suas chácaras, e pequenos arrendatários. Em 1868, eram 153 chacareiros na região.O portal da fábrica de pólvora sobreviveu à explosão do lugar, em 1831, e marca hoje o acesso ao parquinho infantil do Jardim Botânico. A sede do engenho é a casa-sede do Jardim Botânico. Tudo o que restou da fábrica está tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Quando a Coroa desapropriou as terras do engenho da Lagoa Rodrigo de Freitas, em 1808, foi estabelecido que os herdeiros do capitão seriam indenizados. Mas o pagamento demorou: só em 1827 a indenização foi paga. Faltava ressarcir o que era do Município do Rio, que também possuía terras ali. Apenas em 1869 foi quitada, com apólices da dívida pública, a dívida da União com o Município. Segundo os registros da antiga Fazenda Nacional, o espelho d'água da Lagoa tinha 4,48 milhões de metros quadrados. Mas foi sendo sucessivamente aterrado para construções e hoje tem cerca de 2,3 milhões de metros quadrados. No ano 2000, a Lagoa foi tombada pela União e sua geografia é preservada.

Peça

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Tipo: Gravuras

RUGENDAS - "PRAA RODRIGUEZ.". TRADUÇÃO DO TÍTULO "PRAIA RODRIGUES" (LAGOA RODRIGO DE FREITAS). LITHOGRAFIA DA OBRA "MALERISCHE REISE IN BRASILIEN" (VIAGEM PITORESCA ATRAVÉS DO BRASIL ENGELMANN E ADAM) PUBLICADO EM 1835 EM PARIS. PRANCHA 1, 1º DIVISÃO. HÁ EM BAIXO DO TÍTULO UMA ANOTAÇÃO: "PRÈS DE RIO DE JANEIRO". TRADUÇÃO: "PERTO DO RIO DE JANEIRO". MOSTRA EM PRIMEIROS VIAGENS COM ARMAS E ESCRAVOS E EM SEGUNDO PLANO A PRAIA RODRIGUES QUE VIRIA SE CHAMAR EM NOSSOS DIAS LAGOA RODRIDO DE FREITAS, NA VERDADE TRATA-SE DE UMA LAGUNA, JÁ QUE TEM COMUNICAÇÃO COM O MAR E PORTANTO TECNICAMENTE NÃO É UMA LAGOA. EXPREMIDA ENTRE A SERRA E O MAR É UMA DAS MAIS BELAS E NOBRES REGIÕES DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. FRANÇA, SEC. XIX. DIMENSÕES: 21,8CM X 33CM (SOMENTE A LITHOGRAFIA) E TOTAL 60 X 52 CMNOTA: Do século do descobrimento até a metade do seguinte, a Lagoa Rodrigo de Freitas era conhecida pelo nome de Sacopenapã, que significa "Lagoa dos Socós" (ave que se alimenta de peixes, preferencialmente mortos). Por ordem do rei de Portugal, o Governador Antonio de Salema comprou de Diogo de Amorim Soares uma vasta zona de terras e construiu o Engenho de N. Sra. da Conceição, transferindo-o posteriormente a Sebastião Fagundes Varella. Dos seus descendentes passaram, o Engenho e as terras, à propriedade de Rodrigo de Freitas de Mello e Castro, fidalgo da Casa Real quando 1702, então com dezoito anos de idade e desposou Petronilha Fagundes, neta de Sebastião Fagundes Varela, então com trinta e cinco anos de idade, senhora de um latifúndio que englobava os atuais bairros de Copacabana, Ipanema, Leblon, Lagoa, Humaitá, Jardim Botânico e Gávea, na cidade do Rio de Janeiro. Junto com o dote recebeu a Lagoa que foi rebatizada com o nome do novo proprietário Lagoa Rodrigues. Mas a década de 1710 não foi fácil para o capitão Rodrigo de Freitas. Em 1711, com a segunda invasão francesa ao Rio de Janeiro, os homens de posses foram chamados pela Coroa portuguesa a ajudar a pagar o resgate exigido pelos invasores para que a cidade não fosse bombardeada. Em 1717, morreu sua mulher, Petronilha Fagundes. Falido e viúvo, Rodrigo de Freitas decidiu deixar o Rio e voltar a Portugal, sua terra, com o único filho e herdeiro, João de Freitas e Castro. De mudança, o capitão vendeu a parte do terreno que daria origem a Copacabana. Voltou para sua cidade natal, São Martinho de Penacova, e recuperou-se financeiramente em Portugal, pois um capataz contratado por ele para as terras da Lagoa foi arrendando partes da propriedade a várias famílias, o que garantiu a Rodrigo de Freitas e seu herdeiro uma boa renda. O capitão nunca se casou novamente, concentrando-se na educação do filho e na administração de seus bens. Morreu em 1748. No início do Século XIX, D. João VI, ao se transferir para o Brasil, teve como primeira providência a construção de uma fábrica de pólvora para que seu exército e sua marinha pudessem proteger a cidade de possíveis invasões francesas. O local escolhido para a construção da fábrica foi em terras que circundavam a Lagoa, já então denominada Rodrigo de Freitas. Para que esta construção pudesse ser realizada D. João VI indenizou a família Rodrigo de Freitas e nesse mesmo ano a fábrica foi construída. Em 1826 a fábrica de pólvora construída por D. João VI explodiu e foi então transferida para a Raiz da Serra no caminho que D. Pedro II fazia para chegar a Petrópolis, e passou a chamar-se Fábrica da Estrela (instituto de pesquisa Rio de Janeiro). Dentro da Fazenda Nacional, D. João 6º criou um Jardim de Aclimação, transformado em Jardim Público e depois no atual Jardim Botânico. O entorno da área era arrendado por famílias abastadas, que mantinham ali suas chácaras, e pequenos arrendatários. Em 1868, eram 153 chacareiros na região.O portal da fábrica de pólvora sobreviveu à explosão do lugar, em 1831, e marca hoje o acesso ao parquinho infantil do Jardim Botânico. A sede do engenho é a casa-sede do Jardim Botânico. Tudo o que restou da fábrica está tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Quando a Coroa desapropriou as terras do engenho da Lagoa Rodrigo de Freitas, em 1808, foi estabelecido que os herdeiros do capitão seriam indenizados. Mas o pagamento demorou: só em 1827 a indenização foi paga. Faltava ressarcir o que era do Município do Rio, que também possuía terras ali. Apenas em 1869 foi quitada, com apólices da dívida pública, a dívida da União com o Município. Segundo os registros da antiga Fazenda Nacional, o espelho d'água da Lagoa tinha 4,48 milhões de metros quadrados. Mas foi sendo sucessivamente aterrado para construções e hoje tem cerca de 2,3 milhões de metros quadrados. No ano 2000, a Lagoa foi tombada pela União e sua geografia é preservada.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada