Lote 285
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Tipo:
Brasil Império

DOM JOÃO V CANHÃO DE GALEOTA RARO CANHÃO DE GALEOTA EM BRONZE MONTADO EM CARRO NAVAL EM MADEIRA. NA PARTE SUPERIOR TEM BELO BRASÃO PORTUGUÊS DO REINADO DE DOM JOÃO V. ADOTADO ENTRE OS ANOS DE 1700 E 1750. O CANHÃO TEM UMA BELÍSSIMA PÁTINA E TEM CALIBRE DE 1,57 POLEGADAS (CERCA DE 4 CM). A PEÇA TEM 60 CM E COM O CARRO PERFAZ 83 CM DE COMPRIMENTO. CANHÕES DE GALEOTA COMO ESSE SÃO NEGOCIADOS NA EUROPA POR ALGO EM TORNO DE 15000 EUROS (VIDE EM: https://www.bolk-antiques.nl/inventory/cannons/a-very-nice-antique-18th-century-antique-dutch-1-pounder-bronze-cannon-caliber-5-3-cm-length-of-the-barrel-120-cm-price-15-000-euro-1210089). CANHÕES DE GALEOTA FICAVAM NA PROA DESSE TIPO DE EMBARCAÇÃO TINHAM A FUNÇÃO DE POR SEREM MAIS PORTÁVEIS E LEVES SEREM CONDUZIDOS PARA TERRA NA HIPÓTESE DE ASSALTO POR TERRA (VEJA NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE UMA GALEOTA ARMADA COM SEU CANHÃO DE PROA). MONTADO NA PROADA GALEOTA, DISPARAVADIRETO PARA A FRENTE UMA BOLA DE FERRO SÓLIDA DE UMA POLEGADA DE DIÂMETRO, QUEBRAVA PAREDES, MADEIRA E DILACERAVA CARNE E OSSOS. PEÇA MAGNIFICA! PORTUGAL, CIRCA DE 1710. 60 CM DE COMPRIMENTO SOMENTE O CANHÃO E COM O CARRO 83 CM DE COMPRIMENTONOTA: A galeota era uma galera menor que consistia em mais de dezesseis ou vinte remos por banda e apenas um homem em cada uma. Ele carregava dois mastros e algumas armas pequenas. Eram navios muito rápidos e ágeis no mar. A galeota mais célebre no Brasil foi a Galeota Real de Dom João VI. inspirada na Galeota Grande e na Saveira Dourada, que atendiam a Família Real Portuguesa em Lisboa, a Galeota Real foi construída em 1808 por determinação do conde da Ponte, nos estaleiros do Arsenal da Capitania da Bahia em Salvador, para o serviço particular do Príncipe Regente, no contexto da transferência da corte portuguesa para o Brasil (1808-1821). Foi transportada para o Rio de Janeiro no ano seguinte (1809). Em 28 de Março, foram mandados receber, no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, 23 "algarves" (remadores reais, naturais da província do Algarve), que tinham vindo em um dos navios da esquadra, para serem empregados no serviço da galeota, sob as ordens do patrão-mor do Arsenal. Estes homens envergavam um uniforme especial, em que se destacavam capacetes de prata. Na Corte, atendeu aos deslocamentos da Família Real pela baía de Guanabara, tendo recebido a Princesa D. Leopoldina e, posteriormente conduzido a Família Real à embarcação que a transportou de volta a Portugal, em 25 de abril de 1821. Sem similar no continente americano, foi utilizada até aos primeiros governos da República Velha. Entre outros personagens, transportou o então Presidente da República Argentina, Dr. Julio Argentino Roca, quando de sua visita ao Rio de Janeiro (1899) e o Presidente eleito da República Argentina, Dr. Roque Sáenz Peña e sua comitiva em visita ao Brasil (1910. Realizou a sua última viagem em Setembro de 1920, no desembarque da família real da Bélgica, que chegou ao Rio de Janeiro a bordo do Encouraçado São Paulo. À época da gestão do Almirante Protógenes Pereira Guimarães à frente do Ministério da Marinha (1931-1935), foi formulada uma proposta de serrá-la ao meio e remeter uma das metades para o Museu Histórico Nacional. Após muitos anos conservada no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, quando da criação do Espaço Cultural da Marinha, no centro histórico do Rio, foi previsto um espaço próprio para a sua exposição, onde, restaurada e inscrita num módulo temático, se constitui em uma das principais atrações permanentes.

Peça

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DOM JOÃO V CANHÃO DE GALEOTA RARO CANHÃO DE GALEOTA EM BRONZE MONTADO EM CARRO NAVAL EM MADEIRA. NA PARTE SUPERIOR TEM BELO BRASÃO PORTUGUÊS DO REINADO DE DOM JOÃO V. ADOTADO ENTRE OS ANOS DE 1700 E 1750. O CANHÃO TEM UMA BELÍSSIMA PÁTINA E TEM CALIBRE DE 1,57 POLEGADAS (CERCA DE 4 CM). A PEÇA TEM 60 CM E COM O CARRO PERFAZ 83 CM DE COMPRIMENTO. CANHÕES DE GALEOTA COMO ESSE SÃO NEGOCIADOS NA EUROPA POR ALGO EM TORNO DE 15000 EUROS (VIDE EM: https://www.bolk-antiques.nl/inventory/cannons/a-very-nice-antique-18th-century-antique-dutch-1-pounder-bronze-cannon-caliber-5-3-cm-length-of-the-barrel-120-cm-price-15-000-euro-1210089). CANHÕES DE GALEOTA FICAVAM NA PROA DESSE TIPO DE EMBARCAÇÃO TINHAM A FUNÇÃO DE POR SEREM MAIS PORTÁVEIS E LEVES SEREM CONDUZIDOS PARA TERRA NA HIPÓTESE DE ASSALTO POR TERRA (VEJA NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE UMA GALEOTA ARMADA COM SEU CANHÃO DE PROA). MONTADO NA PROADA GALEOTA, DISPARAVADIRETO PARA A FRENTE UMA BOLA DE FERRO SÓLIDA DE UMA POLEGADA DE DIÂMETRO, QUEBRAVA PAREDES, MADEIRA E DILACERAVA CARNE E OSSOS. PEÇA MAGNIFICA! PORTUGAL, CIRCA DE 1710. 60 CM DE COMPRIMENTO SOMENTE O CANHÃO E COM O CARRO 83 CM DE COMPRIMENTONOTA: A galeota era uma galera menor que consistia em mais de dezesseis ou vinte remos por banda e apenas um homem em cada uma. Ele carregava dois mastros e algumas armas pequenas. Eram navios muito rápidos e ágeis no mar. A galeota mais célebre no Brasil foi a Galeota Real de Dom João VI. inspirada na Galeota Grande e na Saveira Dourada, que atendiam a Família Real Portuguesa em Lisboa, a Galeota Real foi construída em 1808 por determinação do conde da Ponte, nos estaleiros do Arsenal da Capitania da Bahia em Salvador, para o serviço particular do Príncipe Regente, no contexto da transferência da corte portuguesa para o Brasil (1808-1821). Foi transportada para o Rio de Janeiro no ano seguinte (1809). Em 28 de Março, foram mandados receber, no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, 23 "algarves" (remadores reais, naturais da província do Algarve), que tinham vindo em um dos navios da esquadra, para serem empregados no serviço da galeota, sob as ordens do patrão-mor do Arsenal. Estes homens envergavam um uniforme especial, em que se destacavam capacetes de prata. Na Corte, atendeu aos deslocamentos da Família Real pela baía de Guanabara, tendo recebido a Princesa D. Leopoldina e, posteriormente conduzido a Família Real à embarcação que a transportou de volta a Portugal, em 25 de abril de 1821. Sem similar no continente americano, foi utilizada até aos primeiros governos da República Velha. Entre outros personagens, transportou o então Presidente da República Argentina, Dr. Julio Argentino Roca, quando de sua visita ao Rio de Janeiro (1899) e o Presidente eleito da República Argentina, Dr. Roque Sáenz Peña e sua comitiva em visita ao Brasil (1910. Realizou a sua última viagem em Setembro de 1920, no desembarque da família real da Bélgica, que chegou ao Rio de Janeiro a bordo do Encouraçado São Paulo. À época da gestão do Almirante Protógenes Pereira Guimarães à frente do Ministério da Marinha (1931-1935), foi formulada uma proposta de serrá-la ao meio e remeter uma das metades para o Museu Histórico Nacional. Após muitos anos conservada no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, quando da criação do Espaço Cultural da Marinha, no centro histórico do Rio, foi previsto um espaço próprio para a sua exposição, onde, restaurada e inscrita num módulo temático, se constitui em uma das principais atrações permanentes.

Informações

Lance

Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada