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GUIGNARD, ALBERTO DA VEIGA. RETRATO DE MENINA OSM ASSINADO NO CANTO INFERIOR DIREITO E DATADO 1838. TAMBÉM ESTÁ ASSINADO NO VERSO. ESSE QUADRO FOI CAPA DO LEILÃO DA VILLA ANTICA DE EMERSON CURY EM 5 DE DEZEMBRO DE 2017. LINDO RETRATO DE MENINA. TEMÁTICA RECORRENTE DO PINTOR (VIDE GUIGNARD EM EXPOSIÇÃO DE RETROSPECTIVA REALIZADA PELO MAM NO RIO DE JANEIRO EM 1953. NOTA-SE PELOS QUADROS A QUÃO CARACTERÍSTICA FOI A FASE DAS PINTURAS DE MENINAS NO CONJUNTO DA SUA OBRA). O POETA CARLOS DRUMONDT DE ANDRADE A PROPÓSITO DAS SUAS CÉLEBRES PINTURAS DE MENINAS LHE DEDICOU OS SEGUINTES VERSOS: DAQUI, ONDE RETRATOS DE MENINAS CONTINUAM MENINAS, MURMURANDO UM SEGREDO INFANTIL DE SEIVA E BRUMADESVENDADO POR TI, ANJO PINTANDO... GUIGNARD REALIZOU UM BELO TRABALHO DE INICIAÇÃO PARA ARTES COM MENINAS ORFÃS. AO LONGO DE SUA CARREIRA FICOU LATENTE SUA PREOCUPAÇÃO SOCIAL E OS ESFORÇOS PARA INICIAÇÃO AS ARTES DOS VULNERÁVEIS. BRASIL, 40,5 X 32 CM (SOMENTE A TELA) COM A MOLDURA 57 X 65 CM. NOTA: Guignard Alberto da Veiga Guignard (1896 1962). Nasce no dia 25 de fevereiro, em Nova Friburgo, Estado do Rio, filho de Alberto José Guignard e Leonor Augusta da Silva Veiga Guignard, com fissura palatina congênita, abertura total entre a boca, o nariz e o palato. Em 1900 Nasce a irmã Leonor, em Petrópolis, RJ. Em 1906 Morre seu pai, em conseqüência de disparo de uma arma de caça. Após realizar os primeiros estudos no Colégio Franco-Brasileiro de Petrópolis, muda-se com a família, neste ano, para o Rio de Janeiro, onde continua seus estudos no Colégio Paula Freitas. Em 1907 Casamento de sua mãe com o barão Frederico Von Schilgen, de origem alemã. Mudança da família para a Vevey, Suíça, período em que seus estudos são realizados em escola particular. A partir de 1909 Reside num castelo em Momères, França, por dois anos. Estuda nos liceus de Bagnéres-de-Bigorne, Altos Pirineus, e Tarbes, Baixos Pirineus, no sul da França e em Nice. Em 1915 Muda-se para Munique, concluindo sua formação escolar tradicional. É internado numa fazenda-escola, em Freising, próximo a Munique, para estudar agronomia e zootécnica. A mãe, ao visitá-lo em Freising, observa seus desenhos e o matricula na Real Academia de Belas Artes, em Munique. Estuda com o pintor Hermann Groeber e com o artista gráfico e ilustrador Adolpho Hengeler, que pertencem ao grupo Sezession. Reside em Grasse, França, em uma casa de campo da família. Viaja freqüentemente para a Suíça e a Itália. Em 1920, Regressa a Munique, freqüentando novamente a Real Academia de Belas Artes. Em 1923 Casa-se, em 28 de fevereiro, com a estudante de música Annie Döering, vindo a se separar logo depois. Ingressa no comércio de objetos de arte, antigüidades e quadros. Em 1924 Realiza uma breve viagem ao Brasil, onde participa da XXXIII Exposição Geral de Belas Artes, no Rio de Janeiro, recebendo menção honrosa. Em 1925, Reside em Florença, por um período aproximado de três anos, na Pensão Banchi da Piazza Independenzia. Conhece Picasso e Utrillo, em uma de suas freqüentes viagens a Paris. Passa a residir na cidade, onde volta a expor no Salão do Outono . Participa da Bienal de Veneza . Em 1926 falece sua mãe em Menton, Riviera Francesa. Em 1927 Expõe no Salão do Outono, em Paris. Em 1928 Conhece Picasso e Utrillo, em uma de suas freqüentes viagens a Paris. Passa a residir na cidade, onde volta a expor no Salão do Outono. Participa da Bienal de Veneza . Em 1929 Expõe no Salão dos Independentes, no Grand Palais, em Paris. Falece em Munique sua única irmã. Retorna definitivamente ao Brasil, residindo no Rio de Janeiro. Participa da XXXVI Exposição Geral de Belas Artes, no Rio, recebendo medalha de bronze. Participa de exposição coletiva no XI Salão de Arte de Rosário, Argentina. Torna-se amigo dos pintores Pedro Correia de Araújo, Ismael Nery, Cândido Portinari, Di Cavalcanti, dos escritores Murilo Mendes, Jorge de Lima e Aníbal Machado e do gravador Goeldi. Em 1930 Instala ateliê no Jardim Botânico. Realiza exposição individual em Buenos Aires e coletiva no Roerich Museum of Art, em Nova York. Inicia uma série de obras de tendência surrealista, cuja produção se concentra nesta década. Participa, como diretor artístico, de festas carnavalescas e da organização de exposições para a Pró-Arte, sociedade destinada a promover o intercâmbio cultural Brasil-Alemanha, função que exerce até o ano de 1939. Inicia sua atuação como professor de desenho e de pintura para meninas órfãs de militares das Forças Armadas, na Fundação Osório, sediada no Rio, atividade que manteve até 1943. Torna-se amigo de Rodrigo Mello Franco de Andrade e Manuel Bandeira. Em 1931 Ilustra, a bico de pena, dois livros não publicados de Pontes de Miranda: O Sábio e o Artista e O Diálogo do Livro e do Desenho. Participa, com 27 trabalhos, da XXXVIII Exposição Geral de Belas Artes, o Salão Revolucionário, sendo destacado por Mário de Andrade como uma de suas revelações. Em 1932 Conhece no Rio a pianista Amalita Fontenelle e, ao longo de cinco anos, confecciona um álbum a ela dedicado, com mais de uma centena de cartões. Em 1934 Participa do I Salão Paulista de Artes. Em 1935 Participa, com uma série de desenhos sobre favelas, da Mostra de Arte Social, no Clube Municipal do Rio. Em 1936 Integra, ao lado de Cândido Portinari, o corpo docente do Instituto de Artes da Universidade do Distrito Federal, ensinando desenho livre por seis meses. Participa da Mostra Coletiva de Arte Brasileira em Pittsburgh, Toledo e Cleveland, sob o patrocínio da Carnegie Internacional Exhibition of Paintings, EUA. Em 1939 Participa do XLV Salão Nacional de Belas Artes no Rio, recebendo a medalha de prata, categoria pintura. Pinta Noite de São João, dando início a uma série temática recorrente na produção posterior de sua obra. Em 1940 Participa do XLVI Salão Nacional de Belas Artes no Rio, Divisão Moderna, recebendo o prêmio Viagem ao País com o quadro As Gêmeas, além da medalha de prata, categoria desenho. Realiza a pintura de três painéis no Café e Restaurante Progresso, localizado à Rua Barata Ribeiro, nº 218, já demolido. Reside no Hotel Repouso em Itatiaia, Estado do Rio, por quatro meses, onde retornou freqüentemente, em curtas temporadas, até 1942. Pinta a cabana em que morava, portas e janelas do hotel e paisagens da Serra do Itatiaia. Em 1941 Integra a Comissão Organizadora do Salão Nacional de Belas Artes, ao lado de Aníbal Matos e Oscar Niemeyer, dentre outros, sendo responsável pela Superintendência da Divisão de Arte Moderna. Participa do júri do Salão Nacional de Belas Artes que, pela primeira vez, concede o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro a um artista moderno: José Pancetti. Em virtude do prêmio Viagem ao País, obtido no ano anterior, viaja pelos Estados de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. Em 1942 Participa do XLVIII Salão Nacional de Belas Artes no Rio, Divisão Moderna, recebendo medalha de ouro com a paisagem Serra do Mar, Itatiaia. Ensina desenho e pintura na sede da União Nacional dos Estudantes, Rio de Janeiro, por dois meses. Enfrenta um período de problemas financeiros e de saúde. Foi nessa época que o Museu de Arte Moderna de New York adquire o quadro Noite de São João e um desenho, por escolha do crítico de arte Lincoln Kirstein. O Diretório Acadêmico da Escola Nacional de Belas Artes realiza exposição de obras de Guignard, executadas no período em que viveu em Itatiaia. Em 1943 Fixa atelier coletivo no Rio, com Alcides da Rocha Miranda, Iberê Camargo, Milton Ribeiro, Werner, Harnacher, Maria Campelo e Vera Mindlin, entre outros, na Rua Marquês de Abrantes, nº 4. O grupo é batizado por Manuel Bandeira com o nome A Nova Flor de Abacate, numa alusão ao dancing Flor de Abacate, que funcionava nas proximidades. Realiza a pintura do teto da residência do senador Barros de Carvalho, situada na Rua Rumênia, nº 20, Rio de Janeiro. São nove painéis, com o tema Paisagem de Olinda. Ilustra o livro Miraceli, um poema de Jorge de Lima. Ilustra o livro Poemas Traduzidos, de Manuel Bandeira. Participa da Exposição Anti-Eixo, organizada pela Liga de Defesa Nacional na Associação Brasileira de Imprensa, ABI, Rio de Janeiro. Em 1944 A convite do prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek de Oliveira, transfere-se para a capital de Minas, contratado para dirigir curso livre de pintura e de desenho, que mais tarde se tornaria a Escola de Belas Artes de Belo Horizonte. Das gerações de seus alunos surgiram grandes expoentes da arte brasileira contemporânea. Guignard permanece ligado a Escola até a sua morte que, em sua homenagem, passa a chamar-se Escola Guignard. Ministra curso livre de desenho no Colégio Anchieta, em Belo Horizonte. Participa da Exhibition of Modern Brazilian Painting, na Royal Academy, em Londres. Organiza com J. Guimarães Menegale a Exposição de Arte Moderna, em Belo Horizonte. O arquiteto Sylvio Vasconcellos leva Guignard nas pequenas viagens que realiza a serviço do SPHAN, às cidades históricas do ciclo do ouro. Inicia a série de pintura do Parque Municipal de Belo Horizonte, onde instala atelier ao ar livre. Inicia temporadas de trabalho nas cidades históricas, especialmente Sabará e Ouro Preto. ERm 1945 Realiza a pintura do teto da residência de Paulo Gontijo, com o tema Cidades Mineiras, na rua Caraça, nº 200, em Belo Horizonte. Participa da exposição 20 Artistas Brasileños, em Montevidéu, Buenos Aires, Santiago e La Plata, promovida pelo Museo de Bellas Artes de La Plata, dirigido pelo seu amigo Emílio Pettoruti. Em 1947 Participa do Salão Nacional de Belas Artes no Rio, Divisão Moderna, categoria pintura. Pinta para a Feira de Amostras de Belo Horizonte o painel Paisagem Imaginária de Minas, em óleo sobre madeira, em exposição no Museu Casa Guignard, em Ouro Preto. Em 1948 Participa do LIII Salão Nacional de Belas Artes no Rio, Divisão Moderna, recebendo medalha de ouro na categoria de desenho. Pinta cenários para a peça A Vendedora de Borboletas, opereta em três atos, com texto de Zuleide Mello e música do maestro e compositor Arthur Bosmans. Pinta cenário para a Dama do Mar, de Ibsen, encenada no Teatro do Estudante de Minas Gerais, sob a direção de João Ceschiatti.Faz a capa do programa de balé da Ópera Comique e do Teatro Chatelet, de Paris, encenada pelo Conjunto Coreográfico Brasileiro, em Belo Horizonte. Em 1949 Ilustra o livro Passos Cegos, do jornalista e escritor Milton Pedrosa. Participa do LIV Salão Nacional de Belas Artes no Rio, Divisão Moderna, nas categorias pintura e desenho. Pinta os retratos de Mônica e Patrícia, filhas de Antonio Joaquim e Lúcia Machado de Almeida, no período em que residiu com a família. Em 1953 Ilustra edição do livro Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga. Envia oito desenhos para a II Bienal de São Paulo, retirando-se da mostra em seguida, num gesto de apoio ao protesto de artistas paulistas contra a arbitrariedade dos organizadores. Acontece a Retrospectiva de sua obra no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 1960 Pinta os 14 Passos da Via-Sacra, em madeira, para a Capela de São Daniel, em Manguinhos, projetada por Oscar Niemeyer para o Parque Proletário de São José, RJ, a convite do governador João Sette Câmara. Exposição Individual na Petite Galerie, no Rio, com apresentação de Rubem Braga, quando recebe o prêmio de crítica, da Associação Brasileira de Críticos de Arte, ABCA. Em 1961 Viaja à Europa em companhia de Helena e Santiago Americano Freire. É instituída a Fundação Guignard, destinada a zelar pelo bem estar físico e moral do pintor e proteger o seu patrimônio. Passa a residir em Ouro Preto, na casa de Pedro Aleixo, enquanto aguardava a restauração de sua casa, recém adquirida por Guignard para nela morar e instalar a Fundação. Em 1960 Recebe a medalha Personalidades de 1959 Artes Plásticas, conferida pelos Diários e Emissoras Associados. Ilustra o livro Passeio a Diamantina, de Lúcia Machado de Almeida. Pinta os 14 Passos da Via-Sacra, em madeira, para a Capela de São Daniel, em Manguinhos, projetada por Oscar Niemeyer para o Parque Proletário de São José, RJ, a convite do governador João Sette Câmara. Exposição Individual na Petite Galerie, no Rio, com apresentação de Rubem Braga, quando recebe o prêmio de crítica, da Associação Brasileira de Críticos de Arte, ABCA. Em 1962 é stabelecido contrato de exclusividade com a Petite Galerie, Rio de Janeiro, para a venda de seus quadros, em todo o território nacional. Falece em Belo Horizonte, no Hospital São Lucas, dia 25 de junho, vítima de distúrbios circulatórios. É sepultado no dia seguinte, no cemitério da igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, atendendo ao seu desejo.

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GUIGNARD, ALBERTO DA VEIGA. RETRATO DE MENINA OSM ASSINADO NO CANTO INFERIOR DIREITO E DATADO 1838. TAMBÉM ESTÁ ASSINADO NO VERSO. ESSE QUADRO FOI CAPA DO LEILÃO DA VILLA ANTICA DE EMERSON CURY EM 5 DE DEZEMBRO DE 2017. LINDO RETRATO DE MENINA. TEMÁTICA RECORRENTE DO PINTOR (VIDE GUIGNARD EM EXPOSIÇÃO DE RETROSPECTIVA REALIZADA PELO MAM NO RIO DE JANEIRO EM 1953. NOTA-SE PELOS QUADROS A QUÃO CARACTERÍSTICA FOI A FASE DAS PINTURAS DE MENINAS NO CONJUNTO DA SUA OBRA). O POETA CARLOS DRUMONDT DE ANDRADE A PROPÓSITO DAS SUAS CÉLEBRES PINTURAS DE MENINAS LHE DEDICOU OS SEGUINTES VERSOS: DAQUI, ONDE RETRATOS DE MENINAS CONTINUAM MENINAS, MURMURANDO UM SEGREDO INFANTIL DE SEIVA E BRUMADESVENDADO POR TI, ANJO PINTANDO... GUIGNARD REALIZOU UM BELO TRABALHO DE INICIAÇÃO PARA ARTES COM MENINAS ORFÃS. AO LONGO DE SUA CARREIRA FICOU LATENTE SUA PREOCUPAÇÃO SOCIAL E OS ESFORÇOS PARA INICIAÇÃO AS ARTES DOS VULNERÁVEIS. BRASIL, 40,5 X 32 CM (SOMENTE A TELA) COM A MOLDURA 57 X 65 CM. NOTA: Guignard Alberto da Veiga Guignard (1896 1962). Nasce no dia 25 de fevereiro, em Nova Friburgo, Estado do Rio, filho de Alberto José Guignard e Leonor Augusta da Silva Veiga Guignard, com fissura palatina congênita, abertura total entre a boca, o nariz e o palato. Em 1900 Nasce a irmã Leonor, em Petrópolis, RJ. Em 1906 Morre seu pai, em conseqüência de disparo de uma arma de caça. Após realizar os primeiros estudos no Colégio Franco-Brasileiro de Petrópolis, muda-se com a família, neste ano, para o Rio de Janeiro, onde continua seus estudos no Colégio Paula Freitas. Em 1907 Casamento de sua mãe com o barão Frederico Von Schilgen, de origem alemã. Mudança da família para a Vevey, Suíça, período em que seus estudos são realizados em escola particular. A partir de 1909 Reside num castelo em Momères, França, por dois anos. Estuda nos liceus de Bagnéres-de-Bigorne, Altos Pirineus, e Tarbes, Baixos Pirineus, no sul da França e em Nice. Em 1915 Muda-se para Munique, concluindo sua formação escolar tradicional. É internado numa fazenda-escola, em Freising, próximo a Munique, para estudar agronomia e zootécnica. A mãe, ao visitá-lo em Freising, observa seus desenhos e o matricula na Real Academia de Belas Artes, em Munique. Estuda com o pintor Hermann Groeber e com o artista gráfico e ilustrador Adolpho Hengeler, que pertencem ao grupo Sezession. Reside em Grasse, França, em uma casa de campo da família. Viaja freqüentemente para a Suíça e a Itália. Em 1920, Regressa a Munique, freqüentando novamente a Real Academia de Belas Artes. Em 1923 Casa-se, em 28 de fevereiro, com a estudante de música Annie Döering, vindo a se separar logo depois. Ingressa no comércio de objetos de arte, antigüidades e quadros. Em 1924 Realiza uma breve viagem ao Brasil, onde participa da XXXIII Exposição Geral de Belas Artes, no Rio de Janeiro, recebendo menção honrosa. Em 1925, Reside em Florença, por um período aproximado de três anos, na Pensão Banchi da Piazza Independenzia. Conhece Picasso e Utrillo, em uma de suas freqüentes viagens a Paris. Passa a residir na cidade, onde volta a expor no Salão do Outono . Participa da Bienal de Veneza . Em 1926 falece sua mãe em Menton, Riviera Francesa. Em 1927 Expõe no Salão do Outono, em Paris. Em 1928 Conhece Picasso e Utrillo, em uma de suas freqüentes viagens a Paris. Passa a residir na cidade, onde volta a expor no Salão do Outono. Participa da Bienal de Veneza . Em 1929 Expõe no Salão dos Independentes, no Grand Palais, em Paris. Falece em Munique sua única irmã. Retorna definitivamente ao Brasil, residindo no Rio de Janeiro. Participa da XXXVI Exposição Geral de Belas Artes, no Rio, recebendo medalha de bronze. Participa de exposição coletiva no XI Salão de Arte de Rosário, Argentina. Torna-se amigo dos pintores Pedro Correia de Araújo, Ismael Nery, Cândido Portinari, Di Cavalcanti, dos escritores Murilo Mendes, Jorge de Lima e Aníbal Machado e do gravador Goeldi. Em 1930 Instala ateliê no Jardim Botânico. Realiza exposição individual em Buenos Aires e coletiva no Roerich Museum of Art, em Nova York. Inicia uma série de obras de tendência surrealista, cuja produção se concentra nesta década. Participa, como diretor artístico, de festas carnavalescas e da organização de exposições para a Pró-Arte, sociedade destinada a promover o intercâmbio cultural Brasil-Alemanha, função que exerce até o ano de 1939. Inicia sua atuação como professor de desenho e de pintura para meninas órfãs de militares das Forças Armadas, na Fundação Osório, sediada no Rio, atividade que manteve até 1943. Torna-se amigo de Rodrigo Mello Franco de Andrade e Manuel Bandeira. Em 1931 Ilustra, a bico de pena, dois livros não publicados de Pontes de Miranda: O Sábio e o Artista e O Diálogo do Livro e do Desenho. Participa, com 27 trabalhos, da XXXVIII Exposição Geral de Belas Artes, o Salão Revolucionário, sendo destacado por Mário de Andrade como uma de suas revelações. Em 1932 Conhece no Rio a pianista Amalita Fontenelle e, ao longo de cinco anos, confecciona um álbum a ela dedicado, com mais de uma centena de cartões. Em 1934 Participa do I Salão Paulista de Artes. Em 1935 Participa, com uma série de desenhos sobre favelas, da Mostra de Arte Social, no Clube Municipal do Rio. Em 1936 Integra, ao lado de Cândido Portinari, o corpo docente do Instituto de Artes da Universidade do Distrito Federal, ensinando desenho livre por seis meses. Participa da Mostra Coletiva de Arte Brasileira em Pittsburgh, Toledo e Cleveland, sob o patrocínio da Carnegie Internacional Exhibition of Paintings, EUA. Em 1939 Participa do XLV Salão Nacional de Belas Artes no Rio, recebendo a medalha de prata, categoria pintura. Pinta Noite de São João, dando início a uma série temática recorrente na produção posterior de sua obra. Em 1940 Participa do XLVI Salão Nacional de Belas Artes no Rio, Divisão Moderna, recebendo o prêmio Viagem ao País com o quadro As Gêmeas, além da medalha de prata, categoria desenho. Realiza a pintura de três painéis no Café e Restaurante Progresso, localizado à Rua Barata Ribeiro, nº 218, já demolido. Reside no Hotel Repouso em Itatiaia, Estado do Rio, por quatro meses, onde retornou freqüentemente, em curtas temporadas, até 1942. Pinta a cabana em que morava, portas e janelas do hotel e paisagens da Serra do Itatiaia. Em 1941 Integra a Comissão Organizadora do Salão Nacional de Belas Artes, ao lado de Aníbal Matos e Oscar Niemeyer, dentre outros, sendo responsável pela Superintendência da Divisão de Arte Moderna. Participa do júri do Salão Nacional de Belas Artes que, pela primeira vez, concede o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro a um artista moderno: José Pancetti. Em virtude do prêmio Viagem ao País, obtido no ano anterior, viaja pelos Estados de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. Em 1942 Participa do XLVIII Salão Nacional de Belas Artes no Rio, Divisão Moderna, recebendo medalha de ouro com a paisagem Serra do Mar, Itatiaia. Ensina desenho e pintura na sede da União Nacional dos Estudantes, Rio de Janeiro, por dois meses. Enfrenta um período de problemas financeiros e de saúde. Foi nessa época que o Museu de Arte Moderna de New York adquire o quadro Noite de São João e um desenho, por escolha do crítico de arte Lincoln Kirstein. O Diretório Acadêmico da Escola Nacional de Belas Artes realiza exposição de obras de Guignard, executadas no período em que viveu em Itatiaia. Em 1943 Fixa atelier coletivo no Rio, com Alcides da Rocha Miranda, Iberê Camargo, Milton Ribeiro, Werner, Harnacher, Maria Campelo e Vera Mindlin, entre outros, na Rua Marquês de Abrantes, nº 4. O grupo é batizado por Manuel Bandeira com o nome A Nova Flor de Abacate, numa alusão ao dancing Flor de Abacate, que funcionava nas proximidades. Realiza a pintura do teto da residência do senador Barros de Carvalho, situada na Rua Rumênia, nº 20, Rio de Janeiro. São nove painéis, com o tema Paisagem de Olinda. Ilustra o livro Miraceli, um poema de Jorge de Lima. Ilustra o livro Poemas Traduzidos, de Manuel Bandeira. Participa da Exposição Anti-Eixo, organizada pela Liga de Defesa Nacional na Associação Brasileira de Imprensa, ABI, Rio de Janeiro. Em 1944 A convite do prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek de Oliveira, transfere-se para a capital de Minas, contratado para dirigir curso livre de pintura e de desenho, que mais tarde se tornaria a Escola de Belas Artes de Belo Horizonte. Das gerações de seus alunos surgiram grandes expoentes da arte brasileira contemporânea. Guignard permanece ligado a Escola até a sua morte que, em sua homenagem, passa a chamar-se Escola Guignard. Ministra curso livre de desenho no Colégio Anchieta, em Belo Horizonte. Participa da Exhibition of Modern Brazilian Painting, na Royal Academy, em Londres. Organiza com J. Guimarães Menegale a Exposição de Arte Moderna, em Belo Horizonte. O arquiteto Sylvio Vasconcellos leva Guignard nas pequenas viagens que realiza a serviço do SPHAN, às cidades históricas do ciclo do ouro. Inicia a série de pintura do Parque Municipal de Belo Horizonte, onde instala atelier ao ar livre. Inicia temporadas de trabalho nas cidades históricas, especialmente Sabará e Ouro Preto. ERm 1945 Realiza a pintura do teto da residência de Paulo Gontijo, com o tema Cidades Mineiras, na rua Caraça, nº 200, em Belo Horizonte. Participa da exposição 20 Artistas Brasileños, em Montevidéu, Buenos Aires, Santiago e La Plata, promovida pelo Museo de Bellas Artes de La Plata, dirigido pelo seu amigo Emílio Pettoruti. Em 1947 Participa do Salão Nacional de Belas Artes no Rio, Divisão Moderna, categoria pintura. Pinta para a Feira de Amostras de Belo Horizonte o painel Paisagem Imaginária de Minas, em óleo sobre madeira, em exposição no Museu Casa Guignard, em Ouro Preto. Em 1948 Participa do LIII Salão Nacional de Belas Artes no Rio, Divisão Moderna, recebendo medalha de ouro na categoria de desenho. Pinta cenários para a peça A Vendedora de Borboletas, opereta em três atos, com texto de Zuleide Mello e música do maestro e compositor Arthur Bosmans. Pinta cenário para a Dama do Mar, de Ibsen, encenada no Teatro do Estudante de Minas Gerais, sob a direção de João Ceschiatti.Faz a capa do programa de balé da Ópera Comique e do Teatro Chatelet, de Paris, encenada pelo Conjunto Coreográfico Brasileiro, em Belo Horizonte. Em 1949 Ilustra o livro Passos Cegos, do jornalista e escritor Milton Pedrosa. Participa do LIV Salão Nacional de Belas Artes no Rio, Divisão Moderna, nas categorias pintura e desenho. Pinta os retratos de Mônica e Patrícia, filhas de Antonio Joaquim e Lúcia Machado de Almeida, no período em que residiu com a família. Em 1953 Ilustra edição do livro Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga. Envia oito desenhos para a II Bienal de São Paulo, retirando-se da mostra em seguida, num gesto de apoio ao protesto de artistas paulistas contra a arbitrariedade dos organizadores. Acontece a Retrospectiva de sua obra no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 1960 Pinta os 14 Passos da Via-Sacra, em madeira, para a Capela de São Daniel, em Manguinhos, projetada por Oscar Niemeyer para o Parque Proletário de São José, RJ, a convite do governador João Sette Câmara. Exposição Individual na Petite Galerie, no Rio, com apresentação de Rubem Braga, quando recebe o prêmio de crítica, da Associação Brasileira de Críticos de Arte, ABCA. Em 1961 Viaja à Europa em companhia de Helena e Santiago Americano Freire. É instituída a Fundação Guignard, destinada a zelar pelo bem estar físico e moral do pintor e proteger o seu patrimônio. Passa a residir em Ouro Preto, na casa de Pedro Aleixo, enquanto aguardava a restauração de sua casa, recém adquirida por Guignard para nela morar e instalar a Fundação. Em 1960 Recebe a medalha Personalidades de 1959 Artes Plásticas, conferida pelos Diários e Emissoras Associados. Ilustra o livro Passeio a Diamantina, de Lúcia Machado de Almeida. Pinta os 14 Passos da Via-Sacra, em madeira, para a Capela de São Daniel, em Manguinhos, projetada por Oscar Niemeyer para o Parque Proletário de São José, RJ, a convite do governador João Sette Câmara. Exposição Individual na Petite Galerie, no Rio, com apresentação de Rubem Braga, quando recebe o prêmio de crítica, da Associação Brasileira de Críticos de Arte, ABCA. Em 1962 é stabelecido contrato de exclusividade com a Petite Galerie, Rio de Janeiro, para a venda de seus quadros, em todo o território nacional. Falece em Belo Horizonte, no Hospital São Lucas, dia 25 de junho, vítima de distúrbios circulatórios. É sepultado no dia seguinte, no cemitério da igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, atendendo ao seu desejo.

Informações

Lance

Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada