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Brasil Império

PRINCIPE DE METTERNICH O REORGANIZADOR DA EUROPA PÓS NAPOLEAO BONAPARTE E ARTÍFICE DO CASAMENTO DA IMPERATRIZ LEOPOLDINA COM DOM PEDRO I - KLEMENS WENZEL NEPOMUK LOTHAR (OU CLEMENTE VENCESLAU NEPUMOCENO LOTÁRIO), PRÍNCIPE DE METTERNICH-WINNEBURG-BEILSTEIN (15 DE MAIO DE 1773 11 DE JUNHO DE 1859). PRINCIPESCO GOBLET DE GRANDE DIMENSÃO NA TONALIDADE RUBI DECORADO EM OURO, ESMALTES E COM REQUINTADA LAPIDAÇÃO CONTENDO FIGURA DO PRINCIPE DE METTERNICH EM BAIXO RELEVO E NA FACE OPOSTA DO GOBLET AS ARMAS DO MESMO PRINCIPE DE METERNICH SOB MANTO E COROA IMPERIAL AUSTRIACA. ESSE FABULOSO GOBLET TEM O CORPO FACETADO EM VIDRO NA TONALIDADE RUBI COM ARREMATES EM PROFUSO OURO. NO ENTORNO TEM PASTILHAS EM RELEVO ALGUMAS DECORADAS COM ESMALTES FLORAIS E DUAS SE DESTACAM PELA QUALIDADE E BELEZA DA LAPIDAÇÃO. UMA DELAS TEM A FACE DO PRINCIPE DE METTERNICH E NA FACE OPOSTA O BRASÃO DE ARMAS DO NOBRE SOB MANTO ENCIMADO PELA COROA IMPERIAL AUSTRIACA. NO TERNPO INFERIOR O GOBLET É LAPIDADO EM DIAMANTE. A BASE TEM LAPIDAÇÃO DEDÃO E REMATADA COM TIOTADOS RECOBERTOS EM OURO. SOB A BASE LAPIDAÇÃO EM ESTRELA. A SUNTUOSIDADE E ELABORAÇÃO DESSA PEÇA PERMITEM DIZER TRATAR-SE DE PEÇA ÚNICA E NESSE CASO, PODE-SE INFERIR A POSSIBLIDADE DE QUE TENHA PERNTENCIDO AO PRÓPRIO ACERVO DOS PRÍNCIPES DE METERNICH. O PRINCIPE DE METTERNICH ARQUITETEU O CASAMENTO DA GRA DUQUESA LEOPOLDINA COM O PRINCIPE PORTUGUES DOM PEDRO DE BRAGANÇA FILHO DE DOM JOÃO VI. MAIS TARDE O CASAL DARIA ORIGEM AO BRASIL INDEPENDENTE COMO IMPERATRIZ LEOPOLDINA E O O IMPERADOR DOM PEDRO I. DURANTE A VIDA DE DONA LEOPOLDINA NO BRASIL O PRINCIPE DE METTERNICH CORRESPONDEU-SE INTENSAMENTE COM LEOPOLDINA ESTIMULANDO A O MOVIMENTO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL E AJUDANDO A CONSOLIDAR COM SUA DIPLOMACIA O RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL PERANTE O MUNDO. BOHEMIA, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 18 X 11 CMNOTA:O PRÍNCIPE DE METTERNICH Foi um estadista do Império Austríaco e um dos mais importantes diplomatas do seu tempo, a serviço do Ministro do Exterior imperial desde 1809 e Chanceler a partir de 1821 até à revolução liberal de 1848, que forçou a sua demissão. Uma das suas primeiras responsabilidades foi o estabelecimento de uma détente com França que incluísse o casamento de Napoleão com a arquiduquesa austríaca Maria Luísa. Pouco depois, tratou da entrada da Áustria na Guerra da Sexta Coligação, no lado Aliado, assinou o Tratado de Fontainebleau que enviou Napoleão para o exílio, e liderou a delegação austríaca presente no Congresso de Viena que dividiu a Europa pós-napoleónica entre as principais potências. Pelo seu papel ao serviço do Império Austríaco, recebeu o título de Príncipe em Outubro de 1813. Sob a sua orientação, o seu "Sistema" de congressos internacionais prolongou-se por mais uma década, com a Áustria aliada à Rússia e, de forma menos alargada, à Prússia. Esta situação assinalou o auge da importância diplomática da Áustria e, a partir deste momento, de forma discreta, Metternich passou a dedicar-se unicamente à diplomacia internacional mais periférica. No seu país, Metternich manteve o cargo de Chanceler de Estado de 1821 até 1848, sob os reinados de Francisco I e do seu filho Fernando I. Após um breve exílio em Londres, Brighton e Bruxelas, que durou até 1851, regressou à corte vienense, desta vez para apenas servir como conselheiro do sucessor de Fernando, Francisco José I. Depois de ter passado por toda a sua geração de políticos, Metternich morreu com 86 anos de idade 1859. Nascido no seio da família Metternich em 1773, filho de um diplomata, recebeu o nome do seu padrinho, Clemens Wenceslaus da Saxónia, Arcebispo de Trier. Metternich estudou nas universidades de Estrasburgo e Mainz. Participou na coroação de Francisco II em 1792 e na do seu antecessor Leopoldo II, em 1792. Após uma breve viagem a Inglaterra, Metternich foi nomeado embaixador austríaco para os Países Baixos, um cargo de curta duração, dado que este estado ter ficado sob o controlo francês no ano seguinte. Casou pela primeira vez com Eleonore von Kaunitz (descendente de Carolina de Legnica-Brieg, nobre polaca), em 1795, facto que o ajudou a entrar na corte vienense. Apesar de ter tido várias relações extra-conjugais, ficou arrasado pela sua morte em 1825. Mais tarde casaria de novo, desta vez com a baronesa Antoinette Leykam em 1827 e, após a morte desta, em 1829, com a condessa Melanie Zichy-Ferraris em 1831, que faleceu cinco anos de Metternich. Antes de assumir o cargo de ministro do Exterior, Metternich passou por vários pequenos cargos, incluindo o de embaixador no Reino da Saxónia, no Reino da Prússia e na França napoleónica. Um dos filhos de Metternich, Richard von Metternich, foi também um diplomata de sucesso; muitos dos filhos reconhecidos de Metternich também morreriam antes do seu pai. Conservador tradicional, Metternich desejava manter o equilíbrio de poder, em particular ao resistir às ambições territoriais dos russos na Europa Central e territórios pertencentes ao Império Otomano. Não gostava do liberalismo e o seu trabalho ia no sentido de prevenir a desagregação do Império Austríaco, por exemplo, ao esmagar as revoltas nacionalistas austríacas no Norte de Itália e nos estados germânicos. No seu país, seguiu uma política semelhante utilizando a censura e uma vasta rede de espionagem para evitar as agitações domésticas. Metternich tem sido, simultaneamente, elogiado e criticado pelas suas políticas. Os seus apoiantes destacam a sua presidência na "Era de Metternich", quando a diplomacia internacional ajudava a evitar as principais guerras na Europa. As suas qualidades como diplomata são elogiadas, salientando-se que os seus sucessos eram muito consideráveis face à sua fraca posição de negociação. A sua decisão de se opor ao imperialismo russo é vista como positiva. Os seus críticos descrevem-no como teimoso e descuidado, com princípios conservadores por vaidade, e uma sensação de infalibilidade. Argumentam que ele podia ter feito melhor para assegurar o futuro da Áustria; em vez disso, as suas propostas de 1817 para a reforma administrativa foram maioritariamente rejeitadas, e a sua oposição ao nacionalismo germânico terá sido a causa para a unificação da Alemanha com a Prússia e não com a Áustria. De nobre família de origens alemãs, estudou em colégios de Estrasburgo e Mogúncia. Partiu, após completar os estudos, para Viena, na Áustria, e suas ideias tradicionalistas o levaram a se colocar ao serviço dos Habsburgo, assim que a expansão da Revolução Francesa afectou os negócios da família na Alemanha.A partir de 1794, passa a desempenhar missões diplomáticas, sem grande importância, porém, sendo notório o rigor e habilidade com que tratou tais funções, em estados como a Reino Unido, a Saxónia, a Prússia e a França. Embaixador em Paris de 1806 a 1809, as derrotas sucessivas do Império Austríaco contra a França de Napoleão e as convulsões sociais resultantes da malograda guerra, todavia, levaram-no ao poder como Ministro dos Assuntos Exteriores, em 1809.Desde então, a sua "concepção conservadora" do equilíbrio europeu foi posta por si em marcha, destinada a impedir que a grande potência liberalista francesa exercesse a sua hegemonia sobre a Áustria e que o continente fosse repartido consoante as influências, que variavam entre o liberalismo e o absolutismo, defendido este último pelo Império Austríaco, pela Suécia, pela Alemanha e, até mesmo, pelo Império Otomano, que punha em causa o liberalismo de Napoleão, estando ele a contribuir para o sufrágio europeu. Assim, e com a ajuda das potências autoritárias, manteve as fronteiras austro-húngaras.Todavia, dado o poderio militar francês, Metternich aconselhou o imperador a acordar com a França um pacto de Paz, tendo este sido simbolizado pelo casamento entre Napoleão e um das filhas do imperador, D. Maria Luísa de Habsburgo, realizado em 1810. Inconformado, aprovou até a colaboração da Áustria na campanha napoleónica contra a Rússia, em 1812.Porém, secretamente, manteve negócios com o Tsar, a fim de buscar um sutil manejo da diplomacia a favor dos interesses do país em solo francês, tal como o mantimento da fronteiras. Além disso, manteve-se, teoricamente, à margem da coligação russo-prussiana.Assim, o Conde de Metternich foi decisivo na atribulada e arrasadora derrota de Napoleão, que levou, consequentemente, à restauração dos Bourbon na França, que, desgastada de uma exaltada guerra, não teve outra opção senão aceitar a restauração do trono a favor de uma família que a governou e a engrandeceu durante séculos.Foi então que, em 1813, o imperador austríaco lhe concedeu o título de Príncipe, já que, até então, era somente conde.Depois de realizados os seus objetivos de manter a hegemonia absolutista e o vigor das famílias reais e da Nobreza na Europa, consagrou o feito diplomático da sua vida presidindo, em 1815, o famoso Congresso de Viena, no qual foi decisivo em quaisquer decisões tomadas. Com este congresso pôde, sem objecções, reorganizar o mapa político do continente europeu, sob as teorias da legitimidade dinástica e nobiliárquica e o equilíbrio europeu.Para a reorganização política do continente, contou com total apoio da Prússia e da Rússia, não tendo feito objecções às pretensões destes dois países, já que, por um lado, neles tinha vastos interesses, e por outro, para se manter um equilíbrio na Europa era essencial que a paz vigorasse na Rússia e na Prússia, que eram, afinal, duas das mais ricas e importantes potências europeias.Todavia, receando uma nova revolução, manteve o sufrágio liberalista em França, criando, fronteiriço a esta, diversos estados, entre eles a Sardenha-Piemonte, os Países Baixos, para além do alargamento da Prússia para oeste e sudoeste.Negou-se à reconstrução do Sacro Império Romano Germânico, pedida pela Espanha, substituindo-o por uma fraca e débil Confederação Germânica, presidida pela Áustria-Hungria. Converteu igualmente o Norte da Península Itálica, num protetorado austríaco, o Reino Lombardo-Vêneto, anexando aos seus territórios a Lombardia e Veneza, regiões a partir das quais manteve uma influência decisiva sobre a vasta península mediterrânica.Nos seguintes anos, Metternich esforçou-se vigorosamente para amenizar os motins ou revoluções liberalistas ou nacionalistas que sacudiam a Europa, entre 1820 e 1848.Seu sistema "anti-revolucionário" começou a debilitar-se, sobretudo devido à independência da Grécia, em 1827 e da Bélgica, em 1830, assim como a queda dos Bourbon em França, também em 1830. Assim, nunca conseguiu que o imperador e o seu sucessor, lhe concedessem a influência decisiva no Assuntos Internos, ficando, as suas pretensões políticas para o país ao qual sempre se dedicou, sem efeito.A explosão da Revolução de 1848, na Itália, na Alemanha e dentro do próprio Império Austríaco, pôs em causa todo o sistema tradicionalista revigorado por Metternich, caindo este do poder. Teve então que exilar-se e, Fernando I, o imperador, que abdicar da Coroa. Foi o culminar do declínio de um dos maiores diplomatas que a Europa já conheceu.Regressou àquele que considerava o seu país no ano de 1851. Mas, o novo imperador, Francisco José I, não o convidou a participar do governo, enquanto a ascensão do poderio prussiano sobre Alemanha e da ascensão da França punha em causa o equilíbrio europeu, ditado por Metternich em 1815.

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PRINCIPE DE METTERNICH O REORGANIZADOR DA EUROPA PÓS NAPOLEAO BONAPARTE E ARTÍFICE DO CASAMENTO DA IMPERATRIZ LEOPOLDINA COM DOM PEDRO I - KLEMENS WENZEL NEPOMUK LOTHAR (OU CLEMENTE VENCESLAU NEPUMOCENO LOTÁRIO), PRÍNCIPE DE METTERNICH-WINNEBURG-BEILSTEIN (15 DE MAIO DE 1773 11 DE JUNHO DE 1859). PRINCIPESCO GOBLET DE GRANDE DIMENSÃO NA TONALIDADE RUBI DECORADO EM OURO, ESMALTES E COM REQUINTADA LAPIDAÇÃO CONTENDO FIGURA DO PRINCIPE DE METTERNICH EM BAIXO RELEVO E NA FACE OPOSTA DO GOBLET AS ARMAS DO MESMO PRINCIPE DE METERNICH SOB MANTO E COROA IMPERIAL AUSTRIACA. ESSE FABULOSO GOBLET TEM O CORPO FACETADO EM VIDRO NA TONALIDADE RUBI COM ARREMATES EM PROFUSO OURO. NO ENTORNO TEM PASTILHAS EM RELEVO ALGUMAS DECORADAS COM ESMALTES FLORAIS E DUAS SE DESTACAM PELA QUALIDADE E BELEZA DA LAPIDAÇÃO. UMA DELAS TEM A FACE DO PRINCIPE DE METTERNICH E NA FACE OPOSTA O BRASÃO DE ARMAS DO NOBRE SOB MANTO ENCIMADO PELA COROA IMPERIAL AUSTRIACA. NO TERNPO INFERIOR O GOBLET É LAPIDADO EM DIAMANTE. A BASE TEM LAPIDAÇÃO DEDÃO E REMATADA COM TIOTADOS RECOBERTOS EM OURO. SOB A BASE LAPIDAÇÃO EM ESTRELA. A SUNTUOSIDADE E ELABORAÇÃO DESSA PEÇA PERMITEM DIZER TRATAR-SE DE PEÇA ÚNICA E NESSE CASO, PODE-SE INFERIR A POSSIBLIDADE DE QUE TENHA PERNTENCIDO AO PRÓPRIO ACERVO DOS PRÍNCIPES DE METERNICH. O PRINCIPE DE METTERNICH ARQUITETEU O CASAMENTO DA GRA DUQUESA LEOPOLDINA COM O PRINCIPE PORTUGUES DOM PEDRO DE BRAGANÇA FILHO DE DOM JOÃO VI. MAIS TARDE O CASAL DARIA ORIGEM AO BRASIL INDEPENDENTE COMO IMPERATRIZ LEOPOLDINA E O O IMPERADOR DOM PEDRO I. DURANTE A VIDA DE DONA LEOPOLDINA NO BRASIL O PRINCIPE DE METTERNICH CORRESPONDEU-SE INTENSAMENTE COM LEOPOLDINA ESTIMULANDO A O MOVIMENTO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL E AJUDANDO A CONSOLIDAR COM SUA DIPLOMACIA O RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL PERANTE O MUNDO. BOHEMIA, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 18 X 11 CMNOTA:O PRÍNCIPE DE METTERNICH Foi um estadista do Império Austríaco e um dos mais importantes diplomatas do seu tempo, a serviço do Ministro do Exterior imperial desde 1809 e Chanceler a partir de 1821 até à revolução liberal de 1848, que forçou a sua demissão. Uma das suas primeiras responsabilidades foi o estabelecimento de uma détente com França que incluísse o casamento de Napoleão com a arquiduquesa austríaca Maria Luísa. Pouco depois, tratou da entrada da Áustria na Guerra da Sexta Coligação, no lado Aliado, assinou o Tratado de Fontainebleau que enviou Napoleão para o exílio, e liderou a delegação austríaca presente no Congresso de Viena que dividiu a Europa pós-napoleónica entre as principais potências. Pelo seu papel ao serviço do Império Austríaco, recebeu o título de Príncipe em Outubro de 1813. Sob a sua orientação, o seu "Sistema" de congressos internacionais prolongou-se por mais uma década, com a Áustria aliada à Rússia e, de forma menos alargada, à Prússia. Esta situação assinalou o auge da importância diplomática da Áustria e, a partir deste momento, de forma discreta, Metternich passou a dedicar-se unicamente à diplomacia internacional mais periférica. No seu país, Metternich manteve o cargo de Chanceler de Estado de 1821 até 1848, sob os reinados de Francisco I e do seu filho Fernando I. Após um breve exílio em Londres, Brighton e Bruxelas, que durou até 1851, regressou à corte vienense, desta vez para apenas servir como conselheiro do sucessor de Fernando, Francisco José I. Depois de ter passado por toda a sua geração de políticos, Metternich morreu com 86 anos de idade 1859. Nascido no seio da família Metternich em 1773, filho de um diplomata, recebeu o nome do seu padrinho, Clemens Wenceslaus da Saxónia, Arcebispo de Trier. Metternich estudou nas universidades de Estrasburgo e Mainz. Participou na coroação de Francisco II em 1792 e na do seu antecessor Leopoldo II, em 1792. Após uma breve viagem a Inglaterra, Metternich foi nomeado embaixador austríaco para os Países Baixos, um cargo de curta duração, dado que este estado ter ficado sob o controlo francês no ano seguinte. Casou pela primeira vez com Eleonore von Kaunitz (descendente de Carolina de Legnica-Brieg, nobre polaca), em 1795, facto que o ajudou a entrar na corte vienense. Apesar de ter tido várias relações extra-conjugais, ficou arrasado pela sua morte em 1825. Mais tarde casaria de novo, desta vez com a baronesa Antoinette Leykam em 1827 e, após a morte desta, em 1829, com a condessa Melanie Zichy-Ferraris em 1831, que faleceu cinco anos de Metternich. Antes de assumir o cargo de ministro do Exterior, Metternich passou por vários pequenos cargos, incluindo o de embaixador no Reino da Saxónia, no Reino da Prússia e na França napoleónica. Um dos filhos de Metternich, Richard von Metternich, foi também um diplomata de sucesso; muitos dos filhos reconhecidos de Metternich também morreriam antes do seu pai. Conservador tradicional, Metternich desejava manter o equilíbrio de poder, em particular ao resistir às ambições territoriais dos russos na Europa Central e territórios pertencentes ao Império Otomano. Não gostava do liberalismo e o seu trabalho ia no sentido de prevenir a desagregação do Império Austríaco, por exemplo, ao esmagar as revoltas nacionalistas austríacas no Norte de Itália e nos estados germânicos. No seu país, seguiu uma política semelhante utilizando a censura e uma vasta rede de espionagem para evitar as agitações domésticas. Metternich tem sido, simultaneamente, elogiado e criticado pelas suas políticas. Os seus apoiantes destacam a sua presidência na "Era de Metternich", quando a diplomacia internacional ajudava a evitar as principais guerras na Europa. As suas qualidades como diplomata são elogiadas, salientando-se que os seus sucessos eram muito consideráveis face à sua fraca posição de negociação. A sua decisão de se opor ao imperialismo russo é vista como positiva. Os seus críticos descrevem-no como teimoso e descuidado, com princípios conservadores por vaidade, e uma sensação de infalibilidade. Argumentam que ele podia ter feito melhor para assegurar o futuro da Áustria; em vez disso, as suas propostas de 1817 para a reforma administrativa foram maioritariamente rejeitadas, e a sua oposição ao nacionalismo germânico terá sido a causa para a unificação da Alemanha com a Prússia e não com a Áustria. De nobre família de origens alemãs, estudou em colégios de Estrasburgo e Mogúncia. Partiu, após completar os estudos, para Viena, na Áustria, e suas ideias tradicionalistas o levaram a se colocar ao serviço dos Habsburgo, assim que a expansão da Revolução Francesa afectou os negócios da família na Alemanha.A partir de 1794, passa a desempenhar missões diplomáticas, sem grande importância, porém, sendo notório o rigor e habilidade com que tratou tais funções, em estados como a Reino Unido, a Saxónia, a Prússia e a França. Embaixador em Paris de 1806 a 1809, as derrotas sucessivas do Império Austríaco contra a França de Napoleão e as convulsões sociais resultantes da malograda guerra, todavia, levaram-no ao poder como Ministro dos Assuntos Exteriores, em 1809.Desde então, a sua "concepção conservadora" do equilíbrio europeu foi posta por si em marcha, destinada a impedir que a grande potência liberalista francesa exercesse a sua hegemonia sobre a Áustria e que o continente fosse repartido consoante as influências, que variavam entre o liberalismo e o absolutismo, defendido este último pelo Império Austríaco, pela Suécia, pela Alemanha e, até mesmo, pelo Império Otomano, que punha em causa o liberalismo de Napoleão, estando ele a contribuir para o sufrágio europeu. Assim, e com a ajuda das potências autoritárias, manteve as fronteiras austro-húngaras.Todavia, dado o poderio militar francês, Metternich aconselhou o imperador a acordar com a França um pacto de Paz, tendo este sido simbolizado pelo casamento entre Napoleão e um das filhas do imperador, D. Maria Luísa de Habsburgo, realizado em 1810. Inconformado, aprovou até a colaboração da Áustria na campanha napoleónica contra a Rússia, em 1812.Porém, secretamente, manteve negócios com o Tsar, a fim de buscar um sutil manejo da diplomacia a favor dos interesses do país em solo francês, tal como o mantimento da fronteiras. Além disso, manteve-se, teoricamente, à margem da coligação russo-prussiana.Assim, o Conde de Metternich foi decisivo na atribulada e arrasadora derrota de Napoleão, que levou, consequentemente, à restauração dos Bourbon na França, que, desgastada de uma exaltada guerra, não teve outra opção senão aceitar a restauração do trono a favor de uma família que a governou e a engrandeceu durante séculos.Foi então que, em 1813, o imperador austríaco lhe concedeu o título de Príncipe, já que, até então, era somente conde.Depois de realizados os seus objetivos de manter a hegemonia absolutista e o vigor das famílias reais e da Nobreza na Europa, consagrou o feito diplomático da sua vida presidindo, em 1815, o famoso Congresso de Viena, no qual foi decisivo em quaisquer decisões tomadas. Com este congresso pôde, sem objecções, reorganizar o mapa político do continente europeu, sob as teorias da legitimidade dinástica e nobiliárquica e o equilíbrio europeu.Para a reorganização política do continente, contou com total apoio da Prússia e da Rússia, não tendo feito objecções às pretensões destes dois países, já que, por um lado, neles tinha vastos interesses, e por outro, para se manter um equilíbrio na Europa era essencial que a paz vigorasse na Rússia e na Prússia, que eram, afinal, duas das mais ricas e importantes potências europeias.Todavia, receando uma nova revolução, manteve o sufrágio liberalista em França, criando, fronteiriço a esta, diversos estados, entre eles a Sardenha-Piemonte, os Países Baixos, para além do alargamento da Prússia para oeste e sudoeste.Negou-se à reconstrução do Sacro Império Romano Germânico, pedida pela Espanha, substituindo-o por uma fraca e débil Confederação Germânica, presidida pela Áustria-Hungria. Converteu igualmente o Norte da Península Itálica, num protetorado austríaco, o Reino Lombardo-Vêneto, anexando aos seus territórios a Lombardia e Veneza, regiões a partir das quais manteve uma influência decisiva sobre a vasta península mediterrânica.Nos seguintes anos, Metternich esforçou-se vigorosamente para amenizar os motins ou revoluções liberalistas ou nacionalistas que sacudiam a Europa, entre 1820 e 1848.Seu sistema "anti-revolucionário" começou a debilitar-se, sobretudo devido à independência da Grécia, em 1827 e da Bélgica, em 1830, assim como a queda dos Bourbon em França, também em 1830. Assim, nunca conseguiu que o imperador e o seu sucessor, lhe concedessem a influência decisiva no Assuntos Internos, ficando, as suas pretensões políticas para o país ao qual sempre se dedicou, sem efeito.A explosão da Revolução de 1848, na Itália, na Alemanha e dentro do próprio Império Austríaco, pôs em causa todo o sistema tradicionalista revigorado por Metternich, caindo este do poder. Teve então que exilar-se e, Fernando I, o imperador, que abdicar da Coroa. Foi o culminar do declínio de um dos maiores diplomatas que a Europa já conheceu.Regressou àquele que considerava o seu país no ano de 1851. Mas, o novo imperador, Francisco José I, não o convidou a participar do governo, enquanto a ascensão do poderio prussiano sobre Alemanha e da ascensão da França punha em causa o equilíbrio europeu, ditado por Metternich em 1815.

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Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    O presente instrumento, denominado "Termos e Condições do Leilão", tem por objetivo regular a participação de usuários (arrematantes) no sistema online de leilões.

    1. As obras que compõem o presente LEILÃO, foram periciadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2. Em caso eventual de engano na expertise de obras, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feitaem até 5 dias após o fim do leilão e/ou acesso à mercadoria. Findo este prazo, não mais serão admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3. Obras estrangeiras serão sempre vendidas como "Atribuídas".

    4. O Leiloeiro(a) não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo.

    As obras serão vendidas "NO ESTADO" em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação.

    Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão.

    Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas, nem servirá de alegação para descumprir o compromisso firmado.

    6. O leilão obedecerá rigorosamente à ordem dos lotes apresentada no catalogo. Todos os lotes poderão receber lances prévios antes da data de realização do pregão(*).

    Contudo, o lance vencedor será registrado somente durante o pregão ao vivo (data e horário divulgado no catálogo).

    É somente nesta data que o Leiloeiro(a) "baterá o martelo", formalizando cada lote como "Lote vendido".

    Os lances efetuados após a apresentação do lote no pregão, terão seu aceite ou não submetidos ao crivo do Leiloeiro(a) responsável.

    7. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que poderá ser feito por funcionário autorizado pelo Leiloeiro(a).

    8. O Leiloeiro(a) colocará, a titulo de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: Para a participação nos leilões online faz-se necessário possuir um cadastro válido e ativo.

    Caso não possua cadastro, este poderá ser efetuado diretamente através do site do respectivo leilão, sendo certo que este deverá ser atualizado sempre que necessário.

    8.1.1 O acesso ao sistema de leilões online pelo usuário poderá ser cancelado ou suspenso a qualquer tempo e sob o exclusivo critério do Leiloeiro(a), não havendo direito a qualquer reclamação ou indenização.

    8.2. O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante,

    acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem efetuados.

    Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, os quais somente poderão ser anulados e/ou cancelados de acordo com autorização do leiloeiro(a) responsável.

    8.3. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site),devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9. O Leiloeiro(a) se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10. Adquiridas as obras e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro(a); o que não cria novação.

    12. As obras adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 72 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro(a), (5%).

    Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e efetuar o bloqueio da respectiva cartela até respectiva quitação de taxas e multas equivalentes.

    13. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes.

    O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação pelo arrematante da empresaresponsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio, ficando o Leiloeiro(a) e as Galerias e/ou Organizadores isentos de qualquer responsabilidade em caso de extravio, furto e/ou dano à mercadoria.

    14. O Leiloeiro(a) reserva-se ao direito de cancelar o lance, caso o arrematante adote posturas consideradas ofensivas, desrespeitosas ou inapropriadas, seja antes ou durante a realização de leilão.

    Poderá haver cancelamento de qualquer oferta de compra, sempre que não for possível comprovar a identidade do usuário ou caso este venha a descumprir quaisquer condições estabelecidas no presente contrato,dentre elas, a utilização de cadastros paralelos objetivando se eximir das responsabilidades previstas neste Termo.

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    16. - O arrematante, ao clicar ACEITO declara ter lido e aceito o conteúdo do presente "termos e condições", sem nenhuma oposição, inclusive, não tem ressalva a fazer sobre as condições aqui estabelecidas.

    Também declara ter capacidade, autoridade e legitimidade para assumir responsabilidades e obrigações através do presente instrumento.

    17. Todas as controvérsias oriundas ou relacionadas ao presente Termo, deverão ser resolvidas, primeiramente, por negociação e/ou mediação entre as Partes.

    Não logrando êxito, a controvérsia poderá vir a ser resolvida por interpelação judicial.

    18. A Parte interessada em iniciar o procedimento de negociação/mediação deverá comunicar a outra parte por escrito, detalhando a sua reclamação, bem como apresentando proposta para a solução da questão,sendo concedido prazo de até 10 (dez) dias para a outra Parte apresentar sua manifestação.

    Fica eleito o foro do estado de São Paulo Comarca de Campinas, para dirimir qualquer controvérsia oriunda deste instrumento não equacionada via negociação e/ou mediação,com a expressa renuncia a outro por mais privilegiado que seja ou venha a ser.

    Leilão - forma de alienação de bens.

    *Pregão - forma de licitação pública, em data e horário pré-definidos, onde é validado a escolha do melhor candidato pelo respectivo leiloeiro(a) responsável.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    À vista, acrescido da taxa do leiloeiro de 5 %.

    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser informada através do e-mail de cobrança.

    Não aceitamos cartões de crédito.

    Para depósitos em cheque, as peças serão liberadas para retirada/envio somente após a compensação.

  • FRETE E ENVIO

    Enviamos através dos Correios para todo o Brasil.

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes.

    Em caso de envio por transportadoras, esta deverá ser providenciada pelo Arrematante. A Dargent Leilões atuará nesse caso como facilitador do transporte e o arrematante o agente ativo para definir a retirada e encaminhamento ao endereço de destino