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  • PRINCESA ISABEL E GASTÃO DE ORLEANS, CONDE DEU - PRATO RASO DE PORCELANA FRANCESA PERTENCENTE AO 2º SERVIÇO DE GALA. BORDA RECORTADA E FILETADA A OURO, OSTENTANDO MONOGRAMA I.G. SOB COROA IMPERIAL EM OURO COM PDERFARIAS EM VERMELHO E VERDE. MARCADO EM DOURADO ESCALIER DE CRISTAL PARIS E MARCA DE FABRICAÇÃO HAVILAND. FRANÇA, SEC. XIX.  24,2 CM DE DIAMETRONOTA: A 29 de julho de 1846, nascia Isabel Christina Leopoldina Augusta Michaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Orléans e Bragança. Era a segunda filha do Imperador D. Pedro II e da Imperatriz Teresa Cristina. Seu irmão, Afonso Pedro, herdeiro presuntivo do trono brasileiro morreria, em 1850. Isabel tornou-se assim Princesa Imperial. A perda do pequeno príncipe causou um abalo sem precedentes no regime monárquico. A irmã mais nova, Leopoldina, nasceu em 13 de julho de 1847. Esses eram tempos em que mulheres eram educadas para viver no espaço privado. Daí seu pai ter se preocupado, e muito, com a educação que lhes foi dada. Sua aia, a Condessa de Barral, figura cosmopolita e que já tinha atuado em Cortes europeias, foi encarregada de proporcionar a melhor instrução possível. Línguas estrangeiras, conhecimentos de geografia e história, artes, desenho, música, astronomia, mineralogia, botânica, enfim, uma educação preciosa. Com a entrada das princesas na puberdade, era preciso casá-las. Não sobravam candidatos, pois poucos príncipes de sangue europeu se interessavam por um império agrícola e ainda escravista.Dom Pedro II procurou um marido para Isabel e Leopoldina entre as casas reais francesas, inicialmente considerando o príncipe Pedro, Duque de Penthièvree filho de Francisco, Príncipe de Joinville. A mãe dele era a princesa D.Francisca, irmã do imperador. Entretanto o Príncipe de Joinville , sugeriu seus sobrinhos os príncipes Gastão, Conde d'Eu, e Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota como escolhas adequadas para as duas princesas. Os dois homens viajaram para o Brasil em agosto de 1864 a fim que os quatro pudessem se conhecer antes de qualquer acordo final ser acertado. Isabel e Leopoldina só foram informadas quando Gastão e Luís Augusto já estavam a caminho. Os dois chegaram no começo de setembro e a Princesa Isabel em suas próprias palavras "começou a sentir um terno amor" pelo conde. Gastão e Isabel e Luís Augusto e Leopoldina, ficaram noivos em 18 de setembro. No dia 15 de outubro de 1864, casaram-se a herdeira do trono do Brasil e o Conde dEu, filho do Duque de Nemours, da França. O cortejo saiu da Quinta da Boa Vista cerca de 9 horas e seguiu, sob aplausos do povo, até o Largo do Paço (atual Praça XV), onde aguardavam a Guarda Nacional e um Batalhão de Fuzileiros, em trajes de gala. As salas do Paço estavam cheias de gente. Às 10 e meia anunciaram a chegada dos noivos e os foram esperar, à porta da Catedral, as Damas e os Oficiais da Casa. A Princesa trajava um vestido de filó branco com renda de Bruxelas e uma grinalda de flores de laranjeira. O noivo, em farda de Marechal, trazia a grã-cruz do Cruzeiro, a comenda da Ordem Militar de Espanha, a comenda da Ordem da Casa de Saxe e a medalha da Campanha do Marrocos. Os noivos, ajoelhados em almofadas bordadas a ouro, ouviram as palavras cerimoniais do arcebispo da Bahia, Dom Manoel Joaquim da Silveira, e confirmaram os votos perante Igreja. Terminada a cerimônia, D. Pedro II abraçou o genro e lhe condecorou com o colar da Ordem da Rosa. Seguiram todos para o salão do Paço, onde representantes estrangeiros, altos funcionários, membros do Legislativo e da Magistratura, muitos cidadãos de várias comissões especialmente designadas para cumprimentar Suas Majestades. Às duas horas da tarde, recolheu-se a família Imperial, partindo os recém-casados do Arsenal de Marinha na galeota com destino a Petrópolis.E o povo comemorou, até altas horas o acontecimento
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS  JOAQUIM EGYDIO DE SOUSA ARANHA- MAGNÍFICO CABINET ESTILO NEORENASCENTISTA CONSTRUÍDO EM MADEIRA. CONSTITUÍDO DE DOIS CORPOS COM PORTA SUPERIOR CHAVEADA PARA GUARDA DE VALORES E CENTRALIZADA SOB ARCO QUE SUSTENTA COROA RELEVADA DE MARQUÊS SOBRE AS INICIAIS TR ENTRELAÇADAS. COLUNATAS E ENTALHES ADORNAM TAMBÉM DE FORMA ELEGANTE A ESTRUTURA SUPERIOR DO MÓVEL QUE CULMINA COM GRADEADO COM BALAÚTRES. NO MEIO DO CABINET TRÊS GAVETAS PARA DOCUMENTOS JUSTAPOSTAS. O NICHO INTERIOR DAS PORTAS SUBDIVIDIDO POR GAVETAS É REMATADO POR VELUDO CARMESIM.  A PARTE INFERIOR REPETE A FÓRMULA DE PORTA CENTRAL COM NICHOS E COLUNATAS. GUARNECEU O ESCRITÓRIO NA CASA DO MARQUÊS DE TRÊS RIOS, JOAQUIM EGYDIO SOUZA ARANHA NA SEDE DA FAZENDA SANTA GERTRUDES. MUITO BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO!  EUROPA, DEC. 1880.
  • GUANYIN  (FORMA PAR COM A OFERTADA NO LOTE A SEGUIR) LINDA ESCULTURA EM MARFIM REPRESENTANDO A DEUSA DA MISERICÓRDIA APRESENTADA COM CHAPÉU E SEGURANDO NAS MÃOS  RAMOS DE PEÔNIAS . BASE EM MADEIRA COM BELOS ENTALHES. CHINA, SEC. XIX. 33 CM DE ALTURA
  • OS IMORTAIS  NO BARCO CRUZANDO O MAR DA ALEGRIA PARA O CÉU.  PRIMOROSA ESCULTURA COM PLACAGEM EM MARFIM E OSSO  REPRESENTANDO NAVE COM FEITIO DE FENIX. A BORDO ESTÃO REPRESENTADOS OS.  CONTÉM BANDEIRAS E ADEREÇOS POLICROMADOS. TAMBÉM REPRESENTAÇÃO DE CORAL JUNTO AO MASTRO. UMA PEÇA PRODUZIDA PARA OCUPAR LUGAR DE HONRA, PRÓXIMO A ENTRADA DA CASA E VOLTADA PARA DENTRO. REPRESENTA RIQUEZA, PROSPERIDADE E OPULÊNCIA VINDO EM DIREÇÃO AOS DONOS DA RESIDEÊNCIA.   PEÇA REALMENTE EXCEPCIONAL, UM REGISTRO DE EXÍMIA APTIDÃO PARA O ENTALHE ARTÍSTICO ALIADA A DEVOÇÃO. BASE EM MADEIRA. CHINA, SEC. XIX. 48 X 30 CM
  • KASTHANE  REQUINTADA ESPADA KASTHANE EM AÇO, OURO, PRATA E CHIFRE DE RINOCERONTE. PRESTE ATENÇÃO A ESTE LOTE A MAIS IMPORTANTE ESPADA ORIENTAL QUE JÁ TIVEMOS EM NOSSOS LEILÕES. UM EXEMPLAR SEMELHANTE FAZ PARTE DA ROYAL COLLECTION EM LONDRES. CURTO, PESADO E LIGEIRAMENTE CURVO, O KASTHANE ERA A ESPADA CARACTERÍSTICA DO CEILÃO - ATUAL SRI LANKA. NO ENTANTO, SUAS LÂMINAS ERAM FREQUENTEMENTE DE ORIGEM EUROPÉIA E SEU PUNHO ERA ESCULPIDO COM DECORAÇÕES ELABORADAS. AS BAINHAS DESSAS ESPADAS ERAM FREQUENTEMENTE FEITAS DE MADEIRA OU CHIFRE DE RINOCERONTE. A MAIORIA DAS ESPADAS KASTHANE PODE SER DATADA DA ÉPOCA DA OCUPAÇÃO PORTUGUESA DO SRI LANKA, DE 1505 A 1658. O PUNHO TEM PEGA EM CHIFRE DE RINOCERONTE E ARREMATES EM PRATA DE LEI E OURO. COMO É TÍPICO DO DESIGN DA ESPADA KANDYAN, O POMO SE ASSEMELHA À CABEÇA DE UM LEÃO (SIMHA), O MOTIVO CARACTERÍSTICO DO PERÍODO KANDYAN E INSÍGNIA DA FAMÍLIA GOVERNANTE. O LEÃO, ELABORADO E PERSEGUIDO, É ENTRELAÇADO COM O MOTIVO VEGETAL LIYA-PATA E CRIATURAS MÍTICAS (YALI) RESPIRANDO CHAMAS. OS TERMINAIS DE ANIMAIS NO POMO, NAS GUARDAS CRUZADAS E NAS JUNTAS DOS DEDOS TÊM UMA LONGA TRADIÇÃO INDIANA, ASSIM COMO EXISTEM NO ARMAMENTO EUROPEU, ENTÃO A INSPIRAÇÃO PARA A VERSÃO DO SRI LANKA É PROVAVELMENTE UMA FUSÃO DESSAS INFLUÊNCIAS DÍSPARES. AS DUAS GUARDAS CRUZADAS (QUILLONS) TÊM A FORMA DE PROJETAR YALI, PARTE LEÃO, PARTE PÁSSARO (SERAPENDIYA), DAS QUAIS UMA GUARDA RETORNA PARA SE JUNTAR AO PUNHO COMO A GUARDA JUNTA. OS DETALHES SÃO RESERVADOS EM OURO, E INCLUEM CHAMAS VEGETAIS QUE PENDEM DE SUAS MANDÍBULAS ABERTAS. A EMPUNHADURA É OCTOGONAL COM PADRÕES ALTERNADOS. A BAINHA É FINAMENTE DECORADA COM UM REGISTO DE PADRÃO DE FRALDA COM QUATRO ARGOLAS PARA FIXAÇÃO A UM CINTO, SEGUIDO POR REPETIÇÕES DE PADRÃO VEGETAL E FLORAL EM ESPIRAL, INTERROMPIDAS A INTERVALOS POR DUAS FAIXAS DE OURO, E CULMINANDO EM MANDÍBULAS ABERTAS DE UMA CRIATURA MÍTICA (KIRTIMUKUTA-YALI) EMERGINDO DA FOLHAGEM. ESSAS ESPADAS APARECEM EM REPRESENTAÇÕES DE CHEFES E NOBRES DA CORTE DE KANDYAN, CONFORME REGISTRADO NAS PINTURAS HOLANDESAS DO FINAL DO SÉCULO 18 DE AUDIÊNCIAS DA VOC NA CORTE E AS RECEPÇÕES DE FUNCIONÁRIOS DE KANDYAN, CONFORME REGISTRADO NAS PINTURAS HOLANDESAS DO FINAL DO SÉCULO 18 EM AUDIÊNCIAS DA CORTE. ELES PROVAVELMENTE TAMBÉM SERVIRAM COMO PRESENTES DIPLOMÁTICOS DA CORTE PARA VISITANTES EUROPEUS E VOLTARAM PARA A EUROPA, ONDE FORAM AMPLAMENTE ADMIRADOS. EM ALGUMAS OCASIÕES ELAS FORAM RETRATADAS COM PERSONAGENS ARISTOCRÁTICOS, COMO EM UMA PINTURA EQUESTRE DO SEC. XVII RETRATANDO SIR ALEXANDER POPHAM FALECIDO EM 1669(VIDE IMAGEM DA PINTURA NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE). A MAIORIA DAS LÂMINAS USADAS EM KASTHANE SÃO DE ORIGEM EUROPÉIA E ESTÃO RELACIONADA  A PRESENÇA DO DOMINIO PORTUGUÊS QUE OCUPOU A SRI LANKA DE 1505 ATÉ 1658 (DON LORENZO DE ALMEIDA), SEGUIDO DOS HOLANDESES QUE ESTABELECERAM UM FORTE COMÉRCIO NA REGIÃO. TEM SEUS ANTECEDENTES NA ESPADA DE CAÇA CURTA EUROPÉIA (HANGER OU CUTTOE) QUE SE TORNOU POPULAR ENTRE OS OFICIAIS CAVALHEIROS DE MEADOS DO SÉCULO XV E AO LONGO DO SÉCULO XVI. OS REPRESENTANTES DA COMPANHIA PORTUGUESAS E HOLANDESA DAS ÍNDIAS ORIENTAIS COSTUMAVAM DOAR ESPADAS E DIVERSAS NOVIDADES MECÂNICAS PARA A CORTE DE KANDYAN COMO PARTE DE UMA ESTRATÉGIA MAIS AMPLA DE GARANTIR CONCESSÕES COMERCIAIS. OS CINGALESES RECONHECIDOS MESTRES DA ARTE EM METAIS ENRIQUECIAM AS LÂMINAS RECEBIDAS DOS EUROPEUS ACRESCENTANDO-LHES ELEMENTOS CULTURAIS PRÓPRIOS E MATERIAIS PRECIOSOS. UMA ESPADA DIGNA DE GRANDES MUSEUS! CEILÃO, SEC. XVII. 75 CM DE COMPRIMENTO.
  • OTTO HEES / PHOTO SELECTA POÇOS DE CALDAS. FOTOGRAFIA DA FAMÍLIA IMPERIAL BRASILEIRA APRESENTANDO DA ESQUERDA PARA DIREITA A IMPERATRIZ TERESA CRISTINA SENTADA, A PRINCESA ISABEL AO LADO DO IMPERADOR DOM PEDRO II, O PRÍNCIPE DOM PEDRO AUGUSTO, O CONDE DEU E EM PRIMEIRO PLANO OS PRÍNCIPES D. LUIS MARIA, , DOM ANTÔNIO GASTÃO E O PRÍNCIPE DO GRÃO PARÁ, D. PEDRO DE ALCANTARA. A data que consta na chapa de 1886, não corresponde a da foto original. A FOTOGRAFIA POR REPRODUZIDA COMO PROPAGANDA DA RESTAURAÇÃO MONARQUISTA SOB PATROCÍNIO DE ALGUMAS EMPRESAS. NESTE CASO, O HOTEL EMPRESA DE POÇOS DE CALDAS CONTRATOU A PHOTO SELECTA PARA EXECUTAR O SERVIÇO. BRASIL, 23,2 x 16,4 CM
  • DAUNT, RICARDO GUMBLETON. - DIÁRIO DA PRINCESA ISABEL (EXCURSÃO DOS CONDES D'EU À PROVINCIA DE S. PAULO EM 1884). LIVRO QUE DENTRE OUTROS RELATOS CONTEM A NARRATIVA DA PRINCESA ISABEL SOBRE SUA HOSPEDAGEM NA FAZENDA SANTA GERTRUDES. SÃO PAULO: EDITÔRA ANHEMBI, 1957. PRIMEIRA EDIÇÃO.  MUITO BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO.  105 PP. 23 X 14,5 CM
  • RETRATO EM GRANDE FORMATO DA PRINCESA ISABEL, CONDE DEU E PRÍNCIPES IMPERIAIS, SEUS FILHOS,  COM DEDICATÓRIA DE PUNHO DA PRINCESA DONA ISABEL AO CONDE DE TRÊS RIOS AGRADECENDO SUA HOSPITALIDADE DURANTE SUA HOSPEDAGEM NA FAZENDA SANTA GERTRUDES EM 1884. LINDA FOTOGRAFIA MUITO BEM EMOLDURADA E EM EXCELENTE ESTADO DE CONVERSAÇÃO. BRASIL,  DEC. 1880.NOTA: Uma das maiores invenções do século 19, a fotografia logo caiu nos encantos dos brasileiros, graças ao imperador Dom Pedro II. Na época, a inovação tecnológica foi responsável por revolucionar a sociedade imperial. O último imperador, por exemplo, montou um dos primeiros e mais ricos acervos fotográficos do mundo, com mais de 30 mil imagens do Brasil e de outras partes do planeta. Durante este período houve, ainda, um grande incentivo ao profissionais desta área, que eram amplamente reconhecidos. A Casa Imperial, por exemplo, chegou a ter fotógrafos oficiais. Quando o abade Louis Compte desembarcou do vapor L'Orientale no Rio de Janeiro, em meados de 1839, tutelando um punhado de rapazes ricos da Bélgica e da França que viajavam pelo mundo para aprender noções de marinha e comércio, ninguém esperava que de sua bagagem sairia uma das maiores novidades do século 19, determinante para o desenvolvimento das comunicações no século seguinte.  Segundo o  Abade escreveu: É preciso ter visto a cousa com os seus próprios olhos para se poder fazer ideia da rapidez e do resultado da operação. O processo fotográfico em comparação com os retratos pintados a óleo, único registro possível até então do aspecto das pessoas importantes da época era realmente um milagre! As demonstrações de Compte, provavelmente as primeiras realizadas na América do Sul, foram registradas pelo Jornal do Commercio em 17 de janeiro de 1840 e introduziram por aqui a daguerreotipia, primeiro processo fotográfico comercialmente viável, criado pelo francês Louis Daguerre. A inovação  oficialmente apresentada à comunidade acadêmica internacional cinco meses antes  encantou a todos, inclusive a um rapazote de 14 anos chamado Pedro de Alcântara. Ele adquiriu um equipamento de daguerreotipia. No ano seguinte, teve a maioridade antecipada e tornou-se a autoridade máxima do Império como Dom Pedro II. Por meio de Compte, o Brasil entrou novamente na rota da fotografia. A primeira vez foi longe dos holofotes da ciência internacional: Hercule Florence, em 1833, em Campinas, fez uso pioneiro do termo photographie. Francês radicado em Campinas (SP), Florence desenvolveu experiências fotoquímicas precursoras que culminaram com a descoberta isolada e independente de um processo fotográfico. Dom Pedro II o conheceu décadas depois, quando seu interesse pelo que representava a fotografia já era quase uma mania. O imperador foi um dos maiores entusiastas da fotografia no Brasil do século 19. Dom Pedro II possuía grande sensibilidade científica e artística. Logo que conheceu a novidade, teve consciência de que estava lidando com algo relevante. A atração era tamanha que, em 1851, decidiu criar a qualificação de Photographo da Caza Imperial e atribuí-la aos seus profissionais prediletos. primeiro agraciado foi o suíço Louis Buvelot, reconhecido pintor. Depois dele, mais 22 fotógrafos receberam o título de Dom Pedro. Marc Ferrez, um dos mais bem-sucedidos do período, recebeu título semelhante: era fotógrafo da Marinha Imperial. Na prática, ser "retratista de Suas Majestades Imperiais" significava um atestado de qualidade profissional. Representava prestígio junto à elite, público-alvo da atividade em seus anos iniciais, e significava ter a família imperial como importante  quando não a principal  consumidora de seus serviços. A admiração pela nova arte enredou também a imperatriz Thereza Christina Maria e as princesas Isabel e Leopoldina. Alguns fotógrafos da Caza  como o português Joaquim Insley Pacheco e os alemães Augusto Stahl e Revert Henrique Klumb  partilharam até mesmo da intimidade do cotidiano da família Imperial. Klumb, por exemplo, mudou-se para Petrópolis e em 1865 passou a dar aulas de fotografia a Isabel. Nas décadas de 1840 e 50, a fotografia era um misto de indústria e artesanato. O fotógrafo preparava a sua própria chapa e organizava suas ampliações e cópias. Alguns até se associavam a químicos para facilitar o processo e ganhar escala  o processo fotográfico envolvia o uso de reagentes e outros produtos. Com o tempo, novos temas foram explorados: as paisagens urbana e rural, as construções ferroviárias, os primeiros passos da industrialização, cenas de conflitos armados, todos devidamente registrados não apenas pelos integrantes da Casa Imperial
  • BELO TINTEIRO EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONTRASTE PARA O IMPÉRIO AUSTRO HÚNGARO. COM NÍTIDA INFLUÊNCIA ESLAVA ESSE TINTEIRO É CONSTRUÍDO COM SIMBOLOGIAS CRISTÃS, ASSIM A BASE EM FEITIO DE FOLHA DE PARREIRA, RECORDANDO A EUCARISTIA SUSTENTA UM OVO SÍMBOLO DA RESSURREÍÇÃO DECORADO COM TRIFÓLEOS BIZANTINOS ACOMODADO SOBRE UMA POMBA COM ASAS ABERTAS. CAPRICHADOS GUILLOCHES. A TAMPA BASCULANTE REVELA O COMPARTIMENTO QUE ORIGINALMENTE CONTERIAM OS FRASCOS DE TINTA, NESSE CASO, INEXISTENTES. VIRTUOSA OURIVESSARIA ESLAVA! FINAL DO SEC. XIX. 18 CM DE COMPRIMENTOR$,
  • BANDEIRA DO IMPÉRIO DO BRASIL  ESTA BANDEIRA FOI HASTEADA EM 6 E 7 DE NOVEMBRO DE 1884 QUANDO DA VISITA DA PRINCESA ISABEL E SUA HOSPEDAGEM NA FAZENDA SANTA GERTRUDES. TAMBÉM ERA USADA EM DATAS CÍVICAS NO COTIDIANO DA FAZENDA. BANDEIRA É CONSTRUÍDA EM TECIDO COM CAPRICHADOS BORDADOS MANUAIS. EM CAMPO VERDE, A ESFERA ARMILAR DE OURO COM A CRUZ DA ORDEM DE CRISTO DE VERMELHO, ABERTA DE BRANCO E CIRCULADA DE ANEL AZUL CARREGADO DE VINTE ESTRELAS DE PRATA. COROA IMPERIAL, FORRADA DE VERMELHO. RAMOS DE TABACO E CAFÉ UNIDOS POR LAÇO VERMELHO ESTILIZADO.  A VISITA DA PRINCESA ISABEL À SANTA GERTRUDES, ACOMPANHADA PELO CONDE DEU E PELOS PRÍNCIPES SEUS FILHOS FICOU REGISTRADA NO DIÁRIO DA PRINCESA PUBLICANO NO LIVRO DIÁRIO DA PRINCESA ISABEL EXCURSÃO DOS CONDES D'EU À PROVÍNCIA DE SÃO PAULO EM 1884 POR RICARDO GUMBLETOM DAUNT EM 1957. BRASIL, 90 X 55 CMNOTA: Em meados da década de 1880, o fortalecimento do partido Republicano em São Paulo e nas Províncias do Sul do Brasil conduziram a uma estratégia do Gabinete do Império para trazer visibilidade a herdeira presuntiva do trono, a Princesa Isabel. É verdade que nesses anos em que a propaganda republicana ganhou corpo, um dos argumentos contra um eventual Terceiro Império era a grande influência que o Conde DEu exerceria sobre o Governo da Imperatriz Isabel, pintada como carola e subserviente a figura de seu marido, o francês. Vão foi o esforço do Conde DEu em colocar-se a frente do exército Imperial na defesa do País, no episódio da Guerra do Paraguai (1864-1870). Mais de uma década depois do conflito sua imagem continuava fortemente atrelada a de um príncipe estrangeiro cuja figura causava aversão aos nacionalistas.     Para trazer mais popularidade e simpatia a ideia do Terceiro Reinado, estabeleceu-se a necessidade da realização de visitas da família Imperial a diversas províncias do Brasil. São Paulo e o Sul do País eram províncias chave para tentar bloquear o avanço do republicanismo. Foi então que entre 5 e 27 de novembro de 1884 a augusta Família, percorreu diversas regiões de São Paulo.viagem iniciou-se no dia 5 de novembro de 1884. Partindo da estação do Campo da Aclimação, antigo Campo de Sant´Ana, Entraram os viajantes pelo vale do Paraíba e alcançaram São Paulo, Sorocaba, Ipanema, Tietê, Capivarí, Campinas e São João do Rio Claro. Depois de regressarem a São Paulo, dirigiram-se para Santos. donde rumaram para o sul do País. A  Princesa  e sua comitiva fariam a  primeira parada na cidade de Lorena, no Vale do Paraíba, em São Paulo.Nesta cidade, a Princesa se hospedou na casa do Visconde de Moreira Lima, num jantar que durou das sete às nove horas, após o que, ouviu um concerto organizado pela anfitriã, a Viscondessa. No dia 6 de novembro, deixa Lorena às onze horas, desce  em Guaratinguetá para visitar a Capela Nossa Senhora Aparecida e orar, detém-se, em seguida, por algum tempo em Pindamonhangaba e em Taubaté. É, porém, a passagem pelos então campos de Moji das Cruzes que emociona Isabel, despertando-lhe a alma artística. Para ela, os campos são belos, belos como um belo andante de Beethoven. E explica-se: Olhe que é dizer muito para mim, e com efeito são (os campos) incomparáveis. No mesmo dia 6 de novembro, a comitiva chega a São Paulo, às cinco horas e meia.  Há muita gente na estação e, também, uma forte chuva de pedra. Hospeda-se na casa do Conde de Três Rios, Joaquim Egídio de Souza Aranha, poderoso fazendeiro de Campinas, em cujo município há, ainda hoje, um distrito com seu nome, Joaquim Egídio. A casa do Conde encanta a Princesa: magnífica, arranjada com muito gosto, cravos a valer e lindos, begônias magníficas, cama macia, um bom piano. É nesse piano, que ela própria solicitou à Casa Levy, de instrumentos musicais, que ela estuda na manhã do dia 7,  aproveitando para descansar. Com os filhos Pedro, Luís e Antônio, Isabel sai, no dia 8, para pescar, num remanso, não muito longe da casa. É quando duas jararacas armam o bote para Pedro: Graças a Deus, alguém avistou-as e gritou a tempo. Mas são os bondes que parecem ter feito a alegria da Princesa. Ela registra ter ido em bonde, visitar o Bazar Garret, o Grande Hotel, a Tipografia Martin, a Faculdade, que é a de Direito, no antigo prédio do Convento de São Francisco. E prega peça nos repórteres, pedindo que viesse um só bonde, manobrando () para que não viessem a nossa saída. A Princesa emite a sua opinião sobre a capital paulista naquele dia 8 de novembro de 1.884: Eis, agora, o que penso de São Paulo, como cidade: situação magnífica e proporção para uma cidade esplêndida, alguns edifícios bonitos, mas em geral nenhuma arquitetura e muita linha torta. No dia 10, a comitiva real embarca no trem da Estrada de Ferro Sorocabana que, saindo de São Paulo, percorriam 186 quilômetros até Tietê. A Princesa Isabel mostra interesse especial em conhecer a fábrica de ferro do Ipanema, próxima de Sorocaba. Ela reflete sobre os preços caros do ferro e pergunta-se: E se Ipanema fosse arrendada a uma companhia?  Deixa Ipanema ao meio-dia e chega a Sorocaba, onde pernoita. A esperada visita ela a faz em Capivari, no dia 12, onde  está um Engenho Central que pretende revolucionar a indústria açucareira em São Paulo, criado por Monsieur Raffard. Do engenho, nascerá a futura cidade de Rafard. Em Capivari, a Princesa Isabel recebe, de Madame Raffard, um ramo de lindas flores, digno de Paris e grande como meu chapéu de sol aberto. Parte às duas horas e, às três, chega a Piracicaba. Nesta cidade, hospeda-se na casa do Barão de Serra Negra, Estêvão de Rezende, faz visitas: ida ao Salto (quiosque) de que gostei muito, visita à fábrica de bordados e à fábrica de fiação do Queiroz (Luiz de Queiroz). E deixa registrada sua opinião sobre Piracicaba: Uma cidade bonitinha, com ruas muito bem alinhadas, e muito bem situadas numa colina, e à beira do belo rio do mesmo nome.  Saindo de Piracicaba às seis horas da manhã, chega a Itu às dez e meia, parando o trem um pouco antes, para que víssemos o Salto do Tietê, de que gostei  muito.  Itu será um dos berços da República, mas recebera o título de  A Fidelíssima, por seu apoio à família imperial e à monarquia. A Princesa visita a Matriz, onde reconhece um órgão novo, da casa Cavallieri-Coll de Paris.  É um programa de visitas cansativo: à Câmara Municipal, almoço com  um dos proprietários da Estrada de Ferro Ituana, José Elias Pacheco Jordão, Colégio dos Jesuítas, Santa Casa de Misericórdia, Colégio das Irmãs de São José. E, ao entardecer, saindo de Itu às três horas menos um quarto, chega a Campinas antes das seis.  Em Campinas, no dia 14, a Princesa Isabel, entre outras visitas, encanta-se com o Bosque dos Jequitibás: Vi o maior jequitibá que tenho visto, um tronco esplendido e bonita copa. Tem de diâmetro dois metros e trinta e dois centímetros, na altura de metro e meio, pouco mais ou menos. Faz referências aos entalhes do interior da Matriz da Conceição, do  Colégio Culto a Ciência, também  a respeito da Santa Casa e Câmara Municipal. Na estada em Campinas, hospeda-se no Solar do Marquês de Três Rios. E de lá seguem para a última etapa da viagem ao interior.  A fazenda Santa Gertrudes que muito agradou aos visitantes. Estendendo-se de Limeira até Piracicaba a Santa Gertrudes ocupava com três propriedades agrícolas uma fértil mancha de terra originadas na Sesmaria Morro Azul. Os Príncipes visitaram duas, a do Conde de Três Rios (Santa Gertrudes) e a Ibicaba dos Vergueiros. A terceira, a Fazenda Paraguaçu, justamente a mais bela pela pitoresca situação, não figurou no programa dos passeios por ter falecido o dono, o inditoso Joanico de Almeida Prado, jovem desbravador morto com pouco mais de trinta anos, logo seguido no túmulo pela esposa Eufrosina Paes de Barros. Os filhos nesta altura estudavam nos Estados Unidos de modo que não havia ninguém na fazenda para receber os Príncipes. Relevantes impressões  sobre esta etapa da viagem são registradas no diário da Princesa Isabel.  No dia 15 de novembro, chega à fazenda de seu principal acompanhante e anfitrião em São Paulo, o Conde Três Rios, a Santa Gertrudes. Lá, estão os cafezais mais belos que tenho visto, numa fazenda onde de tudo há: gado vacum, porcada, patos, marrecos, perus, cabritos, feijão, milho, arroz, frutas e até um açude com peixes. No dia 16, um domingo, descansa, assiste à missa na capela da fazenda. Dia de descanso para mim , que levei com os meninos a visitar os cafezais , fazer balaios de gungi  e tucum e pescar no lago. Pela manhã do dia 17, embarca para o ponto final da viagem: a fazenda do Senador Vergueiro, a famosa Ibicaba, localizada na atual Limeira e fazendo divisa com Piracicaba. Ibicaba é uma das principais experiências rurais brasileiras do Império, originária da sesmaria Morro Azul. A Princesa Isabel antes de retornar a São Paulo, registra que para ela a fazenda do Senador Vergueiro, Ibicaba tem muita nomeada e merecida, mas conclui: a (fazenda) do (Conde)  Três Rios (Santa Gertrudes) é melhor. No dia 27 de novembro, depois de passar alguns dias em São Paulo, a Princesa Isabel encerra sua visita a São Paulo, embarcando, em Santos, no navio Rio de Janeiro, rumo ao sul do país. Saudosas foram as despedidasde São Paulo , local em que a Princesa Imperial  jamais retornaria em virtude dos acontecimentos que culminaram com a Proclamação da República e o banimento da família Imperial para Europa. Registra a Princesa Isabel que na Estação de trem que os conduziria a Santos estavam às excelentes Condessas de Lages e de Três Rios, e muitas outras pessoas que se achavam lá. Na despedida final em Santos partindo para bordo do " Rio de Janeiro ", nos despedimos com muitas saudades do Conde de Três Rios , de quem fiquei gostando muito , e do bom Novais , que tem esquisitices, mas é bom homem e muito serviçal. Pedro e Luís (os príncipes) choraram a separação desses dois bons amigos, que tão excelentes se tinham mostrado para com eles, e também se foram o Conde e o Novaes com os olhos cheios de lágrimas. O relato dessa visita em que foram registradas pela Princesa Isabel em seus diários, permite conhecer um pouco da personalidade da Princesa em um período muito próximo aquele em que poderia vir a se tornar a Imperatriz do Brasil. Ela mantém nesse momento de vida, as características femininas próprias de sua época e de sua condição social. A religiosidade também faz parte do seu cotidiano. Mostra-se uma mulher inteligente, observadora, interessada em política e economia, valorizando o que é moderno. Demonstra ter consciência de seu papel dentro do Império e o desempenha com aparente desenvoltura. Além de ter tido uma formação primorosa para os padrões da época, seus vários períodos de estada na Europa e seu amadurecimento pessoal fizeram com que ela incorporasse um estilo de vida com muito mais autonomia. A imagem de mulher subserviente e carola que a propaganda republicana injustamente propalou, em nada corresponde ao preparo e a personalidade de Isabel de Bragança.  José Avelino Gurgel do Amaral, cronista da época logo após a queda do Império, referiu-se aos esforços para mudar a imagem propalada do Conde DEu que foi sob muitos aspectos determinantes para o fim do Império.Herdeiro da tradição muitas vezes centenária da monarquia francesa era muito difícil para ele adequar-se à Corte modesta e sem tradição de Dom Pedro II.  Para o cronista " Tudo era inútil ; a sua surdez , que o levava a frasesem voz alta e travada de rr ásperos  pelo sotaque, a falta de esplendor de seus palácios, a ausência de ações grandiosas e brilhantes,  a sua posição,aliás natural , de conselheiro da princesa, recebida em todos os círculos como uma intervenção intrusa, eis aí verdadeiros óbices a qualquer tentativa de um terceiro reinado, mesmo no tempo da monarquia. Por todos estes motivos o Conde D'Eu jamais conseguiu ser brasileiro; foi sempre para todos o francês ... Não lhe reconheciam os serviços e lhe condenavam sestros sem importância como se representassem calamidades. A intervenção do Príncipe na guerra do Paraguai ,a despeito de seus predicados militares , não conseguiu granjear - lhe sequer a simpatia do exército .  Que pena serem vãos esses esforços! Que gloriosos anos de desenvolvimento nacional poderia ter nos trazido o Reinado da Imperatriz Isabel de Bragança!
  • SHOU LAO GRANDE ESCULTURA EM MARFIM REPRESENTANDO SHOU LAO QUE NA RELIGIÃO TAOÍSTA É O DEUS DA LONGEVIDADE. SEGURA NA MÃO ESQUERDA UM FRONDOSO RAMO COM PÊSSEGOS, UM SÍMBOLO DE LONGEVIDADE NA CHINA E NA DIREITA SEGURA SEU CAJADO. CHINA, SEC. XIX. 32 CM DE ALTURANOTA: SHOU LAO na mitologia chinesa é um dos três deuses estelares conhecidos coletivamente como Fulushou . Embora muito reverenciado como o deus da longevidade ( shou ), Shou Lao não tem templos. Em vez disso, as festas de aniversário dos mais velhos proporcionam um momento adequado para os visitantes se curvarem diante de sua estátua, que é envolta em mantos de seda bordados. As representações artísticas geralmente retratam Shouxing como um velho barbudo com sobrancelha alta e um cajado torto em uma das mãos. Ele segura o pêssego da imortalidade na outra mão. Uma cegonha ou tartaruga é frequentemente adicionada como um símbolo adicional de longevidade, que os chineses veem como uma bênção especial.
  • HANAU  MARCAS DO PRATEIRO FRIEDRICH REUSSWIG  PERÍODO VITORIANO. FORMIDÁVEL CAIXA COFRE EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE HANNAU PRATEIRO FRIEDRICH REUSSWIG E MARCAS DE EXPORTAÇÃO PARA INGLATERRA, CIDADE DE CHESTER, ANO 1870. ESSA LINDA CAIXA TEM EXUBERANTE DECORAÇÃO REPRESENTANDO CENAS DE UM DIA DE FESTEJO. TODAS AS FACES SÃO DECORADAS: EM UMA DELAS UM PIQUINIQUE COMUNAL MUITAS PESSOAS SENTADAS COMENDO E BEBENDO COM UMA CRIANÇA CORRENDO COM OS BRAÇOS ABERTOS EM DIREÇÃO AO PAI QUE SEGURA ESCONDIDA ATRÁS DE SI UMA BONECA PARA PRESENTEA-LA. OUTRA FACE REPRESENTA UMA DANÇA COM UM MÚSICO TOCANDO GAITA DE FOLES. A TAMPA TEM RESERVA COM JOGO DE BOLICHE COM NOVE PINOS NA GRAMA UM JOGO MUITO POPULAR NA INGLATERRA PRINCIPALMENTE NA ERA DA DINASTIA PLANTAGENETA. ERA UM JOGO COM NOVE PINOS E O OBJETIVO PRINCIPAL ERA LANÇAR A BOLA DE FORMA QUE ELA FICASSE O MAIS PERTO POSSÍVEL DOS PINOS SEM DERRUBA-LO. TAMANHA ERA A POPULARIDADE DESSE JOGO QUE O REI EDUARDO III NO SEC. XIV TEMENDO QUE O BOLICHE COM NOVE PINOS SUPLANTASSE A POPULARIDADE DOS JOGOS DE ARCO E FLECHA  (UM ESPORTE COM MAIOR IMPORTÂNCIA MILITAR) BAIXOU UM DECRETO PARA A PROIBIÇÃO DO JOGO DE NOVE PINOS O QUE OBRIGOU OS INGLESES A REINVENTAR O ESPORTE COM DEZ PINOS QUE NÃO ERA TIPIFICADO NA LEI. A PARTIR DAÍ OS DEZ PINOS TORNARAM-SE POPULARES E DERAM ORIGEM AO JOGO DE BOLICHE COMO CONHECEMOS HOJE. AS PEÇAS DE HANAU ERAM OBJETO DE COLEÇÃO DA REALEZA E NOBREZA EUROPÉIA, ATÉ MESMO A IMPERATRIZ AMÉLIA DO BRASIL POSSUIU PEÇAS DE HANAU COMO ENUNCIA O SEU TESTAMENTO COM A DESCRIÇÃO DAS JÓAIS QUE POSSUIA. ALEMANHA, SEC. XIX. 22 X 15 X 11 CM 1020GNOTA: NA indústria de prata antiga de Hanau se especializou em excelentes cópias do trabalho dos antigos ourives, em particular peças de Nuremberg, copos duplos, taças velhas, taças velhas, caixas de rapé e assim por diante. Essas cópias foram marcadas com marcas de fantasia, um pouco parecidas com marcas antigas, que também se harmonizaram com o estilo da peça. Por exemplo, reproduções em estilo rococó francês são marcadas com marcas francesas, peças inspiradas na Alemanha do século XVII têm marcas alemãs e assim por diante. Essas marcas eram geralmente em um estilo remanescente das marcas dos fabricantes dos séculos XVII e XVIII.
  • MURANO - BELO DESPOJADOR EM VIDRO ARTÍSTICO DE MURANO. TONALIDADE CEREJA. ITALIA, DEC. 60 . 15 CM DE DIAMETRO
  • PRATA DO RIO DE JANEIRO DEZ DINHEIROS - ONZE COLHERES PARA CHÁ EM PRATA DE LEI. PEGA COM DESIGN DITO CANINHAS. BRASIL, MEADOS DO SEC. XIX. 12 CM DE COMPRIMENTO. 180 G
  • MURANO - SUNTUOSO ESPELHO DE MURANO DECORADO COM ESMALTES NA TONALIDADE VERDE ESMERALDA COM ARREMATES EM PRATA. FEITIO DE ESCUDELA. ARREMATES LAPIDADOS E BIZOTADOS. PEÇA MUITO ELEGANTE EM MUITO BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO! ITÁLIA, MEADOS DO SEC. XX. 117 X 70 CM. NOTA: A produção de vidro artístico sempre representou uma importante realidade econômica para a cidade de Veneza. O documento mais antigo disponível hoje, relativo à arte do vidro, remonta a 982, e é um ato de doação: com base na data em que este artigo foi escrito, em 1982, foram comemorados oficialmente os mil anos de atividade veneziana de fabricação de vidro. Ao longo dos séculos as técnicas foram sendo aprimoradas e a excelência da manufatura de vidros em murano ganhou o mundo. Essa tradição acabou por despertar a cobiça para os que desejavam de alguma forma roubar os segredos da República de Veneza na fabricação de seus itens preciosos e dignos da realeza. Assim o CONSELHO DOS DEZ que governava Veneza nomeou " inquisidores do estado " para manter o sigilo o máximo possível sobre as técnicas de produção. Quando a sedução econômica ou a promessa de privilégios especiais não eram suficientes para seduzir os mestres vidreiros e garantir sua fidelidade os " inquisidores do estado " recorriam a ameaças ou punições exemplares. Em meados do século de 1600, um grande grupo de vidreiros liderados pelo mestre vidreiro Giovan Domenico Battaggia havia se mudado para Pisa a serviço de Ferdinando de 'Medici . Pouco depois, os muraneses morreram e o médico da pessoal de Fernando de Médici definiu a causa da morte: " ar de Pisa, que no calor da estação é muito ruim e perigoso ". Na realidade (como atesta um documento histórico encontrado recentemente), foram vitimados pelo veneno do assassino Bastian de 'Daniel , encomendado pelos Inquisidores do Estado para enviar um sinal inequívoco aos refugiados. Os que sobreviveram, entenderam o recado e voltaram a trabalhar em Murano. A indústria do vidro era tão estratégica e lucrativa que, de 1664 a 1667 , tornou-se o gatilho da ' Guerra dos Espelhos ' entre Veneza e França. Luís XIV, o rei do sol , confiara ao ministro Colbert a tarefa de equipar o reino com a manufatura necessária para a realização do luxo suntuoso que ele desejava para sua corte. Os óculos e os espelhos de Murano foram universalmente reconhecidos por sua excelência insuperável. Colbert convenceu alguns mestres qualificados de Murano a se mudarem para a França com seus negócios. Além do ganancioso prêmio em dinheiro, o ministro astuto também favoreceu a emigração das esposas dos trabalhadores, conseguindo evitar a vigilância rigorosa a que foram submetidas após a fuga dos maridos. Para " chegar à raiz " do acordo, os inquisidores ordenaram que o embaixador Marco Antonio Giustinian matassem o mestre fabricante de vidro Antonio della Rivetta , considerado o líder do grupo. Os movimentos venezianos para conter o problema também divulgaram notícias falsas sobre a má qualidade do vidro produzido na França e espalharam o terror com ameaças e envenenamentos . Eventualmente, uma quantidade adequada de dinheiro conseguiu convencer os artífices de Murano a se repatriarem. A indústria francesa entretanto já estava em andamento e a ' Guerra dos Espelhos ' terminou com a vantagem da França que conseguiu obter os segredos para produção. Graças a esse drama de espionagem industrial podemos hoje admirar a galeria dos espelhos no Palácio de Versalhes, o orgulho do REI SOL.
  • LINDA MESA DE APRESENTAÇÃO EM MADEIRA ESTILO E ÉPOCA BIDERMEIER RECOBERTA COM RADICA. 117 CM DE DIAMETRO X 77 CM DE ALTURA
  • PALACIANO TRONO LOUIS XIV COM ASSENTO E ENCOSTO FORRADO EM AUBUSSON VERDURE. PÉS TRAVADOS EM H. 110 X 65 X 55 CMNOTA: Esse estilo foi fortemente influenciado pelo Barroco Italiano e marcado pelo luxo e esplendor da corte Francesa. A decoração se tornou mais pomposa e os móveis eram mais impressionantes. Os pés das cadeiras eram em pontas ou em forma de copo e o estilo "pata" para os pés também foi usado, porém com ligeira volta em S. As cadeiras e os sofás apresentam braços com uma graciosa curva inclinada.
  • PALACIANO TRONO LOUIS XIV COM ASSENTO E ENCOSTO FORRADO EM AUBUSSON VERDURE. PÉS TRAVADOS EM H. MAGNIFCA FORNITURE FRANCESA. SEC .XVII/XIX. 110 X 65 X 55 CM NOTA: Esse estilo foi fortemente influenciado pelo Barroco Italiano e marcado pelo luxo e esplendor da corte Francesa. A decoração se tornou mais pomposa e os móveis eram mais impressionantes. Os pés das cadeiras eram em pontas ou em forma de copo e o estilo "pata" para os pés também foi usado, porém com ligeira volta em S. As cadeiras e os sofás apresentam braços com uma graciosa curva inclinada.
  • PRATA DE LEI INGLESA. ROBUSTO TANKAR ESTILO GEORGE III CONSTRUÍDO EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE LONDRES E LETRA DATA  PARA 1935. PRATEIRO CARRINGTON & CO ESTABELECIDO NA REGENT STREET EM LONDRES. CORPO LISO. TAMPA BASCULANTE. INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX. 16 CM DE ALTURA. 845 G
  • EXUBERANTE ANEL EM OURO 18K COM  GRANDE CABOCHON DE KUNZITA E CRAVAÇÃO DE ESMERALDAS, RUBIS, BRILHANTES FORMANDO FLORES E RAMAGENS. ARO 23. 23,1 G

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