Peças para o próximo leilão

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  • RICA CASULA NA COR ROXA EM SEDA BORDADA COM FLORES E RAMAGENS EM PRATA. O TECIDO TAMBÉM TEM RELEVO COM FLORES E RAMAGENS. PERÍODO DO CONDE EDUARDO PRATES. FINAL DO SEC. XIX. 95 X 60 CMNOTA: A casula roxa, se usa em dois momentos no ano litúrgico. O tempo da Quaresma e o tempo do Advento, que são dois momentos de preparação são tempos para recordar a preparação do cristão para esses dois momentos especiais do calendário cristão.
  • CASULA VERMELHA E ESTOLA CONSTRUÍDOS EM SEDA E VELUDO. DECORADA COM CRUZ LATINA E BELA PASSAMANARIA. PERÍODO DO CONDE EDUARDO PRATES. FINAL DO SEC. XIX. 107 X 62 CMNOTA: A casula vermelha em sua cor litúrgica, simboliza duas realidades. Primeiro a vinda do Espírito Santo que é a festa de Pentecostes, mas também esse mesmo espírito que veio sob os apóstolos ele vem sob cada um de nós. Então esse mesmo fogo nos leva a dar-nos a vida por Cristo. Por esse motivo não somente na festa de pentecostes mas também nas festas dos mártires, se faz o uso da casula vermelha. A cor litúrgica vermelho, não simboliza simplemente o derramamento de sangue, a cor vermelho é a cor do Espírito Santo que levou o mártir a ter coragem de derramar o seu próprio sangue por Cristo.A casula vermelha é usada nas seguintes celebrações: No Domingo de Ramos e na Celebração da Paixão do Senhor; No Domingo de Pentecostes e nas demais celebrações do Espírito Santo; Nas celebrações da Paixão do Senhor; Nas celebrações dos Apóstolos (exceto São João); Nas celebrações dos Mártires; No Sacramento da Confirmação; Na exposição de relíquias da Santa Cruz e dos mártires; Nas exéquias do Papa e dos cardeais.  A ESTOLA: Principal veste entre todos os prelados da Igreja, constitui-se como uma faixa longa e ornamentada a qual o padre deita sobre os ombros e o pescoço, é utilizada em qualquer ato litúrgico obrigatoriamente, pois esta representa de modo visível o poder e autoridade de quem a usa.
  • LINDA CASULA LITÚRGICA EM LINHO FORRADA EM SEDA BORDADA REMATADA POR REQUINTADA PASSAMANARIA EM OURO RELEVADO FORMANDO VIDES E CACHOS DE UVAS. ACXOMPANHA SUNTUOSA ESTOLA BORDADA EM OURO E PEDRARIA. PERÍODO DO CONDE EDUARDO PRATES. FINAL DO SEC. XIX. 103 X 60 CM NOTA: Originalmente, a casula era uma vestimenta civil, que os romanos tomaram dos etruscos já no primeiro século da Era cristã, tornando-se logo uma vestimenta elegante e usual. Tratava-se de uma peça circular, com uma abertura no centro para se passar a cabeça, cobrindo o corpo até os joelhos. Literalmente, casula quer dizer pequena casa, por se assemelhar a uma pequena tenda. Aos poucos, a casula substituiu a toga, tornando-se vestimenta senatorial em 382 d.C. Assim, os cristãos também usaram a casula, mas à medida em que ela se tornava uma vestimenta de honra e das altas funções do Império, os cristãos preferiram reservá-la aos seus próprios tribunos e senadores, isto é, os ministros sagrados. Um afresco do século III retrata um Bispo consagrando uma virgem nas catacumbas de Santa Priscila. Nesta época, a casula não tinha ainda sido reservada ao celebrante, mas era usada também pelos demais ministros do altar, diácono e subdiácono. Todavia, como o ofício dos ministros do celebrante é servi-lo, logo se preferiu dobrar a parte frontal das suas casulas, para facilitar o manuseio com os vasos sagrados  donde o nome recebido: casula plicada. Além disso, do canto do Evangelho até o fim da Missa, o diácono enrolava a casula, formando uma larga banda de tecido e recobria a estola, para estar ainda mais livre no exercício da sua função. A partir do século V a casula plicada foi substituída pela dalmática e pela tunicela vestimentas dotadas de mangas  para o diácono e o subdiácono, respectivamente. Tal novidade só foi admitida tardiamente em Roma e, apesar disso, a Liturgia romana preferiu conservar as casulas plicadas para a Quaresma e tempos de penitência. Com efeito, a dalmática era de confecção fastuosa, representando a alegria e a inocência, e que durante muito tempo só admitiu a cor branca  donde esse paramento não convir para a Quaresma, o Advento e os outros dias de penitência.
  • CASULA LITÚRGICA  EM SEDA NA COR ROXA REMATADA POR REQUINTADA PASSAMANARIA EM OURO RELEVADO FORMANDO VIDES E CACHOS DE UVAS. ACOMPANHA  MANIPÚL0 DO CONJUNTO.  PERÍODO DO CONDE EDUARDO PRATES. FINAL DO SEC. XIX. 86 X 59 CM NOTA: Em desuso, mas nunca abolido, o manipulo tem suas origens no Império Romano. Similar a estola, porém menor, é utilizado no antebraço esquerdo por diáconos e sacerdotes; sua função é de enxugar suores e lágrimas durante o Santo Sacrifício.
  • CASULA PRETA COM CAPA DE ASPERGE  CASULA PRETA EM SEDA BORDADA COM PASSAMANARIA EM DOURADO E LUXUOSA CAPA DE ASPERGE BORDADA COM CORDÕES EM OURO. PERÍODO DO CONDE EDUARDO PRATES. FINAL DO SEC. XIX.NOTA: Utilizada para missa de exéquias e cortejos.
  • SEVRES  PALACIANA ÂNFORA EM PORCELANA DE SEVRES DE MUITO GRANDE DIMENSÃO. FORMIDÁVEL GUARNIÇÃO EM BRONZE ORMOLU. REQUINTADAS ALÇAS LATERAIS QUE LE ELEVAM ENRUBESTECENDO AINDA MAIS A PEÇA.  INUSITADA DECORAÇÃO COM CENA DE PERSONAGENS VESTIDOS Á MANEIRA DO SEC. XVIII. JUNTO A UMA FONTE COM FEITIO DE DOPHIN DE CUJA BOCA JORRA A ÁGUA UM CAVALHEIRO SE RECOSTA EM GALANTEIO A UMA BELA DAMA QUE ESTÁ LAVANDO SUAS MÃOS NA ÁGUA DA FONTE. O CASAL É SURPREENDIDO PELA MÃE DA DAMA QUE APONTA O RUMO DA CASA PARA A DONZELA COMO QUE EXORTANDO-A AO RECATO DOMÉSTICO. NA FACE OPOSTA UMA PAISAGEM COM MANSÃO JUNTO A UM LAGO. O BRONZE É DE ESPETACULAR QUALIDADE ASSIM COMO A PINTURA E A RICA DOURAÇÃO. MARCAS DA MANUFATURA DE SEVRES SOB A BASE. FRANÇA, SEC. XIX. 83 CM DE ALTURA. Há um fio de cabelo na região da reserva com a cena da mansão junto ao lago. Também um restauro profissional foi realizado junto à base.
  • PORTENTOSA FRENTE DE CASULA MAGNIFICAMENTE BORDADA A MÃO  COM FLORES E RICA PASSAMANARIA. ESTÁ ENQUADRADA PARA EXPOSIÇÃO. SEC. XIX. 125 X 72 CM
  • BELO TILBURY EM MADEIRA PARA TRANSPORTE DE QUATRO PASSAGEIROS (COCHEIRO E TRES PASSAGEIROS). É CHAMADO DE "CARRO DA PROFESSORA" PORQUE DIARIAMENTE ERA ENVIADO PARA CIDADE PARA CONDUZIR A PROFESSORA A ESCOLA DA FAZENDA. O CONDE EDUARDO PRATES  TINHA APREÇO PELA EDUCAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA DE SEUS TRABALHADORES. DESDE O INICIO DO SEC. XX EXISTIAM CLASSES PARA ALFABETIZAÇÃO DAS CRIANÇAS. POR DÉCADAS O "CARRO DA PROFESSORA" TRANSPORTOU OS PROFESSORES DA CIDADE. PARA TRAÇÃO DOIS CAVALOS. PERÍODO CONDE EDUARDO PRATES (FINAL DO SEC. XIX OU INICIO DO XX). UM LINDO CARRO COM BELOS DETALHES. ENCOSTO REMATADO POR BALAÚSTRES. INSCRIÇÃO SANTA GERTRUDES. FINAL DO SEC. XIX.
  • FRIEDRICH GOLDSCHEIDER  HOLLANDEISE  BUSTO EM TERRACOTA COM POLICROMIA REPRESENTANDO FIGURA DE HOLANDESA. MARCAS DA MANUFATURA. ÁUSTRIA, INICIO DO SEC. XX. 23 X 245 CMNOTA: Friedrich Goldscheider foi um influente fabricante de cerâmica. Nascido em 6 de novembro de 1845 em Plzen, República Tcheca, ele é mais lembrado por ter fundado a Goldscheider Manufactory and Majolica Factory em 1885 em Viena, que é um produtor de renome mundial de objetos e cerâmicas de terracota, faiança, bronze e alabastro. As obras mais reconhecidas de Goldscheider são pequenas figuras de cerâmica em pose, influenciadas por movimentos artísticos da virada do século, como Art Déco, Art Nouveau e Orientalismo, apresentando linhas fluidas e motivos decorativos naturalistas. Em 1889, ele ganhou notavelmente a Medalha de Bronze para peças de terracota na Exposição Internacional realizada em Paris. Goldscheider morreu em Nice, França, em 19 de janeiro de 1897.
  • THOMAS HUGHES & SON - RARA CUSPIDEIRA PORTATIL EM PORCELANA. ARREMATE PARA EXTRAÇÃO COM FEITIO DE CABEÇA DE PEIXE. CURIOSO OBJETO PARA USO EM SALÕES CIVILIZADOS. INGLATERRA, FINAL DO SEC. XIX. 15 CM DE DIAMETRO.NOTA: A prática de mascar fumo tão disseminada na cultura portuguesa e, por conseguinte brasileira, criou um hábito social nas residências de oferecer aos visitantes a cuspideira individual para permitir nos salões o uso do tabaco. A fim de enobrecer esse acessório foram feitas cuspideiras das mais requintadas em porcelana decorada e para os muito ricos também em prata
  • GRANDE BACIA EM VIDRO OPALINO NA TONALIDADE VERDE. EUROPA, SEC. XIX. 36 CM DE DIAMETRO
  • FAZENDA DE SANTA GERTRUDES  CONDE GUILHERME PRATES -  MUITO GRANDE TRAVESSA EM LOUÇA DA MANUFATURA DAS INDÚSTRIAS REUNIDAS MATARAZZO. PEÇA DE ENCOMENDA PARA USO DIÁRIO NA FAZENDA SANTA GERTRUDES. A ABA RECORTADA TEM RESERVA CONTENDO A INCRIÇÃO ENTRE HASPAS FAZENDA SANTA GERTRUDES. A CALDEIRA TEM DECORAÇÃO CONTENDO RAMOS DE CAFÉ COM SEUS FRUTOS, PLANTA DE MILHO COM ESPIGA E RAMOS DE ALGODÃO COM FLORES E PLUMAS. REPRESENTAM AS RIQUEZAS PRODUZIDAS NA FAZENDA. BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 51 CM DE DIAMETRO.NOTA: A fazenda SANTA GERTRUDES é uma das mais importantes fazendas paulistas do ponto de vista histórico e da preservação do conjunto arquitetônico cafeeiro que data ainda da segunda metade do sec. XIX. . Na primeira década do séc. XX, Ferrigno imortalizou em seis grandes telas as atividades da produção e beneficiamento do café na Fazenda Santa Gertrudes. As obras FLORADA, COLHEIRA, LAVADOURO, O TERREIRO, BENEFÍCIO e  EXPEDIÇÃO DO CAFÉ, estiveram na representação brasileira da EXPOSIÇÃO UNIVERSAL DE SAINT LOUIS nos EUA  em 1903 e de lá  retornaram para exposição em São Paulo quando alcançaram significativo sucesso de crítica e de público. Hoje estas obras de arte podem ser admiradas com destaque na ala do café do  MUSEU DO IPIRANGA.  Ainda parte da Sesmaria Morro Azul, pertenceu ao BRIGADEIRO MANUEL RODRIGUES JORDÃO (1781-1827), para sempre imortalizado ao lado de DOM PEDRO I na célebre pintura O GRITO DO IPIRANGA de PEDRO AMÉRICO. Por sucessão, uma  fração da SESMARIA foi destinada ao filho do Brigadeiro, o BARÃO DE SÃO JOÃO DO RIO CLARO, AMADOR RODRIGUES DE LACERDA JORDÃO (1825-1873) que,  desejando homenagear a memória de  sua mãe, a nobre dama Paulista DONA Gertrudes Galvão de Oliveira e Lacerda  (?- 1848), renomeou a propriedade como FAZENDA SANTA GERTRUDES, até os dias de hoje orago do templo lá erigido. Após a morte do BARÃO sua viúva DONA MARIA HIPÓLITA DOS SANTOS SILVA, filha de JOSÉ JOAQUIM DOS SANTOS SILVA, BARÃO DE ITAPETININGA, uniu-se em matrimônio a JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA, O MARQUÊS DE TRÊS RIOS (1821-1893) que cuidou de enobrecer com alfaias e suntuosa mobília a casa sede da SANTA GERTRUDES. Com a morte dos Marqueses,  SANTA GERTRUDES  foi destinada por herança a ANTÔNIA DOS SANTOS SILVA, irmã da MARQUESA DE TRÊS RIOS que era casada com EDUARDO  DA SILVA PRATES, CONDE DE PRATES (1860-1928). Esta foi a era de ouro de SANTA GERTRUDES, quando a fama da Fazenda Modelo ganhou o mundo por sua excelência, opulência e gigantismo, viviam nessa época na propriedade cerca de duas mil almas.  Mais uma vez transmitida por herança  foi aquinhoada a  GUILHERME DOS SANTOS PRATES, SEGUNDO CONDE DE PRATES (?- 1976)  filho do primeiro titular EDUARDO PRATES. Com a morte do CONDE GUILHERME PRATES a FAZENDA SANTA GERTRUDES passou a sua filha DONA MARIA CÂNDIDA PRATES BAETA NEVES (1915-2015). Finalmente o legado foi destinado a DONA MARIA CÂNDIDA BAETA NEVES BOTELHO DE MEDEIROS e seu esposo JOSÉ HONORATO GAGO DA CÂMARA DO BOTELHO DE MEDEIROS (1942-2021), FILHO DO VISCONDE DO BOTELHO POR PORTUGAL, JOSÉ HONORATO GAGO DA CÂMARA BOTELHO DE MEDEIROS e de DONA MARIA DA PIEDADE DE CASTELO-BRANCO (sendo esta FILHA DO MARQUÊS DE BELAS, DOM JOSÉ INÁCIO DE CASTELO BRANCO CORREIA DA CUNHA VASCONCELOS E SOUSA). Atualmente  o comando da FAZENDA SANTA GERTRUDES recai sobre a pessoa de DONA MARIA CÂNDIDA BAETA NEVES BOTELHO DE MEDEIROS e de seus filhos JOSÉ HONORATO, ANA CÂNDIDA, LUIS FILIPE E GUSTAVO ADOLFO. Dessa forma oito gerações se sucedem na zelosa guarda desse patrimônio que transcendeu o valor material  para tornar-se uma herança  histórica e cultural.
  • JÓIA DE CRIOULA - GRANDE FIGA EM JACARANDÁ COM ADEREÇOS EM PRATA DE LEI BAHIA, SEC. XIX. 28 CM DE COMPRIMENTO. NOTA: No Brasil, esse sinal simboliza os desejos de boa sorte. Muito comum na cultura dos escravos africanos era usado como amuleto contra olho gordo na crença de que o obsceno distraia o mal. Este exemplar em pregão é obra de primorosa qualidade denotando tratar-se de trabalho de artífice elevado nível técnico. A figa originalmente um amuleto italiano, chamado Mano Fico, também era usada pelos etruscos na era romana. Mano significa mão e Fico ou Figa é a representação dos genitais femininos, e era associado a fertilidade e erotismo. Na Itália este sinal, conhecido como "fica" ou "far le fiche", pela semelhança com a genitália feminina, foi um gesto comum e muito grosseiro em séculos passados assim como na Turquia
  • FAZENDA DE SANTA GERTRUDES  CONDE GUILHERME PRATES -  PAR DE PRATOS RASOS  EM LOUÇA DA MANUFATURA DAS INDÚSTRIAS REUNIDAS MATARAZZO. SERVIÇO DE ENCOMENDA PARA USO DIÁRIO NA FAZENDA SANTA GERTRUDES. A ABA RECORTADA TEM RESERVA CONTENDO A INCRIÇÃO ENTRE HASPAS FAZENDA SANTA GERTRUDES. A CALDEIRA TEM DECORAÇÃO CONTENDO RAMOS DE CAFÉ COM SEUS FRUTOS, PLANTA DE MILHO COM ESPIGA E RAMOS DE ALGODÃO COM FLORES E PLUMAS. REPRESENTAM AS RIQUEZAS PRODUZIDAS NA FAZENDA. BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 25,5  CM DE DIAMETRO.NOTA: A fazenda SANTA GERTRUDES é uma das mais importantes fazendas paulistas do ponto de vista histórico e da preservação do conjunto arquitetônico cafeeiro que data ainda da segunda metade do sec. XIX. . Na primeira década do séc. XX, Ferrigno imortalizou em seis grandes telas as atividades da produção e beneficiamento do café na Fazenda Santa Gertrudes. As obras FLORADA, COLHEIRA, LAVADOURO, O TERREIRO, BENEFÍCIO e  EXPEDIÇÃO DO CAFÉ, estiveram na representação brasileira da EXPOSIÇÃO UNIVERSAL DE SAINT LOUIS nos EUA  em 1903 e de lá  retornaram para exposição em São Paulo quando alcançaram significativo sucesso de crítica e de público. Hoje estas obras de arte podem ser admiradas com destaque na ala do café do  MUSEU DO IPIRANGA.  Ainda parte da Sesmaria Morro Azul, pertenceu ao BRIGADEIRO MANUEL RODRIGUES JORDÃO (1781-1827), para sempre imortalizado ao lado de DOM PEDRO I na célebre pintura O GRITO DO IPIRANGA de PEDRO AMÉRICO. Por sucessão, uma  fração da SESMARIA foi destinada ao filho do Brigadeiro, o BARÃO DE SÃO JOÃO DO RIO CLARO, AMADOR RODRIGUES DE LACERDA JORDÃO (1825-1873) que,  desejando homenagear a memória de  sua mãe, a nobre dama Paulista DONA Gertrudes Galvão de Oliveira e Lacerda  (?- 1848), renomeou a propriedade como FAZENDA SANTA GERTRUDES, até os dias de hoje orago do templo lá erigido. Após a morte do BARÃO sua viúva DONA MARIA HIPÓLITA DOS SANTOS SILVA, filha de JOSÉ JOAQUIM DOS SANTOS SILVA, BARÃO DE ITAPETININGA, uniu-se em matrimônio a JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA, O MARQUÊS DE TRÊS RIOS (1821-1893) que cuidou de enobrecer com alfaias e suntuosa mobília a casa sede da SANTA GERTRUDES. Com a morte dos Marqueses,  SANTA GERTRUDES  foi destinada por herança a ANTÔNIA DOS SANTOS SILVA, irmã da MARQUESA DE TRÊS RIOS que era casada com EDUARDO  DA SILVA PRATES, CONDE DE PRATES (1860-1928). Esta foi a era de ouro de SANTA GERTRUDES, quando a fama da Fazenda Modelo ganhou o mundo por sua excelência, opulência e gigantismo, viviam nessa época na propriedade cerca de duas mil almas.  Mais uma vez transmitida por herança  foi aquinhoada a  GUILHERME DOS SANTOS PRATES, SEGUNDO CONDE DE PRATES (?- 1976)  filho do primeiro titular EDUARDO PRATES. Com a morte do CONDE GUILHERME PRATES a FAZENDA SANTA GERTRUDES passou a sua filha DONA MARIA CÂNDIDA PRATES BAETA NEVES (1915-2015). Finalmente o legado foi destinado a DONA MARIA CÂNDIDA BAETA NEVES BOTELHO DE MEDEIROS e seu esposo JOSÉ HONORATO GAGO DA CÂMARA DO BOTELHO DE MEDEIROS (1942-2021), FILHO DO VISCONDE DO BOTELHO POR PORTUGAL, JOSÉ HONORATO GAGO DA CÂMARA BOTELHO DE MEDEIROS e de DONA MARIA DA PIEDADE DE CASTELO-BRANCO (sendo esta FILHA DO MARQUÊS DE BELAS, DOM JOSÉ INÁCIO DE CASTELO BRANCO CORREIA DA CUNHA VASCONCELOS E SOUSA). Atualmente  o comando da FAZENDA SANTA GERTRUDES recai sobre a pessoa de DONA MARIA CÂNDIDA BAETA NEVES BOTELHO DE MEDEIROS e de seus filhos JOSÉ HONORATO, ANA CÂNDIDA, LUIS FILIPE E GUSTAVO ADOLFO. Dessa forma oito gerações se sucedem na zelosa guarda desse patrimônio que transcendeu o valor material  para tornar-se uma herança  histórica e cultural.
  • JÓIA DE CRIOULA - GRANDE FIGA EM JACARANDÁ COM ARREMATES EM PRATA DE LEI. BAHIA, SEC. XIX. 21 CM DE COMPRIMENTO
  • FAZENDA DE SANTA GERTRUDES  CONDE GUILHERME PRATES -  PAR DE COVILHETES   DE FEITIO RINIFORME EM LOUÇA DA MANUFATURA DAS INDÚSTRIAS REUNIDAS MATARAZZO. SERVIÇO DE ENCOMENDA PARA USO DIÁRIO NA FAZENDA SANTA GERTRUDES. A ABA RECORTADA TEM RESERVA CONTENDO A INCRIÇAO ENTRE HASPAS FAZENDA SANTA GERTRUDES. A CALDEIRA TEM DECORAÇÃO CONTENDO RAMOS DE CAFÉ COM SEUS FRUTOS, PLANTA DE MILHO COM ESPIGA E RAMOS DE ALGODÃO COM FLORES E PLUMAS. REPRESENTAM AS RIQUEZAS PRODUZIDAS NA FAZENDA. BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 25  CM DE COMPRIMENTO.NOTA: A fazenda SANTA GERTRUDES é uma das mais importantes fazendas paulistas do ponto de vista histórico e da preservação do conjunto arquitetônico cafeeiro que data ainda da segunda metade do sec. XIX. . Na primeira década do séc. XX, Ferrigno imortalizou em seis grandes telas as atividades da produção e beneficiamento do café na Fazenda Santa Gertrudes. As obras FLORADA, COLHEIRA, LAVADOURO, O TERREIRO, BENEFÍCIO e  EXPEDIÇÃO DO CAFÉ, estiveram na representação brasileira da EXPOSIÇÃO UNIVERSAL DE SAINT LOUIS nos EUA  em 1903 e de lá  retornaram para exposição em São Paulo quando alcançaram significativo sucesso de crítica e de público. Hoje estas obras de arte podem ser admiradas com destaque na ala do café do  MUSEU DO IPIRANGA.  Ainda parte da Sesmaria Morro Azul, pertenceu ao BRIGADEIRO MANUEL RODRIGUES JORDÃO (1781-1827), para sempre imortalizado ao lado de DOM PEDRO I na célebre pintura O GRITO DO IPIRANGA de PEDRO AMÉRICO. Por sucessão, uma  fração da SESMARIA foi destinada ao filho do Brigadeiro, o BARÃO DE SÃO JOÃO DO RIO CLARO, AMADOR RODRIGUES DE LACERDA JORDÃO (1825-1873) que,  desejando homenagear a memória de  sua mãe, a nobre dama Paulista DONA Gertrudes Galvão de Oliveira e Lacerda  (?- 1848), renomeou a propriedade como FAZENDA SANTA GERTRUDES, até os dias de hoje orago do templo lá erigido. Após a morte do BARÃO sua viúva DONA MARIA HIPÓLITA DOS SANTOS SILVA, filha de JOSÉ JOAQUIM DOS SANTOS SILVA, BARÃO DE ITAPETININGA, uniu-se em matrimônio a JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA, O MARQUÊS DE TRÊS RIOS (1821-1893) que cuidou de enobrecer com alfaias e suntuosa mobília a casa sede da SANTA GERTRUDES. Com a morte dos Marqueses,  SANTA GERTRUDES  foi destinada por herança a ANTÔNIA DOS SANTOS SILVA, irmã da MARQUESA DE TRÊS RIOS que era casada com EDUARDO  DA SILVA PRATES, CONDE DE PRATES (1860-1928). Esta foi a era de ouro de SANTA GERTRUDES, quando a fama da Fazenda Modelo ganhou o mundo por sua excelência, opulência e gigantismo, viviam nessa época na propriedade cerca de duas mil almas.  Mais uma vez transmitida por herança  foi aquinhoada a  GUILHERME DOS SANTOS PRATES, SEGUNDO CONDE DE PRATES (?- 1976)  filho do primeiro titular EDUARDO PRATES. Com a morte do CONDE GUILHERME PRATES a FAZENDA SANTA GERTRUDES passou a sua filha DONA MARIA CÂNDIDA PRATES BAETA NEVES (1915-2015). Finalmente o legado foi destinado a DONA MARIA CÂNDIDA BAETA NEVES BOTELHO DE MEDEIROS e seu esposo JOSÉ HONORATO GAGO DA CÂMARA DO BOTELHO DE MEDEIROS (1942-2021), FILHO DO VISCONDE DO BOTELHO POR PORTUGAL, JOSÉ HONORATO GAGO DA CÂMARA BOTELHO DE MEDEIROS e de DONA MARIA DA PIEDADE DE CASTELO-BRANCO (sendo esta FILHA DO MARQUÊS DE BELAS, DOM JOSÉ INÁCIO DE CASTELO BRANCO CORREIA DA CUNHA VASCONCELOS E SOUSA). Atualmente  o comando da FAZENDA SANTA GERTRUDES recai sobre a pessoa de DONA MARIA CÂNDIDA BAETA NEVES BOTELHO DE MEDEIROS e de seus filhos JOSÉ HONORATO, ANA CÂNDIDA, LUIS FILIPE E GUSTAVO ADOLFO. Dessa forma oito gerações se sucedem na zelosa guarda desse patrimônio que transcendeu o valor material  para tornar-se uma herança  histórica e cultural.
  • ANTIGA LAMPADA DE AZEITE EM PRATA DE LEI. DOTADA DE TRÊS LUMES DECORADOS COM PERSONAGENS ANTROPOMÓRFICOS. CORRENTES PRESAS AO CORPO SUSTENTAM ATIÇADOR, APAGADOR E PINÇA. BELA E RARA PEÇA. BRASIL, SEC. XIX. 36 CM DE ALTURA. 340 G
  • FAZENDA DE SANTA GERTRUDES  CONDE GUILHERME PRATES -  PAR DE COVILHETES   DE FEITIO RINIFORME EM LOUÇA DA MANUFATURA DAS INDÚSTRIAS REUNIDAS MATARAZZO. SERVIÇO DE ENCOMENDA PARA USO DIÁRIO NA FAZENDA SANTA GERTRUDES. A ABA RECORTADA TEM RESERVA CONTENDO A INCRIÇAO ENTRE HASPAS FAZENDA SANTA GERTRUDES. A CALDEIRA TEM DECORAÇÃO CONTENDO RAMOS DE CAFÉ COM SEUS FRUTOS, PLANTA DE MILHO COM ESPIGA E RAMOS DE ALGODÃO COM FLORES E PLUMAS. REPRESENTAM AS RIQUEZAS PRODUZIDAS NA FAZENDA. BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 25  CM DE COMPRIMENTO.NOTA: A fazenda SANTA GERTRUDES é uma das mais importantes fazendas paulistas do ponto de vista histórico e da preservação do conjunto arquitetônico cafeeiro que data ainda da segunda metade do sec. XIX. . Na primeira década do séc. XX, Ferrigno imortalizou em seis grandes telas as atividades da produção e beneficiamento do café na Fazenda Santa Gertrudes. As obras FLORADA, COLHEIRA, LAVADOURO, O TERREIRO, BENEFÍCIO e  EXPEDIÇÃO DO CAFÉ, estiveram na representação brasileira da EXPOSIÇÃO UNIVERSAL DE SAINT LOUIS nos EUA  em 1903 e de lá  retornaram para exposição em São Paulo quando alcançaram significativo sucesso de crítica e de público. Hoje estas obras de arte podem ser admiradas com destaque na ala do café do  MUSEU DO IPIRANGA.  Ainda parte da Sesmaria Morro Azul, pertenceu ao BRIGADEIRO MANUEL RODRIGUES JORDÃO (1781-1827), para sempre imortalizado ao lado de DOM PEDRO I na célebre pintura O GRITO DO IPIRANGA de PEDRO AMÉRICO. Por sucessão, uma  fração da SESMARIA foi destinada ao filho do Brigadeiro, o BARÃO DE SÃO JOÃO DO RIO CLARO, AMADOR RODRIGUES DE LACERDA JORDÃO (1825-1873) que,  desejando homenagear a memória de  sua mãe, a nobre dama Paulista DONA Gertrudes Galvão de Oliveira e Lacerda  (?- 1848), renomeou a propriedade como FAZENDA SANTA GERTRUDES, até os dias de hoje orago do templo lá erigido. Após a morte do BARÃO sua viúva DONA MARIA HIPÓLITA DOS SANTOS SILVA, filha de JOSÉ JOAQUIM DOS SANTOS SILVA, BARÃO DE ITAPETININGA, uniu-se em matrimônio a JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA, O MARQUÊS DE TRÊS RIOS (1821-1893) que cuidou de enobrecer com alfaias e suntuosa mobília a casa sede da SANTA GERTRUDES. Com a morte dos Marqueses,  SANTA GERTRUDES  foi destinada por herança a ANTÔNIA DOS SANTOS SILVA, irmã da MARQUESA DE TRÊS RIOS que era casada com EDUARDO  DA SILVA PRATES, CONDE DE PRATES (1860-1928). Esta foi a era de ouro de SANTA GERTRUDES, quando a fama da Fazenda Modelo ganhou o mundo por sua excelência, opulência e gigantismo, viviam nessa época na propriedade cerca de duas mil almas.  Mais uma vez transmitida por herança  foi aquinhoada a  GUILHERME DOS SANTOS PRATES, SEGUNDO CONDE DE PRATES (?- 1976)  filho do primeiro titular EDUARDO PRATES. Com a morte do CONDE GUILHERME PRATES a FAZENDA SANTA GERTRUDES passou a sua filha DONA MARIA CÂNDIDA PRATES BAETA NEVES (1915-2015). Finalmente o legado foi destinado a DONA MARIA CÂNDIDA BAETA NEVES BOTELHO DE MEDEIROS e seu esposo JOSÉ HONORATO GAGO DA CÂMARA DO BOTELHO DE MEDEIROS (1942-2021), FILHO DO VISCONDE DO BOTELHO POR PORTUGAL, JOSÉ HONORATO GAGO DA CÂMARA BOTELHO DE MEDEIROS e de DONA MARIA DA PIEDADE DE CASTELO-BRANCO (sendo esta FILHA DO MARQUÊS DE BELAS, DOM JOSÉ INÁCIO DE CASTELO BRANCO CORREIA DA CUNHA VASCONCELOS E SOUSA). Atualmente  o comando da FAZENDA SANTA GERTRUDES recai sobre a pessoa de DONA MARIA CÂNDIDA BAETA NEVES BOTELHO DE MEDEIROS e de seus filhos JOSÉ HONORATO, ANA CÂNDIDA, LUIS FILIPE E GUSTAVO ADOLFO. Dessa forma oito gerações se sucedem na zelosa guarda desse patrimônio que transcendeu o valor material  para tornar-se uma herança  histórica e cultural.
  • IMPÉRIO AUSTRO HÚNGARO - LINDO  JARRO EM VIDRO ARTÍSTICO, NA TONALIDADE ROSE, BRANCA E AMARELA. ALÇA TRANSLÚCIDA. EXCELENTE PRODUÇÃO! REGIÃO DA BOHEMIA, INICIO DO SEC. XX. 23 CM DE ALTURA
  • BOHEMIA - LINDO CONJUNTO EM VIDRO ARTÍSTICO NAS TONALIDADES VERDE E LARANJA. BELO FEITIO ESTILO E ÉPOCA ART DECO. BOHÊMIA 28 CM DE ALTURA

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