Peças para o próximo leilão

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  • VISCONDE DA VILLA REAL DE PRAIA GRANDE (2.)  RARA XÍCARA DE CAFÉ EM PORCELANA   PERTENCENTE AO VISCONDE VILA REAL DE PRAIA GRANDE (CAETANO PINTO DE MIRANDA MONTENEGRO) EM PORCELANA CHARLES PILLIVUYT. PASTA DURA DE FUNDO BRANCO, BORDA PARCIALMENTE EM VERDE BERILO ENTRE FILETES DOURADOS. XÍCARA TEM RESERVA COM O  MONOGRAMA VPG ENTRELAÇADO E DOURADO, SOB COROA DE VISCONDE. ERA FILHO DO MARQUES DA VILLA REAL DA PRAIA GRANDE, PRIMEIRO MINISTRO DA JUSTIÇA DO BRASIL APÓS A INDEPENDENCIA. CAETANO PINTO DE MIRANDA MONTENEGRO FILHO FOI CORONEL DO EXÉRCITO IMPERIAL, GRANDE DO IMPÉRIO, GENTIL HOMEM DA IMPERIAL CÂMARA, MEMBRO DO CONSELHO DE SUA MAGESTADE IMPERIAL , COMENDADOR DA IMPERIAL ORDEM DE CRISTO, CAVALEIRO DA IMPERIAL ORDEM DA ROSA E DA IMPERIAL ORDEM DO CRUZEIRO, TINHA A MEDALHA DA DIVISÃO COOPERADORA DA BOA ORDEM E A INSIGNIA DE OURO DA DISTINÇÃO DE COMBATES. ÉCULO XIX. 12,5 CM DE DIAMETRO (PIRES).NOTA: CAETANO PINTO DE MIRANDA MONTENEGRO FILHO (1796-1851) Sentou praça no regimento da infantaria da linha de Pernambuco, em 1823. Foi reformado com a patente de coronel em 1838. Foi presidente das províncias do Espírito Santo, de 23 de novembro de 1829 a 3 de março de 1830, de Alagoas, de 4 de abril de 1830 a 19 de maio de 1831, e do Rio de Janeiro, durante 1845. Era filho de Maria da Encarnação Carneiro de Figueiredo Sarmento e de Caetano Pinto de Miranda Montenegro, marquês de Vila Real da Praia Grande. Casou-se, em 20 de dezembro de 1823, no Rio de Janeiro, com Maria Elisa Gurgel do Amaral e Rocha (em casada, Maria Elisa Gurgel do Amaral Montenegro), filha de Mariana Violante da Gama e Freitas e de Luís José Viana do Amaral e Rocha, falecida aos 67 anos, em 30 de novembro de 18671. Tiveram filhos. Maria da Penha Pinto de Miranda Montenegro (Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 1835 - Paris, 19 de abril de 1893), esposa de João de Sousa da Fonseca Costa, futuro visconde da Penha; Luís Pinto de Miranda Montenegro, futuro presidente da província do Rio de Janeiro e desembargador da Relação de Ouro Preto; João Pinto de Miranda Montenegro, moço-fidalgo da Casa Imperial por dec. de 12 de setembro de 1848, falecido em 1 de março de 1856, aos 16 anos de idade; Aires Pinto de Miranda Montenegro (fal. em 1873), moço-fidalgo da Casa Imperial, tenente da Guarda Nacional, casado, em 10 de janeiro de 1861, com Antônia Carolina de Castro Neto, filha do barão de Muriaé8; pai da baronesa de Maia Monteiro. Os restos mortais do visconde e da viscondessa da Vila Real da Praia Grande repousam no Cemitério da Ordem Terceira dos Mínimos de São Francisco de Paula, no Rio de Janeiro
  • CONDE DE ITAMARATI 2.  FRANCISCO JOSÉ DA ROCHA RARÍSSIMO PRATO EM PORCELANA CIA DAS INDIAS PERTENCENTE A FRANCISCO JOSÉ DA ROCHA, 2. BARÃO COM GRANDEZA, VISCONDE E CONDE DE ITAMARATI. TRAVESSA EM PORCELANA COM ESMALTES DO PERÍODO JIAQING. BORDA COM CACHOS DE UVA E PARRAS REMATADOS EM OURO. CALDEIRA COM ÁRVORE DE ROMÃ E SEUS FRUTOS TENDO AO FUNDO CIDADELA. NÃO FORA RARO POR TER PERTENCIDO AO SERVIÇO DESSE TITULAR É TAMBÉM DE RARA BELEZA E TAMBÉM REPRESENTATIVA PORQUE PEÇAS DESSE SERVIÇO COMPÕE A DECORAÇÃO DA SALA DE JANTAR DO PALÁCIO DA ALVORADA, RESIDÊNCIA OFICIAL DO PRESIDENTE DO BRASIL EM BRASÍLIA. EXEMPLAR DESSE SERVIÇO ESTA REPRODUZIDO NO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. PAG. 124, 20 CM DE DIÂMETRO. NOTA: Francisco José da Rocha Leão (São Pedro de Miragaia, Porto, 12 de fevereiro de 1806 Rio de Janeiro, 5 de julho de 1883), segundo barão e primeiro e único visconde e conde de Itamarati. Filho de Francisco José da Rocha Leão, primeiro barão de Itamarati, e de Margarida Cândida Bernardes, casou-se com Maria Romana Bernardes da Rocha (? 17 de outubro de 1896) que, posteriormente à morte de seu marido, foi agraciada com o título de marquesa de Itamarati (decreto de 29 de junho de 1887). Foi Negociante matriculado em 1822, grande capitalista e proprietário, foi coronel-comandante da Guarda Nacional da Corte, membro da Junta Administrativa da Caixa de Amortização, da Caixa Econômica e Monte de Socorro e sócio fundador do Imperial Instituto Fluminense de Agricultura, entre outros. Era comendador de 1. Grau da Imperial Ordem de Cristo, em 1841; dignitário da Imperial Ordem da Rosa (1. Grau), em 1868; Moço da 1.ª Câmara, Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial, Moço honorário da Primeira Câmara da Guarda-Roupa, Veador honorário da 1.ª Casa e Grande do Império. Agraciado sucessivamente com os títulos de segundo barão (decreto de 25 de março de 1854), de visconde com honras de grandeza (decreto de 17 de julho de 1872) e, finalmente, de conde (decreto de 17 de outubro de 1882). Foi-lhe concedido o mesmo brasão de armas de seu pai, também concedido a sua esposa quando de sua elevação a marquesa: de azul, uma aspa em ouro com três trifólios do mesmo metal a seu redor. Foi sepultado no Cemitério de São Francisco de Paula, no Catumbi. Era proprietário do magnífico palacete urbano em estilo neoclássico, na rua Marechal Floriano (Centro do Rio de Janeiro), hoje conhecido por Palácio do Itamarati, que foi construído em 1859 por José Maria Jacinto Rebelo, discípulo de Grandjean de Montigny, tendo servido de sede da presidência nos primeiros anos da república e, depois, do Ministério das Relações Exteriores, enquanto o Rio de Janeiro foi capital. O nome do palacete virou sinônimo do Ministério das Relações Exteriores (MRE), até hoje cognominado "Itamaraty". Atualmente é sede do Escritório de Representação do MRE e reúne o acervo histórico do órgão, divido em Museu Histórico e Diplomático, Arquivo Histórico, Mapoteca e Biblioteca.
  • COMPANHIA DAS INDIAS  DINASTIA QING  REINADO DAOQUANG (1820-1850)  VASO PARA TULIPAS  RARO VASO PARA TULIPAS EM PORCELANA DECORADA EM AZUL UNDERGLAZE COM FLORES DE AMEIXEIRA E SUAS RAMAGENS. DOTADO DE SEIS FUROS. O FURO CENTRAL QUE SE ELEVA SOBRE O GARGALO TEM FEITIO DE FLOR DE LOTUS. VASOS DE TULIPA FORAM PRODUZIDOS SOB ENCOMENDA DA COMPANHIA DAS INDIAS  NA CHINA PARA ATENDER O MERCADO HOLANDÊS NO AUGE DA TULIPAMANIA O PERÍODO EM QUE UM BULBO DE TULIPA PASSOU A VALER MAIS DO QUE UM DIAMANTE. ESSE PERÍODO NO SEC. XVII FICOU CONHECIDO COMO A PRIMEIRA GRANDE BOLHA ESPECULATIVA DA HISTÓRIA. SEJA COMO FOR, PARA OSTENTAR RIQUEZA E PROSPERIDADE ESSES VASOS DE TULIPA ERAM CENTROS DE MESA EM REQUINTADOS BANQUETES, CADA FURO DESTINAVA-SE A APENAS UMA EFÊMERA TULIPA. CHINA, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 31 CM DE ALTURANOTA: Um tipo completamente diferente de mania das tulipas atingiu seu auge no século XVII. A amada flor originou-se originalmente do Oriente e foi apenas por acidente que o bulbo chegou ao clima costeiro ocidental da Holanda.As tulipas já eram apreciadas há séculos no Império Otomano, bem como no que hoje são a Índia, o Paquistão e o Afeganistão, onde as flores decoravam jardins e palácios. Não foi por acaso que o nome deles é semelhante à palavra para turbante. No século 16, Ogier Ghiselin de Busbecq servia como embaixador da monarquia dos Habsburgos no Império Otomano. Ao visitar o sultão turco Suleiman, o Magnífico, um fã de tulipas, ele recebeu alguns bulbos para levar de volta a Viena. De Busbecq então passou os bulbos de tulipa para seu amigo, o botânico flamengo Charles de l'Écluse, prefeito do jardim do imperador em Viena. Quando d'Écluse deixou Viena para lecionar numa universidade em Leiden, na Holanda, ele trouxe os bulbos e os plantou lá. Como diretor do jardim botânico de Leiden, ele fez experiências com a flor exótica - e teve tanto sucesso que a tulipa se tornou uma importação muito procurada entre os residentes ricos locais. As flores foram especialmente procuradas devido à sua sensibilidade. O clima úmido e frio não atendia bem aos bulbos e eles eram suscetíveis a doenças. Um vírus específico foi transmitido através de pulgões de flor em flor  mas tornou as pétalas multicoloridas, resultando em flores especialmente exclusivas. Conhecidas como tulipas Rembrandt, a variedade colorida foi posteriormente cultivada artificialmente. A tulipa rapidamente se tornou um símbolo de status. À medida que as vendas comerciais se desenvolveram, os preços tornaram-se exorbitantes. Algumas pessoas até trocaram tudo o que possuíam para comprar um bulbo  sem saber se algum dia ele cresceria. Na época, a variedade mais cara era a Semper Augustus, e custava tanto quanto uma casa de canal em Amsterdã. As próximas colheitas foram especuladas e o mercado cresceu descontroladamente - até que, um dia, na primavera de 1637, o mercado de tulipas quebrou quando os preços caíram durante a noite. Muitas pessoas enriqueceram com a mania das tulipas, mas a maioria não previu o revés e perdeu tudo. As tulipas, no entanto, conseguiram salvar outras pessoas. Séculos mais tarde, no outono de 1944, os Aliados perderam a Batalha de Arnheim para os nazistas. Como resultado, grandes partes dos Países Baixos ficaram sem fornecimento de carvão e alimentos, uma vez que os alemães bloquearam as raízes de abastecimento. Naquele inverno, ocorreu uma fome conhecida em holandês como "Hongerwinter", ceifando até 22.000 vidas. Durante a Segunda Guerra Mundial, os produtores holandeses de tulipas não plantaram flores, armazenando seus muitos bulbos em locais secos. As autoridades decidiram distribuir os bolbos de tulipas como alimento e convenceram os produtores a vendê-los. Os bulbos mostraram-se nutritivos e fáceis de cozinhar. Embora provavelmente não tivessem um gosto muito bom, salvaram muitas vidas.
  • BARÃO DE RAMALHO - JOAQUIM INÁCIO RAMALHO (1809  1902)  PRATO EM PORCELANA COMPANHIA DAS INDIAS, ABA COM LARGO FRISO ROUGE DE FER DECORADO COM GREGA REMATADA EM OURO. O FRISO É SUCEDIDO POR LINDA GUIRLANDA COM FESTÕES. NA CALDEIRA,  RESERVA CIRCULAR DECORADA COM PAISAGEM DITA VISTA PEQUENA. PEÇA DO MESMO SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDA À PÁG. 138 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA DO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. SÉC. XIX. 25 CM DE DIÂMETRO.NOTA: Na renomada Faculdade de Direito do Largo de São Francisco é celebre a famosa Sala Barão de Ramalho. A entrada dos estudantes neste templo do mundo jurídico dá-se invariavelmente por esse local que homenageia um dos maiores estudiosos do direito brasileiro do século XIX, Joaquim Inácio Ramalho. Nascido na cidade de São Paulo, em 6 de janeiro de 1809, filho do cirurgião espanhol José Joaquim de Souza Saquette. Entretanto, devido a morte prematura do seu pai é criado como filho adotivo dos irmãos Antonio Nunes Ramalho e Anna Felisberta Ramalho, recebendo também o seu sobrenome, sendo educado segundo os tradicionais costumes paulistas do século XIX.É aluno das primeiras turmas do Largo de São Francisco, tornando-se bacharel em 25 de outubro de 1834 e recebendo o grau de doutor em 1835. Antes disso, ainda no último ano do curso jurídico, em 3 de abril de 1834, Joaquim Inácio Ramalho é nomeado professor substituto de filosofia racional e moral do Curso Anexo, preparatório para curso de direito da Academia de São Paulo. Torna-se titular dessa mesma cadeira em 22 de julho de 1836. Neste mesmo ano, toma posse também como lente substituto da Faculdade de Direito, por meio de decreto de 23 de abril. Em 1845, Joaquim Inácio Ramalho é eleito vereador e, sucessivamente, presidente da Câmara Municipal de São Paulo. Por seu destacado trabalho, é nomeado pelo Governo Imperial brasileiro presidente da província de Goiás, por meio de carta imperial de 16 de maio de 1845, permanecendo até 1848 nesse cargo. Em reconhecimento pelos serviços prestados como comandante da província goiana, recebe do Governo Imperial, em 1º de setembro de 1846, o oficialato da Ordem da Rosa. Em seguida, é eleito Deputado geral pela província de Goiás, em 1848, tendo sido ainda membro da Assembleia Provincial de São Paulo por duas legislaturas. Chega ao topo da carreira acadêmica ao ser nomeado, por decreto de 8 de julho de 1854, lente catedrático da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, tomando posse da primeira cadeira do quinto ano ainda no mesmo mês. Joaquim Inácio Ramalho recebe o título de Conselheiro do Governo Imperial em 4 de dezembro de 1861 e a comenda de Nosso Senhor Jesus Cristo, por decreto de 21 de maio de 1874. Já em 24 de novembro de 1874, lidera um grupo de advogados para fundar o Instituto dos Advogados de São Paulo, o IASP, de forte atuação até os dias de hoje. Aposentado da Faculdade de Direito por decreto de 25 de agosto de 1883, Joaquim Inácio Ramalho recebe em 7 de maio de 1887 o título nobiliárquico do baronato, tornando-se o Barão de Água Branca, título em homenagem à cidade alagoana de Água Branca. Contudo, ele recusa tal título, alegando que apenas poderia tornar-se barão, caso este fizesse referência à família da sua esposa, Paula da Costa Ramalho, cuja família acolhera e criara Joaquim Inácio. Assim, torna-se o primeiro e único Barão de Ramalho, em 28 de maio de 1887. Dentre as diversas honrarias que recebe, o Barão de Ramalho é também oficial da Imperial Ordem da Rosa e recebedor da comenda da Imperial Ordem de Cristo. Além disso, exerce com grande dedicação o cargo de diretor da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, sendo nomeado por decreto de 25 de abril de 1891 e permanecendo no cargo até o seu falecimento em 15 de agosto de 1902, com 93 anos de idade. A obra do Barão de Ramalho é emblemática no tocante à sua dedicação ao ensino e à pratica do direito. Dentre suas publicações, destacam-se: "Elementos de processo criminal, para uso das Faculdades de Direito do Imperio" (1856), "Pratica civil e comercial - Praxe brasileira" (1869), e "Posttilas de pratica (Coleção completa das lições de Pratica do anno de 1865, precedidas de cinco lições de Hermeneutica Juridica e seguidas de dez de Processo Criminal, inteiramente correctas)" (1872). Tais obras revelam o intuito do grande jurista em conciliar a teoria e a prática jurídica. Joaquim Inácio Ramalho conduziu sua carreira acadêmica sem esquecer a práxis dos tribunais.
  • VISCONDE DE BALSEMÃO  LUIS PINTO DE SOUZA COUTINHO (1735  1804)  LINDO PRATO EM PORCELANA COM ABA DECORADA COM BARRADO SALMÃO  COM GREGA HELICOIDAL EM OURO. NA CALDEIRA GREGA NA INTERCÇÃO COM A ABA E RESERVA COM LINDO BRASÃO DE LUIS PINTO DE SOUZA COUTINHO, PRIMEIRO VISCONDE COM GRANDEZA DE BALSEMÃO. EXEMPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NA PAGINA 113 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL POR JENNY DREYFUS, CHINA, SEC. XVIII. 19,5 CM DE DIAMETROFidalgo cavaleiro da Casa Real, por sucessão a seus maiores; conselheiro de Estado; ministro e secretário de Estado dos Negócios do Reino, da Guerra e dos Estrangeiros; 1. senhor donatário de Ferreiros e Tendais, por decreto de 17 de abril de 1792, e de juro e herdade, por decreto de 13 de maio de 1796, em recompensa dos serviços prestados na direcção, expedição e negociações relativas ao Exército Português que tomou parte na campanha do Rossilhão; 20.º senhor do morgado de Balsemão, em virtude da renúncia feita por seu irmão mais velho, José Luís Pinto, ainda em vida de seu pai, por termo de 23 de outubro de 1759, e dos morgados e casas de Sá, Toens e Leomil, bem como da capela da Santíssima Trindade, instituída na sé de Lamego; alcaide-mor da vila de Cano e comendador da respectiva comenda na Ordem de S. Bento de Avis; enviado extraordinário e ministro plenipotenciário na corte de Londres; plenipotenciário por parte de Portugal, para ajustar o tratado de paz (de Badajoz) entre a França, Espanha e Portugal, em 1801; comissionado para a entrega da infanta D. Mariana Vitória, que casou com o infante de Espanha, D. Gabriel, e para receber, a infanta de Espanha, D. Carlota Joaquina, esposa do príncipe D. João, depois rei D. João VI; capitão-general e governador da capitania de Mato Grosso; director dos estudos estabelecidos no mosteiro de S. Vicente; cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro; grã-cruz da Ordem de S. Bento de Avis; tenente-general do exército.Nasceu em Leomil a 27 de novembro de 1735, faleceu em Lisboa a 14 de abril de 1804. Era filho de Alexandre Pinto de Sousa Coutinho, fidalgo cavaleiro da Casa Real, por alvará de 18 de março de 1706; mestre de campo dos Auxiliares da comarca de Lamego; familiar do Santo Ofício, por carta de 15 de abril de 1748; 19.º senhor do morgado de Balsemão; casado com D. Josefa Mariana Madalena Pereira Coutinho de Vilhena, filha e herdeira de José de Sá Coutinho, fidalgo da Casa Real, cavaleiro professo na ordem de Cristo, capitão-mor da vila de Leomil; senhor do morgado de Sá ou de Leomil.No Quadro elementar das relações políticas e diplomáticas de Portugal, etc., pelo visconde de Santarém, diz-se que Luís Pinto viajou pela Itália, Alemanha e França, e que depois acompanhou as caravanas como cavaleiro de Malta. Alistando-se no exército, tinha chegado ao posto de tenente-coronel de artilharia, quando, em 1767, foi escolhido para governar uma das capitanias do Brasil. Nomeado por carta régia de 21 de agosto desse ano, governador e capitão-general de Cuiabá e Mato Grosso, embarcou para a América e, chegando a Vila Bela a 2 de janeiro de 1769, tomou no dia seguinte posse do cargo, que lhe foi entregue pelo seu antecessor João Pedro da Câmara. São notáveis os melhoramentos a que procedeu, os quais vêem minuciosamente mencionados no referido Quadro elementar. Durante todo o tempo do seu governo, Luís Pinto vivia em contínuo desassossego, receando guerra com os castelhanos, não só pelo que encontrara tomando conta da capitania, como pelas notícias que de quando em quando lhe traziam os índios foragidos ou os negociantes portugueses. Além do corpo de auxiliares que tinha criado, organizou também uma legião de hussares, e em julho de 1771 ordenou um novo recrutamento de tropas, que só á custa de grandes violências se realizou. Seguiu-se uma época tumultuosa, em que os caiapós, assaltaram e destroçaram o povo das minas do Remédio, matando muitas pessoas. Os assaltos continuavam e cometiam-se as maiores atrocidades; o povo pedia auxílio, porém os governadores nesse tempo tinham mais em vista aumentar o rendimento do Estado, e Luís Pinto, apesar de ser homem ilustrado e adoptar na sua capitania algumas providências a bem dos povos sujeitos ao seu mando, não pôde eximir-se por completo às ideias do seu tempo, e pouca atenção prestou às reclamações. Adoecendo com uma pertinaz e grave oftalmia, obteve ser exonerado do cargo de capitão-general, e entregando o governo ao seu sucessor, Luís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres, a 13 de dezembro de 1772, regressou a Portugal. Pouco tempo, porém, esteve em sossego, porque no princípio de março de 1774 foi nomeado nosso ministro em Londres, para onde partiu em Maio seguinte.Havia casado em 21 de agosto de 1767, com D. Catarina Micaela de Sousa César de Lencastre, senhora muito ilustrada e distinta poetisa (V. 1.ª viscondessa de Balsemão), filha de Francisco Filipe de Sousa da Silva Alcoforado, fidalgo da Casa Real; senhor da casa de Vila Pouca em Guimarães; familiar do Santo Ofício; e de sua mulher, D. Rosa Maria Viterbo de Lencastre.Luís Pinto conservou-se em Londres até 1788; viera a Lisboa em 1783 com licença, mas voltara para a corte inglesa, regressando no ano de 1788 também com licença; dando-se, porém, o falecimento do marquês de Angeja e do confessor da rainha D. Maria I, frei Inácio de S. Caetano, houve reorganização do ministério, em que ficaram os antigos ministros, o visconde de Vila Nova da Cerveira, mais tarde marquês de Ponte de Lima, e Martinho de Melo e Castro, entrando para o reino José Seabra da Silva, e para a guerra e estrangeiros Luís Pinto, futuro visconde de Balsemão. Tanto no Quadro elementar, do visconde de Santarém, como na História política e militar de Latino Coelho, e na História da Guerra civil, de Luz Soriano, se fala muito desfavoravelmente de Luís Pinto acerca do seu governo, especialmente na situação em que Portugal se viu durante a revolução francesa, que começou logo depois de se ter reorganizado o ministério em 1788. Os primeiros tumultos do povo, e mesmo a tomada da Bastilha em 1789, não causaram grande influência em Portugal porém os rápidos progressos da revolução obrigaram seriamente a pensar; a Gazeta de Lisboa deixou de falar na França, ou pelo menos dos acontecimentos políticos que se estavam passando, e o governo tratou dos meios da afastar das nossas fronteiras o contágio das novas ideias, e de ser agradável ao exército. Decretou-se então que os voluntários servissem unicamente seis anos, distinguiram-se com várias honras os que ocupavam os postos superiores da milícia, foi aumentado o soldo de todos os oficiais e criada a Academia Real de Fortificação e Desenho; em abril de 1790 formou-se na tapada da Ajuda um campo de manobras em que, sob o comando do general Valleré, se exercitou uma brigada de infantaria, e em Setembro do mesmo ano se realizou um novo acampamento na Porcalhota, comandado pelo conde de Oeynhausen, no qual se reuniram para manobras duas brigadas de infantaria, uma de cavalaria e alguma artilharia. A 15 de novembro do referido ano de 1790 se decretou nova organização da artilharia e infantaria, e se criou uma guarda do corpo, que foi alojada perto do palácio da Ajuda, sendo os oficiais todos escolhidos na mais alta nobreza. Deste modo se ia preparando o governo português para resistir a quaisquer tentativas revolucionárias, que se manifestassem no país.A 26 de setembro de 1793 assinou-se em Londres o tratado de mútuo auxílio entre Portugal e a Inglaterra, sendo plenipotenciários D. João de Almeida Melo e Castro e lord Grenville. A convenção com a Espanha foi firmada em Madrid, a 15 de julho do referido ano de 1793. A situação de Portugal cada vez se tornava mais crítica. A Inglaterra aproveitava o auxílio da nossa força naval no bloqueio das costas francesas, mas não protegia as nossas; a Espanha escarnecia de nós, e quando Luís Pinto pedia os socorros estipulados pelos antigos tratados, os mesmos que ela invocou para lhe mandarmos uma divisão ao Rossilhão, respondia primeiro com evasivas, e por fim com uma negativa terminante. A 23 de Fevereiro de 1798 oficiava o nosso ministro dos estrangeiros ao representante português em Londres, mostrando-lhe a necessidade que o governo de Lisboa tinha de ser auxiliado pela Inglaterra, com um subsídio de 600.000 libras esterlinas para fazer face às despesas da guerra; mas a resposta foi que o gabinete inglês não só não podia dar dinheiro, nem armas, nem soldados, mas que se via até obrigado a retirar de Portugal três dos regimentos que entravam nas pequenas forças, que tinham vindo no ano anterior. Sempre hesitante, sempre irresoluto, inclinando-se ora para a Espanha, ora para a França ou para a Inglaterra, Luís Pinto conseguiu somente que Portugal se encontrasse inteiramente só, no meio da situação tristíssima em que se envolvera, e assim deu causa aos terríveis desastres que sofreu a nossa pátria nos primeiros anos do século XIX.A Espanha declarava que tinha grandes desejos de ver celebrada a paz entre Portugal e a república francesa, mas a sua verdadeira intenção era fazer guerra a Portugal. Trocaram-se muitas notas diplomáticas entre as cortes espanhola e portuguesa, e as respostas de Luís Pinto deram resultado à formal declaração de guerra no dia 2 de março de 1801. Tratou o nosso governo de activar os preparativos militares, indispensáveis para repelir o agressor na entrada; da triste situação em que se encontravam nessa época o nosso exército e as nossas praças, era ainda culpado Luís Pinto, por que, tendo estado incumbido da pasta da guerra desde a sua entrada para o ministério, só a deixará ao duque de Lafões, quando, a 6 de janeiro de 1801, o príncipe regente deu nova organização ao gabinete. Nessa organização foi Luís Pinto encarregado da pasta do reino, ficando a dos estrangeiros confiada a D. João de Almeida Melo e Castro, mas como este diplomata estava em Londres, e ali se conservou até fins de Junho, Luís Pinto continuou a dirigir a nossa política externa até essa data, e, nessa qualidade, foi quem negociou o humilhante tratado de Badajoz, que pôs termo à vergonhosa campanha de 1801. Desde então, a vida política de Luís Pinto limitou-se à gerência dos negócios do Reino, até que, pela exoneração de D. João de Almeida, voltou a dirigir a secretaria dos estrangeiros, mas por pouco tempo, porque, adoecendo gravemente, veio a falecer em 1804.O príncipe regente D. João concedeu-lhe o título de visconde de Balsemão de juro e herdade, dispensada duas vezes a Lei Mental, por decreto de 14 de agosto de 1801. O brasão fora concedido a Luís Pinto, filho de Álvaro Pinto, e bisneto de Pêro Vaz Pinto, todos fidalgos; dado em Lisboa a 8 de junho de 1514. É o seguinte: Um escudo; em campo de prata cinco crescentes vermelhos em aspa. Timbre, um leão de prata com a língua e unhas vermelhas, tendo na espádua um crescente.O visconde de Balsemão escreveu: Memória sobre a descrição física e económica do lugar da Marinha Grande, inserto no tomo V das Memórias Económicas da Academia Real das Ciências; Écloga à morte duma dama, escrita em 181 versos hendecassílabos soltos. Atribui-se-lhe a tradução em verso solto do poema Arte da Guerra, de Frederico li, rei da Prússia.
  • VISCONDE DE OURO PRETO  AFONSO CELSO DE ASSIS FIGUEIREDO  (1836-1912)  - SALVA DE APARATO EM PRATA DE LEI COM ABA RELEVADA DECORADA COM ELEMENTOS VEGETALISTAS. RESERVA COM BRAÃO DE ARMAS DO TITULAR.  PERTENCEU A AFONSO CELSO DE ASSIS FIGUEIREDO , O VISCONDE DE OURO PRETO, PRESIDENTE DO ULTIMO CONSELHO DE MINISTROS DE DOM PEDRO II (UMA FUNÇÃO DE  PRIMEIRO MINISTRO)  DISSOLVIDO PELO GOLPE REPUBLICANO DE 1889. FOI TAMBÉM MINISTRO DA FAZENDA, MINISTRO DA MARINHA. TAMBÉM SENADOR POR MINAS GERAIS E DEPUTADO GERAL PELA MESMA PROVÍNCIA. ABOLICIONISTA CONVICTO. FOI AGRACIADO COM O TÍTULO DE VISCONDE DE OURO PRETO EM 1888. BRASIL, SEC. XIX. 39 CM DE DIAMETRO. NOTA: Nasceu em Ouro Preto, MG, em 21 de fevereiro de 1837, e faleceu em Petrópolis, RJ, em 21 de dezembro de 1912. Formou-se em Direito pela Faculdade de São Paulo (1858). Jurista de renome, foi, entretanto, a política sua principal ocupação. Deputado provincial, em 1864 elegeu-se deputado-geral, sendo sempre reeleito até 1879, quando foi escolhido, pelo iImperador, em lista tríplice, para o Senado. Na Câmara, onde foi líder de sua bancada, destacou-se na luta pela Abolição do cativeiro e pela reforma eleitoral. Em 1866, aos 29 anos, foi ministro da Marinha, em plena guerra contra o Paraguai. Em 1878, como ministro da Fazenda, reforçou o sistema protecionista, tendo elevado as taxas alfandegárias e envidado esforços para impedir o contrabando através de nossas fronteiras, especialmente as do Sul e de Mato Grosso. Em 1889, num dos momentos mais difíceis da política imperial, assumiu a presidência do Conselho de Ministros. Teve de enfrentar a aguerrida oposição de adeptos do regime republicano, entre os quais Rui Barbosa, Benjamin Constant, José do Patrocínio, padre João Manuel de Carvalho e outros, tanto na Câmara como, principalmente, na imprensa. A crise proveniente da questão militar atingiu, então, seu apogeu, e o visconde de Ouro Preto (título com que fora agraciado em 1888), na madrugada de 15 de novembro de 1889, entregou a chefia do Gabinete ao Imperador. O golpe militar derrubou, também, a monarquia. Proclamada a República, Ouro Preto foi preso e exilado na Europa, juntamente com o irmão conselheiro Carlos Afonso de Assis Figueiredo. Além de jurista, dirigiu vários jornais, escrevendo sobre Política e Direito, principalmente. Em 1900 foi eleito sócio efetivo do IHGB, passando a honorário em 1903. Integrou as Comissões de História e Fundos e Orçamento. Em 1905, foi eleito primeiro vice-presidente. Publicou: A Marinha de Outrora, RJ.
  • CIA DAS ÍNDIAS JIAQING - MANOEL PAES DE SANDE E CASTRO (1780-1841) GOVENARDOR E CAPITÃO GENERAL DE SÃO PAULO. TAMBÉM MOÇO-FIDALGO COM EXERCÍCIO NO PAÇO. FIDALGO DA CASA REAL. ACOMPANHOU DOM JOÃO VI NA FUGA DE PORTUGAL PARA O BRASIL POR OCASIÃO DA INVASÃO NAPOLEONICA EM 1808 DECORAÇÃO COM BORDAS FLORAIS, EM TONS DE ROXO E VERDE, COM UVAS E FOLHAS ROSAS. APRESENTA BRASÕES DE ARMAS SOB COROA. PRATO EM PORCELANA COMPANHIA DAS ÍNDIAS. MANOEL PAES DE SANDE E CASTRO FOI NOMEADO EM 1806. CASADO COM LEONOR CORREA DE SÁ E BENEVIDES VELASCO DA CÂMARA, FILHA DO 5º VISCONDE DE ASSECA. 24,5 CM. PEÇA DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDA NA PÁGINA 142 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA DO BRASIL, POR JENNY DREYFUS E TAMBÉM REPRODUZIDO À PÁG. 218 DO LIVRO A PORCELANA CHINESA DO TEMPO DO IMPÉRIO - PORTUGAL/BRASIL POR NUNO DE CASTRO - ED. ACD - 2007. PEÇA DE COLEÇÃO DE GRANDE VALOR HISTÓRICO. CHINA, INICIO DO SEC. XIX. 25 CM DE DIAMETRO
  • BACANTE  LINDA ESCULTURA EM MARFIM DE DIEPPE COM BASE EM BALAÚSTRE DE MADEIRA EBANIZADA. GRANDE E MAGNIFICA A ESCULTURA REPRESENTA BACANTE SEGURANDO CACHO DE UVA E TAMBÉM TENDO SEUS CABELOS ADORNADOS POR ELES. MAGNÍFICA! FRANÇA, FINAL DO SEC. XIX. 24 CM DE ALTURA
  • DIANA A CAÇADORA  BELA ESCULTURA EM MARFIM DE DIEPPE COM BASE EM BALAÚSTRE DE MADEIRA EBANIZADA. REPRESENTA A DEUSA DIANA SEGURANDO CAÇA ABATIDA E ARCO. MAGNÍFICA! FRANÇA, FINAL DO SEC. XIX.  25 CM DE ALTURA
  • BACO  MAGNÍFICA ESCULTURA EM MARFIM DE DIEPPE COM BASE EM BALAÚSTRE DE MADEIRA EBANIZADA. REPRESENTA O DEUS BACO. VIRTUOSA ESCULTURA! FRANÇA, FINAL DO SEC. XIX. 24 CM DE ALTURA
  • JP FRANCE  LIMOGES  JEAN POUYAT  GRANDE E SUNTUOSA TRAVESSA EM PORCELANA COM MARCAS PARA A MANUFATURA DE JEAN POUYAT (FORMA PAR COM A OFERTADA NO LOTE A SEGUIR) . MARCAS TAMBÉM DO ATELIER DE DECORAÇÃO DE  P. THABARD, LOCALIZADO NA RUE DES COOPÉRATEURS EM LIMOGES, BORDA EM AZUL COBALTO PROFUSAMENTE REALÇADO EM OURO FORMANDO FORMIDÁVEIS GUIRLANDAS. CALDEIRA COM PINTURA EM ESMALTE REPRESENTANDO AVES PERNALTAS EM LAGO. FORMIDÁVEL E IMPECÁVEL! FRANÇA, FINAL DO SEC. XIX. 46 CM DE DIAMETRO.NOTA: Pierre Pouyat foi responsável por estabelecer uma empresa de fabricação de faiança em Saint Yriex em 1760. Seu filho, François Pouyat, possuía depósitos e fábricas de argila na região de Haute Vienne. François Pouyat fez parceria com Laurentius Russinger, dono de uma empresa de fabricação de pasta dura em Paris (Manufacture dela Courtile). Em 1800, François tornou-se o único proprietário de La Courtile. Seus filhos Leonard e Jean Baptiste mais tarde se juntaram a ele para administrá-lo. Os irmãos firmaram parceria com o dono de uma Fours Factory para produzir porcelana para decoração em Paris. Depois que Leonard Pouyat morreu em 1845, Jean Baptiste juntou-se a seu pai na operação de outros negócios que seu pai havia construído, incluindo uma oficina de argila e porcelana em Saint Leonard, perto de Limoges. Jean Baptiste Pouyat foi posteriormente sucedido por seus filhos.
  • PERSÉFONE  LINDA ESCULTURA EM MARFIM DE DIEPPE COM BASE EM BALAÚSTRE DE MADEIRA EBANIZADA. REPRESENTA DEMÉTER, FILHA DA DEUSA DA AGRICULTURA PERSÉFONE. A FIGURA É APRESENTADA COM GRANDE GUIRLANDA DE FLORES. MAGNÍFICA! FRANÇA, FINAL DO SEC. XIX. 24 CM DE ALTURA
  • PORTENTOSO PAR DE  ANFORAS EM BELISSIMO MÁRMORE ESTILO LOUIS XV REMATADAS EM EXTRAORDINÁRIO BRONZE ORMOLU. INCRIVEL QUALIDADE DO BRONZE! ALÇAS LATERAIS COM FEITIO DE CABEÇAS DE FAUNOS. FRANÇA, SEC. XIX. 50 CM DE ALTURA
  • RUSSIA IMPERIAL   ESCOLA DE  FRIEDRICH BERGENFELDT (1760-1822). MAGNÍFICO PAR DE ANFÔRAS EM BRONZE DOURADO COM REPRESENTAÇÃO RELEVADA DAS HORAS. PEGAS LATERAIS COM FEITIO DE CABEÇAS DE LEÕES COM CHIFRES DE CARNEIRO. OS VASOS SÃO SUSTENTADOS POR DOIS QUERUBINS QUE SE COLOCAM SOBRE UMA BASE DECORADA COM UMA ÁGUIA E GUIRLANDAS. UM PAR IDENTICO A ESTE INTEGRA O ACERVO DO PALACIO DE PAVLOSK EM SÃO PETESBURGO. O BRONZIER NASCIDO NA ALEMANHA FRIEDRICH BERGENFELDT ESTAVA TRABALHOU EM SÃO PETERSBURGO DURANTE A DÉCADA DE 1790, APÓS O QUE VOLTOU A  TRABALHAR EM PARIS. MAS EM 1801 ESTAVA MAIS UMA VEZ NA RÚSSIA E PROVOU SER MUITO PRODUTIVO DURANTE A PRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO XIX. ELE FOI SEM DÚVIDA UM DOS MELHORES BRONZEADORES QUE TRABALHOU EM SÃO PETERSBURGO DURANTE ESSE PERÍODO E, COMO SEUS CONTEMPORÂNEOS, COMO BAUMANN OU JP LANCRY, FORNECEU VÁRIOS BRONZES PARA  À CORTE E À ARISTOCRACIA IMPERIAL RUSSA. ELE COLABOROU REGULARMENTE COM O ÉBÉNISTE HEINRICH GAMBS, PARA QUEM FORNECEU ELABORADOS FLOREIROS EM BRONZE. EMBORA ELE GERALMENTE TRABALHASSE COM DESENHOS DE OUTROS, SEUS BRONZES MOSTRARAM UMA SEMELHANÇA DISTINTA COM O TRABALHO DO BRONZEADOR PARISIENSE CLAUDE GALLE. FOI O INFLUENCIADOR DE TODA UMA GERAÇÃO DE ARTESÃOS EM BRONZE RUSSOS. RÚSSIA, SEC. XIX. 34 CM DE ALTURA NOTA: As Horas (constituíam, na mitologia grega, um grupo de deusas que presidiam sobre as estações do ano. Filhas de Zeus e Têmis, elas personificavam a ordem do mundo e originalmente eram as porteiras do monte Olimpo. Eram também guardiãs da ordem natural, do ciclo anual de crescimento da vegetação e das estações climáticas anuais
  • VIVARA - PAR DE LINDOS BRINCOS FORMADO POR MANDALAS CRAVEJADAS DE DIAMANTES. 8 CM DE COMPRIMENTO. 5.5 G
  • DEHUA PORCELAIN DITA BLANC DE CHINE = GUANYIN DEUSA DA MISERICÓRDIA E DA PIEDADE UM AVALOKIERVARA CHAMADA A DEUSA DOS MIL BRAÇOS. DIZ A LENDA QUE GUANYIN CHOROU PORQUE NÃO TINHA BRAÇOS SUFIENTES PARA SOCORRER A TODOS OS ANGUSTIADOS E ASSIM GANHOU MIL BRAÇOS PARA ATENDER AS SÚPLICAS DOS QUE PRECISAM. CHINA, FINAL DO SEC. XIX. 34 CM DE ALTURA. NOTA: Dehua porcelain é um tipo de porcelana chinesa branca, feita em Dehua na província de Furjan.Um termo europeu tradicional para ele é Blanc de Chine(francês para "branco de China").Foi produzido da dinastia Ming(1368-1644) até os dias de hoje. Grandes quantidades chegaram na Europa como porcelana de exportação chinesa no início do século 18 e foi copiado em Meissen e em outros lugares. Também foi exportado para o Japão. A área ao longo da costa de Fujian foi tradicionalmente um dos principais centros exportadores de cerâmica. Mais de cento e oitenta locais de fornos foram identificados estendendo-se na faixa histórica do período Song até o presente. Os fornos de Dehua também produziram outros produtos cerâmicos, incluindo alguns com decoração esmaltada azul. A partir do período Ming objetos de porcelana foram fabricados com uma fusão de esmalte e corpo tradicionalmente referido como "marfim branco" e "leite branco".A característica especial da porcelana de Dehua é a quantidade muito pequena de óxido de ferro nele, permitindo que ele seja acionado em uma atmosfera oxidante para uma tonalidade de marfim branco ou pálido. Esta cor torna imediatamente reconhecível e completamente diferente da porcelana dos fornos imperiais de Jingdezhen, que contém mais ferro. Existe uma grande gama de produtos: figuras, caixas, vasos e frascos, copos e taças, peixes, lâmpadas, taças, incensários e vasos, animais, suportes para escovas, vinho e bules, figuras budistas taoístas, figuras seculares e bonecos .Havia uma grande quantidade de figuras, especialmente figuras religiosas, por exemplo, figuras de Guanyin, Maitreya, LuohaneTa-mo.Guanyin, a Deusa da Misericórdia, era particularmente reverenciada em Fujian e existem inúmeras figuras dela. Alguns foram produzidos com pouca modificação desde o final do século XVI ou início do século XVII até o sec. XIX. Os objetos de devoção produzidos em Dehua (queimadores de incenso, candelabros, vasos de flores e estatuetas de santos) "conformaram-se às estipulações oficiais do início do período Ming, não apenas na sua brancura, mas também na imitação de objetos rituais arcaicos". Eles provavelmente foram usados nos santuários domésticos que cada casa chinesa possuía. A datação precisa de blanc de Chine das dinastias de Ming e de Qing(1644-1911) é frequentemente difícil porque o tradicionalismo dos oleiros de Dehua os conduziu a produzir as peças similares por décadas ou mesmo por séculos. O Museu Britânico em Londres tem um grande número de peças de blanc de Chine.
  • BUDDHA EM MADEIRA, PROVAVELMENTE DE SÂNDALO OU QIENANN EM POSIÇÃO DHYANASANA (POSIÇÃO DE MEDITAÇÃO). GRANDE ESCULTURA COM BUDDHA  EXECUTANDO O MUDRA DO ENSINAMENTO E SEGURANDO BOTÃO DE LÓTUS. BUDDHA É REPRESENTADO SENTADO SOBRE FLORE DE LOTUS. A ESCULTURA APRESENTA AINDA RESQUÍCIOS DA DOURAÇÃO. BELÍSSIMA! CHINA, REINADO QIANLONG, SEC. XVIII. 36 CM DE ALTURANOTA: A escultura em madeira  dourada tem mais de 1000 anos de história e está listada entre as heranças culturais intangíveis chinesas de primeiro nível. Foi inicialmente amplamente utilizado em templos, depois gradualmente aplicado aos objetos de uso diário das pessoas.   As escavações arqueológicas mostram que as técnicas essenciais de escultura em madeira estavam praticamente completas na época anterior à dinastia Qin (221207 aC). O entalhe em, em relevo atingiu um estado altamente desenvolvido. E em móveis, as habilidades de escultura em madeira entraram em ação. Edifícios de estruturas de madeira tradicionais eram outra  oportunidade para os entalhadores exercerem plenamente seus talentos; assim surgiu a frase popular, ou quase clichê, para descrever edifícios altamente decorados como diaoliang huadong, vigas esculpidas e pilares pintados, para luxo extremo e elaborado).       Além de móveis e edifícios, as habilidades de escultura também são exibidas em esculturas de figuras religiosas em madeira. O budismo prosperou durante as Seis Dinastias (220589) e os subsequentes períodos Sui (581618) e Tang (618907); havia atividades robustas na escultura de estátuas de madeira. As obras da época podem ser encontradas e vistas hoje. Quanto às estátuas de madeira feitas em North Song (960-1126), do que conseguiu sobreviver, as do Bodhisattva Guanyin em várias posturas são as mais admiradas. Eles estão sentados em postura de lótus, ou realizando abhaya mudra, ou em pé, ou em meditação, todos com postura graciosa e adequada e compostura serena, uma verdadeira declaração representativa das maravilhas da arte de escultura em madeira altamente habilidosa. no momento. A dinastia Yuan (1271-1368) deu um valor muito alto aos Cem Ofícios. Os artesãos de excelente acabamento receberam o título respeitoso de Maestro Artesão. A possibilidade do  registro de artesãos permitiu que as habilidades de escultura passassem de pai para filho por gerações, até a Dinastia Ming (1368-1644). A escultura em madeira como ofício, no entanto, ainda pertencia a outras profissões, como arquitetura, móveis e fabricação de estátuas religiosas. Depois de meados de Ming, as artes da escultura tornaram-se uma categoria artesanal independente por direito próprio. No entanto, muitos artistas de escultura, embora famosos por um único ofício, nunca se limitaram a esse único meio durante sua vida. Por exemplo, os renomados escultores de bambu Zhu Ying e Pu Cheng também esculpiram em madeira. O especialista em chifres de rinoceronte Bao Tiancheng também fez sua arte em marfim e sândalo vermelho. Na Dinastia Qing (1644-1911), havia uma oficina de marcenaria, até mesmo uma especificamente chamada de oficina de carpintaria de Cantão, instalado nas Oficinas do Departamento da Casa Imperial. Os talentosos escultores, no entanto, dedicavam a maior parte do tempo à escultura em marfim, com a escultura em madeira apenas como um trabalho secundário. Era o mesmo fora do palácio; nenhum artesão podia se dar ao luxo de esculpir madeira apenas como arte ou ofício. Tinha que fazer parte da fabricação de móveis ou da construção de estruturas com estrutura de madeira ou, na melhor das hipóteses, executada na renderização de estátuas religiosas.    Madeira de grão fino é o pré-requisito para uma escultura fina bem-sucedida. Após o polimento, deve apresentar-se fino ao tato, ou seja, liso e macio. O material ideal é o buxo. Além disso, a madeira de incenso Qienan e o sândalo são conhecidos por seu aroma agradável, enquanto o apelo do ébano está em seus tons e brilho. A madeira retorcida recebe o nome de seus muitos nós, protuberâncias e emaranhados. Os artesãos de escultura em madeira aproveitaram essa interessante forma natural e a transformaram sutilmente em obras de arte originais, com trabalho de faca mínimo e invisível.
  • BRONZE DA DINASTIA MING  REPRESENTAÇÃO DA DEUSA TAOÍSTA  JIUTIAN XUANNU. DEUSA DA GUERRA, DA SEXUALIDADE, FERTILIDADE E DA LONGEVIDADE. A DEUSA É REPRESENTADA ME POSIÇÃO MARCIAL, SEGURANDO ESPELHO NAS MÃOS E CINGINDO COROA FORMADA PELA REPRESENTAÇÃO DE TRÊS AVES FÊNIX. BELÍSSIMA! COM RESQUÍCIOS DE OURO E POLICROMIA. CHINA, ANTERIOR AO SÉC XVII. 30 CM DE ALTURANOTA: A deusa Jiutian Xuannü era ativamente adorada pelos antigos chineses, mas a extensão da adoração diminuiu após a dinastia Han .  Ao longo dos séculos seguintes, ela foi gradualmente assimilada ao taoísmo.  Durante a dinastia Tang , opiniões contrárias sobre Jiutian Xuannü coexistiram.  Nesse período, a ascensão do taoísmo deu lugar a uma nova imagem de uma grande deusa da guerra que venceu por meios mágicos e intelectuais e que transmitiu as artes da imortalidade.  Os aspectos da sexualidade, vitória sobre os inimigos na guerra e vida eterna foram lentamente modificados para se adequar a essa nova imagem.  Além disso, o taoísta Du Guangting tentou expurgar todos os elementos heterodoxos e grosseiros das lendas populares de Jiutian Xuannü, como a natureza erótica e sexualmente empoderadora da deusa, para criar uma nova imagem de uma deusa marcial que fosse apropriada para a escola Shangqing do Daoísmo . Na dinastia Ming , Jiutian Xuannü tornou-se oficialmente uma protetora celestial e era venerada como uma deusa tutelar do estado.  Em 1493, a Imperatriz Zhang (14701541), que era a esposa do Imperador Hongzhi , foi ordenada e sua ordenação foi certificada em um pergaminho intitulado A Ordenação da Imperatriz Zhang , que contém numerosas imagens de divindades (mas não Jiutian Xuannü) e uma inscrição composta pelo mestre taoísta Zhang Xuanqing da escola Zhengyi .
  • GUANYIN GRANDE ESCULTURA EM MADEIRA DE ROSEIRA REPRESENTANDO FIGURA DE GUANYIN SOBRE DRAGÃO ADORMECIDO. EXCEPCIONAL REPRESENTAÇÃO COM VIRTUOSA QUALIDADE ESCULTÓRICA. CHINA, SEC. XIX. 48 CM DE ALTURA
  • NEPAL - BELISSIMA ESPADA CERIMONIAL TALVAR EM METAL PRATEADO DECORADA COM CABOCHONS DE OPALA, TURQUESAS E SAFIRAS. EM RELEVO MANDALAS E REPRESENTAÇÃO DE DRAGÕES. PEGA TEM DECORAÇÃO COM FEITIO DE ESCAMAS. NEPAL, SEC. XIX. 98 CM DE COMPRIMENTO.

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