Peças para o próximo leilão

918 Itens encontrados

Página:

  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS: LINDO MÓVEL DE CABECEIRA  EM MADEIRA  DOTADO DE GAVETA (FORMA PAR COM O OFERTADO NO LOTE A SEGUIR), NICHO COM PORTA BASCULANTE INTERNAMENTE FORRADO COM MÁRMORE PARA MANTER UM VERRE DEAU COM ÁGUA QUE PERMANECESSE FRESCA. NICHO ABERTO NA PARTE INFERIOR, TAMPO EM MÁRMORE E ARREMATE CIMEIRO COM TERMINAÇÃO EM ESCUDO ARMORIAL COM INICIAIS TR ENTRELAÇADAS, SOB COROA DE MARQUÊS. O ESCUDO É ALADO POR ARREMATES EM BALAÚSTRE. MAGNÍFICO!  FRANÇA, SEC. XIX 136 X 50 X 46 CM
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS: LINDO MÓVEL DE CABECEIRA  EM MADEIRA  DOTADO DE GAVETA (FORMA PAR COM O OFERTADO NO LOTE ANTERIOR), NICHO COM PORTA BASCULANTE INTERNAMENTE FORRADO COM MÁRMORE PARA MANTER UM VERRE DEAU COM ÁGUA QUE PERMANECESSE FRESCA. NICHO ABERTO NA PARTE INFERIOR, TAMPO EM MÁRMORE E ARREMATE CIMEIRO COM TERMINAÇÃO EM ESCUDO ARMORIAL COM INICIAIS TR ENTRELAÇADAS, SOB COROA DE MARQUÊS. O ESCUDO É ALADO POR ARREMATES EM BALAÚSTRE. MAGNÍFICO!  FRANÇA, SEC. XIX 136 X 50 X 46 CM
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS  MAJESTOSA CAMA DE DOSSEL EM MADEIRA. REVESTIDA DE RÁDICA COM ELEMENTOS RELEVADOS FORMANDO GUIRLANDA DE CARVALHO. EM TUDO ESSA CAMA SE DESTACA COMO UM MÓVEL PALACIANO. O TRABALHO É VIRTUOSO E BELISSIMO! ENCIMANDO A CABECEIRA GRANDE ESCUDO ARMORIAL COM RESERVA DAS INICIAS TR ENTRELAÇADAS SOB COROA DE MARQUÊS. O ESCUDO É ALADO POR ARREMATES EM BALAÚSTRE. PEÇA FABULOSA! FRANÇA, SEC. XIX 238 (c) X 164 X 267 (ALTURA VARAS DO DOSSEL) ALTURA DA CABECEIRA 186 CM
  • CONDE GUILHERME PRATES (1892-1976)  SEGUNDO CONDE DE PRATES. GRANDE E BELO FLOREIRO EM PORCELANA DECORADO COM PINTURA EM ESMALTE REPRESENTANDO CENAS DE CAÇA Á RAPOSA COM CAVALEIROS VESTIDOS À CARÁTER, SALTANDO SOBRE CERCA E SEGUIDOS POR UM CÃO DE CAÇA. ARREMATES EM OURO. NA FACE POSTERIOR, INICIAS GP ENTRELAÇADAS TAMBÉM EM OURO. FEITIO DE OGIVA. PERTENCEU AO SEGUNDO CONDE DE PRATES, GUILHERME DA SILVA PRATES. O CONDE GUILHERME DEDICOU MUITO DE SUA VIDA AOS ESPORTES EQUESTRES. DE PORTE ATLÉTICO E GRANDE DESTREZA, FOI RECORDISTA SUL AMERICANO DE SALTO DE OBSTÁCULOS. VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE IMAGEM DO CONDE GUILHERME PRATES SALTANDO UM GRANDE OBSTÁCULO COLOCADO NA FRENTE DA SEDE DA FAZENDA SANTA GERTRUDES, INUSITADAMENTE MONTANDO UMA MULA.  EUROPA, INICIO DO SEC. XX. 39 CM DE ALTURA.NOTA: Com o falecimento do Conde Eduardo Prates, sucedeu-lhe no condado o filho GUILHERME PRATES (1892-1976). Não estava destinada ao Conde Guilherme a sucessão de seu pai, entretanto oS falecimentos precoces de seus dois irmãos mais velhos o conduziram  a essa honrosa posição.      O Segundo Conde de Prates casou-se com DONA CÂNDIDA PINTO PRATES (nascida BOTELHO PINTO) sendo esta neta dos CONDES DO PINHAL (Antonio Carlos de Arruda Botelho,e Dona Anna Carolina de Mello Oliveira). A CONDESSA DO PINHAL era filha dos VISCONDES DO RIO CLARO (JOSÉ ESTANISLAU DE OLIVEIRA E ELISA JUSTINA DE MELO FRANCO). A FAZENDA SANTA GERTRUDES foi transmitida por Eduardo Prates ao seu sucessor em uma condição diferenciada de outras fazendas do ciclo do café. A formidável gestão da propriedade amparada pelo estofo da fortuna amealhada nos negócios cidadinos do primeiro Conde de Prates, impediram que a SANTA GERTRUDES sofresse a sorte de tantas e tão importantes fazendas paulistas no episódio conhecido como A crise do Café da Década de 1930.
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS - PALACIANO ARMÁRIO DE QUARTO DE VESTIDOS DE MUITO GRANDE DIMENSÃO! CONSTRUÍDO EM MADEIRA RECOBERTA DE RÁDICA. DOTADO DE TRÊS GRANDES PORTAS COM ESPELHOS BIZOTADOS. ARREMATES RELEVADOS FORMANDO GUIRLANDA DE CARVALHO. PRESIDINDO A DECORAÇÃO ACIMA DA PORTA CENTRAL UM GRANDE ESCUDO ARMORIAL COM INICIAIS TR ENTRELAÇADAS SOB GRANDE E CAPRICHADA COROA DE MARQUÊS. O ESCUDO É ALADO POR ARREMATES EM BALAÚSTRE. DIFÍCIL DESCREVER A MAGNIFICÊNCIA DESSE SOBERBO MÓVEL! FRANÇA, SEC. XIX 298 (H) X 283 (C) X 57 (P)
  • BACCARAT - FAUSTOSO LUSTRE QUE GUARNECE OS APOSENTOS DO MARQUÊS DE TRÊS RIOS NO PALACETE SEDE DA FAZENDA SANTA GERTRUDES. CONSTITUIDO DE GRANDE CÚPULA EM CRISTAL REMATADA NA PARTE INFERIOR POR PINGENTES. MAGNÍFICO E ELEGANTE! FRANÇA, SEC. XIX
  • BRASIL IMPÉRIO  GRANDE E BELO SINO EM BRONZE DO SÉCULO XIX CINZELADO COM FOLHAS DE CAFÉ, COM DUAS MEDALHAS EM RELEVO SENDO 1 COM ESFINGE DE DOM PEDRO SEGUNDO IMPERADOR DO BRASIL  E OUTRO COM A INSCRIÇÃO DE PRÊMIO CONFERIDO NA EXPOSIÇÃO NACIONAL 1861. EM EXCELENTE CONDIÇÃO!  MEDINDO 34 CM POR 30 CM.
  • BARAO GERALDO DE RESENDE PRATO DE SOBREMESA EM PORCELANA COM BORDA MAGENTA ENTRE FRISOS AMARELOS E MONOGRAMA GR SOB COROA DE BARÃO; PERTENCENTE A GERALDO RIBEIRO DE SOUZA REZENDE. FEITIO RECORTADO. NO REVERSO MARCA DEHAVILLAND; EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 260 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 21,5 CM DE DIÂMETRO. NOTA: O ILUSTRÍSSIMO COMENDADOR: GERALDO RIBEIRO DE SOUZA REZENDE recebeu o título de BARÃO DE IPORANGA por decreto de 19 de junho de 1889, assinado pela Sua Majestade Imperial D. Pedro II, tendo mudado, a seu pedido, para BARÃO GERALDO DE REZENDE. Recebeu o titulo de barão meses antes da Proclamação da República do Brasil (15/11/1. 889). Com a Proclamação da República, o Barão Geraldo de Rezende retira-se da política para se dedicar a sua fazenda Santa Genebra (vide foto da fazenda nos créditos extras do lote), que era considerada uma fazenda modelo, onde havia emprego de toda a tecnologia conhecida na época para o cultivo dos cafezais. O Barão Geraldo era filho do Marquês de Valença (senador Estevão Ribeiro de Rezende) e da Marquesa de Valença (Sra. Ilidia Mafalda de Souza Queiroz). O Marquês de Valença, titular de ruas e avenidas em todo o país, teve 16 filhos. Nasceu em 20 de Julho de 1777, no Arraial dos Prados, Comarca do Rio das Mortes, Minas Gerais. Era filho do Coronel Severino Ribeiro e de Josefa Maria de Rezende. Faleceu a 08/09/1856. Tal era o prestígio do marquês de Valença, que uma de suas filhas, D. Amélia de Souza Rezende, casou-se com o titular francês conde de Cambolas e marquês de Palarim, e outro filho seu, legitimado, Estevão de Sousa Rezende, foi elevado a barão de Lorena. O Barão Geraldo de Rezende nasceu no Rio de Janeiro em 19 de abril de 1.846. Geraldo de Resende chegou a entrar na Faculdade de Direito em São Paulo, à qual, no entanto, não se adaptou, sendo, então, enviado pelo pai, o Marquês de Valença, para estudar agronomia na França. Ao retornar em 1874, foi designado para se casar com sua prima, Izabel Augusta de Souza Queiroz, e administrar suas fazendas. Casou-se na mesma cidade onde nascera, com sua prima, filha do conselheiro imperial, Albino José Barbosa de Oliveira, e de Izabel Augusta de Souza Queiroz, irmã de Ilidia Mafalda de Souza Queiroz, ambas filhas do Brigadeiro Luiz Antonio de Souza. Logo ao chegar em Campinas, procurou a elite de fazendeiros locais, que criaram o Club da Lavoura de Campinas. Embora muitos fossem defensores da República, Geraldo sempre assumiu seu partidarismo monarquista, fazendo parte do Partido Conservador. Foi vereador de Campinas entre 1883 e 1886, e deputado geral do Parlamento Nacional, pouco antes da Proclamação da República do Brasil. Depois disso, retirou-se da vida política e passou a se dedicar à produção de sua fazenda, a Santa Genebra. Sua fazenda, na época, era considerada modelo de inovação, com maquinaria avançada e modernas técnicas agrícolas. O sobrado majestoso que ostentava era confortável e de estética arrojada, tendo recebido ilustres visitas como a do conde D'Eu; o contra-almirante G. Fournier, comandante da Divisão Naval francesa no Atlântico; o conde Lalaing, ministro da Bélgica; W. Pocom, cônsul dos Estados Unidos da América; conde Antonelli, ministro da Itália; conde Michel de Giers, ministro da Rússia; Manuel Ferraz de Campos Sales, então presidente da província de São Paulo. Barão Geraldo tinha como irmãos: o Barão de Rezende (Estevão Ribeiro de Souza Rezende) e o 2º Barão de Valença (Pedro Ribeiro de Souza Rezende). O pai do Barão Geraldo, Marquês de Valença, Por Decreto de 11.04.1812, teve concedida a licença para casar. Por esta ocasião a pretendente tinha apenas 7 anos de idade e o pretendente, curiosamente, 35 anos de idade, cinco filhos naturais, legitimados e, dois deles, nascidos depois desta licença. Casado em São Paulo, por volta de 1819, com ILÍDIA MAFALDA DE SOUZA QUEIROZ, nascida a 14.05.1805, batizada a 09.06, conforme o registro do Livro 10 da Sé ( São Paulo), fls. 35. Era filha do brigadeiro Luiz Antônio de Souza Queiroz, fidalgo português residente em São Paulo (que chegou a ser considerado como a maior fortuna da província de São Paulo) e de Genebra de Barros Leite falecida em Lisboa em 1836; Ilidia Mafalda de Souza Queiroz faleceu a 24 de julho de 1877, no Rio de Janeiro - RJ. Foi sepultada no dia seguinte na Capela de sua família, no Cemitério de S. Francisco de Paula (Catumbi) - O Barão Geraldo de Rezende suicidou na sede da fazenda de sua propriedade em Campinas, em 1 de outubro de 1.907. Teria tomado veneno ao ver a sua fazenda Santa Genebra, a qual tinha dedicado sua vida, ser tomada por hipoteca. Para saldar as dividas contraídas pelo Barão Geraldo quando da construção da Estrada de Ferro Funilense, que ligava a atual cidade de Cosmópolis (antes Fazenda Funil) ao bairro Guanabara, em Campinas, a fazenda Santa Genebra foi hipotecada pelo Governo Estadual, e posteriormente adquirida através do leilão pelo também fazendeiro senador Luiz de Oliveira Lins Vasconcellos e comprada posteriormente pelo seu irmão o banqueiro Cristiano Osório de Oliveira, pai do Sr. José Pedro de Oliveira casado com D. Jandyra Pamplona de Oliveira. José Pedro de Oliveira faleceu vitimado por tuberculose pulmonar, em 1.935, contraída por seu hábito de passar noites caçando pequenos animais na Mata da fazenda Santa Genebra. A Companhia Carril Agrícola Funilense, que como o nome diz, tinha o propósito de transportar produtos agrícolas da região do Funil através de "carris" (trilhos) de ferro, foi fundada em 24 de Agosto de 1.890, e teve o Barão Geraldo de Rezende como primeiro presidente da Companhia. Além do Barão Geraldo de Rezende, havia os sócios: Luciano Teixeira Nogueira, José Paulino Nogueira, José Guatemozim Nogueira, Artur Nogueira, dentre outros. Os incorporadores, João Manoel de Almeida Barbosa Francisco de Paula Camargo e José de Salles Leme. O objetivo da ferrovia era fortalecer a economia cafeeira e canavieira da região, como a Usina Esther ( localizada na atual cidade de Cosmópolis), os núcleos coloniais e as fazendas e lavouras do norte de Campinas, fazendo o escoamento da produção através de ferrovias, pois o transporte era feito por tração animal ( carros de boi) e em estradas precárias comprometendo a produção do açúcar e do café. Os Nogueiras conseguiram o apoio de Albino José Barbosa de Oliveira e do próprio Barão Geraldo de Rezende para a construção desta Ferrovia. O contrato da companhia carril Funilense era de risco, e a principal exigência deste contrato era caso os proprietários e responsáveis pela ferrovia não conseguissem saldar as dividas contraídas com o Estado, perderiam a posse da linha férrea que serviria como forma de pagamento desta divida (hipoteca).Os trilhos da Companhia Carril Agrícola Funilense foram inaugurados somente em 18 de setembro de 1.899. As várias estações ao longo do percurso desta ferrovia foram recebendo nomes de diretores e membros da própria Companhia: "Barão Geraldo de Rezende" ( em Cosmópolis) , "José Paulino Nogueira" ( em Paulínia), "João Aranha", "José Guatemozin Nogueira" e "Artur Nogueira", dentre outras que levaram o nome da fazenda onde estavam situadas: "Santa Genebra" ( atual distrito de Barão Geraldo), "Deserto" ( Bairro Betel, em Paulínia) , "Santa Terezinha" e " Engenho". Obviamente, os bairros onde estavam essas estações foram sendo conhecidos pelos mesmos nomes. Esta ferrovia nunca deu lucro, somente acumulou prejuízos, levando o Barão Geraldo e os outros sócios a completa falência. O Barão Geraldo de Rezende, empresário idealista e com visão, recebeu por duas ocasiões a visita da FAMÍLIA IMPERIAL em uma delas curiosamente recebeu o Conde Deu sozinho na residência porque a baronesa não estava na cidade  (VIDE O PROXIMO LOTE PARA CONHECER O RELATO DESSA VISITA) Fonte: http://baraoemfoco.com.br/barao/barao/stagenebra/barao_geraldo.htm
  • BARÃO DE SÃO FIDELIS  ANTONIO JOAQUIM DA SILVA PINTO (1826-1884) LINDO PRATO EM PORCELANA COM MARCAS DO ATTELIER DE CHARLES PILIVUYT MEDAILLE DOR EXPOSITION UNIVERSELLE 1867. BORDA COM FEITIO RECORTADO FILETADA EM OURO E SUCEDIDA POR INTRICADA GREGA EM OUROINTERROMPIDA POR RESERVAS COM FEITIO DE CORAÇÃO CONTENDO FLORES E PÁSSAROS. DELIMITANDO A CALDEIRA GROSSO BARRADO EM AZUL POMPADOUR. A CALDEIRA TEM GREGA EM OURO EMOLDURANDO BRASÃO CENTRAL COROADO COM AS ARMAS DE  ANTONIO JOAQUIM DA SILVA PINTO (1826-1884), BARÃO DE SÃO FIDELIS.  PAQUIFES EM OURO GUARNECEM O BRASÃO. BRASÃO DE ARMAS DATADO DE 25.05.1868. REGISTRADO NO CARTÓRIO DA NOBREZA, LIVRO VI, FLS. 99: ESCUDO ESQUARTELADO: NO 1.º, EM CAMPO DE GOLES, 5 CRESCENTES DE LUA DE OURO, POSTOS EM ASPA; NO 2.º, DE GOLES, 2 CANAS DE AÇÚCAR DE OURO, POSTAS EM SANTOR; NO 3.º, DE PRATA, UM LEÃO ROMPENTE DE GOLES, ARMADO DE AZUL; E NO 4.º, FAIXADO DE 6 PEÇAS DE OURO E AZUL. COROA DE BARÃO. TIMBRE: UM LEÃO DE PRATA COM UM CRESCENTE DE LUA NA ESPÁDUA ESQUERDA .EXEMPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NA PAGINAS 322 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL POR GENY DREYFFUS. FRANÇA, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. 23,5 CMNOTA: No ano de 1867, no dia 10 de julho, lembrando São Fidélis, o Imperador, objetivando premiar o cidadão Antonio Joaquim da Silva Pinto, pelos relevantes e patrióticos serviços prestados durante a Guerra do Paraguai, o agraciou com o título de barão de São Fidélis e ainda com a comenda da Ordem de Rosa. O barão de São Fidélis, descendente de ilustre família portuguesa, nasceu na cidade de Campos, na Freguesia de São Sebastião, sendo seus pais Manoel Joaquim da Silva Pinto e d. Luiza Maria Pinto. Quando recebeu o título já era e já era  Cavalheiro da Ordem de Cristol. O Barão  de São Fidélis faleceu no dia 20 de setembro de 1884, na fazenda de sua propriedade, denominada Tahy, sendo seu corpo sepultado no cemitério de Carmo, na cidade de Campos.
  • BBARÃO DE SANTO ÂNGELO  MANOEL DE ARAÚJO PORTO ALEGRE (1806  1874)  - PRATO EM PORCELANA DA MANUFATURA DE MARTIAL REDON E PJ GIBUS (MARCAS PARA DÉCADA DE 1870). BORDA RECORTADA E ABA MOVIMENTADA E REALÇADA EM OURO. A ABA É DELIMITADA DA CALDEIRA POR FRISO EM OURO.  AO CENTRO DA CALDEIRA MONOBRAMA ENTRELAÇADO PA. PERTENCEU AO SERVIÇO DO BARÃO DE SANTO ÂNGELO, MANOEL DE ARAÚJO PORTO ALEGRE (1806  1874) , ESCRITOR, DIPLOMATA, ARQUITETO E PINTOR.  VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE AUTORETRATO DO BARÃO DE SANTO ANGELO, EXÍMIO PINTOR. FOI UM DOS FUNDADORES DO ROMANTISMO BRASILEIRO. EM SUAS POESIAS PODEM SER ENCONTRADAS UM FORTE NACIONALISMO. FOI, ALÉM DISSO, HISTORIADOR, E TEATRÓLOGO. É O PATRONO DA CADEIRA Nº 32 DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. EXEMPLAR DESSE BELO SERVIÇO INTEGRA O ACERVO DO MUSEU HISTÓRICO NACIONAL DO RIO DE JANEIRO CONFIRMAMOS INCLUSIVE A INFORMAÇÃO COM A RESPEIDA INSTITUIÇÃO (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE PRINT DA TELA COM O E-MAIL TROCADO COM O DEPARTAMENTO DE RESERVA TECNICA DO MUSEU HISTORICO NACIONAL). FRANÇA, DEC. 1870. 25 CM DE DIAMETRONOTA: Manuel Araújo Porto Alegre, o Barão de Santo Ângelo, nasceu em 29 de novembro de 1806, em Rio Pardo. Órfão de pai, desde tenra idade, oriundo de lar pobre, iniciou sua carreira como ourives, ajudando a sustentar a família. Ainda menino, reuniu um pequeno gabinete histórico em sua casa. Praticava alpinismo, estudava línguas e matemática; matriculou-se na Academia de Belas Artes, no Rio, conquistando, logo na primeira exposição realizada, todos os primeiros prêmios, de pintura, escultura e arquitetura. Nomeado professor da Academia Imperial de Belas Artes, dirigiu-a de 1853 a 1857.. Em 1831, seguiu para Europa, percorrendo a Itália, Suíça, Inglaterra, Bélgica, Alemanha, França e Portugal.  Regressando ao Brasil,  em 1837, fundou o Conservatório Dramático e a Academia de Ópera Lírica.  Retomou o cinzel de escultor.  Serviu à Pátria, na qualidade de cônsul na Prússia e em  Portugal. Escreveu prosa e verso, legando-nos diversos trabalhos  como Colombo(um poema  épico em  dois tomos),  As Brasilianas (poesia) e A Estátua Amazônica (peça teatral).  Foi um dos fundadores do romantismo brasileiro. Em suas poesias podem ser encontradas um forte nacionalismo. Foi, além disso, historiador, e teatrólogo. Em 1838, no Rio de Janeiro, casou-se com Ana Paulina Delamare, tendo tido o casal dois filhos.  No movimento romântico, acrescentou a seu nome, Manoel de Araújo, o de Porto Alegre, quando em 1874 foi agraciado com o título de Barão, escolheu o de Santo Ângelo, então o santo de maior devoção dos rio-pardenses.   Em 1877, em viagem a Roma para Florença, sofreu o primeiro insulto cerebral. Recolheu-se em Lisboa, onde pouco tempo depois teve a segunda crise, que o deixou com a metade do corpo paralisado e mudo. Sua ultima vontade era de ser sepultado em sua terra natal Rio Pardo. Viveu mais dois anos, vindo a falecer em Lisboa, no Conselho Geral do Império  do Brasil, em 29 de dezembro de 1879. Seu corpo embalsamado encontra-se no Cemitério Municipal de Rio Pardo, em mausoléu erguido em sua memória, depois de ter sido exposto no salão de honra da Intendência Municipal de Porto Alegre, quando foi transladado para o Brasil, em 1929. É o Patrono da cadeira nº 32 da Academia Brasileira de Letras. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Fundou com Gonçalves de Magalhães, em Paris, a revista "Niterói" (1836) e dirigiu "Lanterna Mágica" (1844-1845). Recebeu o título de barão em 1874. Escreveu poemas como "Brasiliana" (1843), "O caçador" (1843), "Corcovado" (1847), etc. e peças teatrais como: "Prólogo dramático", "Os lobisomens" (comédia) e "Os toltecas" (tragédia em três partes).
  • BARÃO DE POTENGI (INACIO DE AMERICA PINHEIRO, 1830-1892) - RARO  PRATO FUNDO  EM PORCELANA FRANCESA DE LIMOGES, MANUFATURA "HAVILAND & Cº", SÉC XIX. ESMALTADO COM RAMOS DE ROSA EM POLICROMIA. BORDA MONOGRAMA " BP " EM DOURADO E ROSA SOB COROA DE BARÃO. BORDA ONDULADA COM FRISO DOURADO. REPRODUZIDO NO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL" POR JENNY DREYFUS NA PAG. 309. EXEMPLAR DESSE SERVIÇO COMPÕE TAMBÉM O ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS. 24 CM DE DIAMETRO. NOTA: IGNÁCIO JOSÉ DA AMÉRICA PINHEIRO, PRIMEIRO E ÚNICOBARÃO DE POTENGI (VALENÇA  IO DE JANEIRO,19 DE OUTUBRO DE 1892) FOI UM NOBRE BRASILEIRO. FILHO DE JOSÉ PINHEIRO DE SOUSA E DE ISABEL MARIA DA VISITAÇÃO, QUE ERA FILHA DE INÁCIO DE SOUSA WERNEK. CASOU-SE COM ANA PEREGRINA PINHEIRO WERNECK (1837 - 13 DE MARÇO DE 1925), E TORNOU-SE BARONESA DE POTENGI. AGRACIADO COM O TÍTULO DE BARÃO, POR DECRETO IMPERIAL DE17 DE JUNHO DE 1882.ERA IRMÃO DO VISCONDE DE IPIABAS, PEREGRINO JOSÉ DE AMÉRICA (OU DAMERICA) PINHEIRO (1811-1882) QUE FOI SENHOR DA FAMOSA FAZENDA ORIENTE EM VASSOURAS. A FAMÍLIA PINHEIRO TORNOU-SE UM  DOS MAIS IMPORTANTES CLÃNS CAFEEIROS DO BRASIL. UMA DAS FILHAS DO VISCONDE DE IPIABAS, DONA ANA PEREGRINA, PINHEIRO WERNECK VEIO A CASAR-SE COM O BARÃO DE POTENGI, IRMÃO DO VISCONDE IPIABAS, TORNANDO-SE PORTANTO TIO DE SUA ESPOSA E CUNHADO DE SEU IRMÃO. O VISCONDE DE IPIABAS E SEU IRMÃO O BARÃO DE POTENGY ERAM MEMBROS DA ANTIGA ARISTOCRACIA RURAL FLUMINENSE, ERAM UM DOS MAIORES PRODUTORES DE CAFÉ EM VALENÇA, RIO DE JANEIRO. PEREGRINO FOI COMENDADOR E CORONEL DA GUARDA NACIONAL, SENDO TAMBÉM AGRACIADO COM AS INSÍGNIAS DAS ORDENS DE CRISTO E DA ROSA, ALÉM DE SER MOÇO FIDALGO COM EXERCÍCIO NA CASA IMPERIAL. FOI PROVEDOR DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VALENÇA E MEMBRO DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO, ALÉM DE CONTRIBUIR COM ELEVADA SOMA DE DINHEIRO PARA A CRIAÇÃO DO CORPO DO EXÉRCITO DO BRASIL QUE LUTOU NA GUERRA DO PARAGUAI. EXTREMAMENTE RELIGIOSO, COLABOROU PARA A RESTAURAÇÃO, E MESMO CONCLUSÃO, DE VÁRIAS IGREJAS LOCALIZADAS NA ÁREA DE VALENÇA. CASOU-SE NO DIA 4 DE FEVEREIRO DE 1841 COM SUA PRIMA-IRMÃ ANA ISABEL WERNECK, COM QUEM TEVE 15 FILHOS. PELA SUA INICIATIVA EM CONSTRUIR ESCOLAS, HOSPITAIS E EM LIBERTAR A MAIORIA DE SEUS ESCRAVOS E TORNA-LOS TRABALHADORES ASSALARIADOS, RECEBEU DO IMPERADOR INÚMERAS CONDECORAÇÕES, SENDO CAVALEIRO DA IMPERIAL ORDEM DA ROSA, DA IMPERIAL ORDEM DE CRISTO E TÍTULOS DE BARÃO E VISCONDE DE IPIABAS. FALECIDO EM 1883 DEIXOU PARA SEUS DESCENTES 38 ESCRAVOS, E MAIS DE 100 CONTOS DE RÉIS. A ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO TROUXE GRANDES PREJUÍZOS FINANCEIROS A FAZENDA DA FAMÍLIA, QUE ERA ADMINISTRADA POR SUA VIÚVA, DONA ANA WERNECK QUE ACUMULOU MAIS DE 150 CONTOS DE RÉIS ANTES DE SUA MORTE EM 1892. NA VIRADA DO SÉCULO XX, A FORTUNA DA ANTIGA FAMÍLIA CAFEEIRA JÁ HAVIA EVAPORADO ENTRE OS DESCENDENTES. (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE FOTOGRAFIA DO RETRATO DO VISCONDE DE IPIABAS)
  • VISCONDE DE UBÁ  JOAQUIM RIBEIRO DE AVELAR (1821-1888) - RARO PRATO PARA SOBREMESA EM PORCELANA DA MANUFATURA DOS IRMÃOS HONORÉ ESTABELECIDOS NO BOULEVARD POISSONNIERE. EXUBERANTE ABA INTEIRAMENTE DECORADA COM JUNQUILHOS ENTRE GUIRLANDA VEGETALISTA SOBRE FUNDO SALMÃO. A DECORAÇÃO DA ABA É DELIMITADA POR FRISOS DOURADOS NA BORDA E NO LIMITE COM A CALDEIRA. NA CALDEIRA CORONEL DE VISCONDE EM OURO SOB MARCAS DAS INICIAIS RP EM GÓTICO DELIBERADAMENTE RASPADAS COMO EM TODO O SERVIÇO (PARA REAPROVEITAMENTO DO NOVO PROPRIETÁRIO APÓS A MORTE DO VISCONDE). NÃO SE CONHECE NEM UMA PEÇA COM O MONOGRAMA SEM RASPAGEM. EXEMPLAR IDÊNTICO A ESTE ESTÁ REPRODUZIDO NA PÁGINA 337 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL POR JENNY DREYFUS. VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE FOTOGRAFIA DA SEDE DA FAZENDA PAU GRANDE IMPORTANTE PROPRIEDADE DO VISCONDE DE UBÁ E TAMBÉM RETRATO DO VISCONDE E DA VISCONDESSA DE UBÁ. FRANÇA, SEC. XIX. 22 CM DE DIAMETRONOTA: Titulado visconde com Grandeza por Decreto de 11 de outubro de 1848, no mesmo ano em que D. Pedro II realizava sua viagem pelo Sul Fluminense, inclusive com visitas a Paty do Alferes e Vassouras. Joaquim Filho nasceu em 12 de maio de 1821 e faleceu em 7 de outubro de 1888, sendo filho natural, mas reconhecido por Escritura Pública, do 1º barão de Capivary (Joaquim Ribeiro de Avelar) com uma senhora já casada de Paty do Alferes, sendo criado sob a orientação do pai e das tias paternas na Fazenda Pau Grande.   O futuro visconde residiu e estudou por alguns anos em Boulougne-sur-Seine (França), vindo posteriormente tornar-se importante agricultor na Província do Rio de Janeiro (hoje Estado do Rio) em áreas que atualmente correspondem aos municípios de Paty do Alferes (daí a designação de Avelar para o 2ª distrito patiense) e Paraíba do Sul.Na área militar, o visconde de Ubá chegou ao posto de Tenente-Coronel da Guarda Nacional, recebendo ainda as Comendas de Oficial da Imperial Ordem da Rosa e Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial. Manteve-se como sócio correspondente do IHGB (Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro) de 1845 até o dia de sua morte em 1888.Após sete anos de intensa correspondência com sua pretendida, graças a uma primeira carta datada de 21 de novembro de 1842, Joaquim casou-se em 17 de novembro de 1849 com D. Mariana Velho da Silva (1827 - 1898), filha do Conselheiro José Maria Velho da Silva (Veador da Imperatriz, título dado ao Oficial-Mor da Regente) e de D. Leonarda Maria Velho da Silva (Dama de Sua Majestade, a Imperatriz), esta sobrinha do visconde de Macaé e da baronesa de Jacotinga, além de prima do barão de Mota Maia.Joaquim e Mariana tiveram 12 filhos, a saber: Joaquim Velho de Avelar; Maria José Velho de Avelar; Mariana Velho de Avelar; Joaquim Velho de Avelar (o 2); Luiza Velho de Avelar; Elisa Velho de Avelar; Júlia Velho de Avelar; Antônio Velho de Avelar; Josefina Velho de Avelar; José Maria Velho de Avelar; Elisa Velho de Avelar (a 2ª) e Joaquim Velho de Avelar (o 3), sendo que alguns morreram ainda na infância e apenas seis chegaram à idade adulta.A filha Maria José Velho de Avelar tornou-se 2ª baronesa de Muritiba ao se casar com Manuel Vieira Tosta Filho, 2º barão de tal título, exercendo as funções Dama Efetiva de Sua Majestade, a Imperatriz, e de Sua Alteza Imperial, a Senhora Princesa Isabel, a condessa d'Eu. Por sua vez, a irmã Luiza casou-se com o capitão Antônio Lemgruber, que administraria a fazenda Pau Grande no início do século XX, enquanto Júlia esposou Francisco Figueira de Melo e Joaquim (o 3) veio a ser marido de Mariana Albuquerque de Avelar, a Zizinha.Quanto ao filho Antônio Ribeiro Velho de Avelar, vale lembrar que ele se tornou um dos mais requintados proprietários da fazenda Pau Grande. Formado em advocacia no Rio de Janeiro, veio trabalhar como Promotor Público em Paraíba do Sul. Posteriormente, exerceu os cargos de Juiz de Direito da Comarca de Vassouras e Presidente da Câmara de Vereadores daquela cidade, tendo sido ainda Deputado Estadual e Vice-Presidente da Província do Rio de Janeiro. Supostamente misógino, era culto e muito sofisticado, tendo mantido em Pau Grande um casal de franceses - os Doyen - exclusivamente para seu atendimento pessoal: o marido desempenhava o papel de mordomo e a esposa cuidava da casa como governanta. Joaquim libertou, antes de 13 de maio de 1888, todos os escravos de suas fazendas. Abastado capitalista e respeitado fazendeiro, administrou a Fazenda Pau Grande e várias outras propriedades na região de Paty do Alferes e também nas cidades do Rio de Janeiro e Petrópolis. Sua bela casa de veraneio, naquela cidade serrana, serviu de palco para a lua-de-mel das princesas Isabel e Leopoldina. Também hospedou nessa mesma casa o Imperador Dom Pedro II quando esteve adoentado em 1888. Por seu turno, a viscondessa foi uma das principais incentivadora das religiosas francesas da Ordem de Nossa Senhora de Sion, facilitando o estabelecimento do famoso Colégio Notre Dame de Sion, em Petrópolis.O visconde de Ubá veio a ser primo de Paulo Gomes Ribeiro de Avelar (barão de São Luiz), de Cláudio Gomes Ribeiro de Avelar (barão do Guaribu), de João Gomes Ribeiro de Avelar (visconde da Paraíba) e de Maria Isabel Assumpção Ribeiro de Avelar Peixoto de Lacerda Werneck (esposa de Francisco Peixoto de Lacerda Werneck, o 2º barão de Paty do Alferes).Joaquim e Mariana foram casados por 39 anos. Ao morrer, o visconde deixou para sua esposa, por testamento, a terça parte de seus bens além da meação legal, isto é, metade do patrimônio comum do casal a que a viscondessa tinha direito. Lembre-se que Mariana faleceu em 1898, ou seja, dez anos após o marido.
  • VISCONDESSA DE UBÁ (1827-1898)  DONA MARIANA VELHO DE AVELLAR. LINDO ESCRITÓRIO EM MADEIRA  REVISTADA EM RÁDICA COM APLICAÇÃO DE METAL, ABALONE E RESERVAS EM CABOCHON DE PORCELANA REMATADOS COM OURO E ESMALTES FLORAIS. DOTADA DE TAMPAS BASCULANTES E ESCANINHOS. INTERNAMENTE FORRADA EM VELUDO. PERTENCEU A DONA MARIANA VELHO DE AVELLAR, VISCONDESSA DE UBÁ, FRANÇA, SEC. XIX. 31 X 25 CMNOTA: Mariana Velho de Avellar, tornou-se viscondessa de Ubá, em 1887, após 38 anos de casamento com Joaquim Ribeiro de Avellar. Filha de José Maria Velho da Silva, mordomo do Paço Imperial, e Leonarda Velho da Silva, dama de honra da Imperatriz Teresa Cristina. A família Ribeiro de Avellar, rica proprietária de terras, cafezais e escravos em Paty do Alferes, Vale do Paraíba fluminense. Seu marido Joaquim Ribeiro de Avellar, libertou antes de 13 de maio de 1888, todos os escravos de suas fazendas. A casa de veraneio de Petrópolis que possuíam foi o local emprestado onde as princesas Isabel e Leopoldina passaram a lua de mel. Viscondessa foi uma das principais incentivadora das religiosas francesas da Ordem de Nossa Senhora de Sion terem estabelecido no Brasil, especialmente em Petrópolis, o famoso Colégio Nossa Senhora de Sião , A escola faz parte da Congregação das Religiosas de Nossa Senhora de Sion, organização cátolica internacional, que conta com escolas em diversos países. Era ela sobrinha do Visconde de Macaé e da Baronesa de Jacotinga, e prima do barão de Mota Maia. Tiveram dez filhos. Destes, alguns faleceram crianças, e dois adultos, num espaço de dias. Dentre os filhos, Maria José Velho de Avelar, foi a mulher do Barão de Muritiba, e Antônio Ribeiro Velho de Avelar, advogado e deputado estadual. Viscondessa faleceu em 19 de Setembro de 1898. O casal foi enterrado na capela da Fazenda do Pau Grande.
  • BARÃO SMITH DE  VASCONCELOS -  JAIME SMITH DE VASCONCELOS. COVILHETE EM PORCELANA COM BORDA DECORADA EM OURO RELEVADO. RESERVA OVAL APRESENTANDO O MONOGRAMA SV SOB COROA DE BARÃO NO REVERSO MARCA DE LIMOGES. FEITIO RINIFORME. OS BARÕES DE VASCONCELOS ERAM OS PROPRIETÁRIOS DO PALÁCIO DE ITAIPAVA. UMA CURIOSIDADE SOBRE OS BARÕES DE VASCONCELOS É QUE DELES DESCENDE A POLÍTICA MARTA SUPLICY. FRANÇA, SEC. XIX. 22 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: Foi construído na primeira metade do século XX, por volta de 1922-24, pelo aristocrata anglo-brasileiro Rodolfo Smith de Vasconcellos, no bairro de Itaipava na cidade de Petrópolis. É uma reprodução de um castelo europeu. Foi projetado pelo arquiteto Fernando Valentim (Lúcio Costa creditava a responsabilidade pelo projeto totalmente ao seu antigo sócio).A construção foi realizada por vinte famílias trazidas da Europa, com material totalmente europeu: de Portugal, vieram os blocos de pedras que foram talhadas por artesãos portugueses; da França, o telhado de ardósia; da Itália, o mármore de Carrara, que compõe o piso de vários salões, inclusive o do famoso Salão do Zodíaco. As portas e janelas são de jacarandá, com ferragens inglesas; os vitrais são austríacos e, finalizando os principais detalhes, cada porta dos quartos de seus filhos tinha seus nomes gravados em ouro.Esta construção levou em torno de cinco anos. São 42 cômodos distribuídos em dezenove quartos, sete banheiros, diversos salões, bibliotecas, sala de música, halls, duas torres, diversos terraços, dependências para hóspedes, ala dos serviçais e galerias que abrigam interessantes histórias que permeiam a vida dos Smith de Vasconcellos no Brasil. O hall com as escadarias e o teto de jacarandá é finamente trabalhado. Há vitrais com as armas da família, biblioteca com estantes esculpidas em relevo, livros raros e um vasto parque cercando a mansão.Jaime Smith de Vasconcellos, o terceiro barão de Vasconcellos, na primeira metade do século XX, encomendou à fábrica inglesa Rolls Royce uma limusine com onze lugares onde passou a acomodar seus sete filhos, a baronesa Anna Teresa Siciliano (filha do conde Alessandro Siciliano, a babá e o motorista. Esse automóvel tão especial também tinha, em suas portas, gravado em ouro, o brasão de armas da família. O castelo mantém, ainda, uma torre onde está uma cópia do batistério da Catedral de São Pedro.Personalidades como Adhemar de Barros, Getúlio Vargas, Amaral Peixoto e várias pessoas das sociedades carioca e paulista frequentavam o local.
  • VISCONDE DE SÃO SEBASTIÃO  - MANUEL RIBEIRO DA MOTA ( 1814 -1890)  POT DE CREME EM PORCELANA DA MANUFATURA JULIEN FILS AINÊ. NA COR BRANCA É DECORADA EM OURO FORMANDO DELICADA GREGA E NO CORPO FLAMULA COM A INSCRIÇÃO BARÃO DE S. SEBASTIÃO SOB COROA DE BARÃO. PERTENCEU AO SERVIÇO DE MANUEL RIBEIRO DA MOTA PRIMEIRO E ÚNICO BARÃO DE SÃO SEBASTIÇÃO. EXEMPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NA PAGINA 328 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL DE JENNY DREYFUS.  BRASIL, SEC. XIX. 10 CM DE ALTURANOTA: Manuel Ribeiro da Mota, primeiro e único barão e visconde de São Sebastião (Campos dos Goytacazes, 1814  Campos dos Goytacazes, 8 de outubro de 1890), foi um fazendeiro brasileiro. Filho de Miguel Ribeiro da Mota e Rita Maria de Azevedo, faleceu solteiro, mas deixou geração com Maria Madalena Nascimento e com Inácia Ferreira do Rosário.Além de senhor de engenho, foi coronel da Guarda Nacional e presidiu o Banco de Campos, em 1885. Miguel Ribeiro da Mota foi agraciado pelo imperador com o título de Barão de São Vicente, por decreto de 24 de março de 1881 e, posteriormente, com o título de Visconde de São Sebastião, por decreto de 14 de abril de 1883, título este concedido pelo imperador graças ao empenho econômico na reconstrução, quase que às suas próprias expensas, da matriz de São Sebastião, na freguesia onde havia nascido., foi também condecorado com a Imperial Ordem da Rosa. .Max de Vasconcelos era seu neto, filho de Ernestina Ribeiro de Azevedo, e destacou-se como poeta e jornalista. "Natural da Freguesia de São Sebastião , em Campos dos Goitacazes. Em seu testamento, declarou que: tem vivido no estado de solteiro, mas por fragilidade humana, teve vários filhos, os quais estavam reconhecidos por escritura pública e mais um que passava a reconhecê-lo por este testamento e instituir a todos como herdei- ros dos dois terços de seus bens. De todos os filhos, apenas a filha mais velha, Maria Francisca, não sabia o nome da mãe. Os outros filhos eram quatro de Maria Magdalena Nascimento e cinco de Ignácia Ferreira do Rosário. Tendo falecido Maria Magdalena, passou a viver com Ignácia, que já era mãe de uma filha Amélia. O filho reconhecido no testamento era Miguel Ribeiro da Mota Junior, havido com Ana Aguiar.Dispôs, ainda, que os filhos reconhecidos eram: Maria Francisca, Rita Ribeiro, Josepha Ribeiro, Ignácia Ribeiro, Maria Magdalena, Cecília Ribeiro, Ernestina Ribeiro, Anália Ribeiro, Idalina Ribeiro, Reinaldo Ribeiro.
  • FAMILIA IMPERIAL BRASILEIRA - BRASIL IMPÉRIO   BUREAU DE DAME EM MADEIRA REVESTIDA EM COURO DECORADO COM BRASÃO DE ARMAS DOS BRAGANÇA EM OURO SOBRE  ESCUDO ENCIMADO POR  COROA IMPERIAL DE DOM PEDRO I. O TAMPO É BASCULANTE E SÓ ABRE MEDIANTE ABERTURA DA GAVETA QUE A MEDIDA QUE É PUXADA REVELA EM SENTIDO CONTRÁRIO O TAMPO RETRÁTIL DO ESCRITÓRIO. DOTADO DE GAVETAS E ESCANINHOS. INTERNAMENTE REVESTIDO EM COURO. A GAVETA TEM ESPELHO DA FECHADURA COM FEITIO DE CORBELIA DE FLORES. OS PÉS TERMINAM EM GARRAS DE BRONZE. ESTILO NAPOLEÃO I. UMA PEÇA MUITO IMPORTANTE PORQUE O BRASÃO FAMILIAR DOS BRAGANÇA EMBORA COMPONHA O BRASÃO DO IMPÉRIO DO BRASIL É EXCLUSIVO DA FAMÍLIA IMPERIAL BRASILEIRA. BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 93 X 75 X 50
  • BACCARAT  GRANDE E PORTENTOSO PAR DE FLOREIROS EM OPALINA DE BACCARAT PROFUSAMENTE REMATADOS EM ESMALTES RELEVADOS FORMANDO GUIRLANDAS, ELEMENTOS FLORAIS E ROSÁCEAS. BORDA RECORTADA REALÇADA A OURO. PEÇAS PALACIANAS! EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO!  FRANÇA, SEC. XIX. 42 CM DE ALTURA
  • BACCARAT COM GUARNIÇÃO EM PRATA DE LEI  GRANDE JARRA COM REFRESCADOR COM VISTOSA GUARNIÇÃO EM PRATA DE LEI, MARCAS DO PRATEIRO HENRI LAPEYRE ESTABELECIDO EM 1895 NA RUE 49 MESLAY, PARIS.LAPIDAÇAO EM SULCOS E EM PONTAS DE DIAMANTE. PRATA REMATADA POR GUIRLANDAS  RELEVADAS. INTERIOR DOTADO DE REFRESCADOR PERMITINDO ADIÇÃO DE GELO SEM QUE ESTE AO DERRETER AUMENTE O TEOR DE ÁGUA NA BEBIDA. FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 32 CM DE ALTURA
  • BARÃO DE SOLEDADE 2. JOSÉ PEREIRA VIANNA (1841-1910)  PRATO EM PORCELANA FRANCESA DA MAISON JULIE FILS AINÉ. ABA COM BORDA FRISO DOURADO E RESERVA COM MONOTRAMA BS ENTRELAÇADO SOB COROA DE BARÃO. EXEMPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NA PAGINA 331 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL DE JENNY DREYFUS. VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE IMAGEM DO RETRADO DO BARÇAO DA SOLEDADE PINTADO POR  ERNEST PAPF. FRANÇA, SEC. XIX. 23,5 CM DE DIAMETRONOTA: José Pereira Viana, segundo barão da Soledade  (Recife, Pernambuco, 19 de março de 1841  27 de fevereiro de 1910) . Estudou na Inglaterra. Comerciante abastado no Recife. Possuía um serviço de porcelana francesa com as iniciais B.S. gravadas. Cavaleiro da Real Ordem da Coroa da Itália. Comendador da Real Ordem de Cristo de Portugal. Oficial da Imperial Ordem da Rosa. Segundo barão da Soledade em 10-04-1867. Filho do comendador José Pereira Vianna e de Rita de Cássia. Neto paterno de Bernardino Pereira Vianna (n. 1764). Bisneto de Bento Pereira Vianna (n. na vila de Viana, em Portugal; capitão-mor da vila da Granja, na capitania do Ceará) e de Bernarda Cavalcanti de Albuquerque. Sobrinho-bisneto de Luiz Pereira Vianna e de Anna Thereza Correia de Araújo (filha de Manuel Correia de Araújo, capitão-mor da vila do Recife, e de Thereza de Jesus  Casou-se em 18-04-1870, no Recife, com THEREZA PORTELLA DE SOUZA LEÃO, n. 20-08-1852 no Recife, f. 25-06-1914. Falando várias línguas, dada à música, cantora e excelente harpista, presidiu uma casa no Recife onde o luxo se conjugava à inteligência, que ali se reunia num centro social de fama. Filha de Ignacio Joaquim de Souza Leão, barão de Souza Leão, e de Joaquina Pires Machado Portella. Sobrinha paterna de Umbelino de Paula de Souza Leão, barão de Jaboatão v. 33166. Sobrinha paterna de Francisca Cavalcanti de Souza Leão, casada com seu primo Joaquim de Souza Leão, 1º visconde de Campo Alegre. Prima de Domingos Malaquias de Aguiar Pires Ferreira, 1º barão de Cimbres . Prima de Caetana Cândida Gomes, casada com Manoel José da Costa, barão das Mercês. Prima de Francisca de Paula Pires Ferreira, casada com Manuel Thomaz Rodrigues Campello, 1º barão do Rio Formoso. Prima de Sophia Seraphina Prisca da Costa, casada com Bernardino de Senna Pontual, barão de Petrolina.
  • BARÃO DE IBIROCAÍ. GRANDE E BELA CHOCOLATEIRA COM PIRES  EM PORCELANA de "LIMOGES", MANUFATURA "BARNEY, RIGONI E LANGLE". BORDA EM AZUL CELESTE DEGRADE. FLORES EM POLICROMIA E ARABESCOS DOURADOS. ABA COM ARREMATES EM OURO. DENTRO DA XÍCARA,  SOB COROA DE BARÃO COM GRANDEZA EM AZUL, ROSA E DOURADO LETRA I. PERTENCEU AO SERVIÇO DE LUIS DE FREITAS VALE PRIMEIRO E ÚNICO BARÃO DE IBIROCAY. REPRODUZIDO NA PÁGINA 265 DO LIVRO DE JENNY DREYFUS "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL", FRANÇA, SEC. XIX. 22 CM DE DIÂMETRO.NOTA: Luís de Freitas Vale, primeiro e único Barão de Ibirocay, (Alegrete,18 de agosto de - 185520 de julho de 1919) foi um político e jornalista brasileiro. Neto de Luís Inácio Jacques e filho de Manuel de Freitas Vale. Foi fundador da Gazeta de Alegrete, em1882, o jornal mais antigo ainda em circulação no Rio Grande do Sul. Foi presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, presidente do "Club dos Diários" e corretor de fundos na Côrte do Império. Quando do movimento abolicionista, usou de seu prestígio no município de Alegrete para conseguir libertar a maioria absoluta dos escravos do município. Por este motivo, foi agraciado com o título de Barão de Ibirocaí em 1888. Foi casado com Noêmia Geraldina de Sá (ou Noemi de Miranda Sá), e tiveram 14 filhos.

918 Itens encontrados

Página: