Peças para o próximo leilão

918 Itens encontrados

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  • BORDALLO PINHEIRO  -  GRANDE ESCULTURA EM PORCELANA POLICROMADA REPRESENTANDO FIGURA DE PAPAGAIO ASSENTE SOBRE PULEIRO ENFEITADO COM FLORES E RAMAGENS.  PORTUGAL, SEC. XX. 28 CM DE ALTURA
  • SUNTUOSO CADEIRADO EM MADEIRA ESTILO DOM JOÃO V  PERNAS EM CABRIOLE TERMINANDO EM PATAS DE BURRO. O ASSENTO TEM A SAIA FRONTALMENTE MOVIMENTADA. O ENCOSTO SEGUE A MESMA FÓRMULA E NO CENTRO TEM REQUINTADO ARREMATE EM LEQUE BEM AO GOSTO DOM JOÃO V. MONUMENTAL E MAGNÍFICO. BRASIL, SEC. XVIII/XIX. 347 (C) x 137 (h) x 53 CM (A SER RETIRADO EM SÃO PAULO NO BAIRRO MORUMBI)
  • ERNEST PAPF  - CONDE E CONDESSA DE PRATES.  OST - ASSINADO CANTO INFERIOR DIREITO BELOS RETRATOS REPRESENTANDO OS PRIMEIROS CONDES DE PRATES: EDUARDO DA SILVA PRATES E DONA INOCÊNCIA DA SILVA PRATES. OS RETRATOS FORAM  EXECUTADO POR ERNEST PAPF RETRATISTA DA FAMÍLIA IMPERIAL. BRASIL, FINAL DO SEC. XIX. NOTA: EDUARDO DA SILVA PRATES (1860-1928), o CONDE DE PRATES, Filho de FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES e de DONA INOCÊNCIA DA SILVA PRATES (sendo esta filha do BARÃO DE ANTONINA, JOÃO DA SILVA MACHADO).  Seu pai era médico formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, tendo sido Deputado por duas vezes pela Assembléia Geral na Legislatura do Império. O fato do progenitor ser um político bem sucedido, não motivou Eduardo Prates a seguir nessa direção como seria natural. Sua vida foi dedicada ao empreendedorismo e a uma trajetória de sucesso como poucas na história do Brasil.  Veio a se casar em 1886, com ANTONIA DOS SANTOS SILVA, de velha estirpe paulista, filha do BARÃO DE ITAPETININGA e da BARONESA DE TATUÍ, proprietários das terras que propiciaram a primeira expansão do núcleo histórico paulistano, em direção à hoje Praça da República. Com o casamento tornou-se concunhado do Marquês de Três Rios, uma das maiores fortunas do Império. A morte dos Marqueses de Três Rios, sem geração havida de seu matrimônio, fez com que a Fazenda Santa Gertrudes,  herança de DONA MARIA HYPÓLITA DOS SANTOS, fosse destinada à  sua meia irmã DONA ANTÔNIA DOS SANTOS SILVA (filha do segundo casamento do BARÃO DE ITAPETININGA com DONA CORINA DE SOUZA CASTRO, viúva do BARÃO DE TATUÍ). EDUARDO PRATES não era afeito aos negócios de Fazendas. Sua fortuna era baseada nos ramos imobiliário, bancário e Férreo. Entretanto mais do que um agricultor era um visionário homem de negócios que levou a Fazenda Santa Gertrudes a um patamar de grandeza talvez nunca sonhado por seus proprietários anteriores. Apesar das alterações resultantes da mudança de proprietário em 1895 não houve quebra no ritmo ascendente da fazenda acelerando, ainda mais, seu crescimento. Tornou-se proprietário da fazenda num período excepcionalmente favorável à expansão do café. Eduardo Prates era ativo homem de negócios, o capitalista de São Paulo, e, em 1895 se viu fazendeiro de café, proprietário da Fazenda Santa Gertrudes, considerada uma das mais importantes cafeeiras no estado. Não era Eduardo Prates para FAZENDA SANTA GERTRUDES o pioneiro em terras novas a despender energia e capacidade na luta contra a natureza como foram seus antecessores no domínio dessas terras, mas foi um proprietário enérgico e capaz, preocupado em estabelecer uma tecnologia mais avançada para o maior desenvolvimento de sua propriedade. Era o citadino transformado em fazendeiro, que ao receber como herança à fazenda, levou para o campo toda a sua vivência de homem de negócios, sempre aberto às inovações e desta maneira agigantou o legado ao ponto da propriedade acabar por gerar o núcleo urbano da futura cidade paulista de Santa Gertrudes. Na área de negócios, o Conde era conhecido por seu espírito empreendedor e sempre demonstrou talento: foi fundador e presidente do Banco de São Paulo dedicou-se ativamente as atividades comerciais (importações e imóveis urbanos), fomentou a Companhia Paulista de Estradas de Ferro (sendo diretor desta), criou a  Companhia de Armazéns Gerais de São Paulo (na qual atuou como presidente) e ainda a outras companhias de transportes e indústrias, como a Companhia Paulista de Navegação e a Companhia Frigorífica e Pastoril de Barretos (vice-presidente). Contribuiu com a municipalidade de São Paulo ao colaborar com o Plano Bulevar, modificando o ambiente e melhorando as edificações da Rua Líbero Badaró, sendo que sua maior contribuição foi nas negociações para que o solar dos Barões de Itapetininga (uma imensa chácara), existente nesta rua, fosse doada para o município e assim transformar-se no Parque do Anhangabaú. Prates também foi presidente, em 1896, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), sucedendo ao Coronel Rodovalho e iniciando a luta contra o projeto de pagamento em ouro dos direitos aduaneiros, além de ter sido um dos fundadores do Automóvel Clube de São Paulo, e da Sociedade Rural Brasileira.
  • REQUINTADO BAR POP-UP EM MOGNO ESTILO E ÉPOCA EDWARDIANA. DOTADO DE RODÍSIOS. FORMADO POR UMA CAIXA COM LINDOS VIDROS BISOTADOS NAS LATERAIS E NA PARTE SUPERIOR. AS PORTAS SUPERIORES DUPLAS QUANDO ABERTAS ELEVAM O TABULEIRO COM UM SERVIÇO COM DOIS DECANTERES EM CRISTAL, DOZE CÁLICES EM CRISTAL, 12 PETISQUEIRAS INDIVIDUAIS EM METAL PRATEADO, 1 CIGARREIRA EM CRISTAL, 12 XÍCARAS DE CAFÉ EM PORCELANA E  CREMEIRA COM AÇUCAREIRO E CAFETEIRA EM METAL PRATEADO. TODAS AS PEÇAS IMPECÁVEIS. ESTE BELO BAR POP-UP É UMA PEÇA DE GABINETE MASCULINO, OU FUMIER ONDE OS CAVALHEIROS SE REUNIAM APÓS OS JANTARES PARA CONVERSAR ENQUANTO AS DAMAS ACOMPANHAVAM A ANFITRIÃ ATÉ A SALA DE CHÁ ONDE CONVERSAVAM OS ASSUNTOS FEMININOS E AMENIDADES SOCIAIS. LUXUOSO, IMPECÁVEL E MAGNÍFICO! INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX. 77 X 48 X 40 CMNOTA: No período Vitoriano, no final do sec. XIX e no período Eduardiano no início do XX, as  refeições eram geralmente compostas por 10 pratos e sobremesa. Durante a refeição, os homens precisavam sempre conversar com as mulheres que sentavam à sua direita. Após o jantar, as mulheres seguiam para uma sala onde bebiam chá e conversavam. Os homens iam para outra sala, onde fumavam e conversavam também. Nesse espaço informal além de fumar, bebiam, conversavam e jogavam.
  • LIMOGES - EXUBERANTE CONJUNTO PARA SERVIÇO DE PEIXE EM PORCELANA COM LINDA E REQUINTADA DECORAÇÃO REPRESENTANDO PEIXES ENTRE PLANTAS AQUÁTICAS. BORDA ROSE COM PRODUSO OURO FORMANDO GUIRLANDAS. A ABAÉ REMATADA POR PEROLADO RELEVADO. COMPOSTO POR GRANDE TRAVESSA DE FEITIO OBLONGO E 12 PRATOS COM DECORAÇÃO DIFERENTES. UM SERVIÇO ESPETACULAR! FRANÇA, SEC. XIX. 24 CM DE DIAMETRO OS PRATOS E 62 CM DE COMPRIMENTO (TRAVESSA). UM DOS PRATOS TEM ANTIGO RESTAURO COM GATAS MUITO INTERESSANTE, RESTAURO COM TECNICA MUITO ANTIGA.
  • IMPÉRIO FRANCÊS - MAGNIFICO FLOREIRO COM CANDELABRO EM BRONZE COM POLICROMIA. REPRESENTA FIGURA DE CAMELO SUSTENTANDO EM SUAS COSTAS UMA ANFORA DE ONDE PARTEM QUATRO LUMES. PEÇA INCOMUM E MAGNIFICA. FRANÇA, SEC. XIX.  50 X 30 CM
  • PAR DE BELAS E ROBUSTAS ESPORAS EM PRATA DE LEI COM RICA DECORAÇÃO. ROSÁCEAS ARREMATAM OS PASSADORES NAS EXTREMIDADES. AS ROSETAS SÃO FIXADAS POR DUPLAS SERPENTES QUE SE CONECTAM AO CORPO DA ESPORA ONDE SÃO ELEGANTEMENTE REMATADAS EM RELEVO. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO!  BRASIL, SEC. XIX. 664 G.  19 CM DE COMPRIMENTO.
  • TRADIÇÃO BANDEIRISTA  PRESTEM ATENÇÃO A ESSE SINGULAR PAR DE GRANDES SOPEIRAS EM PRATA DE LEI BATIDAS, REPUXADAS E CINZELADAS COM SEUS PRESENTOIRS.  CONSTRUÍDAS EM PRATA DE LEI BATIDA E REPUXADA COM FEITIO DE BALAÚSTRE. ALÇAS EM CARAPETA COM PEROLADOS. ENCONTRAR UMA DESSAS APENAS É ALGO EXTREMAMENTE RARO, UM PAR ENTRETANTO, É ALGO ÚNICO.  MANUFATURA BRASILEIRA DO PERÍODO SETECENTISTA. ESSAS MAGNIFICAS SOPEIRAS ASSIM COMO AS FORMIDÁVEIS TAMBULADEIRAS E OUTROS GÊNEROS DE ULTENSÍLIOS CONSTRUÍDOS EM PRATA DE LEI SÃO FREQUENTEMENTE ASSOCIADAS AOS BANDEIRANTES QUE DESBRAVARAM O BRASIL. NOTE-SE ENTRETANTO QUE NÃO ERAM DESTINADOS AO USO NAS EXPEDIÇÕES, E SIM PARA GUARNECER AS CASAS DOS BANDEIRANTES NAS VILAS. ERAM SINÔNIMO DE PRESTÍGIO E SUCESSO EM SEUS EMPREENDIMENTOS EXPLORATÓRIOS. OS OBJETOS ERAM CONFECCIONADOS POR PRATEIROS LOCAIS COM O METAL OBTIDO NAS MINAS DESCOBERTAS PELAS BANDEIRAS OU AINDA RECEBIDO COMO PAGAMENTO PELOS INDIOS QUE ESCRAVIZAVAM E VENDIAM. PEÇAS MAGNIFICAS REALMENTE DIGNAS DE GRANDE COLECIONADOR! BRASIL, SEC. XVIII. 30 X 22 CM). 3332 G  NOTA: A colonização do Brasil começou de fato a partir de 1530, quando D. João III em 1534 criou o sistema das capitanias hereditárias, nomeando capitães donatários para governá-las; doando terras através das sesmarias, nomeando funcionários para as vilas que começavam a surgir, além de incentivando a ida de famílias para colonizar aquelas vastas terras. Ao mesmo tempo que os colonos fundavam vilas e formavam roçados, ainda havia o incentivo de adentrar o interior, chamado de sertão, a fim de descobrir riquezas minerais ali escondidas. A fim de contornar o problema causado pelo estabelecimento dos povoamentos somente no litoral e atraso do desenvolvimento da colônia causado por isso, em 1548, D. João III criou o Governo-Geral e nomeou o político e militar Tomé de Sousa (1503-1579) para assumir como governador-geral do Brasil. No ano de 1549 ele chegou a Capitania da Bahia onde fundou a cidade de Salvador a primeira capital do Brasil. Uma das missões de Tomé, era explorar os sertões para descobrir riquezas e mapear o interior do território colonial. Em 1553 no final de seu mandato, ele ordenou a inciativa da entrada que ficara sob o comando do espanhol Francisco Bruzo de Espinosa com o objetivo de desbravar os sertões da Bahia. A entrada que contou com centenas de integrantes, conseguira chegar ao rio São Francisco naquela ocasião, e indo até mais além deste no que viria a ser território de Minas Gerais onde fora fundada a Vila de Espinosa. A partir dessa entrada em 1554, outras entradas seriam promovidas pelo restante da colônia, incentivando os sertanistas como ficariam conhecidos estes homens, a desbravarem as terras interioranas em busca de riquezas, de se caçar indígenas para a escravidão, de montar missões religiosas para a catequização destes. Os motivos de impulsionar tais homens a desbravar os sertões atrás de riquezas minerais era o fato que eles haviam visto índios usando ouro; além dos indígenas também contarem histórias sobre minas de ouro e prata, e o fato de que em 1534, Francisco Pizarro havia conquistado o Império Inca, conseguindo para a Coroa Espanhola, dezenas de toneladas em ouro e prata, e posteriormente descobriram a localização destas minas, e muitas destas ficavam localizadas em Potosi no chamado Alto Peru que hoje é a Bolívia. Sabendo que o Brasil estava no mesmo continente que o Peru, logo embora não se soubesse exatamente a distância até elas. Em 8 de setembro de 1553, o lugar-tenente Antonio de Oliveira e Brás Cubas, ordenados por Martim Afonso de Sousa, conseguiram com sua entrada, subir a Serra do Mar e alcançaram o planalto de Piratininga, fundando a Vila de Santo André da Borda do Campo. A vila fora fundada a partir da localização do povoado que João Ramalho havia erigido anos antes. Com a fundação da vila, Antonio de Oliveira, mudou-se para lá com sua esposa D. Genebra Leitão e o restante da família, além de levarem consigo, outras famílias vindas das vilas de São Vicente e Santos. E no ano seguinte os jesuítas padre Manuel da Nóbrega e o irmão José de Anchieta, junto com outros jesuítas, bandeirantes e o apoio do cacique Tibiriça, fundaram o Colégio de São Paulo do Campo do Piratininga a 25 de janeiro de 1554. Um povoado se formou em torno do colégio jesuítico e rapidamente cresceu em pouco tempo. Em 1560, o então governador-geral Mem de Sá (1500-1572), ordenou a criação da Vila de São Paulo do Piratininga, ordenando que a população da Vila de Santo André se muda-se para a nova vila, a qual se tornaria o principal centro urbano do planalto piratininguense, mesmo assim, a população da vila não vivia em condições prósperas. Não obstante, as vilas de São Vicente e Santos ainda eram mais prósperas do que São Paulo, pois essas participavam da produção e comércio do açúcar, o "ouro branco" da época. Somando-se a isso a proximidade com o mar, isso facilitava a vinda de mercadorias da África, de outros cantos da colônia e da própria metrópole. Os habitantes do planalto tinham que ir ao litoral comprar mercadorias que faltavam em suas terras (roupas, móveis, utensílios, objetos, armas, etc.). No entanto, a medida que Pernambuco, Paraíba, Bahia e Rio de Janeiro despontavam no cultivo canavieiro, a produção açucareira de São Vicente fora ofuscada, isso obrigou parte da população da capitania a procurar outro meio de subsistência. Além disso, em 1562 São Paulo sofrera um terrível ataque dos Tupinambás e outras tribos, que formavam a Confederação dos Tamoios os quais de 1554 a 1567 causaram problemas a ocupação colonial naquela região. Uma das soluções que alguns particulares encontraram, era arriscar se aventurar pelos sertões em busca das supostas minas de ouro e prata que se diziam existir no interior do continente; por outro lado, outros preferiram ir caçar os indígenas e vendê-los como escravos, pois embora São Vicente e Santos fossem portos movimentados, não recebiam tantos escravos africanos como na região norte (nesse caso norte, representa o atual nordeste, e sul o atual sudeste), logo, grande parte da mão de obra escrava da capitania, era indígena, e em alguns casos as bandeiras também vendiam índios para capitanias vizinhas. Logo, aqueles homens que haviam formados milícias para se defenderem dos ataques, decidiram organizar expedições para adentrar o sertão atrás de riquezas, de desbravar ou devassar, termo utilizado na época; e para se capturar os indígenas. As bandeiras eram criadas. A vila de São Paulo só viria a se tornar um centro importante por volta do século XVII, mesmo assim ainda se manteria como uma vila "atrasada" até o século XIX, quando começaria a se desenvolver rapidamente graças ao café. Pois embora, as bandeiras fizessem lucro, tal lucro ficava entre particulares, e após a descoberta das minas, muitos deixaram São Paulo para lá irem morar. As primeiras bandeiras eram armadas (organizadas) pelos seus próprios líderes, no entanto, com o passar do tempo, alguns homens ricos, se uniam para financiar a expedição, e não necessariamente eles participavam da bandeira, mas contratavam um homem experiente que conhece-se as matas e os costumes indígenas para liderar a expedição, então dependendo do investimento feito, comprava-se armas, equipamentos, mantimentos, medicamentos e convocava-se o restante dos membros da expedição, os quais geralmente eram homens entre os seus 15 e 35 anos, atrás de fazerem riqueza e fama; homens de coragem e força, pois a selva era implacável. Alguns bandeirantes que começaram ainda cedo sua carreira, por exemplo, foram Bartolomeu Bueno da Silva Filho (Anhanguera II) e Antônio Pires de Campo, ambos participaram de bandeiras armadas por seus pais, quando tinham apenas quatorze anos. Francisco Dias da Silva tinha dezesseis anos quando participou de sua primeira bandeira, armada por um tio seu. Outros bandeirantes dedicavam quase a vida toda as bandeiras, as quais se tornavam para eles um estilo de vida; Manuel de Campos Bicudo participou de pelo menos vinte e quatro bandeiras, Fernando Dias Paes Leme fora até o fim da vida um bandeirante, vindo a falecer durante uma bandeira, tendo na época mais de 64 anos. Domingo Jorge Velho, embora tenha se aposentado na velhice, seguiu até essa, sendo um bandeirante. Além de conter homens livres, as bandeiras também tinham como membros, "índios amansados", usando um termo da época. Tais indígenas, eram cristãos e sabiam falar português, em geral eles eram os guias da expedição, pois muitos conheciam as trilhas e rotas de viagem pelas matas, pois não existiam estradas propriamente falando; seguia-se o curso de rios, ou trilhas, que para olhos desapercebidos passariam em branco, daí a necessidade de se terem pessoas (no caso os índios) que conhecessem aquelas rotas. O fato de muitas bandeiras conterem índios é interessante, pois na literatura tradicional, se conveniou a ideia de que os bandeirantes fossem apenas brancos, mas na realidade, haviam muitos mestiços, principalmente caboclos ou mamelucos (ambos os termos designam os mestiços de branco com índio), além de haver índios puros mesmo, e em alguns casos mais raros, negros. Além disso, era comum muitos bandeirantes falarem a língua geral, língua esta que originalmente era um dialeto tupi, que com a introdução da língua portuguesa, fora misturada a este dialeto. Pelo fato de conviver muito com os indígenas, alguns bandeirantes falavam mais em língua geral do que em português.
  • PRATA DE LEI QUEEN ANNE  PRECIOSO PAR DE CASTIÇAIS EM PRATA DE LEI (BRITTANIA STANDARD TEOR 950) DO DESEJÁVEL PERÍODO QUEEN ANNE. MARCAS PARA CIDADE DE LONDRES E LETRA DATA 1710. BASE EM PLATEAU COM FUSTE EM BALAÚSTRE FACETADO. PEÇAS DO PERÍODO QUEEN ANNE TEM ELEVADOS PREÇOS INTERNACIONAIS. LONDRES, 18 CM DE ALTURA. 1065 G
  • SUNTUOSO PAR DE GRANDES CASTIÇAIS EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DO PORTO (P COROADO) E PRATEIRO CLASSIFICADO POR MOITINHO COMO P58 DATAVEL ENTRE 1870 E 1881. DECORAÇÃO FIGURATIVA COM FUSTE NO FEITIO DE DANÇARINA USANDO JÓIAS, COM CABELOS ARTISTICAMENTE ARRANJADOS E SENSUAIS TRAJES DE DANÇA. A BASE TEM MAGNIFICOS GUILLOCHES. PÉS COM FEITIO DE FOLHAS. PORTUGAL, DEC. 1870. 32 CM DE ALTURA
  • FAUSTOSO BRACELETE EM OURO 18K ESTILO E ÉPOCA ART DECO. DE FORMATO LARGO COM FEITIO DE ESTEIRA ESSE LINDO BRACELETE FINALIZA COM UMA GRANDE ARGOLA EM OURO. BRASIL, MEADOS DO SEC. XX. 23 CM DECOMPRIMENTO  63,3 G (ATENÇÃO OS LOTES DE JÓIAS NÃO PERTENCEM AO ACERVO SÃO DE OUTRO COMITENTE  E POR ESSE MOTIVO NÃO SERÃO DEMONSTRADOS NA EXPOSIÇÃO DA FAZENDA SANTA GERTRUDES INFORMAÇÕES COM O ESCRITÓRIO DA DARGENT)
  • SUNTUOSO ESPELHO VENEZIANO LAVRADO COM ELEMENTOS FLORAIS, OSTENTANDO À CABECEIRA O BRASÃO DO IMPÉRIO DO BRASIL E AS INICIAIS PII. A ESFERA ARMILAR É APRESENTADA EM RELEVO PROJETADO EM SEMI CÍRCULO. TRATA-SE DE UMA PEÇA DE ÉPOCA COM GRANDE RIGOR NA EXECUÇÃO E DE MUITA QUALIDADE. ITÁLIA, FINAL DO SEC. XIX. 120 x 74 cm.
  • VIVARA  COLEÇÃO FAUNA  LINDO ANEL EM OURO BRANCO COM CRAVAÇÃO DE GRANDE CALCEDÔNIA REMATADA POR DIAMANTES. BELO E SOFISTICADO! ARO ARO 21 12,3 G
  • BACCARAT -  MARQUÊS DE TRÊS RIOS  JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA (1821-1893)  LINDA TAÇA EM CRISTAL PARA VINHO TINTO DA MANUFATURA DE BACCARAT PERTENCENTE AO SERVIÇO DE JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA, O MARQUÊS DE TRÊS RIOS. LAPIDAÇÃO GEOMÉTRICA COM FRISOS EM VERDE E OURO E RESERVA COM AS INICIAIS TR SOB CORONEL DE CONDE. EXEMPLARES DESSE  LUXUOSO SERVIÇO ESTÃO REPRESENTADO NAS PAGINAS 350 A 355 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE GJORGE GETÚLIO VEIA ET AL. AS PORCELANAS E CRISTAIS DO MARQUÊS DE TRÊS RIOS SÃO PROVAVELMENTE AS MAIS MAGNIFICENTES PRODUZIDAS ENTRE OS NOBRES BRASILEIROS NO SEC. XIX. FRANÇA, SEC. XIX. 13 CM DE ALTURA (BICADO NA BORDA).NOTA: (1821-1893), primeiro e único BARÃO, CONDE E MARQUÊS DE TRÊS RIOS. No ano de seu casamento passou o casal a residir na Capital da Província. O Marquês foi Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.Fez generosos donativos às instituições de caridade.Foi Presidente da Companhia Paulista, construtora da Estrada de Ferro Jundiaí a Campinas.Foi também um dos fundadores do Banco Comércio e Indústria de São Paulo.Membro proeminente do Partido Liberal, o qual chefiou, foi eleito por diversas vezes deputado provincial por São Paulo, tendo ocupado em três períodos a Presidência da Província. Filho de Francisco Egídio de Sousa Aranha e de sua prima Maria Luzia de Sousa Aranha, Viscondessa de Campinas, Casou-se em primeiras núpcias, em 30 de novembro de 1842, com Ana Francisca de Pontes(viúva do capitão Antônio José da Silva), nascida em Campinas, em 1822 onde faleceu em 16 de agosto de 1875,sendo filha de José Pereira de Pontes e Cecília Barbosa de Almeida. O Solar do Marquês de Três Rios, na cidade de São Paulo, foi onde recebeu a família imperial ,o Conde d'Eu, a Princesa Isabel e três filhos que hospedou. Construído entre os anos de 1850 e 1860, posteriormente,foi adaptado como sede da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, em 1894.Em Campinas, no Solar do Largo da Catedral, foram recebidos, em ocasiões diferentes o IMPERADOR DOM PEDRO II a PRINCESA IMPERIAL D. ISABEL DE BRAGANÇA, também o CONDE DEU e os filhos do casal (em 1884). Nessa mesma viagem hospedou a Princesa Isabel e sua família na Fazenda Santa Gertrudes.
  • VIVARA  COLEÇÃO FAUNA  LINDO PAR DE BRINCOS EM OURO BRANCO COM CRAVAÇÃO DE GRANDE CALCEDÔNIA REMATADA POR DIAMANTES. BELO E SOFISTICADO! 7 CM DE COMPRIMENTO 8,3 G
  • BACCARAT -  MARQUÊS DE TRÊS RIOS  JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA (1821-1893)  LINDA TAÇA EM CRISTAL  DOUBLE VERDE E TRANLÚCIDO PARA VINHO BRANCO DA MANUFATURA DE BACCARAT PERTENCENTE AO SERVIÇO DE JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA, O MARQUÊS DE TRÊS RIOS. LAPIDAÇÃO GEOMÉTRICA COM FRISOS EM VERDE E OURO E RESERVA COM AS INICIAIS TR SOB CORONEL DE CONDE. EXEMPLARES DESSE  LUXUOSO SERVIÇO ESTÃO REPRESENTADO NAS PAGINAS 350 A 355 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE GJORGE GETÚLIO VEIA ET AL. AS PORCELANAS E CRISTAIS DO MARQUÊS DE TRÊS RIOS SÃO PROVAVELMENTE AS MAIS MAGNIFICENTES PRODUZIDAS ENTRE OS NOBRES BRASILEIROS NO SEC. XIX. FRANÇA, SEC. XIX. 12,5 CM DE ALTURA (BICADO NA BORDA).NOTA: (1821-1893), primeiro e único BARÃO, CONDE E MARQUÊS DE TRÊS RIOS. No ano de seu casamento passou o casal a residir na Capital da Província. O Marquês foi Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.Fez generosos donativos às instituições de caridade.Foi Presidente da Companhia Paulista, construtora da Estrada de Ferro Jundiaí a Campinas.Foi também um dos fundadores do Banco Comércio e Indústria de São Paulo.Membro proeminente do Partido Liberal, o qual chefiou, foi eleito por diversas vezes deputado provincial por São Paulo, tendo ocupado em três períodos a Presidência da Província. Filho de Francisco Egídio de Sousa Aranha e de sua prima Maria Luzia de Sousa Aranha, Viscondessa de Campinas, Casou-se em primeiras núpcias, em 30 de novembro de 1842, com Ana Francisca de Pontes(viúva do capitão Antônio José da Silva), nascida em Campinas, em 1822 onde faleceu em 16 de agosto de 1875,sendo filha de José Pereira de Pontes e Cecília Barbosa de Almeida. O Solar do Marquês de Três Rios, na cidade de São Paulo, foi onde recebeu a família imperial ,o Conde d'Eu, a Princesa Isabel e três filhos que hospedou. Construído entre os anos de 1850 e 1860, posteriormente,foi adaptado como sede da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, em 1894.Em Campinas, no Solar do Largo da Catedral, foram recebidos, em ocasiões diferentes o IMPERADOR DOM PEDRO II a PRINCESA IMPERIAL D. ISABEL DE BRAGANÇA, também o CONDE DEU e os filhos do casal (em 1884). Nessa mesma viagem hospedou a Princesa Isabel e sua família na Fazenda Santa Gertrudes.
  • FORMIDÁVEL PALITEIRO DE MESA DE BANQUETE DE GRANDE DIMENSÃO  EM PRATA DE LEI REPRESENTANDO O DEUS NETUNO CINGINDO COROA EM VERMEIL PÉS COM FEITIO DE ROBUSTAS GARRAS ADORNADAS A TODA VOLTA POR RAMAGENS.  MARCAS PARA CIDADE DO PORTO (P COROADO) E PRATEIRO DATAVEL A PARTIR DE 1836  (MOITINHO P471 PAG 274). PALITEIROS DE MESAS DE BANQUETE SÃO IMENSAMENTE RAROS E POR ISSO E PELA GRANDEZA QUE TRANSMITEM DADA SUA DIMENSÃO E BELEZA SÃO FIGURAS CENTRAIS DE COLEÇÕES IMPORTANTES. PORTUGAL,  INICIO DO SEC. XIX, 30 CM DE ALTURA.
  • SEVRES - CHATEAU DES TULLERIES  (PERÍODO MARQUES DE TRES RIOS - JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA) FORMIDÁVEL PAR DE ÂNFORAS  EM PORCELANA DE SEVRES NA TONALIDADE AZUL COBALTO REMATADA EM PROFUSO OURO.. PEGA E BASE EM BRONZE ORMOLU. CONTÉM RESERVAS FRONTAIS COM CENAS DE GALANTEIO , EM UMA DELAS O CAVALHEIRO É APRESENTADO PINTANDO RETRATO DA DAMA E NA OUTRA  UM CASAL EM CONVERSAÇÃO. NA FACE OPOSTA MANSÕES CAMPESTRES EM MEIO A VEGETAÇÃO AS RESERVAS SÃO ASSINADAS G POITEVIN. FRANÇA, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. 49 CM DE ALTURAG. POITEVIN
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS -  A partir desse momento, nesse lote e nos que seguem,  apregoaremos uma suntuosa mobília de quarto pertencente ao MARQUÊS DE TRÊS RIOS: JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA. A mobília guarnece os aposentos principais do Palacete da Fazenda Santa Gertrudes e surpreendem pela magnificência, beleza e virtuosa fornitura. Não fora por essas qualidades o conjunto do quarto de dormir do MARQUÊS DE TRÊS RIOS representa a opulência de uma das maiores fortunas paulistas na segunda metade do sec. XIX. Ganha maior interesse pelo fato do Marquês ter hospedado em 1884 a Princesa Isabel, Conde D'Eu e Princípes Infantes, provavelmente o nobre tenha oferecido a sua hóspede principal a acomodação no aposento mais importante da casa, o seu quarto. Iniciaremos com o lote que segue: MARQUÊS DE TRÊS RIOS: FORMIDÁVEL ROUPEIRO MASCULINO EM MADEIRA COM PORTAS DUPLAS. ELEGANTE CONSTRUÇÃO ENCIMADA COM  ARREMATE FORMADO POR BALAÚSTRE LADEANDO ESCUDO ARMORIAL  COM AS INICIAIS TR SOB VISTOSA COROA DE MARQUÊS.. MAGNÍFICO E MUITO BEM CONSERVADO! FRANÇA, SEC. XIX272 X 143 X 58 CM NOTA: JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA (1821-1893), primeiro e único BARÃO, CONDE E MARQUÊS DE TRÊS RIOS. Casou-se em 19 de fevereiro de 1876, com DONA MARIA HYPÓLITA DOS SANTOS SILVA, FILHA DOS BARÕES DE ITAPETININGA e viúva de AMADOR RODRIGUES DE LACERDA JORDÃO, O BARÃO DE SÃO JOÃO DE RIO CLARO (1825-1873). O Marquês foi Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Fez generosos donativos às instituições de caridade. Foi Presidente da Companhia Paulista, construtora da Estrada de Ferro Jundiaí a Campinas. Foi também um dos fundadores do Banco Comércio e Indústria de São Paulo. Membro proeminente do Partido Liberal, o qual chefiou, foi eleito por diversas vezes deputado provincial por São Paulo, tendo ocupado em três períodos a Presidência da Província. Filho de Francisco Egídio de Sousa Aranha e de sua prima Maria Luzia de Sousa Aranha, Viscondessa de Campinas, Casou-se em primeiras núpcias, em 30 de novembro de 1842, com Ana Francisca de Pontes (viúva do capitão Antônio José da Silva), nascida em Campinas, em 1822 onde faleceu em 16 de agosto de 1875, sendo filha de José Pereira de Pontes e Cecília Barbosa de Almeida. O Solar do Marquês de Três Rios, na cidade de São Paulo, foi onde recebeu a família imperial, o Conde d'Eu, a Princesa Isabel e três filhos que hospedou. Construído entre os anos de 1850 e 1860, posteriormente, foi adaptado como sede da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, em 1894. Em Campinas, no Solar do Largo da Catedral, foram recebidos, em ocasiões diferentes o IMPERADOR DOM PEDRO II a PRINCESA IMPERIAL D. ISABEL DE BRAGANÇA, também o CONDE DEU e os filhos do casal (em 1884). Nessa mesma viagem hospedou a Princesa Isabel e sua família na Fazenda Santa Gertrudes.
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS: GRANDIOSO LAVATÓRIO DUPLO EM MADEIRA REVSTIDA DE RÁDICA COM ARREMATES RELEVADOS FORMANDO GUIRLANDAS DE CARVALHO. GAVETEIROS LATERAIS E PORTAS CENTRAIS. ELEGANTE CONSTRUÇÃO ENCIMADA COM ARREMATE FORMADO POR BALAÚSTRE LADEANDO ESCUDO COM AS INICIAIS TR SOB VISTOSA COROA DE MARQUÊS. LINDO ESPELHO BIZOTADO E GRANDE TAMPO DUPLO EM MÁRMORE DE CARRARA. O INUSITADO DESSE MÓVEL É O FATO DE SER DUPLO, UMA CARACTERÍSTICA SINGULAR NO SEC. XIX QUANDO NÃO SE PENSAVA EM CRIAR UM MÓVEL PARA USO SIMULTÂNEO DA ESPOSA E DO MARIDO. EM UMA SOCIEDADE PREDOMINANTEMENTE PATRIARCAL O ESPERADO SERIA A PRECEDÊNCIA DO HOMEM NO USO, SEGUIDO ENTÃO DA MULHER. A CARACTERÍSTICA DO ESPAÇO DUPLO FAZ DESSE LAVATÓRIO UM MÓVEL, GRANDE, IMPONENTE E SEM SIMILAR CONHECIDO.  MAGNÍFICO E MUITO BEM CONSERVADO! FRANÇA, SEC. XIX. 252 X 186 X 65 CM

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