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  • ELEGANTE BULE PARA CHÁ EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONTRASTE JAVALI. LINDA ALÇA EM MADEIRA. CORPO LISO COM TERÇO INFERIOR COM GODRONS. PORTUGAL. FINAL DO SEC. XIX. 22 X 28 CM. 755 G
  • UMBERTO DELLA LATTA (1883-1961) NOSSA BANDEIRA CROMOLITHOGRAFIA COM POEMA NOSSA BANDEIRA DE GUILHERME DA ALMEIDA, UM LIBELO DA REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932. COMO UM DOS PRECURSORES DA PUBLICIDADE NO BRASIL UMBERTO DELLA LATTA COLOCOU SEU TRABALHO A DISPOSIÇÃO DA CAUSA REVOLUCIONÁRIA PAULISTA. ASSINADO DE PUNHO PELO ARTISTA. TAMBEM QUATRO REPRODUÇÕES DO POEMA IMPRESSAS NO ESFORÇO DE GUERRA COMO PROPAGANDA PELA MULTIGRÁFICA. BRASIL, 1932 41 X 29 CM (CROMOLITHOGRAFIA)NOTA: Umberto Della Latta (1883-1961). Esse ilustrador, pintor e gravurista, nascido na Itália e formado pela Real Academia de Belas Artes de Lucca, é considerado um dos pioneiros da vinculação entre publicidade e gravura no Brasil. Fez parte de um grupo de artistas que alavancou a gravura, tanto nos periódicos, quanto em livros, sendo responsável por inúmeras capas de revistas e livros, como também por ilustrações que significaram um novo patamar nessa área (AYALA, 1980). Suas pinturas, em tela, tiveram muita repercussão, sendo parte integrante de muitas exposições que se realizaram no Brasil e no Exterior. Muitas delas estão, ainda hoje, presentes em leilões de obras de arte e com cotações elevadas. POEMA NOSSA BANDEIRA: NOSSA BANDEIRA Poesia de Guilherme de Almeida: Bandeira da minha terra,Bandeira das treze listas.São treze lanças de guerra.Cercando o chão dos Paulistas!Prece alternada, responsoEntre a cor branca e a cor preta:Velas de Martim Afonso,Sotaina do Padre Anchieta!Bandeira de Bandeirantes,Branca e rota de tal sorte,Que entre os rasgões tremulantes,Mostrou a sombra da morte.Riscos negros sobre a prata:São como o rastro sombrio,Que na água deixava a chataDas Monções, subindo o rio.Página branca pautadaPor Deus numa hora suprema,Para que, um dia, uma espadaSobre ela escrevesse um poema:Poema do nosso orgulho(Eu vibro quando me lembro)Que vai de nove de julhoA vinte e oito de setembro!Mapa de pátria guerreiraTraçado pela Vitória:Cada lista é uma trincheira;Cada trincheira é uma glória! Tiras retas, firmesQuando o inimigo surge à frente,São barras de aço guardandoNossa terra e nossa gente.São dois rápidos brilhosDo trem de ferro que passa:Faixa negra dos seus trilhosFaixa branca da fumaça.Fuligem das oficinas;Cal que as cidades empoa;Fumo negro das usinasEstirado na garoa!Linhas que avançam; há nelas,Correndo num mesmo fito,O impulso das paralelasQue procuram o infinito.É desfile de operários; É o cafezal alinhado;São filas de voluntários;São sulcos do nosso arado!Bandeira que é o nosso espelho!Bandeira que é a nossa pista!Que traz no topo vermelho,O coração do Paulista!
  • CONDE GUILHERME PRATES  REVOLUÇÃO DE 1932. RARO CARTAZ EMOLDURADO  IDEALIZADO PELO ARTISTA ARCHIMEDES DUTRA (VIDE IRMÃOS DUTRA) COM A INSCRIÇÃO DESTA CASA PARTIU O SOLDADO DA LEI. TEM O NOME DO CONDE GUILHERME PRATES. TAMBÉM AS SIGLAS MMDC E O LEMA PELA LEI E PELA ORDEM. NO VERSO O CONDE GUILHERME ESCREVEU DE PUNHO : 1932 9 DE JULHO   28 DE SETEMBRO REVOLUÇÃO PAULISTA E ASSINA SOLDADO GUILHERME PRATES.  34 X 24 CMNOTA: ESSES CARTAZES ERAM ENTREGUES AOS SOLDADOS NO MOMENTO DO ALISTAMENTO
  • CONDE GUILHERME PRATES - MEMORABILIA DA REVOLUÇÃO DE 1932 SENDO: CINZEIRO COM BRASÃO REVOLUCIONARIO PAUSLISTA CONTENDO INSCRIÇÃO: PRÓ SAO PAULO FIAT EXIMIA, MDOELO DE CAPACETE DOS SOLDADOS CONSTITUCIONALISTAS COM TRES BALAS DE FUZIL SOLDADAS A ELE E EXPOSITOR COM PLACA CONTENDO O LEMA REVOLUCIONARIO PELA LEI E PELA ORDEM, A BANDEIRA DE SÃO PAULO E A BANDEIRA DO BRASIL. . DEC. 1930. 15 CM DE COMPRIMENTO (EXPOSITOR)
  • CONDE GUILHERME PRATES - REVOLUÇÃO DE 1932 - RETRATO EMOLDURADO DO CONDE GUILHERME PRATES VESTINDO UNIFORME DE SOLDADO E PORTANDO FUZIL DURANTE A REVOLUÇÃO DE 1932 QUANDO ALISTOU-SE NO 2. B.C.S , REGIMENTO FORMADO POR SOCIEDADE HÍPICA PAULISTA, DA QUAL O CONDE ERA SÓCIO DE NÚMERO 1. 20 CM DE ALTURA.
  • CONDE GUILHERME PRATES - REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA  CARTAZ COM PROPAGANDA COM PROPAGANDA MOTIVACIONAL DIRIGIDO AOS  SOLDADOS CONSTITUCIONALISTAS: SUSTENTAE O FOTO QUE A VICTORIA É NOSSA. UMA REPRESENTAÇÃO DE ANHANGUERA O BANDEIRANTE. NO ALTO A SIGLA MMDC (ACRONIMO DO NOME DOS MÁRTIRES DO MOVIMENTO CONSTITUCIONALISTA). SÃO PAULO, 1932, 73 X 37 CMNOTA: M.M.D.C. é o acrônimo pelo qual se tornaram representados os nomes dos mártires do Movimento Constitucionalista de 1932, que culminou no levante denominado como Revolução Constitucionalista, eclodido em 9 de julho daquele ano. As iniciais representam os nomes dos manifestantes paulistas Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, mortos por tropas federais ligadas ao Partido Popular Paulista (PPP), um grupo político-militar sustentáculo do regime de Getúlio Vargas, em uma manifestação ocorrida na noite de 23 de maio de 1932, evento que antecedeu e foi uma das razões para o grande conflito daquele ano. A sigla também representou a organização clandestina que conspirou para o levante e posteriormente coordenou os esforços de guerra, no recrutamento, arrecadação de fundos e recursos, bem como a distribuição desses para os soldados do Exército Constitucionalista. Atualmente, os restos mortais dos estudantes estão sepultados no mausoléu do Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, e seus nomes estão incluídos no Livro de Heróis da Pátria.3Em 1932, o Brasil vivia um período do regime de Getúlio Vargas em que era governado de forma discricionária, sem uma Constituição Federal que delimitasse os poderes do Presidente da República ou estabelecesse as articulações entre os três poderes. Somando-se a isso, tampouco havia Congresso Nacional, Assembleia legislativa e Câmaras municipais. Além disso, os estados federados perderam grande parte da autonomia que tinham na vigência da Constituição de 1891, pois Vargas nomeava interventores leais ao seu regime e em sua maioria "tenentes" ligados ao Clube 3 de Outubro, que por vezes entravam em atritos com os grupos políticos dos respectivos estados. A situação de São Paulo nesse contexto era uma das mais críticas do país, dado a contínua e crescente insatisfação com a forma com que Vargas lidava politicamente com o estado. Contrários à ditadura Vargas, a população paulista começou a protestar, o que resultou em uma série de manifestações iniciada por aquela ocorrida na Praça da Sé em 25 de janeiro de 1932, no dia do aniversário da cidade de São Paulo, em que se aglomeraram cerca de 100 mil pessoas. Ao longo dos meses seguintes a insatisfação popular se acentuou. No dia 23 de maio de 1932, durante outra manifestação, um grupo tentou invadir a sede do Partido Popular Paulista (PPP), ex-Liga Revolucionária, um grupo político-militar encabeçado por Miguel Costa, fundado após a Revolução de 1930 e sustentáculo de apoio no estado ao regime de Getúlio Vargas, cuja sede era na Rua Barão de Itapetininga esquina com a Praça da República, na cidade de São Paulo. Os governistas da organização político-militar, se antecipando à provável invasão, resistiram por meio de armas e granadas tão logo os manifestantes se postaram na frente do edifício. Após a fuzilaria, houve vários feridos e mortos, entre os quais, os nomes das pessoas que deram origem a sigla M.M.D.C: Mário Martins de Almeida,Euclides Miragaia,Dráusio Marcondes de Sousa eAntônio Américo Camargo de Andrade.Os jovens Martins, Miragaia e Camargo pereceram já durante o confronto. O jovem Dráusio, na data com 14 anos, morreu cinco dias depois no hospital de uma peritonite traumática, em virtude dos ferimentos. Um quinto ferido, o jovem Orlando de Oliveira Alvarenga, morreu em 12 de agosto de 1932, após quase três meses internado no mesmo hospital e no quarto ao lado onde antes falecera Dráusio. Por essa razão não teve seu nome associado ao movimento. O jornal A Gazeta, na edição de 24 de maio de 1932, apresentou detalhes da ocorrência da noite anterior em uma reportagem de capa, conforme os trechos principais:Um tanto desprevenidos, os que se dirigiam ao P.P.P. logo trataram de forçar a entrada do prédio em que está installada essa agremiação, tentando, ainda escalar a parede principal. Nesse momento, entretanto, foram surprehendidos por violenta descarga de armas de fogo, partida de um dos andares do edifício. Este inesperado ataque poz em pânico os populares, que se dispersaram, espalhando-se pelas adjacências. Mas, refeitos da surpreza, tornaram a concentrar-se promptos a responder aos tiros contra elles disparados. Elegendo as arvores do jardim da praça como trincheiras, os populares servindo-se de seus revólveres, trataram de obter um desforço, rompendo fogo cerrado contra a sede. Os que estavam acoutados nesta também respondiam intensamente com suas armas automáticas.Em poucos minutos o local se transformou em verdadeira praça de guerra. Os que estavam alheios ao conflicto trataram de abrigar-se nas raras casas que conservavam suas portas abertas. Cerca de um quarto de hora decorreu, até que um esquadrão de cavallaria surgiu. O seu commandante estava incumbido de normalizar a situação. Tentativa inútil porque á sua apparição violentíssimo tiro de barragem, feito com fuzis-metralhadora, partiu da sede do P.P.P. Também foi solicitada a presença de bombeiros. Os valentes soldados do fogo equalmente nada puderam fazer, visto que os sitiados descarregaram suas armas contra os milicianos, obrigando-os a retroceder.A medida que o tempo corria, mais e mais se exaltavam os ânimos dos populares que de vez em vez procuravam achegar-se ao prédio em que está situada a sede do P.P.P. Mas por mais esforços que dispendessem, essas tentativas eram repellidas. Finalmente, servindo-se de um bonde que surgira, foram até ás proximidades. A multidão, porém, foi alvo de intensa fuzilaria. Enquanto isso, o serviço de soccorro era feito pelas ambulâncias da Assistencia Publica, que também eram attingidas propositalmente pelos tiros partidos da sede da antiga Legião. Os feridos, após os primeiros curativos de emergência, na sua maioria eram transportados para o hospital da Santa Casa.Vão passando as horas. Nesse intermédio, verifica-se que os sitiados estavam de posse de grande quantidade de munição, porquanto até de granadas de mão se serviam para afastar a multidão. O cerco, todavia, a mais e mais se intensificava. Também do lado da praça da Republica era feito fogo contra os populares. Um deste, foi attingido em cheio por uma granada de mão, tendo morte instantânea. A confusão era horrível e o povo, indignado com a attitude da gente que se escondia no P.P.P. decidira, de qualquer forma, entrar na sede. Os bombeiros chegados ao local, nada puderam fazer pois foram também recebidos a bala, retirando-se logo para regressarem de novo, armados. Até quasi duas horas de hoje era intensa a fuzilaria. Uma ambulância e um carro de bombeiros foram attingidos por granadas.  A Gazeta, 24 de maio de 1932.Logo após o atentado, foi criada a sigla MMDC a partir dos nomes de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, para representar os mártires da causa Constitucionalista. Essa sigla ao mesmo tempo passou a representar uma organização civil clandestina que inicialmente passou a conspirar para o levante contra a ditadura de Getúlio Vargas. Após eclodido o levante, em 9 de julho de 1932, a organização passou a realizar o recrutamento dos voluntários para os combates, treinamento militar e demais esforços de guerra, além de arrecadar fundos e recursos em prol do conflito. Durante o levante, a organização fazia uma intensa e coordenada campanha por todo o estado de São Paulo para o alistamento voluntário. O levante veio a ser denominado de Revolução Constitucionalista.
  • CAPACETE DE SOLDADO DAS TROPAS CONSTITUCIONALISTAS PAULISTAS USADAS NOO FRONT DE BATALHA DA REVOLUÇÃO DE 1932. CONSTRUIDO EM AÇO, COM RESQUICIOS DA PINTURA DE CAMUFLAGEM VERDE. CONSTRUÍDO A PARTIR DE MODELO DOS CAPACETES DO EXÉRCITO INGLÊS UTILIZADOS NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL.  SÃO PAULO, 1932. 29,5 CM DE COMPRIMENTO
  • CONDE GUILHERME PRATES  - DOIS RETRATOS EM MOLDURA DUPLA APRESENTANDO O CONDE GUILHERME PRATES COM UNIFORMES PAULISTAS DA REVOLUÇÃO DE 1932. 27 X 19 CM
  • FABRICA DE DEVESAS  MAJESTOSO PAR DE ESCULTURAS EM CERÂMICA DE DEVESAS EM VILA NOVA DE GAIA REPRESENTANDO FIGURAS DE LEÕES GUARDIÕES REPRESENTADOS EM POSIÇÃO DE GUARDA TENDO SOBRE UMA DAS PATAS UMA ESFERA REPRESENTANDO O MUNDO. UMA DERIVAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO CHINESA DOS CÃES  DE FÓ. UM PAR IDÊNTICO A ESSE AINDA GUARDA OS PORTÕES DE ENTRADA DA RUÍNA DA FÁBRICA DE DEVESAS EM VILA NOVA DE GAIA. PORTUGAL, SEC. XIX (COM RESTAURO PROFISSIONAL). 73 X 69 CMNOTA: A estatuária para exteriores das Devesas, pelo maior naturalismo da sua figuração e pelas expressões menos arreigadas a cânones e modelos previamente estabelecidos, ganha competitividade, pela qualidade e perfeição, relativamente às restantes fábricas, nomeadamente a de Santo António do Vale da Piedade. O espírito empreendedor do seu proprietário, António Almeida da Costa, leva-o a sediar as suas empresas junto de boas vias de comunicação, que facilmente lhe permitam um eficaz escoamento dos seus produtos, bem como a sua exportação, principalmente para o Brasil. Tendo em vista alcançar uma maior visibilidade para o seu trabalho, procede à impressão de catálogos, exemplificativos de toda a sua produção. A presença em exposições industriais, nacionais e estrangeiras, permite uma divulgação e conhecimento das suas peças, como foi o caso da Exposição Universal de Paris, em 1900, na qual recebeu uma medalha de prata. A FÁBRICA DE DEVESAS foi fundada em meados da década de 1860 e , durante décadas, foi gerida por uma sociedade constituída por António Almeida da Costa (canteiro ornatista), José Joaquim Teixeira Lopes (estatuário e ceramista) e Feliciano Rodrigues da Rocha (canteiro ornatista). Terá sido a mais importante produtora de artefatos cerâmicos para aplicação na Arquitetura no país. Até 1915, ano da morte de António Almeida da Costa, a fábrica dominou o espectro da produção de azulejaria de fachada, de estatuária e outra ornamentação cerâmica para platibandas e jardins. Nas oficinas de Vila Nova de Gaia ou do Porto - onde ainda hoje existe o edifício da fábrica, na Rua José Falcão - produziram-se ainda artefatos em ferro fundidos e em bronze, aquinaria, cantarias de mármore, túmulos, ornatos para tetos em estuque, e outros. A fábrica dispunha ainda de uma sucursal junto à Estação Ferroviária da Pampilhosa do Botão, onde se produziam materiais de construção. Foi premiada em várias exposições nacionais e internacionais, em finais do século XIX e inícios do século XX. Depois da morte de António Almeida Costa, em 1915, e de José Joaquim Teixeira Lopes, em 1918, a fábrica das Devesas entra num longo processo de declínio, abdicando da produção de obras de arte e passando a dedicar-se essencialmente ao fabrico de materiais para a construção civil. A fábrica encerra definitivamente na década de 1980.
  • GRANDE E EXUBERANTE BARRETE EM OURO 18K COM CRAVAÇÃO DE MUITOS DIAMANTES. BRILHANTE CENTRAL TEM 75 PONTOS E DOIS LATERAIS COM 35 PONTOS CADA. TAMBÉM MAIS DE UMA CENTENA DE DIAMANTES MENORES. 4 CM DE COMPRIMENTO. 5,8 G. BRASIL. 7 MM DE COMPRIMENTO.  13,6 G  (ATENÇÃO OS LOTES DE JÓIAS NÃO PERTENCEM AO ACERVO SÃO DE OUTRO COMITENTE  E POR ESSE MOTIVO NÃO SERÃO DEMONSTRADOS NA EXPOSIÇÃO DA FAZENDA SANTA GERTRUDES INFORMAÇÕES COM O ESCRITÓRIO DA DARGENT)
  • CONDE DE PRATES  EDUARDO DA SILVA PRATES  (1860-1928) - ELEMENTO DA CABEÇADA DE ARREIO EM COURO DE SOLA  DECORADO COM APLICAÇÃO DE CORONEL DE CONDE SOB INICIAIS EP ENTRELAÇADAS. PERTENCEU  AO CONDE DE PRATES, UM APAIXONADO POR ESPORTES EQUESTRES. EDUARDO DA SILVA PRATES  (1860-1928) FOI UM DOS MAIORES EMPREENDEDORES DO BRASIL NA VIRADA DO SEC. XIX. EMPRESÁRIO DE SUCESSO, FOI FUNDADOR, SÓCIO NÚMERO UM E PRIMEIRO PRESIDENTE DA HÍPICA PAUSLISTA FUNDADA EM 1911. BRASIL, SEC. XIX, 20 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: EDUARDO DA SILVA PRATES (1860-1928), o CONDE DE PRATES, Filho de FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES e de DONA INOCÊNCIA DA SILVA PRATES (sendo esta filha do BARÃO DE ANTONINA, JOÃO DA SILVA MACHADO).  Seu pai era médico formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, tendo sido Deputado por duas vezes pela Assembléia Geral na Legislatura do Império. O fato do progenitor ser um político bem sucedido, não motivou Eduardo Prates a seguir nessa direção como seria natural. Sua vida foi dedicada ao empreendedorismo e a uma trajetória de sucesso como poucas na história do Brasil.  Veio a se casar em 1886, com ANTONIA DOS SANTOS SILVA, de velha estirpe paulista, filha do BARÃO DE ITAPETININGA e da BARONESA DE TATUÍ, proprietários das terras que propiciaram a primeira expansão do núcleo histórico paulistano, em direção à hoje Praça da República. Com o casamento tornou-se concunhado do Marquês de Três Rios, uma das maiores fortunas do Império. A morte dos Marqueses de Três Rios, sem geração havida de seu matrimônio, fez com que a Fazenda Santa Gertrudes,  herança de DONA MARIA HYPÓLITA DOS SANTOS, fosse destinada à  sua meia irmã DONA ANTÔNIA DOS SANTOS SILVA (filha do segundo casamento do BARÃO DE ITAPETININGA com DONA CORINA DE SOUZA CASTRO, viúva do BARÃO DE TATUÍ). EDUARDO PRATES não era afeito aos negócios de Fazendas. Sua fortuna era baseada nos ramos imobiliário, bancário e Férreo. Entretanto mais do que um agricultor era um visionário homem de negócios que levou a Fazenda Santa Gertrudes a um patamar de grandeza talvez nunca sonhado por seus proprietários anteriores. Apesar das alterações resultantes da mudança de proprietário em 1895 não houve quebra no ritmo ascendente da fazenda acelerando, ainda mais, seu crescimento. Tornou-se proprietário da fazenda num período excepcionalmente favorável à expansão do café. Eduardo Prates era ativo homem de negócios, o capitalista de São Paulo, e, em 1895 se viu fazendeiro de café, proprietário da Fazenda Santa Gertrudes, considerada uma das mais importantes cafeeiras no estado. Não era Eduardo Prates para FAZENDA SANTA GERTRUDES o pioneiro em terras novas a despender energia e capacidade na luta contra a natureza como foram seus antecessores no domínio dessas terras, mas foi um proprietário enérgico e capaz, preocupado em estabelecer uma tecnologia mais avançada para o maior desenvolvimento de sua propriedade. Era o citadino transformado em fazendeiro, que ao receber como herança à fazenda, levou para o campo toda a sua vivência de homem de negócios, sempre aberto às inovações e desta maneira agigantou o legado ao ponto da propriedade acabar por gerar o núcleo urbano da futura cidade paulista de Santa Gertrudes. Na área de negócios, o Conde era conhecido por seu espírito empreendedor e sempre demonstrou talento: foi fundador e presidente do Banco de São Paulo dedicou-se ativamente as atividades comerciais (importações e imóveis urbanos), fomentou a Companhia Paulista de Estradas de Ferro (sendo diretor desta), criou a  Companhia de Armazéns Gerais de São Paulo (na qual atuou como presidente) e ainda a outras companhias de transportes e indústrias, como a Companhia Paulista de Navegação e a Companhia Frigorífica e Pastoril de Barretos (vice-presidente). Contribuiu com a municipalidade de São Paulo ao colaborar com o Plano Bulevar, modificando o ambiente e melhorando as edificações da Rua Líbero Badaró, sendo que sua maior contribuição foi nas negociações para que o solar dos Barões de Itapetininga (uma imensa chácara), existente nesta rua, fosse doada para o município e assim transformar-se no Parque do Anhangabaú. Prates também foi presidente, em 1896, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), sucedendo ao Coronel Rodovalho e iniciando a luta contra o projeto de pagamento em ouro dos direitos aduaneiros, além de ter sido um dos fundadores do Automóvel Clube de São Paulo, e da Sociedade Rural Brasileira.
  • FÁBRICA DE SANTO ANTÔNIO DO PORTO - PAR DE LINDAS PINHAS EM CERÂMICA PRODUZIDAS NA FÁBRICA DE SANTO ANTÔNIO DO PORTO EM PORTUGAL. SEC. XIX. 44 CM DE ALTURA (COM RESTAUROS PROFISSIONAIS)NOTA: A Fábrica de Santo António de Vale da Piedade foi fundada em 1784 pelo Genovês Jerónimo Rossi, vice-cônsul da Sardenha no Porto, na quinta de Vale Piedade em Vila Nova de Gaia e teve um período inicial de grande desenvolvimento industrial, exportando grandes quantidades da sua produção para a América. No início do Século XIX, tal como todos os fabricantes sofreu um importante golpe com as perturbações causadas pelas invasões francesas e pela posterior abertura dos mercados nacional e ultramarino aos produtos ingleses. Em 1814 a Fabrica está decadência. Rossi morre em 1821, mas as suas filhas continuam a explorar a fábrica e pedem renovação do alvará que obtém em 1825. Depois dessa data, a fábrica passa a ser explorada por Francisco da Rocha Soares, de Miragaia, até 1833. Em 1852 encontra-se na posse de João de Araújo Lima, um dos industriais mais dinâmicos da sua época, fundador da Associação Industrial Portuense e acolhe muitos operários especializados que deixaram a unidade de Miragaia quando esta fechou. Posteriormente à morte de Araújo Lima (1861), já sob a direcção de João do Rio (seu cunhado e administrador até 1886) introduziram-se modificações que levaram à produção de peças de ornamentação em relevo para interiores e exteriores. Provavelmente esta peça representando o continente africano é desse período da administração João do Rio, pois apresentam as marcas estampilhadas a azul tipícas dessa época (conforme se pode ler no Itinerário da Faiança do Porto e Gaia. Lisboa: IMC, 2001, p 290)A Fábrica continuou a sua existência até 1930
  • FÁBRICA DE DEVESAS - JOSÉ P. VALENTE - GRANDE PINHA ESTATUÁRIA EM FAIANÇA DE DEVESAS .  NA TONALIDADE BRANCA É DECORADA A TODA VOLTA COM GUIRLANDA RELEVADA EM AMARELO. TAMBÉM FESTÕES E ESTRELAS.  BASE TEM INSCRIÇÕES EM AZUL DA FÁBRICA DE DEVESAS E DO FABRICANTE JOSÉ P VALENTE. PORTUGAL, SEC. XIX. 40 CM DE ALTURA
  • VIÚVA LAMEGO  PAR DE GRANDES FLOREIROS EM FAIANÇA VIDRADA DECORADA COM ESMALTE UNDERGLAZE AZUL REPRESENTANDO CARAVELAS E EXUBERANTES ROCAILLE VEGETALISTAS. BASE COM CRUZES DE MALTA A TODA VOLTA ENTRE GUIRLANDAS DE FLORES DE LIZ. LISBOA, FINAL DO SEC. XIX OU INICIO DO SEC. XX. 50 CM DE ALTURA. NOTA: Ao longo de cinco séculos, a arte porguesa em cerâmica tem sido uma forma de expressão nos mais variados contextos. Mais do que uma opção estética, o azulejo português e os artefatos de cerâmica de aparato como os grandes vasos são o reflexo de influências culturais, sociais e económicas inseparáveis da História do país. A produção desses artigos  em Portugal data de meados do século XVI, contudo, é no século XIX, que esta indústria se afirma definitivamente. A crescente procura oriunda do Brasil de louças e azulejos portugueses, ideais para proteger os edifícios do clima quente e húmido, levou ao aparecimento de fábricas de cerâmica por todo o país. Fundada em 1849, a Viúva Lamego foi uma das primeiras. Nos primeiros tempos, a fábrica produzia sobretudo artigos utilitários em barro vermelho, azulejos em barro branco e alguma faiança. Com a chegada do século XX, o azulejo tornou-se o principal produto da Viúva Lamego, já então uma fábrica virada para os artistas, com ateliers de trabalho que colocava à sua disposição. A partir dos anos 1930, um dos pilares da Viúva Lamego foi a colaboração com artistas plásticos, que viram potencial criativo nas características do azulejo e na decoração da louça.  Nos anos 1930, a componente industrial foi mudada para a Palma de Baixo.
  • TAG HAUER KIRIUM FÓRMULA 1  cl111a.ft6000  CAIXA EM AÇO INOXIDAVEL. VISOR EM SAFIRA RESISTENTE A ARRANHÕES, DIAL BLACK, ROTAÇÃO UNIDIRECIONAL, PULSEIRA EM BORRACHA, CRONOGRAFO E ALARME. FUNCIONAMENTO A QUARTZO. BELO RELOGIO! 41 MM DE DIAMETRO
  • FAIANÇA DAS CALDAS DA RAINHA - GERMANO LUIS DA SILVA - LINDO  JARRO EM  CERÂMICA EM FORMATO  DE PEIXE COM DECORAÇÃO POLICROMADA.  BELISSIMA PRODUÇÃO EVOCATIVA DAS PEÇAS MOLDADAS E POLICROMADAS EM MAJÓLICA DA CERAMICA CALDENSE. EVOCA TAMBÉM  CLARAMENTE A JARRA, COM SARDINHEIRAS ESTILIZADAS , MODELADA PELO ESCULTOR COSTA MOTA (SOBRINHO) (1877-1956) ENTRE 1908 E 1916, QUANDO DESEMPENHOU O CARGO DE DIRETOR TÉCNICO E ARTÍSTICO DA FÁBRICA DE FAIANÇAS DAS CALDAS DA RAINHA, UM PERÍODO CORRESPONDENTE À ADMINISTRAÇÃO DE GODINHO LEAL (DATAS DESCONHECIDAS). MARCAS DA MANUFATURA SOB A BASE.  PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX. 30 CM DE ALTURA   NOTA:  As Faianças Germano devem esta denominação a Germano Luís da Silva (1890-1957), antigo aprendiz de Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905) e ceramista mencionado na já referida brochura Caldas da Rainha, Roteiro-Guia, de 1926.
  • RARO RELOGIO DE CHEFE DE ESTAÇÃO  MOSTRADOR TEM GRAVAÇÃO BRAGANÇA PAULISTA. MANUFATURA CURZELEN WATCH. CONSTRUIDO EM PRATA E OURO ESTE FABULOSO RELOGIO DE GRANDE DIMENSÃO É UM RELOGIO OFERECIDO A CHEFE DE ESTAÇÃO DE BRAGANÇA PAULISTA PROVAVELMENTE UM PRESENTE DE APOSENTADORIA. TUDO NESSE RELOGIO É ESMERADO. A LINDA GRAVAÇÃO NA PRATA RETRATANDO UMA MARIA FUMAÇA NA TAMPA POSTERIOR. A  CHAVE DE CORDA TEM CRAVAÇÃO DE ESPINÉLIO. UM RELOGIO ESPESSO, BELISSIMO E RARO. FINAL DO SEC. XIX. 50 MM DE DIAMETRO. 93,3 G (PESO TOTAL)
  • BORDALLO PINHEIRO - CALDAS DA RAINHA  - BELA TERRINA PARA CANJA COM FEITIO DE GALINHA EM CERÂMICA DE CALDAS POLICROMADA. CONCHA COM PEGA COM FEITIO DE PINTAINHO QUE É VISTO ATRAVÉS DE ORIFICIO LATERAL DA AVE. MARCAS DA MANUFATURA SOB A BASE. PEÇA PARA COLECIONADOR. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX. 31 X 26 CMNOTA: Raphael Bordallo Pinheiro é uma das personalidades mais influentes da cultura portuguesa oitocentista, com uma produção notável sobretudo nas áreas do desenho humorístico, da caricatura e da criação em cerâmica. A sua obra representa uma realidade inquietante e sempre actual e um documento fundamental para o estudo político, social, cultural e ideológico de uma época.Raphael Bordallo Pinheiro ficará para sempre intimamente associado à caricatura e à cerâmica artística, apresentando peças de qualidade e importância nunca antes vistas e que, na opinião de conceituados artistas modernos, são obra de um génio.Desde cedo se interessou por arte, chegando a frequentar a escola de Belas Artes. Como era um grande frequentador de teatro, foi assim que começou a publicar seus jornais humorísticos, obtendo grande sucesso com alguns deles. Os jornais tornam-se documentos preciosos pela sua qualidade artística bem como pela sua interpretação dos acontecimentos políticos e sociais da época, sendo os jornais "Antonio Maria", "Pontos nos ii" e "A Paródia" alguns dos exemplos.Em 1884 Bordallo iniciou a sua produção cerâmica na Fábrica de Faianças das Caldas, revelando peças de grande qualidade técnica, artística e criativa, desenvolvendo azulejos, painéis, vasos, centros de mesa, bustos de jarras, lavatórios, jarros, pratos, frascos de perfume, vasos e animais gigantescos, etc.Tornou-se famoso também pelas suas imagens populares, como Zé Povinho (imagem que representa os pobres e oprimidos representados de várias formas), Maria da Paciência (Paciente Maria), Ama das Caldas (babá das Caldas), o polícia, o padre tomando rapé, o sacristão com o incensário na mão e muitos outros. Bordallo Pinheiro realizou exposições no Brasil, no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde apresentou a majestosa Jarra Beethoven (jarra de Beethoven).Seu notável trabalho com cerâmica foi premiado com medalha de ouro em exposições internacionais (Madrid, Antuérpia, Paris e em St. Louis, Estados Unidos).
  • FAIANÇA DAS CALDAS DA RAINHA - GERMANO LUIS DA SILVA - LINDO  CONJUNTO COM OITO RAMEKINS EM FAIANÇA POLICROMADA REPRESENTANDO GALINHA NO NINHO. PRESTAM-SE PARA SERVIÇO DE DOCES OU ENTRADAS SALGADAS. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX.  PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX. 10 CM DE COMPRIMENTONOTA:  As Faianças Germano devem esta denominação a Germano Luís da Silva (1890-1957), antigo aprendiz de Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905) e ceramista mencionado na já referida brochura Caldas da Rainha, Roteiro-Guia, de 1926.
  • CALDAS DA RAINHA  AMARRIO DE PEIXES  LINDA ESCULTURA DE CERAMICA DE CALDAS DE GRANDE DIMENSÃO COM REALISTAS PEIXES. A CERAMICA É VIDRADA E POLICROMADA CONFERINDO ASPECTO DE PEIXES ACABADOS DE PESCAR. PORTUGAL, MEADOS DO SEC. XX. 48 CM DE COMPRIMENTO.

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