Peças para o próximo leilão

918 Itens encontrados

Página:

  • CONSELHEIRO ANTÔNIO DA SILVA PRADO 1840-1929  COMPANHIA DAS INDIAS - AS FÁBULAS DE ÉSOPO. PRATO EM PORCELANA COMPANHIA DAS ÍNDIAS, REINADO JIAQING QUE PERTENCEU AO SERVIÇO DO CONSELHEIRO ANTÔNIO DA SILVA PRADO. ESSE MAGNIFICO APARELHO FOI ENCOMENDADO PELO BISAVÔ DE DONA MARIA CATHARINA DA SILVA PRADO (1851-1899), ESPOSA DO CONSELHEIRO ANTÔNIO PRATO. FOI LEGADO DE SEU PAI O CONSELHEIRO ANTONIO DA COSTA PINTO E SILVA FILHO (GOVERNADOR DO RIO GRANDE DO SUL E DA PARAÍBA) QUE POR SUA VEZ O RECEBEU DO SEU PRÓPRIO PAI, ANTÔNIO DA COSTA PÍNTO E SILVA, QUE O RECEBEU DO ENCOMENDANTE, SEU SOGRO JOÃO DA SILVA PINTO, NASCIDO EM 1760. JOÃO DA SILVA PINTO ERA PAI DE DONA MARIA CANDIDA DE NOVAES SILVA, ESPOSA DE ANTONIO DA COSTA PINTO E SILVA. CADA UM DOS PRATOS DESSE SERVIÇO TEM DECORAÇÃO DE EPISÓDIOS DAS FÁBULAS DE ESÔPO. ABA TEM DECORAÇÃO CARACTERÍSTICA DO PERÍODO JIAQING DE COMPANHIA DAS INDIAS COM BARRADO EM OURO FORMANDO GUIRLANDA ENTRE FILETES EM AZUL. O BARRADO É SUCEDIDO POR GUIRLANDA COM PARRAS E CACHOS DE UVA. A SEGUIR JÁ NA CALDEIRA GUIRLANDA COM FLORES. EM REVERVA UM TIGRE OLHANDO PARA CIMA EM MEIO A ÁRVORE E VEGETAÇÃO RASTEIRA.   SOB A RESERVA INICIAIS JSP RELATIVAS A JOÃO DA SILVA PINTO, PAI DO CONSELHEIRO ANTÔNIO PRADO. CHINA, QING, FINAL DO SEC. XVIII OU INICIO DO XIX. EXEPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NO  LIVRO AS COMPANHIAS DAS INDIAS E A PORCELANA CHINESA DE ENCOMENDA DO  DOUTOR JOSÉ ROBERTO TEIXEIRA LEITE E PÁGINA 670 TAMBEM NO  LIVRO O BRASIL A CERÂMICA ANTIGA POR E. F. BRANCANTE E NO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL POR JENNY DREYFUS PAG. 137. CHINA, PERIODO JIAQING, 25 CM DE DIAMETRO. NOTA: As Fábulas de Esopo são uma coleção de fábulas creditadas a Esopo (620-560 a.C.), um escravo e contador de histórias que viveu Grécia Antiga. As fábulas de Esopo tornaram-se um termo genérico para coleções de fábulas brandas, usualmente envolvendo animais personificados. As fábulas remontam uma chance popular para a educação moral de crianças hoje. Há muitas histórias incluídas nas fábulas de Esopo, tais como A raposa e as uvas (de que a expressão idiomática "uvas verdes" foi derivada), A Cigarra e a Formiga, A tartaruga e a lebre, O vento norte e o sol, O menino que gritava lobo e O Lobo e o Cordeiro são conhecidas pelo mundo inteiro.Assim, podemos dizer que em toda parte, a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência, de justiça, de sagacidade, trazida até nós pelos nossos Esopos.Apolônio de Tiana, filósofo do século I d.C. recordou como tendo dito sobre Esopo: Como aqueles que jantam bem nos pratos mais planos, ele fez uso de humildes incidentes para ensinar grandes verdades, e após servir uma história ele adiciona a ela o aviso para fazer uma coisa ou não fazê-la. Então, também, ele foi realmente mais atacado para verdade do que os poetas são.
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA PRIMEIRO SERVIÇO DO TITULAR AINDA COMO BARÃO. EM 10 ANOS DE ATIVIDADE É O PRIMEIRO APRESENTADO EM NOSSOS LEILOES, É RARISSIMO.  EM PERFEITO ESTADO. PRATO RASO EM PORCELANA DA MANUFATURA DE WILLIAM MONTLOECK & SONS. DECORADO COM BARRADO VERDE NA ABA, PRECEDIDO POR FITA EM OURO DE FEITIO HELICOIDAL. NA PARTE SUPERIOR TAMBÉM NA ABA, FLÂMULA EM VERDE SOB COROA, CONTENDO A LEGENDA BARÃO DE TRÊS RIOS. PERTENCEU AO SERVIÇO DE JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA. ESSE PRIMEIRO SERVIÇO É IDÊNTICO AO ENCOMENDADO POR SUA MÃE A VISCONDESSA DE CAMPINAS DONA MARIA LUZIA DE SOUZA ARANHA (1797-1879) O QUE FAZ SUPOR QUE TRATA-SE DE UMA MESMA ENCOMENDA. NATURALMENTE O DA MÃE TEM INSCRIÇÃO BARONESA DE CAMPINAS E O DO TITULAR BARÃO DE TRÊS RIOS. AMBOS ASCEDERIAM APÓS A ENCOMENDA DESSA LOUÇA A TITULOS MAIS IMPORTANTES DE NOBREZA. DONA MARIA LUZIA RECEBEU O TITULO DE 2. BARONESA DE CAMPINAS  EM 1875 E TORNOU-SE VISCONDESSA DE CAMPINAS EM 1879. JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA FOI BARÃO DE TRÊS RIOS EM 1872, VISCONDE EM 1879, CONDE EM 1880 E MARQUES EM 1887.  REPRODUZIDO A PÁGINA 336 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. INGLATERRA, SÉC. XIX.24,3 CM DE DIAMETRO. NOTA: Joaquim Egídio de Sousa Aranha, primeiro e único barão, conde, visconde e marquês de Três Rios, (Campinas, 19 de março de 1821 São Paulo, 19 de maio de 1893) foi um proprietário rural, cafeicultor e político brasileiro. Em 1876, passou a residir em São Paulo. Membro proeminente do Partido Liberal, o qual chefiou, tendo sido eleito vereador à Câmara Municipal de Campinas, nos triênios de 1849 a 1852, 1857 a 1860 e 1873 a 1876, presidindo a edilidade nesta última legislatura. Eleito por diversas vezes deputado provincial por São Paulo, tendo ocupado a presidência da Província de São Paulo por três períodos, de 7 de dezembro de 1878 a 12 de fevereiro de 1879, de 4 de março a 7 de abril de 1881, e de 5 de novembro de 1881 a 7 de janeiro de 1882. Filho de Francisco Egídio de Sousa Aranha e de sua prima Maria Luzia de Sousa Aranha, viscondessa de Campinas, proprietários (por herança de Joaquim Aranha Barreto de Camargo) do Engenho e Fazenda Mato Dentro, antiga Sesmaria em Campinas. Irmão gêmeo do tenente-coronel José Egídio de Sousa Aranha (que foi casado em primeiras núpcias com Maria Luísa Pereira de Queirós, e em segundas, com Antonia Flora Pereira de Queirós tendo recusado o título de barão de Campinas que lhe foi oferecido). Foi também irmão de Ana Teresa de Sousa Aranha, que foi casada com seu primo Manuel Carlos Aranha, Barão de Anhumas, não tendo se tornado baronesa consorte de Anhumas, por ter falecido antes da concessão do título, tendo sido a baronesa a segunda esposa, Blandina Augusta de Queirós Aranha Também foi sua irmã, Libânia de Sousa Aranha, que foi casada com seu primo Joaquim Policarpo Aranha, barão de Itapura. Casou-se em primeiras núpcias, em 30 de novembro de 1842, com Ana Francisca de Pontes (viúva do capitão Antônio José da Silva), nascida em Campinas, em 1822 onde faleceu em 16 de agosto de 1875, sendo filha de José Pereira de Pontes e Cecília Barbosa de Almeida. Casou-se em segundas núpcias, em São Paulo, em 19 de fevereiro de 1876, com Maria Hipólita dos Santos Silva, nascida em 2 de janeiro de 1824 e falecida em 19 de outubro de 1894, viúva de Amador Rodrigues de Lacerda Jordão, barão de São João do Rio Claro, e filha de José Joaquim dos Santos Silva, barão de Itapetininga. Faleceu o Marquês de Três Rios a 19 de maio de 1893, em São Paulo, sendo sepultado no Cemitério do S.S. Sacramento. A Marquesa pouco tempo sobreviveu ao marido, pois, também faleceu na Capital do Estado, sendo sepultada no Cemitério da Consolação, não deixando geração. Deixou o Marquês uma das maiores fortunas de São Paulo em seu tempo.
  • CONSELHEIRO ANTÔNIO DA SILVA PRADO 1840-1929  COMPANHIA DAS INDIAS - AS FÁBULAS DE ÉSOPO. PRATO EM PORCELANA COMPANHIA DAS ÍNDIAS, REINADO JIAQING QUE PERTENCEU AO SERVIÇO DO CONSELHEIRO ANTÔNIO DA SILVA PRADO. ESSE MAGNIFICO APARELHO FOI ENCOMENDADO PELO BISAVÔ DE DONA MARIA CATHARINA DA SILVA PRADO (1851-1899), ESPOSA DO CONSELHEIRO ANTÔNIO PRATO. FOI LEGADO DE SEU PAI O CONSELHEIRO ANTONIO DA COSTA PINTO E SILVA FILHO (GOVERNADOR DO RIO GRANDE DO SUL E DA PARAÍBA) QUE POR SUA VEZ O RECEBEU DO SEU PRÓPRIO PAI, ANTÔNIO DA COSTA PÍNTO E SILVA, QUE O RECEBEU DO ENCOMENDANTE, SEU SOGRO JOÃO DA SILVA PINTO, NASCIDO EM 1760. JOÃO DA SILVA PINTO ERA PAI DE DONA MARIA CANDIDA DE NOVAES SILVA, ESPOSA DE ANTONIO DA COSTA PINTO E SILVA. CADA UM DOS PRATOS DESSE SERVIÇO TEM DECORAÇÃO DE EPISÓDIOS DAS FÁBULAS DE ESÔPO. ABA TEM DECORAÇÃO CARACTERÍSTICA DO PERÍODO JIAQING DE COMPANHIA DAS INDIAS COM BARRADO EM OURO FORMANDO GUIRLANDA ENTRE FILETES EM AZUL. O BARRADO É SUCEDIDO POR GUIRLANDA COM PARRAS E CACHOS DE UVA. A SEGUIR JÁ NA CALDEIRA GUIRLANDA COM FLORES. EM REVERVA UM PÁSSARO POUSADO SOBRE CEREJEIRA EM FLOR SOB RESERVA COM INICIAIS JSP RELATIVAS A JOÃO DA SILVA PINTO, PAI DO CONSELHEIRO ANTÔNIO PRADO. CHINA, QING, FINAL DO SEC. XVIII OU INICIO DO XIX. EXEMPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NO  LIVRO AS COMPANHIAS DAS INDIAS E A PORCELANA CHINESA DE ENCOMENDA DO  DOUTOR JOSÉ ROBERTO TEIXEIRA LEITE E PÁGINA 670 TAMBEM NO  LIVRO O BRASIL A CERÂMICA ANTIGA POR E. F. BRANCANTE E NO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL POR JENNY DREYFUS PAG. 137. CHINA, PERIODO JIAQING, 25 CM DE DIAMETRO. NOTA: As Fábulas de Esopo são uma coleção de fábulas creditadas a Esopo (620-560 a.C.), um escravo e contador de histórias que viveu Grécia Antiga. As fábulas de Esopo tornaram-se um termo genérico para coleções de fábulas brandas, usualmente envolvendo animais personificados. As fábulas remontam uma chance popular para a educação moral de crianças hoje. Há muitas histórias incluídas nas fábulas de Esopo, tais como A raposa e as uvas (de que a expressão idiomática "uvas verdes" foi derivada), A Cigarra e a Formiga, A tartaruga e a lebre, O vento norte e o sol, O menino que gritava lobo e O Lobo e o Cordeiro são conhecidas pelo mundo inteiro.Assim, podemos dizer que em toda parte, a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência, de justiça, de sagacidade, trazida até nós pelos nossos Esopos.Apolônio de Tiana, filósofo do século I d.C. recordou como tendo dito sobre Esopo: Como aqueles que jantam bem nos pratos mais planos, ele fez uso de humildes incidentes para ensinar grandes verdades, e após servir uma história ele adiciona a ela o aviso para fazer uma coisa ou não fazê-la. Então, também, ele foi realmente mais atacado para verdade do que os poetas são.
  • LOUÇA HISTÓRICA MUSEU DE ARTE DA BAHIA POR SYLVIA MENEZES DE ATHAYDE. ATUALMENTE UMA DAS MAIS IMPORTANTES FONTES DE CONSULTA EM LOUÇA DA ARISTOCRACIA BRASILEIRA DO SEC. XIX. RICAMENTE ILUSTRADO. 91 PG. 30 CM DE ALTURA.
  • DONA GENEBRA DE BARROS LEITE (1782-1836)  ESPOSA DO BRIGADEIRO LUIZ ANTONIO UMA DAS MAIOR FORTUNA DE SÃO PAULO EM SEU TEMPO . APÓS A MORTE DO BRIGADEIRO CASOU-SE COM O FUTURO  MARQUÊS DE MONTALEGRE. IRMÃ DO PRIMEIRO BARÃO DE ITU E DO PRIMEIRO BARÃO DE PIRACICABA. MÃE DO BARÃO DE SOUZA QUEIROZ, DA MARQUESA DE VALENÇA E DO BARÃO DE LIMEIRA. TAMBÉM FOI AVÓ DE DIVERSOS BARÕES: BARÃO GERALDO RESENDE, DO SEGUNDO BARÃO DE VALENÇA, DO BARÃO DE LORENA E DO CONDE DE BARROS. MAGNIFICA SALVA EM PRATA DE LEI  ESTILO DONA MARIA I COM MARCAS DE CONTRASTE DO EXCELENTE PRATEIRO QUINTINO ANTONIO RAPOSO, ESTABELECIDO NA PRIMERIA METADE DO SEC. XIX. O PLANO É ELEGANTEMENTE DECORADO COM ANÉIS CONCÊNTRICOS FORMANDO REQUINTADAS GUIRLANDAS. EM RESERVA MONOGRAMA COM MONOGRAMA BL PERTENCENTE A DONA GENEBRA DE BARROS LEITE. UMA DAS MATRIARCAS DA NOBREZA BRASILEIRA QUE MAIS DEIXOU DESCENDENTES COM TÍTULOS DE NOBREZA. A SALVA É ASSENTE SOBRE MAGNIFICAS GARRAS REMATADAS POR FLORES E RAMAGENS. BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 31,5 CM DE DIAMETRO. 960 GNOTA: Em 1797, o coronel Luís Antônio, 43 anos, casou-se com Genebra de Barros Leite, 15 anos. No recenseamento desse ano, foram registrados sete escravos nas casas de morada da Rua Ouvidor. No ano seguinte, havia o casal, 13 escravos, 2 caixeiros, Luís Antônio (18) e Joaquim José (14) e o cunhado. O coronel declarou, então, que exportara dois navios de carreira com açúcar. Após quatro anos, declarou dois filhos, 22 escravos e 3 caixeiros. Exercia várias atividades, importava fazendas de Portugal para vender no atacado, possuía três engenhos em São Carlos, negociava tropas de bestas do sul, mantinha armazém com açúcar em Santos. Os recenseamentos seguintes foram sumários. Em 1814, negociava fazendas secas e tinha engenhos. Morava o casal, 5 filhos, Margarida, o caixeiro, 13 escravos e 16 agregados. Em 1818, vivia com Genebra, 3 filhos, 2 caixeiros e 9 escravos. Viúva casou-se novamente com JOSÉ DA COSTA CARVALHO, futuro MARQUÊS DE MONTE ALEGRE. Filho legítimo do patrão-mor da barra da cidade de S. Salvador da Bahia, José da Costa Carvalho, e de D. Ignez Maria da Piedade, naquela cidade nasceu. Formou-se em leis na Universidade de Coimbra, em 1819. Voltando ao Brasil tornou-se juiz-de-fora da cidade de São Paulo, da qual foi ouvidor, de 1821 a 1822. Constituiu família em São Paulo, contraindo casamento com D. Genebra de Barros Leite, de importante e conceituada família paulistana. Encabeçou o partido liberal, sendo companheiro de Feijó, Paula e Souza, Evaristo da Veiga, Bernardo de Vasconcellos e Honorio Hermeto Carneiro Leão. Fundou O Farol Paulistano. Tomou parte na Constituinte e na Assembléia Legislativa, como deputado, na primeira, segunda e quarta legislaturas. C o m a abdicação de D. Pedro I, fez parte da Regência Permanente. Por decreto de 5 de novembro de 1835, foi nomeado diretor do Curso Jurídico de São Paulo. Tomou posse em 5 de dezembro e exonerou-se por decreto de 24 de junho de 1836, servindo apenas seis meses e alguns dias. Foi agraciado com o título de Barão de Monte Alegre, em 1841; com a carta de Conselheiro de Estado, em 1842; com o título de Visconde, em 1843; com o de Marquês, em 1854. Organizou os gabinetes de 1848 e de 1852.
  • MARQUÊS DE VALENÇA ESTEVÃO RIBEIRO DE RESENDE (1777-1856) RARO PRATO DE SOBREMESA EM PORCELANA DA MANUFATURA DE FOUQUE ARNOUX, EM VALENTINE, PROXIMIDADES DE TOULOUSE. BORDA FILETADA EM VERMELHO COM RESERVA CONTENDO O BRASÃO DE ARMAS DO TITULAR TAMBÉM EM VERMELHO SOB COROA DE MARQUES. REPRODUZIDO NA PÁGINA 340 DO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL" POR "JENNY DREYFUS". DOS APARELHOS DO MARQUÊS DE VALENÇA ESTE É O MAIS DIFICILMENTE ENCONTRADO. EXERCEU GRANDE INFLUENCIA NO POLITICA NO PRIMEIRO REINADO ATUANDO EM CONJUNTO COM JOSÉ BONIFÁCIO, FOI DEPUTADO CONSTITUINTE EM 1823, SENADOR DO IMPÉRIO, MINISTRO DO IMPÉRIO E MINISTRO DA JUSTIÇA, SUA ESPOSA DONA ILIDIA MAFALDA DE SOUZA QUEIROZ FOI DAMA DA IMPERATRIZ LEOPOLDINA. FORAM PAIS DO BARÃO GERALDO DE RESENDE, DA CONDESSA DE CARAMBOLAS, DO 2, BARAO DE VALENÇA, DO BARÃO DE REZENDE E DO BARÃO DE LORENA.FRANÇA, SEC. XIX. 20  CM DE DIAMETRO NOTA: Estêvão Ribeiro de Resende, filho legítimo do coronel Severino Ribeiro, de distinta família de Lisboa, e de D. Josefa Maria de Resende, de abastada e importante família de Minas Gerais, nasceu no arraial dos Prados, Comarca do Rio da Morte, província de Minas, em 20 de julho de 1777.Educado desde seus primeiros anos com todo o esmero e cuidado que sóem ter por seus filhos os pais que, como os seus, prezam mais que tudo a honra e a virtude, nunca se mostrou indigno do nome que recebeu de sua família, e pelo contrário mereceu sempre, por suas boas qualidades e morigeração, a estima de todas as pessoas que o conheceram apenas entrado no mundo, mas já pensando com um critério pouco comum em sua idade sobre as coisas da vida.Tendo mostrado muita viveza para os estudos primários, aproveitou suas disposições para as letras e mandou-o estudar em Minas os preparatórios, que ali então se ensinavam. Em breve, pois, ficou o jovem Estêvão Ribeiro de Resende pronto para exame em francês, latim, italiano, retórica e filosofia, estudos em que muito se distinguiu, e tanto que seu pai logo que o teve neles preparado mandou-o para Lisboa a seguir para Coimbra, onde devia estudar o curso de direito.Separado de seus pais e do lugar de seu nascimento, onde deixava tanta simpatia, que quase toda a população de S. José do Norte despediu-se dele com as provas do mais vivo pesar, caprichou o Sr. Resende por continuar longe de sua família a mesma norma de conduta que sempre seguira quando em seu seio; e com efeito, em Coimbra com-portou-se por tal modo, que em breve foi muito estimado por seus colegas e benquisto de seus professores. Sua inteligência não desmentiu nos novos estudos a que se aplicou, os primeiros sinais de força e agudeza que dera em seus estudos primários e secundários; seu curso ele o completou sem nenhum embaraço, antes pelo contrário, recebendo sempre boas notas e muita consideração, o que lhe facilitou ser aceito para a leitura do Desembargo do Paço, primeira porta por onde então se entrava para a carreira da magistratura. Antes, porém, que fizesse a leitura, morreu-lhe no Brasil seu pai, e essa notícia chegando-lhe a Lisboa naquele tempo, quis ele interromper sua carreira para vir à pátria beijar as mãos à mãe e apresentar-se-lhe depois de doutorado.De volta a Portugal fez sua leitura no Desembargo do Paço, e foi logo nomeado pelo Senhor D. João VI, em 21 de junho de 1806, juiz de fora de Palmela, tendo já antes recebido do mesmo monarca o hábito de Cristo com uma tença e a propriedade do ofício de tabelião do público judicial e notas da vila de S. João del-Rei, em atenção aos bons serviços de seu pai e às suas qualidades, mais que dignas daquela distinção.Pouco depois de empossado no juizado de Palmela, em Portugal, teve lugar na península a invasão francesa, que vinha com o prestígio de mil vitórias conquistadas para o irmão do vencedor do mundo uma coroa e um estado.A corte portuguesa, colocada na alternativa que lhe ofereciam, de um lado a França arrogante e orgulhosa de seus triunfos, e do outro a Inglaterra forte e sempre pertinaz em não ceder às águias imperiais, a Europa e o mundo a que se atiravam com avidez, resolveu sabiamente escolher um meio-termo, deixando a antiga metrópole para vir estabele-cer-se no Brasil; o juiz de Palmela quis aproveitar essa oportunidade de voltar à sua pátria e à sua família, e por isto muito se empenhou para fazer parte da comitiva real; porém sendo preciso, para bem do Reino, que as autoridades permanecessem em seus postos e manifestando o governo regencial a utilidade que resultava deste fato, o Sr. Resende desistiu de seus desejos, e ficou em Palmela, onde recebeu com ânimo e coragem as tropas franco-espanholas que acometiam o reino de Portugal.Esta foi talvez uma das épocas em que o Sr. Resende maiores serviços prestou à sua pátria. No ponto em que se achava não se teve com efeito que lastimar grandes males que deixavam a consternação e a desolação por onde passavam as tropas invasoras. A honra e a fortuna foram respeitadas em Palmela por esforço de seu juiz, que, revestindo-se de toda a coragem e energia, dirigia-se a fazer reclamações e censura, onde e sempre que se dava um fato de abuso de força da parte das forças ali estacionadas.Por algum tempo marcharam as coisas assim de um modo o mais satisfatório, mas nem era crível, nem mesmo imaginável, que soldados acostumados a derrubarem todas as barreiras, quer físicas, quer morais, viessem aqui estacar defronte de um só homem, embora por esse homem falassem a razão e a justiça. O vencido não tem direitos, sua lei é a vontade do vencedor, e pois o que fazer o juiz de fora de Palmela quando os franceses, fechando os ouvidos à sua voz, quiseram obrigá-lo, e obrigaram o povo que lhe tinha sido confiado a concorrer com o necessário para sua subsistência e para a satisfação de seus caprichos? Enquanto foi possível resistir-lhe, ele o fez, agora, porém, que sua influência é nula e que sua pessoa atrai sobre os que o seguem ódios e maus desejos, agora que sem dúvida com perigo iminente sem que daí resulte bem para ninguém, agora é tempo de ceder à força das circunstâncias. E com efeito, o Sr. Resende deixou Palmela e retirou-se para Lisboa, tendo antes em companhia de um vereador ocultado em um altar os dinheiros públicos que tinha à sua disposição.Recebendo del-rei a faculdade de voltar para o Brasil, ele o fez imediatamente, e ao chegar em sua pátria natal, viu apreciado por seu devido valor os serviços que acabava de prestar, e em atenção aos anuais o Senhor D. João VI nomeou-o em 13 de maio de 1810 juiz de fora da cidade de S. Paulo, lugar que foi ele encarregado de criar naquela cidade.Em 17 de dezembro de 1813 deixou ele o juizado de S. Paulo, por ter nessa mesma data sido nomeado fiscal dos diamantes, lugar importante que teve de deixar no ano seguinte, em conseqüência de ter sido nomeado em 12 de setembro de 1814 desembargador da relação da Bahia.Em toda a parte por onde passava o Sr. Resende era geralmente estimado e apreciado por suas qualidades, e cada um lugar que exercia dava-lhe novos títulos e mais direitos para alcançar lugares mais subidos.Felizmente naqueles tempos as qualidades e aptidão davam direito; e é por isto que o novo desembargador da Bahia foi a 29 de março de 1817, quadra calamitosa de revoluções, nomeado ajudante do inten-dente-geral da polícia, e no seguinte ano de 1818, a 12 de outubro, nomeado desembargador da Casa da Suplicação.A 10 de novembro de 1821 foi nomeado superintendente-geral dos contrabandos, e nessa época em que o Brasil tanto precisou do esforço de seus filhos, Estêvão Ribeiro de Resende esteve firme na estacada, prestando a seus pais e a seu príncipe os serviços que podia prestar.Procurador da província de Minas Gerais, junto ao príncipe D. Pedro, ele mostrou-se tal qual era e captou por esse modo a estima daquele príncipe, que sempre distinguiu e que elevou-o ao ponto de nomeá-lo, a 6 de abril de 1822, secretário de estado encarregado de todas as pastas para acompanhá-lo a Minas, onde uma nobre inspiração o levava com o fim de acalmar com sua presença os movimentos sediciosos que ali começavam a manifestar-se, a ponto de negar-se aquela província a obedecer ao príncipe regente.Veio a Independência, e logo após a necessidade de regular-se o pacto fundamental por onde devesse o país se regular; o imperador convoca para esse fim a Assembléia Constituinte; e Minas, que atende para o merecimento quando escolhe um alto funcionário, tanto quanto um qualquer empregado, elege seu deputado ao Sr. Resende. Cai a Constituinte em virtude do golpe de estado do primeiro imperador, tudo se amotina, parece que vamos ter uma revolução, mas graças à boa escolha do Senhor D. Pedro I, mandando, a 17 de janeiro de 1823, ao Sr. Resende para intendente-geral da polícia, toda a tempestade se desfaz sem deixar o mais ligeiro sinal de sua aterradora passagem, e nem por isto foi necessário o emprego de armas e ameaças de prisões e perseguições, bastou a influência e a confiança geral de que gozava o intendente para obter aquele resultado.Em 14 de outubro de 1824 chamou-o o Senhor D. Pedro I aos Conselhos da Coroa, encarregando-o da pasta do Império, que teve a seu cargo até 21 de novembro de 1825, em que recebeu o decreto de sua demissão, no qual elogiava muito o imperador e lhe agradecia seus bons serviços. Naquele mesmo ano de 1824 foi ainda nomeado, a 1º de dezembro, desembargador honorário do paço, e em 15 de outubro de 1825 foi galardoado por Sua Majestade o Imperador com o título e grandezas de barão de Valença.Neste ano veio o Sr. Resende eleito por sua província à as-sembléia geral legislativa, e ao mesmo tempo que tinha por essa honrosa eleição entrada na Câmara dos Deputados, recebia ainda de seus com-provincianos maior honra e maior prova de estima e consideração, tendo seu nome na lista por eles oferecida ao Monarca para escolher os senadores do Império. Conjuntamente com Minas Gerais, quis S. Paulo mostrar toda a sua afeição e agradecimento pelo distinto brasileiro, que em seu solo começou a carreira da magistratura em que tantas glórias colheu, escolhendo seu nome para mandar ao Imperador na lista dos que deviam ser escolhidos seus senadores. Assim, pois, era o Sr. Valença ao mesmo tempo deputado por Minas, e eleito senador pela mesma província e pela de S. Paulo. Entre as duas províncias optou pela de Minas, onde tinha seu berço e tudo o que há de mais caro ao coração do homem, sua família e as cinzas de seus bons pais. Em vista de sua opção, foi escolhido senador por carta imperial de 19 de abril de 1826 e nesse mesmo ano, a 12 de outubro, passou a desembargador do Paço efetivo e foi aposentado por pedido seu; assim como também a 30 do mesmo mês e ano foi o seu título de barão elevado ao de conde de Valença.A 18 de maio de 1827 entrou novamente o então conde de Valença para os Conselhos da Coroa, e desta vez coube-lhe a pasta da Justiça, em que funcionou até 20 de novembro de 1827, em que foi dissolvido o gabinete de que fazia parte e com o qual também ele caiu, tendo sido três dias antes nomeado conselheiro de estado honorário.Retirado de cena política, ficou o conde de Valença exclusivamente ocupado com os deveres de senador do Império, e foi desse posto eminente que ele agregou em torno de si esse grupo de seus colegas, que fizeram a mais heróica barreira aos excessos demagógicos que se desenvolveram no Brasil pela retirada do fundador do Império.Firme nesse posto, que a honra e o dever lhe haviam indicado, o conde de Valença não descansou um momento enquanto não viu por terra a demagogia e elevado ao trono do Brasil o filho do seu primeiro imperador. Então faltaram-lhe forças para novas lutas; já tinha 63 anos, já tinha combatido com uma geração inteira, nova geração despontava nos horizontes da pátria, era força ceder-lhe os negócios dessa cara pátria. O Sr. Valença retirou-se completamente da vida política para entregar-se exclusivamente à vida privada.Em 1848 o Senhor D. Pedro II elevou-o a marquês de Valença, e em 8 de setembro de 1856 veio a morte surpreendê-lo no seio de sua família, e na idade de 79 anos.O marquês de Valença foi casado com a Exmª Srª Elídia Mafalda de Sousa Queirós, filha do opulento fazendeiro brigadeiro Luís Antônio de Sousa e sua mulher D. Genebra de Barros Leite.Era sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, sócio efetivo da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional, sócio efetivo da Instrução Elementar, membro da Sociedade de Agricultura do Reino da Suécia, dignitário honorário da ordem imperial do Cruzeiro por carta de 16 de agosto de 1830, cavalheiro do hábito de Cristo, grã-cruz da mesma ordem e fidalgo cavalheiro da casa imperial.
  • BARÃO COM GRANDEZA DE SOUZA QUEIROZ (1806-1901) FRANCISCO ANTONIO DE SOUZA QUEIROS - SINETE EM PRATA DE LEI COM FEITIO DE MOCHO (CORUJA) COM OLHOS DE RUBI POUSADA SOBRE LIVRO ABERTO. ESTÁ GRAVADO COM AS ARMAS DO BARÃO DE SOUZA QUEIROZ. SEGUNDO O ARCHIVO NOBILIARCHICO BRASILEIRO DO BARÃO SMITH DE VASCONCELLOS, PAG  488 (VIDE FOTO NOS CRÉDITOS EXTRAS DO LOTE) AS ARMAS DO TITULAR SÃO:  ESCUDO ESQUARTELADO: NO PRIMEIRO, AS ARMAS DOS SOUZAS DE PRADO, QUE SÃO ESQUARTELADAS, TENDO NO PRIMEIRO E QUARTO QUARTEIS AS QUINAS DE PORTUGAL, SEM A ORLADURA DOS CASTELLOS E NO SEGUNDO E TERCEIRO AS ARMAS DO LEÃO, EM CAMPO DE PRATA UM LEÃO ROMPENTE DE VERMELHO; NO SEGUNDO QUARTEL AS ARMAS DOS MACEDOS QUE SÃO: EM CAMPO AZUL, CINCO ESTRELLAS DE OIRO DE CINCO PONTAS, EM SANTOR; NO TERCEIRO AS ARMAS DOS TEIXEIRAS, QUE SÃO: EM CAMPO AZUL, UMA CRUZ DE OIRO POTENTE E VASIA DO CAMPO; NO QUARTO QUARTEL AS ARMAS DOS QUEIROZES, QUE SÃO ESQUARTELADAS, O PRIMEIRO DE OIRO COM SEIS CRESCENTES DE LUA DE VERMELHO, EM DUAS PALAS; O SEGUNDO DE PRATA COM UM LEÃO DE PURPURA, E ASSIM OS CONTRARIOS. TIMBRE: O DOS SOUZAS DO PRADO, QUE É UM LEÃO ROMPENTE DE OIRO E VERMELHO COM UMA GRINALDA FLORIDA DE VERDE; E POR DIFFERENÇA UMA BRICA ENCARNADA COM FARPÃO DE OIRO. (BRAZÃO PASSADO EM 5 DE FEVEREIRO DE 1818. REG. NO CARTORIO DA NOBREZA, LIV. I, FLS. 80). BRASIL,EUROPA,  SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. 6 CM DE ALTURANOTA: Francisco Antônio de Souza Queirós, primeiro e único barão de Souza Queirós (São Paulo, 8 de dezembro de 1806  4 de julho de 1891), foi um proprietário rural e político brasileiro.  Nasceu a 8 de Desembro de 1806, na cidade de S. Paulo.Falleceu em 4 de Julho de 1891.Filho do Brigadeiro Luiz Antonio de Souza, fidalgo portuguez, e de sua mulher D. Genebra de Barros Leite. Era irmão da Marqueza de Valença, e do Barão da Limeira. Casou com D. Antonia Euphrosina Vergueiro, em 1833, filha do Conselheiro Senador Nicoláo Pereira de Campos Vergueiro, e de sua mulher D. Maria Angelica de Vasconcellos. Aos 13 annos partiu para Portugal á estudar em Coimbra; pouco depois de ter iniciado os cursos, recebeu a noticia do fallecimento de seu Pae, e regressou ao Brasil, afim de tomar a direcção das importantes propriedades agricolas fundadas por seu Pae. Muito contribuiram estes estabelecimentos ruraes, sob a intelligente administração do Barão, para o progresso agricola de S. Paulo. Foi eleito Vereador da Camara Municipal da Capital da Provincia, Deputado Provincial, e Geral na 6ª legislatura de 1845 a 1847, Senador por sua Provincia, nomeado em 1848. Era Tenente-Coronel da Guarda Nacional, Grande do Imperio, membro do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, em 1845, e do de S. Paulo; Commendador da I. Ordem do Christo, Dignitario da Imperial Ordem da Rosa.
  • CONDE DE BARROS - ESTEVÃO DE SOUZA BARROS  (TÍTULO PAPAL)  MAGNIFICA ESCRIVANINHA EM CARVALHO COM SUA CADEIRA. GIRATORIA. ENTALHADA COM CAPRICHADAS PARRAS E CACHOS DE UVA E REQUINTADOS  TORCEILS QUE REMONTAM AO ESTILO MANUELINO. DOTADA DE QUATRO GAVETAS COM SEGREDO PARA GUARDA DE VALORES. A CADEIRA SEGUE A MESMA DECORAÇÃO E TEM ASSENTO EM PALHINHA. POSSUI NA PARTE INFERIOR UMA ANTIGA ETIQUETA DE 1931 DE TRANSPORTE DA COMPANHIA A LUSITANA PARA O SR. SOUZA BARROS.  PERTNECEU AO CONDE DE BARROS, ESTEVÃO DE SOUZA BARROS, FILHO DE LUIZ ANTONIO DE SOUZA BARROS SENDO NETO DA MARQUESA DE RESENDE E TAMBÉM NETO DE GENEBRA DE BARROS LEITE. PORTUGAL, SEC. XIXNOTA: Luiz Antonio de Souza Barros (1809  1887) era filho de Luiz Antonio de Souza e Genebra Leite de Barros. Nasceu em Itu e foi o único dos filhos a herdar o sobrenome da mãe. Teve 5 irmãos, sendo que era irmão do barão de Limeira (Vicente de Souza Queiroz) e do barão de Souza Queiroz (Francisco de Souza). Ainda menino, com 8 anos apenas, foi enviado à Portugal para estudar. Com o falecimento de seu pai, em 1819, Luiz Antonio de Souza Barros retorna ao Brasil e irá viver na casa de sua irmã  Ilídia Mafalda (futura Marquesa de Valença) e de seu cunhado  o desembargador Estevão Ribeiro de Rezende (futuro barão de Rezende), em São Paulo. Luiz Antonio de Souza Barros é considerado pela historiografia tradicional como sendo um dos grandes nomes da aristocracia imperial paulistana de meados do século XIX. Cafeicultor, senhor de escravos e moderno capitalista, foi um dos organizadores da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Possuía posses, escravos e propriedades em São Paulo, Piracicaba, Campinas e São Carlos. Tinha uma vida ligada tanto à São Paulo quanto ao Rio de Janeiro. Vivia na Corte e na Província Paulista, nos salões aristocráticos do Rio de Janeiro numa exibição de luxo e bom gosto ou nos meios mais modestos e provincianos de São Paulo, com costumes ainda nitidamente coloniais, ou ainda nas fazendas de cana do interior paulista (Torres, 2010). Luiz Antonio de Souza Barros entrou para o cenário político da Província de São Paulo assumindo e exercendo o cargo de Prefeito de São Paulo (foi o primeiro prefeito da província paulista). Seu governo foi duramente criticado, pois ... mais lavrador do que político, mais habituado à administração e aos problemas da zona rural do que aos da zona urbana, não obstante sua elevada posição social e econômica, o novo prefeito é duramente criticado mais de uma vez, pelos vereadores, principalmente pela sua ausência. Pedira logo uma licença que lhe fora concedida pelo então vice-presidente da província, o senador Queiroz (Torres, 2010:28). Após sua renúncia, assumiu a presidência da Câmara Municipal da Província de São Paulo. Recebeu os títulos de Comendador de Cristo (título de origem portuguesa) e Dignatário da Rosa13 (título de origem brasileira). Tendo, inicialmente, investido em engenhos de açúcar, principalmente em Piracicaba (como na Fazenda São Lourenço, por exemplo), substituiu suas plantações de cana-de-açúcar pelas do café. Foi favorável à implantação da mão de obra estrangeira em suas fazendas e investiu em maquinários para o beneficiamento do café. Embora fosse para Piracicaba e para suas outras fazendas em períodos de colheitas, morava em São Paulo. Assim, ... a família Souza Barros vive como a maior parte das famílias de recursos, como quase todos os grandes fazendeiros, assistindo às procissões religiosas, discutindo política, em meio a festas familiares, durante uma parte do ano, em São Paulo, e, morando na casa de sua irmã, ao retornar de Portugal para o Brasil, apaixona-se pela sua sobrinha (Ilídia Rezende) e casa-se com esta. Tiveram 9 filhos: Ilídia de Souza Whitaker (casada com seu primo João Guilherme de Aguiar Whitaker); Luiza Augusta de Souza Vergueiro (casada com seu primo Joaquim Vergueiro); Francisca de Souza Barros (casada com seu primo Bento Aguiar de Barros); Estevão de Souza Barros casado com Leonor Assumpção Barros); José de Souza Barros (casado com Josefina Dias Aguiar e, depois, com Luiza De La Floret), Francisco de Souza Barros (casado com Francisca Ferraz do Amaral); Amélia Hygina de Souza Barros (casada com seu primo José Manoel de Mesquita); Izabel de Souza Barros (casada com seu primo Bento Francisco de Paula Souza); e Luiz de Souza Barros (falecido sem casar-se). Viúvo em 1847, casou-se novamente, em 1850, com D. Felicíssima de Almeida Campos14, filha do tenente Domingos de Almeida Campos e D. Maria Inácia Leite. Desta união, teve 10 filhos: Maria de Souza Barros (casada com seu primo Antonio Paes de Barros  filho do barão de Piracicaba); Luiz de Souza Barros (sem informações de casamento); Eliza de Souza Barros (casada com Ignácio Xavier Paes de Campos Mesquita); Antonio de Souza Barros (casado com Augusta Loureiro de Souza Barros); Fernando de Souza Barros (casado com sua prima Candida Paes de Barros); Adelina de Souza Barros (sem identificação de casamento); Felicíssima de Souza Barros (sem identificação de casamento); Roberto de Souza Barros (casado com Maria de Camargo); Eugenia de Souza Barros (casada com João Theen); e Antonia de Souza Barros (casada com Carlos Ralston).
  • CONDE DE BARROS - ESTEVÃO DE SOUZA BARROS  (TÍTULO PAPAL)   PAR DE REQUINTADAS COLUNAS EM TORCEIL REMETENDO A ELEMENTOS MANUELINOS.   PERTNECERAM AO CONDE DE BARROS, ESTEVÃO DE SOUZA BARROS, FILHO DE LUIZ ANTONIO DE SOUZA BARROS SENDO NETO DA MARQUESA DE RESENDE E TAMBÉM NETO DE GENEBRA DE BARROS LEITE. PORTUGAL, SEC. XIX. PORTUGAL, SEC. XIX. 120 X 38 X38 CMNOTA: Luiz Antonio de Souza Barros (1809  1887) era filho de Luiz Antonio de Souza e Genebra Leite de Barros. Nasceu em Itu e foi o único dos filhos a herdar o sobrenome da mãe. Teve 5 irmãos, sendo que era irmão do barão de Limeira (Vicente de Souza Queiroz) e do barão de Souza Queiroz (Francisco de Souza). Ainda menino, com 8 anos apenas, foi enviado à Portugal para estudar. Com o falecimento de seu pai, em 1819, Luiz Antonio de Souza Barros retorna ao Brasil e irá viver na casa de sua irmã  Ilídia Mafalda (futura Marquesa de Valença) e de seu cunhado  o desembargador Estevão Ribeiro de Rezende (futuro barão de Rezende), em São Paulo. Luiz Antonio de Souza Barros é considerado pela historiografia tradicional como sendo um dos grandes nomes da aristocracia imperial paulistana de meados do século XIX. Cafeicultor, senhor de escravos e moderno capitalista, foi um dos organizadores da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Possuía posses, escravos e propriedades em São Paulo, Piracicaba, Campinas e São Carlos. Tinha uma vida ligada tanto à São Paulo quanto ao Rio de Janeiro. Vivia na Corte e na Província Paulista, nos salões aristocráticos do Rio de Janeiro numa exibição de luxo e bom gosto ou nos meios mais modestos e provincianos de São Paulo, com costumes ainda nitidamente coloniais, ou ainda nas fazendas de cana do interior paulista (Torres, 2010). Luiz Antonio de Souza Barros entrou para o cenário político da Província de São Paulo assumindo e exercendo o cargo de Prefeito de São Paulo (foi o primeiro prefeito da província paulista). Seu governo foi duramente criticado, pois ... mais lavrador do que político, mais habituado à administração e aos problemas da zona rural do que aos da zona urbana, não obstante sua elevada posição social e econômica, o novo prefeito é duramente criticado mais de uma vez, pelos vereadores, principalmente pela sua ausência. Pedira logo uma licença que lhe fora concedida pelo então vice-presidente da província, o senador Queiroz (Torres, 2010:28). Após sua renúncia, assumiu a presidência da Câmara Municipal da Província de São Paulo. Recebeu os títulos de Comendador de Cristo (título de origem portuguesa) e Dignatário da Rosa13 (título de origem brasileira). Tendo, inicialmente, investido em engenhos de açúcar, principalmente em Piracicaba (como na Fazenda São Lourenço, por exemplo), substituiu suas plantações de cana-de-açúcar pelas do café. Foi favorável à implantação da mão de obra estrangeira em suas fazendas e investiu em maquinários para o beneficiamento do café. Embora fosse para Piracicaba e para suas outras fazendas em períodos de colheitas, morava em São Paulo. Assim, ... a família Souza Barros vive como a maior parte das famílias de recursos, como quase todos os grandes fazendeiros, assistindo às procissões religiosas, discutindo política, em meio a festas familiares, durante uma parte do ano, em São Paulo, e, morando na casa de sua irmã, ao retornar de Portugal para o Brasil, apaixona-se pela sua sobrinha (Ilídia Rezende) e casa-se com esta. Tiveram 9 filhos: Ilídia de Souza Whitaker (casada com seu primo João Guilherme de Aguiar Whitaker); Luiza Augusta de Souza Vergueiro (casada com seu primo Joaquim Vergueiro); Francisca de Souza Barros (casada com seu primo Bento Aguiar de Barros); Estevão de Souza Barros casado com Leonor Assumpção Barros); José de Souza Barros (casado com Josefina Dias Aguiar e, depois, com Luiza De La Floret), Francisco de Souza Barros (casado com Francisca Ferraz do Amaral); Amélia Hygina de Souza Barros (casada com seu primo José Manoel de Mesquita); Izabel de Souza Barros (casada com seu primo Bento Francisco de Paula Souza); e Luiz de Souza Barros (falecido sem casar-se). Viúvo em 1847, casou-se novamente, em 1850, com D. Felicíssima de Almeida Campos14, filha do tenente Domingos de Almeida Campos e D. Maria Inácia Leite. Desta união, teve 10 filhos: Maria de Souza Barros (casada com seu primo Antonio Paes de Barros  filho do barão de Piracicaba); Luiz de Souza Barros (sem informações de casamento); Eliza de Souza Barros (casada com Ignácio Xavier Paes de Campos Mesquita); Antonio de Souza Barros (casado com Augusta Loureiro de Souza Barros); Fernando de Souza Barros (casado com sua prima Candida Paes de Barros); Adelina de Souza Barros (sem identificação de casamento); Felicíssima de Souza Barros (sem identificação de casamento); Roberto de Souza Barros (casado com Maria de Camargo); Eugenia de Souza Barros (casada com João Theen); e Antonia de Souza Barros (casada com Carlos Ralston).
  • JOSÉ DE SOUZA QUEIROZ NASCIDO EM 1859, FILHO DO BARÃO DE SOUZA QUEIROZ ELEGANTE SEIS XÍCARAS DE CAFÉ COM SEUS PIRES EM PORCELANA COM RICA DECORAÇÃO EM OURO. EM RESERVA, MONOGRAMA ENTRELAÇADO JSQ PERTENCENTE A JULIO DE SOUZA QUEIROZ, FILHO DO BARÃO DE SOUZA QUEIROZ, NETO DO BRIGADEIRO LUIZ ANTONIO, NETO DO SENADOR VERGUEIRO E SOBRINHO DO BARÃO DE PIRACICABA. FRANÇA, SEC. XIX. 10 CM DE DIAMETRO (PIRES).
  • JOSÉ DE SOUZA QUEIROZ NASCIDO EM 1859, FILHO DO BARÃO DE SOUZA QUEIROZ ELEGANTE SEIS XÍCARAS DE CAFÉ COM SEUS PIRES EM PORCELANA COM RICA DECORAÇÃO EM OURO. EM RESERVA, MONOGRAMA ENTRELAÇADO JSQ PERTENCENTE A JULIO DE SOUZA QUEIROZ, FILHO DO BARÃO DE SOUZA QUEIROZ, NETO DO BRIGADEIRO LUIZ ANTONIO, NETO DO SENADOR VERGUEIRO E SOBRINHO DO BARÃO DE PIRACICABA. FRANÇA, SEC. XIX. 10 CM DE DIAMETRO (PIRES).
  • JOSÉ DE SOUZA QUEIROZ NASCIDO EM 1859, FILHO DO BARÃO DE SOUZA QUEIROZ ELEGANTE CONJUNTO COM CINCO XÍCARAS DE CAFÉ COM SEUS PIRES EM PORCELANA COM RICA DECORAÇÃO EM OURO. EM RESERVA, MONOGRAMA ENTRELAÇADO JSQ PERTENCENTE A JULIO DE SOUZA QUEIROZ, FILHO DO BARÃO DE SOUZA QUEIROZ, NETO DO BRIGADEIRO LUIZ ANTONIO, NETO DO SENADOR VERGUEIRO E SOBRINHO DO BARÃO DE PIRACICABA. FRANÇA, SEC. XIX. 10 CM DE DIAMETRO (PIRES).
  • JOSÉ DE SOUZA QUEIROZ NASCIDO EM 1859, FILHO DO BARÃO DE SOUZA QUEIROZ ELEGANTE CONJUNTO COM QUATRO COVILHETES EM PORCELANA COM RICA DECORAÇÃO EM OURO. EM RESERVA, MONOGRAMA ENTRELAÇADO JSQ PERTENCENTE A JOSÉ DE SOUZA QUEIROZ, FILHO DO BARÃO DE SOUZA QUEIROZ, NETO DO BRIGADEIRO LUIZ ANTONIO, NETO DO SENADOR VERGUEIRO E SOBRINHO DO BARÃO DE PIRACICABA. FRANÇA, SEC. XIX. 17 CM DE COMPRIMENTO
  • JOSÉ DE SOUZA QUEIROZ NASCIDO EM 1859, FILHO DO BARÃO DE SOUZA QUEIROZ . LINDA TERRINA  EM PORCELANA COM RICA DECORAÇÃO EM OURO. EM RESERVA, MONOGRAMA ENTRELAÇADO JSQ PERTENCENTE A JOSÉ DE SOUZA QUEIROZ, FILHO DO BARÃO DE SOUZA QUEIROZ, NETO DO BRIGADEIRO LUIZ ANTONIO, NETO DO SENADOR VERGUEIRO E SOBRINHO DO BARÃO DE PIRACICABA. FRANÇA, SEC. XIX. 26 CM DE DIAMETRO
  • JOSÉ DE SOUZA QUEIROZ NASCIDO EM 1859, FILHO DO BARÃO DE SOUZA QUEIROZ . LINDO STAND CAKE  EM PORCELANA COM RICA DECORAÇÃO EM OURO. EM RESERVA, MONOGRAMA ENTRELAÇADO JSQ PERTENCENTE A JOSÉ DE SOUZA QUEIROZ, FILHO DO BARÃO DE SOUZA QUEIROZ, NETO DO BRIGADEIRO LUIZ ANTONIO, NETO DO SENADOR VERGUEIRO E SOBRINHO DO BARÃO DE PIRACICABA. FRANÇA, SEC. XIX. 23  CM DE DIAMETRO
  • CONDE SE BARROS - ESTEVÃO DE SOUZA BARROS - MUITO GRANDE SALVA EM METAL ESPESSUDADO A PRATA DECORADA EM PROFUSOS GUILLOCHES. CENTRO TEM RESERVA COM MONOGRAM ESB ENTRELAÇADO SOB COROA DE CONDE. PERTENCEU A A ESTEVÃO DE SOUZA BARROS, CONDE PAPAL DE BARROS. FILHO DE LUIZ ANTONIO DE SOUZA BARROS SENDO NETO DA MARQUESA DE RESENDE,  E BISNETO DE GENEBRA DE BARROS LEITE MARCAS DA MANUFATURA DE CHRISTOFLE. FRANÇÃ, SEC. XIX. 49 CM DE DIAMETRONOTA: Luiz Antonio de Souza Barros (1809  1887) era filho de Luiz Antonio de Souza e Genebra Leite de Barros. Nasceu em Itu e foi o único dos filhos a herdar o sobrenome da mãe. Teve 5 irmãos, sendo que era irmão do barão de Limeira (Vicente de Souza Queiroz) e do barão de Souza Queiroz (Francisco de Souza). Ainda menino, com 8 anos apenas, foi enviado à Portugal para estudar. Com o falecimento de seu pai, em 1819, Luiz Antonio de Souza Barros retorna ao Brasil e irá viver na casa de sua irmã  Ilídia Mafalda (futura Marquesa de Valença) e de seu cunhado  o desembargador Estevão Ribeiro de Rezende (futuro barão de Rezende), em São Paulo. Luiz Antonio de Souza Barros é considerado pela historiografia tradicional como sendo um dos grandes nomes da aristocracia imperial paulistana de meados do século XIX. Cafeicultor, senhor de escravos e moderno capitalista, foi um dos organizadores da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Possuía posses, escravos e propriedades em São Paulo, Piracicaba, Campinas e São Carlos. Tinha uma vida ligada tanto à São Paulo quanto ao Rio de Janeiro. Vivia na Corte e na Província Paulista, nos salões aristocráticos do Rio de Janeiro numa exibição de luxo e bom gosto ou nos meios mais modestos e provincianos de São Paulo, com costumes ainda nitidamente coloniais, ou ainda nas fazendas de cana do interior paulista (Torres, 2010). Luiz Antonio de Souza Barros entrou para o cenário político da Província de São Paulo assumindo e exercendo o cargo de Prefeito de São Paulo (foi o primeiro prefeito da província paulista). Seu governo foi duramente criticado, pois ... mais lavrador do que político, mais habituado à administração e aos problemas da zona rural do que aos da zona urbana, não obstante sua elevada posição social e econômica, o novo prefeito é duramente criticado mais de uma vez, pelos vereadores, principalmente pela sua ausência. Pedira logo uma licença que lhe fora concedida pelo então vice-presidente da província, o senador Queiroz (Torres, 2010:28). Após sua renúncia, assumiu a presidência da Câmara Municipal da Província de São Paulo. Recebeu os títulos de Comendador de Cristo (título de origem portuguesa) e Dignatário da Rosa13 (título de origem brasileira). Tendo, inicialmente, investido em engenhos de açúcar, principalmente em Piracicaba (como na Fazenda São Lourenço, por exemplo), substituiu suas plantações de cana-de-açúcar pelas do café. Foi favorável à implantação da mão de obra estrangeira em suas fazendas e investiu em maquinários para o beneficiamento do café. Embora fosse para Piracicaba e para suas outras fazendas em períodos de colheitas, morava em São Paulo. Assim, ... a família Souza Barros vive como a maior parte das famílias de recursos, como quase todos os grandes fazendeiros, assistindo às procissões religiosas, discutindo política, em meio a festas familiares, durante uma parte do ano, em São Paulo, e, morando na casa de sua irmã, ao retornar de Portugal para o Brasil, apaixona-se pela sua sobrinha (Ilídia Rezende) e casa-se com esta. Tiveram 9 filhos: Ilídia de Souza Whitaker (casada com seu primo João Guilherme de Aguiar Whitaker); Luiza Augusta de Souza Vergueiro (casada com seu primo Joaquim Vergueiro); Francisca de Souza Barros (casada com seu primo Bento Aguiar de Barros); Estevão de Souza Barros casado com Leonor Assumpção Barros); José de Souza Barros (casado com Josefina Dias Aguiar e, depois, com Luiza De La Floret), Francisco de Souza Barros (casado com Francisca Ferraz do Amaral); Amélia Hygina de Souza Barros (casada com seu primo José Manoel de Mesquita); Izabel de Souza Barros (casada com seu primo Bento Francisco de Paula Souza); e Luiz de Souza Barros (falecido sem casar-se). Viúvo em 1847, casou-se novamente, em 1850, com D. Felicíssima de Almeida Campos14, filha do tenente Domingos de Almeida Campos e D. Maria Inácia Leite. Desta união, teve 10 filhos: Maria de Souza Barros (casada com seu primo Antonio Paes de Barros  filho do barão de Piracicaba); Luiz de Souza Barros (sem informações de casamento); Eliza de Souza Barros (casada com Ignácio Xavier Paes de Campos Mesquita); Antonio de Souza Barros (casado com Augusta Loureiro de Souza Barros); Fernando de Souza Barros (casado com sua prima Candida Paes de Barros); Adelina de Souza Barros (sem identificação de casamento); Felicíssima de Souza Barros (sem identificação de casamento); Roberto de Souza Barros (casado com Maria de Camargo); Eugenia de Souza Barros (casada com João Theen); e Antonia de Souza Barros (casada com Carlos Ralston).
  • MARQUÊS DO PARANÁ -  HONÓRIO HERMETO CARNEIRO LEÃO  UM DOS MAIS IMPORTANTES NOBRES NO PERÍODO DO PRIMEIRO IMPÉRIO E REGÊNCIA. GRANDE SALVA DE APARATO EM PRATA DE LEI  COM FEITIO CIRCULAR ESTILO DONA MARIA I. SUSTENTADA SOBRE PÉS EM CUNHA FINALIZADOS EM ELEGANTES SAPATAS. PLANO LISO COM RESERVA CENTRAL CONTENDO CORONEL DE MARQUÊS E AS INICIAS H.H.C.L (HONÓRIO HERMETO CARNEIRO LEÃO). BORDA REMATADA POR ANÉIS CONCÊNTRICOS.  PERTENCEU AO MARQUÊS DO PARANÁ.  BRASIL, DEC. DE 1850. 32 CM DE DIAMETRONOTA: Nasceu na vila de Jacuí, Minas Gerais, em 11 de janeiro de 1801. Era filho do coronel Nicolau Neto Carneiro Leão e de sua primeira mulher, Joana Severina Augusta de Lemos. Formou-se em direito na Universidade de Coimbra, Portugal, em 1825. Como magistrado, ocupou os cargos de juiz de fora de São Sebastião (1826), auditor da marinha e ouvidor do Rio de Janeiro (1828) e desembargador da Relação de Pernambuco (1829). Ligado inicialmente ao grupo moderado do Partido Liberal, teve extensa carreira política, representando sua província natal como deputado geral por três legislaturas (1830, 1834 e 1838). No conturbado período que teve início com a abdicação de d. Pedro I, em 1831, caracterizado pelo avanço liberal, colocou-se ao lado dos reformistas moderados. Em 1832 posicionou-se contrário à tentativa de Diogo Antônio Feijó, então ministro da Justiça, em transformar a Assembleia Geral em Constituinte, sem a participação do Senado. Teve uma longa carreira na administração imperial, foi ministro da Secretaria de Estado dos Negócios da Justiça (1832 e 1843), dos Negócios Estrangeiros (1843) e da Fazenda (1853 e 1855). No período regencial, em que teve início o chamado movimento Regressista, que pretendeu conter o avanço liberal, fundou o Partido Conservador, ao lado de nomes como Bernardo Pereira de Vasconcelos e Joaquim José Rodrigues Torres. À frente dos conservadores, foi nomeado presidente das províncias do Rio de Janeiro (1841) e Pernambuco (1849), durante o período da Revolução Praieira (1848-1849), tendo anistiado revoltosos que permaneceram na capital. Em 1843 foi indicado senador, pela província de Minas Gerais, e membro do Conselho de Estado, tendo sido ainda presidente do Conselho de Ministros (1853). Foi enviado extraordinário e ministro plenipotenciário em missão especial ao Prata, com o objetivo de conter as ameaças da Confederação Argentina de Juan Manuel Rozas aos interesses brasileiros na região (1851-1852). Recebeu a Ordem do Cruzeiro (1841), a Grã-Cruz da Ordem de Cristo (1851), a Grão-Cruz da Real Ordem Militar, o título de visconde (1852) e, depois, marquês do Paraná (1854). Morreu no Rio de Janeiro, em 3 de setembro de 1856.
  • CONDE SE BARROS - ESTEVÃO DE SOUZA BARROS - ELEGANTE CONJUNTO DE CHÁ E CAFÉ EM METAL ESPEESURADO A PRATA DA MANUFATURA CHRISTOFLE. DOTADO DE BULE PARA CHÁ, BULE PARA CAFÉ, CREMEIRA E AÇUCAREIRO. DECORADAS EM PROFUSOS GUILLOCHES. CENTRO DAS PEÇAS TEM RESERVA COM MONOGRAM EB ENTRELAÇADO SOB COROA DE CONDE. PERTENCEU A A ESTEVÃO DE SOUZA BARROS, CONDE PAPAL DE BARROS. FILHO DE LUIZ ANTONIO DE SOUZA BARROS SENDO NETO DA MARQUESA DE RESENDE,  E BISNETO DE GENEBRA DE BARROS LEITE MARCAS DA MANUFATURA DE CHRISTOFLE. FRANÇÃ, SEC. XIX.  27 X 18 CM BULE DE CHA NOTA: Luiz Antonio de Souza Barros (1809  1887) era filho de Luiz Antonio de Souza e Genebra Leite de Barros. Nasceu em Itu e foi o único dos filhos a herdar o sobrenome da mãe. Teve 5 irmãos, sendo que era irmão do barão de Limeira (Vicente de Souza Queiroz) e do barão de Souza Queiroz (Francisco de Souza). Ainda menino, com 8 anos apenas, foi enviado à Portugal para estudar. Com o falecimento de seu pai, em 1819, Luiz Antonio de Souza Barros retorna ao Brasil e irá viver na casa de sua irmã  Ilídia Mafalda (futura Marquesa de Valença) e de seu cunhado  o desembargador Estevão Ribeiro de Rezende (futuro barão de Rezende), em São Paulo. Luiz Antonio de Souza Barros é considerado pela historiografia tradicional como sendo um dos grandes nomes da aristocracia imperial paulistana de meados do século XIX. Cafeicultor, senhor de escravos e moderno capitalista, foi um dos organizadores da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Possuía posses, escravos e propriedades em São Paulo, Piracicaba, Campinas e São Carlos. Tinha uma vida ligada tanto à São Paulo quanto ao Rio de Janeiro. Vivia na Corte e na Província Paulista, nos salões aristocráticos do Rio de Janeiro numa exibição de luxo e bom gosto ou nos meios mais modestos e provincianos de São Paulo, com costumes ainda nitidamente coloniais, ou ainda nas fazendas de cana do interior paulista (Torres, 2010). Luiz Antonio de Souza Barros entrou para o cenário político da Província de São Paulo assumindo e exercendo o cargo de Prefeito de São Paulo (foi o primeiro prefeito da província paulista). Seu governo foi duramente criticado, pois ... mais lavrador do que político, mais habituado à administração e aos problemas da zona rural do que aos da zona urbana, não obstante sua elevada posição social e econômica, o novo prefeito é duramente criticado mais de uma vez, pelos vereadores, principalmente pela sua ausência. Pedira logo uma licença que lhe fora concedida pelo então vice-presidente da província, o senador Queiroz (Torres, 2010:28). Após sua renúncia, assumiu a presidência da Câmara Municipal da Província de São Paulo. Recebeu os títulos de Comendador de Cristo (título de origem portuguesa) e Dignatário da Rosa13 (título de origem brasileira). Tendo, inicialmente, investido em engenhos de açúcar, principalmente em Piracicaba (como na Fazenda São Lourenço, por exemplo), substituiu suas plantações de cana-de-açúcar pelas do café. Foi favorável à implantação da mão de obra estrangeira em suas fazendas e investiu em maquinários para o beneficiamento do café. Embora fosse para Piracicaba e para suas outras fazendas em períodos de colheitas, morava em São Paulo. Assim, ... a família Souza Barros vive como a maior parte das famílias de recursos, como quase todos os grandes fazendeiros, assistindo às procissões religiosas, discutindo política, em meio a festas familiares, durante uma parte do ano, em São Paulo, e, morando na casa de sua irmã, ao retornar de Portugal para o Brasil, apaixona-se pela sua sobrinha (Ilídia Rezende) e casa-se com esta. Tiveram 9 filhos: Ilídia de Souza Whitaker (casada com seu primo João Guilherme de Aguiar Whitaker); Luiza Augusta de Souza Vergueiro (casada com seu primo Joaquim Vergueiro); Francisca de Souza Barros (casada com seu primo Bento Aguiar de Barros); Estevão de Souza Barros casado com Leonor Assumpção Barros); José de Souza Barros (casado com Josefina Dias Aguiar e, depois, com Luiza De La Floret), Francisco de Souza Barros (casado com Francisca Ferraz do Amaral); Amélia Hygina de Souza Barros (casada com seu primo José Manoel de Mesquita); Izabel de Souza Barros (casada com seu primo Bento Francisco de Paula Souza); e Luiz de Souza Barros (falecido sem casar-se). Viúvo em 1847, casou-se novamente, em 1850, com D. Felicíssima de Almeida Campos14, filha do tenente Domingos de Almeida Campos e D. Maria Inácia Leite. Desta união, teve 10 filhos: Maria de Souza Barros (casada com seu primo Antonio Paes de Barros  filho do barão de Piracicaba); Luiz de Souza Barros (sem informações de casamento); Eliza de Souza Barros (casada com Ignácio Xavier Paes de Campos Mesquita); Antonio de Souza Barros (casado com Augusta Loureiro de Souza Barros); Fernando de Souza Barros (casado com sua prima Candida Paes de Barros); Adelina de Souza Barros (sem identificação de casamento); Felicíssima de Souza Barros (sem identificação de casamento); Roberto de Souza Barros (casado com Maria de Camargo); Eugenia de Souza Barros (casada com João Theen); e Antonia de Souza Barros (casada com Carlos Ralston).
  • RELICARIO DE FREI FABIANO DE CRISTO   RELIQUIA DE SEDA QUE TOCOU OS OSSOS DE FREI FABIANO DE CRISTO EM MARIANA, MG. FREI FABIANO DE CRISTO É OBJETO DE DEVOÇÃO POR SUA VIDA DEDICADA A DEUS E AOS HOMENS NO BRASIL COLONIAL FALECEU EM 1747. 3 X 3 CMNOTA: Ao norte de Portugal, numa aldeia chamada Soengas, nasceu a 8 de fevereiro de 1676, Frei Fabiano de Cristo, que no século se chamava João Barbosa. Filho de Gervásio Barbosa e da Senhorinha Gonçalves, formavam uma das muitas famílias de vida simples que ali viviam, dedicadas sobretudo ao cultivo da uva.De suas cinco irmãs, quatro se fizeram religiosas, o mesmo acontecendo com o único filho da família. Pouco se sabe sobre os anos de infância e adolescência de João. Sabe-se apenas que pela vida simples e pobre que levavam, pouca oportunidade teve de travar contato com os livros.À procura de algo mais  João Barbosa sabia que o ambiente que o cercava não era resposta aos seus ideais. Sabia que sua família fora, outrora, abastada e que em suas veias corria a nobreza antiga, agora oculta na pobreza. Por ser ambicioso, sentiu logo o desejo de restabelecer a antiga nobreza. Mas não seria em Soengas que isso poderia acontecer. No primeiro instante pareceu-lhe que o melhor caminho seria o comércio. Dirigiu-se então à cidade do Porto, onde as possibilidades se mostravam mais abundantes e ricas. Aí ouvia histórias fantásticas de terras distantes e muita riqueza, deixando o jovem João muito entusiasmado. No final do século XVII, a novidade mais ambiciosa que os marinheiros traziam a Portugal era a descoberta abundante do ouro em Minas Gerais. Assim como muitos, também João viu lá longe, no Brasil, despontar a solução de seus problemas.João despede-se de seus pais e irmãs e parte para o Brasil numa penosa viagem de meses de balanço no mar e outra não menos penosa por terra, até chegar ao seu destino, na região das promessas douradas: o Ribeirão de Nossa Senhora do Carmo (hoje Mariana) e Ouro Preto. Muita riqueza foi vista, muitos homens arrancavam da terra quantidades enormes de ouro que os tornavam ricos da noite para o dia. Mas, paralelamente à exploração das minas, surge outra fonte de renda: a vida do comércio ou carreira das minas. Foi esta a profissão que João escolheu logo que chegou ao Brasil.Não sabemos exatamente qual a especialidade dos negócios de João. Sabemos apenas que em pouco tempo conseguiu uma respeitável fortuna. A partir de 1704, vamos encontrar João Barbosa com residência fixa na vila de Parati, tocando seus negócios que lhe rendiam bons lucros, mas nunca deixando de manter contato com as coisas de Deus. Assim ligou-se logo ao pároco da vila, auxiliando-o em tudo. Todas as obras de caridade recebiam dele largas quantias em dinheiro, não deixando nunca de ajudar os pobres, que encontravam nele a mão generosa sempre pronta a ajudar.Os planos de João eram de trabalhar mais alguns anos e regressar a Portugal com suficiente fortuna para alterar a situação de sua família. Mas aí Deus entrou em sua vida de forma diferente e alterou o plano do homem. O trabalho espiritual exercido em Parati foi mudando as concepções de João. Foi sentindo cada vez mais forte o convite à vida religiosa. Hesita. Esperava maior clareza. Algum sinal, talvez. Mas um acontecimento trágico veio pôr fim às suas hesitações. A morte por assassinato de um sócio e companheiro seu, por motivos desconhecidos, fez com que João ficasse profundamente abalado e percebesse como os bens materiais não significam nada diante da grandeza de Deus.Nesta altura da história, muitas Ordens Religiosas já estavam estabelecidas no Brasil. Examinando-as, pode sentir que nenhuma estava tão de acordo com seus propósitos como a Ordem Seráfica de São Francisco de Assis. Porque, como nascera na pobreza, passara depois à riqueza pelo trabalho, queria à luz da fé voltar a ser pobre. E ninguém melhor que Francisco de Assis para guia nesta troca de valores.O Franciscano  Tomada a decisão, João apresentou-se ao Padre Provincial, no Convento Santo Antônio do Rio, que percebeu imediatamente suas qualidades e, sobretudo, um homem que sentia o chamado de Deus, logo sendo admitido à vida franciscana. Primeiro passo de João: desfazer-se de todos os bens. Dividiu toda a sua fortuna em três partes: a primeira foi enviada a Portugal para a família e para outros acertos; a segunda parte foi destinada às obras de caridade; e a terceira foi distribuída entre os pobres. Assim, a 8 de novembro de 1704, apresentou-se no Convento São Bernardino em Angra dos Reis, e no dia 11 de novembro trocou suas vestes seculares pelo hábito marrom de São Francisco, trocando também seu nome de João para Frei Fabiano de Cristo, nome pelo qual é conhecido ainda em nossos dias, pois foi a partir desta troca que ele enveredou pelos caminhos da santidade.Frei Fabiano de Cristo, no tempo de formação, optou por ser irmão franciscano.No Convento Santo Antônio do Rio  No final do ano de 1705, Frei Fabiano de Cristo recebeu ordens de transferir-se para o Convento Santo Antônio do Rio de Janeiro, com o encargo de porteiro. Aliás, na Ordem Franciscana dava-se particular importância a esta função, pois prescrevia-se fosse ela entregue somente a religiosos de muita prudência, confiança e virtude, após 15 anos de hábito. A nomeação de Frei Fabiano de Cristo era um reconhecimento à sua virtude e confiança, pois estava apenas há dois anos na Ordem. Apesar do bom trabalho exercido por Frei Fabiano na portaria, os superiores pediram, no ano de 1707 ou 1708, que ele tomasse conta da enfermaria. Imediatamente obedeceu e, aqui como na portaria, deu belíssimo exemplo de caridade.Embora não tivesse preparação especial para esta função, a caridade e o esforço pessoal substituíam as deficiências. Praticamente levava sua vida junto aos doentes, a tal ponto que nem sequer tinha um quarto próprio, por longo tempo, contentando-se em dormir em qualquer lugar da enfermaria, para que, dia e noite, pudesse estar à disposição dos doentes. Só mais tarde aceitou um quarto, mas sempre junto à enfermaria. Assim consumiu quase todo o resto de sua vida, cerca de trinta e oito anos, exercendo sua caridade para com os doentes e idosos.Enfermidade e morte  Com o passar do tempo, o corpo de Frei Fabiano foi sentindo o peso da idade e dos sacrifícios, na forma de sofrimento físico que o crucificaram por quase 30 anos. A causa inicial destes sofrimentos foi uma erisipela crônica, localizada nas pernas, acentuadamente na esquerda, que mais tarde se transformou numa horrível chaga. Para aumentar estes sofrimentos nas pernas, apareceu-lhe um quisto num dos joelhos, atribuído por alguns ao tempo excessivo que o bom irmão permanecia de joelhos nas suas longas horas de oração.Jamais se ouviu dele a mínima queixa ou atitude de revolta diante de tanto sofrimento. A única coisa que o atormentava era o fato de não poder mais exercer sua função de enfermeiro. Seu estado de saúde agravou-se muito, já estava ele na casa dos 70 anos. Pressentiu que ia chegando ao fim de seus dias e, conforme dizem, chegou a anunciar aos confrades o dia e a hora de sua morte.No dia 17 de outubro de 1747, pelas 14h00, Frei Fabiano de Cristo, rodeado pelos confrades, quase despercebidamente como vivera, parte ao encontro do Pai.Uma multidão tomou conta do Convento Santo Antônio. Todos queriam se despedir de Frei Fabiano, pois ele era visto como um Santo, um Servo de Deus. Todos desejavam ver e tocar aqueles restos que representavam a santidade.O local onde estavam encerrados os ossos de Frei Fabiano começou a ser abandonado, terminando por cair em ruínas. Dos cento e tantos religiosos do tempo de Frei Fabiano o Convento não abrigava, em 1870, mais que seis e, aos poucos, o Convento foi se transformando numa espécie de hospedaria até que, em 1885, Dom Pedro II hospedou ali o sétimo Batalhão de Infantaria do Exército. E vieram as depredações e os estragos. A ruína começara um trabalho demolidor, levando consigo a placa de bronze que assinalava o local da urna com os ossos de Frei Fabiano. Assim, quando o batalhão se retirou, ninguém mais sabia o local que se encontrava a urna. Inclusive acreditava-se que a mesma havia sido violada.O reencontro  Não queria Deus fosse este o fim dos ossos de Frei Fabiano, pois em fins de janeiro do ano de 1924, chuvas fortes e prolongadas, causaram grandes estragos no Rio e em vários Estados. Às três horas da madrugada do dia 2 de fevereiro, com um estrondo terrível, ruiu grande parte do muro, atrás do qual, antigamente, se achava a enfermaria. Em meados de abril, foram iniciadas as obras de reconstrução do dito muro, derrubando a 1 de maio do ano de 1924, o resto do muro que ainda não ruíra. Parte do muro já havia sido derrubado, quando do lado do Convento, de repente, apareceu uma urna de chumbo, cheia de ossos. Imediatamente entregue ao Guardião, este logo ficou convencido de tratar-se dos ossos de Frei Fabiano. Abrindo a urna, encontrou em cima, coberto de cal, um documento em péssimo estado, onde ainda se lia: Frei Fabiano.. enfermeiro deste convento.. Rio...Resolveram então encerrá-los em uma urna de mármore, com uma pequena abertura lateral, por onde se poderiam ver os ossos. A urna foi colocada numa capela, do lado esquerdo da Igreja do Convento Santo Antônio. E a veneração recomeçou. Em pouco tempo, os fiéis começaram a procurar o santo irmão, como nos primeiros dias após sua morte. Ainda hoje, a procissão de devotos continua a desfilar diante do altar singelo que abriga os ossos de Frei Fabiano. De todos os cantos do Brasil chegam cartas comunicando graças e pedindo lembranças do santo irmão que, pequeno na terra, continua no céu uma presença benéfica, atestando como Deus é magnífico em seus santos, pois neles manifesta sua imensa misericórdia e sua paterna solicitude de ajudar os homens pelos homens.
  • ELEGANTE CREMEIRA EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONTRASTE JAVALI. LINDA ALÇA EM MADEIRA. CORPO LISO COM TERÇO INFERIOR COM GODRONS. PORTUGAL ,FINAL DO SEC. XIX. 17 CM DE ALTURA. 320 G

918 Itens encontrados

Página: