Peças para o próximo leilão

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  • GRANDE DECANTER EM CRISTAL DOUBLE RUBI E TRANSLÚCIDO (FORMA CONJUNTO COM AS TAÇAS DO LOTE A SEGUIR) . EXUBERANTE LAPIDAÇÃO GEOMÉTRICA. GARGALO FACETADO. BASE LAPIDADA EM ESTRELA. EUROPA, SEC. XX. 47 CM DE ALTURA
  • A partir desse momento apregoaremos uma requintada pilha de bandejas Dona Maria I. O hábito de empilhar bandejas começou como uma forma de organização, com as pilhas de tamanho decrescente passou a ser um sinônimo de opulência na exposição de coleções. Por décadas são icônicas em decorações classicas e sinomino de requinte. As bandejas serão apregoadas uma a uma possibilitando a reunião das pilhas ou complementar outras pilhas de colecionadores nossos clientes. Iniaremos com o lote que segue: PRATA 10 DINHEIROS -  GRANDE BANDEJA EM PRATA DE LEI ESTILO DONA MARIA I (É A MAIOR DA PILHA). MARCAS DE CONTRASTE DO PRATEIRO JOAQUIM JOSÉ PALHARES (MOITINHO PAG. 379) PLANO COM LINDOS GUILLOCHES FORMANDO ANÉIS CONCÊNTRICOS ASSENTE SOBRE TRÊS LINDOS PÉS EM CAPRICHADAS GARRAS. VIDE A FOTO DA IMAGEM DA PILHA COMPLETA NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE. BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 36 CM DE DIAMETRO. 1090 G
  • PRATA DO RIO DE JANEIRO -  POSIDONIO JOSÉ DE JESUS - GRANDE BANDEJA EM PRATA DE LEI ESTILO DONA MARIA I (É A SEGUNDA MAIOR DA PILHA). MARCAS DE CONTRASTE DO PRATEIRO  POSIDONIO JOSÉ DE JESUS  (MOITINHO PAG. 384) . TAMBÉM PSEUDO CONTRASTE DA CIDADE DE LISBOA. PLANO COM LINDOS GUILLOCHES FORMANDO ANÉIS CONCÊNTRICOS ASSENTE SOBRE TRÊS LINDOS PÉS EM CAPRICHADAS GARRAS REMATADOS POR FLORES. VIDE A FOTO DA IMAGEM DA PILHA COMPLETA NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE. BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 32 CM DE DIAMETRO. 920 G
  • GRANDE BANDEJA EM PRATA DE LEI ESTILO DONA MARIA I (É A TERCEIRA MAIOR DA PILHA). MARCAS DE PSEUDO CONSTRASTE PARA CIDADE DO PORTO .  PLANO COM LINDOS GUILLOCHES FORMANDO ANÉIS CONCÊNTRICOS ASSENTE SOBRE TRÊS LINDOS PÉS EM CAPRICHADAS GARRAS REMATADOS POR ELEMENTOS VEGETALISTAS. VIDE A FOTO DA IMAGEM DA PILHA COMPLETA NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE. BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 28 CM DE DIAMETRO. 730 G
  • PRATA DE LEI 10 DINHEIROS - BANDEJA EM PRATA DE LEI ESTILO DONA MARIA I (É A QUARTA MAIOR DA PILHA). MARCAS DE CONTRASTE 10 DINHEIROS E PRATEIRO JOSÉ FERNANDO DE CARVALHO.  PLANO COM LINDOS GUILLOCHES FORMANDO ANÉIS CONCÊNTRICOS ASSENTE SOBRE TRÊS LINDOS PÉS EM CAPRICHADAS GARRAS REMATADOS POR FLORES E ELEMENTOS VEGETALISTAS. VIDE A FOTO DA IMAGEM DA PILHA COMPLETA NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE. BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 26 CM DE DIAMETRO. 605 G
  • PRATA DE LEI 10 DINHEIROS - QUINTINO ANTÔNIO RAPOSO - BANDEJA EM PRATA DE LEI ESTILO DONA MARIA I (É A QUINTA MAIOR DA PILHA). MARCAS DE CONTRASTE  PARA QUINTINO ANTÔNIO RAPOSO E PSEUDO CONTRASTE PARA CIDADE DO PORTO, TAMBÉM MARCA X DINHEIROS.  PLANO COM LINDOS GUILLOCHES FORMANDO ANÉIS CONCÊNTRICOS ASSENTE SOBRE TRÊS LINDOS PÉS EM CAPRICHADAS GARRAS REMATADOS POR FLORES E ELEMENTOS VEGETALISTAS. VIDE A FOTO DA IMAGEM DA PILHA COMPLETA NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE. BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 23 CM DE DIAMETRO. 445  G
  • PRATA DO RIO DE JANEIRO 10 DINHEIROS -  BANDEJA EM PRATA DE LEI ESTILO DONA MARIA I (É A SEXTA MAIOR DA PILHA). MARCAS DE CONTRASTE  PARA ANTÔNIO JOSÉ MOREIRA SOARES E CONTRASTE 10 DINHEIROS.  PLANO COM LINDOS GUILLOCHES FORMANDO ANÉIS CONCÊNTRICOS ASSENTE SOBRE TRÊS LINDOS PÉS EM CAPRICHADAS GARRAS REMATADOS POR ELEMENTOS VEGETALISTAS. VIDE A FOTO DA IMAGEM DA PILHA COMPLETA NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE. BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 17 CM DE DIAMETRO. 225  G
  • PRATA DO RIO DE JANEIRO 10 DINHEIROS -  BANDEJA EM PRATA DE LEI ESTILO DONA MARIA I (É A MENOR E MAIS RARA DA PILHA). MARCAS DE CONTRASTE  DESCURTAS POR MOITINHO COMO BR81B . CONTRASTE 10 DINHEIROS).  PLANO COM LINDOS GUILLOCHES FORMANDO ANÉIS CONCÊNTRICOS ASSENTE SOBRE TRÊS LINDOS PÉS EM CAPRICHADAS GARRAS REMATADOS POR ELEMENTOS VEGETALISTAS E FLORES. VIDE A FOTO DA IMAGEM DA PILHA COMPLETA NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE. BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 13 CM DE DIAMETRO. 130 G
  • IMPERATRIZ DONA AMÉLIA SEGUNDA IMPERATRIZ DO BRASIL E SEGUNDA CONSORTE DE DOM PEDRO I. RARO PRATO EM PORCELANA DO SERVIÇO DE CASAMENTO COM DOM PEDRO I. PRATO FUNDO EM PORCELANA QUE INTEGROU O SERVIÇO DE CASAMENTO DA SEGUNDA IMPERATRIZ DO BRASIL DONA AMÉLIA DE LEUCHTENBERG. ABA COM BORDA FILETADA EM OURO, DIVIDIDA EM SEIS PARCELAS APARTADAS POR FRISOS LONGITUDINAIS EM OURO. AS PARCELAS SÃO DECORADAS COM RESERVAS CONTENDO ANFORA, FLORES E GREGAS. CALDEIRA CONTEM RESERVA COM CORREIOS VESTIDOS COM UNIFORME VERMELHO CAVALGANDO DOIS CAVALOS EM RÁPIDA MARCHA. TAMBÉM PORTAL E FRONDOSAS ÁRVORES. ESSE MESMO SERVIÇO CONTÉM DECORAÇÃO VARIANDO NA CALDEIRA COM FRUTOS, FLORES, PAISAGENS, SEM DECORAÇÃO INTERNA E FRUTEIRAS. REPRODUZIDO À PÁGINA 177 DO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL", POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, DEC. 1830. 23 CM DE DIAMETRO NOTA: Dona Amélia, nossa segunda Imperatriz, teve fugaz passagem na História do Brasil, mas deixou nela bela e perfumada marca. A perda prematura de D. Leopoldina levara D. Pedro I a buscar nas Cortes europeias uma nova consorte, encontrada por seus enviados nessa princesa bávara de 17 anos, que ao nome ilustre de Leuchtenberg somava os predicados de virtude e formosura. Chegada ao Rio de Janeiro em 16 de outubro de 1829, D. Amélia, no dia imediato, recebia com o Imperador a bênção nupcial e era apresentada aos quatro filhos que ele dera a D. Leopoldina. Cheia de afeto, a nova Imperatriz cobriu de abraços carinhosos aquelas crianças que recebia como suas. Dois anos depois, porém, D. Pedro I abdicava, na fundada esperança de assegurar, em torno da pessoa de seu filho, a unidade do novo Império. Dona Amélia perdia assim, de um golpe, a situação de Imperatriz, a Pátria e os filhos que adotara. O devotamento de D. Amélia a D. Pedro, nas vicissitudes que se seguiram, até sua morte em 1834, o benéfico influxo de sua firmeza de caráter sobre o impulsivo esposo, a dedicação à única filha de ambos, D. Maria Amélia, até a morte precoce dela aos 22 anos, o recolhimento austero que se impôs depois no Paço das Janelas Verdes, em Lisboa, já não são partes das Histórias do Brasil, mas fazem pensar no espaço que ela teria ocupado, e no bem que teria feito, se aqui tivesse podido permanecer. Fez questão de se fazer tratar, até sua morte, aos 61 anos, como Imperatriz Viúva do Brasil. Solenemente trasladados para o Brasil, em 1982, seus restos repousam junto aos de D. Pedro I e de D. Leopoldina, no Monumento do Ipiranga. (D. LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA)
  • BARAO GERALDO DE RESENDE PRATO RASO EM PORCELANA COM BORDA MAGENTA ENTRE FRISOS AMARELOS E MONOGRAMA GR SOB COROA DE BARÃO; PERTENCENTE A GERALDO RIBEIRO DE SOUZA REZENDE. FEITIO RECORTADO. NO REVERSO MARCA DEHAVILLAND; EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 260 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 24 CM DE DIÂMETRO. NOTA: O ILUSTRÍSSIMO COMENDADOR: GERALDO RIBEIRO DE SOUZA REZENDE recebeu o título de BARÃO DE IPORANGA por decreto de 19 de junho de 1889, assinado pela Sua Majestade Imperial D. Pedro II, tendo mudado, a seu pedido, para BARÃO GERALDO DE REZENDE. Recebeu o titulo de barão meses antes da Proclamação da República do Brasil (15/11/1. 889). Com a Proclamação da República, o Barão Geraldo de Rezende retira-se da política para se dedicar a sua fazenda Santa Genebra (vide foto da fazenda nos créditos extras do lote), que era considerada uma fazenda modelo, onde havia emprego de toda a tecnologia conhecida na época para o cultivo dos cafezais. O Barão Geraldo era filho do Marquês de Valença (senador Estevão Ribeiro de Rezende) e da Marquesa de Valença (Sra. Ilidia Mafalda de Souza Queiroz). O Marquês de Valença, titular de ruas e avenidas em todo o país, teve 16 filhos. Nasceu em 20 de Julho de 1777, no Arraial dos Prados, Comarca do Rio das Mortes, Minas Gerais. Era filho do Coronel Severino Ribeiro e de Josefa Maria de Rezende. Faleceu a 08/09/1856. Tal era o prestígio do marquês de Valença, que uma de suas filhas, D. Amélia de Souza Rezende, casou-se com o titular francês conde de Cambolas e marquês de Palarim, e outro filho seu, legitimado, Estevão de Sousa Rezende, foi elevado a barão de Lorena. O Barão Geraldo de Rezende nasceu no Rio de Janeiro em 19 de abril de 1.846. Geraldo de Resende chegou a entrar na Faculdade de Direito em São Paulo, à qual, no entanto, não se adaptou, sendo, então, enviado pelo pai, o Marquês de Valença, para estudar agronomia na França. Ao retornar em 1874, foi designado para se casar com sua prima, Izabel Augusta de Souza Queiroz, e administrar suas fazendas. Casou-se na mesma cidade onde nascera, com sua prima, filha do conselheiro imperial, Albino José Barbosa de Oliveira, e de Izabel Augusta de Souza Queiroz, irmã de Ilidia Mafalda de Souza Queiroz, ambas filhas do Brigadeiro Luiz Antonio de Souza. Logo ao chegar em Campinas, procurou a elite de fazendeiros locais, que criaram o Club da Lavoura de Campinas. Embora muitos fossem defensores da República, Geraldo sempre assumiu seu partidarismo monarquista, fazendo parte do Partido Conservador. Foi vereador de Campinas entre 1883 e 1886, e deputado geral do Parlamento Nacional, pouco antes da Proclamação da República do Brasil. Depois disso, retirou-se da vida política e passou a se dedicar à produção de sua fazenda, a Santa Genebra. Sua fazenda, na época, era considerada modelo de inovação, com maquinaria avançada e modernas técnicas agrícolas. O sobrado majestoso que ostentava era confortável e de estética arrojada, tendo recebido ilustres visitas como a do conde D'Eu; o contra-almirante G. Fournier, comandante da Divisão Naval francesa no Atlântico; o conde Lalaing, ministro da Bélgica; W. Pocom, cônsul dos Estados Unidos da América; conde Antonelli, ministro da Itália; conde Michel de Giers, ministro da Rússia; Manuel Ferraz de Campos Sales, então presidente da província de São Paulo. Barão Geraldo tinha como irmãos: o Barão de Rezende (Estevão Ribeiro de Souza Rezende) e o 2º Barão de Valença (Pedro Ribeiro de Souza Rezende). O pai do Barão Geraldo, Marquês de Valença, Por Decreto de 11.04.1812, teve concedida a licença para casar. Por esta ocasião a pretendente tinha apenas 7 anos de idade e o pretendente, curiosamente, 35 anos de idade, cinco filhos naturais, legitimados e, dois deles, nascidos depois desta licença. Casado em São Paulo, por volta de 1819, com ILÍDIA MAFALDA DE SOUZA QUEIROZ, nascida a 14.05.1805, batizada a 09.06, conforme o registro do Livro 10 da Sé ( São Paulo), fls. 35. Era filha do brigadeiro Luiz Antônio de Souza Queiroz, fidalgo português residente em São Paulo (que chegou a ser considerado como a maior fortuna da província de São Paulo) e de Genebra de Barros Leite falecida em Lisboa em 1836; Ilidia Mafalda de Souza Queiroz faleceu a 24 de julho de 1877, no Rio de Janeiro - RJ. Foi sepultada no dia seguinte na Capela de sua família, no Cemitério de S. Francisco de Paula (Catumbi) - O Barão Geraldo de Rezende suicidou na sede da fazenda de sua propriedade em Campinas, em 1 de outubro de 1.907. Teria tomado veneno ao ver a sua fazenda Santa Genebra, a qual tinha dedicado sua vida, ser tomada por hipoteca. Para saldar as dividas contraídas pelo Barão Geraldo quando da construção da Estrada de Ferro Funilense, que ligava a atual cidade de Cosmópolis (antes Fazenda Funil) ao bairro Guanabara, em Campinas, a fazenda Santa Genebra foi hipotecada pelo Governo Estadual, e posteriormente adquirida através do leilão pelo também fazendeiro senador Luiz de Oliveira Lins Vasconcellos e comprada posteriormente pelo seu irmão o banqueiro Cristiano Osório de Oliveira, pai do Sr. José Pedro de Oliveira casado com D. Jandyra Pamplona de Oliveira. José Pedro de Oliveira faleceu vitimado por tuberculose pulmonar, em 1.935, contraída por seu hábito de passar noites caçando pequenos animais na Mata da fazenda Santa Genebra. A Companhia Carril Agrícola Funilense, que como o nome diz, tinha o propósito de transportar produtos agrícolas da região do Funil através de "carris" (trilhos) de ferro, foi fundada em 24 de Agosto de 1.890, e teve o Barão Geraldo de Rezende como primeiro presidente da Companhia. Além do Barão Geraldo de Rezende, havia os sócios: Luciano Teixeira Nogueira, José Paulino Nogueira, José Guatemozim Nogueira, Artur Nogueira, dentre outros. Os incorporadores, João Manoel de Almeida Barbosa Francisco de Paula Camargo e José de Salles Leme. O objetivo da ferrovia era fortalecer a economia cafeeira e canavieira da região, como a Usina Esther ( localizada na atual cidade de Cosmópolis), os núcleos coloniais e as fazendas e lavouras do norte de Campinas, fazendo o escoamento da produção através de ferrovias, pois o transporte era feito por tração animal ( carros de boi) e em estradas precárias comprometendo a produção do açúcar e do café. Os Nogueiras conseguiram o apoio de Albino José Barbosa de Oliveira e do próprio Barão Geraldo de Rezende para a construção desta Ferrovia. O contrato da companhia carril Funilense era de risco, e a principal exigência deste contrato era caso os proprietários e responsáveis pela ferrovia não conseguissem saldar as dividas contraídas com o Estado, perderiam a posse da linha férrea que serviria como forma de pagamento desta divida (hipoteca).Os trilhos da Companhia Carril Agrícola Funilense foram inaugurados somente em 18 de setembro de 1.899. As várias estações ao longo do percurso desta ferrovia foram recebendo nomes de diretores e membros da própria Companhia: "Barão Geraldo de Rezende" ( em Cosmópolis) , "José Paulino Nogueira" ( em Paulínia), "João Aranha", "José Guatemozin Nogueira" e "Artur Nogueira", dentre outras que levaram o nome da fazenda onde estavam situadas: "Santa Genebra" ( atual distrito de Barão Geraldo), "Deserto" ( Bairro Betel, em Paulínia) , "Santa Terezinha" e " Engenho". Obviamente, os bairros onde estavam essas estações foram sendo conhecidos pelos mesmos nomes. Esta ferrovia nunca deu lucro, somente acumulou prejuízos, levando o Barão Geraldo e os outros sócios a completa falência. O Barão Geraldo de Rezende, empresário idealista e com visão, recebeu por duas ocasiões a visita da FAMÍLIA IMPERIAL em uma delas curiosamente recebeu o Conde Deu sozinho na residência porque a baronesa não estava na cidade  (VIDE O PROXIMO LOTE PARA CONHECER O RELATO DESSA VISITA) Fonte: http://baraoemfoco.com.br/barao/barao/stagenebra/barao_geraldo.htm
  • IMPERATRIZ DONA LEOPOLDINA - LINDO PRATO EM PORCELANA DO SERVIÇO DE DONA LEOPOLDINA, PRIMEIRA IMPERATRIZ DO BRASIL, PORCELANA DE PARIS, DA MANUFATRUA DE MME LA DUCHESSE D'ANGOULEME NO BOULEVARD POISSONNIERE. ABA EM LARANJA COM LAUREU EM OURO, SUCEDE A ABA BARRADO EM OURO. CALDEIRA TEM EXUBERANTE BOUQUET FLORAL COM RAMAGENS. EXEMPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NA PÁGINA 195  DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL POR JENNY DREIFFUS, FRANÇA, INICIO DO SEC. XIX. 23 CM DE DIAMETRONOTA: Maria Leopoldina Josefa Carolina (22/1/1797-11/12/1826), filha de Francisco I da Áustria e de dona Maria Isabel de Bourbon, nasce e cresce em Viena, uma das mais poderosas cortes européias da época. Cunhada de Napoleão Bonaparte, bem-educada e com bons conhecimentos em biologia, é prometida pelo pai em casamento ao herdeiro do trono do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, dom Pedro I. Casa-se por procuração e chega ao Brasil em 1817 para conhecer o marido. Adapta-se rapidamente à nova terra, afeiçoa-se aos costumes locais e passa a ser simpatizante do projeto de libertar a colônia de Portugal. Em 1821 conhece José Bonifácio, grande defensor da independência e crítico do absolutismo, de quem se torna muito próxima. Em agosto de 1822 exerce a regência na ausência do príncipe, que se encontrava em São Paulo. Nessa ocasião, envia-lhe papéis e comentários vindos da metrópole, que fazem crítica a sua atuação e à de dom João VI. Junta a isso uma carta de José Bonifácio e outra de sua própria autoria, ambas exigindo uma atitude imediata do príncipe herdeiro: proclamar a independência. Em sua correspondência escreve: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece". Em dezembro de 1822 torna-se imperatriz, na cerimônia de coroação e sagração de dom Pedro. Foi Chamada mãe dos brasileiros e é sem dúvida uma das grandes mentoras do projeto de Nação Brasileira. Morre no Rio de Janeiro, durante o parto de seu sétimo filho.
  • D.PEDRO II  SERVIÇO DE CAÇA. BELO E MUITO RARO PRATO DE SOBREMESA EM PORCELANA, PASTA DURA. ABA PROFUSAMENTE DECORADA POR FAIXA AZUL ENTRE FRISOS A OURO, COM SINGELOS DETALHES FITOMORFOS,. ESPAÇADAS EM QUATRO RESERVAS FLORES E FRUTOS. NA CALDEIRA EXUBERANTE REPRESENTAÇÃO DE FRUTO DE MARMELO PARTIDO. PEÇA DO MESMO SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDA NA PÁGINA 211 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL DE JENNY DREYFUS. SÉCULO XIX. 20,5 CM.
  • PRÍNCIPE DE JOINVILLE - RARÍSSIMO PRATO EM PORCELANA FRANCESA PERTENCENTE AO SERVIÇO DO PRÍNCIPE DE JOINVILLE, CUNHADO DE DOM PEDRO II. BORDA ORNAMENTADA POR FRISOS GEOMÉTRICOS EM VERMELHO DE SÈVRES E OURO. LINDA RESERVA COM FIGURA DE PASSARO NA CALDEIRA. EXEMPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NA PAG. 219 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL POR JENNY DREYFUS. SÉC. XIX. 22 CM DE DIAMETRONOTA: Francisco Fernando Filipe Luís Maria d'Orleães, Príncipe de Joinville, (Neuilly-sur-Seine, 14 de agosto de 1818 - Paris, 17 de junho de 1900) foi um almirante francês, terceiro filho do Rei de França Luís Filipe I e de Maria Amélia de Bourbon-Sicília, princesa de Nápoles. O príncipe foi educado para os seviços navais e, em 1836, tornou-se tenente da Marinha francesa. No comando da corveta La Creole ele mostrou grande experiência e ousadia durante a guerra contra o México, atacando as baterias de San Juan d'Ulloa e, dias depois, liderando um destacamento de fuzileiros contra a cidade de Vera Cruz, fazendo prisioneiro o general mexicano Vista. Por tal feito, foi condecorado com a cruz da Legião de Honra e promovido a capitão. Em 1840 foi ao Brasil no comando da fragata La Belle Poule, que levou os restos mortais de Napoleão Bonaparte da Ilha de Santa Helena, no meio do Oceano Atlântico, de volta para a França. Em 1843 esteve novamente no Brasil com sua fragata, mas para se casar com a princesa D. Francisca de Bragança, filha de Dom Pedro I e de D. Maria Leopoldina de Áustria e irmã de Dom Pedro II. Francisca de Bragança e Habsburgo nascida no Rio de Janeiro em 2 de agosto de 1824 e falecida em Paris em 27 de março de 1898, estando sepultada em Dreux. O casamento foi efetuado a 1 de maio. Francisca recebeu por dote um milhão de francos ou seja 750 contos e mais terras em Santa Catarina, terras devolutas na Província de Santa Catarina, no Sul do Brasil, com 25 léguas quadradas, ou três mil braças, situadas a nordeste da Província, à margem esquerda do rio Cachoeira. Não as terras próximas da Guiana Francesa que desejava a coroa francesa. No mesmo ano foi promovido a contra-almirante e tomou posse como membro do conselho do Almirantado, ativamente buscando a organização da marinha a vapor. Em 1845 foi nomeado comandante da frota do mediterrâneo, ficando ao longo da costa africana. Quando de seu mandato, bombardeou Tânger e tomou Mogador, tornando-se, por estes feitos, vice-almirante. Depois da Revolução de 1848, o príncipe de Joinville (servindo na Argélia, na ocasião) renunciou às suas funções, seguindo para o exílio, com sua família, na Inglaterra, ficando em Claremont. Falidos e no exílio, os príncipes de Joinville negociaram as terras com a Companhia Colonizadora Alemã, do Senador Christian Mathias Schroeder, rico comerciante e donos de alguns navios. Assim nasceu a Colônia Dona Francisca, mais tarde Joinville, hoje a maior cidade do Estado de Santa Catarina. Quando irrompeu a guerra civil americana, o príncipe de Joinville, juntamente com seu filho e dois sobrinhos, foram a Nova Iorque oferecer seus serviços ao presidente Abraham Lincoln. Após a queda do império na França, na década de 1870, o príncipe de Joinville serviu no exército do Loire sob o pseudônimo americano "Coronel Leitherod", retirando-se da vida pública em 1876, passando para a reserva com a patente de vice-almirante. O príncipe de Joinville teve dois filhos: princesa Françoise Amélie d'Orleans, que casou com Robert, príncipe de Orleans e duque de Chartres, e o príncipe Pierre Philippe Jean Marie, duque de Penthièvre.
  • DOM PEDRO I - SERVIÇO DA ILÚSTRISSIMA CÂMARA OU SERVIÇO FUMO E CAFÉ RARO PRATO EM PORCELANA COM ABA DECORADA COM LUXURIANTE GUIRLANDA COM FLORES COLORIDAS. CALDEIRA DE RAMO DE FUMO E CAFÉ UNIDOS POR CAPRICHADO LAÇO. FOI ENCOMENDADO PELA SENADO DA CORTE PARA SER OFERTADO AO IMPERADOR DOM PEDRO I, QUE EM 1823 CONFERIU AO PARLAMENTO CARIOCA A HONRARIA DO TÍTULO DE ILUSTRÍSSIMA CÂMARA MUNICIPAL(VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE O ANTIGO PRÉDIO DA ILUSTRISSIMA CÂMARA DO RIO DE JANEIRO NA ÉPOCA DE DOM PEDRO I). O ANÚÁRIO DO MUSEU IMPERIAL BRASILEIRO PUBLICADO EM 1942 TRAZ SOBRE ESSE SERVIÇO, AS SEGUINTES INFORMAÇÕES: Ainda desse tempo um belíssimo serviço, também raro nas nossas coleções. É o que pertenceu a ilustríssima Câmara Municipal do Primeiro Reinado, todo branco, borda em cercadura de flores, ramos de fumo e café ao centro. Pinturas a encarnado e verde, lembrando muito a decoração da fábrica Dagoty, têm eles, entretanto, a marca de De Roche 12. Ao que já ouvi dizer de pessoa informada, esse aparelho foi, quase em vésperas da abdicação, presenteado pelo imperador a uma afilhada de batismo, de família afeiçoada ao paço e moradora no caminho velho de Botafogo 13. Em seguida, dispersou-se pelos leilões e antiquários, alcançando os museus e as mãos ciosas dos felizardos que possuem restos dele. MARCA DO DECORADOR DEROCHE NO VERSO. PEÇA IDÊNTICA INTEGRA O ACERVO DO MUSEU IMPERIAL EM PETRÓPOLIS E ENCONTRA-SE REPRODUZIDO A PÁG. 207 DO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL", POR JENNY DREYFUS. INÍCIO DO SÉCULO XIX. 21,5 CM DE DIAMETRO. NOTA: A Câmara Municipal foi desde sempre um órgão prestigiado na administração portuguesa e também na de suas colônias. Era destinada aos cidadãos proeminentes da sociedade. No Rio de Janeiro, sede do Reino Unido nos tempos de Dom João VI e sede da Corte do Império a partir de Dom Pedro I, tão mais importante foi a Câmara do Senado Municipal. Tal foi que em 1823 nas festividade de aniversário do célebre Dia do Fico, o primeiro passo para nossa Independência no ano seguinte, o Imperador achou por bem galardoar a Câmara com o título de ILUSTRÍSSIMA CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO A distinção dos vereadores já se dava com as vestimentas. Havia um traje especial desde as ordenações da restauração de Portugal. No auto de levantamento e juramento do d. João IV, a 1o de dezembro de 1640, lê-se que o presidente da Câmara de Lisboa, conde de Castanhede, compareceu vestido de veludo negro aforrado de tela branca e mangas da mesma cor. No Rio de Janeiro, o traje dos vereadores durante a permanência da corte portuguesa no Brasil e sob o governo de d. Pedro I, até 1828, era composto de casaca, calção e colete pretos, meias brancas e sapatos de fivela. O chapéu de seda preta era desabado e com a frente levantada, guarnecido nas abas de pluma branca; na frente, presilha dourada e laço português. A partir de certa época passaram a usar um penacho de três plumas brancas sobre o laço (Est. 18). A peça mais característica era a capa preta com volta e pala de seda branca bordadas a ouro e prata; jabô de rendas brancas. Empunhavam vara branca e, nos bandos e cortejos desfilavam a cavalo com a montaria ricamente ajaezada, sendo as crinas trançadas com fitas e a cauda enfeitada de laço e de longas fitas de várias cores. O Senado da Câmara tinha sua bandeira e teve diversas. Depois da Independência passou sua insígnia a ser a bandeira imperial em seda adamascada, com franja, e armas bordadas. Tinha como remate a esfera armilar em prata. Sua forma era a de um trapézio retângulo 52. Pela reforma das câmaras municipais, determinada pela lei de 1o de outubro de 1828 seu traje foi abolido. Em 1841, porém, por avisos de 25 de janeiro e 15 de abril, foi declarado que os vereadores do Senado da Câmara do Rio de Janeiro podiam usar de novo as vestiduras antigas com capa de volta nas solenidades, mas não o estandarte e as varas. O decreto no 1.965 de 26 de agosto de 1857 aprovou o uniforme para os vereadores da ilustríssima Câmara Municipal do Rio de Janeiro, conforme modelo anexo reza o decreto. Tal modelo, como os figurinos dos senadores e dutados não foi encontrado. Baseamos a Est. 19 no retrato de Adolfo Bezerra de Meneses e em outros documentos. Como é natural, os uniformes dos vereadores obedeciam às disposições em uso, sendo porém a casaca de cor azul-ferrete. Em grande uniforme, a gola e os canhões eram guarnecidos de galão e de ramos de cafeeiro e tabaco trançados (semelhantes aos dos presidentes de província, mas sem a casa). Era usada aberta, com oito botões, colete e calça de casimira branca, esta, com galão largo; sobre o colete, cinto de pano azul-ferrete com bordados de ramagens e à direita borlas de franja dourada; chapéu armado com presilha de dragão, tope nacional e pluma; espada, luvas e botinas. Em pequeno uniforme, casaca aberta formando lapelas com bordados somente na gola deitada; calça e colete brancos ou azulferrete, chapéu armado sem pluma e o resto conforme o uso. MAS COMO EM NOSSOS DIAS NEM SEMPRE OS ILUSTRES VEREADORES DO RIO DE JANEIRO PORTARAM-SE COM A DIGNADE DO CARGO E FUNÇÃO QUE EXERCEM: A conferência de 28 de abril de 1883 do Conselho de Estado foi convocada para que os seus membros emitissem parecer sobre os graves acontecimentos que se repetiam, com freqüência, na Ilustríssima Câmara Municipal da Corte desde a posse de seus membros, efetuada a 6 de janeiro daquele ano. Segundo os esclarecimentos prestados pelo Ministro de Estado dos Negócios do Império responsável pela administração do Município Neutro quase não se realizavam sessões, por falta de comparecimento da maioria dos vereadores. Além disso gostavam eles o tempo em discussões acaloradas que algumas vezes quase têm chegado a pugilato, tomando parte os expectadores e levantando-se as sessões tumultuariamente. Mesmo com a intervenção da força pública o presidente não conseguia manter a ordem. Nada se resolvia nas reuniões e o maior prejudicando com isso era o Município. Deveria o Conselho sugerir providências destinadas a escolher quais as medidas mais adequados para pôr fim a essa situação. O assunto era bastante delicado, o que levou os conselheiros a examinarem com extrema cautela a matéria. As sugestões apresentadas insistiam, de modo geral, no restabelecimento da autoridade mediante o apelo à intervenção da força material da Polícia e, como último recurso, a suspensão coletiva da Câmara abrindo-se processo para o fim de apurar devidamente a responsabilidade pelos fatos ali ocorridos. Acabou prevalecendo, porém, e foi adotada pelo governo imperial a decisão de suspender a Câmara Municipal, através de Portaria de 30 de novembro de 1883, e convocada a anterior até que se normalizasse a situação. A medida punitiva atingiu uma instituição que datava de 1565, ano da fundação da cidade. Estácio de Sá concedera-lhe, em julho daquele ano, as terras que constituiriam o patrimônio municipal, como era de uso na época. Por alvará de 10 de fevereiro de 1642, pouco tempo depois da restauração da monarquia portuguesa, conseguiria, por concessão real, gozar das mesmas honras e privilégios concedidos à Câmara da cidade do Porto. Quatro meses mais tarde passaria a ostentar o título de Leal, pelo apoio firme dado ao rei D. João IV. Durante a gestão do governador Gomes Freire de Andrada no Rio de Janeiro, recebeu, em 11 de março de 1748, o privilégio de poder denominar-se Senado. Outras regalias lhe seriam atribuídas mais tarde, como o tratamento de Senhoria (6 de fevereiro de 1818) e o de Ilustríssima, honra esta que lhe foi concedida pelo Imperador D. Pedro l, ao comemorar-se, a 9 de janeiro de 1823, o primeiro aniversário da jornada do Fico. Nos acontecimentos relacionados com o movimento da Independência, em 1821 e 1822 desempenhou ela importante papel, embora tivesse à sua frente um português, José Clemente Pereira. Por lei de 1º de outubro de 1828 passou por importante reforma tendo sido aumentado o número de vereadores. Nesse mesmo ano instalara-se, provisoriamente, em uma de suas dependências, o Supremo Tribunal de Justiça, órgão máximo do Poder Judiciário durante o Império. A Ilustríssima Câmara Municipal estava localizada, na época em que ocorreram as irregularidades levadas ao conhecimento do Conselho de Estado, em imóvel situado entre as ruas General Câmara e São Pedro. O prédio fora inaugurado a 2 de dezembro de 1882, em substituição ao antigo, situado no mesmo local. Os vereadores eleitos em 1883 haviam escolhido para as funções de presidente a João Pedro de Miranda. Com a suspensão decretada pelo governo convocou-se a Câmara anterior, cuja presidência tinha sido exercida pelo Dr. José Ferreira Nobre. A Câmara possuía comissões de Fazenda, de Justiça, de Obras, de Saúde, de Instrução, de Matadouro e de Redação, além dos serviços auxiliares que compreendiam Secretaria, Contadoria, Tesouraria, Diretoria das Obras Municipais, Tombamento e Aferição. Vinculavam-se, ainda, a ela, a Biblioteca Municipal, Empresa de Limpeza da Cidade, Empresa Municipal de Limpeza das Chaminés e as Escolas Municipais.
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA PRIMEIRO SERVIÇO DO TITULAR AINDA COMO BARÃO. EM 10 ANOS DE ATIVIDADE É O PRIMEIRO APRESENTADO EM NOSSOS LEILOES, É RARISSIMO.  EM PERFEITO ESTADO. PRATO FUNDO EM PORCELANA DA MANUFATURA DE WILLIAM MONTLOECK & SONS. DECORADO COM BARRADO VERDE NA ABA, PRECEDIDO POR FITA EM OURO DE FEITIO HELICOIDAL. NA PARTE SUPERIOR TAMBÉM NA ABA, FLÂMULA EM VERDE SOB COROA, CONTENDO A LEGENDA BARÃO DE TRÊS RIOS. PERTENCEU AO SERVIÇO DE JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA. ESSE PRIMEIRO SERVIÇO É IDÊNTICO AO ENCOMENDADO POR SUA MÃE A VISCONDESSA DE CAMPINAS DONA MARIA LUZIA DE SOUZA ARANHA (1797-1879) O QUE FAZ SUPOR QUE TRATA-SE DE UMA MESMA ENCOMENDA. NATURALMENTE O DA MÃE TEM INSCRIÇÃO BARONESA DE CAMPINAS E O DO TITULAR BARÃO DE TRÊS RIOS. AMBOS ASCEDERIAM APÓS A ENCOMENDA DESSA LOUÇA A TITULOS MAIS IMPORTANTES DE NOBREZA. DONA MARIA LUZIA RECEBEU O TITULO DE 2. BARONESA DE CAMPINAS  EM 1875 E TORNOU-SE VISCONDESSA DE CAMPINAS EM 1879. JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA FOI BARÃO DE TRÊS RIOS EM 1872, VISCONDE EM 1879, CONDE EM 1880 E MARQUES EM 1887.  REPRODUZIDO A PÁGINA 336 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. INGLATERRA, SÉC. XIX.24,3 CM DE DIAMETRO. NOTA: Joaquim Egídio de Sousa Aranha, primeiro e único barão, conde, visconde e marquês de Três Rios, (Campinas, 19 de março de 1821 São Paulo, 19 de maio de 1893) foi um proprietário rural, cafeicultor e político brasileiro. Em 1876, passou a residir em São Paulo. Membro proeminente do Partido Liberal, o qual chefiou, tendo sido eleito vereador à Câmara Municipal de Campinas, nos triênios de 1849 a 1852, 1857 a 1860 e 1873 a 1876, presidindo a edilidade nesta última legislatura. Eleito por diversas vezes deputado provincial por São Paulo, tendo ocupado a presidência da Província de São Paulo por três períodos, de 7 de dezembro de 1878 a 12 de fevereiro de 1879, de 4 de março a 7 de abril de 1881, e de 5 de novembro de 1881 a 7 de janeiro de 1882. Filho de Francisco Egídio de Sousa Aranha e de sua prima Maria Luzia de Sousa Aranha, viscondessa de Campinas, proprietários (por herança de Joaquim Aranha Barreto de Camargo) do Engenho e Fazenda Mato Dentro, antiga Sesmaria em Campinas. Irmão gêmeo do tenente-coronel José Egídio de Sousa Aranha (que foi casado em primeiras núpcias com Maria Luísa Pereira de Queirós, e em segundas, com Antonia Flora Pereira de Queirós tendo recusado o título de barão de Campinas que lhe foi oferecido). Foi também irmão de Ana Teresa de Sousa Aranha, que foi casada com seu primo Manuel Carlos Aranha, Barão de Anhumas, não tendo se tornado baronesa consorte de Anhumas, por ter falecido antes da concessão do título, tendo sido a baronesa a segunda esposa, Blandina Augusta de Queirós Aranha Também foi sua irmã, Libânia de Sousa Aranha, que foi casada com seu primo Joaquim Policarpo Aranha, barão de Itapura. Casou-se em primeiras núpcias, em 30 de novembro de 1842, com Ana Francisca de Pontes (viúva do capitão Antônio José da Silva), nascida em Campinas, em 1822 onde faleceu em 16 de agosto de 1875, sendo filha de José Pereira de Pontes e Cecília Barbosa de Almeida. Casou-se em segundas núpcias, em São Paulo, em 19 de fevereiro de 1876, com Maria Hipólita dos Santos Silva, nascida em 2 de janeiro de 1824 e falecida em 19 de outubro de 1894, viúva de Amador Rodrigues de Lacerda Jordão, barão de São João do Rio Claro, e filha de José Joaquim dos Santos Silva, barão de Itapetininga. Faleceu o Marquês de Três Rios a 19 de maio de 1893, em São Paulo, sendo sepultado no Cemitério do S.S. Sacramento. A Marquesa pouco tempo sobreviveu ao marido, pois, também faleceu na Capital do Estado, sendo sepultada no Cemitério da Consolação, não deixando geração. Deixou o Marquês uma das maiores fortunas de São Paulo em seu tempo.
  • IMPERATRIZ DONA AMÉLIA SEGUNDA IMPERATRIZ DO BRASIL E SEGUNDA CONSORTE DE DOM PEDRO I. RARA TRAVESSA  EM PORCELANA DO SERVIÇO DE CASAMENTO COM DOM PEDRO I. LINDA TRAVESSA EM PORCELANA QUE INTEGROU O SERVIÇO DE CASAMENTO DA SEGUNDA IMPERATRIZ DO BRASIL DONA AMÉLIA DE LEUCHTENBERG. ABA COM BORDA FILETADA EM OURO, DIVIDIDA EM PARCELAS APARTADAS POR FRISOS LONGITUDINAIS EM OURO. AS PARCELAS SÃO DECORADAS COM RESERVAS CONTENDO ANFORA, FLORES E GREGAS. CALDEIRA CONTEM RESERVA COM EXUBERANTES FLORES E RAMAGENS. . ESSE MESMO SERVIÇO CONTÉM DECORAÇÃO VARIANDO NA CALDEIRA COM FRUTOS, FLORES, PAISAGENS, SEM DECORAÇÃO INTERNA E FRUTEIRAS. REPRODUZIDO À PÁGINA 177 DO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL", POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, DEC. 1830. 33 CM DE COMPRIMENTO NOTA: Dona Amélia, nossa segunda Imperatriz, teve fugaz passagem na História do Brasil, mas deixou nela bela e perfumada marca. A perda prematura de D. Leopoldina levara D. Pedro I a buscar nas Cortes europeias uma nova consorte, encontrada por seus enviados nessa princesa bávara de 17 anos, que ao nome ilustre de Leuchtenberg somava os predicados de virtude e formosura. Chegada ao Rio de Janeiro em 16 de outubro de 1829, D. Amélia, no dia imediato, recebia com o Imperador a bênção nupcial e era apresentada aos quatro filhos que ele dera a D. Leopoldina. Cheia de afeto, a nova Imperatriz cobriu de abraços carinhosos aquelas crianças que recebia como suas. Dois anos depois, porém, D. Pedro I abdicava, na fundada esperança de assegurar, em torno da pessoa de seu filho, a unidade do novo Império. Dona Amélia perdia assim, de um golpe, a situação de Imperatriz, a Pátria e os filhos que adotara. O devotamento de D. Amélia a D. Pedro, nas vicissitudes que se seguiram, até sua morte em 1834, o benéfico influxo de sua firmeza de caráter sobre o impulsivo esposo, a dedicação à única filha de ambos, D. Maria Amélia, até a morte precoce dela aos 22 anos, o recolhimento austero que se impôs depois no Paço das Janelas Verdes, em Lisboa, já não são partes das Histórias do Brasil, mas fazem pensar no espaço que ela teria ocupado, e no bem que teria feito, se aqui tivesse podido permanecer. Fez questão de se fazer tratar, até sua morte, aos 61 anos, como Imperatriz Viúva do Brasil. Solenemente trasladados para o Brasil, em 1982, seus restos repousam junto aos de D. Pedro I e de D. Leopoldina, no Monumento do Ipiranga. (D. LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA)
  • DOM PEDRO II E BARÃO DE ITACURUÇÁ (MANOEL MIGUEL MARTINS O GRANDE ARREMATANTE DOS LEILÕES IMPERIAIS APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA). MAGNIFICO PRATO RASO EM PORCELANA COM EXUBERANTE BORDA EM AZUL REMATADA EM OURO COM CACHOS DE UVAS E PARRAS. PALMÁCEAS RELEVADAS COMPLETAM A DECORAÇÃO. CALDEIRA COM LUXURIANTE DECORAÇÃO FLORAL. MARCAS DA CASA COMERCIAL B WALLERSTEIN & CIA IMPORTADORA DO RIO DE JANEIRO. ESSE SERVIÇO HÁ MUITO TEMPO TEM SIDO ALVO DE DISCUSSÕES SOBRE A TITULARIDADE DO ENCOMENDANTE INICIAL. ISSO PROQUE A DECORAÇÃO É IDÊNTICA AO SERVIÇO DE CAÇA DE DOM PEDRO II. ENTRETANTO EM ESTUDO RECENTE CHEGOU-SE AOS ASPECTOS QUE FAZEM REIVINDICAR AO IMPERADOR PEDRO II E SEU SERVIÇO DE CAÇA TAMBÉM ESSE SERVIÇO QUE PERTENCEU POSTERIORMENTE AO BARÃO DE ITACURAÇÁ ADQUIDIRO NO LEILÃO DOS PAÇOS IMPERIAIS. SENÃO VEJAMOS: A MARCA DO IMPORTADOR SOB A LOUÇA É DA  CASA COMERCIAL B WALLERSTEIN & CIA IMPORTADORA DO RIO DE JANEIRO NAS RUA DO OUVIDOR, FORNECEDORES DA CASA IMPERIAL E IDENTICA A MARCA DA LOUÇA DO SERVIÇO DE GALA DE DOM PEDRO I. BERNANDO WALLERSTEIN  ESTABELECEU-SE NA RUA DO OUVIDOR AINDA EM 1828, SOB O NOME DE WALLERSTEIN & CIA,   DURANTE O PRIMEIRO IMPÉRIO APÓS DESVINCULAR-SE DA P SAISSET & CIA COM QUEM TINHA SOCIEDADE. AINDA NA DÉCADA DE 1840, QUANDO O BARÃO DE ITACURUÇÁ SEQUER TINHA NASCIDO MUDOU SUA RAZÃO SOCIAL PARA  B. WALLERSTEIN E M. MASSET PORTANTO ESSA LOUÇA FOI CERTAMENTE ENCOMENDADA NA DECADA DE 1840 NUNCA PELO BARÃO DE ITACURUÇÁ. O FATO DA DECORAÇÃO SER IDÊNTICA A DO SERVIÇO IMPERIAL DE CAÇA  TAMBÉM REFORÇA A UNIDADE DO APARELHO. O LIVRO DA MORDOMIA DO PAÇO DE SÃO CRISTÓVÃO RELATA VÁRIAS ENCOMENDAS DE PORCELANA FEITAS A CASA DE BERNARDO WALLERSTEIN NA DECADA DE 1840:   192$500 A BERNARDO WALLTERSTEIN E CIA., POR QUINHENTOS E DEZESSEIS PRATOS DE PORCELANA FINA 5:132$736 A BERNARDO WALLERSTEIN, POR NOVE DÚZIAS E QUATRO CASAIS DE XÍCARAS DE PORCELANA FINA DOURADA 373$330: A WALLERSTEIN, LOUÇA DE PORCELANA FINA 927$000 A B. WALLERSTEIN, POR QUATRO CAIXAS COM LOUÇA DE PORCELANA FINA 4:848$000 .  FINALMENTE O BARÃO DE ITACURUÇÁ COMO GRANDE ARREMATANTE DOS LEILÕES DO PAÇO APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA ADQUIRIU DENTRE OUTRAS PRECIOSIDADES TODO O SERVIÇO DE PORCELANA DO CASAMENTO DE D. PEDRO I E D. AMÉLIA DE LEUCHTEMBURG ERA UM APRECIADOR DE PORCELANAS IMPERIAIS. SEGUNDO O ANÚARIO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPÓLIS PUBLICADO EM 1944 OS CATÁLOGO DO QUARTO E SEXTO  LEILÕES DO PAÇO DE SÃO CRISTÓVÃO EM 1890 TRAZEM DESCRITOS COMO LOTE 838 A SEGUINTE DESCRIÇÃO:  - 1 SOBERBO SERVIÇO DE FINA PORCELANA FRANCESA, ESMALTE AZUL, OURO, E FINAS PINTURAS, COM 568 PEÇAS PARA JANTAR. ESTÁ AÍ A DESCRIÇÃO DO SERVIÇO IMPERIAL MUITO PROVAVELMENTE ARREMATADO PELO BARÃO DE ITACURUÇÁ. AINDA O LOTE 857 TRAZ A SEGUINTE DESCRIÇÃO: 857 - 1 RIQUÍSSIMO SERVIÇO DE FINÍSSIMA PORCELANA DE SÈVRES COM PRIMOROSAS PINTURAS A ESMALTE E ARMAÇÃO DE BRONZE DOURADO A FOGO, 17 PEÇAS EM VITRINE (PRESENTE DE NAPOLEÃO III À IMPERATRIZ DONA TERESA CRISTINA. ENTÃO O LOTE 857  É O APARELHO PRESENTEADO POR NAPOLEÃO III AOS IMPERADORES E NÃO O DO LOTE NUMERO 838 QUE QUASE INDUBITAVELMENTE É O SERVIÇO ADQUIRIDO PELO BARÃO DE ITACURUÇÁ.  REPRODUZIDO NA PAGINA 274 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL DE JENNY DREYFUS E NA PAGINA 44 DO LIVRO LOUÇA HISTÓRICA MUSEU DE ARTE DA BAHIA. FRANÇA, 22,5 CM DE DIAMETRO.NOTA: Manoel Miguel Martins Barão de Itacurussá, nasceu em10 de novembro de 1831 em Sant'Ana do Itacurusá e faleceu em 01 de janeiro de 1911, filho deJoão Martins e de Gertrudes Margarida. Casou em09 de março de 1867, no Rio de Janeiro, com Jerônyma Eliza de Mesquita, Baronesa de Itacurusá nascida em02 de junho de1851 no Rio de Janeiro/RJ e batizada na Igreja de Santa Rita, e falecida em 24 de setembro de 1917, filha de Jerônymo José de Mesquita Conde de Mesquita e de Elisa Maria de Amorim. Casaram-se em 09 de março de 1867 (portanto Jerônima estava com 16 anos de idade) na Igreja de S. Francisco Xavier. Título nobiliárquico de Barão de Itacurussá outorgado , em 25 de março de 1888, a Manuel Miguel Martins era um título de origem toponímica. Ilha e povoação do Estado do Rio de Janeiro, lugar de onde era natural este titular. Foi um homem riquíssimo, proprietário de terras e capitalista do Rio de Janeiro. Sua esposa a baronesa Jerônima Elisa de Mesquita Martins, era filha do conde de Mesquita e neta do marquês de Bomfim. O Barão foi o grande comprador do Leilão do Paço Imperial, onde além de muitas preciosidades, adquiriu todo o serviço de porcelana do casamento de D. Pedro I e D. Amélia de Leuchtemburg.
  • CONSELHEIRO ANTÔNIO DA SILVA PRADO 1840-1929  COMPANHIA DAS INDIAS - AS FÁBULAS DE ÉSOPO. PRATO EM PORCELANA COMPANHIA DAS ÍNDIAS, REINADO JIAQING QUE PERTENCEU AO SERVIÇO DO CONSELHEIRO ANTÔNIO DA SILVA PRADO. ESSE MAGNIFICO APARELHO FOI ENCOMENDADO PELO BISAVÔ DE DONA MARIA CATHARINA DA SILVA PRADO (1851-1899), ESPOSA DO CONSELHEIRO ANTÔNIO PRATO. FOI LEGADO DE SEU PAI O CONSELHEIRO ANTONIO DA COSTA PINTO E SILVA FILHO (GOVERNADOR DO RIO GRANDE DO SUL E DA PARAÍBA) QUE POR SUA VEZ O RECEBEU DO SEU PRÓPRIO PAI, ANTÔNIO DA COSTA PÍNTO E SILVA, QUE O RECEBEU DO ENCOMENDANTE, SEU SOGRO JOÃO DA SILVA PINTO, NASCIDO EM 1760. JOÃO DA SILVA PINTO ERA PAI DE DONA MARIA CANDIDA DE NOVAES SILVA, ESPOSA DE ANTONIO DA COSTA PINTO E SILVA. CADA UM DOS PRATOS DESSE SERVIÇO TEM DECORAÇÃO DE EPISÓDIOS DAS FÁBULAS DE ESÔPO. ABA TEM DECORAÇÃO CARACTERÍSTICA DO PERÍODO JIAQING DE COMPANHIA DAS INDIAS COM BARRADO EM OURO FORMANDO GUIRLANDA ENTRE FILETES EM AZUL. O BARRADO É SUCEDIDO POR GUIRLANDA COM PARRAS E CACHOS DE UVA. A SEGUIR JÁ NA CALDEIRA GUIRLANDA COM FLORES. EM REVERVA PÁSSARO POUSADO EM ÁRVORE SECA COM VEGETAÇÃO EM FLOR AO SEU REDOR. SOB A RESERVA INICIAIS JSP RELATIVAS A JOÃO DA SILVA PINTO, PAI DO CONSELHEIRO ANTÔNIO PRADO. CHINA, QING, FINAL DO SEC. XVIII OU INICIO DO XIX. EXEPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NO  LIVRO AS COMPANHIAS DAS INDIAS E A PORCELANA CHINESA DE ENCOMENDA DO  DOUTOR JOSÉ ROBERTO TEIXEIRA LEITE E PÁGINA 670 TAMBEM NO  LIVRO O BRASIL A CERÂMICA ANTIGA POR E. F. BRANCANTE E NO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL POR JENNY DREYFUS PAG. 137. CHINA, PERIODO JIAQING, 25 CM DE DIAMETRO. NOTA: As Fábulas de Esopo são uma coleção de fábulas creditadas a Esopo (620-560 a.C.), um escravo e contador de histórias que viveu Grécia Antiga. As fábulas de Esopo tornaram-se um termo genérico para coleções de fábulas brandas, usualmente envolvendo animais personificados. As fábulas remontam uma chance popular para a educação moral de crianças hoje. Há muitas histórias incluídas nas fábulas de Esopo, tais como A raposa e as uvas (de que a expressão idiomática "uvas verdes" foi derivada), A Cigarra e a Formiga, A tartaruga e a lebre, O vento norte e o sol, O menino que gritava lobo e O Lobo e o Cordeiro são conhecidas pelo mundo inteiro.Assim, podemos dizer que em toda parte, a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência, de justiça, de sagacidade, trazida até nós pelos nossos Esopos.Apolônio de Tiana, filósofo do século I d.C. recordou como tendo dito sobre Esopo: Como aqueles que jantam bem nos pratos mais planos, ele fez uso de humildes incidentes para ensinar grandes verdades, e após servir uma história ele adiciona a ela o aviso para fazer uma coisa ou não fazê-la. Então, também, ele foi realmente mais atacado para verdade do que os poetas são.
  • CONSELHEIRO ANTÔNIO DA SILVA PRADO 1840-1929  COMPANHIA DAS INDIAS - AS FÁBULAS DE ÉSOPO. PRATO EM PORCELANA COMPANHIA DAS ÍNDIAS, REINADO JIAQING QUE PERTENCEU AO SERVIÇO DO CONSELHEIRO ANTÔNIO DA SILVA PRADO. ESSE MAGNIFICO APARELHO FOI ENCOMENDADO PELO BISAVÔ DE DONA MARIA CATHARINA DA SILVA PRADO (1851-1899), ESPOSA DO CONSELHEIRO ANTÔNIO PRATO. FOI LEGADO DE SEU PAI O CONSELHEIRO ANTONIO DA COSTA PINTO E SILVA FILHO (GOVERNADOR DO RIO GRANDE DO SUL E DA PARAÍBA) QUE POR SUA VEZ O RECEBEU DO SEU PRÓPRIO PAI, ANTÔNIO DA COSTA PÍNTO E SILVA, QUE O RECEBEU DO ENCOMENDANTE, SEU SOGRO JOÃO DA SILVA PINTO, NASCIDO EM 1760. JOÃO DA SILVA PINTO ERA PAI DE DONA MARIA CANDIDA DE NOVAES SILVA, ESPOSA DE ANTONIO DA COSTA PINTO E SILVA. CADA UM DOS PRATOS DESSE SERVIÇO TEM DECORAÇÃO DE EPISÓDIOS DAS FÁBULAS DE ESÔPO. ABA TEM DECORAÇÃO CARACTERÍSTICA DO PERÍODO JIAQING DE COMPANHIA DAS INDIAS COM BARRADO EM OURO FORMANDO GUIRLANDA ENTRE FILETES EM AZUL. O BARRADO É SUCEDIDO POR GUIRLANDA COM PARRAS E CACHOS DE UVA. A SEGUIR JÁ NA CALDEIRA GUIRLANDA COM FLORES. EM REVERVA CEGONHA EM MEIO A ÁRVORE E VEGETAÇÃO RASTEIRA.  . SOB A RESERVA INICIAIS JSP RELATIVAS A JOÃO DA SILVA PINTO, PAI DO CONSELHEIRO ANTÔNIO PRADO. CHINA, QING, FINAL DO SEC. XVIII OU INICIO DO XIX. EXEPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NO  LIVRO AS COMPANHIAS DAS INDIAS E A PORCELANA CHINESA DE ENCOMENDA DO  DOUTOR JOSÉ ROBERTO TEIXEIRA LEITE E PÁGINA 670 TAMBEM NO  LIVRO O BRASIL A CERÂMICA ANTIGA POR E. F. BRANCANTE E NO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL POR JENNY DREYFUS PAG. 137. CHINA, PERIODO JIAQING, 25 CM DE DIAMETRO. NOTA: As Fábulas de Esopo são uma coleção de fábulas creditadas a Esopo (620-560 a.C.), um escravo e contador de histórias que viveu Grécia Antiga. As fábulas de Esopo tornaram-se um termo genérico para coleções de fábulas brandas, usualmente envolvendo animais personificados. As fábulas remontam uma chance popular para a educação moral de crianças hoje. Há muitas histórias incluídas nas fábulas de Esopo, tais como A raposa e as uvas (de que a expressão idiomática "uvas verdes" foi derivada), A Cigarra e a Formiga, A tartaruga e a lebre, O vento norte e o sol, O menino que gritava lobo e O Lobo e o Cordeiro são conhecidas pelo mundo inteiro.Assim, podemos dizer que em toda parte, a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência, de justiça, de sagacidade, trazida até nós pelos nossos Esopos.Apolônio de Tiana, filósofo do século I d.C. recordou como tendo dito sobre Esopo: Como aqueles que jantam bem nos pratos mais planos, ele fez uso de humildes incidentes para ensinar grandes verdades, e após servir uma história ele adiciona a ela o aviso para fazer uma coisa ou não fazê-la. Então, também, ele foi realmente mais atacado para verdade do que os poetas são.
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA PRIMEIRO SERVIÇO DO TITULAR AINDA COMO BARÃO. EM 10 ANOS DE ATIVIDADE É O PRIMEIRA APRESENTADA EM NOSSOS LEILOES, É RARISSIMA.  GRANDE TRAVESSA  EM PORCELANA DA MANUFATURA DE WILLIAM MONTLOECK & SONS. DECORADO COM BARRADO VERDE NA ABA, PRECEDIDO POR FITA EM OURO DE FEITIO HELICOIDAL. NA PARTE SUPERIOR TAMBÉM NA ABA, FLÂMULA EM VERDE SOB COROA, CONTENDO A LEGENDA BARÃO DE TRÊS RIOS. PERTENCEU AO SERVIÇO DE JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA. ESSE PRIMEIRO SERVIÇO É IDÊNTICO AO ENCOMENDADO POR SUA MÃE A VISCONDESSA DE CAMPINAS DONA MARIA LUZIA DE SOUZA ARANHA (1797-1879) O QUE FAZ SUPOR QUE TRATA-SE DE UMA MESMA ENCOMENDA. NATURALMENTE O DA MÃE TEM INSCRIÇÃO BARONESA DE CAMPINAS E O DO TITULAR BARÃO DE TRÊS RIOS. AMBOS ASCEDERIAM APÓS A ENCOMENDA DESSA LOUÇA A TITULOS MAIS IMPORTANTES DE NOBREZA. DONA MARIA LUZIA RECEBEU O TITULO DE 2. BARONESA DE CAMPINAS  EM 1875 E TORNOU-SE VISCONDESSA DE CAMPINAS EM 1879. JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA FOI BARÃO DE TRÊS RIOS EM 1872, VISCONDE EM 1879, CONDE EM 1880 E MARQUES EM 1887.  REPRODUZIDO A PÁGINA 336 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. INGLATERRA, SÉC. XIX. 45 CM DE COMPRIMENTO. POSSUI ANTIGO RESTAURO NOTA: Joaquim Egídio de Sousa Aranha, primeiro e único barão, conde, visconde e marquês de Três Rios, (Campinas, 19 de março de 1821 São Paulo, 19 de maio de 1893) foi um proprietário rural, cafeicultor e político brasileiro. Em 1876, passou a residir em São Paulo. Membro proeminente do Partido Liberal, o qual chefiou, tendo sido eleito vereador à Câmara Municipal de Campinas, nos triênios de 1849 a 1852, 1857 a 1860 e 1873 a 1876, presidindo a edilidade nesta última legislatura. Eleito por diversas vezes deputado provincial por São Paulo, tendo ocupado a presidência da Província de São Paulo por três períodos, de 7 de dezembro de 1878 a 12 de fevereiro de 1879, de 4 de março a 7 de abril de 1881, e de 5 de novembro de 1881 a 7 de janeiro de 1882. Filho de Francisco Egídio de Sousa Aranha e de sua prima Maria Luzia de Sousa Aranha, viscondessa de Campinas, proprietários (por herança de Joaquim Aranha Barreto de Camargo) do Engenho e Fazenda Mato Dentro, antiga Sesmaria em Campinas. Irmão gêmeo do tenente-coronel José Egídio de Sousa Aranha (que foi casado em primeiras núpcias com Maria Luísa Pereira de Queirós, e em segundas, com Antonia Flora Pereira de Queirós tendo recusado o título de barão de Campinas que lhe foi oferecido). Foi também irmão de Ana Teresa de Sousa Aranha, que foi casada com seu primo Manuel Carlos Aranha, Barão de Anhumas, não tendo se tornado baronesa consorte de Anhumas, por ter falecido antes da concessão do título, tendo sido a baronesa a segunda esposa, Blandina Augusta de Queirós Aranha Também foi sua irmã, Libânia de Sousa Aranha, que foi casada com seu primo Joaquim Policarpo Aranha, barão de Itapura. Casou-se em primeiras núpcias, em 30 de novembro de 1842, com Ana Francisca de Pontes (viúva do capitão Antônio José da Silva), nascida em Campinas, em 1822 onde faleceu em 16 de agosto de 1875, sendo filha de José Pereira de Pontes e Cecília Barbosa de Almeida. Casou-se em segundas núpcias, em São Paulo, em 19 de fevereiro de 1876, com Maria Hipólita dos Santos Silva, nascida em 2 de janeiro de 1824 e falecida em 19 de outubro de 1894, viúva de Amador Rodrigues de Lacerda Jordão, barão de São João do Rio Claro, e filha de José Joaquim dos Santos Silva, barão de Itapetininga. Faleceu o Marquês de Três Rios a 19 de maio de 1893, em São Paulo, sendo sepultado no Cemitério do S.S. Sacramento. A Marquesa pouco tempo sobreviveu ao marido, pois, também faleceu na Capital do Estado, sendo sepultada no Cemitério da Consolação, não deixando geração. Deixou o Marquês uma das maiores fortunas de São Paulo em seu tempo.

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