Peças para o próximo leilão

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  • PRECIOSA JÓIA COLONIAL MINEIRA EM OURO COM FEITIO DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO.  UMA JÓIA TÍPICA DOS ANOS DE 1700 PARA AS MULHERES BRANCAS DA SOCIEDADE. ESTA LINDA IMAGEM POSSUI GRANDE ARGOLA PARA SER PENDURADA NAS GROSSAS CADEIAS EM OURO QUE ADORNAVAM OS ALVOS COLOS FEMININOS. PEÇA DE MUSEU! MINAS GERAIS, SEC. XVIII. 5,6 GNOTA: No período colonial brasileiro as joias não foram feitas somente para ataviar. Por isso, uma grande quantidade foi utilizada como pecúlio, dote ou reserva de valor, além de servirem para demonstração de fé. Na Sabará do século XVIII as mulheres demonstraram sua fé por meio dos ornamentos. Os ornamentos devocionais em posse das mulheres representaram 52% do total de todas as joias listadas nos inventários analisados. As joias de caráter religioso encontraram na região das Minas Gerais um público diversificado, que utilizou dos ornamentos para manifestação de As joias de caráter religioso encontraram na região das Minas Gerais um público diversificado, que utilizou dos ornamentos para manifestação de sua fé, apesar de alguns, nos momentos de dificuldade financeira, empenharam parte de seus bem.Minas Gerais também foi um local em que se destacou o investimento em igrejas, tanto na construção dos templos, quanto na decoração interna dos mesmos, o que explica, em parte, o uso de trabalhos de ouro e prata com esse apelo.
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS  JOAQUIM EGYDIO DE SOUSA ARANHA  BACCARAT  -  TAÇA PARA VINHO DO PORTO LAPIDADO COM FRISOS EM OURO E VERDE. RESERVA COM INICIAS TR ENTRELAÇADAS SOBRE COROA DE CONDE. PERTENCERAM A JOAQUIM EGYDIO DE SOUSA ARANHA, BARÃO, CONDE E MARQUÊS DE TRÊS RIOS. POR SEU CASAMENTO COM DONA MARIA HIPÓLITA DOS SANTOS SILVA, VIÚVA DO BARÃO DE SÃO JOÃO DO RIO CLARO PASSOU A SER EM 1876 PROPRIETÁRIO DA FAZENDA SANTA GERTRUDES, ONDE RECEBEU A PRINCESA ISABEL E SEUS FAMILIARES. EXEMPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NA PÁGINA 352 E 353  DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA. FRANÇA, SEC. XIX. 10,5 CM  CM DE ALTURA (BICADO NA BORDA).NOTA: (1821-1893), primeiro e único BARÃO, CONDE E MARQUÊS DE TRÊS RIOS. No ano de seu casamento passou o casal a residir na Capital da Província. O Marquês foi Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.Fez generosos donativos às instituições de caridade.Foi Presidente da Companhia Paulista, construtora da Estrada de Ferro Jundiaí a Campinas.Foi também um dos fundadores do Banco Comércio e Indústria de São Paulo.Membro proeminente do Partido Liberal, o qual chefiou, foi eleito por diversas vezes deputado provincial por São Paulo, tendo ocupado em três períodos a Presidência da Província. Filho de Francisco Egídio de Sousa Aranha e de sua prima Maria Luzia de Sousa Aranha, Viscondessa de Campinas, Casou-se em primeiras núpcias, em 30 de novembro de 1842, com Ana Francisca de Pontes(viúva do capitão Antônio José da Silva), nascida em Campinas, em 1822 onde faleceu em 16 de agosto de 1875,sendo filha de José Pereira de Pontes e Cecília Barbosa de Almeida. O Solar do Marquês de Três Rios, na cidade de São Paulo, foi onde recebeu a família imperial ,o Conde d'Eu, a Princesa Isabel e três filhos que hospedou. Construído entre os anos de 1850 e 1860, posteriormente, foi adaptado como sede da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, em 1894.Em Campinas, no Solar do Largo da Catedral, foram recebidos, em ocasiões diferentes o IMPERADOR DOM PEDRO II a PRINCESA IMPERIAL D. ISABEL DE BRAGANÇA, também o CONDE DEU e os filhos do casal (em 1884). Nessa mesma viagem hospedou a Princesa Isabel e sua família na Fazenda Santa Gertrudes.
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS -  BELISSIMA CADEIRA EM JACARANDÁ COM APLICAÇÃO DE RÁDICA COM ASSENTO E ENCOSTO FORRADO EM LINDO TECIDO ADAMASCADO. DOTADA DE RODÍZIOS NA PARTE SUPERIOR É REMATADA POR ESCUDO CONTENDO AS INICIAS TR ENTRELAÇADAS SOB COROA DE MARQUÊS. NOTE-SE QUE A ANALISE DE UM ESCUDO ENCONTRADO NAS OFICINAS DA FAZENDA, REMANESCENTE DE UMA DESSAS CADEIRAS COMO AS DO MODELO APRESENTADO,  PERMITE VERIFICAR QUE SOB AS ARMAS DE MARQUÊS HÁ UMA GRAVAÇÃO ANTERIOR COM AS INICIAIS BTR (BARÃO DE TRÊS). TAL FATO DENOTA QUE A MOBÍLIA FOI SENDO ATUALIZADA DE ACORDO COM QUE O TITULAR GALGAVA NOVAS POSIÇÕES DE NOBREZA: BARÃO, CONDE E MARQUÊS. UM EXEMPLAR MAGNÍFICO DE MOBILIA EUROPÉIA FEITA SOB ENCOMENDA PARA O MARQUÊS DE TRÊS RIOS. INGLATERRA, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX.  103 X 62 X 60 CM
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS -  BELISSIMA CADEIRA EM JACARANDÁ COM APLICAÇÃO DE RÁDICA COM ASSENTO E ENCOSTO FORRADO EM LINDO TECIDO ADAMASCADO. DOTADA DE RODÍZIOS NA PARTE SUPERIOR É REMATADA POR ESCUDO CONTENDO AS INICIAS TR ENTRELAÇADAS SOB COROA DE MARQUÊS. NOTE-SE QUE A ANALISE DE UM ESCUDO ENCONTRADO NAS OFICINAS DA FAZENDA, REMANESCENTE DE UMA DESSAS CADEIRAS COMO AS DO MODELO APRESENTADO,  PERMITE VERIFICAR QUE SOB AS ARMAS DE MARQUÊS HÁ UMA GRAVAÇÃO ANTERIOR COM AS INICIAIS BTR (BARÃO DE TRÊS). TAL FATO DENOTA QUE A MOBÍLIA FOI SENDO ATUALIZADA DE ACORDO COM QUE O TITULAR GALGAVA NOVAS POSIÇÕES DE NOBREZA: BARÃO, CONDE E MARQUÊS. UM EXEMPLAR MAGNÍFICO DE MOBILIA EUROPÉIA FEITA SOB ENCOMENDA PARA O MARQUÊS DE TRÊS RIOS. INGLATERRA, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX.  103 X 62 X 60 CM
  • VIATURA DE CORREIOS DA FAZENDA PARAGUASSÚ. HISTÓRICO CARRO QUE FAZIA O TRANPORTE DE ENCOMENDAS E CORREIOS DE IRACEMÁPOLIS  (DISTRITO DE LIMEIRA ATÉ 1953) PARA FAZENDA PARAGUASSÚ. A PARAGUASSÚ PERTENCEU ORIGINALMENTE A JOANICO DE ALMEIDA PRADO. NO INICIO DO SEC. XX FOI ADQUIRIDA PELO DR. LUIS FELIPE BAETA NEVES QUE A LEGOU A SEU FILHO LUIS FELIPE BAETA NEVES JUNIOR, CASADO COM DONA MARIA CÂNDIDA PRATES, FILHA DO CONDE GUILHERME PRATES. A VIATURA CONSERVA AINDA A ANTIGA PLACA DE LICENÇA PARA TRANSITAR EM ÁREA URBANA COM NUMERO 091, SUA CATEGORIA DE TRAÇÃO ANIMAL, O REGISTRO NO MUNICIPIO DE IRACEMÁPOLIS.
  • BELO POTE DE FARMÁCIA EM PORCELANA COM EXUBERANTE DECORAÇÃO FLORAL DO TIPO BRINCO DE PRINCESA LAUREANDO PAISAGENS DO RIO DE JANEIRO (VIDE EM O BRASIL E A CERÂMICA ANTIGA DE E.F. BRANCANTE PAG 616) PROFUSAMENTE REMATADO EM OURO. EM RESERVA O NOME EM LATIM DA SUBSTÂNCIA FARMACOLÓGICA QUE CONTINHA SENDO:  EMPLASTRO DIABOTANUM. UM REMÉDIO APLICADO PARA O TRATAMENT DE ESCROFULAS E TUMORES DA PELE. FRANÇA, SEC. XIX. 29 CM DE ALTURANOTA: RECEITA PARA PRODUZIR O EMPLASTRO DIABOTANUM: Seis onças cada de folhas recentes e raízes de bardana, butterbur, calêndula, cipreste, hera, livece, valeriana grande, aipo de jardim, elecampane, rábano selvagem, pepino selvagem, scrophularia, stonecrop, celandine maior, celandine pequeno e gratiola. Pique as folhas e raízes e ferva-as em quantidade suficiente de água; depois de concluído, coe e pressione a decocção restante.A este concentrado, adicione quatro libras de cada um dos sucos de cicuta, celandine maior, sálvia esclareia e stonecrop. Evaporar tudo em banho-maria até ficar na consistência de extrato grosso.Para uma libra deste extrato, misture exatamente quatro onças de gálbano, goma de amônia, opopanax e sagapenum. Observe que essas gomas-resinas devem ser previamente dissolvidas em vinagre cilítico e espessadas até a consistência desejada.Enquanto isso, misture duas libras de monóxido de chumbo preparado; oito onças cada de óleo de minhoca, óleo de cachorro pequeno, óleo de trevo doce, óleo de mucilagem e água comum apenas o suficiente para cozinhar os óleos e o litargírio. Quando terminar, adicione o extrato acima mencionado, da mesma maneira que as gomas-resinas foram misturadas, e quinze onças de enxofre bruto sutilmente pulverizado. Depois de fundir meio quilo de cera amarela, styrax líquido purificado e piche da Borgonha, adicione-os ao gesso que você já liquefez levemente, mexendo bem com um pilão longo para fazer uma mistura exata. Para isso, você adicionará os seguintes pós:Três quartos de onça cada uma das raízes de íris de Florença, ciclâmen, botão de ouro bulboso, coroa imperial, serpentina, heléboro branco; uma onça dos selos de Salomão e de lírios; três aristolochia, de um quarto de onça cada; três onças de cabaré; três oitavos de onça de folhas de pistache; meia onça de folhas de louro; três quartos de onça de sementes de aipo selvagem e agrião; três onças de cominho; uma onça de fezes de pombo; oito onças de asfalto sírio, detritos e resina de mástique; doze onças de goma de choupo; três onças de bdélio, mirra; e uma onça de esporas. Usando as mesmas técnicas, misture tudo para fazer um pó como manda a arte, misturando bem com o referido gesso. Finalmente, adicione uma onça e meia de cânfora. Você precisará ter dissolvido a cânfora em uma onça e meia de óleo de cravo e duas onças e meia de óleo de tijolo. Agora, o gesso está completo (ver Gesso ). Esse emplastro tende a ser bom para amaciar e cicatrizar; é freqüentemente usado para cistos, glândulas, etc.
  • PRATA DE LEI VITORIANA - PALACIANA SALVA EM PRATA DE LEI DE GRANDE DIMENSÃO COM MARCAS PARA CIDADE DE LONDRES, LETRA DATA 1848, PRATEIROS CHARLES REILY E GEORGE STORER. UMA DAS MAIS BELAS SALVAS DESSE LEILÃO. BORDA MOVIMENTADA. PLANO COM GUILLOCHES E EM RESERVA ELABORADO BRASAO DE CAVALEIRO COM TIMBRE ARMORIAL DE FALCÃO SOBRE CHAPÉU E MOTO ECCE QUAM VIDERE. OS PÉS SÃO MARAVILHOSOS. 35 CM DE DIAMETRO. 1395 GNOTA: Charles & George Reily & Storer  eram ourives que operavam em Londres durante a primeira metade do século XIX durante os reinados de William IV e Victoria.Charles Reily tornou-se sócio de sua mãe Mary Reily e inscreveu sua primeira marca em 31 de maio de 1826 em seu endereço de oficina em Carey Lane, Londres. fizeram parceria com George Storer em 1829 quando registraram outra marca como trabalhadores de prata em 1º de janeiro daquele ano. Eles registraram sua terceira marca em dois tamanhos em 1840.   e começaram a se especializar em peças menores, pois suas marcas posteriores são encontradas principalmente em caixas de rapé de alta qualidade e outros itens menores.
  • JACARÉ DE FARMÁCIA OU PRENSADOR DE ROLHAS RARO PRENSADOR DE ROLHAS DE FRASCOS DE FARMÁCIA COM FEITIO DE JACARÉ. DITO JACARÉ DE FARMÁCIA. CONSTRUÍDO EM FERRO FUNDIDO. PEÇA ORIGINAL, MUITO ANTIGA E DIFICILMENTE ENCONTRADA. BRASIL, SEC. XIX. 28 CM DE COMPRIMENTO.Comumente conhecido como Jacaré de Farmácia, apelido recebido em razão de sua aparência que reproduz traços desse animal, o apertador de rolha ou enrolhador é um instrumento que foi bastante utilizado nas boticas brasileiras no sec. XIX e início do XX. Seu manuseio é muito simples: levanta-se a alavanca correspondente ao que seria o rabo do jacaré, coloca-se uma rolha de cortiça previamente umedecida com água em uma das aberturas do seu corpo, e abaixa-se a alavanca para realizar a prensagem. Há três aberturas de diferentes diâmetros no corpo do jacaré. A opção por uma delas dependerá do diâmetro do gargalo do frasco em que a rolha será colocada. Após a prensagem, a rolha poderá ser adaptada com facilidade ao gargalo da garrafa ou frasco. Quando seca, a rolha volta ao seu tamanho original vedando completamente o recipiente. Com o jacaré obteve-se um método prático e eficiente de vedação dos frascos e garrafas usados para guardar insumos para fabricação dos remédios, produtos de higiene pessoal e perfumaria ou medicamentos prontos para serem comercializados na botica. É curioso observar, ainda, que este objeto possuía uma outra função pouco conhecida nas boticas. Além de prensar rolhas, o jacaré de farmácia também era um artifício de proteção contra mal olhados. Na época, acreditava-se que uma das origens das doenças seriam os quebrantos ou mal olhados, que acompanhavam os doentes e, nas boticas, poderiam provocar a deterioração dos medicamentos. Como as boticas eram muito frequentadas por enfermos, instrumentos em formato de animais eram usados para afugentar esses mau olhados que na crença popular muitas vezes eram os causadores de doenças.
  • DOIS POTES DE FARMÁCIA EM PORCELANA SENDO UM DECORADO COM DUAS PALMEIRAS E UMA SERPENTE ENRODILHADA AO LADO DE UMA TAÇA, SÍMBOLO DA FARMÁCIA TENDO AO FUNDO PAISAGEM DO RIO DE JANEIRO CONFORME DESCRITO POR BRANCANTE. O OUTRO POTE É DECORADO COM FEIXES DE ESPIGAS, SERPENTES E GUIRLANDAS. AMBOS TEM INSCRIÇÃO EM RESERVA COM O NOME DAS SUBSTÂNCIAS QUE CONTINHA SENDO: EXTRATO DE CICUTA E  EMPL. SAPON. FRANÇA, SEC. XIX. (O DO EXTRATO DE CICUTA ESTÁ COM DEFEITOS)NOTA: NOTA: Para o pensamento colonial, as causas das doenças poderiam ser agentes internos - fermentação ou excesso de humores - e externos - o ar viciado, influências de astros, alimentos e pecados. Esta medicina era baseada na harmonia dos quatro humores do corpo que seriam a bile amarela, a melancolia, o sangue e a fleuma. Quando não estavam em equilíbrio perfeito, o indivíduo adoecia. Para que os humores voltassem às mesmas proporções, era preciso retirar o excesso ou repor a falta do humor que provocou o desequilíbrio. Em 1735, Luiz Gomes Ferreira, português radicado no Brasil que não tendo estudado medicina, recebeu Alvará Real para exercitá-la. Anos depois publicou uma série de tratados médicos com mais de 600 páginas . Dedicado à Puríssima e Sereníssima Nossa Senhora da Conceição, o livro com doze tratados contém a maneira de preparar, a posologia e a indicação de uma série de receitas preparadas a partir de plantas medicinais, muitas delas criadas pelo próprio autor, como ele faz questão de salientar. O autor dedica todo um Tratado, o décimo, para mostrar que o leite era prejudicial à saúde, pois além de tirar a vontade de comer, produzia obstruções. Para ele, o sangue menstrual perverso, maligno, capaz de fazer azedar e turvar o vinho. Ele também preconizava remédios para afugentar pulgas e piolhos, para quem come barro, para remover manchas de vestidos e para fazer amancebados se apartarem sem que a justiça obrigue. O tal remédio se consistia em colocar o esterco do homem na sola dos sapatos da mulher, e vice-versa. De modo que não poderão ver um ao outro e se apartarão sem que ninguém os obrigue. Percevejos amassados ingeridos pela boca ou desfeitos em vinho ou caldo de galinha serviam para lançar fora a criança morta no ventre da mãe. Para nascerem cabelos era recomendado untar a cabeça raspada à navalha com sebo de homem esquartejado . Aliás a gordura humana era rara e cara, só podia ser obtida de cadáveres de condenados esquartejados e passava por um rigoroso controle da coroa. Também gorduras de rãs e pós de lagartos para a extração indolor de dentes eram comumente utilizados nos rincões de nosso país. O primeiro boticário a trabalhar no Brasil foi contrato por Tomé de Sousa. Ele recebia 15 mil réis por ano para cuidar da caixa de botica. Fugindo da Inquisição, a maioria dos boticários eram cristãos-novos, de origem judaica, como Luis Antunes, que possuía uma botica em Recife, em frente ao Hospital da Misericórdia. Os cirurgiões, que formavam a maior parte dos profissionais de saúde, também atuavam como boticários. No século XVIII, como os boticários não tinham formação em química farmacêutica, os droguistas passaram a controlar o preparo e o comércio dos preparados químicos, como sais, tinturas, extratos e várias preparações de mercúrio. Dessa forma, os Vallabela, droguistas italianos radicados em Lisboa, enriqueceram enviando drogas para o Rio de Janeiro e Bahia. Uma importante fonte de renda para os boticários era o fornecimento para as naus de guerra e fragatas. A preparação das caixas de botica, bem sortidas para as tropas ou em socorro a capitanias com epidemias, podia render boa soma aos boticários. Em função da possibilidade de ganhos que o monopólio da fabricação e comércio de remédios lhes garantia, os boticários foram acusados de zelarem mais pelos próprios interesses que pela saúde dos seus semelhantes.Entre 1707 e 1749, 89 boticários prestaram exames no Brasil. Nas boticas jogava-se e conversava-se muito. Viajantes observaram que nos cafés e em certas boticas se reuniam, de portas cerradas, sociedades particulares para se entregarem apaixonadamente a jogos de cartas e de dados. No século XVIII, discussões políticas ou religiosas, além de simples confabulações, ocorriam nesses locais. Vários boticários eram membros da Sociedade Literária do Rio de Janeiro e usavam o espaço das suas boticas para reuniões em que se discutiam temas proibidos. Não havendo imprensa, as boticas tornavam-se um dos poucos espaços para a divulgação das idéias que viriam a ameaçar o próprio estatuto colonial, abrindo os caminhos que levariam à Independência.No Brasil, a Academia Imperial de Medicina (1829 1889) foi o principal fórum de debates sobre o ensino médico e a saúde pública imperial e a principal trincheira voltada a defender o modelo anátomo-clínico francês e as idéias higienistas. A formação médica no ambiente hospitalar se tornou fundamental.No final do Império, as reformas do ensino médico levantaram a bandeira do ensino experimental. Nesse contexto, a fisiologia experimental e a patologia celular, que viriam a produzir da medicina de laboratório, medicina sem doentes, estavam se consolidando no horizonte da clínica.
  • LLADRO - SÉRIE PROFISSÕES - MÉDICO - GRANDE ESCULTURA EM PORCELANA REPRESENTANDO FIGURA DE MÉDICO. MARCAS DA MANUFATURA SOB A BASE. 42 CM DE ALTURA
  • CONDESSA DO PINHAL   DONA ANNA CAROLINA DE MELLO OLIVEIRA (1841-1945)  RETRATO DAS CINCO GERAÇÕES  FOTOGRAFIA RETRATANDO A  CONDESSA DO PINHAL REPRESENTANDO CINCO GERAÇÕES  DOS MEMBROS DA FAMÍLIA ARRUDA BOTELHO. A CONDESSA APARECE SEGURANDO NO COLO SUA TRINETA DONA MARIA CÂNDIDA BAETA NEVES DE MEDEIROS (ATUAL PROPRIETÁRIA DA FAZENDA SANTA GERTRUDES). NO SEU ENTORNO ESTÃO SUA FILHA DONA CÂNDIDA DA PUREZA DE ARRUDA BOTELHO (ESTA CASADA COM FIRMIANO DE MORAIS PINTO 1861 -1938,  PRIMEIRO JUIZ DO BRASIL A COLOCAR EM PRÁTICA A LEI ÁUREA LIBERTANDO POR ÁLVARA TODOS OS ESCRAVOS DO MUNICÍPIO DE LIMEIRA E TAMBÉM PREFEITO DA CIDADE DE SÃO PAULO), SUA  NETA DONA CÂNDIDA PINTO PRATES (CONDESSA DE PRATES) E A BISNETA DONA MARIA CÂNDIDA BAETA NEVES. DEC. 30. 20 X 15 CMNOTA: Anna Carolina de Melo Oliveira de Arruda Botelho nasceu em 1841, em Campinas, e obteve os títulos de Baronesa, Viscondessa e Condessa do Pinhal. Tendo como pais: o Visconde de Rio Claro José Estanislau de Oliveira, nascido em São Paulo em 1803 e faleceu em Rio Claro em 1884, com 81 anos  e Elisa de Melo Franco, nascida em Goenttingen, Alemanha, em 1806; e falecida em Rio Claro em 1891, com 85 anos. Sempre foi admirada por sua bondade. Casou-se na fazenda de seu pai com Antônio Carlos de Arruda Botelho, o Conde do Pinhal. A família do marido também possuía vários títulos de nobreza. Filho do barão e da baronesa de Araraquara, era irmão do 2º Barão de Araraquara, do Barão de Melo e Oliveira, da 2ª Baronesa de Dourados, da 2ª Baronesa de Piracicaba e do comendador de Melo Oliveira. A Condessa do Pinhal morreu aos 104 anos, em São Paulo, deixando inúmeros descendentes.
  • LLADRO - SÉRIE PROFISSÕES -  ENFERMEIRA - GRANDE ESCULTURA EM PORCELANA REPRESENTANDO FIGURA DE ENFERMEIRA. MARCAS DA MANUFATURA SOB A BASE. 35 CM DE ALTURA
  • PENDENTE CRUZ EM OURO BRANCO COM INTENSA CRAVAÇÃO DE DIAMANTES E PÉROLAS NEGRAS BARROCA E CENTRAL MABE. 5 X 5 CM. 12,9 G(ATENÇÃO OS LOTES DE JÓIAS NÃO PERTENCEM AO ACERVO SÃO DE OUTRO COMITENTE  E POR ESSE MOTIVO NÃO SERÃO DEMONSTRADOS NA EXPOSIÇÃO DA FAZENDA SANTA GERTRUDES INFORMAÇÕES COM O ESCRITÓRIO DA DARGENT)
  • LLADRO - MENINA ALIMENTANDO MARRECOS, ENCANTADORA ESCULTURA EM PORCELANA MARCAS DA MANUFATURA SOB A BASE. 21 X 16 CM
  • LLADRO - MENINA ALIMENTANDO GANSOS, ENCANTADORA ESCULTURA EM PORCELANA MARCAS DA MANUFATURA SOB A BASE. 26 CM DE ALTURA
  • WEISS - LINDO CONJUNTO EM FAIANÇA  ESMALTADA PROFUSAMENTE DECORADA COM ESPIGAS DE MILHO. COMPOSTO DE SOPEIRA COM SUA CONCHA (CUJA PEGA TAMBÉM É UMA ESPIGA, 12 PRATOS INDIVIDUAIS PARA SERVIR ESPIGASE DUAS TIJELAS DE SERVIÇO. BRASIL, MEADOS DO SEC. XX. 24 X 20 CM
  • NOVE GRANDES E LINDAS XÍCARAS EM PORCELANA DA MANUFATURA DE LIMOGES. DECORADAS COM EXUBERANTES FLORES. SÃO INCOMUNS PELO GRANDE FORMATO. FRANÇA, SEC. XIX. 10 CMD E DIAMETRO (XICARA E 16 CM DE DIAMETRO (PIRES)
  • FLOW BLUE -  REMANESCENTE DE SERVIÇO DE JANTAR DITO "PERNALTAS" . PADRÃO MONGÓLIA E MARCAS DO FABRICANTE JOHNSON BROSS. DOTADO DE UMA GRANDE SOPEIRA COM TAMPA, 6 PRATOS PARA SOPA, 3 PRATOS RASOS, 1 LEGUMEIRA SEM TAMPA E 1 GRANDE PRATO CIRCULAR PARA SERVIR ARROZ.. INGLATERRA, FINAL DO SEC. XIX. 32 CM DE DIAMETRO
  • FÁBULA DE ÉSOPO  A RAPOSA E A CEGONHA  PALACIANO MEDALHÃO COM MOLDURA EM METAL RECOBERTA EM OURO COM DECORAÇÃO DE GROTTESCOS  (70 CM DE DIAMETRO FORMA PAR COM O APREGOADO NO PRÓXIMO LOTE) E LINDA PLACA EM FAIANÇA COM REPRESENTAÇÃO DA FÁBULA DE ÉSOPO SOBRE A RAPOSA E A CEGONHA. UMA GRANDE CEGONHA APRESENTA A RAPOSA UM LONGO VASO COM BOCA ESTREITA PARA QUE ESTA SE ALIMENTE. A RAPOSA OLHA PARA O FRASCO IMPOTENTE PORQUE SEM UM BICO COMO O DA CEGONHA NÃO HÁ COMO ALIMENTAR-SE. A FÁBULA DE ÉSOPO É ASSIM RELATADA: Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça na outra, serviu sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema, mas a pobre cegonha, com seu bico comprido, mal pôde tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou se a sopa não estava do gosto da cegonha, mas a cegonha não disse nada. Quando foi embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que fazia questão de retribuir o jantar no dia seguinte. Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver as delícias que a outra ia servir. O jantar veio para a mesa numa jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia beber sem o menor problema. A raposa, amoladíssima, só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da jarra. Ela aprendeu muito bem a lição. Enquanto ia andando para casa, faminta, pensava: Não posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro.  MORALIDADE: trate os outros tal como deseja ser tratado. A  Ésopo foi  atribuído um conjunto de pequenas histórias, de carácter moral e alegórico, cujos papéis principais eram desenvolvidos por animais. Na Atenas do século V a.C., essas fábulas eram conhecidas e apreciadas. As fábulas que lhe são atribuídas sugerem normas de conduta que são exemplificadas pela ação dos animais (mas também de homens, deuses e mesmo coisas inanimadas). Esopo partia da cultura popular para compor seus escritos. Os seus animais falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens. A intenção de Esopo, em suas fábulas, era mostrar como os seres humanos podiam agir, para bem ou para mal. MORALIDADE: trate os outros tal como deseja ser tratado.EUROPA, INICIO DO SEC. XX. 70 CM DE DIAMETRO. NOTA: Esopo (Nessebar, 620 a.C.  Delfos, 564 a.C.) foi um escritor da Grécia Antiga a quem são atribuídas várias fábulas populares. A ele se atribui a paternidade da fábula como gênero literário. Sua obra, que constitui as Fábulas de Esopo, serviu como inspiração para outros escritores ao longo dos séculos, como Fedro e La Fontaine. Malgrado sua existência permaneça incerta e pouco se saiba quanto à origem de várias de suas obras, seus contos se disseminaram em muitas línguas pela tradição oral. Em muitos de seus escritos, os animais falam e têm características humanas. O fabulista grego teria nascido no final do século VII a.C. ou no início do século VI a.C..1 Heráclides do Ponto na obra Acerca dos Samios, afirmava que Esopo nascera na Trácia. Em suas origens, porém, várias hipóteses foram formuladas: Frígia, Egito, Etiópia, Samos, Atenas, Sardes e Amório. A hipótese de sua origem africana hoje é bastante creditada: o mesmo nome "Esopo" poderia ser uma contração da palavra grega para "etíope", um termo usado pelos gregos para se referir a todos os africanos subsaarianos. Além disso, alguns dos animais que aparecem nas fábulas de Esopo eram comuns na África, mas não na Europa (devemos ter em mente a diferente distribuição na época de animais como o leão berbere, hoje extinto). Também deve ser notado que a tradição oral de muitos povos africanos (mas também dos povos do Oriente Próximo e dos Persas) inclui contos de fadas com animais personificados, cujo estilo muitas vezes se assemelha ao de Esopo.* Certo é que morreu em Delfos, tendo sido executado injustamente, segundo descreve Heródoto (Histórias, II, 134) e o Suda. Segundo Heródoto, Esopo foi escravo do filósofo Janto (Xanto), um cidadão de Samos, juntamente com uma outra escrava chamada Rodópis. As fábulas de Esopo e outras possivelmente a ele atribuídas foram reunidas pela primeira vez por Demétrio de Faleros, no início do século III a.C.Aristóteles afirmou na Retórica que Esopo teria uma vez discursado na Assembleia de Samos em defesa de um demagogo.5 Platão cita o nome de Esopo no diálogo Fédon (60c-61a), o que faz muitos a concluírem que suas fábulas eram muito conhecidas nesse momento histórico posterior.
  • FÁBULA DE ÉSOPO  - JÚPITER AS RÃS  E A CEGONHA -  PALACIANO MEDALHÃO COM MOLDURA EM METAL RECOBERTA EM OURO COM DECORAÇÃO DE GROTTESCOS  (70 CM DE DIAMETRO FORMA PAR COM O APREGOADO NO  LOTE ANTERIOR) E LINDA PLACA EM FAIANÇA COM REPRESENTAÇÃO DA FÁBULA DE ÉSOPO SOBRE JÚPITER, AS RÃS E A CEGONHA. UMA GRANDE CEGONHA DEVORA UMA RÃ SOB PROTESTO DE SUAS COMPANHEIRAS NO LAGO.  A FÁBULA DE ÉSOPO É ASSIM RELATADA:  Em tempos que já lá vão, quando as rãs viviam à solta nos lagos, elas cansaram-se de não terem governo e pediram a Júpiter que lhes desse um rei que pudesse dizer-lhes o que estava certo e o que estava errado, fazer leis e decretar recompensas e castigos.        Desdenhando a loucura delas, Júpiter atirou-lhes um pau, dizendo com a voz trovejante:        -- Eis o vosso rei!        O pau causou um tal reboliço ao cair na água que as rãs entraram em pânico e dirigiram-se para o lodo, a fim de se esconderem. Passado um momento, uma rã, mais destemida do que as outras, levantou a cabeça, à procura do novo rei.        Até subiu para cima do pau e as outras seguiram-na. Em breve tinham perdido o medo e isto levou-as a desprezar o seu novo rei. -- Este rei, disseram elas a Júpiter, é muito frouxo. Por favor, manda-nos um que tenha autoridade.Então, Júpiter mandou-lhe uma cegonha e, durante muito tempo, as rãs, vendo o seu longo pescoço, ficaram sem saber se seria uma serpente ou uma cegonha. Então, a cegonha começou a comer as rãs, que fugiram e foram queixar-se a Júpiter, pedindo-lhe que a levasse e lhes desse outro rei. -- Se não estão contentes quando as coisas correm bem, disse Júpiter, têm de ter paciência quando as coisas correm mal.        MORALIDADE.Gente e Povo amigo de novidades he como as Rãs; cada dia querem mudar de senhor, e desejão alterações, e mudanças. Mas bem se vê nesta Fabula, que castiga Deos muitas vezes os máos, só com lhes conceder o que pedem; e os que murmurão do bom Governador ou Prelado, ás vezes cahem em poder de tyrannos, que os comem e destroem, como a Cegonha aqui fazia.. EUROPA, INICIO DO SEC. XX. 70 CM DE DIAMETRO.NOTA: Esopo (Nessebar, 620 a.C.  Delfos, 564 a.C.) foi um escritor da Grécia Antiga a quem são atribuídas várias fábulas populares. A ele se atribui a paternidade da fábula como gênero literário. Sua obra, que constitui as Fábulas de Esopo, serviu como inspiração para outros escritores ao longo dos séculos, como Fedro e La Fontaine. Malgrado sua existência permaneça incerta e pouco se saiba quanto à origem de várias de suas obras, seus contos se disseminaram em muitas línguas pela tradição oral. Em muitos de seus escritos, os animais falam e têm características humanas. O fabulista grego teria nascido no final do século VII a.C. ou no início do século VI a.C..1 Heráclides do Ponto na obra Acerca dos Samios, afirmava que Esopo nascera na Trácia. Em suas origens, porém, várias hipóteses foram formuladas: Frígia, Egito, Etiópia, Samos, Atenas, Sardes e Amório. A hipótese de sua origem africana hoje é bastante creditada: o mesmo nome "Esopo" poderia ser uma contração da palavra grega para "etíope", um termo usado pelos gregos para se referir a todos os africanos subsaarianos. Além disso, alguns dos animais que aparecem nas fábulas de Esopo eram comuns na África, mas não na Europa (devemos ter em mente a diferente distribuição na época de animais como o leão berbere, hoje extinto). Também deve ser notado que a tradição oral de muitos povos africanos (mas também dos povos do Oriente Próximo e dos Persas) inclui contos de fadas com animais personificados, cujo estilo muitas vezes se assemelha ao de Esopo.* Certo é que morreu em Delfos, tendo sido executado injustamente, segundo descreve Heródoto (Histórias, II, 134) e o Suda. Segundo Heródoto, Esopo foi escravo do filósofo Janto (Xanto), um cidadão de Samos, juntamente com uma outra escrava chamada Rodópis. As fábulas de Esopo e outras possivelmente a ele atribuídas foram reunidas pela primeira vez por Demétrio de Faleros, no início do século III a.C.Aristóteles afirmou na Retórica que Esopo teria uma vez discursado na Assembleia de Samos em defesa de um demagogo.5 Platão cita o nome de Esopo no diálogo Fédon (60c-61a), o que faz muitos a concluírem que suas fábulas eram muito conhecidas nesse momento histórico posterior.

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