Peças para o próximo leilão

830 Itens encontrados

Página:

  • VISCONDE DE ASSIS MARTINS  INÁCIO ANTONIO DE  ASSIS MARTINS ( !839-1903). LINDA SALVA EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONTRASTE JAVALI PARA O FINAL DO SEC. XIX. GALERIA VAZADA  COM ELEMENTOS VEGETALISTAS ENTRELAÇADOS. PLANO COM  LINDOS GUILLOCHES E RESERVA CENTRAL COM AS INICIAS AM ENTRELAÇÃDAS SOB COROA DE VISCONDE E A DATA NOVEMBRO DE 1889. PERTENCEU AO VISCONDE DE ASSIS MARTINS, NOBRE TITULADO EM JULHO DE 1889 PORTANTO TRÊS MESES ANTES DA DATA GRAVADA NA SALVA MAS TAMBÉM CURIOSAMENTE MÊS DA PLROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA. EMBORA TENHA RECEBIDO SEU TÍTULO SOMENTE NO APAGAR DAS LUZES DO PERÍODO IMPERIAL INÁCIO ANTONIO DE  ASSIS MARTINS JÁ HAVIA SIDO JUIZ DE PAZ, DEPUTADO PROVINCIAL, DEPUTADO GERAL E ESTAVA EM PLENO MANDATO COMO SENADOR QUANDO FOI AGRACIADO COM O TÍTULO DE VISCONDE DE ASSIS MARTINS. O  IMPERADOR DOM PEDRO II RELATA EM SEU DIÁRIO EM 5 DE ABRIL DE 1881 EM SUA VIAGEM POR MINAS GERAIS TER SE ENCONTRADO EM SABARÁ, TERRA NATAL DO ENTÃO DEPUTADO  INÁCIO ANTONIO DE  ASSIS MARTINS QUE O RECEBEU NA CIDADE. FOI ANTES DE TUDO UM GRANDE ABOLICIONISTA E LUTOU PELA CAUSA JUNTO AS CASAS LEGISLATIVAS DO IMPÉRIO. ERA FILHO DE FRANCISCO ASSIS MARTINS COSTA E EUFRASIA ASSIS. CASOU-SE COM ANGELINA SILVINA MOREIRA, VIÚVA DE THEODORO BARBOSA DA SILVA. 37 CM DE DIAMETRO. 1080 GNOTA: Em 1885 o JORNAL O COMMERCIO publicou essa curiosa notícia:  Os Srs. Honório Lima, fazendeiro na Província de Minas Gerais, e sua mulher, D. Maria Cândida Dias Lima, desejando comemorar, segundo declararam por escritura pública, o primeiro aniversário da nomeação do Sr. Dr. Ignácio Antônio de Assis Martins para o cargo de senador por aquela Província, manumitiram 25 dos seus escravos, 16 do sexo masculino e 9 do sexo feminino, e das idades de 16 a 52 anos, mediante a cláusula de serviços por um quinquênio, que se vencerá a 28 de junho de 1890. Pela mesma escritura, doaram os outorgantes a cada um dos libertos lotes de terras, com 33 metros de testada, onde poderão morar e trabalhar para si aos domingos e dias santificados, bem como no dia 28 de junho, aniversário da escolha do referido senador. Se os libertos procederem bem, o prazo de serviços por cinco anos será reduzido a quatro. Os outorgantes serão obrigados a alimentar e a vestir os libertos, bem como a fornecer-lhes tratamento médico. No referido instrumento renunciaram os outorgantes ao direito que lhes assiste, por doação testamentária, aos serviços de alguns libertos durante a vida dos mesmos outorgantes, e declaram que todos os seus outros escravos são mencionados na escritura receberão igualmente cartas de alforria a 28 de junho de 1889, se até então procederem de modo regular. Na mesma carta renunciaram os outorgantes aos serviços dos ingênuos maiores de 8 anos de idade para que possam acompanhar as mães libertas. A pratica de Manuciação embora incomum aconteceu em algumas ocasiões nos últimos anos de escravidão no Brasil, consistia em conceder liberdade aos escravos com a cláusula de cumprirem um período de trabalho, geralmente tais escravos eram ainda agraciados com doação de terras.
  • LINDO PERFUMEIRO EM PRATA DE LEI COM ESMALTES E TAMPA BASCULANTE QUE REVELA PEQUENO COMPARTIMENTO COM ESPELHO PARA PÓ COMPACT. MARCAS DE CONTRASTE AUSTRIÁCAS.
  • PRATA DE LEI SETECENTISTA REINADO DOM JOSÉ I  FORMIDÁVEL PAR DE CASTIÇAIS EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE LISBOA (L COROADO) E PRATEIRO CUSTÓDIO JOSÉ DA CUNHA DATÁVEL A PARTIR DE 1770 (MOITINHO PAG. 107). PAR DE CASTIÇAIS EM PRATA DE LEI COM CORPO LISO E BASE HEZAGONAL. ASSENTE SOBRE QUATRO PÉS EM BOLA. SEM DÚVIDA RAROS E BELOS EXEMPLARES DIGNOS DE  COLEÇÃO IMPORTANTE! 27 CM DE ALTURA. 965 G
  • IMPORTANTE NAVETA SEISCENTISTA EM METAL AMARELO COM LINDA PATINA DOS SÉCULOS. ESTA PEÇA ESTA REPRODUZIDA NA PAG. 484 DO LIVRO COLEÇÃO DE ARTE BRASILEIRA DE JOÃO MARINO. ESSA HISTÓRICA E BELA NAVETA DOS PRIMÓRDIOS DA COLONIZAÇÃO DO BRASIL TRAZ NAS LINHAS RETAS DE SUA CONSTRUÇÃO E NO DESPOJAMENTO DE SUA DECORAÇÃO A MARCA PATENTE DO ESTILO SÓBRIO E ELEGANTE  DOS ANOS 1600. COM FEITIO DE NAU QUINHENTISTA (COMO PODE SER VISTO NA FOTO DOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE SOBRE OS PROJETOS DE NAVEGAÇÃO PORTUGUESES DOS ANOS 1500). DE ACORDO COM FRANCESCHI HUMBERTO EM SEU LIVRO O OFÍCIO DA PRATA NO BRASIL ESSAS  NAVETAS EM FORMATO DE CARAVELA ERAM CONFECCIONADAS COMO PAGAMENTO DE PROPÓSITO DE PROMESSA  PARA GARANTIR  A AJUDA CELESTE PARA UMA TRAVESSIA TRANQÜILA DE PORTUGAL PARA O BRASIL. A PROA TEM UMA FIGURA DE PÁSSARO ALUDINDO AO DIVINO ESÍRITO SANTO. PARTE SUPERIOR SIMULANDO CONVÉS COM PROA E CASTELO DA POPA. TAMPA BASCULANTE REVELA INTERIOR QUE SERVE DE DEPOSITO PARA O INCENSO. TESTEMUNHO DO BRASIL RECÉM DESCOBERTO, PEÇA REALMENTE PARA MUSEU! BRASIL OU PORTUGAL, INICIO DO SEC. XVII. 22 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: As navetas guardam o incenso que será queimado no turíbulo promovendo os rolos de fumaça e dissipando seu perfume.
  • IMPORTANTE NAVETA SEISCENTISTA EM METAL AMARELO COM LINDA PATINA DOS SÉCULOS. ESTA PEÇA ESTA REPRODUZIDA NA PAG. 484 DO LIVRO COLEÇÃO DE ARTE BRASILEIRA DE JOÃO MARINO. ESSA HISTÓRICA E BELA NAVETA DOS PRIMÓRDIOS DA COLONIZAÇÃO DO BRASIL TRAZ NAS LINHAS RETAS DE SUA CONSTRUÇÃO E NO DESPOJAMENTO DE SUA DECORAÇÃO A MARCA PATENTE DO ESTILO SÓBRIO E ELEGANTE  DOS ANOS 1600. COM FEITIO DE NAU QUINHENTISTA (COMO PODE SER VISTO NA FOTO DOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE SOBRE OS PROJETOS DE NAVEGAÇÃO PORTUGUESES DOS ANOS 1500). DE ACORDO COM FRANCESCHI HUMBERTO EM SEU LIVRO O OFÍCIO DA PRATA NO BRASIL ESSAS  NAVETAS EM FORMATO DE CARAVELA ERAM CONFECCIONADAS COMO PAGAMENTO DE PROPÓSITO DE PROMESSA  PARA GARANTIR  A AJUDA CELESTE PARA UMA TRAVESSIA TRANQÜILA DE PORTUGAL PARA O BRASIL. A PROA TEM UMA FIGURA DE QUILHA RECORTADADA. PARTE SUPERIOR SIMULANDO CONVÉS COM PROA E CASTELO DA POPA. TAMPA BASCULANTE REVELA INTERIOR QUE SERVE DE DEPOSITO PARA O INCENSO. TESTEMUNHO DO BRASIL RECÉM DESCOBERTO, PEÇA REALMENTE PARA MUSEU! BRASIL OU PORTUGAL, INICIO DO SEC. XVII. 24 CM DE COMPRIMENTO.
  • IMPORTANTE NAVETA SEISCENTISTA EM METAL AMARELO COM LINDA PATINA DOS SÉCULOS. ESTA PEÇA ESTA REPRODUZIDA NA PAG. 485 DO LIVRO COLEÇÃO DE ARTE BRASILEIRA DE JOÃO MARINO. ESSA HISTÓRICA E BELA NAVETA DOS PRIMÓRDIOS DA COLONIZAÇÃO DO BRASIL TRAZ NAS LINHAS RETAS DE SUA CONSTRUÇÃO E NO DESPOJAMENTO DE SUA DECORAÇÃO A MARCA PATENTE DO ESTILO SÓBRIO E ELEGANTE  DOS ANOS 1600. COM FEITIO DE NAU QUINHENTISTA (COMO PODE SER VISTO NA FOTO DOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE SOBRE OS PROJETOS DE NAVEGAÇÃO PORTUGUESES DOS ANOS 1500). DE ACORDO COM FRANCESCHI HUMBERTO EM SEU LIVRO O OFÍCIO DA PRATA NO BRASIL ESSAS  NAVETAS EM FORMATO DE CARAVELA ERAM CONFECCIONADAS COMO PAGAMENTO DE PROPÓSITO DE PROMESSA  PARA GARANTIR  A AJUDA CELESTE PARA UMA TRAVESSIA TRANQÜILA DE PORTUGAL PARA O BRASIL. PARTE SUPERIOR SIMULANDO CONVÉS COM PROA E CASTELO DA POPA. A PROA TEM BELO FEITIO ARREDONDDO. TAMPA BASCULANTE REVELA INTERIOR QUE SERVE DE DEPOSITO PARA O INCENSO. TESTEMUNHO DO BRASIL RECÉM DESCOBERTO, PEÇA REALMENTE PARA MUSEU! BRASIL OU PORTUGAL, INICIO DO SEC. XVII. 20 CM DE COMPRIMENTO.
  • COLEÇÃO DE ARTE BRASILEIRA POR JOÃO MARINO  BELA PUBLICAÇÃO CONTENDO AS FOTOS DAS TRÊS NAVETAS APREGOADAS NO LOTE ANTERIOR. UMA OBRA RICA E EXCELENTE FONTE DE REFERENCIA. FARTAMETNE ILUSTRADA. 1983, 315 PAG.
  • IGREJA DE SÃO VICENTE MÁRTIR  -  SINGULAR SALVA DE ESMOLAS EM PRATA DE LEI SETECENTISTA BATIDA, REPUXADA E CINZELADA DO PERÍODO JOANINO. INCOMUM FEITIO OBLONGO TEM A BORDA RECORTADA E REALÇADA POR GUILLOCHES. ESTÁ ASSENTE SOBRE PÉ CIRCULAR PRECEDIDO POR FUSTE. NA PARTE INFERIOR INICIAIS S.V RELATIVAS A IGREJA DE SÃO VICENTE MÁRTIR. BRASIL, PRIMEIRO QUARTEL DO SEC. XVII. 26,5 CM DE COMPRIMENTO. 470 GNOTA: O primeiro orago de uma igreja construída no Brasil foi São Vicente Mártir, em 1532  construída a mando de Martim Afonso de Souza. Essa igreja foi erigida em São Vicente, primeira Vila Brasileira (hoje município de São Vicente em São Paulo) e uma forte ressaca marítima a soterrou alguns anos depois. No mesmo local em 1757 foi novamente construída a matriz nova.   São Vicente divide no coração dos portugueses o padroado de Portugal, suas relíquias repousam na cidade de Lisboa.  Reza a lenda que, no século IV, o cristão Vicente de Saragoça foi torturado até à morte pelo imperador Diocleciano por se recusar a oferecer sacrifícios aos deuses pagãos. Com a invasão muçulmana, os seus restos mortais foram colocados num barco à deriva no mar, que daria à costa no Cabo de Sagres. Já no século XII, D. Afonso Henriques prometeu recuperar as ossadas do mártir São Vicente caso conquistasse Lisboa. Fê-lo em 1173 e diz-se que dois corvos protegeram a nau durante a viagem de regresso a Lisboa. São Vicente tornou-se o padroeiro de Lisboa; os corvos e a nau, os símbolos de Lisboa. Uma leitura atenta dos Miracula Sancti Vicentii, o livro de milagres escrito entre 1173 e 1185 por um clérigo da Sé de Lisboa, Mestre Estêvão, permite sugerir que a iniciativa partiu de alguns habitantes da cidade que foram por mar até Sagres depois de terem obtido informações sobre o túmulo de São Vicente junto de moçárabes algarvios. À chegada a Lisboa, três grupos rivais disputam as relíquias de São Vicente: os moçárabes querem levá-las para a Igreja de Santa Justa, como forma de se apropriarem de um culto importante; os regrantes de São Vicente querem-nas no Mosteiro de São Vicente; e os cónegos da Sé propõem como alternativa a catedral. São Vicente era venerado por todas as comunidades de Lisboa da segunda metade do século XII, mas de forma diferente: para os moçárabes, era um símbolo de resistência ao novo poder vindo do norte; para os cristãos portugueses e francos, um símbolo do domínio sobre o sul conquistado. A 15 de setembro de 1173, as relíquias foram depositadas na Igreja de Santa Justa. Na manhã seguinte, seriam trasladadas para a capela-mor da Sé e São Vicente tornar-se-ia padroeiro do concelho e da diocese.
  • BELISSIMO OSTENSÓRIO EM PRATA DE LEI   PRECIOSO OSTENSÓRIO EM PRATA DE LEI BATIDA, REPUXADA E CINZELADA. FORMIDÁVEL EXEMPLAR DE ARTE SACRA SEISCENTISTA. FUSTE ME BALAÚTRE. BASE CAMPANULAR. RAIOS DO RESPLENDOR COM CONSTRUÇÃO SINOIDAL SEGUINDO INFLUENCIA INDO PORTUGUESA MUITO EM VOGA NO PERÍODO DA MANUFATURA DA SEGUNDA METADE DO SEC. XVII. LUNA DECORADA COM ANJOS. PORTUGAL, SEC. XVII. 820 G
  • BUCCELLATI, MARIO (1891-1965)   MÚSICO MEDIEVAL -TOCADOR DE DIAPASÃO   LINDA ESCULTURA EM PRATA DE LEI COM ASSINATURA DE MARIO BUCCELLATI E CONTRASTES. O PERSONAGEM É ASSENTE SOBRE BASE SIMULANDO PAVIMENTO EM PEDRA. INCRIVEL QUALIDADE ESCULTÓRICA!  COMPÕE O CONJUNTO DE QUATRO INSTRUMENTISTAS APREGOADOS NESSA SEQUENCIA.  ITÁLIA, PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 13 CMNOTA: A empresa italiana de Buccellati é famosa por jóias de ouro textural e requintados objetos de prata. As principais realizações do design da empresa Buccellati abrangem quatro décadas: das décadas de 1920 a 1960.As peças são ousadas e instantaneamente reconhecíveis, com um estilo que faz referência aos grandes ourives do Renascimento. O aspecto mais distintivo das peças de Buccellati é a rica qualidade textural, Mario Buccellati foi o primeiro a introduzir a técnica de gravação de textura. As técnicas de gravura mais conhecidas são o rigato (linhas paralelas cortadas na superfície do metal para obter um efeito de brilho), telato (textura, obtida por linhas cruzadas finas, que imita a superfície de linho), segreginato (gravura em todas as direções possíveis, sobreposição texturas), ornato (decoração, baseada em formas da natureza: animais, folhas, flores), modellato (a técnica de gravura mais delicada, que consiste em reproduzir vários desenhos esculpidos em três dimensões em escala minúscula, usados principalmente para a decoração das fronteiras ).As peças são criadas para olhar e sentir como seda, damasco, tule, renda ou linho. O uso de metais misturados (prata e ouro, platina e ouro) também é típico. Se pedras preciosas são usadas, geralmente são incomuns: grandes cabochões, esmeraldas esculpidas e rubis, diamantes de lapidação rosa. De acordo com a história da família, a primeira incursão da Buccellati no comércio de jóias foi em meados do século XVIII, quando Contardo Buccellati trabalhou como ourives em Milão. Em 1903, Mario Buccellati reviveu a tradição da família, aprendendo na prestigiosa Beltrami & Beltrami de Milão aos doze anos de idade. Em 1919, Buccellati assumiu a empresa, mudando seu nome para Buccellati. A aclamação internacional rapidamente se seguiu. Ao exibir-se na Exposição de 1920 em Madri, Mario Buccellati chamou a atenção do público quando lançou uma peça cara pela janela quando uma mulher pediu um desconto e gritou: Eu não sou um comerciante! No dia seguinte, centenas de pessoas compareceram a seu estande, curiosas para verem as peças do joalheiro desconhecido. Tudo vendido. Buccellati foi então convidado a expor seu trabalho em uma exposição individual; Aristocratas espanhóis vieram em massa, incluindo a família real que se tornou cliente ao longo da vida do artista. Nos anos que se seguiram, o trabalho de Buccellati ganhou seguidores leais na Itália e no exterior. O poeta Gabriele D'Annunzio apelidou-o de "O Príncipe dos Ourives" e encomendou peças às centenas. Em 1949, Mario Buccellati foi contratado para criar um ícone do Papa Pio XII para a Princesa Margaret para marcar a ocasião extraordinária da primeira visita de um membro da família real Britânica à Cidade do Vaticano em centenas de anos. Esta magnífica obra de arte pode ser admirada hoje no Museu de Arte de Chianciano na Toscana.  Quando seus cinco filhos atingiram a maioridade, todos, menos um, entraram no negócio: Frederico, Gianmaria, Luca e Lorenzo. Novas lojas foram abertas em Roma (1925) e Florença (1929).Em 1951, Buccellati tornou-se o primeiro designer de jóias italiano a estabelecer-se na Quinta Avenida, em Nova York. Em 1967, quando Mario Buccellati morreu, os irmãos dividiram o negócio.
  • ATRIL DE ALTAR PARA MISSAL EM MADEIRA ENTALHADA COM ENCAIXES EM CAVILHAS E PREGOS DE FERREIRO. LINDOS ENTALHES EM BAIXO RELEVO. COM FLORES, RAMAGENS E CONCHEADOS. BASE COM RECORTE EM U. ESTILO DOM JOÃO V.  BRASIL, SEC. XVIII. 30 X 25 X 25 CM
  • TALHA DE INSPIRAÇÃO NEOCLÁSSICA AO GOSTO DONA MARIA I EM MADEIRA  POLICROMADA E DOURADA. LINDA REPRESENTAÇÃO COM ANFORA ADORNADA POR VOLUTAS, FLORES E RAMAGENS FORMANDO FESTÕES. FUNDO VERMELHO CAMARÃO. BRASIL, INICIO DO SEC. XIX. 24 X 40 CM
  • PAR DE TALHAS EM MADEIRA COM RESQUICIOS DE POLICROMIA. FORMAS CARACTERÍSTICAS DO BARROCO BRASILEIRO DO SEC. XVIII.  32 CM DE COMPRIMENTO.
  • FORNITURA BANDEIRISTA GOIANA  MAGNÍFICA CREDÊNCIA SETECENTISTA EM MADEIRA  COM RESQUÍCIOS DE POLICROMIA. PERNAS FRONTAIS RECURVAS. SAIA MOVIMENTADA COM RECORTES.  COSNTRUIDA COM CAVILHAS E PREGOS DE FERREIRO. TAMPO EMOLDURADO. RARA E IMPORTANTE! BRASIL, SEC. XVIII. 127 X 56 X 92 CM NOTA: Capítulo à parte na história do mobiliário colonial brasileiro é o móvel dito mineiro-goiano que não guarda nenhuma relação de estilo com os até aqui mencionados. Boa parte dos emigrados durante o século XVII vieram do norte de Portugal que era, como se sabe muito pobre e essencialmente rural. Basicamente mineradores, meteram-se no agreste da região em busca de ouro de aluvião e gemas preciosas. Não careciam de requinte e sim do básico para atender suas necessidades. Reproduziram com os meios existentes aquilo que conheciam, que era o móvel rural português de fatura retilínea, simples e prática. Assim e em suma, conceberam caixas, mesas cavalete de diferentes tamanhos, bancos longos e banquetas com assento de sola, catres, cadeiras tipo tesoura, armários, oratórios e estantes. De início mais rústicos e de grossa fatura, foram aos poucos alcançando alguma erudição.
  • MAGNIFICO PAR DE PEANHAS BARROCAS DE ALTAR COM SEUS DOSSEIS EM MADEIRA ENTALHADA E DOURADA. PEÇAS SUNTUOSAS E ELEGANTES DO BARROCO MINEIRO. A BASE TEM FEITIO LOBADO EM TRÊS FACETAS. O DOSSEL É ABOBADADO COM ARREMATE EM FEITIO DE FLOR. ELEGANTES VOLUTAS JOSEPHINAS REMATAM O DOSSEL. BRASIL, MEADOS DO SEC. XVIII. 40 (H) X 40 (C) X 25 (P) CM AS PEANHAS E 40 (H) X 38 (C) X 24 (P)  CM (DOSSÉIS)
  • NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO. LINDA IMAGEM EXECUTADA EM MADEIRA POLICROMADA. PLANEJAMENTO REMETE AO GÊNERO ESTILÍSTICO DO MESTRE BORBOLETA. COMPANHA COROA EM PRATA DE LEI. EXPRESSIVOS OLHOS EM VIDRO.  MINAS GERAIS, SEC. XIX. 40 CM DE ALTURA (CONSIDERANDO O TAMANHO DA COROA). SEM CONSIDERAR A COROA 33 CM DE ALTURA.
  • CENTRO DE MESA EM PRATA DE LEI BATIDA TEOR 925. LINDA INSPIRAÇÃO ART DECO. 60 CM DE COMPRIMENTO. 1195 G
  • BELA SALVA EM PRATA DE LEI BATIDA COM MARCAS DE PSEUDO CONTRASTE PARA PORTUGAL MUITO CURIOSA MARCA PORQUE TEM O P CARACTERISTICO DO PORTO SOB JS E MARCAS DO PRATEIRO REFERENCIADAS POR MOITINHO COMO SENDO DE OURIVES BRASILEIRO CONHECIDA JUNTO A PSEUDO CONTRASTE DO PORTO NO SEC.  XIX (PAG. 368 BR-27A). GALERIA COM FLORES EM GUIRLANDAS E PLANO COM LINDAS ROCAILLES VEGETALISTAS. ASSENTE SOBRE TRES PÉS. BRASIL, SEC. XIX. 20,5 CM DE DIAMETRO. 910 G
  • PRATA DE LEI DO PERÍODO VITORIANO   LINDO MUG DE BATISMO ( CHRISTENING MUG) EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE LONDRES E LETRA DATA PARA O ANO DE 1858, PRATEIRO JOHN SAMUEL HUNT ESTABELECIDO EM 1844. ELEGANTE FEITIO COM FACETAS E ALARGAMENTO EM CORNETA NO TERÇO SUPERIOR. FLORES E RAMAGENS EM RELEVO. INTERIOR COM VERMEIL. ESSES MUGS MUITO COLECIONÁVEIS COMEÇARAM A FAZER PARTE DA ETIQUETA DOS BATIZADOS JÁ NO FINAL DO SEC. XVIII NO PERÍODO GEORGIANO MAS FOI NA ERA VITORIANA QUE ATINGIRAM SEU APOGEU NOS COSTUMES INGLESES. 12 CM DE ALTURA. 210 GNOTA: OS PRESENTES DE BATISMO: têm sido dados durante séculos como parte da cerimônia cristã para dar as boas-vindas a uma criança no cristianismo. Os presentes não são dados apenas pelos pais para comemorar a cerimônia, mas também por outros membros da família, muitas vezes incluindo os padrinhos. Acredita-se que os presentes de batizado de prata sejam mais comumente empregados porque a prata é tradicionalmente considerada benéfica para a saúde e está imbuída de propriedades curativas. Além disso, a prata era associada à riqueza e prosperidade devido ao seu valor e aparência. Os presentes de batizado de prata, portanto, significam o desejo do presenteador por saúde e sucesso para a criança. Normalmente, os presentes de batizado são gravados com as iniciais do destinatário do presente. Os presentes de batizado mais raros e simples são mais difíceis de conseguir, mas têm um preço mais alto do que seus homólogos com monograma. Tipos de presentes de batismo: Existem muitos tipos de presentes de batizado que se tornaram escolhas tradicionais ao longo dos séculos XIX e XX. Colheres de prata antigas tornaram-se um dos presentes dados com mais frequência, com a colher sendo um símbolo não só da saúde e do crescimento do bebê durante a infância, mas também de seu crescimento ao longo da vida. Na segunda metade do período vitoriano, os conjuntos de batismo tornaram-se mais elaborados. Argolas de guardanapo, suportes para ovo, canecas, tigelas e muito mais. As canecas de batismo de prata, a escolha mais popular, são oferecidas desde o final do século XVIII. Eles simbolizam a nutrição que ajudará o bebê a crescer para ser saudável e forte. As canecas de batismo de prata, em particular, são frequentemente gravadas com as iniciais da criança, um monograma ou mesmo um brasão de família, às vezes incluindo a data de nascimento de uma criança ou cerimônia de batismo. Os anéis de guardanapo de prata também são uma escolha popular de presente de batizado. Conjuntos de argolas de guardanapo são freqüentemente dados aos pais quando o novo filho entra na família, para significar outro lugar sendo colocado na mesa de jantar da família. Com o advento da fotografia, as molduras prateadas também se tornaram uma escolha popular. Um retrato do bebê a ser batizado em uma moldura de prata antiga de alta qualidade é uma maneira memorável de mostrar este mais importante dos eventos familiares. A ETIQUETA DA CERIMONIA DE BATISMO NO PERÍODO VITORIANO: Após a divulgação da chegada da criança -  em anúncios nos jornais - esperava-se que amigos e conhecidos enviassem mensagens à família em questão indagando sobre a saúde da criança e da mãe. Eles deveriam continuar fazendo essas pesquisas solícitas duas ou três vezes por semana, por cerca de uma ou duas semanas. Durante esse período, não se esperava que a mãe recebesse visitas. Quando ela estivesse pronta, ela enviaria cartões de agradecimento e só então os visitantes poderiam chegar até a família. Claro, alguns amigos íntimos da mãe podem ter sido autorizados a visitar nas semanas seguintes. No entanto, The Handbook of Etiquette de 1860 enfatizou que, se esses amigos íntimos não tivessem permissão para visitá-los, eles não deveriam se sentir menosprezados. A alcova era deliberadamente mantida o mais silenciosa possível. Na verdade, a jovem inglesa de Beeton - escrita na década seguinte - declarou que ninguém poderia esperar ver a mãe até que ela mandasse seus cartões de agradecimento. Isso deveria ser interpretado como um anúncio de que a mãe estava pronta para retornar à Sociedade. Quando chegava o momento da visita a prática de distribuir bolo e caudle era um costume. Caudle foi descrito no Handbook of Official and Social Etiquette and Public Ceremonials como uma bebida feita de "um mingau de aveia condimentado e com vinho". Era bebido em uma xícara caudle especial em prata de lei com duas alças. No entanto, beber caudle e comer bolo podem talvez ser vistos como celebrações preliminares. A cerimonia do batismo em si era bem mais elaborada. A primeira questão a considerar é - naturalmente - a seleção dos padrinhos. De acordo com os costumes e regras da boa sociedade , os padrinhos geralmente eram escolhidos entre os amigos íntimos da mãe da criança. Como regra geral, um menino teria dois padrinhos e uma madrinha. Da mesma forma, uma menina teria duas madrinhas e um padrinho.  Uma data também teve que ser definida para o batismo. De acordo com o periódico a jovem inglesa de Beeton , o batismo normalmente era consertado assim que a mãe era considerada suficientemente recuperada para poder sair. A criança teria geralmente cerca de um mês nessa altura. Da mesma forma, Manners and Rules of Good Society considerava que um batizado era geralmente realizado seis semanas após o nascimento da criança. Era de bom tom que os convites fossem geralmente entre uma semana e dez dias de antecedência. Normalmente, apenas parentes próximos dos pais seriam convidados. Em seguida, os presentes obviamente teriam que se vestir adequadamente.  0 bebê no centro de tudo não poderia ter assumido a responsabilidade de seguir a etiqueta adequada. No entanto, isso não isenta os pais da responsabilidade de agir em seu nome. Seria bastante comum que a criança se vestisse com uma herança de família transmitida às gerações anteriores.  Para começar, a roupa era composta por um manto, gorro, capuz e manto. O manto era feito de cetim ou seda com um manto feito de musselina bordada. Alternativamente, o manto poderia ser feita de cetim ou seda com uma renda sobre o manto. A capa também poderia ser feita de cetim ou seda, com fitas combinando para prendê-la e com enfeites de renda. O capuz era feito para combinar com a capa. O ideal seria que o gorro fosse feito de renda. Também o gorro era  rematado com 'cockades ou rosetas, à esquerda ou à direita, conforme fosse a criança menina ou menino'. Vide um exemplo de roupa de batismo de 1886,  nos créditos extras desse lote. Os presentes que padrinhos deveriam ofertar eram um capítulo a parte: Canecas (mugs como esse apregoado no lote), xícaras, argolas de guardanapo e colheres de ouro ou prata eram presentes sugeridos pela etiqueta Etiqueta: O que fazer e como fazer. Aqui, bíblias, livros de orações, joias e dinheiro também foram apresentados como outras ofertas adequadas.    Em relação à etiqueta do serviço - ou seja, quem segurou o bebê e quando - algumas orientações diferentes podem ser vistas. Por exemplo, o Manual de Etiqueta dizia na década de 1860 que, quando na fonte (pia de batismo), a criança era segurada pela babá. No momento apropriado, o padrinho então dizia ao clérigo o nome da criança. Na década seguinte, a jovem inglesa de Beeton disse que erai a madrinha quem deveria segurar a criança perto da fonte para a primeira parte da cerimônia de batismo. Quando necessário, ela teria então colocado a criança no braço esquerdo do clérigo. Porém, após esta parte da cerimônia, o clérigo teria entregado a criança à ama. Novamente, era papel do padrinho dar o nome da criança. Sob essa orientação, apenas aqueles diretamente envolvidos nesta parte do serviço - o clérigo, os padrinhos, a criança e a babá iam à pia batismal. Todos os outros, incluindo os pais da criança, permaneceriam em seus bancos. Na década de 1880, Etiqueta: o que fazer e como fazer determinava que cabia à madrinha-chefe passar a criança ao clérigo no momento apropriado. Essa distinção foi determinada tanto pela posição quanto pelo parentesco. Onde nenhuma das madrinhas fosse parente, a senhora de posição superior teria segurado a criança. No entanto, se uma das madrinhas fosse um parente, ela teria segurado a criança independentemente das respectivas classes sociais das madrinhas. Depois de batizada a criança, o clérigo a devolveria à madrinha, que por sua vez a devolveria à babá.
  • BUCCELLATI, MARIO (1891-1965)   MÚSICO  MEDIEVAL  LINDA ESCULTURA EM PRATA DE LEI COM ASSINATURA DE MARIO BUCCELLATI E CONTRASTES. O PERSONAGEM É ASSENTE SOBRE BASE SIMULANDO PAVIMENTO EM PEDRA. INCRIVEL QUALIDADE ESCULTÓRICA!  COMPÕE O CONJUNTO DE QUATRO INSTRUMENTISTAS APREGOADOS NESSA SEQUENCIA.  ITÁLIA, PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 13 CMNOTA: A empresa italiana de Buccellati é famosa por jóias de ouro textural e requintados objetos de prata. As principais realizações do design da empresa Buccellati abrangem quatro décadas: das décadas de 1920 a 1960.As peças são ousadas e instantaneamente reconhecíveis, com um estilo que faz referência aos grandes ourives do Renascimento. O aspecto mais distintivo das peças de Buccellati é a rica qualidade textural, Mario Buccellati foi o primeiro a introduzir a técnica de gravação de textura. As técnicas de gravura mais conhecidas são o rigato (linhas paralelas cortadas na superfície do metal para obter um efeito de brilho), telato (textura, obtida por linhas cruzadas finas, que imita a superfície de linho), segreginato (gravura em todas as direções possíveis, sobreposição texturas), ornato (decoração, baseada em formas da natureza: animais, folhas, flores), modellato (a técnica de gravura mais delicada, que consiste em reproduzir vários desenhos esculpidos em três dimensões em escala minúscula, usados principalmente para a decoração das fronteiras ).As peças são criadas para olhar e sentir como seda, damasco, tule, renda ou linho. O uso de metais misturados (prata e ouro, platina e ouro) também é típico. Se pedras preciosas são usadas, geralmente são incomuns: grandes cabochões, esmeraldas esculpidas e rubis, diamantes de lapidação rosa. De acordo com a história da família, a primeira incursão da Buccellati no comércio de jóias foi em meados do século XVIII, quando Contardo Buccellati trabalhou como ourives em Milão. Em 1903, Mario Buccellati reviveu a tradição da família, aprendendo na prestigiosa Beltrami & Beltrami de Milão aos doze anos de idade. Em 1919, Buccellati assumiu a empresa, mudando seu nome para Buccellati. A aclamação internacional rapidamente se seguiu. Ao exibir-se na Exposição de 1920 em Madri, Mario Buccellati chamou a atenção do público quando lançou uma peça cara pela janela quando uma mulher pediu um desconto e gritou: Eu não sou um comerciante! No dia seguinte, centenas de pessoas compareceram a seu estande, curiosas para verem as peças do joalheiro desconhecido. Tudo vendido. Buccellati foi então convidado a expor seu trabalho em uma exposição individual; Aristocratas espanhóis vieram em massa, incluindo a família real que se tornou cliente ao longo da vida do artista. Nos anos que se seguiram, o trabalho de Buccellati ganhou seguidores leais na Itália e no exterior. O poeta Gabriele D'Annunzio apelidou-o de "O Príncipe dos Ourives" e encomendou peças às centenas. Em 1949, Mario Buccellati foi contratado para criar um ícone do Papa Pio XII para a Princesa Margaret para marcar a ocasião extraordinária da primeira visita de um membro da família real Britânica à Cidade do Vaticano em centenas de anos. Esta magnífica obra de arte pode ser admirada hoje no Museu de Arte de Chianciano na Toscana.  Quando seus cinco filhos atingiram a maioridade, todos, menos um, entraram no negócio: Frederico, Gianmaria, Luca e Lorenzo. Novas lojas foram abertas em Roma (1925) e Florença (1929).Em 1951, Buccellati tornou-se o primeiro designer de jóias italiano a estabelecer-se na Quinta Avenida, em Nova York. Em 1967, quando Mario Buccellati morreu, os irmãos dividiram o negócio.

830 Itens encontrados

Página: