Peças para o próximo leilão

830 Itens encontrados

Página:

  • LES CRISTALLERIES DE NANCY  LINDA GARRAFA EM CRISTAL DOUBLE AZUL E TRANSLÚCIDA. NA PARTE INFERIOR SELO ACIDADO  COM A INSCRIÇÃO CRISTAL NANCY FRANCE. A CRISTALLERIES DE NANCY ESTEVE EM FUNCIONAMENTO NO AUGE DO PERÍODO ART DECO ENTRE 1920 E 1935 FICANDO CONHECIDA POR SUAS PEÇAS DE ALTA QUALIDADE E DESIGN ATRAENTE. A LAPIDAÇÃO, COM CORTES PERFEITOS É BELISSIMA. FRANÇA, CIRCA DE 1925. 34 CM DE ALTURAR$ 650,00 HENRY
  • O BOM PASTOR  LINDO VITRAL REPRESENTANDO CRISTO COMO BOM PASTOR QUE TRAZ UMA OVELHA NOS OMBROS E APASCENTA OUTRAS A SEUS PÉS. TAMBÉM SEGURA UM CAJADO DE PASTOR. LINDAS CORES E EM ÓTIMO ESTADO. ARMAÇÃO EM CHUMBO E LAMINAS EM VIDRO COLORIDO EUROPEU. MOLDURA EM FERRO. ACOMPANHA CORRENTE PARA PENDURAR.  ALEMANHA, SEC. XIX/XX, 42 X 32 CMNOTA: A imagem do Bom Pastor é a representação simbólica mais comum encontrada na arte cristã primitiva nas catacumbas de Roma, antes que ela pudesse ser mais explícita. A imagem mostrando um jovem carregando uma ovelha nos ombros foi emprestada diretamente do kriophoros pagão, muito mais antigo, e, no caso de estatuetas (como a mais famosa, atualmente no Museu Pio-Cristão, no Vaticano - à direita), é impossível dizer se a imagem foi originalmente criada com a intenção de ter um significado cristão ou pagão. Esta representação de Jesus continuou a ser utilizada nos séculos seguintes à legalização do cristianismo no Império Romano (313 d.C.). Inicialmente, ela provavelmente não era entendida como sendo um "retrato de Jesus", mas um símbolo como outros utilizados na arte cristã primitiva1 e, em alguns casos, ela pode também ter sido uma representação do Pastor de Hermas, uma obra literária cristã muito popular do século II d.C. (e que chegou aos nossos dias). Porém, a partir do século V d.C., a figura do pastor passou a ter a aparência da representação convencional de Cristo, já estabelecida nesta época, ganhando um halo e ricas vestimentas, como pode ser visto no mosaico na abside da Basílica de Santi Cosma e Damiano, em Roma. Imagens do Bom Pastor geralmente incluem uma ovelha em seus ombros, como na versão de Lucas da Parábola da Ovelha: Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. O que é mercenário, e não pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê vir o lobo, abandona as ovelhas e foge, e o lobo as arrebata e dispersa. O mercenário foge, porque é mercenário, e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor, conheço as minhas ovelhas, e as que são minhas, me conhecem a mim, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas. Tenho também outras ovelhas que não são deste aprisco, estas também é necessário que eu as traga; elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um pastor. Por isso o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou. Tenho direito de a dar, e tenho direito de a reassumir; este mandamento recebi de meu Pai. (JOÃO 10: 11-18). Dentro do Tempo Solene da Páscoa do Senhor a Igreja celebra o Domingo do Bom Pastor. SOBRE OS VITRAIS: O vitral é uma modalidade artística que exige trabalho coletivo, e cujos princípios de feitura pouco se modificaram através dos séculos. Consolidada nas catedrais góticas europeias, a partir dos anos 1100, é uma técnica extremamente complexa, que exige reflexão, conhecimento apurado sobre as variações de luminosidade, composição de vidro e de cores, além de interpretações em torno da história e da teologia. Carregam uma linguagem narrativa do homem medieval para o homem moderno. Banhados pela luz e pela cor, imprimem ao espaço arquitetural uma atmosfera mística, propositalmente reflexiva, condutora entre o real e o divino. Para montar um vitral, torna-se necessária uma equipe de, no mínimo, três pessoas: o vitralista, o artesão de estruturas metálicas e o artesão dos perfis de chumbo e da montagem das grades. As etapas de confecção, ontem como hoje, são praticamente as mesmas. Em primeiro lugar, estuda-se o tema. Em seguida, faz-se um projeto de adaptação do desenho para o metal. O passo seguinte é a composição das estruturas metálicas e imediato tratamento delas, para evitar corrosão. O corte dos vidros, que normalmente são importados da França, Bélgica ou Alemanha, é a próxima etapa. As pinturas sobre essas lâminas, que exigem várias queimas para se atingir a cor que se quer realçar, são a parte mais delicada, e exigem conhecimento técnico apurado. Depois de tudo inicia-se a amarração dos perfis de chumbo para cada quadro do vitral, faz-se a calafetagem, para impermeabilizar, e efetua-se a moldagem do chumbo sobre cada pedaço de vidro. Finalmente o acabamento final e um polimento, que, como suportes para a grade metálica, podem ser usados o ferro, o latão ou o inox.  Os vitralistas europeus chegaram ao Brasil na segunda metade do século 19, juntamente com o ecletismo. O alemão Conrado Sorgenicht foi o precursor da técnica no país, onde desembarcou em 1874, mas só se instalou na capital paulista em 1888, aos 52 anos.
  • BELA COROA EM PRATA DE LEI DECORADA COM FLORES E RAMAGENS RELEVADAS. BRASIL, SEC. XIX. 15 (H)X 12 (MAIOR DIAMETRO) CM  E NA BASE TEM 7 CM DE DIAMETRO
  • LINDA COROA EM PRATA DE LEI DE FATURA SEISCENTISTA. ESSE RARO MODELO COM LINHAS SÓBRIAS  E DECORAÇÃO GEOMÉTRICA É UMA COROA PARA IMAGEM DE SANTA MÁRTIR. EUROPA, SEC. XVII. 12 CM DE ALTURA X 12 CM DE DIAMETRO
  • LINDA COROA EM PRATA DE LEI DE FATURA SETECENTISTA. ESSE RARO MODELO COM LINHAS SÓBRIAS DE PADRÁ0 ABERTO  É UMA COROA PARA IMAGEM DE SANTA MÁRTIR. EUROPA, SEC. XVIII. 16 CM DE DIAMETRO X 8 CM DE ALTURA
  • BUCCELLATI, MARIO (1891-1965)   MÚSICO MEDIEVAL -TOCADOR DE ALAÚDE  LINDA ESCULTURA EM PRATA DE LEI COM ASSINATURA DE MARIO BUCCELLATI E CONTRASTES. O PERSONAGEM É ASSENTE SOBRE BASE SIMULANDO PAVIMENTO EM PEDRA. INCRIVEL QUALIDADE ESCULTÓRICA!  COMPÕE O CONJUNTO DE QUATRO INSTRUMENTISTAS APREGOADOS NESSA SEQUENCIA.  ITÁLIA, PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 13 CMNOTA: A empresa italiana de Buccellati é famosa por jóias de ouro textural e requintados objetos de prata. As principais realizações do design da empresa Buccellati abrangem quatro décadas: das décadas de 1920 a 1960.As peças são ousadas e instantaneamente reconhecíveis, com um estilo que faz referência aos grandes ourives do Renascimento. O aspecto mais distintivo das peças de Buccellati é a rica qualidade textural, Mario Buccellati foi o primeiro a introduzir a técnica de gravação de textura. As técnicas de gravura mais conhecidas são o rigato (linhas paralelas cortadas na superfície do metal para obter um efeito de brilho), telato (textura, obtida por linhas cruzadas finas, que imita a superfície de linho), segreginato (gravura em todas as direções possíveis, sobreposição texturas), ornato (decoração, baseada em formas da natureza: animais, folhas, flores), modellato (a técnica de gravura mais delicada, que consiste em reproduzir vários desenhos esculpidos em três dimensões em escala minúscula, usados principalmente para a decoração das fronteiras ).As peças são criadas para olhar e sentir como seda, damasco, tule, renda ou linho. O uso de metais misturados (prata e ouro, platina e ouro) também é típico. Se pedras preciosas são usadas, geralmente são incomuns: grandes cabochões, esmeraldas esculpidas e rubis, diamantes de lapidação rosa. De acordo com a história da família, a primeira incursão da Buccellati no comércio de jóias foi em meados do século XVIII, quando Contardo Buccellati trabalhou como ourives em Milão. Em 1903, Mario Buccellati reviveu a tradição da família, aprendendo na prestigiosa Beltrami & Beltrami de Milão aos doze anos de idade. Em 1919, Buccellati assumiu a empresa, mudando seu nome para Buccellati. A aclamação internacional rapidamente se seguiu. Ao exibir-se na Exposição de 1920 em Madri, Mario Buccellati chamou a atenção do público quando lançou uma peça cara pela janela quando uma mulher pediu um desconto e gritou: Eu não sou um comerciante! No dia seguinte, centenas de pessoas compareceram a seu estande, curiosas para verem as peças do joalheiro desconhecido. Tudo vendido. Buccellati foi então convidado a expor seu trabalho em uma exposição individual; Aristocratas espanhóis vieram em massa, incluindo a família real que se tornou cliente ao longo da vida do artista. Nos anos que se seguiram, o trabalho de Buccellati ganhou seguidores leais na Itália e no exterior. O poeta Gabriele D'Annunzio apelidou-o de "O Príncipe dos Ourives" e encomendou peças às centenas. Em 1949, Mario Buccellati foi contratado para criar um ícone do Papa Pio XII para a Princesa Margaret para marcar a ocasião extraordinária da primeira visita de um membro da família real Britânica à Cidade do Vaticano em centenas de anos. Esta magnífica obra de arte pode ser admirada hoje no Museu de Arte de Chianciano na Toscana.  Quando seus cinco filhos atingiram a maioridade, todos, menos um, entraram no negócio: Frederico, Gianmaria, Luca e Lorenzo. Novas lojas foram abertas em Roma (1925) e Florença (1929).Em 1951, Buccellati tornou-se o primeiro designer de jóias italiano a estabelecer-se na Quinta Avenida, em Nova York. Em 1967, quando Mario Buccellati morreu, os irmãos dividiram o negócio.
  • LINDO RESPLENDOR EM PRATA DE LEI COM FEITIO DE FLOR E CRAVAÇÃO DE CRISTAL DE ROCHA LAPIDADO A GUIZA DE MIOLO. BRASIL, SEC. XVIII. 15 CM DE ALTURA
  • LINDO RESPLENDOR EM PRATA DE LEI DECORADO COM ARCOS E ESTRELAS PARA USO EM IMAGEM DE NOSSA SENHORA DAS DORES. ROSAS RELEVADAS COMPLETAM ESSE LINDO CONJUNTO. BRASIL, SEC. XVIII. 17 X 15 CM
  • LINDA COROA EM PRATA DE LEI. FEITIO RECORTADO COM CORPO LISO. ENCIMADA POR CRUZ LATINA. BRASIL, SEC. XVIII/XIX. 11 X 6 CM
  • PRECIOSA BACIA EM PRATA DE LEI DE FATURA SETECENTISTA. FORMIDÁVEL PEÇA BATIDA DE MUITO BOA QUALIDADE. MARCAS POSSESSÓRIAS NA PARTE INFERIOR V.V M Z. POUCAS VEZES SE VERÁ TRABALHO TÃO BELO E ELEGANTE DO SEC. XVIII. 34 CM DE DIAMETRO. 1235 G
  • FORNITURE CHARLES BOULLE SUNTUOSO MESA TOUCADOR EM MADEIRA EBANIZADA REMATADA POR RICA APLICAÇÃO DE BRONZE ORMOLU COM MARCHETARIA EM CASCO DE TARTARUGA NATURAL. ESTILO E ÉPOCA SEGUNDO IMPÉRIO. A MESA É APOIADA SOBRE QUATRO PÉS EM CABRIOLET. O TAMPO É BASCULANTE E REVELA COMPARTIMENTO COM ESPELHO E COMPARTIMENTO. UM MÓVEL RICO, DECORATIVO E REPRESENTATIVO DA GENIALIDADE DA FORNITURE CHARLES BOULLE. FRANÇA, DEC. 1860. 79 (H) X 60 (C) X 40 (P).
  • FORMIDÁVEL SALVA DE GRANDE DIMENSÃO COM LINDOS PÉS ALTOS. FEITIO RECORTADO.  UMA SALVA DIGNA DE COLEÇÃO! BRASIL, SEC. XVIII/XIX. 40 CM DE DIAMETRO. 1695G
  • LINDO PAR DE COROAS  DE BARÃO, ORNAMENTO DE REPOSTEIRO DE SALÃO. ESCULPIDAS EM MADEIRACOM FEITIO DE SEMI CÍRCULO SÃO  REMATADAS EM OURO BRUNIDO. BRASIL, SEC. XIX. 34 CM DE COMPRIMENTO
  • VIVARA - AMOR MAIOR -  PAR DE BRINCOS EM OURO BRANCO 18 K COM CRAVAÇÃO DE DIAMANTES. BELISSIMA JÓIA!  6 CM DE COMPRIMENTO. 9,9 G
  • CONDE DE BAEPENDI  (1812-1887)   BRÁS CARNEIRO NOGUEIRA DA COSTA E GAMA  MUITO RARO PRATO RASO DO SERVIÇO DO SEGUNDO CONDE DE BAEPENDI, BRÁS CARNEIRO NOGUEIRA DA COSTA E GAMA . ERA FILHO DO MARQUÊS DE BAEPENDI E TINHA COMO IRMÃOS O BARÃO JUPARANÃ E O BARÃO DE SANTA MONICA. ERA GENRO DO CONDE DE CARAPEBUS E SEU FILHO CASOU COM UMA DAS FILHAS DOS BARÕES DE CARAPEBUS. A LOUÇA TEM MARCAS INCISAS DA MANUFATURA CF DE CHRISTIAN FISCHER, DA BOHEMIA EMPREGADAS ENTRE 1846 E 1860. BORDA TIOTADA REALÇADA EM OURO E ROSA EM TOM BLUSHING (RUBOR DE BOCHECHA). NA BORDA MONOGRAMA COM INICIAIS NGC ENTRELAÇADAS EM AZUL REALÇADAS EM OURO SOB COROA DE CONDE. O SEGUNDO CONDE DE BAEPENDI TEVE DESTACADA IMPORTÂNCIA NA POLITICA BRASILEIRA, FOI POR VÁRIAS  OCASIÕES PRESIDENTE DA CÂMARA E DO SENADO DO IMPÉRIO. TINHA PARENTESCO NA CIDADE DE CAMPINAS , ERA PRIMO DO PRIMEIRO PÁROCO DA CIDADE  DE CAMPINAS FREI ANTÔNIO DE PÁDUA TEIXEIRA E DO FUNDADOR DA CIDADE FRANCISCO BARRETO LEME.  O MUI NOBRE CONDE DE BAEPENDI RECEBEU OS TÍTULOS DE GENTIL-HOMEM DA IMPERIAL CÂMARA; FIDALGO CAVALEIRO DA CASA IMPERIAL; VISCONDE COM GRANDEZA, PELO DECRETO DE 12 DE OUTUBRO DE 1828; CONDE DE BAEPENDI, PELO DECRETO DE 2 DE DEZEMBRO DE 1858. 24,5  CM DE DIAMETRONOTA: Brás Carneiro Nogueira da Costa e Gama, Conde de Baependi -  (Rio das Flores, 22 de maio de 1812  12 de maio de 1887) foi um proprietário rural e político brasileiro. Foi presidente da província por Pernambuco em 1868, além de deputado provincial, deputado geral (de 1850 a 1864 e de 1869 a 1872) e senador (de 1872 a 1887) pelo Rio de Janeiro, além de presidir Câmara e Senado por diversas vezes. Filho de Manuel Jacinto Nogueira da Gama, marquês de Baependi, e de Dona Francisca Mônica Carneiro da Costa. Era irmão de Manuel Jacinto Carneiro da Costa e Gama, barão de Juparanã, e Francisco Nicolau Carneiro Nogueira da Costa e Gama, barão com honras de grandeza de Santa Mônica. Casou-se aos 22 de outubro de 1834 com sua prima Rosa Mônica Nogueira Vale da Gama, filha da Baronesa de São Mateus, com a qual teve dois filhos: Manuel Jacinto Nogueira da Gama, que se casou com Ana Pinto Neto da Cruz, filha dos primeiros barões de Carapebus, e Francisca Jacinta Nogueira da Gama, que se casou com Antônio Dias Coelho Neto dos Reis, conde de Carapebus, filho dos primeiros barões de Carapebus. Grande do Império, foi gentil-homem e fidalgo-cavaleiro. Recebeu os graus de comendador da Imperial Ordem de Cristo e de grande dignitário da Imperial Ordem da Rosa. Recebeu o viscondado com grandeza por decreto de 12 de outubro de 1828 e o condado por decreto de 2 de dezembro de 1858. O título faz referência à cidade mineira de Baependi.
  • CONDE DE BAEPENDI  (1812-1887)   BRÁS CARNEIRO NOGUEIRA DA COSTA E GAMA   GRANDE MEDALHÃO EM PORCELANA  DO SERVIÇO DO SEGUNDO CONDE DE BAEPENDI, BRÁS CARNEIRO NOGUEIRA DA COSTA E GAMA . ERA FILHO DO MARQUÊS DE BAEPENDI E TINHA COMO IRMÃOS O BARÃO JUPARANÃ E O BARÃO DE SANTA MONICA. ERA GENRO DO CONDE DE CARAPEBUS E SEU FILHO CASOU COM UMA DAS FILHAS DOS BARÕES DE CARAPEBUS. A LOUÇA TEM MARCAS INCISAS DA MANUFATURA CF DE CHRISTIAN FISCHER, DA BOHEMIA EMPREGADAS ENTRE 1846 E 1860. BORDA TIOTADA REALÇADA EM OURO E ROSA EM TOM BLUSHING (RUBOR DE BOCHECHA). NA BORDA MONOGRAMA COM INICIAIS NGC ENTRELAÇADAS EM AZUL REALÇADAS EM OURO SOB COROA DE CONDE. O SEGUNDO CONDE DE BAEPENDI TEVE DESTACADA IMPORTÂNCIA NA POLITICA BRASILEIRA, FOI POR VÁRIAS  OCASIÕES PRESIDENTE DA CÂMARA E DO SENADO DO IMPÉRIO. TINHA PARENTESCO NA CIDADE DE CAMPINAS , ERA PRIMO DO PRIMEIRO PÁROCO DA CIDADE  DE CAMPINAS FREI ANTÔNIO DE PÁDUA TEIXEIRA E DO FUNDADOR DA CIDADE FRANCISCO BARRETO LEME.  O MUI NOBRE CONDE DE BAEPENDI RECEBEU OS TÍTULOS DE GENTIL-HOMEM DA IMPERIAL CÂMARA; FIDALGO CAVALEIRO DA CASA IMPERIAL; VISCONDE COM GRANDEZA, PELO DECRETO DE 12 DE OUTUBRO DE 1828; CONDE DE BAEPENDI, PELO DECRETO DE 2 DE DEZEMBRO DE 1858. 29,5  CM DE DIAMETRO
  • BARÃO DE ALEGRETE  COVILHETE EM PORCELANA DA COMPANHIA DAS INDIAS. ESMALTES DA FAMÍLIA ROSA. PERTENCEU AO SERVIÇO DO PRIMEIRO BARÃO DE ALEGRETE, JOÃO JOSE DE ARAUJO GOMES (1791 / 1862), DE PORCELANA CHINESA SO SÉC. XIX. DECORAÇÃO FLORAL EM POLICROMIA. REPRODUZIDO À PAGINA 109 DO LIVRO " LOUÇA D ARISTOCRACIA NO BRASIL " POR JENNY DREYFUS, À PÁGINA 249 DO LIVRO " A PORCELANA DA COMPANHIA DAS ÍNDIAS NAS COLEÇÕES PARTICULARES " CHINA, SEC. XIX. 16 CM DE DIAMETRONOTA: PRIMEIRO BARÃO DE ALEGRETE, JOÃO JOSE DE ARAUJO GOMES (1791 / 1862) NASCEU E MORREU NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. FOI MOÇO FIDALGO DA CASA IMPERIAL E VEADOR DA IMPERATRIZ. PARTICIPOU JUNTO A DOM PEDRO I DO MOVIMENTO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL. ERA PAI DO SEGUNDO BARÃO DE ALEGRETE E AVÔ DA BARONESA DE SÃO JOAQUIM.
  • DUQUE DE CAXIAS - PRATO DE SOBREMESA EM PORCELANA PERTENCENTE AO SERVIÇO DO DUQUE DE CAXIAS, LUIZ ALVES DE LIMA E SILVA UM DOS QUATRO DUQUES BRASILEIROS (O ÚNICO SEM SANGUE REAL) . ABA NA TONALIDADE VERDE COM RESERVAS FLORAIS PINTADAS MANUALMENTE. ARREMATES EM OURO. CALDEIRA COM EXUBERANTE RESERVA FLORAL. ESSE SERVIÇO FOI APREGOADO EM LEILÃO EM 1928 ADQUIRIDO PELO COLECIONADOR INACIO AREAL REALIZADO PELO LEILOEIRO DA ÉPOCA, BASTOS DIAS. DEPOIS EM 1983 FOI LEILOADO POR FERNANDO SOARES EM SÃO PAULO ESSA PEÇA EM PREGÃO TAMBÉM ESTÁ REPRODUZIDA NO CATÁLOGO DO LEILÃO REFERIDO ACIMA (O DE FERNANDO SOARES) E FOI REPRODUZIDA EM MATÉRIA DA DÉCADA DE 90 SOBRE INVESTIMENTO EM MERCADO DE ARTES (VIDE FOTOS DA MATÉRIA E DO CATÁLOGO DO LEILÃO). PEÇA DESSE APARELHO ESTA REPRODUZIDA A PÁGINA 209 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA DO BRASIL POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SEC. XIX. 22,5 CM DE DIAMETRONOTA: Luís Alves de Lima e Silva (25/8/1803-7/5/1880) nasce em Vila do Porto da Estrela, em uma família de militares. É declarado cadete aos 5 anos. Em 1823, com apenas 20 anos, participa da campanha pelo reconhecimento da independência na Bahia como tenente. Promovido a capitão, conduz a linha de frente brasileira na Guerra da Cisplatina em 1825. É nomeado major e chefia o batalhão do imperador até 1831. Em 1840 combate os focos de resistência ao governo central no Maranhão e no Piauí. Em recompensa pela pacificação das duas províncias, é elevado ao posto de brigadeiro e recebe o título de barão de Caxias. Como comandante das Armas da Corte, reprime a Revolução Liberal de 1842 em São Paulo e em Minas Gerais e dirige as tropas imperiais contra a Revolta dos Farrapos. Em 1845, dom Pedro II o indica para o Senado pelo Rio Grande do Sul. Lidera as tropas do Exército nas guerras platinas em 1851 e exerce, depois, a Presidência da província gaúcha. Em 1866 chefia as forças brasileiras na Guerra do Paraguai e conquista Assunção em 1869. No mesmo ano recebe o título de duque de Caxias. Morre na cidade de Barão de Juparanã, no Rio de Janeiro. Duque de Caxias (Luís Alves de Lima e Silva) (1803-1880) foi um militar brasileiro. É o Patrono do Exército. Foi um dos maiores vultos da nossa história. Foi chamado de O Pacificador. No dia 25 de agosto, dia do seu nascimento, é comemorado o dia do soldado. Luís Alves de Lima e Silva nasceu na fazenda São Paulo, no Taquaraçu, próximo da Vila Estrela, hoje município de Duque de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, no dia 25 de agosto de 1803. Filho de Francisco de Lima e Silva e de Cândida de Oliveira Belo cresceu em meio a uma família de militares. Seu avô, José Joaquim de Lima e Silva, um militar português, imigrou para o Brasil em 1767 e se instalou no Rio de Janeiro, então capital do país. Seu pai foi brigadeiro do Exército Imperial e membro da Regência-Trina durante a menoridade de Dom Pedro II. No dia 22 de novembro de 1808, o 1.º Regimento de Infantaria de Linha, comandado por seu avô, recebia o novo soldado com cinco anos, apenas uma homenagem a seu avô, o Ministro da Guerra. Entre 1809 e 1817, estudou no Seminário São Joaquim (hoje Colégio Pedro II). Em 1818, Luís Alves entrou para a Escola Militar do Largo do São Francisco, onde permaneceu até 1821. Foi cadete, alferes e tenente. Quando concluiu o curso, foi incorporado ao 1.º Batalhão de Fuzileiros. Em 1822, o Brasil torna-se independente e Luís Alves ingressa no Batalhão do Imperador, comandado por seu tio José Joaquim de Lima e Silva. Em 1823, participou da luta no combate aos soldados portugueses da Bahia que relutavam a aceitar a Independência do país. Com a vitória do Batalhão, Luís Alves foi promovido a Capitão e com 21 anos recebia a Imperial Ordem do Cruzeiro, das mãos de D. Pedro I. Em 1825, Luís Alves foi chamado para mais uma vez manter a unidade nacional, desta vez na Campanha da Cisplatina conflito ocorrido entre o Brasil Império e as Províncias Unidas do Rio da Prata, pela posse da "Província Cisplatina", no Uruguai. Três vezes foi citado por bravura. Ganhou as insígnias de Major e as comendas da Ordem de São Bento de Ávis e a ordem da Rosa. Em 1831, após a abdicação de D. Pedro I, Luís Alves foi um dos poucos que permaneceu ao lado do monarca. Foi chamado pelo ministro da Justiça, Padre Feijó, para organizar o Batalhão Sagrado, para manter a ordem no Rio de Janeiro, evitando a anarquia. Nesse mesmo ano, organizou a Guarda Municipal, que depois foi transformada em Guarda Municipal Permanente. Em 1832 a Guarda Municipal lutou contra a tentativa de derrubar a Regência-Trina, durante a menoridade de Dom Pedro II. No dia 2 de fevereiro de 1833, Duque de Caxias casa-se com Ana Luísa do Loreto Carneiro Vianna de apenas 16 anos, neta da Baronesa de São Salvador de Campos. Em dezembro do mesmo ano nasce Luísa de Loreto. Em 24 de junho de 1836 nasce sua segunda filha, Ana de Loreto. O filho Luís Alves Júnior faleceu na adolescência. Em 1837, com 34 anos, Luís Alves foi promovido a Tenente-Coronel, em seguida, deixou o comando da Guarda Permanente. Em 1839, foi nomeado comandante-geral das forças militares do Maranhão e presidente da Província. Sua missão: sufocar a revolta dos que se opunham ao governo provincial e ocupavam acidade de Caxias. Conhecida como Balaiada, a campanha de Lima e Silva saiu vitoriosa. Em 1841, de volta ao Rio de Janeiro, Luís Alves é promovido a General-Brigadeiro e recebeu o título de Barão de Caxias, referência à cidade que conseguiu pacificar. Em 1842, o Barão de Caxias foi nomeado "Comandante das Armas da Corte", cargo já ocupado por seu pai. Nessa época, eclodiu a revolução liberal em São Paulo e Minas Gerais, que Caxias reprimiu com facilidade e entrou em Sorocaba, onde enfrentou seu antigo chefe, o Padre Feijó. Em Minas Gerais, destacou-se no combate de Santa Luzia, decisivo para a vitória. Ao voltar, reassume o comando das armas, como o Pacificador. Após pacificar três províncias, faltava só o Rio Grande do Sul onde a Guerra dos Farrapos entrava no seu sétimo ano. Foi nomeado "presidente da província do Rio Grande do Sul"e "Comandante das Armas". Reorganizou as forças imperiais e depois de dois anos saiu vitorioso. Com a vitória, na Guerra dos Farrapos, Caxias foi agraciado com o título de Conde, em 2 de abril de 1845 e escolhido para o Senado por Dom Pedro II, mandato que exerceu junto com seu pai. Em 1855 foi nomeado para a Pasta da Guerra e em 1862 para "Presidente do Conselho". Nesse mesmo ano, foi promovido a Marechal Graduado do Exército. Caxias combateu em vários conflitos de fronteira no Sul do Brasil e voltou vitorioso ao Rio de Janeiro, quando, recebeu o título de Marquês. A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado ocorrido na América do Sul, na bacia do rio da Prata, que envolveu Paraguai, Argentina, Uruguai e Brasil. O Paraguai era o país que havia alcançado um certo progresso econômico autônomo e seu presidente Solano López resolveu ampliar o território paraguaio e criar o Paraguai Maior, anexando regiões da Argentina, do Uruguai e do Brasil (como Rio Grande do Sul e Mato Grosso), com o objetivo de conquistar o acesso ao Atlântico. Em 1864, o Paraguai ordenou o aprisionamento do navio brasileiro Marquês de Olinda, no rio Paraguai. A resposta brasileira foi a imediata declaração de guerra ao Paraguai. Em 1865, o Paraguai invadiu o Mato Grosso e o Norte da Argentina, e os governos do Brasil, Argentina e Uruguai criaram a Tríplice Aliança contra Solano López. O Brasil, Argentina e Uruguai contavam com o apoio inglês, recebendo empréstimos para equipar e manter poderosos exércitos. Depois de algumas derrotas, em 1867, Luís Alves de Lima e Silva, então Marquês de Caxias, assumiu o comando das forças militares imperiais, vencendo rapidamente importantes batalhas como as de Itororó, Avaí, Angosturas e Lomas Valentinas, chamadas dezembradas por terem ocorrido no mês de dezembro de 1868. Finalmente Assunção foi ocupada em 5 de janeiro de 1869. Após a vitória do Brasil na Guerra do Paraguai, Caxias com 66 anos recebe o título de Duque, com medalhas e condecorações. No dia 23 de março de 1874 morre sua esposa. Em 1875, o Duque de Caxias foi nomeado, por Dom Pedro II, para a presidência do Conselho de Ministros e assume também o Ministério da Guerra. Era um Gabinete que serviria à princesa Isabel na ausência do Imperador. Em 1877, cansado e doente, Duque de Caxias se retira para a fazenda do Barão de Santa Mônica, de seu genro, hoje Ji-Paraná, Rio de Janeiro. No dia 7 de maio de 1880, às 20 horas e 30 minutos, fechava os olhos para sempre aquele bravo militar e cidadão que vivera no seio do Exército para glória do próprio Exército. No dia seguinte, em trem especial, chegava na Estação do Campo de Santana o seu corpo, vestido com o seu mais modesto uniforme de Marechal de Exército, trazendo ao peito apenas duas das suas numerosas condecorações, as únicas de bronze: a do Mérito Militar e a Geral da Campanha do Paraguai, tudo consoante suas derradeiras vontades expressas. Outros desejos testamentários são respeitados: enterro sem pompa; dispensa de honras militares; o féretro conduzido por seis soldados da Guarnição da Corte, dos mais antigos e de bom comportamento, aos quais deveria ser dada a quantia de trinta cruzeiros (cujos nomes foram imortalizados no pedestal de seu busto, no passadiço do Conjunto Principal antigo da Academia Militar das Agulhas Negras); o enterro custeado pela Irmandade da Santa Cruz dos Militares; e seu corpo não embalsamado. Quantas vezes o caixão foi transportado, suas alças foram seguras por seis Praças de Pré do 1º e do 10º Batalhão de Infantaria. No ato do sepultamento, o grande literato Visconde de Taunay, então Major do Exército, proferiu alocução assim concluída: "Carregaram o seu féretro seis soldados rasos; mas, senhores, esses soldados que circundam a gloriosa cova e a voz que se levanta para falar em nome deles, são o corpo e o espírito de todo o Exército Brasileiro. Representam o preito derradeiro de um reconhecimento inextinguível que nós militares, de norte a sul deste vasto Império, vimos render ao nosso velho Marechal, que nos guiou como General, como protetor, quase como pai, durante 40 anos; soldados e orador, humilde todos em sua esfera, muito pequenos pela valia própria, mas grandes pela elevada homenagem e pela sinceridade da dor". Seu testamento lavrado em 23 de abril de 1874 mostra que esse grande brasileiro que defendeu invictamente o Brasil por tantas vezes e ocupou posições tão importantes morreu sem muitos bens, mas buscando honrar sua pátria e o serviço a ela prestado. Reza o texto de suas últimas vontades expressas: Em Nome de Deus Amém: Eu, Luiz Alves de Lima, Duque de Caxias, achando-me com saúde e meu perfeito juízo, ordeno o meu testamento, da maneira seguinte: sou católico romano, tenho nesta fé vivido, e pretendo morrer. Sou natural do Rio de Janeiro, batizado na freguesia de Inhamerim; filho legítimo do Marechal Francisco de Lima e Silva, e de sua legítima Mulher, dona Mariana Cândida Bello de Lima, ambos já falecidos. Fui casado a face da Igreja com a virtuosa dona Anna Luiza Carneiro Viana de Lima, Duquesa de Caxias, já falecida, de cujo matrimônio restam dois filhos que são Luiza e Anna, as quais se acham casadas; a primeira com Francisco Nicolas Carneiro Nogueira da Gama, e a segunda, com Manoel Carneiro da Silva, as quais são as minhas legítimas herdeiras. Declaro que nomeio meus testamenteiros, em 1º lugar, o meu genro Francisco Nicolas, em 2º meu genro Manoel Carneiro, em 3º meu irmão e amigo, o Visconde de Tocantins, e lhes rogo que aceitem esta testamentária, da qual só darão contas no fim de dois anos. Recomendo a estes que quero que meu enterro seja feito, sem pompa alguma, e só como irmão da Cruz dos Militares, no grau que ali tenho. Dispensando o estado da Casa Imperial, que se costuma a mandar aos que exercem o cargo que tenho. Não desejo mesmo, que se façam convites pro meu enterro, porque os meus amigos que me quiserem fazer este favor, não precisam dessa formalidade e muito menos consintam os meus filhos que eu seja embalsamado. Logo que eu falecer deve o meu testamenteiro fazer saber ao Quartel General, e ao ministro da Guerra que dispenso as honras fúnebres que me pertencem como Marechal do Exército e que só desejo que me mandem seis soldados, escolhidos dos mais antigos, e melhor conduta, dos corpos da Guarnição, pra pegar as argolas do meu caixão, a cada um dos quais o meu testamenteiro, no fim do enterro, dará 30$000 de gratificação. Declaro que deixo ao meu criado, Luiz Alves, quatrocentos mil réis e toda a roupa do meu uso. Deixo ao meu amigo e companheiro de trabalho, João de Souza da Fonseca Costa, como sinal de lembrança, todas as minhas armas, inclusive a espada com que comandei, seis vezes, em campanha, e o cavalo de minha montaria, arreado com os arreios melhores que tiver na ocasião da minha morte. Deixo à minha irmã, a Baronesa de Suruhi, as minhas condecorações de brilhantes da ordem de Pedro I como sinal de lembrança e a meu irmão, o Visconde de Tocantins, meu candieiro de prata, que herdei do meu pai. Deixo meu relógio de ouro com a competente corrente ao Capitão Salustiano de Barros Albuquerque, também como lembrança pela lealdade com que tem me servido como amanuense. Deixo à minha afilhada Anna Eulália de Noronha, casada com o Capitão Noronha, dois contos de réis. Cumpridas estas disposições, que deverão sair da minha terça, tudo o mais que possuo será repartido com as minhas duas filhas Anna e Luiza, acima declaradas. Mais nada tenho a dispor, dou por findo o meu testamento, rogando as justiças do país, que o façam cumprir por ser esta a minha última vontade escrita por mim e assinada. Rio de Janeiro, 23 Abr 1874 - Luis Alves de Lima Duque de Caxias.
  • BUCCELLATI, MARIO (1891-1965)   MÚSICO MEDIEVAL -TOCADOR DE CHARAMELA (UM PRECURSOR DO OBOÉ)   LINDA ESCULTURA EM PRATA DE LEI COM ASSINATURA DE MARIO BUCCELLATI E CONTRASTES. O PERSONAGEM É ASSENTE SOBRE BASE SIMULANDO PAVIMENTO EM PEDRA. INCRIVEL QUALIDADE ESCULTÓRICA!  COMPÕE O CONJUNTO DE QUATRO INSTRUMENTISTAS APREGOADOS NESSA SEQUENCIA.  ITÁLIA, PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 14 CMNOTA: A empresa italiana de Buccellati é famosa por jóias de ouro textural e requintados objetos de prata. As principais realizações do design da empresa Buccellati abrangem quatro décadas: das décadas de 1920 a 1960.As peças são ousadas e instantaneamente reconhecíveis, com um estilo que faz referência aos grandes ourives do Renascimento. O aspecto mais distintivo das peças de Buccellati é a rica qualidade textural, Mario Buccellati foi o primeiro a introduzir a técnica de gravação de textura. As técnicas de gravura mais conhecidas são o rigato (linhas paralelas cortadas na superfície do metal para obter um efeito de brilho), telato (textura, obtida por linhas cruzadas finas, que imita a superfície de linho), segreginato (gravura em todas as direções possíveis, sobreposição texturas), ornato (decoração, baseada em formas da natureza: animais, folhas, flores), modellato (a técnica de gravura mais delicada, que consiste em reproduzir vários desenhos esculpidos em três dimensões em escala minúscula, usados principalmente para a decoração das fronteiras ).As peças são criadas para olhar e sentir como seda, damasco, tule, renda ou linho. O uso de metais misturados (prata e ouro, platina e ouro) também é típico. Se pedras preciosas são usadas, geralmente são incomuns: grandes cabochões, esmeraldas esculpidas e rubis, diamantes de lapidação rosa. De acordo com a história da família, a primeira incursão da Buccellati no comércio de jóias foi em meados do século XVIII, quando Contardo Buccellati trabalhou como ourives em Milão. Em 1903, Mario Buccellati reviveu a tradição da família, aprendendo na prestigiosa Beltrami & Beltrami de Milão aos doze anos de idade. Em 1919, Buccellati assumiu a empresa, mudando seu nome para Buccellati. A aclamação internacional rapidamente se seguiu. Ao exibir-se na Exposição de 1920 em Madri, Mario Buccellati chamou a atenção do público quando lançou uma peça cara pela janela quando uma mulher pediu um desconto e gritou: Eu não sou um comerciante! No dia seguinte, centenas de pessoas compareceram a seu estande, curiosas para verem as peças do joalheiro desconhecido. Tudo vendido. Buccellati foi então convidado a expor seu trabalho em uma exposição individual; Aristocratas espanhóis vieram em massa, incluindo a família real que se tornou cliente ao longo da vida do artista. Nos anos que se seguiram, o trabalho de Buccellati ganhou seguidores leais na Itália e no exterior. O poeta Gabriele D'Annunzio apelidou-o de "O Príncipe dos Ourives" e encomendou peças às centenas. Em 1949, Mario Buccellati foi contratado para criar um ícone do Papa Pio XII para a Princesa Margaret para marcar a ocasião extraordinária da primeira visita de um membro da família real Britânica à Cidade do Vaticano em centenas de anos. Esta magnífica obra de arte pode ser admirada hoje no Museu de Arte de Chianciano na Toscana.  Quando seus cinco filhos atingiram a maioridade, todos, menos um, entraram no negócio: Frederico, Gianmaria, Luca e Lorenzo. Novas lojas foram abertas em Roma (1925) e Florença (1929).Em 1951, Buccellati tornou-se o primeiro designer de jóias italiano a estabelecer-se na Quinta Avenida, em Nova York. Em 1967, quando Mario Buccellati morreu, os irmãos dividiram o negócio.
  • DOM PEDRO II E BARÃO DE ITACURUÇÁ (MANOEL MIGUEL MARTINS O GRANDE ARREMATANTE DOS LEILÕES IMPERIAIS APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA). MAGNIFICO PRATO RASO EM PORCELANA COM EXUBERANTE BORDA EM AZUL REMATADA EM OURO COM CACHOS DE UVAS E PARRAS. PALMÁCEAS RELEVADAS COMPLETAM A DECORAÇÃO. CALDEIRA COM LUXURIANTE DECORAÇÃO FLORAL. MARCAS DA CASA COMERCIAL B WALLERSTEIN & CIA IMPORTADORA DO RIO DE JANEIRO. ESSE SERVIÇO HÁ MUITO TEMPO TEM SIDO ALVO DE DISCUSSÕES SOBRE A TITULARIDADE DO ENCOMENDANTE INICIAL. ISSO PROQUE A DECORAÇÃO É IDÊNTICA AO SERVIÇO DE CAÇA DE DOM PEDRO II. ENTRETANTO EM ESTUDO RECENTE CHEGOU-SE AOS ASPECTOS QUE FAZEM REIVINDICAR AO IMPERADOR PEDRO II E SEU SERVIÇO DE CAÇA TAMBÉM ESSE SERVIÇO QUE PERTENCEU POSTERIORMENTE AO BARÃO DE ITACURAÇÁ ADQUIDIRO NO LEILÃO DOS PAÇOS IMPERIAIS. SENÃO VEJAMOS: A MARCA DO IMPORTADOR SOB A LOUÇA É DA  CASA COMERCIAL B WALLERSTEIN & CIA IMPORTADORA DO RIO DE JANEIRO NAS RUA DO OUVIDOR, FORNECEDORES DA CASA IMPERIAL E IDENTICA A MARCA DA LOUÇA DO SERVIÇO DE GALA DE DOM PEDRO I. BERNANDO WALLERSTEIN  ESTABELECEU-SE NA RUA DO OUVIDOR AINDA EM 1828, SOB O NOME DE WALLERSTEIN & CIA,   DURANTE O PRIMEIRO IMPÉRIO APÓS DESVINCULAR-SE DA P SAISSET & CIA COM QUEM TINHA SOCIEDADE. AINDA NA DÉCADA DE 1840, QUANDO O BARÃO DE ITACURUÇÁ SEQUER TINHA NASCIDO MUDOU SUA RAZÃO SOCIAL PARA  B. WALLERSTEIN E M. MASSET PORTANTO ESSA LOUÇA FOI CERTAMENTE ENCOMENDADA NA DECADA DE 1840 NUNCA PELO BARÃO DE ITACURUÇÁ. O FATO DA DECORAÇÃO SER IDÊNTICA A DO SERVIÇO IMPERIAL DE CAÇA  TAMBÉM REFORÇA A UNIDADE DO APARELHO. O LIVRO DA MORDOMIA DO PAÇO DE SÃO CRISTÓVÃO RELATA VÁRIAS ENCOMENDAS DE PORCELANA FEITAS A CASA DE BERNARDO WALLERSTEIN NA DECADA DE 1840:   192$500 A BERNARDO WALLTERSTEIN E CIA., POR QUINHENTOS E DEZESSEIS PRATOS DE PORCELANA FINA 5:132$736 A BERNARDO WALLERSTEIN, POR NOVE DÚZIAS E QUATRO CASAIS DE XÍCARAS DE PORCELANA FINA DOURADA 373$330: A WALLERSTEIN, LOUÇA DE PORCELANA FINA 927$000 A B. WALLERSTEIN, POR QUATRO CAIXAS COM LOUÇA DE PORCELANA FINA 4:848$000 .  FINALMENTE O BARÃO DE ITACURUÇÁ COMO GRANDE ARREMATANTE DOS LEILÕES DO PAÇO APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA ADQUIRIU DENTRE OUTRAS PRECIOSIDADES TODO O SERVIÇO DE PORCELANA DO CASAMENTO DE D. PEDRO I E D. AMÉLIA DE LEUCHTEMBURG ERA UM APRECIADOR DE PORCELANAS IMPERIAIS. SEGUNDO O ANÚARIO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPÓLIS PUBLICADO EM 1944 OS CATÁLOGO DO QUARTO E SEXTO  LEILÕES DO PAÇO DE SÃO CRISTÓVÃO EM 1890 TRAZEM DESCRITOS COMO LOTE 838 A SEGUINTE DESCRIÇÃO:  - 1 SOBERBO SERVIÇO DE FINA PORCELANA FRANCESA, ESMALTE AZUL, OURO, E FINAS PINTURAS, COM 568 PEÇAS PARA JANTAR. ESTÁ AÍ A DESCRIÇÃO DO SERVIÇO IMPERIAL MUITO PROVAVELMENTE ARREMATADO PELO BARÃO DE ITACURUÇÁ. AINDA O LOTE 857 TRAZ A SEGUINTE DESCRIÇÃO: 857 - 1 RIQUÍSSIMO SERVIÇO DE FINÍSSIMA PORCELANA DE SÈVRES COM PRIMOROSAS PINTURAS A ESMALTE E ARMAÇÃO DE BRONZE DOURADO A FOGO, 17 PEÇAS EM VITRINE (PRESENTE DE NAPOLEÃO III À IMPERATRIZ DONA TERESA CRISTINA. ENTÃO O LOTE 857  É O APARELHO PRESENTEADO POR NAPOLEÃO III AOS IMPERADORES E NÃO O DO LOTE NUMERO 838 QUE QUASE INDUBITAVELMENTE É O SERVIÇO ADQUIRIDO PELO BARÃO DE ITACURUÇÁ.  REPRODUZIDO NA PAGINA 274 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL DE JENNY DREYFUS E NA PAGINA 44 DO LIVRO LOUÇA HISTÓRICA MUSEU DE ARTE DA BAHIA. FRANÇA, 22,5 CM DE DIAMETRO.NOTA: Manoel Miguel Martins Barão de Itacurussá, nasceu em10 de novembro de 1831 em Sant'Ana do Itacurusá e faleceu em 01 de janeiro de 1911, filho deJoão Martins e de Gertrudes Margarida. Casou em09 de março de 1867, no Rio de Janeiro, com Jerônyma Eliza de Mesquita, Baronesa de Itacurusá nascida em02 de junho de1851 no Rio de Janeiro/RJ e batizada na Igreja de Santa Rita, e falecida em 24 de setembro de 1917, filha de Jerônymo José de Mesquita Conde de Mesquita e de Elisa Maria de Amorim. Casaram-se em 09 de março de 1867 (portanto Jerônima estava com 16 anos de idade) na Igreja de S. Francisco Xavier. Título nobiliárquico de Barão de Itacurussá outorgado , em 25 de março de 1888, a Manuel Miguel Martins era um título de origem toponímica. Ilha e povoação do Estado do Rio de Janeiro, lugar de onde era natural este titular. Foi um homem riquíssimo, proprietário de terras e capitalista do Rio de Janeiro. Sua esposa a baronesa Jerônima Elisa de Mesquita Martins, era filha do conde de Mesquita e neta do marquês de Bomfim. O Barão foi o grande comprador do Leilão do Paço Imperial, onde além de muitas preciosidades, adquiriu todo o serviço de porcelana do casamento de D. Pedro I e D. Amélia de Leuchtemburg.

830 Itens encontrados

Página: