Peças para o próximo leilão

830 Itens encontrados

Página:

  • BELO CONJUNTO PARA CHÁ E CAFÉ EM PRATA DE LEI. MARCAS DE CONTRASTE JAVALI, PARA O FINAL DO SEC. XIX. ESSE FORMIDÁVEL CONJUNTO TEM DECORAÇÃO EM ELEGANTES CINZELADOS MUITO ASSEMELHADOS AOS TRABALHOS FRANCESES DESSE PERÍODO. COMPOSTO DE BULE DE CHÁ. BULE PARA CAFÉ, AÇUCAREIRO E LEITEIRA.  PORTUGAL, SEC. XIX. 27 CM DE ALTURA (CAFETEIRA) 2225G
  • WMF  LINDO BOWL PARA SALADAS EM PORCELANA COM SEUS TALHERES. GUARNIÇOES EM METAL ESPESSURADO A PRATA. DECORADO EM RELEVO COM REALÍSTICAS AMENDOAS E SUAS RAMAGENS. MARCAS DA MANUFATURA. ALEMANHA, INICIO DO SEC. XX. 21,5 CM DE DIAMETRO
  • CHRISTOFLE  MODELO AMERICA  ELEGANTE FAQUEIRO EM METAL ESPESSURADO A PRATA DA MANUFATURA CHRISTOFLE. LAMINAS EM AÇO INOXIDÁVEL ORIGINAIS DA MANUFATURA. SERVIÇO PARA DEZ PESSOAS. COMPOSTO DE 99 PEÇAS SENDO: 10 FACAS PARA CARNE COM LAMINAS MUITO BEM AFIADAS, 10 GARFOS DE JANTAR, 10 COLHERES PARA SOPA, 10 GARFOS PARA PEIXE, 10 FACAS PARA PEIXE, 10 COLHERES DE SOBREMESA, 10 GARFOS DE SOBREMESA, 10 FACAS PARA SOBREMESA, 10 COLHERES PARA MOKA, 9 COLHRES PARA CAFÉ. FRANÇA, SEC. XX.
  • MAZZEGA , ANDREA  FORMIDÁVEL FLOREIRO EM VIDRO ARTÍSTICO DE MURANO.  CORPO EM TORCEIL  NA TONALIDADE LEITOSA COM SUAVE IRIDESCÊNCIA. DESIGN CONTEMPORANIO E BELÍSSIMO DE ANDREA MAZZEGA UM DOS MAIS IMPORTANTES E VALORIZADOS CRIADORES DE MURANO DA ITÁLIA! ETIQUETA DA MANUFATURA. ITALIA, FINAL DO SEC. XX.. 24 X 20 CMA Mazzega Glass Factory é uma das fábricas de vidro de Murano criada em 1929. Os vidreiros e designers de Mazzega contribuíram para a difusão do vidro de Murano no século 20 em todo o mundo. Esta fábrica colaborou com vários artistas contemporâneos famosos como Pablo Picasso, Marc Chagall, Jean Cocteau e Georges Braque. Parou a sua atividade em 1983. Mazzega Murano é famosa por suas lindas lâmpadas de vidro, todas feitas à mão, bem como seus impressionantes lustres e pingentes. Os designers da Mazzega incluem Loredano Rosin , Toni Zuccheri , Aldo Nason , Carlo Nason e outros. Hoje, Andrea Mazzega dá continuidade à tradição familiar com uma linha de vidros contemporâneos sob a marca AV Mazzega .
  • MAZZEGA, ANDRÉA  LINDO PAR DE LUMINÁRIAS DE PAREDE EM VIDRO ARTISTICO DE MURANO ESTILO ART DECO. CONSTRUIDAS EM FEITIO CONCHEADO NA TONALIDADE SALMÃO. DESIGN CONTEMPORANIO E BELÍSSIMO DE ANDREA MAZZEGA UM DOS MAIS IMPORTANTES E VALORIZADOS CRIADORES DE MURANO DA ITÁLIA! ETIQUETA DA MANUFATURA. ITALIA, FINAL DO SEC. XX.. 25 CM DE COMPRIMENTO
  • ALFREDO BARBINI (1912-2007) DESIGN SCAVO  BELO BOWL EM VIDRO ARTÍSTICO DE MURANO COM DESIGN ORGANICO MODERNISTA. ETIQUETADO COM O SELO BARBINE E TAMBÉM ETIQUETA DE PROCEDENCIA DE MURANO NA ITALIA.. MODELO SCAVO COM TEXTURA RUGOSA. SUPERFÍCIE GRAVADA COM ÁCIDO EM UMA COMBINAÇÃO INCOMUM DE MARFIM E NOTAS DE MARROM ESCURO E VIOLETA SOBRE O VIDRO AZUL CLARO. CONSTRUIDO NA TONALIDADE AZUL. 21 CM DE COMPRIMENTO.
  • BARBINI, ALFREDO (1912-2007)  DESIGN CORROSO - BELO FLOREIRO EM VIDRO ARTÍSTICO DE MURANO COM DESIGN CONTEMPORÂNIO. ASSINADO SOB A BASE BARBINI MURANO E TAMBÉM ETIQUETADO. MODELO CORROSO COM TEXTURA RUGOSA. CONSTRUIDO NA TONALIDADE AZUL. 22 X 21 CM.
  • ALFREDO BARBINI (1912-2007) DESIGN SCAVO  BELO CENTRO DE MESA EM VIDRO ARTÍSTICO DE MURANO COM DESIGN MODERNISTA. ETIQUETADO COM O SELO BARBINE E TAMBÉM ETIQUETA DE PROCEDENCIA DE MURANO NA ITALIA.. MODELO SCAVO COM TEXTURA RUGOSA. SUPERFÍCIE GRAVADA COM ÁCIDO EM UMA COMBINAÇÃO INCOMUM DE MARFIM E NOTAS DE MARROM ESCURO E VIOLETA SOBRE O VIDRO AZUL CLARO. CONSTRUIDO NA TONALIDADE AZUL. 31 CM DE DIAMETRO
  • MAZZEGA , ANDREA  FORMIDÁVEL CENTRO DE MESA EM VIDRO ARTÍSTICO DE MURANO.  TONALIDADE LEITOSA.  DESIGN CONTEMPORANIO E BELÍSSIMO DE ANDREA MAZZEGA UM DOS MAIS IMPORTANTES E VALORIZADOS CRIADORES DE MURANO DA ITÁLIA! ASSINADO NA PEÇA E COM ETIQUETA DA MANUFATURA. ITALIA, FINAL DO SEC. XX.. 30 X 30  CMA Mazzega Glass Factory é uma das fábricas de vidro de Murano criada em 1929. Os vidreiros e designers de Mazzega contribuíram para a difusão do vidro de Murano no século 20 em todo o mundo. Esta fábrica colaborou com vários artistas contemporâneos famosos como Pablo Picasso, Marc Chagall, Jean Cocteau e Georges Braque. Parou a sua atividade em 1983. Mazzega Murano é famosa por suas lindas lâmpadas de vidro, todas feitas à mão, bem como seus impressionantes lustres e pingentes. Os designers da Mazzega incluem Loredano Rosin , Toni Zuccheri , Aldo Nason , Carlo Nason e outros. Hoje, Andrea Mazzega dá continuidade à tradição familiar com uma linha de vidros contemporâneos sob a marca AV Mazzega .
  • BARBINI, ALFREDO (1912-2007)  DESIGN SCAVO  MUITO GRANDE E BELO FLOREIRO EM VIDRO ARTÍSTICO DE MURANO COM DESIGN CONTEMPORÂNIO. ASSINADO SOB A BASE BARBINI MURANO. MODELO SCAVO COM TEXTURA RUGOSA. SUPERFÍCIE GRAVADA COM ÁCIDO EM UMA COMBINAÇÃO INCOMUM DE MARFIM E NOTAS DE MARROM ESCURO E VIOLETA SOBRE O VIDRO AZUL CLARO. 53 CM DE ALTURA.NOTA: Alfredo Barbini começou a aprender a arte do vidro em 1912, aos dez anos, na Abate Zanetti, escola de design ligada ao Museu do Vidro Murano. Em seguida, trabalhou para Ferro Toso, Cristalleria Murano, Zecchin-Martinuzzi, Seguso Vetri'dArte e Vetri Artistici Muranesi Societa Anonima. Em 1946, tornou-se sócio do Cenedese e, em seguida, começou a Barbini Glassworks em 1950. Barbini tornou-se conhecido por suas formas esculturais pesadas e espessas, que lhe renderam muitos prêmios. Em 1952, a filha de Alfredo, Oceania Barbini-Moretti, juntou-se à vidraria e hoje é gerente de vendas da empresa. Seu filho Flavio tornou-se designer da empresa em 1968.
  • MAZZEGA, ANDRÉA   MAGNIFICO PAR DE MEDALHÕES COM DESIGN MODERNISTA COM SUPORTES EM METAL PATINADO. VIDRO ARTISTICO DE MURANO. CONSTRUIDAS NA TONALIDADE TRANLÚCIDO, VERDE E AMORA. DESIGN CONTEMPORANIO E BELÍSSIMO DE ANDREA MAZZEGA UM DOS MAIS IMPORTANTES E VALORISADOS CRIADORES DE MURANO DA ITÁLIA! ETIQUETA DA MANUFATURA. ITALIA, FINAL DO SEC. XX.. 43 CM DE DIAMETRO
  • AS TRÊS GRAÇAS  BELO VASO EM GRES POLICROMADO COM REPRESENTAÇÃO DAS TRÊS GRAÇAS EM RELEVO. LINDO TRABALHO ESCULTURAL ITALIANO DE MEADOS DO SEC. XX. 37 CM DE ALTURANOTA:  As Três Graças ou Cárites, são as deusas da beleza na mitologia grega, representadas nuas, em pé, e graciosamente abraçadas. Geralmente a jovem do centro, sempre aparece de costas para o expectador. Segundo alguns poetas gregos são elas (da esquerda para direita): Eufrosina (alegria), Aglaia (elegância e esplendor) e Tália (juventude e abundância ), representantes da Vida em toda sua plenitude, símbolos da sedução, concórdia, gratidão, da criatividade e da fecundidade. Espalham a alegria da natureza nos corações dos homens e dos Deuses. Podem ser as filhas de Zeus com Eurínome, ou as filhas de Dionísio (deus do Vinho, e das Festividades), ou de Hera (rainha dos deuses). Faziam parte do cortejo de Apolo, Afrodite, Hera e talvez Dionísio. Não muito relevantes na mitologia grega e romana, a partir do século XIV e até nos dias hoje, se tornaram símbolo da harmonia e da beleza universal, representadas por inúmeros pintores e escultores.
  • BACCARAT  PERTENCEU AO FILHO DO VISCONDE DE SEPETIBA (SENÃO AO PRÓPRIO)   AURELIANO DE SOUZA E OLIVEIRA COUTINHO.  LINDO PAR DE DECANTERES EM CRISTAL LAPIDADO COM ELEGANTE DECORAÇÃO DE GUIRLANDAS FLORAIS. TAMPA DO TIPO DIAMANTE. GARGALO FACETADO E SERRILHADO. BORDA LOBADA. ELEGANTE PEGA. FRANÇA, SEC. XIX. 32 CM DE ALTURA NOTA: Aureliano de Sousa e Oliveira Coutinho, é também conhecido como Visconde de Sepetiba e foi condecorado como Grã-cruz, na Ordem de Nossa Senhora de Vila Viçosa GCNSC (Niterói, 21 de julho de 1800  Niterói, 25 de setembro de 1855), foi um juiz de fora, juiz de órfãos e político brasileiro. Destaque no Império na primeira metade do Segundo Reinado, Aureliano foi um homem de grande valor para o jovem imperador Dom Pedro II, decorrente da sua formação como bacharel em Direito e das suas habilidades como comerciante, jornalista, diplomata e militar. Com toda a influência que tinha, o Visconde de Sepetiba organizava bailes concorridos em sua casa, onde boa parte da elite carioca se reunia em busca de diversão, poder e novos aliados.  Filho do coronel de mesmo nome, Aureliano matriculou-se na academia militar na juventude, depois, com a ajuda de seu pai, conseguiu uma bolsa de Dom João VI, para estudar ciências naturais na Universidade de Coimbra, em 21 de julho de 1820, mas acabou estudando Direito no mesmo local. Retornou ao Brasil em 1825, sendo enviado para São João del-Rei para atuar como juiz de fora e ouvidor.Foi eleito deputado geral, em Minas Gerais. Posteriormente foi escolhido presidente das províncias de São Paulo (de 5 de janeiro a 17 de abril de 1831), e do Rio de Janeiro (de 12 de abril de 1844 a 1 de janeiro de 1845 e de 1845 a 4 de abril de 1848). No Rio foi responsável pela construção do canal de Magé e por uma nova estrada da Serra da Estrela, para a qual trouxe 500 famílias de alemães da Europa, que depois se instalaram em uma colônia denominada Petrópolis. Foi também ministro da Justiça (24 de julho de 1840) e dos Negócios Estrangeiros (23 de maio de 1833 a 16 de janeiro de 1835 e depois em 1841), e senador do Império do Brasil de 1843 a 1855. Como ministro da Justiça, combateu o Partido Restaurador e a Sociedade Militar, sendo responsável pelo controle dos motins ocorridos no Rio de Janeiro, em dezembro de 1833 e pela prisão do tutor de D. Pedro II, José Bonifácio de Andrada, suspeito por conspirar pela restauração de D. Pedro I.  Líder do chamado Clube da Joana, exerceu enorme influência sobre o Imperador Dom Pedro II no início de seu reinado. Foi membro e vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, agraciado como cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo e Imperial Ordem da Rosa. Através de seus acordos políticos, Aureliano ajudou a canalizar as águas, franqueou os portos, tornou os rios navegáveis,  melhorou o sistema viário e deixou a agricultura e a indústria mais sustentáveis. Alguns dos projetos de Coutinho foram sufocados após a sua saída do ministério. No mês de agosto que antecedeu a Independência, a saúde de Coutinho começou a dar sinais de fragilidade, as dores e a febre deixaram o corpo tão debilitado, que no dia 7 de Setembro ele não conseguiu nem falar como representante do Instituto Histórico, parabenizando a nação pelo ato histórico. Sua ascensão na sociedade se deu por diversos fatores. Uma das principais decisões que impulsionaram essa popularidade foi sua entrada como juiz, em Minas Gerais e sua função como jornalista. Com essa segunda profissão, seus feitos alcançaram não só a elite, mas todo o povo. Sua vida pública era cercada de membros da elite e da imprensa, que na época era comandada por nobres membros da sociedade burguesa.  Coutinho demonstrava uma forte preocupação pela parcela mais frágil da sociedade. Além das grandes obras para auxiliar em uma cidade mais limpa e bonita para todos, ele buscou também intervir em relação a escravidão, lutando silenciosamente para que essa prática acabasse. Há também registros de parcerias entre Aureliano e o juiz de órfãos da Corte. Embora tenha muitas características militares em seu sistema político, o Visconde de Sepetiba possuía traços sensíveis em suas personalidade e em seus feitos, preocupado em atingir não só a elite. Voltando para o Brasil, após a graduação, Aureliano prestou serviços como ouvidor e juiz de fora em São João del Rei e Ouro Preto, de 1826 a 1830, onde desposou a filha de um renomado comerciante. Saindo de Minas Gerais, ele seguiu rumo ao Rio de Janeiro, onde foi eleito deputado do Império em 1830. Após se aliar a equipe de Evaristo da Veiga, permaneceu por 3 meses em São Paulo, pois havia sido indicado como presidente da província. De volta ao Rio, Coutinho se apresentou como coadjuvante na polícia da corte, que foi liderada por Feijó. Com a saída do líder, Aureliano tomou a frente e assumiu a pasta do Império, seguida pela da Justiça e o ministério dos Estrangeiros. Em 1835, ele deixou o ministério para ser desembargador no Rio de Janeiro, mas logo retornou como ministro dos Estrangeiros, em sua maioridade. Logo depois ele foi escolhido conselheiro de Estado e, em 1842, nomeado senador para a vaga de Marquês de Barbacena. Embora este último evento tenha misteriosas lacunas, há relatos de Barbacena possa ter sido o homem que auxiliou a entrada de Aureliano na corte. Aureliano acolheu também homens aspirantes à elite fluminense e os órfãos políticos, pós independência. Aproximando-se inevitavelmente da grande sociedade e fazendo-se conhecer no meio. Em 21 de abril de 1832, uma notícia foi publicada sobre as estratégias de Coutinho, dizendo que sua amizade com as forças militares era pensada justamente para manter a ordem e evitar conflitos e motins, visando a entrega de um bom serviço prestado ao Império e, mais tarde, à República. A informação causa alvoroço, mas revela que o elo da nobreza e dos militares tem uma antiga origem e uma duradoura parceria. a carreira militar, Aureliano conheceu Paulo Barbosa da Silva, que prestou serviços ao país. Com hábitos apurados e uma boa educação, Coutinho o nomeou mordomo da corte e, a partir daí, Barbosa passou a relatar tudo que acontecia no Palácio. Ambos faziam parte da Facção áulica. João Paulo dos Santos Barreto foi um grande amigo de Aureliano e o auxiliava em questões políticas. Após assinar um texto demonstrando a lealdade das tropas do governo e concordando com a Constituição e a Independência do Brasil, ele se tornou organizador do gabinete e acumulou a função de mordomo-mor de São Cristóvão. Há grandes probabilidades de que a perda de seu prestígio, acumulada com a queda da facção áulica tenha gerado sua retirada do ministério naquele mesmo ano. Henriques de Rezende, o Cônego Januário da Cunha Barbosa e o Bispo Crisópolis são três figuras religiosas que também marcaram a história de Coutinho, presentes diretamente na facção áulica, deixando claro como o apoio religioso foi de grande influência para a inserção do grupo na sociedade da época. Embora sua relação com José Bonifácio de Andrada não tenha sido muito boa, há relatos de que, após a fundação da facção áulica e a simpatia pela causa da Maioridade, Aureliano Coutinho tenha estreitado os laços de amizade com a família de Bonifácio, ao ponto que, os irmãos do mesmo fizessem parte do grupo restrito fundado pelo Visconde de Sepetiba.  mbora pouco seja registrado sobre suas relações pessoais na história, Aureliano auxiliou na realização de diversos grandes negócios, atuando como um dos fundadores da Caixa Econômica do Rio de Janeiro, da Colônia de Petrópolis e da Nova Carioca. Fundou também a Companhia de ônibus do Rio de Janeiro, do Monte Pio dos funcionários e da Casa de Conceição.  As ações de Aureliano Coutinho são importantes para o pensamento urbanístico do Brasil do século XIX. Ele idealizou o Rio de Janeiro, junto com Paulo Barbosa, com princípios de salubridade, beleza e circulação, com o pensamento voltado a construir uma cidade pautada na igualdade de todos. "Pelo meio dos ditos terrenos pretende o Governo mandar construir um Canal, que venha terminar em uma bacia no referido largo; conciliando assim a salubridade e aformoseamento do lugar, com a comodidade dos habitantes aos quais serão ali levados muitos gêneros, que ora vêm procurar aos mercados da Cidade. As águas, que o mau estado das calçadas em umas ruas, e em outras a falta absoluta delas, conserva estagnadas, até que a ação do Sol as faz desaparecer pela evaporação, não podem deixar de exercer uma nociva influência na saúde dos habitantes. O Governo, por este motivo, determinou à Câmara Municipal que fizesse proceder ao Orçamento da despesa, que um tal objeto poderá exigir: e acha-se disposto a tomá-lo em consideração, logo que o orçamento lhe seja apresentado."  (16 BARÃO DE VASCONCELOS & BARÃO SMITH DE VASCONCELOS. op. Cit). Ainda pensando nisso, Coutinho se destaca por lutar pela mão de obra livre em diversos momentos. Em uma carta redigida, ele solicita a destruição do pelourinho, pela prática histórica de punições praticadas no local. De acordo com ele, as punições para os trabalhadores deveriam ser mais brandas e focadas na correção do erro, não na humilhação pública. Além disso, recebeu ainda diversas condecorações como a da Grã-Cruz da Ordem Real da Bélgica, da Ordem de Carlos III da Espanha, de Grão Ducado de Hesse Darmestadt, de Nossa Senhora da Conceição da Vila Viçosa de Portugal, da Real Ordem de Fernando de Nápoles, de Alexandre Nevsky. Ele teve ainda um jornal chamado A verdade,20 em que se destacavam notícias sobre educação, ilustrações e artigos sobre acontecimentos e instituições do exterior. Entre 1832 e 1834, este jornal foi de extrema importância para a ascensão de Coutinho, já que foi por conta da destituição de José Bonifácio da tutoria de D. Pedro II, decorrente entre o combate entre as regências, que o Visconde de Sepetiba garantiu um espaço maior entre a nobreza. Entre 1837 e 1840, Aureliano escreve também para o jornal Sentinela da Verdade, liderado por seu irmão Saturnino. Este jornal era destinado aos liberais moderados e disputas políticas, circulando as terças, quintas e sábados. Trazia ainda pequenas partes de artigos publicados em outros jornais do país, sobretudo, o Aurora Fluminense.
  • OS BANDEIRANTES  UMA RAÇA DE GIGANTES  CONJUNTO DE MEDALHAS EM PRATA DE LEI TEOR 999 EM SEU ESTOJO ORIGINAL EM JACARANDÁ. NUNCA FORAM LIMPAS, BELISSIMA PÁTINA! GRAVAÇÃO DE HONÓRIO PEÇANHA. SÃO NUMERADAS COM NUMERO 92.  O CONJUNTO TEM 10 MEDALHAS RETRATANDO: PASCOAL MOREIRA CABRAL, DOM JOÃO II, MANUEL DE BORBA GATO, ALEXANDRE DE GUSMÃO, FERNÃO DIAS PAES, ANTÔNIO RAPOSO TAVARES, JOÃO RAMALHO, AFONSO SARDINHA, MARTIM AFONSO DE SOUZA E BARTOLOMEU BUENO DA SILVA (O ANHANGUERA). NO VERSO CENAS REPRESENTANDO OS FEITOS DE CADA PERSONAGEM. 504 G SOMENTE DE PRATA, 5 CM DE DIÂMETRO (MEDALHAS). 30 CM DE LARGURA (ESTOJO)
  • FUNDADORES DO BRASIL  COLEÇÃO DE MEDALHAS EM PRATA DE LEI TEOR 999 COM PERSONALIDADES DO PERÍODO BRASILEIRO DAS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS, ADMINISTRADORES GERAIS DO BRASIL E FUNDADORES DE CIDADES NO PERÍODO QUINHENTISTA. ACONDICIONADAS EM ESTOJO EM JACARANDÁ. LINDA GRAVAÇÃO! SÃO DEZ MEDALHAS ONDE ESTÃO REPRESENTADOS: DUARTE COELHO (CAPITANIA DE PERNAMBUCO), JERONIMO ALBUQUERQUE MARANHÃO (CAPITANIA DO MARANHÃO), DIOGO ÁLVARES CORREIA (O CARAMURU CASADO COM A INDIA PARAGUASSU), TOMÉ DE SOUZA (GOVERNADOR GERAL DO BRASIL), ESTÁCIO DE SÁ (FUNDADOR DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO), MANUEL DA NÓBREGA (CHEFE DA PRIMEIRA MISSÃO JESUITICA AO BRASIL), MEN DE SÁ (GOVERNADOR GERAL DO BRASIL), JOSÉ DE ANCHIETA (UM DOS FUNDADORES DA CIDADE DE SÃO PAULO E DO RIO DE JANEIRO), CACIQUE ARRARIGBOIA (FUNDADOR DE NITERÓI E ALIADO DOS PORTUGUESES PARA TOMAR A BAHIA DE GUANABARA), NICOLAU DURAND DE VILLEGAIGNON (FUNDADOR DA FRANÇA ANTÁRTIDA EM TERRAS BRASILEIRAS).52 MM DE DIAMETRO. 27 CM DE COMPRIMENTO (O ESTOJO) 500 G SOMENTE EM PRATA
  • FAMÍLIA IMPERIAL BRASILEIRA - RARA COLEÇÃO DE DEZ MEDALHAS EM PRATA DE LEI TEOR .999, CONTENDO A SÉRIE COMPLETA INTITULADA "BRASIL IMPERIAL", CUNHADAS EM HOMENAGEM AO SESQUICENTENÁRIO DE NASCIMENTO DO IMPERADOR D. PEDRO II (1825 - 1891) COM OS VERSOS CONTENDO TEMAS DIVERSOS E OS ANVERSOS, COM EFÍGIES DE MEMBROS DA FAMÍLIA IMPERIAL, A SABER D. JOÃO VI, RAINHA CARLOTA JOAQUINA, IMPERADOR D. PEDRO I, IMPERATRIZ LEOPOLDINA, IMPERATRIZ AMÉLIA DE LEUCHTEMBERG, IMPERADOR D. PEDRO II, IMPERATRIZ TERESA CRISTINA, CONDE D'EU, PRINCESA ISABEL E PRÍNCIPE DO GRÃO-PARÁ. ACOMPANHA PLACA DE PRATA DE LEI COM INSCRIÇÕES DE MEMBRO DA FAMÍLIA ORLEANS E BRAGANÇA COMO CERTIFICADO DE AUTENTICIDADE, EM EDIÇÃO LIMITADA, NUMERADA "267" DE UM TOTAL DE APENAS 272 ESTOJOS CUNHADOS  PELA "OURO PRETO COLLECTION". 4,5 CM DE DIÂMETRO, CADA PEÇA. ACOMPANHA ESTOJO ORIGINAL EM MADEIRA JACARANDÁ COM FORRAÇÃO INTERNA EM VELUDO. BRASIL, 1975. 45 MM DE DIAMETRO (CADA MEDALHA) 500  SÓ EM PRATA.
  • MEDALHA 160 ANOS DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL  CUNHADA EM PRATA DE LEI 999. VERSO EFIGIE DO IMPERADOR DOM PEDRO I REPRODUZINDO A MAIS RARA MOEDA DA NUMISMÁTICA BRASILEIRA A PEÇA DA COROAÇÃO CUNHADA EM 1822.  ANVERSO LEGENDA 160 ANOS DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL E O GRITO DO IPIRANGA. COM CERTIFICADO. 50 MM DE DIAMETRO 55 G.
  • MEDALHA IGREJA DA CANDELÁRIA  CUNHADA EM 1978  PRATA DE LEI 900. CLUBE DA MEDALHA DO BRASIL. EM SEU ESTOJO ORIGINAL. VERSO VISTA FRONTAL DA IGREJA DA CANDELÁRIA E ANVERSO PROCISSÃO DE 1811 SEGUNDO PINEL DE ZEFERINO DA COSTA. 63,9 G. 50 MM DE DIAMETRO
  • COLEÇÃO OS PAPAS  JOÃO PAULO I E JOÃO PAULO II. CUNHADAS EM 1979. PRATA 999. ACONDICIONADAS EM ESTOJO DE JACARANDÁ. VERSO PAPAS JOÃO PAULO II E E JOÃO PAULO I. ANVERSO OS BRASÕES DOS PONTÍFICES. COM CERTIFICADO. 55 MM DE DIAMETRO. 120,6 G
  • CENTENÁRIO DO ENGENHO CENTRAL QUISSAMÁ  MACAÉ  MEDALHA GRAVADA EM PRATA DE LEI 900 NO ANO DE 1977. VERSO PAINEL DE SAMI MATTAR REPRESENTANDO A ATIVIDADE AÇUICAREIRA E NO ANVERSO CASA DA FAZENDA QUISSAMÃ. NO ESTOJO ORIGINAL. 7,2 X 53 CM 118,6 GNOTA: Inicialmente, os engenhos eram movidos a tração humana, tração animal (trapiches) ou moinhos d´água. A produção artesanal gerava vários tipos de açúcar com qualidades variáveis, e a linha de produtos podia incluir também aguardente, melado e rapadura. Por volta de 1850, há uma grande concentração econômica com a implantação de engenhos com máquinas a vapor que são muito mais eficientes do que todos os outros. Os proprietários de terra desativaram seus engenhos e passaram a vender a cana-de-açúcar para o Cia Engenho Central de Quissamã que levantou um financiamento se para se instalar e adquirir os equipamentos mais modernos. Em 1865, em Quissamã, só há engenhos com máquinas a vapor cujos donos eram os grandes proprietários. Após 1850, a produção de açúcar do norte fluminense, mesmo com preços estáveis, cresceu em média 3,62% ao ano e atingiu o seu máximo (no século XIX) no ano de 1872. A capacidade produtiva dos engenhos com máquinas a vapor atingiu então seu limite máximo havendo necessidade de aumentar a produção com eficiência, o que só seria possível com a concentração e especialização em plantas produtivas maiores. A Revolução Industrial já tinha criado as soluções tecnológicas necessárias, seja com equipamentos maiores e mais eficientes, seja com o uso de ferrovias capazes de levar a cana-de-açúcar da plantação até a unidade de processamento e o açúcar produzido até o mercado consumidor. Existiam dois modelos de produção a serem adotados: o engenho central e a usina de açúcar. Um engenho central era uma planta industrial moderna que recebia cana-de-açúcar de diversos plantadores independentes e produzia açúcar e, às vezes, aguardente. Operava como uma cooperativa, mas com caráter semi-oficial, pois era obrigada a processar a cana de terceiros. Já uma usina processava a cana-de-açúcar de apenas um plantador, que podia escolher ou não processar a cana-de-açúcar de terceiros. O próprio governo imperial percebeu a importância da modernização da produção de açúcar e criou linhas de subsídio ao crédito para construção de engenhos centrais. Uma das formas de subsídio foi que o governo garantia que os juros dos empréstimos tomados para construção de engenhos centrais não fossem superiores a um determinado valor. A construção de usinas não recebeu subsídios ao crédito. Alguns requisitos para concessão do crédito inibiam, mas não proibiam, que os engenhos utilizassem mão-de-obra escrava.Diversos proprietários de engenhos, individualmente ou em grupos, passaram então a pensar em erguer usinas ou engenhos centrais. O projeto empresarial do Engenho Central de Quissamã foi baseado no famoso Relatório de Burton sobre os engenhos centrais da Martinica, documento traduzido e estudado por João José Carneiro da Silva, o barão de Monte Cedro. Este documento convenceu um grupo de pessoas que eram filhos, genros e netos do 1º Barão e Visconde de Araruama a fundar o primeiro Engenho Central de açúcar da América Latina e a desativar os engenhos obsoletos das fazendas. O Engenho Central de Quissamã foi inaugurado em 12 de Setembro de 1877 com a primeira moagem acompanhada pelo imperador Dom Pedro II e pela imperatriz Teresa Cristina. O primeiro presidente do Engenho Central de Quissamã foi Bento Carneiro da Silva, o futuro conde de Araruama, o qual foi sucedido por seu irmão Manuel Carneiro da Silva, visconde de Ururaí, que dirigiu a empresa por 26 anos. Os primeiros diretores foram o tenente-coronel João Caetano Carneiro da Silva (futuro barão e visconde de Quissamã), José Ribeiro de Castro Sobrinho e Francisco Pereira do Nascimento. Os primeiros fiscais (da administração) foram o comendador José Ribeiro de Castro e Manuel Antônio Ribeiro de Castro.  medida que o Brasil se industrializava, as usinas de açúcar do estado de São Paulo compravam equipamentos modernos das indústrias nascentes. Assim o estado de São Paulo superou o norte fluminense e depois tornou-se a região brasileira de maior produção de açúcar e álcool. O Engenho Central de Quissamã não recebeu investimentos significativos para modernização durante o século XX. Quando foi desativado, em 2003, ainda utilizava uma máquina a vapor do século XIX, uma raridade tecnológica, que era a mais antiga em operação no mundo. Também nunca houve preocupação com danos ao meio-ambiente, o que era comum entre os empresários da época. Durante mais de 100 anos, cargas poluidoras líquidas foram lançadas no canal Campos-Macaé e, portanto, levadas para a região do atual Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. Em 1967, o Instituto do Açúcar e do Álcool obrigou a desativação de usinas de açúcar com pouca capacidade de produção. Mais da metade das usinas então existentes são fechadas no estado do Rio de Janeiro. Apesar de ter mudado pouco desde a sua inauguração, o Engenho Central de Quissamã é um dos puderam permanecer em operação, mesmo assim não consegue acompanhar o ritmo de modernização do setor açucareiro. Seus últimos proprietários foram Joaquim Bento e Edilberto Ribeiro de Castro, descendentes de alguns dos sócios-fundadores. Em janeiro de 2003, o grupo Empresas JP, pertencente ao empresário pernambucano José Pessoa, arrendou 8 mil hectares de terra do Engenho Central de Quissamã para o plantio de cana. Entretanto, apesar de várias promessas de reabertura, a usina está fechada até hoje e já foi desmantelada.

830 Itens encontrados

Página: