Peças para o próximo leilão

830 Itens encontrados

Página:

  • SUNTUOSO BOWL EM PRATA DE LEI COM FEITIO DE CONCHA PRIMOROSAMENTE DECORADA COM GUILLOCHES E RELEVOS COM FIGURAS DE DOPHINS. A PEGA TEM TAMBEM UM DOPHIM ASSIM COMO OS TRÊS PÉS ASSUMEM O MESMO FEITIO. MARCAS DE CONTRASTE PARA PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX. ESSA GRANDE CONCHA PRESTA-SE A SERVIR FRUTOS DO MAR. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX. 27 CM DE COMPRIMENTO. 844 G
  • FLOW BLUE  TRÊS PEQUENOS PRATOS EM LOUÇA AZUL BORRÃO. PADRÕES DIFERENTES SENDO: AMOY, FOLHAS DE CHÁ E UVAS. 14 CM (O MAIOR). INGLATERRA, MEADOS DO SEC. XIX.
  • FLOW BLUE  DOIS PRATOS EM LOUÇA DITA BORRÃO SENDO UM MARCA E PADRÃO SHANGHAI (OUTRO PADRÃO LANORE ( AMBOS COM DISCRETO FIO DE CABELO). 23 CM DE DIAMETRO. INGLATERRA, MEADOS DO SEC. XIX.
  • WMF  PORTENTOSO EPERGNE EM METAL EPESSURADO A PRATA. CONSTRUIDO EM TRES ESTAGIOS O ULTIMO COMO FLOREIRO. O CRISTAL É COM BELA LAPIDAÇÃO . SÃO QUATRO PRATOS NA BASE, UM MAIOR INTERMEDIÁRIO E A ÚLTIMA COM FEITIO DE CORNETA PARA  CONTER FLORES. MARCAS DA MANUFATURA. ESTÁ IMPECÁVEL. ALEMANHA, INICIO DO SEC. XX. 64 CM DE ALTURANOTA: A palavra epergne é tirada do francês epargne, que significa economia, e originalmente exibiu a aparência de ortografia mais anglicizada. A epergne inglesa economiza de duas maneiras. Primeiro, na economia de espaço precioso: o costume de serviço no sec. XVIII e inicio do XIX requeria que grande parte dos alimentos fossem colocados na mesa ao mesmo tempo. Os comensais que entram na sala de jantar encontraram a comida no lugar, geralmente em pratos de entrada cobertos (os pratos, às vezes, eram colocados sobre um recheou térmico com água quente), e era composto por um ou dois tipos de peixe e uma ou duas sopas. Além disso, por volta de 1760, tornou-se moda para o anfitrião esculpir o pássaro ou outro animal que fosse a opção de carne na mesa (lembra-se dos filmes em que as mesas tinham porcos inteiros, pássaros com penas para enfeitar montados no centro?).A segunda maneira em que economiza a epergne é que ela torna econômico o uso de nozes raras, frutas, condimentos e outros luxos dos trópicos. Os convidados se serviam da epergne, e as iguarias que não eram comidas ficavam intocadas nas mesas centrais, em vez de serem desperdiçadas quando os pratos fossem limpos no serviço convencional. Assim as EPERGNES podem conter frutos, doces, petiscos e outras iguarias para serem consumidas com os dedos e também se prestam para decoração com flores. A partir do período vitoriano a epergne foi aliviada de sua grande posição de servidor.No "novo" estilo de serviço, a la russe, cada prato era trazido separadamente em sequencia, deixando mais espaço para a exibição de flores neste acessório. O final do século XIX e início do século XX viu um breve e limitado ressurgimento de epergnes nos estilos rococó e neoclássico, ainda assim, estes foram destinados a serem usados como objetos decorativos, não propriamente para servir.
  • FASES DE LA LUNA, HEMEL; CELLARIUS, ANDREAS - TYPUS SELENO GRAPHICUS LUNAE PHASES ET ASPECTUS VARIOS ADUMBRANS - 1701-1720  RARA GRAVURA EM METAL DO DIAGRAMA SELENOGRÁFICO DE ANDREAS CELLARIUS. GRAVADO POR JOHANNES VAN LOON, PUBLICADO POR PETER SCHENK E GERARD VALCK EM AMSTERDÃ EM 1661 COM REEDIÇÕES AO LONGO DO SEC. XVIII. COLORIDO A MÃO. REPRESENTA AS VÁRIAS FASES E APARIÇÕES DA LUA POR MEIO DE SOMBREAMENTO. MOSTRA AS DIFERENTES FASES E APARÊNCIAS DA LUA ENQUANTO ELA CIRCUNDA A TERRA. O SOL ESTÁ NO TOPO. A INSERÇÃO NO CANTO INFERIOR ESQUERDO MOSTRA O CICLO COMPLETO DE FASES. A GEOMETRIA EM RELAÇÃO AO SOL ESTÁ NO CANTO INFERIOR DIREITO. ILUSTRAÇÃO DE ANDREAS CELLARIUS (1596-1665), UM CARTÓGRAFO ALEMÃO-HOLANDÊS, MAIS CONHECIDO POR SUA HARMONIA MACROCOSMICA DE 1660, UM IMPORTANTE ATLAS ESTELAR. A PRIMEIRA PARTE DO ATLAS CONTÉM GRAVURAS DE PLACAS DE COBRE REPRESENTANDO OS SISTEMAS MUNDIAIS DE PTOLOMEU, COPÉRNICO E TYCHO BRAHE. NO FINAL ESTÃO OS MAPAS ESTELARES DAS CONSTELAÇÕES CLÁSSICAS E OUTRAS, AS ÚLTIMAS INTRODUZIDAS POR JULIUS SCHILLER EM SEU COELUM STELLATUM CHRISTIANUM DE 1627. POSSUI UM RESTAURO VISIVEL SOMENTE NA PARTE DE TRÁS PROVENIENTE DE ANTIGO ROMPIMENTO. 52 X 44 CMNOTA: Os estudos sobre a lua foram intensificados a partir dos anos 1500 com o aperfeiçoamento dos instrumentos de navegação e optica. Em 1524, Apian publicou sua primeira obra de grande importância, Cosmographia , que foi amplamente baseada na obra de Claudius Ptolomeu, e forneceu uma introdução a assuntos como astronomia, geografia, cartografia, topografia, navegação e instrumentos matemáticos. Apiano descreveu a Terra em relação aos céus de acordo com o sistema ptolomaico de 1.400 anos que afirmava que o Sol girava em torno da Terra, conforme ilustrado na famosa imagem que representa a Terra vista pelo olho divino em relação à esfera do estrelas fixas. Essa visão foi contestada menos de 20 anos depois pela teoria de Nicolaus Copernicus de que a Terra girava em torno do Sol. O Cosmographia de Apian foi posteriormente publicado em várias edições expandidas pelo médico, matemático e fabricante de instrumentos holandês Gemma Frisius (1508-1555). O trabalho original de Apian teve um sucesso modesto, mas a edição ampliada de Frisius tornou-se um best-seller em toda a Europa. Athanaias Kircher (c.1602-1680), um padre e estudioso jesuíta alemão, era conhecido como um homem que estudava tudo, colecionava tudo e é freqüentemente referido como 'o último homem que sabia tudo'. Kircher foi inventor, compositor, geógrafo, historiador, geólogo, astrônomo, filósofo, egiptólogo, físico, matemático, naturalista, arqueólogo e proprietário de um dos primeiros museus abertos ao público (The Museo Kircheriano in Rome). Suas investigações geográficas e geológicas resultaram na publicação de Mundus Subterraneus (1664), mais notável por conter placas do interior da Terra, bem como ilustrações das erupções do Monte. Vesúvio e Monte. Etna, o Sol e a Lua. Alain Manesson Mallet (1630-1706) publicou pela primeira vez sua descrição enciclopédica do mundo em cinco volumes, Description de L'Univers , em 1683. Embora os mapas que continha fossem baseados em protótipos anteriores, Mallet desenhou ele mesmo muitas das placas. Seus pratos geralmente combinavam uma ilustração científica com uma cena rural, proporcionando apelo estético aos leitores. Wilhelm Beer (1797-1850), um banqueiro alemão e astrônomo amador, com Johann Heinrich von Mädler (1794-1874), um astrônomo alemão, construiu o mapa da Lua mais completo da época, Mappa Selenographica (1836). Do observatório privado de Beer e com o uso de seu refrator Fraunhofer, um grande telescópio refrator que usava lentes acromáticas em oposição aos espelhos de telescópios refletores, Mädler e Beer mediram a posição de cada detalhe lunar em medições micrométricas precisas. O mapa levou quatro anos para ser concluído e foi uma das publicações lunares mais influentes de seu tempo, formando a base para muitos mapas lunares publicados posteriormente. Foi o mais antigo e melhor dos mapas lunares litografados e o primeiro mapa da Lua a ser dividido em quadrantes.
  • O MARQUES DE POMBAL RECEBENDO  A COMUNICAÇÃO DE SUAS ORDENS QUANTO A EXPULSAO DOS JESUÍTAS FORAM EXECUTADAS EMBARQUE DELES A BORDO DO  BRIGUE S. NICOLAU NO RIO TEJO NA NOITE DE 16 PARA 17 DE SETEMBRO DE 1759  RARA E  IMPORTANTE GRAVURA DO SEC. XVIII REPRESENTANDO A EXPULSÃO DOS JESUITAS DE PORTUGAL PELO MARQUES DE POMBAL. A LEGENDA ESCRITA AINDA EM PORTUGUÊS ARCAICO PERMITE-NOS LOCALIZAR A EXECUÇÃO DESSA GRAVURA AINDA NO INICIO DA DECADA DE 1760. AS GRAVURAS TINHAM NESSA ÉPOCA A FUNÇÃO DE REGISTRAR E CONSOLIDAR ATOS SIGNIFICATIVOS DOS GOVERNANTES PARA DIVULGAÇÃO EM SEUS DOMÍNIOS. EM SEU GABINETE O MARQUÊS SENTADO ESTÁ REUNIDO COM O ESTADO MAIOR E RECEBE UM ENVELOPE COM A COMUNICAÇÃO DO CUMPRIMENTO DE SUAS ORDENS. ATRAVÉS DE UMA GRANDE JANELA EMODURADA POR SUNTUOSO CORTINADO VE-SE UMA SACADA QUE SE ABRE PARA O TEJO ONDE VÁRIOS BARCOS CHEIOS COM OS JESUITAS SE ENCAMINHAM AO BRIGUE SÃO NICOLAU EM UMA NOITE DE LUAR. A VISÃO É CERTAMENTE ROMANTIZADA JÁ QUE POUCOS ANOS ANTES O PALÁCIO REAL DA RIBEIRA HAVIA SIDO DESTRUÍDO NO TERREMOTO QUE DEVASTOU LISBOA EM 1755 E A SEDE DO GOVERNO PASSOU A SER NA REAL BARRACA CONSTRUIDA EM MADEIRA E TELA NO ALTO DA COLINA DA AJUDA PORQUE DESDE O TERREMOTO  O REI NUNCA MAIS VOLTOU A DORMIR EM UM TETO SUSTENTADO POR PAREDES DE PEDRA. A EXPULSÃO DOS JESUÍTAS DE PORTUGAL E SEUS DOMÍNIOS FOI UM DOS PRINCIPAIS ATOS DO GOVERNO DO MARQUES DE POMBAL. OS JESUÍTAS, MUITO ATUANTES NO ENSINO DO REINO E DAS COLÔNIAS, TORNARAM-SE O GRANDE DESAFETO DO MARQUÊS DE POMBAL, QUE OS ASSOCIOU AO ATENTADO CONTRA D. JOSÉ I POR REJEITAREM A SECULARIZAÇÃO DE VÁRIAS INSTITUIÇÕES E A POLÍTICA REGALISTA DO MINISTRO. ACABARAM SENDO PERSEGUIDOS, PRESOS E EXPULSOS DE PORTUGAL E DAS COLÔNIAS EM 1759. SEC. XVIII. 33 X 43 CM (DESCONSIDERRANDO-SE O TAMANHO DO PASPATOUR E DA MOLDURA) COM MOLDURA TEM 54 X 63 CMNOTA: Nenhuma reforma de Pombal, foi tão polêmica e tão importante quanto a expulsão dos membros da Companhia de Jesus, os chamados jesuítas, de Portugal, do Brasil e das outras colônias. Quando Pombal assumiu o governo, Lisboa era uma cidade rica, mas carola e conservadora. A maioria dos filósofos e escritores iluministas do século 18, quando precisava de um exemplo de superstição e atraso, recorria a Portugal. Voltaire chegou a escrever, sobre o governo de João V: Quando queria uma festa, ordenava um desfile religioso. Quando queria uma construção nova, erguia um convento. Quando queria uma amante, arrumava uma freira (de fato, João V teve inúmeros relacionamentos com religiosas).  Para fortalecer seu governo absolutista, o marquês de Pombal comprou algumas boas brigas. A maior delas provavelmente foi contra a Companhia de Jesus, ordem religiosa fundada na França em 1534. Pombal não nutria exatamente um sentimento anti-religioso. Buscava reduzir a influência do grupo, a parte mais poderosa da Igreja em Portugal. O ministro saiu vitorioso e, em 1759, conseguiu expulsar os jesuítas de todo o império português. A medida teve enorme repercussão no Brasil. No ano da expulsão, os 670 membros da Companhia de Jesus que viviam aqui comandavam as principais instituições educacionais da colônia: os colégios jesuíticos. Além disso, os jesuítas mantinham sob sua tutela milhares de índios  só nas missões guaranis, que ocupavam um território hoje dividido entre Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina, chegaram a viver mais de 140 mil pessoas. Um dos argumentos usados por Pombal contra a ordem religiosa foi a recusa de jesuítas espanhóis em obedecer ao Tratado de Madri, de 1750, que os obrigava a entregar a Portugal as missões a oeste do atual Rio Grande do Sul. Segundo o marquês, os jesuítas incentivaram os índios a mergulhar numa rebelião contra os europeus que só seria controlada em 1767. No norte da América portuguesa, os religiosos bateram de frente com o governador do Maranhão e Grão-Pará, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, irmão de Pombal. Organizados pelos jesuítas, os índios muitas vezes se recusavam a se submeter às necessidades da coroa. A expulsão da Companhia de Jesus foi acompanhada por uma vingança pessoal. Pombal denunciou o padre Gabriel Malagrida à Igreja por heresia, se aproveitando do fato de que outro de seus irmãos, Paulo de Carvalho e Mendonça, era o inquisidor-mor de Portugal. Malagrida (que havia fundado o seminário Nossa Senhora das Missões, no Pará) era o maior inimigo do ministro entre os jesuítas. Condenado, o religioso foi enforcado e queimado em 21 de setembro de 1761. Mesmo fora de Portugal, a ordem religiosa não foi deixada em paz por Pombal: continuou sofrendo com seus ataques, agora no campo diplomático. Em 1773, a Companhia de Jesus acabou extinta pelo papa Clemente XIV. Ela seria restabelecida em 1814, mas sem o mesmo poder político de antes. Em janeiro de 1759, quando é emitida a carta régia para o Chanceler da Casa da Suplicação, ordenando o sequestro dos bens e a reclusão dos religiosos da Companhia de Jesus, já uma série de domicílios jesuítas na capital estavam cercados e guardados por tropas desde dezembro do ano anterior. A carta vai desencadear uma operação de grande envergadura, quer no reino, quer nos territórios ultramarinos, para a qual são convocados os desembargadores dos tribunais de relação do reino: Casa da Suplicação, em Lisboa, Relação do Porto, Relação da Baía e Relação de Goa. Foram sessenta os magistrados envolvidos em toda a operação.3 A Carta Régia de 19 de janeiro de 17594 é remetida a Pedro Gonçalves Cordeiro Pereira, chanceler da Casa da Suplicação, e refere como se deveria desenrolar o processo: o chanceler deveria nomear os desembargadores considerados idóneos para executar o sequestro dos bens. Nas residências aonde se dirigissem, além do inventariar dos bens, rendas e pensões, deveriam apreender todos os papéis que encontrassem antes de fazer conduzir os religiosos e leigos para locais determinados. Os locais de destino dos jesuítas ficavam também estabelecidos: deveriam ser transportados dos colégios e residências para as casas principais das cidades mais importantes, com escolta e guarda militar. O processo, como veremos, envolveu uma série de deslocações, com uma concentração crescente de jesuítas em locais-chave, antes da deportação, por via marítima, para Roma. A operação que se desenrolaria em todo o reino, deveria decorrer num espaço de tempo breve, com o sincronismo possível à época. Assim sendo os dois tribunais de relação do reino enviaram os seus desembargadores para os diferentes estabelecimentos jesuítas, de acordo com critérios de acessibilidade. Na metrópole, em apenas doze dias, cercaram-se e entrou-se nos estabelecimentos jesuítas de norte a sul. O método, aplicado um pouco por todo o lado, não diferia muito e estava estabelecido na Carta Régia. Os estabelecimentos eram cercados por soldados, muitas vezes durante a noite. Com a chegada ao local do desembargador acompanhado por um notário, entrava-se nos recintos interiores e nas propriedades. O magistrado dirigia-se ao procurador e ordenava que todo o dinheiro em caixa fosse apresentado. Todos os livros de receitas e despesas bem como todos os papéis eram levados para o arquivo cuja chave ficava com o desembargador. Fazia-se o mesmo com os reitores dos colégios. O desembargador advertia o reitor de que ele e todos os outros religiosos estavam proibidos de estabelecer qualquer tipo de contacto com o exterior. Todos os bens dos colégios eram sequestrados, mas podia usar-se o mobiliário da casa. Proibia-se a apropriação de comestíveis, mas estava prevista uma moeda de prata por religioso para alimentação diária (um tostão). Fazia-se um rol de tudo o que existisse na despensa para ser arrendado à porta dos estabelecimentos, embora muitas vezes se tenham feito vendas desses bens. Os prédios também se destinavam a ser arrendados. Os religiosos ficavam reclusos no interior dos seus estabelecimentos e o processo da sua transferência será bastante mais demorado. Tem início um dia depois das últimas intervenções em colégios e residências jesuítas, no dia 17 de fevereiro de 1752, mas vai arrastar-se até setembro desse mesmo ano, na metrópole. Havia que transferir os jesuítas, que foram sendo concentrados nas casas professas principais, em fases sucessivas, dirigindo-os progressivamente para os portos de deportação final no Tejo. A zona de Azeitão e Coina acaba por ser a última etapa antes da expulsão que é regulamentada pela lei de 3 de setembro de 1759.11 A partir da publicação da lei, o processo acelera e começam a ser expedidas as primeiras naus com destino a Civitavecchia e Génova. Para além da intervenção nos estabelecimentos para inventariar e sequestrar os bens jesuítas, a presença dos magistrados da coroa também se verifica no acompanhamento e acolhimento dos grupos de jesuítas transferidos. Sobre a intervenção nas colónias não temos o mesmo grau de detalhe e de precisão que Caeiro nos deixou para a metrópole. Sabe-se que, bastante antes dos acontecimentos da metrópole, em Junho de 1758, foram enviados ao Brasil três desembargadores: António de Azevedo Coutinho, do Desembargo do Paço, 12 José Mascarenhas Pacheco Pereira Coelho de Melo e Manuel Estêvão Vasconcelos Barberino, ambos da Casa da Suplicação, com um mandato amplo no sentido de proceder à instauração de um tribunal da Consciência e Ordens no Brasil, executar uma auditoria na Fazenda Real do Brasil,13 para além de incumbências muito semelhantes às que seriam mais tarde estipulados na Carta Régia de 19 de Janeiro de 1759: intimar os religiosos de cada casa da companhia de Jesus a apresentar relações de todos os bens de raiz possuídos bem como as respectivas licenças de posse. As missões indígenas seriam, então, convertidas em vilas e paróquias. Findo esse processo, longo de meses, iniciou-se o sequestro dos bens dos jesuítas, na segunda metade de 1759. O método utilizado parece ter sido semelhante ao da metrópole, com o recurso a diversos desembargadores, sobretudo da recém-criada Relação do Rio de Janeiro.
  • DUMB WAITER  GEORGE III  MESA AUXILIAR EM MADEIRA EM DOIS ESTÁGIOS ESTILO GEORGE III. LINDO FEITIO CIRCULAR COM ELEGANTE MOVIMENTO RECORTADO. FUSTE EM BALAUSTRE GOMADO. ASSENTE SOBRE TRÊS PERNAS DO TIPO CABRIOLE COM PÉS EM SAPATAS. AS MESAS DUMB WAITER QUE NUMA VERSÃO LIVRE SIGNIFICA GARÇOM SÃO APROPRIADAS PARA CONTER DOCES   OU SALGADOS DE COQUETEL PERMITINDO AOS CONVIDADOS SERVIREM-SE LIVREMENTE. 48 (DIAMETRO) X 82 (H) CM
  • DUMB WAITER  GEORGE III  MESA AUXILIAR EM MADEIRA EM DOIS ESTÁGIOS ESTILO GEORGE III. LINDO FEITIO CIRCULAR COM ELEGANTE MOVIMENTO RECORTADO. FUSTE EM BALAUSTRE GOMADO (FORMA PAR COM O ANTERIOR). ASSENTE SOBRE TRÊS PERNAS DO TIPO CABRIOLE COM PÉS EM SAPATAS. AS MESAS DUMB WAITER QUE NUMA VERSÃO LIVRE SIGNIFICA GARÇOM SÃO APROPRIADAS PARA CONTER DOCES   OU SALGADOS DE COQUETEL PERMITINDO AOS CONVIDADOS SERVIREM-SE LIVREMENTE. 48 (DIAMETRO) X 82 (H) CM
  • PAUL PHILIPP (1870-1930)   RADHA  EXTRAORDINÁRIA ESCULTURA CRISELEFANTINA EM BRONZE ORMULU E MARFIM SOBRE LINDA BASE EM ONIX. ASSINADA PELO ARTISTA. REPRESENTA A PERSONAGEM RADHA DO ESPETÁCULO DE MESMO NOME IDEALIZADO PELA DANÇARINA AMERICANA RUTH SAINT DENNIS. ESSE ESPETÁCULO FOI CÉLEBRE NA BROADWAY NO INICIO DO SEC. XX.  SE BASEIA NA DANÇA DE UM TEMPLO INDIANO, EXPLORANDO O DELÍRIO DOS SENTIDOS EVOCADO ATRAVÉS DE EXÓTICOS TRAJES E CENOGRAFIA (VEJA NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE  FOTO DE RUTH SAINT DENNIS CARACTERIZADA COMO RADHA EM SEU ESPETÁCULO). PAUL PHILIPPE CONCEBEU UMA DANÇARINA EXÓTICA VESTIDA COM SUAS ROUPAS E ACESSÓRIOS. O MOVIMENTO DE SUA SAIA CONFERE GRANDE DINAMISMO A ESTE TRABALHO.  DUAS VERSÕES DESTA ESCULTURA FORAM EXIBIDAS NO GORHAM GALERIA DE NOVA YORK EM 1914 (UMA EM BRONZE E MARFIM E OUTRA SOMENTE EM BRONZE). UM EXEMPLAR DA RADHA DE PAUL PHILIPP FOI ARREMATADO RECENTEMENTE EM LEILÃO DA CASA CHRISTIES EM LONDRES POR 33600 LIBRAS (VIDE EM : HTTPS://WWW.CHRISTIES.COM/LOTFINDER/LOT/PAUL-PHILIPPE-RADHA-SCULPTURE-CIRCA-1925-4901750-DETAILS.ASPXA OBRA ESTÁ REPRODUZIDA NA PÁGINA 262 DO LIVRO ART DECO AND OTHER FIGURES BY BRYAN CATLEY, PAG. 262. FRANÇA, CIRCA DE 1915.  35 CM DE ALTURANOTA: Ruth Saint Denis (20 de janeiro de 1879  21 de julho de 1968) foi bailarina e coreógrafa,  nascida em New Jersey e criada em uma fazenda por seu pai, mecânico desempregado e sua mãe, que tinha um diploma de medicina. Esse fato fez com que ela entrasse em contato com movimentos filosóficos e religiosos. Por morar em uma fazenda, Ruth desenvolveu desde pequena sua fascinação pelos elementos da natureza, despertando assim seu interesse pelos aspectos espirituais da mãe natureza. Ruth Saint Denis pode ser considerada a pioneira da dança moderna americana, se destacou por suas apresentações orientais e pelo seu interesse pelo exotismo, misticismo e a espiritualidade presente em seus estudos. Em suas coreografias misturava os conceitos do físico e da divindade, isso fez com que ela estudasse inúmeras religiões ao longo de sua vida. Para ela a dança era um ritual e uma prática espiritual.  Em 1898, Ruth é descoberta por David Belasco, produtor da Broadway bem sucedido que a contrata para ser bailarina de sua empresa de grande porte.  Em 1904 em uma de suas viagens com Belasco, ela observa em um outdoor de propaganda de cigarros, a imagem da Deusa Egípcia do amor e da magia, com o nome de Ísis. Esse fato fez despertar seu interesse sobre o Egito e a Índia. A partir disso Ruth criou sua coreografia chamada Radha, que foi apresentada até seus 80 anos de idade. PAUL PHILIPP - Philippe nasceu na França por volta de 1870. Ele estudou na École des Beaux-Arts em Paris, França, sob a direção de Antonin Larroux (18591913). Ele se especializou em esculturas de bronze e criselefantina que apresentavam mulheres jovens. Várias das peças que ele criou eram de figuras nuas, o que era popular durante a época em que ele trabalhou. Ele trabalhou por um tempo em Berlim , às vezes empregando as fundições Rosenthal und Maeder (RUM) e Preiss -Kassler  para fundir O trabalho dele. Philippe é talvez mais conhecido por sua escultura de cerca de 1925 intitulada Awakening , embora sua obra consista em um grande corpo de trabalho.  Awakening apresenta uma jovem mulher nua se espreguiçando ao acordar de uma longa noite de sono. O trabalho de Philippe está exposto no Museu de Arte Deco , em Moscou , na Rússia , um dos mais novos museus da cidade, que foi inaugurado em 2014.Seu trabalho também é uma parte de outras coleções importantes e muitas vezes aparece para venda em grandes casas de leilão em todo o mundo, às vezes vendendo por quantias pesadas.
  • IMPÉRIO AUSTRO HUNGARO  SUNTUOSO CENTRO DE MESA EM CRISTAL LAPIDADO COM ELEMENTOS FLORAIS E RAMAGENS REALÇADOS EM OURO. CONTÉM TRÊS LINDAS RESERVAS PINTADAS EM ESMALTE COM CENAS IDILICAS DE GALANTEIO. BORDA TIOTADA. FUSTE FACETADO. FABULOSO TRABALHO DA BOHEMIA NA SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. IMPÉRIO AUSTRO HUNGARO. 21 CM DE DIAMETRO
  • WILHELM SCHILLER & SON  REINO DA BOHÊMIA - PAR DE MONUMENTAIS FLOREIROS EM MAJOLICA VIDRADA POLICROMADA COM DECORAÇÃO CHINOISERIE. PRODUÇÃO DA PRESTIGIADA MANUFATURA WILHELM SCHILLER & SON. MARCAS DA MANUFATURA SOB A BASE. TERÇO SUPERIOR TEM FEITIO DE LEQUE COM RICA DECORAÇÃO RELEVADA COM PÁSSAROS E CEREJEIRA EM FLOR. RECOSTADO AO LEQUE FIGURA DE ORIENTAL USANDO QUIMONO COM ELABORADA DECORAÇÃO COM AVES E FLORES. SUSTENTNADO O CONJUNTO UM GRANDE ELEFANTE. NA PARTE FRONTAL UM VIOLETEIRO. BASE OCTAVADA COM BELA DECORAÇÃO FLORAL. O INTERIOR DO FLOREIRO E DO VIOLETEIRO TEM LINDA COLORAÇÃO TURQUESA A MANEIRA DA PRODUÇÃO INGLESA DE MINTON EM MEADOS DO SEC. XIX. O PRODÍGIO DE Wilhelm Schiller & son FOI O DE SEREM OS INTRODUTORES DO ESTILO ART DECO NO UNIVERSO DA MAJOLICA.REINO DA BOHÊMIA, FINAL DO SEC. XIX. 40 CM DE ALTURANOTA: A manufatura iniciou a produção de porcelana e faiança em Bodenbach, Bohemia, em 1829, operando com o nome de Schiller e Gerbing. Em 1885, a empresa foi dissolvida e renomeada Wilhelm Schiller and Son e permaneceu em operação até o início da Primeira Guerra Mundial. A cidade de Bodenbach é um grande centro conhecido por suas fábricas de cerâmica. Depois das primeiras experiências com o grés e a argila vermelha ferruginosa, a fábrica dedicou-se à faiança. As suas obras são muito variadas e inspiradas tanto no Renascimento como no então em voga rocaille do século XVIII. Wilhelm Schiller também se vale da majólica inglesa com turquesa, que estava na moda na Europa na primeira metade do século 19, adotando a técnica de majólica desenvolvida em Minton (Inglaterra) em 1851. Vasos, relógios, floreiras, pratos grandes e potes de tabaco fazem a maior parte de sua produção, que se tornou muito popular.A empresa de Wilhelm Schiller and Son é claramente a mais prolífico dos fabricantes boêmios de majólica. Grande parte da produção da empresa reflete a transição da majólica tradicional vitoriana para o estilo Art Déco. A majólica de Wilhelm Schiller and Sons estava marcada com as letras 'WS & S. As obras de Schiller foram um grande sucesso na Europa, permitindo-lhes cruzar o Atlântico a partir de 1860 para conquistar o mercado americano. Gerbing foi substituído em 1885 pelo filho de Wilhelm Schiller, a fábrica foi rebatizada de Schiller & Sons e mudou-se para o distrito de Obergrund. Essa nova fábrica era uma das mais talentosas da Boêmia na época, mas a Primeira Guerra Mundial acabaria com ela.
  • CHRISTOFLE ALBI  EXTENSA E BELA BAIXELA EM METAL ESPESSURADO A PRATA MODELO ALBI. A GRANDE MAIORIA DAS PEÇAS SEQUER FOI UTILIZADA ESTANDO EM EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! COMPOSTA POR 15 PEÇAS SENDO: SOPEIRA COM TAMPA, LEGUMEIRA COM TAMPA, QUATRO TRAVESSAS OVAIS (UMA INCLUSIVE PARA GRANDES ASSADOS), TRES ELEGANTES TRAVESSAS RETANGULARES, SEIS TRAVESSAS CIRCULARES. MAGNIFICO CONJUNTO! FRANÇA, 64 CM DE COMPRIMENTO (A TRAVESSA OVAL PARA ASSADOS)
  • IMPONENTE PAR DE ELEGANTES LUMINÁRIAS CONSTRUIDAS A PARTIR DE TOCHEIROS EM PRATA DE LEI. DECORADAS COM ELEMENTOS FLORAIS E GODRONS.  CÚPULAS EM TECIDO. INICIO DO SEC. XX. 83 CM DE ALTURA (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA CÚPULA) 2 KG SOMENTE EM PRATA DE LEI
  • VIEUX PARIS  - PAR DE BELOS FLOREIROS EM PORCELANA ESTILO E ÉPOCA IMPÉRIO DECORADOS COM ESMALTES MANUAIS E PROFUSO OURO. ALÇAS LATERAIS COM FEITIO DE CISNES BEM CARACTERÍSTICOS DO REINADO DE NAPOLEÃO III, BASE E TERÇO INFERIOR RECOBERTOS EM OURO. O BOJO E DECORADO COM PAISAGEM CONTENDO FIGURAS COM PERSONAGENS EM ESTRADA, RUÍNAS E CENA LACUSTRE. NA FACE OPOSTA DECORAÇÃO EM OURO COM ROSAS E RAMAGENS. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! FRANÇA, SEC. XIX. 23 CM DE ALTURA
  • IMPÉRIO AUSTRO HUNGARO - PAR DE CASTIÇAIS EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONTRASTE PARA ÁUSTRIA, PRATEIRO VINCENT CARL DUB, ESTABELECIDO EM 1889. ELEGANTYE FEITIO DE COLUNAS COM LAURÉIS. POSSUI EM RELEVO BRASÃO DE VISCONDE NÃO IDENTIFICADO. AUSTRIA, FINAL DO SEC. XIX.  36 CM DE ALTURA. 770 G
  • VALDERMAR HEINRICH NICOLAUS IRMINGER (DINAMARCA 1850-1938)  A INSPIRAÇÃO  OST  ASSINADO E DATADO 1887. ESSA LINDA OBRA REPRODUZ O PROPRIO AUTRO RETRATO DE VALDEMAR IRMINGER PINTANDO MODELO SENTADA A JANELA COM UM VASO DE FLORES. A MODELO É REPRESENTADA COM UM VESTIDO E AVENTAL. EM UM DOS BRAÇOS TRAZ UMA PULSEIRA QUE RELUZ. OLHA PELAS JANELAS ONDE SE DIVISA PAISAGEM URBANA DE COPENHAGUE. IRMINGER OPTOU POR DEIXAR SUA FIGURA NA PENUMBRA CHAMANDO TODA A LUZ  DA OBRA PARA A FIGURA DA MODELO. SENTADO, DE PERNAS CRUZADAS COM UM CADERNO DE DESENHO NAS MÃOS OLHA ATENTAMENTE PARA A MODELO EM UMA SALA ELEGANTE COM MÓVEIS, CORTINAS E UM QUADRO. ESSE QUADRO PARTICIPOU DE EXPOSIÇÃO DO ARTISTA, NO CHASSI HÁ UMA ETIQUETA COM O NUMERO DE REGISTRO 3, A ASSINATURA DO PRÓPRIO IRMINGER E A PALAVRA UNDERSKRAFT (ALGO COMO ASSINATURA EM DINAMARQUES). A MOLDURA É ORIGINAL, RECOBERTA EM OURO BRUNIDO E TEM ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO DO ARTISTA EM METAL. OBRAS DESSE ARTISTA COMPÕE ACERVO DE IMPORTANTES MUSEUS INTERNACIONAIS E SÃO VENDIDAS EM REPUTADAS CASAS DE LEILÃO MUNDIAS COMO A CHRISTIES. DINAMARCA, 1887, 78 X 85 CM (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA) E 85 X 79 CM (COM A MOLDURA)NOTA: Nascido em Copenhagen em 1850 , Irminger frequentou a Real Academia Dinamarquesa de Belas Artes de 1867 e 1873. Ele foi para a Itália com uma bolsa de estudos de 1884 a 1887. Em 1888, ele ganhou a medalha da Academia por Motiv fra Brnehospitalet ved Refsns (Vista do Hospital Infantil em Refsns) e no ano seguinte para Fra et Brnehospital (de um Hospital Infantil). Suas pinturas coloridas ao ar livre em Refsns são consideradas entre suas melhores obras com crianças pintadas com sensibilidade reveladora.   Pintando inicialmente em estilo realista , a partir da década de 1890 se volta para o Romantismo . Suas obras incluem retratos, temas religiosos, soldados, animais e crianças. Irminger ensinou na escola da Academia para mulheres de 1906, onde foi professor de 1908 a 1920. De 1875, Irminger foi expositor regular em Charlottenborg e serviu no Comitê de Exposições de Charlottenborg de 1905 a 1908 e no Comitê de Aquisições de 1911 a 1917. Em 1908, Irminger casou-se com a escultora dinamarquêsa Ingeborg Plockross. Faleceu em 1938
  • GRANDE SALVA EM PRATA COM MARCAS DE FEITIO OCTAVADO COM CONTRASTE P COROADO (PSEUDO MARCA). GALERIA  ALTA VAZADA COM FLORES E ROCAILLE. PLANO CINZELADO. ASSENTE SOBRE QUATRO LINDOS PÉS EM GARRA. BRASIL, SEC. XIX. 38 CM DE DIAMETRO. 2185 G
  • MAGNIFICO CRUCIFIXO EM JACARANDÁ ESTILO DOM JOSÉ I COM ARREMATES EM EXUBERANTE PRATARIA. PONTEIRAS EM PRATA DE LEI ASSIM COMO RAIOS DE RESPLENDOR ENTRE NUVENS. TAMBÉM PLACA DE INFÂMIA EM PRATA DE LEI COM INSCRIÇÃO INRI (JESUS CRISTO REI DOS JUDEUS). CRISTO EM MADEIRA POLICROMADA COM RESPLENDOR EM PRATA DE LEI. BRASIL, INICIO DO SEC. XIX. 62 CM DE ALTURA
  • SÃO CAETANO  MAGNIFICA IMAGEM EM MADEIRA POLICROMADA E DOURADA REPRESENTANDO SÃO CAETANO .O SANTO É REPRESENTADO COM O HÁBITO DA ORDEM DOS TEATINOS QUE AJUDOU A CRIAR,  SEGURA O MENINO JESUS QUE TEM AS MÃOS UNIDAS EM ORAÇÃO. APESAR DE TER VIVIDO EM UMA ÉPOCA 1500 ANOS APÓS O NASCIMENTO DE CRISTO, HÁ UMA RAZÃO PARA QUE SÃO CAETANO SEJA SEMPRE REPRESENTADO COM O DIVINO MENINO: NA NOITE DE NATAL DE 1517, QUANDO SÃO CAETANO REZAVA JUNTO À RELÍQUIA DO PRESÉPIO QUE SE VENERA NA BASÍLICA DE SANTA MARIA MAIOR, EM ROMA, NOSSA SENHORA APARECEU-LHE COM O MENINO JESUS RECÉM-NASCIDO NOS BRAÇOS, ACOMPANHADA DE SÃO JOSÉ E SÃO JERÔNIMO, QUE DEPOSITARAM O DIVINO INFANTE NOS BRAÇOS DE CAETANO. ESTE FATO É RELATADO PELO PRÓPRIO SANTO A SÓROR MIGNANI, EM CARTA DE 28 DE JANEIRO DE 1518. TAL APARIÇÃO REPETIU-SE NAS FESTAS SEGUINTES DA CIRCUNCISÃO E DA EPIFANIA. POR ISSO SÃO CAETANO É REPRESENTADO SEMPRE COM O MENINO JESUS NOS BRAÇOS. A IMAGEM ESTÁ ASSENTE SOBRE MAGNIFICA BASE. EXPRESSIVOS OLHOS EM VIDRO NO SANTO E NO MENINO JESUS. PORTUGAL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 48 CM DE ALTURA (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DO RESPLENDOR) COM O RESPLENDOR: 55 CM DE ALTURA.NOTA: São Caetano de Thiene foi canonizado e proclamado santo, através de um decreto de 12 de Novembro de 1670, pelo Papa Clemente X. Em suma, São Caetano passou a vida servindo a Jesus e seus irmãos. Fundou hospitais para cuidar de pessoas que sofrem de doenças incuráveis, criou banco que deram empréstimos aos necessitados, organizou imprensa para dar emprego aos desempregados. Qualquer um que tivesse qualquer necessidade não lhe era indiferente. No centenário de sua morte os religiosos teatinos elegeram padroeira de sua ordem a Virgem Maria sob o título de Nossa Senhora da Pureza, a qual São Caetano era mais devoto. São Caetano era impelido por ardente amor de imitar a Cristo; com olhos fixos n'Ele atingiu o ápice da perfeicão evangélica, e de tal maneira se entregou à caridade que, próximo dos últimos dias, depois de invocar a divina clemência, ofereceu a Deus a vida com fervorosíssimas preces, a fim de alcançar a paz para a cidade de Nápoles, perturbada com lutas internas sangrentas: o que narram unanimemente os historiadores da sua vida. Ele é o patrono dos gestores administrativos, controladores de documentos, dos candidatos a emprego e dos desempregados e é chamado de "Santo da Providência". Patrono da alimentação, saúde e trabalho. Devotos também revelam que São Caetano dá boa sorte. Também e protetor e advogado de cristãos dedicados e devotos de sua intercessão. São Caetano de Thiene é um dos santos mais populares e requisitados pelos fiéis - principalmente em tempos de crise financeira e econômica devido a sua capacidade de administrador. È muito popular na Europa, principalmente Itália, Espanha e na America, EUA, Peru, Mexico e Argentina. Devido a sua especialidade de conseguir trabalho para os desempregados e manter o emprego daqueles que já o possuem. Na Italia fala-se "San Gaetano Tutto Provvidenza!", em resposta a sua intercessão nas maiores necessidades. Por isso é conhecido como Santo da Providencia. A introdução da devoção a São Caetano nos vastos territórios que a Coroa da Espanha controlava; desde o estado do Colorado, nos Estados Unidos até a Patagônia tem mais ares de milagre que de história. Não podemos esquecer que no ano 1622 a Corte de Madri sabe da santidade de São Caetano, que morreu cidadão de Carlos V, em 1547. A noticia chega através dos "Clérigos Regulares" que chegam à Capital espanhola para cuidar do hospital e da colônia italiana, nela estabelecida. A canonização de cinco beatos em 1672 é uma apoteose espanhola: Quatro deles pertencem a territórios que ainda governava a dinastia dos Habsburgos: São Caetano, Santa Rosa Lima, São Luis Beltrão e São Francisco de Borja. Santa Rosa é a primeira flor de santidade que produz na América do Sul. São Luis Beltrão tinha evangelizado a atual Colômbia, sem intérpretes, por mais de sete anos. É, por conseguinte, da mão de Rosa de Lima e de Luis Beltrão que São Caetano faz sua entrada no coração dos povos latino-americanos. Na Espanha reza-se até hoje depois de rezar o Pai Nosso: "Glorioso São Caetano, Pai da Providência que não falte em nossa casa, todos os dias, a sua ajuda." No Brasil há documentos de devoção a São Caetano desde 1631.
  • BELO CENTRO DE MESA/FLOREIRO EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA PORTUGAL, ÁGUIA, 1. TITULO TEOR 916. CAPRICHADOS ROCAILLES E CONCHEADOS RELEVADOS. ASSENTE SOBRE PRESENTOIR COM ESPELHO BIZOTADO. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX. 38 CM DE COMPRIMENTO. 2580 G

830 Itens encontrados

Página: