Peças para o próximo leilão

636 Itens encontrados

Página:

  • ELEGANTE PULSEIRA RIVIERA EM OURO 18K CRAVEJADA COM  73 BRILHANTES. ACOMODADOS EM CAIXILHOS. 12,6 G
  • GRANDE CORDÃO EM OURO 18 K . 68 CM DE COMPRIMENTO. 13 G
  • BELO ANEL EM OURO 18 K CRAVEJADO COM LINDOS BRILHANTES BRANCOS E VIVOS EMOLDURADOS POR ESTRELAS. ARO 17 . 7,1 G
  • LINDO CORDÃO EM OURO BRANCO 18K COM PINGENTE FIXO COM FEITIO DE MANDALA CRAVEJADA COM 22 BRILHANTES E AO CENTRO UM BRILHANTE MAIOR COM APROXIMADAMENTE 30 PONTOS E UM OUTRO QUE PENDE DA MANDALA COM  5 PONTOS.  46 CM DE COMPRIMENTO.  2,7 G
  • LINDA ALIANÇA  INTEIRA EM OURO BRANCO CRAVEJADO COM BELOS BRILHANTES. CRAVAÇÃO MUITO BONITA E PEDRAS EXTREMAMENTE BRANCAS E COM VIDA! . SÃO 22 BRILHANTES, ARO 22. 3,3 G
  • FAMÍLIA IMPERIAL DO BRASIL  RARA FOTOGRAGIA COMEMORATIVA DO CASAMENTO DAS PRINCESAS ISABEL (COM O CONDE DEU) E DA PRINCESA LEOPOLDINA (COM O PRÍNCIPE  LUÍS AUGUSTO DE SAXE-COBURGO-GOTA, ASSUMINDO ENTÃO OS TÍTULOS DE PRINCESA DE SAXE-COBURGO-GOTA E DUQUESA DE SAXE). ESSA BELA FOTOGRAFIA COMEMORATIVA TRAZ NA PARTE SUPERIOR O CASAL PRINCESA ISABEL E CONDE DEU. AO CENTRO O IMPERADOR DOM PEDRO II E A IMPERATRIZ TEREZA CRISTINA. NA PARTE INFERIOR A PRINCESA LEOPOLDINA E O DUQUE DE SAXE. EM RESERVA, AO CENTRO, BRASÃO IMPERIAL DO BRASIL E A INSCRIÇÃO FAMÍLIA IMPERIAL DO BRASIL .1864, 9,5 CM DE ALTURANOTA: No início da década de 1860 a diplomacia brasileira e a Princesa Dona Francisca, irmã de Dom Pedro II negociaram os casamentos das filhas de d. Pedro II com d. Teresa Cristina, assuntos descritos na correspondência familiar como os negócios n. 1 e n. 2. Casar com a herdeira do trono brasileiro, contrato de casamento identificado como o negócio n. 1, era vantajoso para a maioria dos príncipes europeus, mas ao mesmo tempo, impunha condições que deveriam ser avaliadas pelo pretendente. O eventual imperador-consorte deveria residir em caráter permanente no Brasil, com esporádicas, senão pouquíssimas, visitas à sua terra natal. Foi esse um dos motivos pelos quais o príncipe Pedro de Orléans (1845-1919), duque de Penthièvre, filho dos príncipes de Joinville e sobrinho-afilhado de d. Pedro II, recusou-se a desposar a princesa d. Isabel. O primo alegou não querer renunciar à França, como justificou sua mãe, d. Francisca. Em 1864, as negociações prosperaram para a resolução simultânea dos dois negócios. Chegaram ao Brasil dois sobrinhos de d. Fernando II e dos Joinville: Gaston de Orléans (1842-1922), conde d´Eu  título que recebeu do avô, Luís Felipe I, ao nascer -, e Luiz Augusto de Saxe-Coburgo-Gotha (1845-1907), duque de Saxe. Bastava decidir quem se casaria com quem. Uma tendência inicial sugeria a escolha do duque de Saxe para a princesa imperial do Brasil  em grande parte pela experiência dos Saxe-Coburgo em ocupar a posição de reis e príncipes consortes, a exemplo do próprio padrinho de d. Isabel, rei d. Fernando II de Portugal, e do príncipe Alberto, marido da rainha Vitória da Grã-Bretanha. Com a chegada dos noivos ao Brasil, no entanto, a escolha recaiu sobre o conde d´Eu. O casamento ocorreu da Princesa Isabel aconteceu em 15 de outubro de 1864 e, às 15 horas do mesmo dia, os noivos subiram para passar a lua de mel em Petrópolis, na casa de Joaquim Ribeiro de Avelar, futuro visconde de Ubá, hoje ocupada pela reitoria da Universidade Católica de Petrópolis. Finalmente, em 15 de dezembro de 1864, dona Leopoldina desposou o duque de Saxe, segundo filho de Augusto de Saxe-Coburgo-Gota e da princesa Clementina de Orléans
  • H STERN  - ELEGANTE RELÓGIO CONFECCIONADO EM SAFIRA (DIAL E COROA). COM CRAVAÇÃO DE DIAMANTE NO MOSTRADOR. LINDA PULSEIRA EM TITÂNIO NA TONALIDADE AZUL. PONTEIROS, ENCAIXES DO TERMINAL E COROA EM OURO.  EXCELENTE ESTADO!  30 X 30 MM
  • BELO ANEL EM  OURO AMARELO 18K COM CRAVAÇÃO DE BRILHANTES. SÃO NOVE BRILHANTES   DISPOSTOS EM TRÊS FILEIRAS. ARO 19.  6,5 G
  • BELO ANEL EM OURO 18K COM CRAVAÇÃO DE BRILHANTE CENTRAL COM APROXIMADAMENTE 20  PONTOS. TAMBÉM CRAVAÇÃO DE DIAMANTES NA ESTRUTURA DO ANEL.  ARO 19. 7,2 G
  • ANEL EM OURO 18K COM FEITIO DE CINTO. ARO 23. 2,6 G
  • OMEGA SEAMASTER PROFESSIONAL CHRONOMETER. REF. 22545.00 E NÚMERARAÇÃO 81393817.  MOVIMENTO AUTOMÁTICO. ACONDICIONADO EM LUXUOSO ESTOJO ORIGINAL. COM TODOS OS CARTÕES DE GARANTIA. DIAL BLACK, MARCADORES LUMINESCENTES, VIDRO DE SAFIRA, 41 MM DE DIAMETRO (SEM CONSIDEREAR O TAMANHO DA COROA)
  • ANEL DE GRAU DE BACHAREL EM DIREITO. CRAVAÇÃO DE TURMALINA E BRILHANTES. SIMBOLOS DO GRAU EM OURO BRANCO. ARO 23.  5,8 G
  • PULSEIRA EM TORCEIL EM OURO 18K. 19 CM DE COMPRIMENTO. 9,1 G
  • CORDÃO EM TORCEIL EM OURO TIMBRADO 18K. PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 70 CM DE COMPRIMENTO. 15, G
  • PAR DE BRINCOS EM OURO 18K.  1,5 CM DE ALTURA. 3,3 G
  • ELEGANTE PULSEIRA RIVIERA EM OURO BRANCO COM CRAVAÇÃO DE BRILHANTES EM CAIXILHOS INDIVIDUAIS. SÃO QUARENTA E SEIS BRILHANTES BRANCOS E COM MUITA VIDA! 19 CM DE COMPRIMENTO. 8,6 G
  • ANEL EM OURO 18K COM CRAVAÇÃO DE DIAMANTES . ARO 18.  3 G
  • ANEL SOLITÁRIO DE BRILHANTE COM CRAVAÇÃO EM PLATINA. 20 PONTOS. ARO 20. 1,5 G
  • PAR DE BELOS BRINCOS SOLITÁRIOS DE BRILHANTE COM CRAVAÇÃO EM OURO BRANCO. 20 PONTOS CADA PEDRA BRANCAS E COM MUITA VIDA!  3,3 G
  • PRINCESA ISABEL E CONDE DEU  BOTÕES DE PUNHO DA FARDA DA GUARDA DE ARCHEIROS EM SERVIÇO NO CASAMENTO DA PRINCESA ISABEL E CONDE DEU. OS ARCHEIROS FORMARAM ALAS QUE ACOMPANHARAM AS CARRUAGENS QUE CONDUZIAM A FAMÍLIA IMPERIAL E OS NOIVOS. OS BOTÕES TEM MARCAS DO PRESTIGIADO FABRICANTE INGLÊS FIRMIN & SONS, FORNECEDOR DE BOTÕES, EMBLEMAS, ACESSÓRIOS E UNIFORMES PARA CERIMONIAS MILITARES FUNDADA EM 1655, É A MAIS ANTIGA EMPRESA DO REINO ÚNIDO (365 ANOS) E UMA DAS 500 MAIS ANTIGAS DO MUNDO SERVINDO A DEZESSEIS MONARCAS BRITÂNICOS. SÃO FEITOS EM METAL ESPESSURADO A PRATA. DECORADOS COM A COROA IMPERIAL BRASILEIRA SOB OS BRASÕES DA CASA IMPERIAL DO BRASIL E BRASÃO DA CASA DE ORLEANS (DA QUAL PROVÉM O CONDE DEU). VIDE IMAGEM DA CERIMÔNIA DE CASAMENTO DA PRINCESA ISABEL E CONDE DEU NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE. BOTÕES IDÊNTICOS A ESSES FAZEM PARTE DO ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETROPOLIS. 1,8 CM DE DIAMETRO.NOTA: O CASAMENTO DA PRINCESA ISABEL E DO CONDE DEU - Nos dias que antecederam a cerimônia, os jantares se sucederam em São Cristóvão. Ministros e cortesãos eram apresentados aos dois príncipes. Houve visitas ao Arsenal e quartéis, com exibições de artilharia e fuzilaria. A partir do dia 12 de outubro de 1864, os jornais começaram a publicar o programa do dia 15: desfile de carruagens saindo de São Cristóvão, seguida do regimento de cavalaria. A partir da Cidade Nova, a guarda de arqueiros faria alas, às carruagens da família imperial. No Paço, um mestre-sala encaminharia os convidados aos seus respectivos lugares na Capela Imperial. Sobre uma almofada bordada, um fidalgo levaria as condecorações que o Imperador daria ao genro. Outro, os anéis nupciais e dois cartões com as palavras que os jovens teriam que repetir diante do arcebispo. E um terceiro, os autos do casamento. Ao fundo, a harmonia de uma das composições de Haendel. Isabel vestiria filó branco, véu de rendas de Bruxelas, grinalda de flores de laranjeiras e ramos das mesmas apanhando o vestido do lado esquerdo. Gastão, o uniforme de marechal, com a comenda da Ordem do Mérito Militar de Espanha, a comenda da Ordem da Casa de Saxe e a medalha da campanha do Marrocos. Depois da troca de alianças, ao som de harpas, os guarda-tapeçarias estenderiam no estrado do altar mor uma rica colcha bordada a ouro e os noivos ajoelhariam sobre almofadas para receber as bênçãos. A seguir, Gastão seria condecorado e receberia um ósculo paternal do Imperador, numa demonstração pública de que entrara na imperial família. Seguir-se-ia um Te Deum Laudamus. Na saída, uma salva de artilharia postada no largo do Paço e correspondida pelas fortalezas e embarcações colocadas em semicírculo na baia, anunciaria aos moradores da cidade que a cerimônia estava concluída. Desfile militar e recepção no Paço, encerrariam uma parte da festa. Ela graciosa e sorridente e ele, digno, segundo os jornais. Nos jornais, também, começaram a chover os pedidos vindos da penitenciária desta corte. Assinados pela voz de um infeliz ou pelas vítimas do infortúnio, que gemem no cárcere, muitos chefes de numerosa família pediam perdão por seus crimes: Graça! Graça!. Nas freguesias, moradores se organizavam para festejar o feliz consórcio. Sociedades ou clubes pediam aos associados que ornassem e iluminassem a frente de suas casas nos dias 15,16 e 17. Aos negociantes e droguistas, a Classe Caixeral pedia que fechassem as portas. Assim, o povo iria para as ruas aclamar os nubentes. Comissões as mais diversas do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Imperial Sociedade de Beneficência, da Real Sociedade Portuguesa Amante da Monarquia, do Núcleo Literário Fluminense, Veteranos da Independência da Bahia, etc., se organizavam para ir cumprimentar os noivos. Publicavam-se as listas de convidados: quem ia e quem não ia. E não faltava quem usasse o Jornal do Comércio para cobrar: Deixarão de ser convidados para o casamento imperial os Senhores Primeiros Cadetes?!!. A tradição nas festas brasileiras eram as luminárias. De onde vinha? Do tempo em que o Brasil era colônia. Estavam assinaladas nas Cartas Régias, desde o século XVI. De início, eram panelinhas de barro com azeite de mamona. No século XIX, já se beneficiavam da iluminação à gás. No casamento dos jovens príncipes não podiam faltar e foram previstas em toda a parte: no Largo do Paço, na Rua Direita, na Praça da Constituição, no Campo da Aclamação. Na Rua dos Ourives, esquina da Rua da Assembléia, enfeitando a renomada Farmácia do Carmo, a iluminação seria elétrica. Magnífico! Junto com as luminárias, inúmeros coretos com músicos, arcos festivos e representações gratuitas no Teatro do Ginásio. Retratos dos noivos eram vendidos nas livrarias. Na fábrica de gás, fundada pelo barão de Mauá, um coreto para quinhentas pessoas foi montado. Candelabros de vidros prismáticos encantavam o ambiente. O ponto alto da festa popular seria a ascensão do aeronauta Wells, num balão com 80 pés de altura que levava pintadas as armas brasileiras e em grandes dísticos os nomes da Princesa Isabel e do Conde d´Eu. No momento em que o préstito passasse e ao som do hino nacional, o balão se elevaria aos céus. Girândolas de foguetes encheriam os ares. Mas os jornais do dia seguinte mostraram que alguns itens planejados não foram bem sucedidos. O aeronauta não conseguiu encher o balão, que fez um voo curto. Parece que a decoração dos arcos também não agradou a todos. Mas o que de errado aconteceu parece não ter sido culpa dos artistas brasileiros na verdade, os culpados foram o engenheiro francês Auguste Andreosy e o pintor Giacomo Micheli.

636 Itens encontrados

Página: