Peças para o próximo leilão

636 Itens encontrados

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  • DELICADO BERLOQUE/ PINGENTE EM OURO 18K COM FEITO DE ELEFANTE. 2,5 CM DE COMPRIMENTO. 3 G
  • JOIA DE CRIOULA - LINDO  PENDENTE COM FEITIO  DE PENCA DE BALANGANDÃS  EM  OURO 18 K E LINDAS PEDRAS BRASILEIRAS. HÁ UMA ÁGUA MARINHA COM APROXIMADAMENTE 1,5 CT LAPIDADA EM BAGUETE, UM TOPÁZIO  IMPERIAL DE MESMA DIMENSÃO, UM TOPAZIO AZUL, UMA GRANADA E UMA PEDRA VERMELHA NATURAL.  TRATA-SE DE UMA PEÇA DO  SÉCULO VINTE QUE REVIVE AS AFAMADAS JÓIAS DE CRIOULA DOS ANOS 1800, QUE SIGNIFICARAM UM SÍMBOLO DE EMPODERAMENTO FEMININO E RESISTÊNCIA AO  ACULTURAMENTO D A CULTURA NEGRA. BRASIL, DEC. 50. 5,5 CM DE COMPRIMENTO. 15,8 G  NOTA: Rompendo com regras sociais e até leis, mulheres negras que compraram sua alforria encontraram em adornos feitos em ouro e prata a forma mais direta de afirmar sua identidade. Só para se ter uma ideia da ousadia delas, no Brasil do período colonial, os negros eram proibidos de usar tecidos finos e joias. A venda de produtos diversos pelas ruas, principalmente alimentos, foi a forma que elas encontraram não só para comprar a liberdade como também para bancar a ostentação. Eram as chamadas escravas de ganho. Entre os elementos pendentes, em sua maioria também em prata, os mais frequentes são a figa, a chave, as moedas, o cilindro, a romã, o cacho de uvas, o peixe e os dentes de animais, remetendo a diferentes tradições. As jóias das crioulas confeccionadas nos séculos XVIII e XIX, consistem em uma coleção de peças de joalheria, especificamente para serem usadas por mulheres negras ou mestiças, na condição de escravas, alforriadas ou libertas. Estes adornos são hoje, objetos de museu, apresentados como exemplares de um tipo muito particular de joalheria, sempre associados às crenças religiosas de suas usuárias, ou vinculados aos senhores de escravos, como exemplo paradigmático de comportamento destes indivíduos, que adornavam suas escravas com uma quantidade exacerbada de jóias de ouro para exibir poder e riqueza. Os escravos de ganho saíam para trabalhar, em tempo parcial ou integral e deviam entregar ao senhor uma parte previamente acertada entre ambos do dinheiro que recebiam por dia ou por semana. Alguns desses cativos não moravam na casa do seu proprietário. Os exemplos mais marcantes desses escravos ganhadores são os mascates de ambos os sexos, os carregadores que trabalhavam em grupo, os artesãos e as quitandeiras Nas novas condições, a melhor estratégia era acumular em jóia, os valores, que um dia, seriam suficientes para a compra de sua alforria, de seus filhos, de parentes e amigos, ou seja, a compra da sua liberdade e também, a dos seus entes queridos. Ou ainda, participando da rede de solidariedade estabelecida pelos escravos, doando suas jóias para caixa de alforrias (fundos comuns para a libertação de escravos). Esta é a principal razão de se classificar estas peças como um design de resistência, por estes adornos de corpo significarem a sobrevivência ao sistema escravocrata. Assim, a joalheria escrava simboliza a resistência destas mulheres a condição de mercadoria. Usar jóias como acessório era imprescindível à elegância da mulher negra, sendo um fato tão pujante que vários viajantes de passagem pela Bahia foram uníssonos em apontar esta peculiar característica, impactante ao ponto de determinar uma portaria real no ano de 1636: El-Rei, tendo tomado conhecimento do luxo exagerado que as escravas do Estado do Brasil mostram no seu modo de vestir, e a fim de evitar este abuso e o mau exemplo que poderia seguir-se-lhe, Sua Majestade dignou-se decidir que elas não poderiam usar vestidos de seda nem de tecido de cambraia ou de holanda, com ou sem rendas, com ou sem rendas, nem enfeites de ouro e de prata sobre seus vestuários. Com este luxo, as escravas causam uma baixa de moral nas capitanias, pervertem os homens brancos, do que resulta o cruzamento das raças e o aumento sempre crescente do numero de pessoas de cor, o que de modo algum é conveniente (Jóia Escrava: design de resistência Slave Jewel: resistances design- Ana Beatriz Simon Factum)
  • ANEL EM OURO AMARELO 18 K COM CABOCHON DE LAPIS LÁZULI. ARO 15. 6,5 G
  • H STERN  ELEGANTE PAR DE ABOTOADURAS EM OURO 18K COM PLACA DE DRUZA DE ÁGATA AZUL ACETINADA. PEÇAS QUE UNEM O UNIVERVO DO ESTILO CLÁSSICO COM A SOFISTICAÇÃO CONTEMPORÂNIA. O QUADRADO TEM 1,8 X 1,8 CM. 14,7 G.
  • CRUCIFIXO OITOCENTISTA EM OUROCOM RICO TRABALHO DE CINZEL. NA PARTE POSTERIOR TEM CINZELADA SIMBOLOGIA DA PAIXÃO DE CRISTO SENDO A COROA DE ESPINHOS PRESIDINDO DO ALTO, OS DADOS COM O QUAIS  OS SOLDADOS LANÇARAM SORTES SOBRE AS ROUPAS DE CRISTO E A ESCADA PARA SUBIR E DESCER DA CRUZ. 6,3 CM, 7,1 G
  • ULYSSE NARDIN   LOCLE  -  RARO RELÓGIO EM OURO 18K CAIXA E PULSEIRA, MOVIMENTO A CORDA. CAIXA REFORÇADA. FUNCIONANDO. RELÓGIO DE COLEÇÃO! DEC. 1950.  28mm DE DIAMETRO. 59,6 G
  • ALIANÇA EM OURO BRANCO COM DIAMANTES. ARO 18. 2,7 G
  • ANEL CAMAFEU EM  OURO 18K . ORNAMENTADO COM RESERVA COM FIGURA RELEVADA DE PERSONAGEM FEMININO CLÁSSICO.  ARO 18. 7 G
  • MONTBLANC MAISTERTUCK FONTAIN PEN - CANETA VINTAGE MODELO 31. ANOS 60. CORPO EM LACA INTEGRO. ALEMANHA, 12 CM DE COMPRIMENTO.
  • MONTBLANC MARSTERPIECE - FONTAIN PEN - CANETA VINTAGE DA DECADA DE 1950. CORPO EM RESINA INTEGRO. ALEMANHA, DE. 50. 12 CM DE COMPRIMENTO.
  • BELO RELÓGIO  DE ALGIBEIRA EM OURO 18K . DOTADO DE DUAS TAMPAS TRASEIRAS. . EUROPA, INICIO DO SEC. XX. 3,3 CM DE DIAMETRO. 14,2 G G  (PESO TOTAL). necessita revisão, o ponteiro  de horas está solto
  • CONDESSA DE BARRAL  RARA FOTOGRAFIA DE DONA LUÍSA MARGARIDA DE BARROS PORTUGAL (SANTO AMARO DA PURIFICAÇÃO, 13 DE ABRIL DE 1816  FRANÇA, JANEIRO DE 1891). A CONDESSA DE BARRAL FOI UMA GRANDE PAIXÃO DO IMPERADOR DOM PEDRO II. No Brasil ERA condessa da Pedra Branca E MAIS TARDE  na França, por MATRIMONIO TORNOU-SE condessa de Barral e marquesa de Monferrato. Foi Preceptora das princesas D. Isabel e D. Leopoldina e uma das mais vivazes figuras da corte do rei Luís Filipe I da França. Brasil, circa de 1870. 9,5 cm de alturaNOTA: Luísa era a única filha de Domingos Borges de Barros, o visconde de Pedra Branca, estadista do primeiro reinado, e de sua esposa Maria do Carmo Gouveia Portugal, descendente de tradicionais famílias de cristãos novos da Bahia e do último rabino da Espanha antes da inquisição, Dom Abraham Sênior, conforme genealogista Francisco Antonio Doria, no livro "Herdeiros do Poder" e a obra "O Rabino Oculto - a saga de uma família de origem judaica -, de Carmen Nogueira. Desde cedo, passou a viver com a família entre a França e o Brasil. Luísa então desposou Eugène de Barral, conde de Barral (fr) e 4. marquês de Montferrat, parente distante de Alexandre de Beauharnais, Visconde de Beauharnais, primeiro marido de Josefina de Beauharnais, a famosa esposa de Napoleão Bonaparte. Isso fazia dele primo em 5º grau da Imperatriz do Brasil e segunda esposa de D. Pedro I, a Imperatriz Amélia de Leuchtenberg, e passou a viver na corte do rei Luís Filipe I. Eles tiveram um filho, Horace Dominique, o qual contrairia matrimônio com Maria Francisca de Paranaguá, filha do 2. marquês de Paranaguá. Com o seu casamento, ela se tornou amiga e dama de companhia de D. Francisca de Bragança, a princesa de Joinville, irmã de D. Pedro II. Quando a madrasta do imperador, D. Amélia de Leuchtenberg, recusou a tarefa de ser preceptora de suas duas filhas, D. Francisca indicou Luísa Margarida de Barros Portugal ao imperador. Após muita negociação e a certificação de seus poderes, Luísa aceitou o posto. Momentaneamente distanciada do marido, Eugène, e acompanhada de seu filho, transferiu-se para o Rio de Janeiro. A condessa passou a residir em uma casa alugada, uma vez que, por ter uma família, não poderia se contentar com um apartamento no Palácio de São Cristóvão. Foi, também, nomeada dama de companhia de D. Teresa Cristina em setembro de 1855, apesar de que a verdadeira companheira da imperatriz fosse Josefina da Fonseca Costa. Com o casamento das princesas, a Condessa voltou para a Europa  e foi nesse momento que as correspondências começaram e a paixão se fortaleceu. O imperador até menciona em uma das cartas que sonhava em poder chegar de balão até a janela do quarto da mulher. O relacionamento, uma amizade colorida ao tom das que existiam na França durante o período romântico, duraria até o ano da morte de ambos. Durante um largo período, manteve-se apenas por via epistolar. O imperador encontrou-se com a amiga nas duas viagens que empreendeu à Europa, em 1870 e 1887, e nos últimos meses de vida, quando, viúvo e exilado, passou algumas temporadas na residência da condessa, em Cannes. D. Pedro II teria mantido romances também com outras mulheres, como a condessa de Villeneuve, a madame de La Tour e Eponina Otaviano. As duas primeiras eram amigas pessoais dela e teriam sido apresentadas ao imperador como forma de "entreterem" o amante. A condessa de Barral viria a falecer poucos meses antes do imperador. Luísa Margarida tratou logo de estabelecer sua autoridade no palácio, um local em que o poder era muito disputado, e por isso causou a fúria de muitos dos funcionários mais interesseiros. Possuía personalidade exuberante, ar assertivo, inteligência e, ao mesmo tempo, contraditória mentalidade católica, além de beleza física. Dotada de cultura sólida e amiga de intelectuais e celebridades da época, como Franz Liszt e o conde de Gobineau, a condessa servia de intermediária entre o imperador e muitos intelectuais, com os quais D. Pedro II trocou vasta correspondência. D. Pedro II sentia-se atraído por tipos parecidos com o de sua madrasta D. Amélia. A condessa, assim, tornou-se amiga íntima do imperador e, segundo a maioria dos historiadores contemporâneos, sua amante. Imediatamente, criou-se um conflito entre a imperatriz D. Teresa Cristina e a condessa de Barral. No entanto, logo ficou claro que a condessa iria tentar rivalizar com a imperatriz e não há provas conclusivas de que tenha consumado seu caso com o imperador. As poucas correspondências remanescentes entre eles levam à dúvida se o relacionamento de ambos não foi puramente platônico. Afinal, apesar de moderna e liberal, Luísa Margarida aparentava ser uma católica rígida. Na década de 1940, o conde de Barral e marquês de Montferrat, seu neto, doou ao Museu Imperial de Petrópolis as cartas trocadas entre sua avó e o imperador do Brasil, que evidenciam o relacionamento entre ambos. O acordo entre a condessa e o imperador dizia que ambos deveriam queimar as cartas recebidas um do outro imediatamente após serem lidas. Embora D. Pedro II tenha seguido as regras, Luísa Margarida desobedecia-lhes esporadicamente e guardava algumas cartas. Assim, as únicas cartas que sobreviveram foram recebidas pela condessa, mas nenhuma enviada por ela ao imperador.
  • DELICADA PULSEIRA EM OURO 18K. 18,5 CM DE COMPRIMENTO. 1.1 G
  • ANEL EM OURO 18 K .  DECORADO COM CRAVAÇÃO DE DIAMANTES BRANCOS E COM VIDA! ARO 24, 4,6G
  • PAR DE BRINCOS EM OURO 18K E  LAPIS LAZULI ESCULPIDOS COM FEITIO DE FLORAL. 7 MM DE DIAMETRO.  2 G
  • BELA  MEIA ALIANÇA EM OURO BRANCO E AMARELO CRAVEJADA COM  CINCO BRILHANTES.  ARO 19. 2,6 G
  • H  STERN COLEÇÃO INDIADO - BELO ANEL EM OURO 18 K. MALHA FLEXIVEL. ARO 25, 10,6 G
  • H STERN COLEÇÃO INDIADO - BELO PAR DE BRINCOS EM OURO 18K. REMATADO POR DIAMANTES. 5 CM DE COMPRIMENTO  18,2 G
  • DELICADO PAR DE BRINCOS DE ARGOLA EM OURO BRANCO 18K CRAVEJADOS COM  19 DIAMANTES. 13 M  DE DIAMETRO. 3,5 G
  • BELO ANEL EM OURO 18 K COM LINDO TRABALHO CENTRAL EM OURO AMARELO, BRANCO E ROSE.  ARO 22. 7,9 G

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