Peças para o próximo leilão

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  • ELEGANTE AÇUCAREIRO EM PRATA DE LEI ESTILO E ÉPOCA DONA MARIA I. MARCAS DE CONTRASTE PARA A CIDADE DO PORTO (P COROADO) E PRATEIRO IDENTIFICADO POR MOITINHO COMO CONTRASTE P52 (PAG 236) ATIVO EM 1810. NO CENTRO CAPRICHADO CINZELADO COM ESCUDELA REMATADA POR LAURÉL. PORTUGAL INICIO DO SEC. XIX. 15 CM DE ALTURA .
  • BELO BUREAU EM MADEIRA DOTADO DE TRÊS GAVETAS .  ASSENTE SOBRE RODÍZIOS. INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX. 74 X 106 X 62 CM  (desgaste no verniz e falta um puxador)
  • BELA CREMEIRA EM PRATA DE LEI ESTILO E ÉPOCA DONA MARIA I. MARCAS DE CONTRASTE PARA A CIDADE DO PORTO (P COROADO) E PRATEIRO IDENTIFICADO POR MOITINHO COMO CONTRASTE P52 (PAG 236) ATIVO EM 1810. NO CENTRO CAPRICHADO CINZELADO COM ESCUDELA REMATADA POR LAURÉL. TAMPA BASCULANTE. PORTUGAL INICIO DO SEC. XIX. 20 CM DE ALTURA.
  • REQUINTADO BOWL DE PINGOS EM PRATA DE LEI ESTILO E ÉPOCA DONA MARIA I. MARCAS DE CONTRASTE PARA A CIDADE DO PORTO (P COROADO) E PRATEIRO IDENTIFICADO POR MOITINHO COMO CONTRASTE P52 (PAG 236) ATIVO EM 1810. NO CENTRO CAPRICHADO CINZELADO COM ESCUDELA REMATADA POR LAURÉL. TAMPA BASCULANTE. PORTUGAL  INICIO DO SEC. XIX. 14,5 CM DE DIAMETRO
  • SINGULAR AÇUCAREIRO PARA TORRÕES EM PRATA DE LEI BATIDA ESTILO E ÉPOCA DONA MARIA I. MARCAS DE CONTRASTE PARA A CIDADE DO PORTO (P COROADO) E PRATEIRO IDENTIFICADO POR MOITINHO COMO CONTRASTE P52 (PAG 236) ATIVO EM 1810. NO CENTRO CAPRICHADO CINZELADO COM ESCUDELA REMATADA POR LAURÉL. PORTUGAL  INICIO DO SEC. XIX. 19 CM DE COMPRIMENTO. 525 G
  • MÁRIO CRAVO  SEM TÍTULO  ACRÍLICA SOBRE VIDRO  ASSINADO CANTO INFERIOR DIREITO E DATADO 1975. COM DEDICATÓRIA AO ROBERTO DO MÁRIO TRATA-SE DE ROBERTO LUIZ DA SILVA PRADO, NETO DE PAULO DA SILVA PRADO, MECENAS DA SEMANA DE ARTE DE 1922. ROBERTO FOI O INTRODUTOR DO VIDRO TEMPERADO NO BRASIL, MATERIAL QUE TROUXE DOS EUA. POR 40 ANOS TRABALHOU NA FÁBRICA DE VIDROS SANTA MARINA, PROPRIEDADE DE SUA FAMÍLIA. POR ESSA RASÃO MÁRIO CRAVO PINTOU A OBRA SOBRE VIDRO, MATERIAL SIGNIFICATIVO PARA O HOMENAGIADO PELA DEDICATÓRIA. BRASIL, 1975, 48 X 41 CM
  • CAFETEIRA E AÇUCAREIRO EM PRATA DE LEI. CAFETEIRA TEM PEGA LATERAL COM CABO EM MADEIRA. ELEVADAS SOBRE TRÊS PÉS. MARCAS DE CONTRASTE 833 E PRATEIRO ALVES PINTO. 18 CM DE ALTURA (CAFETEIRA). PEQUENAS MOSSAS NO BULE. 455 G
  • BOMBONIERE EM PRATA DE LEI DECORADA COM GUILLOCHES. ASSENTE SOBRE QUATRO PÉS. MARCAS DE CONTRASTE 833. BRASIL, SEC. XX. 17 CM DE COMPRIMENTO. 550 G
  • MURANO  GRANDE BOLA EM VIDRO ARTÍSTICO DE MURANO COM FUNDO NA TONALIDADE AZUL E ELEMENTOS DECORATIVOS EM VERFMELHO, AMARELO E AZUL. ITÁLIA, DEC. 1980. 19 CM DE ALTURA X 20 CM DE DIAMETRO.
  • IVENIO PIRES - NOSSA SENHORA DA SOLEDADE OST DATADO 1973. MOLDURA COM FEITIO DE RETÁBULO. 1,16 X 0,87 m NOTA:  Artista plástico pernambucano.Formação artística: Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Pernambuco.Pintor, desenhista, escultor, gravador, mosaicista, arte/educador, restaurador em obras de arte, curador, membro de júri e comissões organizadoras de salões de arte, articulista de artes plásticas em vários jornais do Estado de São Paulo.Catalogado pelo MEC.figura no "Dicionário Brasileiro de Artistas Plásticos" - editado pelo MEC. Brasília, 1976.Com inúmeras exposições e prêmios, suas obras fazem parte de importantes acervos e coleções institucionais do Brasil e Exterior.
  • BEL0 MÓVEL GUARDA CASACA EM MADEIRA DE LEI. BRASIL, SEC. XIX. 240 X 112 X 58 CM
  • DOM ANTONIO MARIA ALVES DE SIQUEIRA: ARCEBISPO TITULAR DA CALCÍDIA, NA SÍRIA; BISPO COADJUTOR DE SÃO PAULO E ARCEBISPO DE CAMPINAS. SALVA EM PRATA DE LEI COM GALERIA VAZADA DECORADA COM CRUZES. PLANO COM ROCAILLES. ASSENTE SOBRE TRES PÉS TAMBÉM DECORADOS COM CRUZES VAZADAS. NA PARTE INFERIOR INICIAIS DO BISPO E A DATA 19-4-63. BRASIL, SEC. XX. 14 CM DE DIAMETRO. 175 GNOTA: Dom Antônio Maria Alves de Siqueira nasceu no subdistrito de Santa Cecília, na cidade de São Paulo, em 14 de novembro de 1906, filho de Antônio Alves de Siqueira e de Luiza Alves de Siqueira. Em 1918 matriculou-se no Seminário Menor de Pirapora. Entre 1924 e 1930 cursou Filosofia e Teologia em São Paulo. Recebeu o sacerdócio das mãos de Dom Duarte Leopoldo e Silva, em 15 de agosto de 1930. Durante 17 anos lecionou no Seminário Central do Ipiranga, do qual foi diretor espiritual, vice-reitor e reitor. Foi Presidente da Comissão de Música Sacra e Diretor da liga das Senhoras Católicas de 1931 a 1947. Dom José Gaspar o nomeou membro do Cabido Metropolitano e confiou-lhe a parte musical e artística do Congresso Eucarístico de 1942. No dia 20 de julho de 1947 foi sagrado bispo auxiliar de São Paulo e no dia 19 de julho de 1957 foi designado Arcebispo titular de Calcídia, na Síria, e Arcebispo coadjutor da mesma Arquidiocese. Seu lema Episcopal, In fide et lenitate - Na Fé e na Mansidão, foi expressão de toda a sua vida. Em 1966 foi nomeado Arcebispo Coadjutor com direto a sucessão a Arquidiocese de Campinas. Por ocasião de sua nomeação, Dom Antônio exercia o cargo de Vigário episcopal de Jundiaí, com a incumbência de preparar a cidade para sede de uma nova Diocese. Com a renúncia de Dom Paulo de Tarso Campos, assumiu a Arquidiocese de Campinas em 19 de setembro de 1968, tornado-se o 4º bispo de Campinas e 2º arcebispo metropolitano. No dia 07 de março de 1976, Dom Antônio deu posse a Dom Gilberto Pereira Lopes, que fora nomeado arcebispo coadjutor com direito à sucessão de Campinas em 24 de dezembro de 1975. Juntamente com Dom Gilberto e os demais Bispos da Província, Dom Antônio criou o Instituto Teológico Paulo VI, na Pontifícia Universidade Católica de Campinas, e o Seminário Provincial de Teologia para estudantes de toda a Província Eclesiástica. No mês de agosto de 1978 confiou todo o trabalho pastoral e administrativo a Dom Gilberto, Arcebispo Coadjutor, reservando-se apenas uma presença mais assídua na Pontifícia Universidade Católica de Campinas e assistência amiga aos presbíteros, conforme aprovação do Cardeal Sebastião Baggio, Prefeito da Congregação dos Bispos. Em novembro do mesmo ano, Dom Antônio deixou o Palácio Episcopal para morar em uma residência mais simples, no Bairro Nova Campinas, com sua irmã e familiares. Neste período continuou sua missão sacerdotal pregando retiros espirituais. Com a morte repentina de seu sobrinho, em 1980, Dom Antônio preferiu morar na Casa São Rafael, do Lar dos Velhinhos de Campinas. Durante os anos em que lá morou, teve o acompanhamento da Irmã Maria Eugênia, da Congregação das Filhas de São José. Em 1984, já com a doença de Alzheimer, passava mais tempo em Guarulhos, no Hospital Stella Maris, que ele próprio ajudou a fundar quando Auxiliar de São Paulo. Foi neste Hospital que Dom Antônio morreu no dia 20 de abril de 1993, aos 86 anos. Seu sepultamento se deu no dia 21 de abril de 1993, na cripta da Catedral Metropolitana de Campinas, após a Missa Exequial presidida por Dom Gilberto Pereira Lopes.
  • CRUZ RELICÁRIO DA TERRA SANTA  BELO RELICÁRIO COM ESTRUTURA EM MADEIRA PROVAVELMENTE OLIVEIRA, REVESTIDA DE PLACAS E INCRUSTAÇÕES EM MADREPÉROLA, ORNADA DE ELEMENTOS ICONOGRÁFICOS CRISTOLÓGICOS SENDO CRISTO CRUCIFICADO E A VIRGEM DOLOROSA AOS SEUS PÉS.  MARIANOS E VEGETALISTAS, RELEVADOS E INCISOS. REPRESENTA CRISTO CRUCIFICADO AO CENTRO, AOS SEUS PÉS FIGURA DE SÃO JOÃO EVANGELISTA, NA BASE BELA REPRESENTAÇÃO DE SANTA CATARINA DE ALEXANDRIA. NAS HASTES DA CRUZ TEMOS DO LADO DIREITO NOSSA SENHORA DAS DORES E DO ESQUERDO SANTA MARIA MADALENA. A EXECUÇÃO, DE CERTA MANEIRA PRIMITIVA, SUPERA-SE NA RIQUEZA DA ICONOGRÁFICA DE GRANDE CONTEÚDO SIMBÓLICO, ONDE SE CONJUGAM ELEMENTOS NO CARÁTER ORNAMENTAL CONFERIDO PELO DINÂMICO RECORTE DA ESTRUTURA E PELA APLICAÇÃO DE PLACAS OU INCRUSTAÇÕES DE MADREPÉROLA, ONDE SE GRAVARAM OS ELEMENTOS ICONOGRÁFICOS TEMÁTICOS, ESTRATEGICAMENTE COLOCADOS DE ACORDO COM A HIERARQUIA DA IGREJA. NA PARTE POSTERIOR RELÍQUIAS DAS ESTAÇÕES DA VIA CRUCIS IDENTIFICADAS DE ACORDO COM A ESTAÇÃO. A CRUZ DE TIPOLOGIA LATINA, SECÇÃO RETANGULAR, HASTES TRILOBADAS É UM BELO EXEMPLAR DE RELÍQUIA DA TERRA SANTA! SEC. XVIII, 23 CM DE ALTURANOTA: A ação dos cruzados, o combate à propagação das heresias, os movimentos evangelizadores, sobretudo no novo mundo, ou os confrontos decorrentes do movimento reformista do séc. XVI, foram terreno fértil, viveiros de mártires e por isso propiciadores do mercado de relíquias e a expansão e incremento do culto das mesmas. Bispos e abades procuraram dotar as suas catedrais ou abadias destas insignes relíquias que atraíssem a piedade dos fiéis. Muitas vezes se recorria à sua circulação tournées de reliques, a fim de financiar ou concluir a sua construção. Para dar notoriedade e autenticidade aos milagres escreviam-se os Libelli e liam-se ao povo muitas vezes perante aqueles sobre quem tinha recaído o milagre. Guardadas em criptas ou capelas radiantes, expostas em tabernáculos nas sacristias ou nas naves das igrejas, nos coros conventuais, ou em capelas relicário. Foram também objeto de culto em espaço privado, de doação e oferta entre os reinos e os senhores, laicos e religiosos, particular expressão da devoção feminina, que no seu espaço íntimo possuía as suas capelas com os seus oratórios e os seus relicários com as mais poderosas e inesperadasrelíquias. Simultaneamente assiste-se ao incremento das falsificações e do seu comércio ilícito. Já em 386 o Imperador Teodósio (347-395) chamava à atenção para as prescrições em vigor relativas ao desmembramento dos corpos, cujo comércio se tinha tornado muito lucrativo. No século IX, constitui-se em Roma uma associação consagrada à venda de relíquias. No Concilio de Latrão (1215) proíbe-se a veneração de objetos sem autorização. Os Padres da Igreja convictos da importância e capacidade mobilizadora deste culto, esforçam-se por esclarecer o seu duplo caráter. A veneração destina-se à pessoa não ao objeto ou fragmento, e só tem lugar, na sua relação com Cristo. Na XXV sessão do Concílio de Trento, de 3 Dezembro de 1556, afirma-se a importância das relíquias, postulando a legitimidade da sua veneração, ao mesmo tempo, que se exigia a sua avaliação e creditação. Concílios, Constituições Sinodais e Livros de Visitas testemunham essa preocupação de fundamentar e estimular o culto, mas também de efetiva fiscalização do cumprimento das normativas estipuladas que asseguravam a sua autenticidade e boas práticas (manuseio, transladação, recetáculos e locais de guarda e exposição) e o legitimam.
  • JÓIA DEVOCIONAL DE NOSSA SENHORA - GRANDE PENDENTE EM PRATA DE LEI COM VERMEIL COM FEITIO DE SAGRADO CORAÇÃO DE MARIA. MAGNIFICO ORNAMENTO COM FLORES RELEVADAS!   O DOGMA DE MARIA COMO DOMUS ÁUREA (CASA DO OURO) SURGIU NA IDADE MÉDIA. MARIA ERA POR ASSIM DIZER A SEDE DE TODA RIQUEZA PORQUE CONCEBEU EM SEU VENTRE O SALVADOR, ASSIM A PARTIR DO SEC XVI TORNOU-SE HÁBITO PRESENTEAR AS IMAGENS DA VIRGEM COM JÓÍAS QUE ERAM GUARDADAS NOS COFRES DAS IGREJAS E EM OCASIÕES SOLENES, COMO AS PROCISSÕES ADORNAVAM A VIRGEM. EM SEVILHA, CIDADE DAS MONUMENTAIS PROCISSÕES DA SEMANA SANTA, A IMAGEM DA VIRGEM DOLOROSA, EM TAMANHO NATURAL, FICA EXPOSTA PARA ADORAÇÃO ADORNADA COM AS RICAS JÓIAS QUE LHE FORAM PRESENTEADAS AO LONGO DOS SÉCULOS. UM MORDOMO VESTIDO COM LUXUOSA LIBRE FICA AO LADO DA VIRGEM NESSAS DATAS ENQUANTO OS FIÉIS FORMAM FILA PARA BEIJAR A MÃO DA VIRGEM. TAMBEM NO BRASIL COLONIAL INUMERAS FORAM AS JÓIAS OFERTADAS A VIRGEM EM RETRIBUÇÃO DOS FIÉIS  PELAS GRAÇAS RECEBIDAS. MINAS GERAIS, SEC. XVIII. 11 CM DE ALTURA
  • SUNTUOSO RELICÁRIO DITO CASTANHA EM PRATA DE LEI. O RELICÁRIO É DECORADO EM UMA FACE COM NOSSA SENHORA DA SOLEDADE. DO OUTRO LADO UMA CUSTÓDIA ENTRE NUVENS. PEÇA IMPORTANTE E REPREESENTATIVA DA OURIVESSARIA COLONIAL SETECENTISTA MINEIRA. MINAS GERAIS, SEC. XVIII, 6,5 CM DE COMPRIMENTO (RELICÁRIO).
  • BELO PENDENTE EM PRATA DE LEI  FENESTRADA QUE EMOLDURA LINDA CRUZ EM FAIANÇA ESMALTADA. NA FRENTE DA CRUZ FIGURA DE CRISTO CRUCIFICADO E NA FACE OPOSTA UMA POMBA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO. ITALIA, SEC. XVIII. 6,5 CM DE ALTURA
  • RICA CRUZ RELICÁRIO PEITORAL EM PRATA DE LEI COM VERMEIL. ESTILO E ÉPOCA DOM JOÃO V. FRONTALMENTE APRESENTA A FIGURA DE CRISTO SOBRE A VIRGEM DA SOLEDADE. NAS EXTREMIDADES TERMINAIS VAZADOS ARTISTICAMENTE ELABORADOS SENDO QUE O DO PÉ DA CRUZ É UM PARAFUSO DE FIXAÇÃO QUE ABRE O RELICÁRIO. NA PARTE POSTERIOR EM CAPRICHOSO CINZELADO, AS ARMA CHRISTI, OS SÍMBOLOS DA CRUCIFICAÇÃO SENDO: A COROA DE ESPINHOS EM POSIÇÃO CENTRAL COM SETAS QUE APONTAM PARA OS OUTROS ITENS DA SIMBOLOGIA; A LANÇA DO SOLDADO ROMANO QUE PERFUROU SEU CORPO, A ESPONJA EM QUE FOI OFERECIDO VINAGRE A CRISTO NO LUGAR DE ÁGUA, A ESCADA E A TAÇA DA ÚLTIMA CEIA, O MARTELO QUE PREGOU OS CRAVOS, A TENAZ QUE OS TIROU E OS CRAVOS.  BRASIL SÉCULO XVIII. 9 CM DE ALTURA (CRUZ),
  • RELICÁRIO DEVOCIONAL EM METAL CRAVEJADO COM MINAS NOVAS OU SAFIRAS, CERCADO POR LAURÉL E E ENCIMADO POR CRUZ LATINA. NA PARTE INTERIOR, CRISTO EM PRATA DE LEI COM RELUZENTE RESPLENDOR. EUROPA, SEC. XIX. 9 CM DE ALTURA
  • PORTENTOSO CRUCIFIXO ESTILO E ÉPOCA DOM JOSÉ I EM PRATA DE LEI E VERMEIL APRESENTANDO CRISTO SOBRE CRUZ, MAGNIFICAMENTE ELABORADA. TRABALHO DE EXCEPCIONAL QUALIDADE!  NAS EXTREMIDADE ELEGANTES ARREMATES.  REQUINTADA OBRA DA OURIVESARIA BRASILEIRA, RESULTANTE DA INCORPORAÇÃO DAS TÉCNICAS MOÇÁRABES INTRODUZIDAS NO PERÍODO COLONIAL, PELOS PORTUGUESES, NO ARRAIAL DO TEJUCO. DIAMANTINA. MINAS GERAIS. SÉCULO XVIII. ,10 CM DE ALTURA,NOTA: Em Minas Gerais, durante o século XVIII, alguns ourives portugueses influenciaram o gosto pelo adorno corporal. O ourives Pantaleão da Costa Dantas aparece no Censo Geral dos Ofícios, realizado entre 1746 e 1747 na Comarca de Vila Rica. no Censo Geral dos Ofícios realizado naquela data na Comarca de Vila Rica. 10 Em 2 de agosto de 1749, constava no registro de uma carta de exame para exercer a ourivesaria, que lhe foi passada na cidade de Braga.11 Francisco de Matos Pereira atuou em 1722 na freguesia de Guarapiranga, que pertencia ao Termo de Mariana. Era, segundo documentos da época, Natural de Lisboa, de presente morador nestas minas freguesia de Guarapiranga, homem casado em Portugal, que vive de seu ofício de ourives do ouro, de edade de trinta anos, pouco mais . Entretanto a obsessão com os descaminhos do ouro fez com que a época pombalina levasse às últimas consequências a política de repressão aos ourives, iniciada já em 1698: a profissão foi extinta por decreto em 1766 o que conduziu a proliferação do trabalho de ourives práticos que produziram as maravilhosas jóias coloniais Brasileiras. Os africanos, junto aos europeus e asiáticos foram responsáveis pela difusão do gosto pela utiliza- ção de joias em terras brasileiras. Percebe-se que quase toda essa gente que viveu na região das Minas Gerais do período colonial usou joias de alguma forma e os exemplos de peças encontradas nos documentos atestam tal prática. Mesmo com o valor monetário sendo o principal foco dos inventários, as joias descritas nesses podem nos dar pistas da dinâmica social e econômica vivida pelos residentes na região onde os documentos foram produzidos e utilizados, ou seja, os distritos ouríferos das Minas Geraes onde o ouro corria em profusão. Em conjunto com os testamentos, cujos legados estão expressos, podem ser encontrados uma grande quantidade de joias, indicando grande fluxo econômico e, provavelmente, grande circulação de pessoas. Os inventários mineiros, quando listam as joias, fazem-nos como sendo ouro lavrado. Eram broches, anéis, cordões de ouro, brincos, laços, braceletes, enfim, ornamentos e artefatos em ouro utilizados na vida cotidiana e foram listados, mesmo que sem referência de técnica ou dimensões. Mas insuperáveis são os registros de cruzes tanto pertencentes a homens como mulheres. Um viajante do sec. XVIII anotava em suas impressões a profusão de jóias que usavam tanto as opulentas senhoras quanto suas escravas:" As peças com que se ornam são de excessivo valor e quando a função o permite aparecem suas mulatas e pretas vestidas com ricas saias de cetim (...) e tanto é o ouro que cada uma leva em fivelas, cordões, pulseiras, colares, ou braceletes de bentinhos que sem hipérbole, bastam para comprar duas ou três negras ou mulatas como a que o leva; a tal conheço eu que nenhuma dúvida se lhe oferce em sair om quinze ou vinte, assim ornadas (Brasil 1787/1799). Assim as joias coloniais tem papel utilitário de reafirmação da riqueza dos donos da terra; serviam como enfeite para escravos em festas pelas cidades e também como adorno para as imagens de santos nas procissões. Uma forma de amostra em situações sociais.
  • SUNTUOSO RELICÁRIO DITO CASTANHA EM PRATA DE LEI COM VERMEIL. O RELICÁRIO É DECORADO EM UMA FACE COM NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO E NA FACE OPOSTA UMA CUSTÓDIA ENTRE NUVENS. PEÇA IMPORTANTE E BELÍSSIMA DA OURIVESARIA COLONIAL SETECENTISTA MINEIRA. MINAS GERAIS, 5 CM DE ALTURA.

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