Peças para o próximo leilão

672 Itens encontrados

Página:

  • MARINHA DE GUERRA DO BRASIL. BELA ESPADA DE OFICIAL DA MARINHA DE GUERRA DO BRASIL. MODELO DO INÍCIO DO SÉCULO XX. METAIS REVESTIDO EM FINO OURO. GUARDA VAZADA, OSTENTANDO A ÂNCORA SÍMBOLO DA ARMADA NACIONAL. LÂMINA ADAMASCADA DECORADA COM NAU ANTIGA E BRASÃO DA REPÚBLICA BRASILEIRA. TAMBÉM FOLHAS DE ACANTO E TRIDENTE, PRIMAZIA DO REI DO MAR NETUNO. AINDA ANCORA E AS INICIAS EUB (ESTADOS UNIDOS DO BRASIL). AS ARGOLAS DE SUSTENTAÇÃO SÃO PRESAS A BAINHA POR CINTA SIMULANDO CORDA DECORADA COM NÓ DE MARINHEIRO. O MAIS IMPRESSIONANTE NA ESPADA É O EXCEPCIONAL ESTADO DE CONSERVAÇÃO DE UMA PEÇA QUE BEIRA OS CEM ANOS. MARCAS CA MANUFATURA ABRAMO EBERLE DO RIO GRANDE DO SUL.  PEÇA COMPLETA, COM BAINHA DE COURO. BRASIL, DÉCADA DE 30. 95 CM DE COMPRIMENTO.
  • SABRE DO EXÉRCITO ALEMÃO 3. REICH. DITA ESPADA CABEÇA DE POMBA. É UM EXEMPLO ANTIGO E É COMPOSTA DE UMA BASE DE METAL DE BOA QUALIDADE REVESTIDO EM OURO. A PEGA É DECORADA COM FOLHAS DE CARVALHO EM RELEVO. A GUARDA TEM FEITIO DITO P. A GUARDA CRUZADA APRESENTA UMA ÁGUIA DE ASAS ABERTAS COM A CABEÇA VIRADA PARA A ESQUERDA DO OBSERVADOR. O PÁSSARO SEGURA UMA COROA DE SUÁSTICA MÓVEL COM SUAS GARRAS. HÁ EXCELENTES DETALHES  NAS PENAS DO PEITO, NAS ASAS E NAS GARRAS DO PÁSSARO. A BAINHA AINDA CONSERVA A PINTURA ORIGINAL EM NEGRO. LAMINA DA MARCA SOLINGEM. FIADOR ORIGINAL. ALEMANHA, DEC. 1930. 94 CM DE COMPRIMENTO.ATENÇÃO: A venda desse Item não Promove ou glorifica violência ou intolerância racial. Está à venda apenas para fins de preservação da memória histórica. Organização do leilão não faz apologia a quaisquer movimentos políticos ou ideológicos, e repudia qualquer ideologia de cunho racista."NOTA: Durante a década de 1930 e no início dos anos da guerra, todos os candidatos a oficial que completassem seus exames tinham o direito de comprar uma espada para usar com seu uniforme de gala. Muitas firmas de Solingen produziam espadas e cada uma tinha vários padrões de punho e lâmina disponíveis. Alguns exemplares eram mais caros do que outros, e a escolha do modelo ficava ao gosto e na carteira do comprador.
  • III REICH ALEMÃO - CAPACETE DE POLÍCIA MODELO 1934. EXEMPLAR DE CAPACETE POLICIAL COM OS ORIFÍCIOS DE VENTILAÇÃO CARACTERÍSTICOS EM AMBOS OS LADOS.  LEVE FERRUGEM NA SUPERFÍCIE DOS REBITES. O FORRO E A ALMOFADA FORAM REFEITOS MAS O TRABALHO  FOI EXCELENTE FIDEDIGNO A COMO DEVERIA SER.  ALEMANHA, DEC. 1930/40.  POSSUI CACHE DE CASA DE LEILÃO ESTRANGEIRA. 28 CM DE COMPRIMENTO. ATENÇÃO: A venda desse Item não Promove ou glorifica violência ou intolerância racial. Está à venda apenas para fins de preservação da memória histórica. Organização do leilão não faz apologia a quaisquer movimentos políticos ou ideológicos, e repudia qualquer ideologia de cunho racista
  • TROFÉU DE GUERRA  BAIONETA JAPONESA DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL DE UM FUZIL ARIZAKA. CONSIDERADO O MAIS EFICIENTE EM USO PELAS TROPAS IMPERIAS JAPONESAS. BAINHA EM METAL. LAMINA EM ÓTIMO ESTADO. 53 CM DE COMPRIMENTO. JAPÃO, PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 53 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: Projetado no início de 1900, o Arisaka era um dos fuzis de ação mais comuns vistos nas mãos do Exército Imperial Japonês. Embora não seja tão poderoso quanto seu sucessor, o Type 99, foi bem projetado e gozou de amplo uso e respeito dos soldados que o colocaram em combate.  Baioneta japonesa segunda guerra mundial fuzil arizaka
  • PAR DE BELAS DRAGONAS DE INDUMENTÁRIA MILITAR. EUROPA, SEC. XIX. 17 CM DE COMPRIMENTO.
  • SEGUNDA GUERRA MUNDIAL  GRANDE SINO EM BRONZE DO NAVIO BRASILEIRO  BUARQUE, TORPEDEADO PELO SUBMARINO ALEMÃO U432 NA COSTA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. INSCRIÇÃO EM RELEVO COM O NOME DO NAVIO. FOI ARREMATADO EM LEILÃO PROMOVIDO PELA CASA LEILOEIRA SORAIA CALS DO RIO DE JANEIRO. BRASIL, INICIO DO SEC. XX. 39 CM DE ALTURANOTA: Na quarta feira do dia 18 de fevereiro de 1942 o diário A NOITE do Rio de Janeiro noticiava o ataque ao navio e seu naufrágio: O BUARQUE viajava completamente iluminado e com a bandeira brasileira visível. Meia hora depois de avistá-lo o submergível disparou o primeiro torpedo. O segundo projétil atingiu a casa de máquinas. Deu à costa o corpo de um dos passageiros. Depois de 18 horas sobre as ondas  foi localizado o primeiro barco com os sobreviventes. O BUARQUE foi o segundo navio brasileiro a ser afundado após o rompimento das relações com o Eixo, na Segunda Guerra Mundial. Era comandado pelo Capitão Joaquim de Moura.
  • SINO EM BRONZE DO NAVIO BRASILEIRO ITAIMBÉ  GRANDE SINO EM BRONZE PROVENIENTE DO NAVIO ITAIMBÉ DE PROPRIEDADE DA COMPANHIA LLOYD BRASILEIRO. FOI CONSTRUÍDO EM 1927 E VENDIDO PARA DESMANCHE EM 1962. CONSTRUÍDO NA FRANÇA TINHA MECANISMO A VAPOR. EM 1945 TRANSPORTOU DE VOLTA PRACINHAS BRASILEIROS DO CEARÁ QUE RETORNARAM DA ITALIA APÓS A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E FORAM RECEBIDOS FESTIVAMENTE NO PORTO. NESSE NAVIO NASCEU EM ALTO MAR NO DIA 28 DE JUNHO DE 1929  O EX PRESIDENTE ITAMAR FRANCO. FOI ARREMATADO EM LEILÃO PROMOVIDO PELA CASA LEILOEIRA SORAIA CALS DO RIO DE JANEIRO. BRASIL, INICIO DO SEC. XX. 31 CM DE ALTURA
  • DOM PEDRO II  BELO SABRE INFANTARIA DO PERÍODO IMPERIAL. COPO VAZADO COM BRASÃO CONTENDO AS INICIAIS PII SOB COROA ENTRE RAMOS DE FUMO E CAFÉ. LÂMINA ORIGINAL ADAMASCADA (COM DESGASTES). EMPUNHADURA REVESTIDA EM COURO. MODELO DO IMPORTADOR DO RIO DE JANEIRO VICENTE DA CUNHA GUIMARÃES. SEGUNDA METADE DO SEC. XIX.  80 CM DE COMPRIMENTO.
  • RARO CANHÃO DE SALVA EM BRONZE COM BASE EM MADEIRA. CURIOSO PELA PEQUENA DIMENSÃO. ERA UTILIZADO PARA ANUNCIAR PELAS AUTORIDADES PORTUÁRIAS A ENTRADA DE NAVIOS NA BARRA E TAMBÉM PARA RESPONDER AS SALVAS DE SAUDAÇÃO DOS NAVIOS. NA VERDADE FAZIA PARTE DE UM RITUAL QUE EM ULTIMA ANALISE INFORMAVA AS AUTORIDADES EM TERRA QUE OS CANHÕES DO NAVIO ESTAVAM DESCARREGADOS (SAUDAÇÃO DE HONRA DOS NAVIOS) E POR PARTE DA AUTORIDADE PORTUÁRIA INFORMAVA QUE ESTAVAM CIENTES DA CHEGADA E QUE TINHAM FORÇA PARA REPRIMIR QUALQUER AÇÃO BELICOSA. SEC. XVIII, 35 CM DE COMPRIMENTO. 18 CM DE LARGURA E 20 CM DE ALTURA COM A BASE. NOTA: OS canhões de salva já tiveram função importante nos portos brasileiros. Ao longo de séculos sofremos em nossa costa inúmeros ataques de corsários, piratas e incursões de governos estrangeiros ansiosos por apropriar-se das riquezas brasileiras. Talvez o mais célebre ataque foi o  do dia 21 de setembro de 1711 quando o Rio de Janeiro foi saqueado. Uma expedição francesa comandada pelo corsário René Duguay-Trouin toma o Rio de Janeiro depois de nove dias de sítio à cidade. O navegante impõe condições para sair de lá: receber o equivalente a 2 milhões de libras francesas. As negociações duram semanas. Os governantes portugueses regateiam. Não dispunham de toda aquela imensa quantia à mão. Duguay-Trouin ameaça queimar a vila inteira, então com 12 mil habitantes. Por fim, em 28 de outubro, os portugueses cedem, embora não paguem tudo que os sequestradores haviam pedido. Mas, quando duas semanas depois, eles partem para a França, o total apurado  produto em sua maior parte do saque da cidade  constituía uma fortuna: 600 quilos de ouro, 610 mil cruzados, cem caixas de açúcar, 200 bois, escravos e dezenas de outros itens. A expedição, em parte financiada com dinheiro oficial francês, havia rendido quase 100% de lucro. Assim terminou o sequestro do Rio.  Não pense que Duguay-Trouin era um pirata. Era um corsário, o que é diferente. Quer dizer: saqueava como um pirata, mas com todo o apoio de um monarca. O rei Luís XIV lhe concedeu uma carta de corso, documento que lhe dava a atribuição de roubar os navios inimigos. A Europa vivia uma de suas periódicas guerras dinásticas, verdadeiros conflitos mundiais que envolviam combates em todos os mares onde houvesse presença européia. Portugal era aliado da Inglaterra, portanto inimigo da França. O Brasil, colônia portuguesa, se tornou, por decorrência, alvo da cobiça de corsários franceses. Duguay-Trouin era um verdadeiro expert do saque quando chegou às portas do Rio, em setembro de 1711. Até 1709, já tinha capturado mais de 300 navios mercantes e vinte de guerra. A sua frota de dezessete barcos zarpou rumo ao Brasil em junho, fez escala no arquipélago de Cabo Verde e prosseguiu viagem o mais rápido possível  o que naquela época significava uns 10 ou 15 nós (18,5 ou 27,7 quilômetros por hora). O navio Le Lys, comandado pessoalmente por Duguay-Trouin, teve mais de cem vítimas de escorbuto. Curiosamente, um barco britânico conseguiu fazer a travessia do Atlântico com mais rapidez e chegou a tempo de avisar os portugueses no Rio. Quando a frota passa por Cabo Frio é avistada e o Rio recebe novo aviso. Os portugueses deveriam estar prontos para o ataque. Mas não estavam. Em uma campanha fulminante, Duguay-Trouin consegue entrar na Baía de Guanabara e sequestrar a cidade. Inteira. A chave para tomar o Rio era evitar o fogo das fortalezas cariocas, desembarcar tropas e avançar rápido. Em setembro de 1710, um ano antes, o corsário francês Jean-François Duclerc tentara isso. Seus cinco navios foram impedidos de entrar na Baía de Guanabara pelos fortes. Duclerc desembarcou sua pequena tropa longe e fez uma marcha extenuante até o Rio. Cansados e sem o apoio da artilharia naval, os corsários foram fustigados pelos cariocas e se renderam. Mas o ataque revelou uma quantidade impressionante de inépcia entre os defensores. Foi a população, e não a tropa regular, quem atuou. Fortes são feitos de pedra e não pegam fogo se atacados com balas esféricas de ferro, disparadas de canhões com alcance máximo de 2 quilos. Já navios de madeira, com velas de lona, e carregando pólvora são muito inflamáveis. E o defensor pode lançar mão de uma arma poderosa: as balas podem ser aquecidas em fornalhas e disparadas ainda incandescentes. O maior inimigo do atacante é o fogo, por isso a frota deve evitar ficar trocando tiros com os fortes. Se escapam ao fogo, os navios a vela são extremamente resistentes às balas de ferro maciço. As batalhas navais eram decididas mais pela morte dos marinheiros, em uma carnificina concentrada, do que pelo afundamento de navios. Os preparativos para receber os franceses, no entanto, foram feitos sem urgência. As fortalezas do Rio estavam quase desguarnecidas quando a frota entrou rapidamente no dia 12 de setembro. Os soldados e marinheiros estavam cavando trincheiras. Para completar, graças a uma providencial ventania, os navios de Duguay-Trouin passaram sem dar tempo de os canhões dos fortes praticarem pontaria neles. Os franceses tomam a cidade depois de intensos bombardeios. Libertam prisioneiros da expedição Duclerc (menos o próprio, que tinha sido assassinado) e quase cem judeus presos pela Inquisição (dois foram para a França, com os corsários). O governador, o bispo, o almirante, todos os notáveis fugiram mais cedo. A população pobre foi quem mais sofreu. Um temporal tornou a fuga pela noite um pesadelo. Pessoas eram pisoteadas, morriam afogadas na lama, mães perdiam seus filhos, ao mesmo tempo que os canhões e trovões tornavam difícil ouvir os gritos. Duguay-Trouin, o corsário sequestrador, disse que a expedição rendeu 92% de lucro aos acionistas. Entre outros valores, os invasores levaram à França 602 quilos de ouro. E foi pouco, porque aí tiveram certo azar: a maior parte do metal ainda não tinha vindo das minas para o Rio de Janeiro, de onde seria mandado a Portugal. Segundo o historiador Virgílio Noya Pinto  que estudou a influência do ouro rasileiro na expansão do capitalismo inglês  nessa época, a média enviada a Portugal nas frotas que saíam do Brasil era de 5 a 8 toneladas anuais, ou seja, cerca de dez vezes mais do que os franceses levaram. Mesmo assim, a venda total do butim passou de 20 milhões de libras. Para se ter uma ideia do que isso significava, o salário mensal de um marinheiro francês variava de 10 a 18 libras, Um capitão da Marinha ganhava 300 libras por mês. Para juntar o capital necessário à expedição foi criada uma empresa comercial, cujos acionistas eram tanto a iniciativa privada  principalmente tradicionais armadores de navios corsários de Saint-Malo, a cidade de Duguay-Trouin  quanto o governo. A Marinha Real da França emprestou navios e homens. Um dos filhos de Luís XIV, o almirante de França Conde de Toulouse, era um dos acionistas. O butim foi repartido entre capital e trabalho  cada um dos 6 000 homens da expedição  de acordo com um sistema de partes. Um capitão recebia pelo menos elo menos doze partes; um tenente recebia seis ou nove partes; um soldado ou artilheiro recebia uma ou meia parte; e um marinheiro levava de uma a duas partes. Após o sucesso da invasão, os franceses tomaram a Ilha das Cobras e seguiram ocupando território carioca sem encontrar grande resistência. Ao longo da semana, bombardearam a terra alvejada e realizaram pequenos ataques ao apático exército local. "O corsário tomou a cidade, anunciou o sequestro de toda a população e exigiu um resgate de 610 mil cruzados, 100 caixas de açúcar e 200 bois para não destruir completamente o Rio", Autoridades tinham dito que defenderiam o Rio até a última gota de sangue e que executariam quem abandonasse seus postos, mas essas mesmas autoridades se acovardaram assim que viram o poder dos franceses. Diante do caos instalado, enquanto a cidade era saqueada e parte da população  e dos políticos  fugia assustada, outra se juntava para tentar encontrar alguma solução. "O governador simplesmente fugiu, acompanhado pelas principais autoridades municipais. Coube ao povo carioca se virar para resolver a escaramuça. Após uma vaquinha épica, cada um doando o que tinha para completar o butim, o francês recebeu o resgate e voltou para a Europa. Parece que a noite anterior à partida foi o cenário para os vencedores completarem sua dominação na cidade. Os franceses se embebedaram nas tabernas da cidade criaram desordem e alguns até se enamoraram e resolveram por aqui ficar.  Com os navios repletos do saque finalmente foram embora. Francisco de Castro Moraes, o governador do Rio na época, logo foi considerado culpado por tudo o que aconteceu no território pelo qual deveria zelar. "O povo da cidade, cuja moral tinha ficado elevada após a vitória conseguida sobre os corsários franceses, em 1710, foi nesta outra invasão submetido à humilhação da derrota. A facilidade com que a cidade foi invadida gerou na população a necessidade de eleger um culpado. O eleito foi o governador, acusado de covarde. Com a eleição do culpado, um velho hábito, o povo encerrava o problema. Desta forma, o rei não precisaria fazer uma análise pública da situação e o consequente comprometimento com a busca de soluções. O fato ganhou uma versão oficial, na qual a fácil invasão passou a ser justificada não pela incompetência do sistema de defesa da cidade, mas sim como uma fatalidade, criada por uma forte neblina matinal, que facilitou ao invasor se aproximar da barra sem ser visto", escreveram os cronistas oficiais.
  • NICOLAS DE FER (1649  1720) - LE BRÉSIL DONT LES CÔTES SONT DIVISÉES EN CAPITAINERIES: DRESSÉ SUR LES DERNIERES RELATIONS DE FLIBUSTIERS ET FAMEUX VOYAGEURS. PARIS FRANÇA, 1719. 1 RARO MAPA DO BRASIL DE AUTORIA DE  NICOLAS DE FER (1649  1720) PUBLICADO NA FRANÇA EM 1719. REPLETO DE ELEMENTOS ARTÍSTICOS TEM REPRESENTALÃO DAS CAPITANIAS, INDÍGENAS, ALDEIAS, ANIMAIS DA FAUNA BRASILEIRA. NAUS E MONSTROS MARINHOS. RARO E IMPORTANTE. EXEMPLAR DESSE MAPA FAZ PARTE DA COLEÇÃO DA BIBLIOTECA NACIONAL. FRANÇA, INICIO DO SEC. XVIII. 60 X 70 CM (COM A MOLDURA). SOMENTE O MAPA 42 X 50 CM. NOTA: Nicolas de Fer (1646 - 25 de outubro de 1720) foi um cartógrafo e geógrafo francês . Ele também foi um gravador e editor . Seus trabalhos focavam ficaram reconhecidos principalmente pela qualidade artística. De Fer era o caçula de três filhos de Antoine de Fer, que também era cartógrafo. 3 Quando ele tinha 12 anos, ele se tornou o aprendiz do gravador parisiense Louis Spirinx, e fez seu primeiro mapa, do Canal du Midi , aos 23 anos.  Após a morte de seu pai em junho de 1673, seu a mãe Geneviève inicialmente assumiu a empresa cartográfica, que havia começado a declinar.  Ela passou por ele e pelo ateliê , chamado Quai de L'Horloge, em direção a Nicolas em 1687 por causa de sua idade avançada. De Fer teve tanto sucesso em melhorar a firma que, em 1690, tornou-se o geógrafo oficial de Luís , Delfim da França .  Com o apoio das famílias reais espanhola e francesa, de Fer também se tornou geógrafo oficial de Filipe V e Luís XIV , os reis da Espanha e da França, respectivamente.  Por causa disso, seus mapas se tornaram propaganda Bourbon , endossando o rei francês Luís XIV .  Seu negócio floresceu, produzindo plantas urbanas, atlas , mapas de parede e mais de 600 mapas de folhas.  Ele fez mapas de lugares na Europa e América do Norte, incluindo a Nova Espanha ,  lugares fortificados por Vauban ,  os Países Baixos e a Guerra da Sucessão Espanhola . Em 1698, de Fer publicou um mapa da América do Norte, que incluía uma representação de castores construindo represas perto das Cataratas do Niágara . Dezessete anos depois, Herman Mollpublicou um mapa que plagiou elementos da obra de De Fer, particularmente a cena do castor. Ficou conhecido como "mapa do Beaver". De Fer tornou-se o geógrafo oficial do Rei da Espanha em 1720.  Dois de seus genros, Guillaume Danet e Jaques-François Bénard, continuaram a empresa após a morte de De Fer em 25 de outubro daquele ano até cerca de 1760.
  • AMERICAE MAPPA GENERALIS  (1746) - MAPA ANTIGO, INTITULADO: 'AMERICAE MAPPA GENERALIS SECUNDUM LEGIMITAS PROJECTIONIS STEREIOGRAPHIAE REGULAS ().'  MAPA ANTIGO DA AMÉRICA POR HOMANN HEIRS, IMPRESSO EM 1746 (DATADO). POSSUI ANOTAÇÕES E LEGENDA FEITAS A MÃO NA ÉPOCA.  ESTE MAPA É A SEGUNDA EDIÇÃO DA EDIÇÃO DE JB HOMANN E MOSTRA DETALHES CARTOGRÁFICOS CONSIDERÁVEIS, BEM COMO UM AUMENTO GERAL NO CONHECIMENTO SOBRE O INTERIOR DA AMÉRICA A PARTIR DE EXPLORAÇÕES E COLONIZAÇÃO. NÃO HÁ LITORAL ACIMA DA PENÍNSULA DA CALIFÓRNIA. QUIVIRA É MOSTRADA A LESTE DE SUA LOCALIZAÇÃO NORMAL. QUIVIRA ERA A LENDÁRIA TERRA DO OURO E DA PRATA, TÃO PROCURADA PELO CONQUISTADOR FRANCISCO DE CORONADO EM 1541. O MAPA É RICAMENTE ORNAMENTADO COM UMA GRANDE CARTELA ALEGÓRICA MOSTRANDO VULCÕES E UMA BELA CENA ALEGÓRICA QUE REPRESENTA O POVO, A FLORA E A FAUNA DA AMÉRICA. EUROPA, SEC. XVIII. 53 X 46 CM (SOMENTO O MAPA) E 67 X 60 CM (TOTAL)NOTA: Após o longo período de dominação holandesa, a família Homann se tornou a editora de mapas mais importante da Alemanha no século XVIII, a empresa sendo fundada por JB Homann em Nuremberg por volta do ano de 1702. Logo após publicar seu primeiro atlas em 1707, ele se tornou um membro da Academia de Ciências de Berlim e em 1715 foi nomeado Geógrafo do Imperador. Após a morte do fundador em 1724, a empresa continuou sob a direção de seu filho até 1730 e foi então legada a seus herdeiros com a condição de que negociasse sob o nome de Herdeiros Homann. A firma existiu até o século seguinte e teve uma grande influência na publicação de mapas na Alemanha. Além dos atlas, a empresa publicou um grande número de mapas individuais. Os Homanns produziram um Neuer Atlas em 1714, um Grosser Atlas em 1737 e um Atlas Maior com cerca de 300 mapas em 1780. Eles também emitiram um Atlas especial da Alemanha com planos em tamanho real das principais cidades, atlas escolares e um Atlas da Silésia em 1750 com 20 mapas
  • JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA  GADO NELORE NO PASTO NOVO  OST  ASSINADO E DATADO 82.  BELA OBRA DO ARTISTA COM SEUS ELEMENTOS TÍPICOS DO COTIDIANO RURAL. NESTE CASO, GADO NELORE COLOCADO EM UMA ÁREA RECENTEMENTE DESTOCADA. 48 X 39 CM (SEM A MOLDURA)  E 68  X 58 CM (CONSIDERANDO-SE O TAMANHO DA MOLDURA)
  • EXCEPCIONAL CÔMODA SETECENTISTA EM MADEIRA RECOBERTA COM PLUMAS DE RÁDICA E MARCHETARIA. FORNITURE HOLANDESA DE EXCEPCIONAL QUALIDADE! ELEGANTEMENTE RECORTADA COM BELÍSSIMO MOVIMENTO! DOTADA DE TRÊS GAVETÕES COM PUXADORES EM BRONZE. TAMPO COM LINDA MARCHETARIA! HOLANDA, SEC. XVIII. 86 (H) X 110 (C) X 56 CM ( A SER RETIRADA NA CIDADE DE SÃO PAULO)
  • SEVRES  - MAGNÍFICO CENTRO DE MESA DE GRANDE DIMENSÃO EM PORCELANA COM GUARNIÇÕES EM BRONZE ORMOLU. FUNDO NA TONALIDADE AZUL CELESTE DECORADO COM RESERVAS DE UM LADO FLORAIS E DE OUTRO CENA IDÍLICA COM TOCADOR DE MUSETTE DE COUR (GAITA DE FOLES FRANCESA) ACOMPANHADO POR UMA DAMA EM PAISAGEM LACUSTRE COM CASA AO FUNDO. PROFUSAMENTE REMATADO EM OURO. O INTERIOR TEM BARRADO EM AZUL, DELIMATANDO COM GUIRLANDA EM OURO A CALDEIRA NA TONALIDADE BRANCA PROFUSAMENTE DECORADA COM FLORES EM GRANDE GUIRLANDA. PEÇA BELÍSSIMA! ESTILO E ÉPOCA IMPÉRIO. FRANÇA, DEC. 1860. 45 CM DE COMPRIMENTO.
  • SEVRES  BELO PAR DE CORBEILLES EM PORCELANA E BRONZE ORMOLU. A PORCELANA TEM FUNDO NA TONALIDADE AZUL COBALTO E RESERVA PROFUSAMENTE DECORADA COM FLORES. ARREMATES EM OURO. O PÉ EM BRONZE ORMOLU TEM DECORAÇÃO COM LAURÉIS. ESTILO E ÉPOCA IMPÉRIO. FRANÇA, CIRCA DE 1860. 14,5 CM DE DIAMETRO
  • PRINCESA AUGUSTA DE CAMBRIGE, AUGUSTA CAROLINE CHARLOTTE ELIZABETH MARY SOPHIA LOUISE (1822-1916), PRINCESA DA INGLATERRA, NETA DO REI GEORGE III, MEMBRO DA FAMÍLIA REAL BRITÂNICA E GRÃ DUQUESA DE MECKLENBURG-STRELITZ.  MAGNÍFICO CENTRO DE MESA ESTILO E ÉPOCA ART DECO. MARCAS PARA CIDADE DE LONDRES E LETRA DATA PARA 1909. PRATEIROS WAKELY & WHEELER. FEITIO DE GRANDE TAÇA APRESENTA NA BORDA DECORAÇÃO COM GODRONS, TRÊS ARREMATES EM VULTO PERFEITO REPRESENTAM LEÕES ENTRE DUAS SERPENTES. O BOJO TEM AS INICIAIS AC (AUGUSTA DE CAMBRIGE) SOB COROA REAL. O CENTRO É SUSTENTADO POR TRÊS PÉS COM FEITIO DE LEÕES. NA PARTE INFERIOR HÁ UMA DEDICATÓRIA EM ALEMÃO PARA PRINCESA DE SEU NETO O GRÃO DUQUE DE MECKLENBURG-STRELITZ ADOLF FRIEDRICH VI (1882-1918). PEÇA MAGNÍFICA, COM SENTIDO HISTÓRICO E BASTANTE REPRESENTATIVA DO ENTÃO NASCENTE PERÍODO ART DECO. INGLATERRA, 1909, 31 CM DE DIAMETRO (SEM CONSIDERAR O PROLONGAMENTO COM OS LEÕES E SERPENTES), 1870 G.NOTA: A princesa Augusta de Cambridge (19 de julho de 1822 - 5 de dezembro de 1916) era membro da Família Real Britânica , neta de Jorge III . Ela se casou na Casa Grande Ducal de Mecklenburg-Strelitz e se tornou a Grã-duquesa de Mecklenburg-Strelitz. A princesa Augusta nasceu em 19 de julho de 1822 no Palácio de Montbrillant, Hanover . Seu pai era o príncipe Adolphus, duque de Cambridge , o sétimo filho de George III e Charlotte de Mecklenburg-Strelitz . Sua mãe era a princesa Augusta de Hesse-Kassel . Como uma neta de linha masculina do monarca britânico, ela foi intitulada uma princesa britânica com o título de Alteza Real . A jovem princesa foi batizada no mesmo palácio em 16 de agosto de 1822, pelo Rev. Edward Curtis Kemp (Capelão do Embaixador Britânico na Corte de Berlim , o Rt. Hon. Sir George Rose). A princesa passou seus primeiros anos em Hanover, onde seu pai era o vice - rei em nome de seu irmão, George IV . A princesa Augusta tinha um irmão, o príncipe George , mais tarde segundo duque de Cambridge; e uma irmã, a princesa Mary Adelaide , mais tarde duquesa de Teck. Como tal, a princesa Augusta era uma tia para Maria de Teck , depois consorte de George V . Além disso, a princesa Augusta era prima de primeiro grau por meio de seu pai para a rainha Vitória e por meio de sua mãe para a princesa Louise de Hesse-Kassel , esposa do rei Christian IX . Com sua mãe, ela tomou parte da festa real na coroação da rainha Vitória em 1838 .  Em 28 de junho de 1843, a princesa Augusta casou-se com seu primo, Frederick William de Mecklenburg-Strelitz , no Palácio de Buckingham , em Londres . (Os dois também eram primos em segundo grau por parte dos pais.) Após o casamento, Augusta tornou-se a Grã-Duquesa Herdeira de Mecklenburg-Strelitz e em 6 de setembro de 1860, com a morte de seu sogro, Grã-Duquesa de Mecklenburg-Strelitz. Embora tenha passado a maior parte de sua vida adulta na Alemanha, a grã-duquesa Augusta manteve laços pessoais estreitos com a família real britânica. Ela freqüentemente visitava sua mãe, a duquesa de Cambridge, em seus apartamentos no Palácio de Kensington . Após a morte de sua mãe em 1889, a Grã-Duquesa adquiriu uma casa na área de Buckingham Gate , em Londres , onde passava uma parte do ano até a velhice tornar impossível para ela viajar para o exterior. Ao fazer os preparativos para a coroação do rei Eduardo VII e da rainha Alexandra em 1901, o duque de Norfolk a consultou sobre questões de etiqueta e vestuário. Isso se deveu à sua presença na coroação do rei Guilherme IV e da rainha Adelaide setenta e um anos antes. Ela tinha nove anos na época e beijou a mão da Rainha. Ela também foi capaz de fornecer detalhes sobre a coroação da Rainha Vitória. A Grã-Duquesa de Mecklenburg-Strelitz era particularmente próxima de sua sobrinha, a futura Rainha Maria. No entanto, a idade avançada a impediu de comparecer à coroação do Rei George V e da Rainha Mary em 22 de junho de 1911. Após a eclosão da Primeira Guerra Mundial , o governo britânico suspendeu a anuidade que ela recebia como membro da Família Real Britânica sob a Lei da Duquesa de Mecklenburgh Strelitz de 1843 .  Durante a guerra, a embaixada sueca passou cartas da rainha para sua tia, que ainda vivia na Alemanha. Como uma senhora idosa, ela era conhecida por ser rabugenta. Ela também era conhecida por ser muito astuta e inteligente. Em seu livro Queen Mary (Londres, 1959), a biografia oficial da rainha, James Pope-Hennessy relata que a tia Augusta não gostava da nova ciência da fotografia, temendo que ela se intrometesse profundamente na vida privada de personagens reais; nas pp. 101-105, ele oferece um esboço magistral desta formidável senhora. A grã-duquesa viúva de Mecklenburg-Strelitz morreu em 5 de dezembro de 1916 em Neustrelitz e foi enterrada em Mirow . Como a neta de Jorge III que viveu por mais tempo , ela foi o último elo com a filial britânica da Casa de Hanover . Na época de sua morte, ela tinha 94 anos, 4 meses e 16 dias de idade, o que a tornava a princesa britânica mais longeva de sangue, até que a Princesa Alice, Condessa de Athlone , uma neta de linha masculina da Rainha Vitória , a ultrapassou em 1977.  VIDE FOTO DA PRINCESA NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE
  • PEKIM - BELO TAPETE ORIENTAL EM LÃ URDIDO MANUALMENTE. ELEGANTE PADRONAGEM E TONALIDADES EM AZUL E CREME. CHINA, MEADOS DO SEC. XX. 2,95 X 205 CMNOTA: A produção em tapetes na China é rica em história - os tapetes chineses foram tecidos pela primeira vez há séculos por tribos nômades nas regiões de Sinkiang e Ninghsia, no oeste da China - mas não foi até o final do século 19 que a fabricação dos tapetes para exportação começaram a ser intensificadas. Usando técnicas de tecelagem muito semelhantes às da Pérsia, Índia e Ásia Central, os tapetes chineses (Pequim) eram construídos principalmente com lã de ovelha, atada à mão em teares verticais. Alguns tapetes eram tecidos inteiramente de seda ou tinham fibras de seda, enquanto um número menor usava pêlos de cabras, camelos e iaques. Embora um nó turco fosse ocasionalmente usado para a borda do tapete, nós persas eram normalmente usados para o campo. O pelo era relativamente longo e o nó - em 30-60 KPSI - grosso, mas o fio era torcido tão frouxamente que suas pontas se abriam e se espalhavam em tufos que davam uma aparência de superfície mais densa e suave.
  • BELO CONJUNTO DE TALHERES PARA ENTRADAS COM CABOS EM PRATA DE LEI. LAMINAS E PARTE FUNCIONAL DO GARFO DA MANUFATURA SOLINGEN. ALEMANHA, INICIO DO SEC. XX. 19 CM ALTURA. 315 G
  • PEKIM - BELA PASSADEIRA ORIENTAL EM LÃ URDIDA MANUALMENTE. ELEGANTE PADRONAGEM E TONALIDADE EM AZUL E CREME. POSSUI CACHÊ DA CASA LUCIANO  COEN, LOCALIZADA EM ROMA, ITALIA. CHINA, MEADOS DO SEC. XX. 310 X 70 CMNOTA: A produção em tapetes na China é rica em história - os tapetes chineses foram tecidos pela primeira vez há séculos por tribos nômades nas regiões de Sinkiang e Ninghsia, no oeste da China - mas não foi até o final do século 19 que a fabricação dos tapetes para exportação começaram a ser intensificadas. Usando técnicas de tecelagem muito semelhantes às da Pérsia, Índia e Ásia Central, os tapetes chineses (Pequim) eram construídos principalmente com lã de ovelha, atada à mão em teares verticais. Alguns tapetes eram tecidos inteiramente de seda ou tinham fibras de seda, enquanto um número menor usava pêlos de cabras, camelos e iaques. Embora um nó turco fosse ocasionalmente usado para a borda do tapete, nós persas eram normalmente usados para o campo. O pelo era relativamente longo e o nó - em 30-60 KPSI - grosso, mas o fio era torcido tão frouxamente que suas pontas se abriam e se espalhavam em tufos que davam uma aparência de superfície mais densa e suave.
  • FRANCISCO STOCKINGER (1919-2009)  GUERREIRO  - EX COLEÇÃO RUY MESQUITA (1925-2013) LINDA ESCULTURA EM FERRO FORJADO, MADEIRA E ESMALTE. GRANDE E BELO TRABALHO DO ARTISTA. ASSINADO NA BASE.  122 CM ALTURA NOTA: Francisco Alexandre Stockinger (Traun, Áustria 1919 - Porto Alegre RS 2009). Escultor, gravador, desenhista, caricaturista, xilógrafo, professor. Vem para o Brasil em 1921. Em 1929, fixa-se em São Paulo e faz curso de desenho com Anita Malfatti (1889-1964) no Colégio Mackenzie. Em 1937, passa a viver no Rio de Janeiro e inicia estudos no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro em 1946. Trava contato com Bruno Giorgi (1905-1993), e freqüenta o ateliê do artista, no antigo hospício da Praia Vermelha, entre 1947 e 1950. Convive também com Oswaldo Goeldi (1895-961), Marcelo Grassmann (1925-2013) e Maria Leontina (1917-1984). Realiza caricaturas e charges políticas para jornais. Em 1954, transfere-se para Porto Alegre, para trabalhar na diagramação do jornal A Hora. Nesse período, começa a realizar xilogravuras. Em 1956, ano em que se naturaliza brasileiro, é eleito presidente da Associação Rio-Grandense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, cargo que ocupa em 1957 e em 1978. É fundador e primeiro diretor do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, em 1961, e diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli - Margs e da Divisão de Artes do Departamento de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura do Estado, em 1967. Ministra curso de escultura com modelo vivo com Vasco Prado (1914-1998), no Margs em 1985. Recebe, em 1994, o título de cidadão honorário de Porto Alegre e, em 1997, o prêmio do Ministério da Cultura na área de artes plásticas. Francisco Stockinger passa a residir em Porto Alegre em 1954, onde colabora com caricaturas para jornais locais e realiza xilogravuras, revelando o interesse pelo trabalho com o volume e o espaço. Sua produção escultórica em metal revela inicialmente afinidade com uma tendência expressionista de teor arcaizante, com ênfase na produção de figuras sintéticas, por meio do uso dos mais diversos materiais e acabamento áspero. Certas formas retorcidas, concebidas pelo artista, acrescentam às figuras uma conotação de tensão ou dor. A partir dos anos 1970, ocorre uma grande modificação em sua obra, como aponta o estudioso Armindo Trevisan. O artista passa a trabalhar também com o mármore, o granito e outras rochas. Cria suas esculturas a partir de deformações sugeridas pelos próprios materiais.

672 Itens encontrados

Página: