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  • DUQUE DE CAXIAS RARÍSSIMO PRATO EM PORCELANA PERTENCENTE AO SERVIÇO DO DUQUE DE CAXIAS, LUIZ ALVES DE LIMA E SILVA UM DOS QUATRO DUQUES BRASILEIROS (O ÚNICO SEM SANGUE REAL) . ABA NA TONALIDADE VERDE COM RESERVAS FLORAIS PINTADAS MANUALMENTE. ARREMATES EM OURO. CALDEIRA COM EXUBERANTE RESERVA FLORAL. ESSE SERVIÇO FOI APREGOADO EM LEILÃO EM 1928 ADQUIRIDO PELO COLECIONADOR INACIO AREAL REALIZADO PELO LEILOEIRO DA ÉPOCA, BASTOS DIAS. DEPOIS EM 1983 FOI LEILOADO POR FERNANDO SOARES EM SÃO PAULO ESSA PEÇA EM PREGÃO TAMBÉM ESTÁ REPRODUZIDA NO CATÁLOGO DO LEILÃO REFERIDO ACIMA (O DE FERNANDO SOARES) E FOI REPRODUZIDA EM MATÉRIA DA DÉCADA DE 90 SOBRE INVESTIMENTO EM MERCADO DE ARTES (VIDE FOTOS DA MATÉRIA E DO CATÁLOGO DO LEILÃO). PEÇA DESSE APARELHO ESTA REPRODUZIDA A PÁGINA 209 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA DO BRASIL POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SEC. XIX. 26 CM DE DIAMETRO NOTA: Luís Alves de Lima e Silva (25/8/1803-7/5/1880) nasce em Vila do Porto da Estrela, em uma família de militares. É declarado cadete aos 5 anos. Em 1823, com apenas 20 anos, participa da campanha pelo reconhecimento da independência na Bahia como tenente. Promovido a capitão, conduz a linha de frente brasileira na Guerra da Cisplatina em 1825. É nomeado major e chefia o batalhão do imperador até 1831. Em 1840 combate os focos de resistência ao governo central no Maranhão e no Piauí. Em recompensa pela pacificação das duas províncias, é elevado ao posto de brigadeiro e recebe o título de barão de Caxias. Como comandante das Armas da Corte, reprime a Revolução Liberal de 1842 em São Paulo e em Minas Gerais e dirige as tropas imperiais contra a Revolta dos Farrapos. Em 1845, dom Pedro II o indica para o Senado pelo Rio Grande do Sul. Lidera as tropas do Exército nas guerras platinas em 1851 e exerce, depois, a Presidência da província gaúcha. Em 1866 chefia as forças brasileiras na Guerra do Paraguai e conquista Assunção em 1869. No mesmo ano recebe o título de duque de Caxias. Morre na cidade de Barão de Juparanã, no Rio de Janeiro. Duque de Caxias (Luís Alves de Lima e Silva) (1803-1880) foi um militar brasileiro. É o Patrono do Exército. Foi um dos maiores vultos da nossa história. Foi chamado de O Pacificador. No dia 25 de agosto, dia do seu nascimento, é comemorado o dia do soldado. Luís Alves de Lima e Silva nasceu na fazenda São Paulo, no Taquaraçu, próximo da Vila Estrela, hoje município de Duque de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, no dia 25 de agosto de 1803. Filho de Francisco de Lima e Silva e de Cândida de Oliveira Belo cresceu em meio a uma família de militares. Seu avô, José Joaquim de Lima e Silva, um militar português, imigrou para o Brasil em 1767 e se instalou no Rio de Janeiro, então capital do país. Seu pai foi brigadeiro do Exército Imperial e membro da Regência-Trina durante a menoridade de Dom Pedro II. No dia 22 de novembro de 1808, o 1.º Regimento de Infantaria de Linha, comandado por seu avô, recebia o novo soldado com cinco anos, apenas uma homenagem a seu avô, o Ministro da Guerra. Entre 1809 e 1817, estudou no Seminário São Joaquim (hoje Colégio Pedro II). Em 1818, Luís Alves entrou para a Escola Militar do Largo do São Francisco, onde permaneceu até 1821. Foi cadete, alferes e tenente. Quando concluiu o curso, foi incorporado ao 1.º Batalhão de Fuzileiros. Em 1822, o Brasil torna-se independente e Luís Alves ingressa no Batalhão do Imperador, comandado por seu tio José Joaquim de Lima e Silva. Em 1823, participou da luta no combate aos soldados portugueses da Bahia que relutavam a aceitar a Independência do país. Com a vitória do Batalhão, Luís Alves foi promovido a Capitão e com 21 anos recebia a Imperial Ordem do Cruzeiro, das mãos de D. Pedro I. Em 1825, Luís Alves foi chamado para mais uma vez manter a unidade nacional, desta vez na Campanha da Cisplatina conflito ocorrido entre o Brasil Império e as Províncias Unidas do Rio da Prata, pela posse da "Província Cisplatina", no Uruguai. Três vezes foi citado por bravura. Ganhou as insígnias de Major e as comendas da Ordem de São Bento de Ávis e a ordem da Rosa. Em 1831, após a abdicação de D. Pedro I, Luís Alves foi um dos poucos que permaneceu ao lado do monarca. Foi chamado pelo ministro da Justiça, Padre Feijó, para organizar o Batalhão Sagrado, para manter a ordem no Rio de Janeiro, evitando a anarquia. Nesse mesmo ano, organizou a Guarda Municipal, que depois foi transformada em Guarda Municipal Permanente. Em 1832 a Guarda Municipal lutou contra a tentativa de derrubar a Regência-Trina, durante a menoridade de Dom Pedro II. No dia 2 de fevereiro de 1833, Duque de Caxias casa-se com Ana Luísa do Loreto Carneiro Vianna de apenas 16 anos, neta da Baronesa de São Salvador de Campos. Em dezembro do mesmo ano nasce Luísa de Loreto. Em 24 de junho de 1836 nasce sua segunda filha, Ana de Loreto. O filho Luís Alves Júnior faleceu na adolescência. Em 1837, com 34 anos, Luís Alves foi promovido a Tenente-Coronel, em seguida, deixou o comando da Guarda Permanente. Em 1839, foi nomeado comandante-geral das forças militares do Maranhão e presidente da Província. Sua missão: sufocar a revolta dos que se opunham ao governo provincial e ocupavam acidade de Caxias. Conhecida como Balaiada, a campanha de Lima e Silva saiu vitoriosa. Em 1841, de volta ao Rio de Janeiro, Luís Alves é promovido a General-Brigadeiro e recebeu o título de Barão de Caxias, referência à cidade que conseguiu pacificar. Em 1842, o Barão de Caxias foi nomeado "Comandante das Armas da Corte", cargo já ocupado por seu pai. Nessa época, eclodiu a revolução liberal em São Paulo e Minas Gerais, que Caxias reprimiu com facilidade e entrou em Sorocaba, onde enfrentou seu antigo chefe, o Padre Feijó. Em Minas Gerais, destacou-se no combate de Santa Luzia, decisivo para a vitória. Ao voltar, reassume o comando das armas, como o Pacificador. Após pacificar três províncias, faltava só o Rio Grande do Sul onde a Guerra dos Farrapos entrava no seu sétimo ano. Foi nomeado "presidente da província do Rio Grande do Sul"e "Comandante das Armas". Reorganizou as forças imperiais e depois de dois anos saiu vitorioso. Com a vitória, na Guerra dos Farrapos, Caxias foi agraciado com o título de Conde, em 2 de abril de 1845 e escolhido para o Senado por Dom Pedro II, mandato que exerceu junto com seu pai. Em 1855 foi nomeado para a Pasta da Guerra e em 1862 para "Presidente do Conselho". Nesse mesmo ano, foi promovido a Marechal Graduado do Exército. Caxias combateu em vários conflitos de fronteira no Sul do Brasil e voltou vitorioso ao Rio de Janeiro, quando, recebeu o título de Marquês. A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado ocorrido na América do Sul, na bacia do rio da Prata, que envolveu Paraguai, Argentina, Uruguai e Brasil. O Paraguai era o país que havia alcançado um certo progresso econômico autônomo e seu presidente Solano López resolveu ampliar o território paraguaio e criar o Paraguai Maior, anexando regiões da Argentina, do Uruguai e do Brasil (como Rio Grande do Sul e Mato Grosso), com o objetivo de conquistar o acesso ao Atlântico. Em 1864, o Paraguai ordenou o aprisionamento do navio brasileiro Marquês de Olinda, no rio Paraguai. A resposta brasileira foi a imediata declaração de guerra ao Paraguai. Em 1865, o Paraguai invadiu o Mato Grosso e o Norte da Argentina, e os governos do Brasil, Argentina e Uruguai criaram a Tríplice Aliança contra Solano López. O Brasil, Argentina e Uruguai contavam com o apoio inglês, recebendo empréstimos para equipar e manter poderosos exércitos. Depois de algumas derrotas, em 1867, Luís Alves de Lima e Silva, então Marquês de Caxias, assumiu o comando das forças militares imperiais, vencendo rapidamente importantes batalhas como as de Itororó, Avaí, Angosturas e Lomas Valentinas, chamadas dezembradas por terem ocorrido no mês de dezembro de 1868. Finalmente Assunção foi ocupada em 5 de janeiro de 1869. Após a vitória do Brasil na Guerra do Paraguai, Caxias com 66 anos recebe o título de Duque, com medalhas e condecorações. No dia 23 de março de 1874 morre sua esposa. Em 1875, o Duque de Caxias foi nomeado, por Dom Pedro II, para a presidência do Conselho de Ministros e assume também o Ministério da Guerra. Era um Gabinete que serviria à princesa Isabel na ausência do Imperador. Em 1877, cansado e doente, Duque de Caxias se retira para a fazenda do Barão de Santa Mônica, de seu genro, hoje Ji-Paraná, Rio de Janeiro. No dia 7 de maio de 1880, às 20 horas e 30 minutos, fechava os olhos para sempre aquele bravo militar e cidadão que vivera no seio do Exército para glória do próprio Exército. No dia seguinte, em trem especial, chegava na Estação do Campo de Santana o seu corpo, vestido com o seu mais modesto uniforme de Marechal de Exército, trazendo ao peito apenas duas das suas numerosas condecorações, as únicas de bronze: a do Mérito Militar e a Geral da Campanha do Paraguai, tudo consoante suas derradeiras vontades expressas. Outros desejos testamentários são respeitados: enterro sem pompa; dispensa de honras militares; o féretro conduzido por seis soldados da Guarnição da Corte, dos mais antigos e de bom comportamento, aos quais deveria ser dada a quantia de trinta cruzeiros (cujos nomes foram imortalizados no pedestal de seu busto, no passadiço do Conjunto Principal antigo da Academia Militar das Agulhas Negras); o enterro custeado pela Irmandade da Santa Cruz dos Militares; e seu corpo não embalsamado. Quantas vezes o caixão foi transportado, suas alças foram seguras por seis Praças de Pré do 1º e do 10º Batalhão de Infantaria. No ato do sepultamento, o grande literato Visconde de Taunay, então Major do Exército, proferiu alocução assim concluída: "Carregaram o seu féretro seis soldados rasos; mas, senhores, esses soldados que circundam a gloriosa cova e a voz que se levanta para falar em nome deles, são o corpo e o espírito de todo o Exército Brasileiro. Representam o preito derradeiro de um reconhecimento inextinguível que nós militares, de norte a sul deste vasto Império, vimos render ao nosso velho Marechal, que nos guiou como General, como protetor, quase como pai, durante 40 anos; soldados e orador, humilde todos em sua esfera, muito pequenos pela valia própria, mas grandes pela elevada homenagem e pela sinceridade da dor". Seu testamento lavrado em 23 de abril de 1874 mostra que esse grande brasileiro que defendeu invictamente o Brasil por tantas vezes e ocupou posições tão importantes morreu sem muitos bens, mas buscando honrar sua pátria e o serviço a ela prestado. Reza o texto de suas últimas vontades expressas: Em Nome de Deus Amém: Eu, Luiz Alves de Lima, Duque de Caxias, achando-me com saúde e meu perfeito juízo, ordeno o meu testamento, da maneira seguinte: sou católico romano, tenho nesta fé vivido, e pretendo morrer. Sou natural do Rio de Janeiro, batizado na freguesia de Inhamerim; filho legítimo do Marechal Francisco de Lima e Silva, e de sua legítima Mulher, dona Mariana Cândida Bello de Lima, ambos já falecidos. Fui casado a face da Igreja com a virtuosa dona Anna Luiza Carneiro Viana de Lima, Duquesa de Caxias, já falecida, de cujo matrimônio restam dois filhos que são Luiza e Anna, as quais se acham casadas; a primeira com Francisco Nicolas Carneiro Nogueira da Gama, e a segunda, com Manoel Carneiro da Silva, as quais são as minhas legítimas herdeiras. Declaro que nomeio meus testamenteiros, em 1º lugar, o meu genro Francisco Nicolas, em 2º meu genro Manoel Carneiro, em 3º meu irmão e amigo, o Visconde de Tocantins, e lhes rogo que aceitem esta testamentária, da qual só darão contas no fim de dois anos. Recomendo a estes que quero que meu enterro seja feito, sem pompa alguma, e só como irmão da Cruz dos Militares, no grau que ali tenho. Dispensando o estado da Casa Imperial, que se costuma a mandar aos que exercem o cargo que tenho. Não desejo mesmo, que se façam convites pro meu enterro, porque os meus amigos que me quiserem fazer este favor, não precisam dessa formalidade e muito menos consintam os meus filhos que eu seja embalsamado. Logo que eu falecer deve o meu testamenteiro fazer saber ao Quartel General, e ao ministro da Guerra que dispenso as honras fúnebres que me pertencem como Marechal do Exército e que só desejo que me mandem seis soldados, escolhidos dos mais antigos, e melhor conduta, dos corpos da Guarnição, pra pegar as argolas do meu caixão, a cada um dos quais o meu testamenteiro, no fim do enterro, dará 30$000 de gratificação. Declaro que deixo ao meu criado, Luiz Alves, quatrocentos mil réis e toda a roupa do meu uso. Deixo ao meu amigo e companheiro de trabalho, João de Souza da Fonseca Costa, como sinal de lembrança, todas as minhas armas, inclusive a espada com que comandei, seis vezes, em campanha, e o cavalo de minha montaria, arreado com os arreios melhores que tiver na ocasião da minha morte. Deixo à minha irmã, a Baroneza de Suruhi, as minhas condecorações de brilhantes da ordem de Pedro I como sinal de lembrança e a meu irmão, o Visconde de Tocantins, meu candieiro de prata, que herdei do meu pai. Deixo meu relógio de ouro com a competente corrente ao Capitão Salustiano de Barros Albuquerque, também como lembrança pela lealdade com que tem me servido como amanuense. Deixo à minha afilhada Anna Eulália de Noronha, casada com o Capitão Noronha, dois contos de réis. Cumpridas estas disposições, que deverão sair da minha terça, tudo o mais que possuo será repartido com as minhas duas filhas Anna e Luiza, acima declaradas. Mais nada tenho a dispor, dou por findo o meu testamento, rogando as justiças do país, que o façam cumprir por ser esta a minha última vontade escrita por mim e assinada. Rio de Janeiro, 23 Abr 1874 - Luis Alves de Lima Duque de Caxias.
  • CONJUNTO PARA CHÁ COM BULE, AÇUCAREIRO PARA TORRÃO E CREMEIRA EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE BIRMINGHAM E LETRA DATA PARA O ANO DE 1920. MARCAS DO PRATEIRO J B CHATTRERLEY & SONS. 19 CM DE COMPRIMENTO. 865 G
  • A partir desse momento apregoaremos um suntuoso e raro aparelho de jantar que pertenceu ao COMENDADOR LUIZ GOMES FERREIRA (1787-1856). Executado em porcelana de Paris, estilo e época restauração francesa, período  Carlos X,  datado entre 1820 e 1830. Possui brasão de fidalguia com escudo bipartido, timbre dos Oliveira. Sob o brasão o lema SOLA NOBILITAS VIRTUS (A VIRTUDE É A ÚNICA NOBREZA.  LUIZ GOMES FERREIRA era filho do COMENDADOR ALEXANDRE GOMES FERREIRA, membro do Conselho da RAINHA DONA MARIA I de Portugal. ALEXANDRE GOMES FERREIRA foi casado com DONA CÂNDIDA FLORINDA DE OLIVEIRA BELLO, TIA DO DUQUE DE CAXIAS, DO CONDE DE TOCANTINS E CUNHADA DO DELATOR DA INCONFIDÊNCIA  MINEIRA SILVÉRIO DOS REIS. Sim, o DUQUE DE CAXIAS um grande patriota e herói nacional era sobrinho do homem que denunciou a conjuração para libertar o Brasil em 1789 que terminou com o enforcamento de TIRADENTES.  O COMENDADOR LUIZ GOMES FERREIRA tem uma rica e interessante história que contaremos ao longo dos próximos lotes. Foi um próspero comerciante na cidade do Recife e proprietário do PALACETE DO SÍTIO DO MONDEGO (vide lithogravura do já extinto palacete realizada em meados do sec. XIX nos créditos extras desse lote. INICIAREMOS COM O LOTE QUE SEGUE: COMENDADOR LUIZ GOMES FERREIRA - LOTE COM SEIS PRATOS RASOS EM PORCELANA DE PARIS COM DECORAÇÃO ESTILO  E ÉPOCA RESTAURAÇÃO, REINADO CARLOS X DA FRANÇA. DECORADO COM ROSÁCEA EM OURO NA CALDEIRA, DELIMITADA POR MOLDURA EM OURO. A BORDA TEM LARGO BARRADO EM OURO, RESERVAS COM BRASÃO DE ARMAS DO COMENDADOR E LEGENDA EM LATIM SOLA NOBILITAS VIRTUS. EM LETRAS GÓTICAS INICIAIS DO PROPRIETÁRIO LGF. NA TRANSIÇÃO ENTRE A BORDA E A CALDEIRA, UM FILETE EM OURO. FRANÇA, DEC. 1820. 25,5 CM DE DIAMETRO
  • COMENDADOR LUIZ GOMES FERREIRA - LOTE COM SEIS PRATOS FUNDOS EM PORCELANA DE PARIS COM DECORAÇÃO ESTILO  E ÉPOCA RESTAURAÇÃO, REINADO CARLOS X DA FRANÇA. DECORADO COM ROSÁCEA EM OURO NA CALDEIRA, DELIMITADA POR MOLDURA EM OURO. A BORDA TEM LARGO BARRADO EM OURO, RESERVAS COM BRASÃO DE ARMAS DO COMENDADOR E LEGENDA EM LATIM SOLA NOBILITAS VIRTUS. EM LETRAS GÓTICAS INICIAIS DO PROPRIETÁRIO LGF. NA TRANSIÇÃO ENTRE A BORDA E A CALDEIRA, UM FILETE EM OURO. FRANÇA, DEC. 1820. 23 CM DE DIAMETRONOTA: COMENDADOR LUIZ GOMES FERREIRA foi um Rico negociante estabelecido em Londres, depois no Recife, tendo como residência o Palácio Mondego (demolido, ficava na atual Rua Visconde de Goiana, antiga rua do Cotovelo, no bairro da Boa Vista. No local encontra-se hoje o Colégio Salesiano Recife); conhecido como "Lord Esporas", por andar com esporas de ouro pelas ruas do Recife. O DIÁRIO DE PERNAMBUCO, de quarta-feira, 26 de fevereiro, n 329, ano de 1834 traz o seguinte anúncio: "Precisa-se de um feitor que saiba podar, enxertar, e tudo o mais de seu ofício, dá-se de comer, e bom ordenado, quem estiver nestas circunstâncias. Dirija-se ao Mondego, sítio de Luiz Gomes Ferreira. Em 1821 o Comendador foi baleado no Recife, quando acompanhava o Governador da Província, Luiz do Rego Barreto, ocasião em que os pernambucanos voltavam a rebelar-se contra a Coroa portuguesa. Casou-se em primeiras núpcias com Francisca Mariana do Espírito Santo, que  faleceu   no Recife. Desse casamento nasceu LUIZ GOMES FERREIRA (CHAMADO 3. POR SER PRECEDIDO DE SEU PAI E BISAVÔ HOMÔNIMOS). LUIZ GOMES FERREIRA NETO, filho do COMENDADOR LUIZ GOMES FERREIRA foi Chefe de Gabinete do Duque de Caxias, quando foi ministro da Guerra e Presidente do Conselho de Ministros do Império entre 1861 e 1862. O segundo casamento do COMENDADOR LUIZ GOMES FERREIRA foi registrado em 1821 na Cidade do Recife com dona  EMÍLIA CONSTANÇA DE MORAES SILVA a encomenda desse aparelho provavelmente foi feita por ocasião dessas núpcias.
  • COMENDADOR LUIZ GOMES FERREIRA - LOTE COM SEIS PRATOS PARA FRUTAS EM PORCELANA DE PARIS COM DECORAÇÃO ESTILO  E ÉPOCA RESTAURAÇÃO, REINADO CARLOS X DA FRANÇA. DECORADO COM ROSÁCEA EM OURO NA CALDEIRA, DELIMITADA POR MOLDURA EM OURO E FRIS0S EM AZUL. A BORDA TEM  BARRADO EM OURO, RESERVAS COM BRASÃO DE ARMAS DO COMENDADOR E LEGENDA EM LATIM SOLA NOBILITAS VIRTUS. EM LETRAS GÓTICAS INICIAIS DO PROPRIETÁRIO LGF. NA TRANSIÇÃO ENTRE A BORDA E A CALDEIRA, UM FILETE EM OURO. FRANÇA, DEC. 1820. 22 CM DE DIAMETRO.NOTA: O COMENDADOR LUIZ GOMES FERREIRA era neto do DR. LUIZ GOMES FERREIRA. Seu avô era português, natural da Vila de São Pedro de Rates, que se situava na Província do Douro, pouco ao norte da cidade do Porto e pertencia ao Concelho de Póvoa do Varzim. De lá saiu cedo, indo para Lisboa, onde aprendeu a arte de cirurgião-barbeiro. Durante esse período em Lisboa, residiu em Resmolares na casa do licenciado Francisco dos Santos, que era cirurgião da enfermaria Real de Dom Pedro e que, provavelmente, ministrou-lhe os primeiros ensinamentos. Como era comum, completou sua formação no Hospital Real de Todos-os-Santos em Lisboa, onde era aprendiz no ano de 1705 e onde também fez observações anatômicas. Nesse hospital, teve como um de seus mestres o licenciado João Lopes Correa, que lhe ensinou um medicamento para cicatrização. Foi então aprovado pelo cirurgião-mor do Reino, cuja carta de licença carregava sempre consigo. Também partilhava da amizade e confiança do boticário do rei Dom Afonso VI, chamado Manoel Lopes Carameleiro, que lhe ensinou um de seus medicamentos secretos para limpeza dos dentes. Fez questão de apontar que era católico e cristão-velho, pois os judeus e cristãos novos estavam tradicionalmente ligados ao comércio e às profissões liberais, como a medicina e a cirurgia. Foram muitos os licenciados perseguidos pela Inquisição, como João Tomás de Castro, médico no Rio de Janeiro, que foi queimado em um auto-de-fé, acusado de herege e judaizante. Foi cirurgião na carreira da Índia. Em uma destas viagens, de Lisboa, partiu para o Brasil, onde sua permanência foi marcada por idas e vindas em constantes deslocamentos. Chegou pela primeira vez em 1707, vindo de Lisboa, como cirurgião numa frota que desembarcou na Bahia, mas não ficou por muito tempo. Retornou no ano seguinte, novamente como cirurgião de uma nau que ia da ilha da Madeira para a Bahia. A presença de cirurgiões a bordo dos navios era prática comum, pois as péssimas condições a bordo faziam proliferar as doenças. Luís Gomes Ferreira contou foi várias vezes à Índia, embarcado como cirurgião, realizando muitas curas, principalmente do escorbuto, que grassava em viagens náuticas.R$ 600,00 vitor
  • COMENDADOR LUIZ GOMES FERREIRA - LOTE COM SEIS PRATOS PARA SOBREMESA EM PORCELANA DE PARIS COM DECORAÇÃO ESTILO  E ÉPOCA RESTAURAÇÃO, REINADO CARLOS X DA FRANÇA. DECORADO COM ROSÁCEA EM OURO NA CALDEIRA, DELIMITADA POR MOLDURA EM OURO. A BORDA TEM BARRADO EM OURO, RESERVAS COM BRASÃO DE ARMAS DO COMENDADOR E LEGENDA EM LATIM SOLA NOBILITAS VIRTUS. EM LETRAS GÓTICAS INICIAIS DO PROPRIETÁRIO LGF. NA TRANSIÇÃO ENTRE A BORDA E A CALDEIRA, UM FILETE EM OURO. FRANÇA, DEC. 1820. 23,3  CM DE DIAMETRO.NOTA: EM 1711 retornou o DR. LUIZ GOMES FERREIRA para Minas Gerais. Pouco depois de chegar, como cirurgião, integrou-se ao exército que o governador da Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, Antônio de Albuquerque, recrutou para ajudar o governador do Rio de Janeiro a expulsar os franceses. Em setembro de 1711, uma esquadra francesa, capitaneada por Du Guay-Trouin, foi vista junto à costa do Brasil e, do mar, começou a bombardear a cidade do Rio de Janeiro. No dia 21, o governador reuniu a Câmara Municipal e resolveram evacuar a cidade, impossibilitados de defendê-la com sucesso. Na mesma data, o governador Antônio de Albuquerque recebia uma mensagem verbal pedindo ajuda para libertar a cidade da ameaça francesa. Imediatamente, deu início à mobilização das tropas. Luís Gomes Ferreira integrou o contingente de 6 mil homens, que, uma semana depois, partiu da Vila do Carmo, seguindo em direção ao Rio de Janeiro. Fazia parte de uma das seis milícias de ordenanças recrutadas entre os honrosos cidadãos, que se fizeram acompanhar de seus escravos. A viagem tornou-se um pesadelo. Pesadas chuvas tornaram o caminho quase intransitável, impossibilitando o transporte da pólvora e de gêneros. Durante a travessia da serra do mar, as mensagens que chegavam do Rio de Janeiro eram desanimadoras: a cidade fora evacuada, caíra nas mãos dos franceses e agora negociava-se um resgate. O valoroso exército não disparou um único tiro. Quando chegaram, nada havia a ser feito: a pólvora e as armas eram insuficientes, os franceses estavam bem posicionados e o resgate já tinha sido quase todo pago. Sua presença serviu apenas para amedrontar os invasores, que apressaram sua retirada, deixando o Rio de Janeiro em 13 de novembro.
  • COMENDADOR LUIZ GOMES FERREIRA  MONUMENTAL SOPEIRA EM PORCELANA COM SEU PRESENTOIR REMATADA EM PROFUSO OURO. DE MUITO GRANDE DIMENSÃO ESSE CONJUNTO É MAGNÍFICO. PORCELANA DE PARIS COM DECORAÇÃO ESTILO E ÉPOCA RESTAURAÇÃO, REINADO CARLOS X DA FRANÇA. DECORADO COM ROSÁCEA EM OURO NA CALDEIRA DA TRAVESSA , QUE É TAMBÉM  DELIMITADA POR MOLDURA EM OURO. A BORDA TEM  BARRADO EM OURO, RESERVAS COM BRASÃO DE ARMAS DO COMENDADOR E LEGENDA EM LATIM SOLA NOBILITAS VIRTUS. EM LETRAS GÓTICAS INICIAIS DO PROPRIETÁRIO LGF. A SOPEIRA SEGUE A MESMA DECORAÇÃO COM OS ELEMENTOS DA TRAVESSA. DESTACAM-SE AS ELEGANTES ALÇAS REMATADAS EM OURO E A PEGA PINHIFORME. ELEMENTOS AINDA DO PERÍODO NAPOLEONICO.  FRANÇA, DEC. 1820. 47 CM DE COMPRIMENTO (PRESENTOIR).NOTA: Na capitania, Gomes Ferreira mesclou a arte da medicina com a exploração aurífera e diamantina alcançou grande fortuna. Para tanto não assentou muito tempo em Sabará. Em 1725, na cidade, trocava-se uma casa por um freio de cavalo, vendiam-se engenhos e roças para comprar escravos e partir em busca dos diamantes perto do arraial do Tejuco, mais a noroeste da  capitania. Luís Gomes Ferreira agiu da mesma maneira e, apesar de ter permanecido vinte anos nas Minas, mudou-se constantemente, em busca de novas oportunidades e ganhos. Ainda pobre, sem escravos para empregar em seu lugar, teve muitas vezes de explorar ele mesmo suas lavras. José foi cirurgião do hospital do Contrato Diamantino, que depois foi incorporado à Intendência dos Diamantes, quando da decretação do monopólio régio sobre a exploração diamantina. Como já foi dito, esse cargo provavelmente foi conseguido por seu tio Luís Gomes Ferreira, por meio das relações que tecera, em Itacolomi, com seu vizinho e futuro contratador, João Fernandes de Oliveira, célebre amante de CHICA DA SILVA. José Gomes Ferreira teve um longo caso com sua escrava Maria parda, a quem mais tarde também alforriou. Maria parda era conhecida de Chica da Silva e suas vidas se intercruzaram várias vezes. Apanhados pela devassa de 1753, cinco anos depois, ainda viviam juntos e tiveram mais três meninas: Rosa, Matilde e Francisca. Em 1774, Maria Gomes residia no arraial, na rua Padre do Manoel da Costa, em uma casa alugada separada de José, como era o costume entre os casais não constituídos oficialmente para fugirem dos braços vigilantes da Igreja. 0 José morava na rua de Luís Gomes, acompanhado de seu filho, este, sim, clérico, o qual provavelmente herdou os bens do tio-avô. O padre era senhorio direto de umas casas em um lugarejo próximo a Vila da Feira, pertencentes ao morgado de Salvador da Rocha Tavares. Como os bens de morgadio eram inalienáveis, o padre teve de pedir a Sua Majestade a sua desintegração do morgado, para que pudesse dotar o sobrinho de um patrimônio que lhe garantisse renda, pré-requisito necessário para abraçar a carreira eclesiástica. Não se sabe por que, em 1731, Luís Gomes Ferreira decidiu abandonar tudo e voltar para Portugal. Retornou pelo mesmo caminho do sertão, que vinte anos antes lhe abrira as portas das Minas. Provavelmente, como vários de seus conterrâneos, a região representara apenas um local de passagem, onde se poderia formar o pecúlio desejado para o desfrute de uma velhice sossegada no Reino. Luís Gomes Ferreira retornava mais rico do que viera. Possuía uma fazenda, casa de morada, escravos, datas de mineração, criação de animais. Certamente vendera tudo antes de sua partida e agora percorria o caminho de volta com a bolsa cheia de várias oitavas de ouro. No fim do ano, já estava na Bahia, à esperada frota que ia para o Reino. Capitaneada pela nau Madre de Deus, os navios arribaram no rio Tejo e chegaram a Lisboa em 27 de fevereiro de 1732. Luís Gomes Ferreira se casou com Maria Ursulina Monteiro da Gama e teve um filho, Alexandre Gomes Ferreira.
  • COMENDADOR LUIZ GOMES FERREIRA - LOTE COM SEIS PRATOS RASOS EM PORCELANA DE PARIS COM DECORAÇÃO ESTILO  E ÉPOCA RESTAURAÇÃO, REINADO CARLOS X DA FRANÇA. DECORADO COM ROSÁCEA EM OURO NA CALDEIRA, DELIMITADA POR MOLDURA EM OURO. A BORDA TEM LARGO BARRADO EM OURO, RESERVAS COM BRASÃO DE ARMAS DO COMENDADOR E LEGENDA EM LATIM SOLA NOBILITAS VIRTUS. EM LETRAS GÓTICAS INICIAIS DO PROPRIETÁRIO LGF. NA TRANSIÇÃO ENTRE A BORDA E A CALDEIRA, UM FILETE EM OURO. FRANÇA, DEC. 1820. 25,5 CM DE DIAMETRONOTA: Alexandre estudou na Universidade de Coimbra. Foi conselheiro de Dona Maria I e recebeu a Ordem de Cristo. Tudo indica que Alexandre exerceu a arte da cirurgia em Vila Rica, como seu pai. No inventário do comerciante João Gonçalves Baptista, em Vila Rica, aparece o registro de seis livros de cirurgia que deveriam ser entregues a Alexandre Gomes Ferreira, que os encomendara, pelos quais pagaria dez oitavas. Alexandre casou-se no Brasil com Cândida Florinda de Oliveira Belo e teve três filhos, José, Luís (O COMENDADOR) e Maria Angélica. Anos depois estabeleceu-se na cidade do Recife. Seu cunhado o delator JOAQUIM SILVÉRIO DOS REIS seguiu seu caminho, foi viver no nordeste no Maranhão onde faleceu em  11 de fevereiro de 1819. Eis pois a trajetória da fortuna que fez do COMENDADOR LUIZ GOMES um dos homens mais ricos de Pernambuco não sem contar com seu mérito uma vez que tinha grande talento para negócios, assim como teve seu filho LUIZ GOMES FERREIRA III
  • COMENDADOR LUIZ GOMES FERREIRA - LOTE COM SEIS PRATOS FUNDOS EM PORCELANA DE PARIS COM DECORAÇÃO ESTILO  E ÉPOCA RESTAURAÇÃO, REINADO CARLOS X DA FRANÇA. DECORADO COM ROSÁCEA EM OURO NA CALDEIRA, DELIMITADA POR MOLDURA EM OURO. A BORDA TEM LARGO BARRADO EM OURO, RESERVAS COM BRASÃO DE ARMAS DO COMENDADOR E LEGENDA EM LATIM SOLA NOBILITAS VIRTUS. EM LETRAS GÓTICAS INICIAIS DO PROPRIETÁRIO LGF. NA TRANSIÇÃO ENTRE A BORDA E A CALDEIRA, UM FILETE EM OURO. FRANÇA, DEC. 1820. 23 CM DE DIAMETRO
  • COMENDADOR LUIZ GOMES FERREIRA - LOTE COM SEIS PRATOS PARA FRUTAS EM PORCELANA DE PARIS COM DECORAÇÃO ESTILO  E ÉPOCA RESTAURAÇÃO, REINADO CARLOS X DA FRANÇA. DECORADO COM ROSÁCEA EM OURO NA CALDEIRA, DELIMITADA POR MOLDURA EM OURO E FRIS0S EM AZUL. A BORDA TEM  BARRADO EM OURO, RESERVAS COM BRASÃO DE ARMAS DO COMENDADOR E LEGENDA EM LATIM SOLA NOBILITAS VIRTUS. EM LETRAS GÓTICAS INICIAIS DO PROPRIETÁRIO LGF. NA TRANSIÇÃO ENTRE A BORDA E A CALDEIRA, UM FILETE EM OURO. FRANÇA, DEC. 1820. 22 CM DE DIAMETRO.
  • COMENDADOR LUIZ GOMES FERREIRA - LOTE COM SEIS PRATOS PARA SOBREMESA EM PORCELANA DE PARIS COM DECORAÇÃO ESTILO  E ÉPOCA RESTAURAÇÃO, REINADO CARLOS X DA FRANÇA. DECORADO COM ROSÁCEA EM OURO NA CALDEIRA, DELIMITADA POR MOLDURA EM OURO. A BORDA TEM BARRADO EM OURO, RESERVAS COM BRASÃO DE ARMAS DO COMENDADOR E LEGENDA EM LATIM SOLA NOBILITAS VIRTUS. EM LETRAS GÓTICAS INICIAIS DO PROPRIETÁRIO LGF. NA TRANSIÇÃO ENTRE A BORDA E A CALDEIRA, UM FILETE EM OURO. FRANÇA, DEC. 1820. 23,3  CM DE DIAMETRO.
  • VISCONDE DE PARAGUASSU  BACCARAT  RICO GOBLET EM CRISTAL DE BACCARAT NA TONALIDADE RUBI. O GOBLET TEM O FUSTE FACETADO COM FEITIO DE CORNETA. CORPO LAPIDADO COM ESTRELAS E GREGA. EM RESERVA, INICIAL P SOB COROA DE VISCONDE. PERTENCEU AO SERVIÇO DO VISCONDE DE PARAGUASSU FRANCISCO MONIZ BARRETO DE ARAGÃO. EXEMPLAR IDÊNTICO A ESSE INTEGRA O ACERVO DO MUSEU HISTÓRICO NACIONAL E ESTÁ AMPLAMENTA CARACTERIZADO E REPRODUZIDO NAS PAGINAS 244, 245, 246 E 247 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL POR JORGE GETÚLIO VEIGA. NOTA: Francisco Munis Barreto de Aragão, 2.º barão e 1.º e único Visconde de Paraguaçu (Bahia, 11 de agosto de 1813  Hamburgo, 25 de julho de 1901) foi um diplomata brasileiro. Filho de Salvador Munis Barreto de Aragão, 1º barão de Paraguaçu. Foi cônsul do Brasil em Hamburgo, faleceu solteiro. Agraciado cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo, grande dignitário da Imperial Ordem da Rosa, comendador da Ordem do Libertador Bolívar, da Venezuela, cavaleiro da Ordem Grã-Ducal de Baden e do Leão de Zaehingen. Agraciado barão em 17 de julho de 1872, elevado a visconde em 10 de novembro de 1883.
  • COMENDADOR LUIZ GOMES FERREIRA - LOTE COM OITO CREMEIRAS E PRESENTOIR EM PORCELANA DE PARIS COM DECORAÇÃO ESTILO  E ÉPOCA RESTAURAÇÃO, REINADO CARLOS X DA FRANÇA. DECORADOS EM OURO, RESERVAS COM BRASÃO DE ARMAS DO COMENDADOR E LEGENDA EM LATIM SOLA NOBILITAS VIRTUS. EM LETRAS GÓTICAS INICIAIS DO PROPRIETÁRIO LGF. DEC. 1820. 31  CM DE DIAMETRO (PRESENTOIR)
  • MEISSEN  BELO POT-POURRI EM PORCELANA COM GUARNIÇÕES EM BRONZE ORMOLU. RIQUÍSSIMA DECORAÇÃO COM PINTURA MANUAL REPRESENTANDO CENAS IDÍLICAS. FARTOS ARREMATES EM OURO REMATADOS POR GUIRLANDA FLORAL. ENTRE A TAMPA E O BOJO O BRONZE POSSUI FENESTRAS PARA DISSIPAR A FLAGRÂNCIA. BRONZE COM ALÇAS ELEVADAS, PEGA COM FEITIO DE BOTÃO FLORAL. MARCAS DA MANUFATURA DE MEISSEN SOB A BASE. ALEMANHA, FINAL DO SEC. XIX. 22 X 20 CM.NOTA: Pot-pourri ( um termo originalmente utilizado para fazer referência a um jarro com uma mistura de pétalas de flores secas e especiarias utilizada para perfumar o ar).
  • E.  BERNAUD -  BRONZE CHISELEFANTINO  BELA ESCULTURA EM BRONZE EM MARFIM ESTILO ART NOUVEAU. REPRESENTA HERMA DE MULHER TRAJANDO-SE A MANEIRA DO PERÍODO ELIZABETHANO. ASSINADO PELO ARTISTA. FRANÇA, SEC. XIX. 11 CM DE ALTURA
  • J. GARRINI  A MORTE DE JULIETA. LINDA E EXPRESSIVA ESCULTURA REPRESENTANDO JULIETA, PERSONAGEM DE WILLIAM SHAKESPEARE  NO MOMENTO EM QUE SIMULA SUA MORTE PARA FUGIR COM ROMEU. A ESCULTURA É LINDA, JULIETA TEM LINDOS CABELOS QUE LHE CAEM SOBRE O CORPO DESNUDO. SEGURA AINDA A TAÇA DA POÇÃO QUE LHE FARIA CAIR EM UM SONO PROFUNDO COMO A MORTE. ESBOÇA UM MEIO SORRISO COMO QUE A DESEJAR O MOMENTO EM QUE ESTARÁ LIVRE PARA VIVER SEU AMOR. ITÁLIA, INICIO DO SEC. XX. 32 X20 CMNOTA: Romeu e Julieta é uma tragédia do escritor inglês Willian Shakespeare (1564-1616) escrita no final do século XVI. A obra de dramaturgia relata a história de amor entre Romeu e Julieta. Romeu e Julieta representa um dos maiores clássicos da literatura mundial e uma das obras mais emblemáticas de Shakespeare. Até os dias atuais, o texto é encenado e possui diversas paródias. São filmes, músicas, poesias, pinturas, todos inspirados na obra de um dos maiores atores britânicos: William Shakespeare. Romeu e Julieta são os protagonistas dessa história de amor. Eles se apaixonam perdidamente. No entanto, ambas famílias tem uma longa história de disputas. Romeu, que pretende casar com Rosalina, muda de ideia quando conhece a filha única dos Capuleto. Após o encontro, eles decidem se casar. Eles se conhecem num baile de máscaras que ocorreu na cidade de Verona (Itália) e logo se apaixonam. Entretanto, eles desconhecem suas origens, ou seja, nem imaginam que aquele amor pode causar muitos problemas. Com a esperança das famílias se entenderem, Frei Lourenço, amigo e confidente de Romeu, realiza secretamente o casamento dos jovens. Uma das peripécias da obra é o duelo que ocorre entre Teobaldo, primo de Julieta, Mercúcio, amigo de Romeu, e o próprio Romeu. Como resultado dessa briga, Teobaldo e Mercúcio morrem.Diante disso, o príncipe de Verona decide exilar Romeu da cidade. No entanto, ele aparece durante à noite para se encontrar com sua amada Julieta.Nesse momento, eles tem uma noite de amor. Julieta que está prometida por Páris, um jovem nobre e parente do príncipe, tenta adiar a data do casamento, porém sem sucesso. Desesperada com esse fato, Julieta decide pedir ajuda ao Frei Lourenço. Ele lhe oferece uma bebida que supostamente parecerá que está morta.Com isso, ele manda uma carta ao Romeu, que ainda está exilado, para revelar seu plano e unir definitivamente o casal.Todavia, Romeu não recebe a mensagem do Frei e por seu criado Baltasar fica sabendo da "morte" de Julieta. Inconformado, ele compra um veneno em um boticário. Vai até a cripta da família Capuleto, onde está o corpo de Julieta. Ali, ele encontra com Páris, o futuro pretendente de Julieta. Eles chegam a lutar e Romeu o mata. Após a morte de Páris, Romeu toma o veneno. Quando Julieta desperta e compreende que Romeu tomou o veneno, ela se mata com o punhal de seu amado. Por fim, proibidos de viverem essa história de amor, eles escolhem a morte. Diante disso, as famílias que antes viviam em discórdias, passam por um momento de paz.
  • ARQUI BANCO DE SACRISTIA EM MADEIRA. MOBILIARIO BRASILEIRO DO INICIO DO SEC. XIX. BRAÇOS DITOS DE ORELHA. COSNTRUÍDO COM PREGOS DE FERREIRO E ENCAIXES NA MADEIRA. LINHAS RETAS E PÉS RECORTADOS. PEÇA BELÍSSIMA E DE MUITA ÉPOCA. BRASIL, PRINCÍPIO DO SEC. XIX,   2,47 X 1,20 X 0,42 CMNOTA: Cadeiras com funções honoríficas, bancos e arcazes de sacristias são alguns importantes e numerosos exemplos do esforço para enobrecer os espaços de culto. Ao lado de uma história do mobiliário do século XVIII como equipamento para a arquitetura civil, abre-se um capítulo sobre peças de mobília referentes ao espaço religioso. Nas igrejas brasileiras setecentistas não existiam bancos para acomodar os fiéis a não ser nas sacristias onde ocorriam as reuniões de mesa de irmandades. As celebrações no templo eram assistidas de pé. Nos inventários das igrejas do século XVIII em Minas Gerais não há referências abundantes à mobília entre os bens pertencentes a cada templo. De um modo geral, são menções pouco numerosas e bastante restritas do ponto de vista descritivo. Percebe-se que as igrejas, em sua maioria, possuíam poucas peças de mobília e, naturalmente, catedrais contavam com um número maior de peças. No entanto, do ponto de vista dos inventários, tinha-se claro que os móveis deveriam constar entre os bens da igreja e que havia uma distinção entre móveis de luxo, como uma cadeira episcopal, uma mesa torneada, uma cadeira estofada, via de regra, em jacarandá; e, por outro lado, móveis mais simples como tamboretes, bancos, armários muitas vezes descritos como de pau branco. Provavelmente era uma forma de distingui-los dos móveis escuros de jacarandá. A qualidade dos assentos sempre foi socialmente valorizada no Brasil dessa época.  Eram  constantes  os  conitos,  mesmo  dentro  das  igrejas, decorrentes das  disputas  para ocupar  uma  cadeira de  espaldar  alta e  de braços,  cadeiras sem  braços  e  mesmo  bancos.  Houve,  inclusive,  caso  de  assassinato,  resultantes  de  brigas por  lugar  no  recinto  sagrado,  como  ocorreu  na  igreja  de  São  Francisco em Salvador.  Como  não  havia bancos  nas  naves  das  igrejas,  até  o  século  XIX,  cada  qual  fazia  seus  escravos  carregarem um  assento  para  os  ofícios  religiosos.
  • ACERVO DONA LILY MARINHO   CÔMODA BRASILEIRA EM JACARANDÁ, ESTILO TRANSICIONAL DOM JOSÉ I/DONA MARIA I. CAIXA RETANGULAR COM DUAS GAVETAS. SAIA RECORTADA E ORNADA EM TODA VOLTA COM VOLUTAS, FOLHAGENS E CONCHEADOS. PUXADORES E ESPELHOS DA FECHADURA REMATADOS EM OSSO. PERNAS RECURVAS E BAIXAS REMATADAS POR PÉS ESTILIZADOS. ASSENTE SOBRE PÉS DE GARRA E BOLA. PERTENCEU Á DONA LILI MARINHO E ESTÁ REPRODUZIDA NO CATÁLOGO DO GRANDE LEILÃO REALIZADO POR SORAIA CALS EM MAIO DE 2008 (VIDE FOTO DO CATÁLOGO NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE) COMO LOTE DE NÚMERO 318.  BRASIL, SEC. XIX. 85 X 110 X 58,5 CM.
  • GRANDE PAPELEIRA DE MEIO CORPO EM MADEIRA COM TAMPA BASCULANTE. ESTILO E ÉPOCA BRASIL COLONIAL. MAGNÍFICA FERRAGEM ORIGINAL. POSSUI MONOGRAMA SI E A DATA 1717 EM METAL APLICADO NA PARTE POSTERIOR. TAMBÉM DECORAÇÃO HELICOIDAL. BRASIL, SEC. XVIII. 50 X 65 X 50 CMNOTA: Os  primeiros  exemplares  desse  móvel surgiram na primeira metade do século XVIII. Antes  de  se  adaptarem  às  cômodas  ou  armários,  eram  chamadas  papeleiras  de  meio  corpo eram colocadas sobre mesas ou sobre cavaletes  conhecidos como trempes.
  • RARA CÔMODA PAPELEIRA MINEIRA COM POLICROMIA DATADA DO SEC. XVIII. MÓVEL EXTRAORDINÁRIO DE FATURA COLONIAL. DOTADA DE DUAS GAVETAS JUSTAPOSTAS E DOIS GAVETÕES SOBREPOSTOS. TAMPA BASCULANTE REVELA ESCANINHOS. MINAS GERAIS, SEC. XVIII. 130 X 75 X 132NOTA: As papeleiras, de modo geral, apareceram nos mesmosmodelos  das  cômodas.  O  modelo  da segunda metade do sec. XVII , tinha dois corpos ou corpo inteiro. As  papeleiras  mais  comuns,  de  corpo  inteiro,  possuíam  no  meio  corpo  inferior  dois  gavetões  e  duas  gavetas,  à  maneira  das  cômodas;  em  algumas,  as  gavetas  eram substituídas  por  portas.  No  meio  corpo  superior  possuíam  repartimentos  e  gavetinhas,  e não  eram  raras  as  papeleiras  com  segredo  ou  compartimento  seguro  para  guardar  peças  ou documentos importantes.Dois  tipos  essenciais  de  papeleira  foram  usados  durante  a  segunda  metade  doSéculo XVIII. O primeiro, que apareceu um pouco antes, tinha gaveta de volta e o segundo, pés e colunas laterais entalhados, em modelo idêntico ao das cômodas. Para  a  execução  desse  último  modelo,  o  Regimento  dos  marceneiros,  de  1785,previa  que  os  ociais  deviam  cobrar  por  cada  papeleira  lisa  de  volta,  pilares  entalhados, com  quatro  gavetas,  três  inteiras,  e  uma  partida,  cinqüenta  mil  réis,  e  daí  para  cima,  a  convenção das partes. O luxo e a escassez desse móvel na casa são explicados por seu preço, mais alto que o de dois escravos. Encontravam-se, em  geral, papeleiras  com gavetas  lisas  e arremates  de talha, mas o modelo preferido foi o de gaveta de volta simples, que ainda estava em uso por volta de  1830.  Todos  os  exemplares  encontrados,  porém,  já  eram  considerados  muito  antigos ou muito usados. As  papeleiras  tiveram  o  uso  restrito  à  segunda  metade  do  século  XVIII  e,  antes do  século  terminar,  foram  substituídas  pelas  escrivaninhas.

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